Orientador: Alfredo Pereira Júnior / Banca: Mariana Claudia Broens / Banca: João de Fernandes Teixeira / Resumo: A consciência é um conceito extremamente polêmico, gerando uma série de modelos e teorias na filosofia e na ciência. Um dos maiores problemas é a questão do aspecto qualitativo da consciência. Alguns teóricos preferem negar tal aspecto, tanto por sua dificuldade ontológica, como por sua dificuldade em termos metodológicos. Outros assumem a consciência como fenomênica, entretanto a qualificam como epifenomênica em relação ao mundo físico. Uma outra possibilidade é que a consciência seja fenomênica em sua definição e que tenha sido selecionada no processo evolutivo por apresentar vantagens adaptativas. O presente trabalho tem por objetivo estudar se a consciência pode ser uma estratégia adaptativa, considerando-a como sendo qualitativa, por definição. A idéia defendida, por nós, é que a consciência foi selecionada no percurso evolutivo, inicialmente, por ajudar o organismo a se afastar de situações perigosas e aproximar-se de situações benéficas, sendo que provavelmente, mais tarde, a consciência tenha se sofisticado, tornando-se uma via de contato social, propiciando a compreensão do contexto e a conseqüente resposta adequada a este. / Abstract: Click electronic access below. / Mestre

Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-08-05Bitstream added on 2014-06-13T18:47:58Z : No. of bitstreams: 1 pinto_aca_me_mar.pdf: 405012 bytes, checksum: aca58a9a663ea6374bcedd3a0b74933f (MD5) / A consciência é um conceito extremamente polêmico, gerando uma série de modelos e teorias na filosofia e na ciência. Um dos maiores problemas é a questão do aspecto qualitativo da consciência. Alguns teóricos preferem negar tal aspecto, tanto por sua dificuldade ontológica, como por sua dificuldade em termos metodológicos. Outros assumem a consciência como fenomênica, entretanto a qualificam como epifenomênica em relação ao mundo físico. Uma outra possibilidade é que a consciência seja fenomênica em sua definição e que tenha sido selecionada no processo evolutivo por apresentar vantagens adaptativas. O presente trabalho tem por objetivo estudar se a consciência pode ser uma estratégia adaptativa, considerando-a como sendo qualitativa, por definição. A idéia defendida, por nós, é que a consciência foi selecionada no percurso evolutivo, inicialmente, por ajudar o organismo a se afastar de situações perigosas e aproximar-se de situações benéficas, sendo que provavelmente, mais tarde, a consciência tenha se sofisticado, tornando-se uma via de contato social, propiciando a compreensão do contexto e a conseqüente resposta adequada a este. / Click electronic access below.

Jan Wallentin. Vägar till samadhi : en granskning av Robert K. C. Formans begrepp ”Pure Consciousness Event” (Roads to Samadhi : An Examination of Robert K. C. Forman’s Concept of ”Pure Consciousness Event”). Umeå University: Department of Historical, Philosophical and Religious studies. Bachelor thesis. June 2021.Is Robert K. C. Forman’s concept of ”pure consciousness event” an example of a universal,mystical core experience? Is it possible to establish the neural correlates of this proposedexperience, and to induce it experimentally? These are the main questions of this study,which is a literature review drawing on recent scientific research from three fields: religious studies, philosophy of consciousness and neuroscience.The major findings are:The concept of ”pure consciousness event” (PCE) does seem like a tenable way ofgetting around the constructivist critique regarding universal, mystical core experiences.However, Forman’s original definition of PCE seems too strict. Forman defines PCE as ”a wakeful though contentless (non-intentional) consciousness”, but in the conventional wisdom of contemporary philosophy it is deemed impossible to be conscious without beingconscious about something. A conceivable solution would be to replace the term ”PCE” withThomas Metzinger’s less strict term ”Minimal Phenomenal Experience” (MPE), whichallows for some, though minimal, mental content during these kind of experiences.Regarding neural correlates, several recent studies suggest that a high level of activityin the brain’s default mode network (DMN) is correlated with a heightened sense of self-awareness. A low level of activity in the DMN is, vice versa, correlated with a sense of self-forgetting, as in the flow-experience. However, the activity-level of the DMN does not seem to fully explain the proposed existence of pure consciousness events, even in a less strict definition of this term.Methods used to induce experiences reminiscent of PCE include the white dreams ofTibetan dream yoga (yoga nidrā), states of deep meditation, and the intake of psychoactive substances, like psilocybin, DMT and LSD.Keyterms: Robert K. C. Forman, pure consciousness event, mysticism, samadhi, philosophy of consciousness,Thomas Metzinger, minimal phenomenal experience, drug induced ego dissolution.