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Investigações acerca do comportamento bifásico da razão testosterona/cortisol em exercício físico agudo / An approach to the biphasic behavior of the testosterone/cortisol ratio in acute physical exerciseDe Luccia, Thiago Paes de Barros 13 May 2016 (has links)
Fatores físico e psicológico estão associados a alterações de perfil hormonal. Desde a clássica reação de lutar-ou-fugir até sutis relações de dominância em grupos, observam-se variações em conjuntos de hormônios específicos. As variações hormonais relacionadas à prática de exercício físico tem sido foco de muitas pesquisas nas áreas da fisiologia e da saúde. Embora na maioria das vezes o exercício físico seja benéfico para a saúde, tal atividade pode gerar malefícios tanto em homens como em mulheres. Não é completamente conhecido em que nível o exercício físico cessa seus efeitos benéficos e começa a prejudicar o estado de saúde. Em busca desse suposto ponto de viragem, vários marcadores foram apresentados nas últimas décadas. Um destes marcadores é a razão entre a testosterona, considerada um hormônio anabólico, e cortisol, considerado um hormônio catabólico. Um desbalanço entre as alças consideradas anabólicas e as alças catabólicas do metabolismo pode se associar a certos componentes do exercício físico (por exemplo volume de treinamento e intensidade de treinamento) que podem ser monitorados na busca por um bom desempenho esportivo evitando-se efeitos deletérios da atividade. O presente projeto visou avaliar como o perfil anabólico/catabólico hormonal se comporta aguda e subagudamente após exercício físico agudo, tendo em vista dados contraditórios presentes na literatura. Nesse contexto sessões de corrida em esteira em zonas de treinamento distintas foram realizadas em 6 voluntários não-treinados e 12 voluntários treinados para corridas de rua (subdivididos em T1 e T2). Segundo o protocolo experimental utilizado neste estudo, o exercício físico de corrida em intensidades moderada e intensa tanto em não-treinados como em treinados, pareceu não se associar a alterações significativas da dinâmica circadiana normal do cortisol e da testosterona. O cortisol teve tendência a diminuir logo após as corridas de alta intensidade com duração menor do que uma hora quando se observou todos os voluntários sem distinção entre treinados e não-treinados. Isso não ocorreu na coleta tardia após a corrida. Segundo este protocolo experimental, não se observou efeito catabólico tardio que poderia ter sido observado com queda da razão T/C tardia, com aumentos do cortisol e quedas da testosterona. Isto não quer dizer que tal efeito não possa ocorrer com protocolos diferentes que avaliem exercícios físicos de resistência com durações menores do que uma hora / From the classic fight-or-flight reaction to subtle dominance relationships in groups, changes in specific hormones sets are observed. Physical and psychological factors are associated with these changes. Hormonal changes related to physical exercise have been focus of much research in the fields of physiology and health. Although often the exercise is beneficial to health, such activity can generate harmful effects in both men and women. It is not completely known at what level exercise ceases its beneficial effects and begins to harm the health. In search of that supposed turning point, several markers were presented in recent decades. One of these markers is the ratio between testosterone, which is considered an anabolic hormone, and cortisol, considered a catabolic hormone. An imbalance between the handles considered anabolic and the handles considered catabolic of the metabolism may be associated with certain components of the exercise (eg training volume and intensity of training) that can be monitored in the search for a good sports performance avoiding deleterious effects of the activity. This project aimed to evaluate how the hormonal profile anabolic / catabolic behaves acute and subacutely after acute exercise in view of contradictory data present in the literature. In this context running sessions on the treadmill at different training zones were held in 6 non-trained volunteers and 12 volunteers trained for street races (subdivided into T1 and T2). According to the experimental protocol used in this study, running exercise in moderate to high intensity in both untrained and trained men did not appear to be associated with significant changes of normal circadian dynamic of cortisol and testosterone. The cortisol tended to decrease after the high intensity races lasting less than an hour when it was observed all volunteers with no distinction between trained and untrained. That did not happen in the later hormonal collection after the race. According to this experimental protocol, there was no late catabolic effect that could have been seen with falls of the late T/C ratio, with cortisol rises and falls of testosterone. This does not mean that such an effect cannot occur with different protocols that evaluate endurance exercise with shorter durations than an hour
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Efeito do exercício fisico aeróbio sobre os componentes fibroelástico e colágeno da aorta de ratos normotensos e hipertensos, sedentários e treinados. / Effects of aerobical physical exercise on fibroelastic and collagen components of aorta in hypertensive and normotensive, trained and sedentary rats.Tampelini, Flávio Silva 25 March 2008 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do exercício físico aeróbio sobre alterações morfológicas ocorridas na parede da aorta abdominal de animais hipertensos (SHR) e normotensos (WKY), sedentários (S) e treinados (T). Ratos SHR e WKY foram utilizados, que consistia de quatro grupos divididos em WKYS, WKYT, SHRS, SHRT. O treinamento durou 13 semanas, sendo 5 horas por semana, 1 hora por dia. Os resultados deste estudo mostraram que o exercício físico foi eficaz em reduzir a pressão arterial, a freqüência cardíaca e a razão parede/luz, bem como em aumentar a quantidade de fibras elásticas e a luz do vaso no grupo SHRT, em comparação ao grupo SHRS. Em relação à expressão protéica de colágeno I e III, os SHR apresentaram um significativo aumento em relação ao grupo WKY e o grupo SHRT apresentou significativa redução em relação ao SHRS. A <font face=\"symbol\">a-actina mostrou maior expressão nos grupos WKYS e SHRS, quando comparado com seus respectivos grupos treinados e a elastina mostrou-se significante aumento na expressão nos grupos treinados em relação aos grupos sedentários. / The aim of this study was to evaluate the effect of aerobic exercises on morphological changes on abdominal aorta wall, in hypertensive (SHR) and normotensive (WKY) animals, sedentary (S) and trained (T). SHR and WKY were used on the experimental protocol that consisted in four groups divided in WKYS, WKYT, SHRS and SHRT. Trained groups were submitted to a training protocol that lasted 13 weeks, 5 hours a week, 1 hour a day. Results showed that physical exercises were effective not only in reducing blood pressure, cardiac frequency and wall-to-lumen ratio, but also in increasing the number of elastic fibers and the internal diameter in SHRT, in comparison to SHRS. According to collagen I and III protein expression, in both, SHR presented a bigger expression than WKY group. Moreover, SHRT group showed a significant reduction of protein expression in comparison to SHRS. <font face=\"symbol\">a-actin showed to be more expressed in WKYS and SHRS, in relation to the WKYT and SHRT groups and elastin showed a significant increased in WKYT and SHRT in relation to the sedentary groups.
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Ativação de vias de sinalização de hipertrofia cardíaca pelo receptor de angiotensina II após uma sessão de exercício de força / Activation of signaling pathways of cardiac hypertrophy by angiotensin II receptor after a session of strength exerciseMelo, Stephano Freitas Soares 07 December 2009 (has links)
O receptor de angiotensina II tipo I (AT1) tem uma participação importante no desenvolvimento de hipertrofia cardíaca (HC). Anteriormente, demonstramos que o receptor AT1 participa da hipertrofia cardíaca induzida pelo treinamento de força em ratos (Baraúna, et. al., 2008). Com isso, nosso objetivo foi estudar a participação do receptor AT1 na sinalização intracelular relacionada com a HC em ratos submetidos a uma sessão de exercício de força (SEF). Para isso, realizamos um experimento com seis grupos de animais: controle (CO), exercitado e sacrificado 5 minutos após o exercício (Exe 5), exercitado e sacrificado 30 minutos após o exercício (Exe 30), controle Losartan (CO Los), tratado com losartan, exercitado e sacrificado 5 minutos após o exercício (Exe 5 Los), tratado com losartan, exercitado e sacrificado 30 minutos após o exercício (Exe 30 Los). O protocolo de exercício consistiu de 4 séries de 12 repetições com intervalo de 1min e 30s entre as séries, estímulo de 10-15v, 0,3s de duração e 4s de intervalo entre cada repetição com uma sobrecarga de 80% de 1RM. Os resultados mostram que no grupo Exe 5 e Exe 30 ocorreu um aumento na fosforilação da proteína AKT, enquanto a fosforilação da mTor e da ERK 1/2 foram aumentadas somente no grupo Exe 30, sendo estes efeitos bloqueados pelo uso do losartan nos grupos Exe 5 Los e Exe 30 Los. Para a proteína JNK, P38 e p70S6K não foram observadas nenhuma diferença entre os grupos. Esses resultados, juntamente com dados anteriores do nosso laboratório, demonstram que o receptor AT1 tem participação na ativação da AKT, mTOR e ERK 1/2 após uma SEF / The angiotensin II type I (AT1) receptor has an important participation in the development of cardiac hypertrophy (CH). Previously, we showed that AT1 receptor participates in the cardiac hypertrophy induced by resistance training in rats (Barauna, et. al., 2008). We studied AT1 receptor signaling pathways related to the CH in rats submitted to a session of strength exercise (SRE). We used male Wistar rats randomly divided into six groups: control (CO), exercised and sacrificed 5 minutes after training (Ex 5); exercised and sacrificed 30 minutes after exercise (Ex 30); control treated with Losartan (Co Los); treated with Losartan, exercised and sacrificed 5 minutes after exercise (Ex 5 Los); treated with Losartan, exercised and sacrificed 30 minutes after exercise (Ex 30 Los). The exercise session consisted of 4 sets of 12 repetitions with an interval of 1min and 30s among sets, stimulation of 10-15v, 0.3 in length and 4s in between repetitions with an work (80% of 1RM). The results show that in Exe 5 and Exe 30 groups acurred an increase in protein phosphorylation of AKT, whereas the phosphorylation of mTOR and ERK 1/2 were increased only in Exe 30 group. These effects were blocked by the use of losartan in Exe 5 Los and Exe 30 Los groups. Protein JNK, p70S6K and p38 expression was not differente among groups.These results, together with our previous data show that the AT1 receptor has a role in the activation AKT/mTOR and ERK 1/2 signaling pathway after a SRE
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Efeito da infusão do lactato sobre a atividade do eixo GH-IGF-I em ratos. / Effect of lactate infusion on the activity of GH-IGF-I axis in rats.Salgueiro, Rafael Barrera 08 October 2013 (has links)
O exercício físico aumenta a concentração do GH sérico. Durante o mesmo ocorre elevação da lactacidemia, o que pode estimular a secreção hormonal. Pretendemos investigar se o lactato poderia ser um fator que ative o eixo somatotrófico. Usaram-se ratos Wistar adultos, (a) submetidos à injeção ip de 15 e 150 <font face=\"symbol\">mmols de lactato, na fase clara ou escura, sendo sacrificados após 30\', 60\' e 120\' da injeção (Agudo) ou (b) submetidos à infusão ev de 15 e 150 <font face=\"symbol\">mmols de lactato, na fase clara ou escura (Crônico). Coletou-se suas hipófise e fígado para avaliação da expressão do GH (mRNA e proteína) e do mRNA de IGF-I. Análise em 2 way ANOVA. O lactato injetado não alterou a lactacidemia e glicemia dos grupos. Também não houve alteração nos parâmetros analisados no grupo agudo claro. As duas doses de lactato aumentaram o mRNA do GH e IGF-I e o conteúdo sérico de GH do grupo agudo escuro. O lactato apenas aumentou o mRNA de GH e seu conteúdo sérico do grupo crônico escuro. Em suma, o lactato produzido no exercício físico pode ser um dos fatores que ativam o eixo somatotrófico. / Exercise increases serum GH concentrations. During the same occurs elevation of lactate, which can stimulate hormone secretion. We intend to investigate whether lactate could be a factor that activates the somatotrophic axis. We used adult male Wistar rats (a) subjected to ip injection of 15 and 150 <font face=\"symbol\">mmols lactate during light or dark phase, and sacrificed after 30\', 60\' and 120\' injection (acute) or (b) subject to ev infusion of 15 and 150 <font face=\"symbol\">mmols lactate, in light or dark phase (chronic). Pituitary and their liver were collected to evaluate the GH expression (mRNA and protein) and IGF-I mRNA. The analysis was made by 2-way ANOVA. The injected lactate did not change serum lactate and glucose groups. No change in the parameters analyzed in the acute light group. The two lactate doses increased GH and IGF-I mRNA and GH serum content of the group acute dark. The lactate only increased GH mRNA and serum content of chronic dark group. In short, the lactate produced in the exercise may be one of the factors that activate the somatotropic axis.
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Exercício físico e melatonina promovem conjuntamente redução da adiposidade em ratos, embora estes se tornem hipogonádicos. / Exercise and melatonin acting together promote in rats adiposity reduction, although they become hypogonadic.Proença, André Ricardo Gomes de 03 December 2013 (has links)
O objetivo deste trabalho foi o de averiguar se o exercício físico somado a suplementação com melatonina em animais pós-púberes, modifica a adiposidade e a regulação da atividade lipolítica, nos tecidos adiposos das regiões subcutânea inguinal e retroperitoneal, além de verificar possíveis efeitos antigonadotróficos decorrentes do tratamento com melatonina. A concomitância do treinamento físico e da suplementação com melatonina durante 8 semanas em ratos Wistar, foi mais eficiente em promover reduções no diâmetro dos adipócitos e, consequentemente, na adiposidade do que o uso isolado do treinamento físico ou da suplementação com melatonina. Entretanto, não foram observadas alterações na atividade lipolítica, e nem na lipogênese, medidas em adipócitos isolados das regiões estudadas. A suplementação promoveu hipogonadismo com consequente redução da testosteronemia, além de uma redução da massa do músculo extensor digital longo. evidenciando assim a necessidade de se aprofundar os estudos sobre os impactos do uso de melatonina sobre o eixo hipófise-hipotálamo-gônadas. / Hence, the purpose of this study was to investigate whether the physical exercise plus supplementation with melatonin in postpubertal animals modify adiposity and regulation of lipolysis in the inguinal subcutaneous and retroperitoneal adipose tissues, away from assessing the possible antigonadotropic effects resulting from melatonin treatment. The concomitance of physical training and melatonin supplementation for 8 weeks in rats were more efficient in promoting reductions in adipocyte size and hence in adiposity than physical training or melatonin supplementation alone. However, no changes were observed in lipolysis or in lipogenesis, measured in isolated adipocytes from investigated the fat depots. We also showed that, even at this low dose, melatonin promoted hypogonadism with consequent reduction of the testosteronemia and a reduction in extensor digitorum longus muscle mass, thus evidencing that further studies on the impacts of the use of melatonin the hypothalamic-pituitary-gonadal axis are actually needed.
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Estudo da ativação de áreas hipotalâmicas e do tronco encefálico após o exercício físico agudo em ratos. / Pontomeduallry and hypothalamic areas activated after exercise in rats.Barna, Barbara Falquetto 25 June 2012 (has links)
Durante o exercício físico existe uma intensa mobilização encefálica promovendo a tensão muscular, alterações circulatórias e respiratórias. A hipótese é que áreas encefálicas envolvidas no controle cardiorrespiratório participam no exercício físico agudo. Foram utilizados ratos Wistar divididos em grupo exercício e grupo repouso. Houve redução dos níveis de PaCO2 e aumento da PaO2, sem alteração de pH, bicarbonato e lactato após o exercício. Houve aumento da imunorreatividade à Fos em relação ao grupo controle no NTSc, no NTSm, no BVLr, incluindo C1, no NPBL, no CPB, no KF, na PeF/HL, no HDM e no NPV. Ademais, os neurônios quimiossensíveis do NRT ativados representam 18% do total e recebem projeções da região PeF/HL. Neste trabalho, mostramos que após um exercício físico ocorre uma intensa ativação de possíveis áreas encefálicas importantes para o controle cardiorrespiratório, além dos neurônios quimiossensíveis do NRT envolvidos no controle respiratório durante o exercício físico, através da participação do comando central de vias hipotalâmicas. / During exercise there is an intense brain mobilization promoting muscle tension, respiratory and circulatory changes. We tested the hypothesis that brain areas involved in cardiorespiratory control could be activated during the acute physical exercise. Wistar rats were divided into exercise group and non-exercise group. There was decrease in PaCO2, increase in PaO2 and no changes in pH, bicarbonate and lactate after exercise. Increase in Fos immunoreactivity in cNTS, mNTS, VLM, C1 included, LPBN, KF, PeF/LH and PVN. Moreover, the chemosensitivity RTN neurons accounted for 18% of the total and receive projections from the PeF/LH. In the present study, we showed that after running acute exercise there is an intense activation of brain areas important for the cardiorespiratory control. Besides that, the chemosensitivity neurons of the RTN are activated after acute running exercise, showing that these particular subset of neurons have a role of the respiratory control during exercise, through the involvement of the \"central command\" of the hypothalamus.
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Expressão dos microRNAs miR-15, miR-29, miR219 e miR-222 em ratos submetidos a isquemia cerebral focal associada ao exercício físico / Expression of miR-15, miR-29, miR-219 and miR222 microRNAs in rats submitted to physical exercise associated to focal cerebral ischemiaCirino, Mucio Luiz de Assis 17 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A isquemia cerebral é uma das principais causas de morte no Brasil, segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Neurologia em 2000, sendo a terceira causa de morte após doenças cardiovasculares e o câncer, além de ser uma das maiores causas de sequela permanente capaz de gerar incapacidade. Nas últimas décadas, estudos experimentais tem demonstrado efeitos benéficos do exercício físico associado à isquemia cerebral. Vários mecanismos moleculares estão envolvidos na fisiopatologia da isquemia cerebral, entre eles as alterações nos perfis de expressão de neurotransmissores. Pesquisas atuais também destacam o papel dos microRNAs na isquemia cerebral quanto na regulação dos neurotransmissores. Portanto, analisar a expressão de neurotransmissores e microRNAs associados à isquemia cerebral, assim como o papel dos benefícios promovidos pelo exercício físico poderá contribuir na elucidação de possíveis vias moleculares com efeito neuroprotetor. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram utilizados 48 animais divididos em quatro grupos experimentais: controle, submetido à isquemia cerebral, submetido ao exercício físico e submetido ao exercício físico associado à isquemia cerebral. A metodologia de PCR em tempo real foi utilizada para analisar a expressão dos miRNAs; miR15b, miR29b, miR-219 e miR-222. RESULTADOS E CONCLUSÃO: não observamos diferenças estatísticas significativas na expressão dos miRNAs miR-15b, miR- 12 29b, miR-219 e miR-222 no tecido cerebral dos grupos submetidos à isquemia cerebral, submetidos ao exercício físico e na associação dos dois grupos quando comparados ao grupo controle. Entretanto, os miRNAs miR-15b e miR222 apresentaram maior expressão no grupo com a associação da isquemia cerebral e exercício físico / INTRODUCTION: Cerebral ischemia is one of the main causes of death in Brazil, according to a survey by the Brazilian Society of Neurology in 2000, being the third cause of death after cardiovascular diseases and cancer, besides being one of the major causes of permanent sequela capable of generate disability. In the last decades, experimental studies have shown beneficial effects of physical exercise associated with cerebral ischemia. Several molecular mechanisms are involved in the pathophysiology of cerebral ischemia, including changes in neurotransmitter expression profiles. Current research also highlights the role of microRNAs both in the process of cerebral ischemia and in the regulation of neurotransmitters. Therefore, analyzing the expression of neurotransmitters and microRNAs associated with cerebral ischemia, as well as the role of the benefits promoted by physical exercise may contribute to the elucidation of possible molecular pathways with neuroprotective effect. MATERIALS AND METHODS: 48 animals were divided into 4 experimental groups: control, cerebral ischemia, physical exercise and physical exercise associated with cerebral ischemia. The real-time PCR methodology was used to analyze miRNA expression: miR15b, miR-29b, miR219 and miR-222. RESULTS AND CONCLUSION: We did not observe statistically significant differences in the miRNA expression of miRNAs: miR 15b, miR-29b, miR-219 and miR-222 in brain tissue groups submitted to 15 cerebral ischemia, physical exercise and in the association of the two groups when compared to the group control. However, the miR-15b and miR-222 levels of expression increased in the group of cerebral ischemia associated with physical exercise
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Efeitos do exercício físico sobre os limiares de dor em mulheres com dor pélvica crônica / Effects of exercise therapy on pain threshold in women with chronic pelvic painOliveira, Arthur Marques Zecchin 12 April 2018 (has links)
Dor pélvica crônica é comumente descrita como uma dor contínua ou intermitente na pelve anatômica ou parede abdominal anterior, em nível ou inferior ao umbigo que dura pelo menos seis meses, e é suficiente severa para causar incapacidade funcional ou para levar a procura de cuidados. A etiologia não é clara, e resulta numa complexa interação entre os sistemas gastrointestinal, urinário, ginecológico, músculo-esquelético, neurológico e endócrino, influenciado ainda por fatores psicológicos e socioculturais. O exercício físico tem sido descrito como um ótimo meio para tratar doenças crônicas músculo-esqueléticas, viscerais e neuronais. Existem vários indícios que o exercício físico, tanto aeróbio quanto anaeróbio promovem aumento do limiar de dor em pacientes com dor crônica. O objetivo deste estudo foi inserir o exercício de resistência de força em 21 mulheres com dor pélvica crônica e 21 mulheres saudáveis (grupo controle), para saber se por meio do mesmo era possível aumentar o limiar de dor (diminuir a dor), e se existia alguma relação entre o limiar de dor e os parâmetros cardiovasculares. O exercício selecionado foi a máquina \"cadeira extensora\", sendo feito quatro séries de quinze repetições com pausa de um minuto entre cada série, com duração de dez minutos no total. Após a fase de adaptação, a intensidade do treinamento foi de 40% de 9 repetições máximas nas duas primeiras semanas e 60% de 9 repetições máximas nas duas últimas semanas, totalizando 4 semanas. Também foram avaliados os níveis de ansiedade e depressão (PHQ-4), cinesiofobia (Tampa), intensidade da dor (escala visual analógica), tipo de dor (DN4) e catastrofização da dor (escala de catastrofização da dor), além de frequência cardíaca e pressão arterial. Todos os instrumentos utilizados foram traduzidos e validados para aplicação no Brasil. O projeto, juntamente com o termo de consentimento livre e esclarecido, foi aprovado no Conselho de Ética do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo. Foi observada uma correlação inversa nos limiares de dor entre os grupos, demonstrando que mulheres com dor pélvica crônica diminuem os limiares periféricos de dor após o exercício selecionado (p<0,005). A pressão arterial e frequência cardíaca se mostraram com basal aumentadas no grupo dor pélvica crônica, com possível interferência da pressão arterial sistólica. A frequência cardíaca não demonstrou retornar a linha basal após o término do treinamento. O estudo demonstrou que mulheres com dor pélvica crônica possuem limiar de dor diminuído após o exercício, quando comparado a fase pré exercício e quando comparado a mulheres saudáveis. Os parâmetros cardiovasculares (frequência cardíaca e pressão arterial) se mostraram alterados em dor pélvica crônica ao comparar com mulheres saudáveis, levando a hipótese de que o sistema cardiovascular possuí correlação com os limiares periféricos de dor. / Chronic pelvic pain is commonly described as continuous or intermittent pain in the anatomical pelvis (anterior abdominal wall at or below the umbilicus) that lasts for at least six months, and is severe enough to cause functional disability or to lead to the search for care. The etiology is unclear, resulting in a complex interaction between the gastrointestinal, urinary, gynecological, muscle-skeletal, neurological and endocrine systems, still influenced by psychological and sociocultural factors. Physical exercise has been described as a great way to treat chronic musculoskeletal, visceral and neuronal diseases. There are several indications that physical exercise, both aerobic and anaerobic, promote an increase in the pain threshold in patients with chronic pain. The purpose of this study was to insert the strength endurance exercise in 21 women with chronic pelvic pain and 21 healthy women (control group) to determine if it was possible to increase the pain threshold (decrease pain) and if it existed some relationship between the pain threshold and the cardiovascular parameters. The exercise selected was the \"extensor chair\" machine, with four sets of fifteen repetitions with a one-minute pause between each series, lasting ten minutes in total. After the adaptation phase, training intensity was 40% of 9 maximum repetition in the first two weeks and 60% of 9 maximum repetition in the last two weeks, totaling 4 weeks. The levels of anxiety and depression (PHQ-4), kinesiophobia (Tampa), pain intensity (Visual analogic scale), type of pain (DN4) and catastrophic pain (PCS) and blood pressure. All the instruments used were translated and validated for application in Brazil. The project, together with the free and informed consent form, was approved at Conselho de Ética do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo. An inverse correlation was observed in pain thresholds between the groups, demonstrating that women with chronic pelvic pain lower peripheral pain thresholds after the exercise selected (p <0.005). Blood pressure and heart rate were shown to be increased basally in the chronic pelvic pain group, with possible interference from systolic blood pressure. The heart rate did not demonstrate a return to the baseline after the end of the training. The study showed that chronic pelvic pain women have increased pain threshold after exercise when compared to the pre-exercise phase and when compared to healthy women. The cardiovascular parameters (heart rate and blood pressure) were altered in chronic pelvic pain women when compared to healthy women, leading to the hypothesis that the cardiovascular system has a correlation with the peripheral pain thresholds.
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O exercício físico como terapia de exposição no tratamento do transtorno de pânico / Physical exercise as exposure therapy in the treatment of panic disorderMuotri, Ricardo William 26 June 2018 (has links)
Introdução: O Transtorno de Pânico é um transtorno de ansiedade que se caracteriza pela recorrência de ataques de pânico: crises súbitas de mal-estar e sensação de perigo ou morte iminente, acompanhadas de diversos sintomas físicos e cognitivos. Os indivíduos com Transtorno de Pânico apresentam, caracteristicamente, preocupações acerca das implicações ou consequências dos ataques de pânico. É uma condição clínica complexa que envolve diferentes modalidades ou conglomerados de sintomas. Assim, o foco nas sensações físicas erroneamente interpretadas no transtorno de pânico e na hipocondria, centraliza-se basicamente nas manifestações autonômicas, como taquicardia e dispneia. Há poucos estudos sobre atividade física e transtorno de pânico. Objetivo: O estudo visa verificar a influência do exercício como terapia de exposição nesta população, em comparação a atividades de relaxamento para pacientes com transtorno de pânico isentos de tratamento medicamentoso. Método: Foram incluídos neste estudo 72 pacientes, de ambos os gêneros com idades entre 18 e 55 anos, diagnosticados com TP com ou sem agorafobia. Foram submetidos a diferentes questionários e a uma ergoespirometria para avaliação inicial do transtorno de ansiedade e identificação de risco cardiovascular. Após adequar aos critérios de inclusão os pacientes foram dispostos aleatoriamente em dois grupos para realização dos protocolos. A ideia foi comparar os grupos e avaliar a eficiência do exercício (grupo ETE) e do relaxamento (grupo R) na amenização dos ataques de pânico e consequente aumento da qualidade de vida dos pacientes, através de diferentes testes e questionários. Resultados: Ambos os grupos apresentaram resultados significativos na redução dos sintomas de pânico, aumento da qualidade de vida e diminuição do número de ataques por dia e na intensidade dos ataques, porém o grupo ETE, que utilizou o exercício como terapia de exposição apresentou melhores resultados, comparado ao grupo R e maior eficácia de manutenção. Conclusão: a pesquisa destaca o potencial do exercício como um suporte autônomo ou intervenção complementar para tratamento de transtornos de ansiedade, e se tratando de TP, o exercício também pode ser considerado como uma exposição terapêutica / Introduction: The panic disorder is an anxiety disorder that is characterized by recurrent attacks of panic: sudden crises of malaise and sense of danger or imminent death, accompanied by various physical and cognitive symptoms. Individuals with panic disorder have, characteristically, concerns about the implications or consequences of the attacks of panic. A complex clinical condition involves different modalities or clusters of symptoms. Thus, the focus on physical sensations erroneously interpreted as a panic disorder and hypochondria, is basically centered in the autonomic manifestations such as tachycardia and dyspnea. There are few studies on physical activity and panic disorder. Purpose: The study is to investigate the influence of exercise as interoceptive exposure therapy in this population, compared to the relaxation activities for patients with panic disorder-free drug treatment. Method: We included 72 patients, of both genders aged between 18 and 55 years, diagnosed with PD with or without agoraphobia. They were submitted to different questionnaires and an ergospirometry for initial evaluation of anxiety disorder and cardiovascular risk identification. After adjusting for the inclusion criteria, the patients were randomly placed into two groups for the protocols. The idea was to compare the groups and to evaluate the efficiency of exercise (ETE group) and relaxation (R group) in the mitigation of panic attacks and consequent increase in patients\' quality of life through different tests and questionnaires. Results: Both groups presented significant results in reducing panic symptoms, increased quality of life and a reduction in the number of attacks per day and in the intensity of the attacks, but the TEE group, which used exercise as exposure therapy, presented better results, compared to the R group and greater maintenance effectiveness. Conclusion: the research highlights the potential of exercise as an autonomous support or complementary intervention for the treatment of anxiety disorders, and if it is a question of PD, exercise can also be considered as a therapeutic exposition
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Efeito da intensidade do exercício físico no controle barorreflexo e cardiopulmonar no período pós-exercício / EFFECTS OF PHYSICAL EXERCISE INTENSITY ON THE HEART RATE BARORREFLEX CONTROL IN THE POST-EXERCISE PERIODNunes, Newton 29 September 2005 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da intensidade do exercício na sensibilidade do barorreflexo pós-exercício. Vinte homens normotensos entre 19 a 30 anos foram analisados: a) 45 minutos de exercício em cicloergômetro em 30%, 50% e 70% do consumo pico de oxigênio; e b) 45 minutos de repouso sentado; realizado de maneira aleatória. O controle barorreflexo foi avaliado através da infusão intravenosa de fenilefrina (1 mg/kg) e nitroprussiato de sódio (1 mg/kg). Independentemente da intensidade do exercício, a pressão arterial sistólica e diastólica estavam significantemente diminuídas durante o período de recuperação, do que no repouso. A frequência cardíaca foi significantemente maior no período de recuperação nas sessões 50% e 70% do consumo pico de oxigênio, sendo essa queda mais acentuada na sessão de 70% do consumo pico de oxigênio. A sensibilidade do barorreflexo foi significantemente menor após o exercício em 70% do consumo pico de oxigênio do que na sessão controle, não havendo alterações nas outras. O controle cardiopulmonar estava significantemente reduzido após a sessão em 70% do consumo pico de oxigênio através da aplicação da câmara de pressão negativa e inalterada da elevação das pernas. Em conclusão, a intensidade do exercício não influenciou na redução da pressão arterial no período pós-exercício e somente o exercício intenso diminuiu a sensibilidade do barorreflexo e cardiopulmonar / This study was designed to evaluate the aftereffects of exercise intensity on baroreflex sensitivity. Twenty normotensive men between 19 and 30 years were examined after: a) 45 min of leg cycling performed at 30%, 50% and 70% of peak oxygen uptake , and b) 45 min of seated rest; performed in a random order. During this period, baroreflex control was evaluated by intravenous infusion of phenylephrine (1 mg/kg) and sodium nitroprusside (1 mg/kg). Independently of exercise intensity, systolic and diastolic blood pressures were significantly lower during the recovery period than pre-exercise.. Heart rate was significantly higher after exercise performed at 50% and 70% of peak oxygen uptake, and this increase was greater after exercise at 70% of peak oxygen uptake. The baroreflex sensitivity was significantly lower after exercise at 70% peak oxygen uptake than during control session and showed no change in the other sessions. In conclusion, exercise intensity did not influence post-exercise blood pressure reduction and only high intensity exercise decreased baroreflex sensitivity
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