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Avaliação de parâmetros da qualidade da carne de frangos alimentados com farelo de trigo e fitase ou com adição de ácido fítico na dieta / Evaluation of meat quality parameters of broiler fed on wheat bran and phytase or with addition of phytic acid in the dietVargas, Taís Dufau de January 2012 (has links)
Com o objetivo de avaliar a qualidade da carne de frangos recebendo dietas com inclusão de ácido fítico (AF) ou com farelo de trigo (FT) e adição ou não de fitase, foram utilizados 216 frangos de corte Cobb 500®, machos, de 22 a 35 dias de idade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 6 tratamentos e 6 repetições com 6 animais cada. Foram testadas 6 dietas: 1- dieta controle (a base de milho e farelo de soja); 2- dieta controle com adição de AF; 3- dieta com 25% de FT e sem fitase; 4- dieta com 25% de FT + 6-fitase/2500 FTU/g (fitase A); 5- dieta com 25% de FT + 6-fitase/5000 FTU/g (fitase B); 6- dieta com 25% de FT + 3-fitase/5000 FTU/g (fitase C). Os parâmetros avaliados foram: peso da carcaça, peso e rendimento dos cortes de peito, de coxa e de perna de frango, pH inicial e final da carne, cor, lipídeo total, colesterol total (CT), oxidação lipídica (TBARS), perda de peso por descongelamento (PPD), perda de peso por cocção (PPC) e força de cisalhamento (FC). Os resultados indicaram não haver interação das diferentes dietas para as respostas de: peso da carcaça, peso e rendimento dos cortes, lipídio total, PPD, PPC e pH inicial, ou seja, todas estas variáveis mostraram-se semelhantes entre as dietas testadas, conferindo uma carne de igual qualidade para estes parâmetros. Entretanto, o pH final da carne do peito foi menor para os frangos alimentados com a dieta controle (com milho e soja) que, ainda mostrou na avaliação de cor, um peito de frango com teor de amarelo (b*) mais intenso do que os apresentados pelas outras dietas. Embora tenham sido diferentes, esses dois parâmetros apresentaram valores que são considerados normais para peito de frango. A adição de AF na dieta controle promoveu um efeito muito importante na redução do colesterol total (CT) e da oxidação lipídica (TBARS) da carne de frango. E a inclusão de FT na dieta, em relação à dieta basal de frangos, ainda refletiu em teores de CT semelhantes ou menores aos obtidos por esta última dieta (dieta controle). Porém, nos valores de TBARS não ocorreu a mesma resposta, pois o FT só conseguiu ter efeito na inibição da oxidação lipídica (em relação à dieta controle) quando ele foi adicionado de fitase (mais especificamente uma 6-fitase de E. coli, definida como fitase B no presente estudo). Ao mesmo tempo, a adição desta fitase na dieta com FT, foi a que refletiu na maior força de cisalhamento (FC) dos peitos de frango entre as distintas dietas. Entretanto, o valor de FC obtido nesta dieta e nas outras, está dentro do valor considerado como macio. Ou seja, todas as dietas conferiram em uma carne de textura macia. Contudo, o FT pode ser utilizado em dietas para frangos de corte sem prejudicar as respostas de qualidade de carne. Além disso, o AF parece ser o componente responsável por diminuir o CT e a oxidação lipídica da carne de frango. / With the objective to evaluate of meat quality of broilers receiving diets with inclusion of phytic acid (PA) or wheat bran (WB) and addition or not of phytase, were used 216 Cobb 500® broilers, males, from 22 to 35 days old. The experimental design was completely randomized with six treatments and six replicates of six animals each. Six diets were tested: 1- control diet (with corn and soybeans); 2- control diet with addition of PA; 3- diet with 25% WB and without phytase; 4- diet with 25% of WB + 6-phytase/2500 FTU/g (phytase A); 5- diet with 25% of WB + 6-phytase/5000 FTU/g (phytase B); 6- diet with 25% of WB + 3-phytase/5000 FTU/g (phytase C). Were evaluated the parameters: carcass weight, cuts weight and income of chicken breast, of thigh and of on-thigh, initial and final pH of chicken, color, total lipid, total cholesterol (TC), lipid oxidation, (TBARS), weight loss by thawing (WLT), weight loss by cooking (WLC) and shear force (SF). The results showed there is not interaction of the different diets for the answers of: carcass weight, cuts weight and income, total lipid, WLT, WLC and pH initial, that is, all these variables were similar among the diets tested, resulting in an quality equal meat for these parameters. However, the final pH of breast meat was lower in chickens fed the control diet (corn and soybeans) that also showed in the evaluation of color, a chicken breast with content of yellow (b *) more intense than the presented by the other diets. Although have been different, these two parameters had values that are considered normal for chicken breast. The addition of PA in the control diet promoted a significant effect in reducing total cholesterol (TC) and lipid oxidation (TBARS) of chicken meat. And the inclusion of WB in the diet in relation to the chicken basal diet, reflected still in TC levels similar or lower to those obtained by this diet latter (control diet). However, on TBARS values did not occur the same answer, because the WB only managed to have an effect on the inhibition of lipid oxidation (in relation to the control diet) when it was added of phytase (more specifically a 6-phytase from E. coli, defined as phytase B in this study). At the same time, the addition of phytase in the diet with WB, was the which reflected in higher shear force (SF) of the chicken breasts between the different diets. However, the SF value obtained in this diet and on the other is within of the value regarded as tender. That is, all diets resulting in a soft texture meat. However, the WB can be used in diets for broilers without affecting meat quality answers. In addition, the PA seems to be the component responsible for reducing of the TC and lipid oxidation of chicken meat.
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Farelo de arroz desengordurado desfitinizado na alimentação de frangos de corte / Dephytinizated defatted rice bran in the feed of broiler chickensKarkow, Ana Kátia 22 February 2011 (has links)
Abstract: The objective of this dissertation was to evaluate dephytinizated defatted
rice bran for feeding broilers under performance parameters, carcass yield, tibiae
resistance and apparent digestibility of protein, calcium and phosphorus. We used
576 male Cobb one day old broiler chicks. The experimental design was completely
randomized, with four treatments (basal diet - DB; basal diet with addition of 10%
defatted rice bran - FAD; basal diet with addition of 10% defatted dephytinizated rice
bran - FADD; basal diet with the addition of 10% defatted rice bran treated with
phytase - FADFIT) with 6 replicates of 24 birds each. Growth performance of the lot
was not significantly different (P>0.05) among different treatments, as well as
carcass yield. The tibiae of birds fed diets with added FADD showed less resistance
to breakage compared with those fed the DB (P<0.05). Apparent protein digestibility
was higher in birds fed FADD (P<0.05) when compared to those receiving FAD. It
can be concluded that the addition of 10% of FADD in the diet, does no damage and
has benefits in the digestibility of the protein, allowing the incorporation of this
ingredient in feed for broilers. / O objetivo desta dissertação foi avaliar o farelo de arroz desengordurado
desfitinizado na alimentação de frangos de corte, sob parâmetros zootécnicos,
rendimento de carcaça, resistência de tíbias e digestibilidade aparente de proteína,
cálcio e fósforo. Foram utilizados 576 pintos de corte machos, de um dia de idade,
da linhagem Cobb. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado,
composto por 4 tratamentos (dieta basal DB; dieta basal com adição de 10% de
farelo de arroz desengordurado FAD; dieta basal com adição de 10% de farelo de
arroz desengordurado desfitinizado FADD; dieta basal com adição de 10% de
farelo de arroz desengordurado tratado com fitase FADFIT) com 6 repetições de
24 aves cada. O desempenho zootécnico do lote não apresentou diferença
significativa (P>0,05) entre os diferentes tratamentos, assim como o rendimento de
carcaça. As tíbias das aves que receberam dietas com adição de FADD
apresentaram menor resistência a quebra quando comparadas as alimentadas com
DB (P<0,05). A digestibilidade aparente da proteína foi superior nas aves
alimentadas com FADD (P<0,05) quando comparada as que receberam FAD. Podese
concluir que a adição de 10% de FADD nas dietas, não causa prejuízos a criação
e apresenta benefícios na digestibilidade da proteína, permitindo a incorporação
deste ingrediente na alimentação de frangos de corte.
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Connections Between Inositol Phosphate Signaling and Energy Responses in PlantsWilliams, Sarah Phoebe 19 November 2015 (has links)
The ability for an organism to sense and respond appropriately to its environment is often critical for survival. One mechanism for this is the inositol phosphate (InsP) signaling pathway. This work focuses on the role of InsP signaling in maintaining energy homeostasis in the plant. InsP signaling is connected to energy sensing in plants via a protein complex containing both the inositol polyphosphate 5-phosphatases (5PTase13) and the Sucrose non-Fermenting Related Kinase 1 (SnRK1). SnRK1 is considered a fuel gauge for the plant cell that senses energy status and reprograms growth appropriately. While the SnRK1.1 gene has been well studied, the role other SnRK1 isoforms play in energy or stress signaling is less well understood. This work examined the role of 3 SnRK1 isoforms in energy signaling, finding that SnRK1.1 and SnRK1.2 are regulated and function differently in Arabidopsis. The second part of this work focuses on the inositol pyrophosphates, which are a novel group of InsP signaling molecules containing diphosphate or triphosphate chains (i.e. PPx) attached to the inositol ring. These PPx-InsPs are emerging as critical players in the integration of cellular metabolism and stress signaling in non-plant eukaryotes. Most eukaryotes synthesize the precursor molecule, myo-inositol (1,2,3,4,5,6)-hexakisphosphate (InsP6), which can serve as a signaling molecule or as storage compound of inositol, phosphorus, and minerals. Even though plants produce huge amounts of InsP6 in seeds, almost no attention has been paid to whether PPx-InsPs exist in plants, and if so, what roles these molecules play. This work details the presence of PPx-InsPs in plants and delineates two Arabidopsis gene products (AtVip1 and AtVip2) capable of PP-InsP5 synthesis. We further examined the subcellular location of enzymes connected to PPx-InsP synthesis as well as the developmental and tissue specific patterns of expression of the genes that encode these enzymes. We localized the enzymes involved in InsP6 and PPx-InsP production to the nucleus and endoplasmic reticulum (ER). The subcellular compartmentalization of PPx-InsP signaling may be unique to plants. An increased understanding in the pathways involved in energy sensing and metabolic response may reveal novel strategies to improve crops for yield and viability in the future. / Ph. D.
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Genome and Transcriptome Based Characterization of Low Phytate Soybean and Rsv3-Type Resistance to Soybean Mosaic VirusRedekar, Neelam R. 31 August 2015 (has links)
Soybean is a dominant oilseed cultivated worldwide for its use in multiple sectors such as food and feed industries, animal husbandry, cosmetics and pharmaceutical sectors, and more recently, in production of biodiesel. Increasing demand of soybean, changing environmental conditions, and evolution of pathogens pose challenges to soybean production in limited acreage. Genetic research is the key to ensure the continued growth in soybean production, with enhanced yield and quality, while reducing the losses due to diseases and pests. This research is focused on the understanding of transcriptional regulation of two economically important agronomic traits of soybean: low seed phytic acid and resistance to Soybean mosaic virus (SMV), using the 'transcriptomics' and 'genomics' approaches. The low phytic acid (lpa) soybean is more desirable than conventional soybean, as phytic acid is an anti-nutritional component of seed and is associated with phosphorus pollution. Despite the eco-friendly nature of the lpa soybean, it shows poor emergence, which reduces soybean yield. This research is mainly focused on addressing the impact of lpa-causing mutations on seed development, which is suspected to cause low emergence in lpa soybeans. The differences in transcriptome profiles of developing seeds in lpa and normal phytic acid soybean are revealed and the biological pathways that may potentially be involved in regulation of seed development are suggested. The second research project is focused on Rsv3-type resistance, which is effective against most virulent strains of Soybean mosaic virus. The Rsv3 locus, which maps on to soybean chromosome 14, contains 10 genes including a cluster of coiled coil-nucleotide binding-leucine rich repeat (CC-NB-LRR) protein-encoding genes. This dissertation employed a comparative sequencing approach to narrow down the list of Rsv3 gene candidates to the most promising CC-NB-LRR gene. The evidence provided in this study clearly indicates a single CC-NB-LRR gene as the most promising candidate to deliver Rsv3-type resistance. / Ph. D.
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The concentrations and distribution of mineral nutrients and phytic acid-phosphorus in wild-type and low phytic acid 1-1 (lpa 1-1) corn (Zea mays L.) grains and grain parts / Mineral nutrients in low phytic acid 1-1 corn grainsLin, Lan 03 1900 (has links)
Mature grains of wild-type (WT) and low phytic acid 1-1 (lpa 1-1) mutant from corn (Zea mays L.) were studied for total phosphorus (total P), phytic acid-phosphorus (PA-P), and mineral cations. Whole grain PA-P in lpa 1-1 was reduced 61.6% compared to WT whereas whole grain total P remained constant. Scutellum and root-shoot axis PA-P was 91.6% and 3.6% of WT whole-grain amounts respectively, compared to 89.3% and 4.0% in lpa 1-1. Relative partitioning of PA-P between the scutellum and root-shoot axis was not altered in lpa 1-1 mutant embryos as compared to WT. In lpa 1-1 the total P was slightly decreased in the scutella and increased in both root-shoot axes and rest-of-grain fractions. Whole grain Mg, Fe, and Mn amounts were higher in lpa 1-1 grains than in WT grains; K and Zn were similar, and Ca was lower. The lpa 1-1 whole grains and embryos contained 1/3 higher Fe than WT. For both grain types all measured metallic elements, except Ca, were more concentrated in embryos than the rest-of-grain fractions. Studies showed that WT grains contained larger globoids than lpa 1-1 grains in both scutellum and aleurone layer cells. This globoid size reduction reflected the PA-P decrease. Most lpa 1-1 aleurone globoids were non-spherical and lpa 1-1 scutellum globoids were clusters of spheres while both scutellum and aleurone globoids of WT were discrete spheres. The lpa 1-1 mutation had an impact on the globoid formation. X-ray analyses of scutellum and aleurone layer globoids from both grain types revealed major amounts of P, K, and Mg and traces of Ca, Fe, and Zn. Analysis demonstrated lower P, K and Mg and higher Ca, Fe and Zn in aleurone globoids than scutellum globoids. Both grain types contained almost no mineral nutrient stores in the starchy endosperm, whereas the scutellum was the major site of PA-P and mineral nutrient
deposition. / Thesis / Master of Science (MSc)
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Determinação das constantes de estabilidade, síntese e caracterização dos complexos de ácido fítico com os íons Fe(II) e Fe(III)Quirrenbach, Hanna Raquel 15 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-15 / The phytic acid depending on the pH value presents high potential quelante,
quelanting metallic ions, inhibiting the production of species reactivates of oxygen,
responsible for the destruction oxidative in biological systems. That potential quelante has
been basing several applied studies to the antioxidant action in foods products, in
environmental controls and as antioxidant in the human organism. The objective of this work
was to study the degree of interaction of the phytic acid with the metallic ions Fe(II) and
Fe(III), of biological importance, in near conditions of the physiologic and the stability of
these complexes. Potentiometric titration were driven to determine the constants of formation
of the complexes phytic acid-Fe(II) and phytic acid-Fe(III) in solution, under conditions of
inert atmosphere, it ionic strength 0,1 mol.L-1 (KCl) at 36±0,1 ºC. For the system phytic acid-
Fe(II), were determined seven constant of formation, corresponding to seven species formed
in the range p[H] from 2,0 to 12,0. The first constant of formation of the complex phytic acid-
Fe(II), it presented log K = 16,06 for the specie [MHL]9-, indicating that a great affinity exists
among the ligand monoprotonated with the metal. For the system phytic acid-Fe(III) were
determined seven constant of formation, seven species were detected in the range p[H] from
2,5 to 12,0. The first constant of formation of the complex presented log K = 18,87, very high
value for the species [ML]9-, this denoted a strong interaction among the ligand deprotonated
and the metallic ion. Studies spectroscopy in the region of the UV-Vis, were performed to
accompany the formation of the complexes of the phytic acid with the metallic ions Fe(II) and
Fe(III). In the studies of UV-Vis of the phytic acid in absence of the metallic ions, not
occurred any absorption in the area of wavelength from 200 to 800 nm. Already for the ligand
in the presence of the metallic ions two absorption bands were detected in 216 and 279 nm for
the phytic acid-Fe(II) and 218 and 274 nm for the phytic acid Fe(III). Those are bands of
transfer of electrons of the ligand for the metallic ion with formation of the linking
coordinative. The complexes phytic acid-Fe(II) and phytic acid-Fe(III) were synthesized from
the data potentiometric and characterized by absorption spectroscopy in the area of the
infrared. The spectra for the system phytic acid in presence of the ions Fe(II), synthesized in
pH=7,4, and Fe(III), pH=7,1, showed displacements in the areas of frequency of the groups
O=PO3H2 of the phytic acid free. Those displacements, evidence that the ligant is coordinated
to the metallic ions. Through the termogravimetry it verified that in the interval from 30 to
780 ºC the loss of total mass of the complex phytic acid-Fe(II) it was of 24,43 %. Of the room
temperature up to 185 ºC, occurred the liberation of molecules of hydration water. In superior
temperatures of this value the mass losses were relative to the decomposition of the
compound, with liberation of constitution water and decomposition of the organic matter,
with formation of double pyrophosphate of potassium and Fe(II) and potassium
metaphosphate. The phytic acid-Fe(III) complexes presented thermal behavior similar to the
complex phytic acid-Fe(II), however for the complex phytic acid-Fe(III) synthesized in pH
7,1 the loss of total mass of it was of 25,64 % in the area from 30 to 800 ºC, while the
compound synthesized in pH 9,9 presented a loss of total mass of 31,98 % in the interval of
temperature from 30 to 845 ºC. The obtained data, for the three complexes, indicate that the
ligand is coordinated with the metallic ions so much in values of low pH as to you value of
higher pH. / O ácido fítico dependendo do valor de pH apresenta alto potencial quelante,
complexando íons metálicos, inibindo assim a produção de espécies reativas de oxigênio,
responsáveis pela destruição oxidativa em sistemas biológicos. Esse potencial quelante tem
fundamentado diversos estudos aplicados à ação antioxidante em produtos alimentícios, em
controles ambientais e como antioxidante no organismo humano. O objetivo deste trabalho foi
estudar o grau de interação do ácido fítico com os íons metálicos Fe(II) e Fe(III), de
importância biológica, em condições próximas às fisiológicas e a estabilidade destes
complexos. Titulações potenciométricas foram conduzidas para determinar as constantes de
formação dos complexos ácido fítico-Fe(II) e ácido fítico-Fe(III) em solução, sob condições
de atmosfera inerte, força iônica 0,100 mol.L-1 (KCl) a 36±0,1 ºC. Para o sistema ácido fítico-
Fe(II), determinaram sete constantes de formação, correspondente a sete espécies formadas na
faixa de p[H] de 2,0 a 12,0. A primeira constante de formação do complexo ácido fítico-
Fe(II), apresentou log K=16,06 para a espécie [MHL]9-, indicando que existe uma grande
afinidade entre o ligante monoprotonado com o metal. Para o sistema ácido fítico-Fe(III)
foram determinadas sete constantes de formação, sete espécies foram detectadas na faixa de
p[H] de 2,5 a 12,0. A primeira constante de formação do complexo apresentou log K=18,87,
valor muito elevado para a espécie [ML]9-, isto denotou uma forte interação entre o ligante
totalmente deprotonado e o íon Fe(III). Estudos espectroscópicos na região do UV-Vis foram
realizados para acompanhar a formação dos complexos do ligante com os íons metálicos
Fe(II) e Fe(III). Nos estudos de UV-Vis do ácido fítico em ausência dos íons metálicos não
ocorreu nenhuma absorção na faixa de comprimento de onda de 200 a 800 nm. Já para o
ligante na presença dos íons metálicos foram detectadas duas bandas de absorção em 216 e
279 nm para o ácido fítico-Fe(II) e 218 e 274 nm para o ácido fítico Fe(III). Essas são bandas
de transferência de elétrons do ligante para o íon metálico com formação da ligação
coordenativa. Os complexos ácido fítico-Fe(II) e ácido fítico-Fe(III) foram sintetizados a
partir dos dados potenciométricos e caracterizados por espectroscopia de absorção na região
do infravermelho. Os espectros para o sistema ácido fítico em presença do íon Fe(II),
sintetizado em pH=7,4, e Fe(III), pH=7,1, mostraram deslocamentos nas regiões de freqüência
dos grupamentos O=PO3H2 do ácido fítico livre. Esses deslocamentos evidenciam que o
ligante encontra-se coordenado aos íons metálicos. Através da termogravimetria constatou-se
que no intervalo de 30 a 780 ºC, a perda de massa total do complexo ácido fítico-Fe(II) foi de
24,43 %. Da temperatura ambiente até 185 ºC, ocorreu a liberação de moléculas de água de
hidratação. Em temperaturas superiores deste valor as perdas de massa foram relativas à
decomposição do complexo, com liberação de água de constituição e decomposição da
matéria orgânica, com formação de pirofosfato duplo de potássio e Fe(II) e metafosfato de
potássio. Os complexos ácido fítico-Fe(III) apresentaram comportamento térmico semelhante
ao complexo ácido fítico-Fe(II), porém, para o complexo ácido fítico-Fe(III) sintetizado em
pH 7,1 a perda de massa total do foi de 25,64 % na faixa de 30 a 800 ºC, enquanto que o
complexo sintetizado em pH 9,9 apresentou uma perda de massa total de 31,98 % no intervalo
de temperatura de 30 a 845 ºC. Os dados obtidos, para os três complexos, indicam que o
ligante encontra-se coordenado com os íons metálicos tanto em valores de pH baixo como em
valores de pH mais elevados.
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EXTRAÇÃO DE ÁCIDO FÍTICO DE FONTES ALTERNATIVAS, PURIFICAÇÃO,CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO POTENCIAL QUELANTE E ANTIOXIDANTEKanumfre, Francieli 04 February 2010 (has links)
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Francieli Kanumfre.pdf: 1078833 bytes, checksum: 7d3781e5bfb4cfe4fb4ec9e73497dfa7 (MD5)
Previous issue date: 2010-02-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The phytic acid, a component of naturally occurring seeds, has a high chelating potential and depends on the pH can interact with metal ions that act as cofactors of several enzymes,interfering with essential metabolic processes. Phytic acid has antioxidant functions due to the formation of iron chelates, by suppressing the oxidative reactions catalyzed by this metal,which implies in a pronounced antioxidant function in the preservation of seeds. The price of pure phytic acid is very high, thus, techniques for extraction and purification can be improved to obtain the phytic acid with high purity degree. The purpose of this study consisted in to extract the phytic acid from pumpkin, watermelon, melon and papaya seeds, purify and characterize it by means of analytical techniques, to evaluate their chelating ability against the metal ion Fe (III), and investigate their antioxidant potential for possible use as a safe additive in food industry. Phytic acid was extracted in acid middle and mild conditions. For purification, was used a weak anion exchange resin, free base, and phytic acid elution was performed with a solution of hydrochloric acid 0.70 mol L-1. The solutions obtained had a purity of about 34 % compared to phytic acid solutions commercially available, and pumpkin seeds showed the highest content of phytic acid, 2.6325 (± 0.1994) g/100 g, dry matter. The phosphorus content in the different samples was similar and close to the amount of phosphorus found in the standard through the analytical curve. The thin-layer chromatography revealed that the extraction and purification procedures did not release phosphate from phytic acid molecule, as the inositol hexaphosphate was the main component obtained from different seeds. The data obtained from infrared and potentiometric studies revealed that phytic acid samples showed purity degree relatively high. The spectroscopic studies on UV-Vis showed that the phytic acid-Fe (III) complex, dodecassodium salt, presented an absorption band
relating on the electron transfer from ligand to metal. The spectra for the phytic acid-Fe (III) complexes, obtained from seeds were similar, with high values of binding energy, suggesting that the interaction between phytic acid and the metal ion was effective. The phytic acid acts as a secondary antioxidant, thus it has not responded to trials of FRAP and DPPH, however,as evidenced by UV-Vis studies, phytic acid has a pronounced antioxidant function in preserving food due to the formation of stable chelates with Fe (III). / ácido fítico, componente de ocorrência natural em sementes, possui elevado potencial quelante e a depender do pH pode interagir com íons metálicos que atuam como co-fatores de
diversas enzimas, interferindo em processos metabólicos essenciais. O ácido fítico possui funções antioxidantes em virtude da formação de quelatos com ferro, suprimindo as reações oxidativas catalisadas por este metal, o que implica em uma pronunciada função antioxidante na preservação de sementes. O custo do ácido fítico puro é muito elevado, desta forma,técnicas de extração e purificação podem ser melhoradas para obtenção do ácido fítico com elevado grau de pureza. O objetivo deste trabalho consistiu em extrair o ácido fítico de sementes de abóbora, melancia, melão e mamão, purificá-lo e caracterizá-lo por meio de técnicas analíticas, avaliar sua habilidade quelante frente ao íon metálico Fe (III), e investigar seu potencial antioxidante para possível utilização como aditivo seguro na indústria de
alimentos. O ácido fítico foi extraído em meio ácido e em condições brandas. Para a purificação, foi utilizada uma resina de troca aniônica fraca, livre de base, e a eluição do ácido
fítico foi realizada com uma solução de ácido clorídrico 0,70 mol L-1. As soluções obtidas apresentaram pureza de aproximadamente 34 %, comparável às soluções de ácido fítico
disponíveis comercialmente, e as sementes de abóbora apresentaram o maior conteúdo de ácido fítico, 2,6325 (± 0,1994) g/ 100 g, base seca. Os conteúdos de fósforo para as diferentes amostras foram semelhantes entre si e próximos à quantidade de fósforo encontrada para o padrão através da curva analítica. A cromatografia em camada delgada revelou que os procedimentos de extração e purificação não liberaram fosfato da molécula de ácido fítico,pois o hexafosfato de inositol foi o principal componente obtido a partir das diferentes sementes. Os dados obtidos dos estudos de infravermelho e potenciométricos revelaram que as amostras de ácido fítico encontraram-se com grau de pureza relativamente elevado. Os estudos espectroscópicos no UV-Vis mostraram que o complexo ácido fítico-Fe (III), sal de
dodecassódio apresentou uma banda de absorção referente à transferência de elétrons do ligante para o metal. Os espectros para os complexos ácido fítico-Fe (III), obtidos das
sementes foram semelhantes, com elevados valores de energia de ligação, que sugerem que a interação entre o ácido fítico e o íon metálico foi efetiva. O ácido fítico atua como um antioxidante secundário, assim não respondeu aos ensaios de FRAP e DPPH, contudo, como evidenciado pelos estudos UV-Vis, o ácido fítico possui uma pronunciada função antioxidante na preservação de alimentos devido à formação de quelatos estáveis com Fe (III).
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CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE DIFERENTES CULTIVARES DE ARROZ COM AVALIAÇÃO TÉRMICA DOS AMIDOSCastro, Renata Franklin Azedo Dourado de 25 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The composition and physical properties vary with the rice cultivar. The knowledge of the physical properties of grain materials is useful for establishing appropriate
mechanisms to operate any process promoting the best destination of each cultivar. Experiments were conducted to evaluate the physical characteristics and composition
of four cultivars of rice (EPA, SCS, and IAS BRS) brown and polished. Significant differences (p <0.05) were observed in the physical properties of paddy, brown and milled rice. EPA, SCS and BRS cultivars have long-fine grains with high amylose (27.39 to 30.19%) and IAS has short grains with low amylose content (19.46%). At processing the biggest yield was the cultivar IAS (74.47%) and this genotype showed higher degree of polishing (10.43%). In chemical evaluations of brown rice, a significant difference (p <0.05) for both the polished rice as for brown rice was found, BRS cultivar showed higher protein content both in brown rice form (10.56%), as the polished (9.10%). In the process of polishing the composition of minerals and phytic
acid were reduced, EPA cultivar had a bigger reduction (p <0.05) in the iron concentration (18.56 to 1.2μg/g), phosphorus (451.24 to 84.43 μg/g) and phytic acid
(2.77 to 0.12 mg/g), but with lower losses for zinc (24.73 to 19.48 μg/g). When cooked in water, starch started to gain viscosity at same time. The relative degree of
crystallinity (%) was higher in starches with higher amylose content, but not in the same proportion, so each cultivar has its particular characteristic. Micro images obtained through the NC-AFM showed no significant difference (p <0.05) in the diameter of the starch granules of different cultivars. The reflectance spectrophotometry showed that regarding the color of starch, there was no difference among cultivars for L *, WI, where there is a very light color. In relation to grains, there were lighter colors for polished in relation to brown kernels, what was also found for the respective flours. The information
from this study may be useful in the design of post harvest machinery, for processing and storage structures in food processing industry based on the different cultivars of rice. / A composição e propriedades físicas variam de acordo com o cultivar de arroz. O conhecimento das propriedades físicas de grãos é útil para a criação de mecanismos
apropriados para operações de qualquer processo promovendo um melhor destino a cada cultivar. Experimentos foram realizados para avaliar as características físicas e a composição de quatro cultivares de arroz (EPA, SCS, BRS e IAS) integral e polido.
Foram observadas diferenças significativas (p<0,05) nas propriedades físicas entre arroz com casca, integral e polido, sendo que as cultivares EPA, SCS e BRS possuem
grãos longo-fino com alto teor de amilose (27,39-30,19%) e IAS possui grãos curtos com baixo teor de amilose (19,46%). No beneficiamento o maior rendimento foi da
cultivar IAS (74,47%), sendo que este genótipo apresentou maior grau de polimento (10,43%). Nas avaliações químicas do arroz integral, verificou-se diferença significativa (p<0,05) tanto para o arroz polido quanto para o integral, sendo que a cultivar BRS apresentou maior teor de proteínas, tanto na forma integral (10,56%), quanto na polida (9,10%). Com o processo de polimento as composições de minerais
e ácido fítico reduziram, sendo que a cultivar EPA apresentou uma maior redução (p<0,05) na concentração de ferro (18,56 para 1,2μg/g), fósforo (451,24 para
84,43μg/g) e ácido fítico (2,77 para 0,12mg/g), porém com menores perdas para o zinco (24,73 para 19,48μg/g). As amostras de amidos começaram a ganhar viscosidade ao mesmo tempo. O grau de cristalinidade relativa (%) foi maior nos amidos com maior teor de amilose, porém não na mesma proporção, sendo assim, cada cultivar possui sua característica particular. As microimagens obtidas através da NC-AFM revelaram que não houve diferença significativa (p<0,05) no diâmetro dos grânulos dos amidos das diferentes cultivares. A espectrofotometria de reflectância demonstra que em relação a cor do amido não houve diferença entre as cultivares para L*, WI, verificando-se uma coloração extremamente clara. Já em relação aos grãos, verificam-se cores mais claras para cultivares polidas em relação a integrais, tanto em grãos como nas farinhas. As informações do presente estudo podem ser úteis nos projetos de máquinas de pós-colheita, para o processamento e estruturas
de armazenamento na indústria de processamento de alimentos baseada nas diferentes cultivares de arroz.
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FARELO DE ARROZ DESENGORDURADO E DIFERENTES MÉTODOS DE INCORPORAÇÃO DE FITASE EM DIETAS DE POEDEIRAS COMERCIAISEbling, Patrícia Diniz 22 February 2011 (has links)
The enzyme phytase improves the utilization of various nutrients in plant foods, which are partly unavailable to non-ruminant animals, especially phytic acid, but beyond this also starch, proteins, lipids and other minerals, which are complexed with phytic acid. The effectiveness of this enzyme has been widely proven. Nevertheless, several studies were not successful in its use in feed for monogastric animals. This is due to the characteristics of sensitivity and specificity of phytases instability. Given these facts, the objective with the study to evaluate the most effective way of incorporating phytase in diets for laying hens in relation to performance, quality of eggs (experiment 1) and utilization of protein (experiment 2). The research was conducted in the laboratory of poultry Polytechnic College (UFSM). The experimental performance and egg quality of laying hens used 120 Isa Brown strain, being conducted in three periods of 21 days. The digestibility trial had 72 birds and lasted five days. Both experiments assessed the following diets: basal diet (BD), diet with defatted rice bran (DRB) previously treated with phytase (DRBF) diet with phytase enzyme and DRB incorporated through the traditional method (TMF) and a diet without DRB phytase (DRB). The experiment was a completely randomized design with four treatments, five replicates for experiment 1 and three replicates for experiment 2 with six birds. The data collected were submitted to analysis of variance and the means that differ significantly, Tukey (5%). The treatment of DRBF was efficient, ie, treating only one ingredient of the diet with phytase allows you to incorporate a smaller amount of phytase, while maintaining performance and quality of eggs, which were statistically the same (P> 0.05) in treatments involving phytase, equivalent also to the basal diet, indicating that phytase supplied the reduction of phosphorus in the treatment TMF. The treatment of DRB with phytase enabled better utilization of protein. / A enzima fitase melhora o aproveitamento de vários nutrientes dos alimentos de origem vegetal, que são em parte indisponíveis aos animais não-ruminantes, principalmente o fósforo fítico, mas além deste, também amido, proteínas, lipídios e outros minerais, que são complexados com o ácido fítico. A efetividade desta enzima já foi amplamente comprovada. Apesar disso, inúmeros estudos não obtiveram sucesso em seu uso na alimentação de monogástricos. Isso deve-se as características de sensibilidade, instabilidade e especificidade das fitases. Diante destes fatos, objetivou-se com o estudo avaliar o modo mais eficaz de incorporação da enzima fitase em dietas para poedeiras comerciais, em relação ao desempenho, qualidade de ovos (experimento 1) e aproveitamento de proteína (experimento 2). A pesquisa foi conduzida no laboratório de avicultura do Colégio Politécnico (UFSM). O experimento de desempenho e qualidade de ovos utilizou 120 poedeiras comerciais da linhagem Isa Brown, sendo conduzido em três períodos de 21 dias. O ensaio de digestibilidade contou com 72 aves e teve duração de cinco dias. Ambos experimentos avaliaram as seguintes dietas: dieta basal (DB), dieta com farelo de arroz desengordurado (FAD) tratado previamente com fitase (FADFI), dieta com FAD e enzima fitase incorporada por meio do método tradicional (MTFI) e dieta com FAD sem enzima fitase (SEMFI). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com quatro tratamentos, cinco repetições para o experimento 1 e três repetições para o experimento 2, com seis aves. Os dados coletados foram submetidos a análise de variância, e as médias que apresentaram diferença significativa, ao teste de Tukey (5%). O tratamento prévio do FAD mostrou-se eficiente, ou seja, tratar somente um ingrediente da dieta com fitase permite incorporar uma quantidade menor de fitase, mantendo desempenho e qualidade de ovos, que foram estatisticamente os mesmos (P>0,05) nos tratamentos que envolveram fitase, equivalendo-se também a dieta basal, comprovando que a fitase supriu a redução de fósforo no tratamento MTFI. O tratamento prévio de FAD com fitase possibilitou melhor aproveitamento da proteína bruta.
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Remoção de antinutrientes de fontes protéicas vegetais para alimentação do jundiá (Rhamdia quelen) / Removal of antinutrients in plant protein sources for jundiá (Rhamdia quelen) feedingBergamin, Giovani Taffarel 27 February 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / With the expanding aquaculture activity, high quality ingredients for fish feeding are
required. In order to prevent the risk of depending on fish meal, research institutions and the
industry itself, have conducted studies to reduce the dependence of fish meal increasing the
nutritional value of alternative feedstuffs. The objective of the study was to evaluate different
methods of inactivation of antinutritional compounds on nutrient availability of plant protein
sources for catfish. The work was divided into three parts: removal of antinutrients, growth
trial, and digestibility experiment. In the first part, different chemical treatments for removal
of phytic acid, total phenols and tannins in canola, soybean and sunflower meals were tested.
The treatments were: acidified water (pH 1.0); ethanol PA + methanol PA; acidified ethanol
PA (pH 1.0); ethanol + water PA 70:30 pH 1.0; acidified water + ethanol PA, used
separatelly. Washing with pH 1,0 water, followed by washing in ethanol PA was the best
alternative for removal of phytic acid, phenols and tannins of canola, sunflower and soybean
meal. In the growth experiment were evaluated growth performance, body composition,
biochemical parameters, enzymatic profile and intestinal morphometry of juvenile catfish fed
with plant ingredients, treated or not treated for removal of antinutrients. Treatments were:
control diet, with fish meal as only protein source (CON); replacement of 30% of fishmeal
protein by untreated soybean meal (SNT), canola meal (CNT) and sunflower meal (GNT) or
the same ingredients submitted to treatment: (ST), (CT) and (GT) (soybean, canola and
sunflower, respectively). The treatment is effective, with the exception of phytic acid in
soybean meal. ST and CT can replace 30% of fish meal protein, without affecting the growth
of animals. There is no difference in the performance of fish fed CT compared to CNT, and
GT compared to GNT. For soybean meal, there is improvement in the nutritional value after
treatment. The biochemical changes do not appear to be linked to the antinutritional factors.
There is no interference of the treatment on the enzymatic activity of silver catfish. Fish fed
with untreated ingredients showed enlargement in the thickness of the muscle layer in the
intestinal epithelium. The number of villi is higher in fish fed with treated ingredients. There
is an increase in the thickness of the lamina propria of the villi in fish fed with the untreated
ingredients. In the digestibility experiment, were evaluated the apparent digestibility
coefficients (ADCs) of plant ingredients, submitted or not to chemical treatment to remove
antinutritional factors in diets for jundiá. The ADC for crude protein was higher in ST,
compared to CT and CNT, but did not differ from the others. GNT, GT and CNT showed the
lowest ADC for organic matter. The removal of antinutrients do not affect the ADC of crude
protein, dry matter and organic matter in soybean and sunflower meal. For canola meal,
removing antinutritional factors improve dry matter digestibility. In addition, besides the
antinutrients, special care must be taken to concentration or removal of other nutrients when
using chemical treatments, otherwise the nutritional value of the ingredient can be affected. / Com a expansão da atividade de aquicultura, surgem também demandas por ingredientes de
qualidade para uso em dietas para peixes. Nas últimas décadas, devido à probabilidade de escassez de
farinha de peixe, diversas instituições de pesquisa, assim como a própria indústria, têm realizado
estudos a fim de reduzir a dependência desta fonte de proteína, através de técnicas para o aumento da
qualidade nutricional de ingredientes alternativos à farinha de peixe. Assim, o objetivo do trabalho foi
avaliar diferentes métodos de inativação de compostos antinutricionais sobre a disponibilidade de
nutrientes de fontes proteicas de origem vegetal para o jundiá. O trabalho foi dividido em três etapas:
tratamento dos farelos, experimento de desempenho e experimento de digestibilidade. Na primeira
etapa, foi feita a avaliação da eficiência de diferentes tratamentos químicos para remoção de ácido
fítico, fenóis totais e taninos totais em farelos de canola, soja e girassol, visando a utilização em dietas
para peixes. Os tratamentos foram: água acidificada (pH 1,0); etanol P.A. + metanol P.A. + água;
etanol P.A. acidificado (pH 1,0); etanol P.A. + água 70:30 pH 1,0; água acidificada + etanol P.A.
utilizados individualmente. O processamento dos farelos através de lavagem com água em pH 1,0,
seguido por lavagem em etanol P.A, apresenta comportamento mais uniforme, sendo o mais indicado
para a retirada de ácido fítico, fenóis totais e taninos totais dos farelos de canola, girassol e soja. No
experimento de crescimento, foram avaliados desempenho zootécnico, composição corporal,
parâmetros bioquímicos, perfil enzimático e morfometria intestinal de juvenis de jundiá alimentados
com ingredientes vegetais, submetidos ou não a tratamento para remoção de antinutrientes. Os
tratamentos foram: dieta controle, à base de farinha de peixe (CON); substituição de 30% da proteína
da farinha de peixe por farelos de soja (SNT), canola (CNT) ou girassol (GNT) sem tratamento ou
tratados: (ST), (CT) e (GT) (soja, canola e girassol, respectivamente). O tratamento é eficaz na
remoção de antinutrientes, com exceção do ácido fítico do farelo de soja. Farelos de soja e canola
tratados podem substituir 30% da proteína da farinha de peixe, sem prejudicar o crescimento dos
animais. Não há diferença no desempenho de jundiás alimentados com farelo de canola tratado e nãotratado
ou girassol tratado e não-tratado. Para farelo de soja, há melhora na qualidade nutricional após
tratamento. As alterações bioquímicas não parecem estar ligadas aos fatores antinutricionais presentes.
Não há interferência do tratamento sobre a atividade enzimática de jundiás. Peixes alimentados com os
farelos não-tratados apresentam camada muscular do epitélio intestinal mais espessa. O número de
vilosidades é maior nos peixes alimentados com os farelos tratados. Há aumento na espessura da
lamina propria das vilosidades nos peixes alimentados com os farelos não-tratados. No experimento
de digestibilidade, foram determinados os coeficientes de digestibilidade aparente dos farelos de
canola, girassol e soja, submetidos ou não a tratamento químico para extração de antinutrientes, em
dietas para o jundiá. O tratamento para remoção de antinutrientes não afeta os coeficientes de
digestibilidade da proteína bruta, matéria seca e matéria orgânica dos farelos de soja e girassol. Para o
farelo de canola, a remoção de fatores antinutricionais melhora a digestibilidade da matéria seca. A
avaliação de tratamentos para retirada de fatores antinutricionais deve levar em consideração, além da
remoção de antinutrientes, a concentração e/ou remoção dos demais nutrientes durante o processo e
sua relação com a qualidade nutricional do ingrediente.
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