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Avaliação da força de preensão digital em trabalhadores de enfermagem / Assessment of digital grip strength in nursing professionals

Lelis, Cheila Maíra 18 December 2014 (has links)
Objetivo: O presente estudo pretendeu avaliar a força de preensão digital em trabalhadores de enfermagem a fim de determinar as médias desta força e correlacionar com os fatores pessoais e ocupacionais Métodos: Estudo descritivo, correlacional, quantitativo, realizado em um hospital de ensino de Ribeirão Preto. Os sujeitos foram categorizados por meio de um questionário que abordou características pessoais e profissionais; para a mensuração da força de preensão digital foi utilizado um dinamômetro hidráulico Preston Pinch Gauge® (North Coast Medical - Estados Unidos), por meio deste foram realizadas três mensurações consecutivas para cada medida de força e utilizou-se a média destas pinças para as análises. As coletas de dados foram realizadas em 2013, este estudo recebeu a aprovação de Comitê de Ética e Pesquisa. Compuseram a amostra 41 profissionais de enfermagem do sexo feminino, que trabalhavam no período matutino. Foram realizados testes estatísticos e o nível de significância considerado foi ? = 0, 05; o programa utilizado nas análises foi a IBM SPSS (Statistical Package for Social Science) versão 22.0. Resultados: As trabalhadoras encontravam-se na faixa etária entre 21 e 60 anos; 56,1% eram casadas e 58,5% possuíam filhos; com relação ao nível de escolaridade 43,9% tinham ensino médio completo.No que diz respeito ao vínculo empregatício atual na enfermagem, 56,1% faziam seis horas semanais e 68,3% horas extras neste vinculo; 7,3% possuíam outro vínculo na área da enfermagem, porém sem realizar horas extras. Já se afastaram do trabalho por motivo de doença 63,4%; referiram sentir dor no dedo da mão 26,8%; 95,1% das trabalhadoras realizavam atividades domésticas em sua própria casa; 70,7% não praticavam atividade física; 58,5% possuíam algum tipo de atividade de lazer, foram observadas ainda doenças osteomusculares (27,3%). Os valores da médias gerais da pinças foram: 3,64 (kgf) polpa-a-polpa,3,85 (kgf), trípode; 6,08(kgf) lateral.Conclusão: Mesmo que não se tenha identificado uma porcentagem alta em relação a carga horária de trabalho associada as horas extras e o duplo vínculo, as variáveis independentes identificadas, influenciaram o desempenho dos testes de preensão de pinça, consequentemente, na diminuição bilateral das forças de preensão das pinças digitais estudadas. Entre as categorias profissionais e as médias de pinça houve correlação positiva e significativa, destacando pinças polpa-a-polpa (mão dominante). A força de preensão digital pode ser um indicador para determinar a função da mão e poder ser usada para indicar o grau de disfunção da extremidade superior acometida, não se pode afirmar que existam alterações relacionadas aos membros superiores das trabalhadoras de enfermagem, mesmo tendo em vista que a literatura infere que muitas das patologias associadas ao membro superior têm como alguns de seus sintomas iniciais a diminuição da força de pinças, fraqueza e dor nos dedos. Seria necessário agregar aos dados avaliados de preensão de digitais mais avaliações, como as clinicas, motoras e sensitivas. Diante do incipiente número de investigações relacionadas à força de preensão digital entre estas trabalhadoras, este estudo pretendeu contribuir na prevenção do desenvolvimento de disfunções ocupacionais, com a sugestão de inserção desta avaliação nos exames médicos admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho e demissionais / Objective: This study aimed to evaluate the digital grip strength of nursing staff in order to determine the averages of this strength and correlate it to personal and occupational factors. Methods: Descriptive, co-relational, quantitative study carried out at a teaching hospital in Ribeirão Preto. Subjects were categorised by means of a questionnaire which addressed personal and professional characteristics; for the measurement of digital grip strength the hydraulic dynamometer Preston Pinch Gauge® (North Coast Medical - the United States) was used, with which three consecutive readings were made for each strength measurement and the mean of the pinches was used for the analysis. Data collection was performed in 2013 and this study was approved by the Research and Ethics Committee. 41 female nursing staff members composed the samples, all of whom worked in the morning. Statistical tests were made and the significance level considered was ? = 0.05; the program used for the analysis was IBM SPSS (Statistical Package for Social Science) version 22.0. Results: The workers were aged between 21 and 60 years; 56.1% were married and 58.5% had children; regarding the level of education 43.9% were high- school graduates. Concerning the current nursing employment relationship 56.1% worked six hours per week and 68.3% overtime in such relationship; 7.3% had other nursing labour bonds although not working overtime. 63.4% were away from work due to health complications; 26.8% indicated to suffer from finger pain; 95.1% of the workers performed household chores in their own houses; 70.7% did not do any physical activity; 58.5% had some kind of leisure activity, and osteomuscular conditions were still observed (27.3%). General mean values found were: 3.64 (kgf) pulp to pulp, 3.85 (kgf) three points and 6.08 (kgf) lateral pinch. Conclusion: Although there was not an identification of a higher percentage related to the working hours associated to overtime and double labour bond, the independent variables identified affected the pinch grip test performance, consequently reducing bilaterally the digital pinch grip strengths analysed. There was positive and significant correlation between the professional categories and the pinch means, highlighting pulp to pulp pinch(dominant hand). Digital grip strength can be an indicator to determine hand function and can be used to demonstrate the level of dysfunction of the affected upper limb ends, but it cannot be stated that there are alterations related to the upper limbs of nursing staff, even considering that the literature infers that many pathologies associated to the upper limbs present the reduction of pinch strength and finger weakness and pain as some of their initial symptoms. It would be necessary to add more evaluations to the already analysed data on digital grip, such as clinical, motor and sensitive evaluations. Before the incipient number of investigations related to the digital grip force among these workers, this study intended to contribute to the prevention of the development of occupational dysfunctions, suggesting the further introduction of this evaluation to admission, periodic, return to work and discharge medical examinations
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Avaliação da força de preensão digital em trabalhadores de enfermagem / Assessment of digital grip strength in nursing professionals

Cheila Maíra Lelis 18 December 2014 (has links)
Objetivo: O presente estudo pretendeu avaliar a força de preensão digital em trabalhadores de enfermagem a fim de determinar as médias desta força e correlacionar com os fatores pessoais e ocupacionais Métodos: Estudo descritivo, correlacional, quantitativo, realizado em um hospital de ensino de Ribeirão Preto. Os sujeitos foram categorizados por meio de um questionário que abordou características pessoais e profissionais; para a mensuração da força de preensão digital foi utilizado um dinamômetro hidráulico Preston Pinch Gauge® (North Coast Medical - Estados Unidos), por meio deste foram realizadas três mensurações consecutivas para cada medida de força e utilizou-se a média destas pinças para as análises. As coletas de dados foram realizadas em 2013, este estudo recebeu a aprovação de Comitê de Ética e Pesquisa. Compuseram a amostra 41 profissionais de enfermagem do sexo feminino, que trabalhavam no período matutino. Foram realizados testes estatísticos e o nível de significância considerado foi ? = 0, 05; o programa utilizado nas análises foi a IBM SPSS (Statistical Package for Social Science) versão 22.0. Resultados: As trabalhadoras encontravam-se na faixa etária entre 21 e 60 anos; 56,1% eram casadas e 58,5% possuíam filhos; com relação ao nível de escolaridade 43,9% tinham ensino médio completo.No que diz respeito ao vínculo empregatício atual na enfermagem, 56,1% faziam seis horas semanais e 68,3% horas extras neste vinculo; 7,3% possuíam outro vínculo na área da enfermagem, porém sem realizar horas extras. Já se afastaram do trabalho por motivo de doença 63,4%; referiram sentir dor no dedo da mão 26,8%; 95,1% das trabalhadoras realizavam atividades domésticas em sua própria casa; 70,7% não praticavam atividade física; 58,5% possuíam algum tipo de atividade de lazer, foram observadas ainda doenças osteomusculares (27,3%). Os valores da médias gerais da pinças foram: 3,64 (kgf) polpa-a-polpa,3,85 (kgf), trípode; 6,08(kgf) lateral.Conclusão: Mesmo que não se tenha identificado uma porcentagem alta em relação a carga horária de trabalho associada as horas extras e o duplo vínculo, as variáveis independentes identificadas, influenciaram o desempenho dos testes de preensão de pinça, consequentemente, na diminuição bilateral das forças de preensão das pinças digitais estudadas. Entre as categorias profissionais e as médias de pinça houve correlação positiva e significativa, destacando pinças polpa-a-polpa (mão dominante). A força de preensão digital pode ser um indicador para determinar a função da mão e poder ser usada para indicar o grau de disfunção da extremidade superior acometida, não se pode afirmar que existam alterações relacionadas aos membros superiores das trabalhadoras de enfermagem, mesmo tendo em vista que a literatura infere que muitas das patologias associadas ao membro superior têm como alguns de seus sintomas iniciais a diminuição da força de pinças, fraqueza e dor nos dedos. Seria necessário agregar aos dados avaliados de preensão de digitais mais avaliações, como as clinicas, motoras e sensitivas. Diante do incipiente número de investigações relacionadas à força de preensão digital entre estas trabalhadoras, este estudo pretendeu contribuir na prevenção do desenvolvimento de disfunções ocupacionais, com a sugestão de inserção desta avaliação nos exames médicos admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho e demissionais / Objective: This study aimed to evaluate the digital grip strength of nursing staff in order to determine the averages of this strength and correlate it to personal and occupational factors. Methods: Descriptive, co-relational, quantitative study carried out at a teaching hospital in Ribeirão Preto. Subjects were categorised by means of a questionnaire which addressed personal and professional characteristics; for the measurement of digital grip strength the hydraulic dynamometer Preston Pinch Gauge® (North Coast Medical - the United States) was used, with which three consecutive readings were made for each strength measurement and the mean of the pinches was used for the analysis. Data collection was performed in 2013 and this study was approved by the Research and Ethics Committee. 41 female nursing staff members composed the samples, all of whom worked in the morning. Statistical tests were made and the significance level considered was ? = 0.05; the program used for the analysis was IBM SPSS (Statistical Package for Social Science) version 22.0. Results: The workers were aged between 21 and 60 years; 56.1% were married and 58.5% had children; regarding the level of education 43.9% were high- school graduates. Concerning the current nursing employment relationship 56.1% worked six hours per week and 68.3% overtime in such relationship; 7.3% had other nursing labour bonds although not working overtime. 63.4% were away from work due to health complications; 26.8% indicated to suffer from finger pain; 95.1% of the workers performed household chores in their own houses; 70.7% did not do any physical activity; 58.5% had some kind of leisure activity, and osteomuscular conditions were still observed (27.3%). General mean values found were: 3.64 (kgf) pulp to pulp, 3.85 (kgf) three points and 6.08 (kgf) lateral pinch. Conclusion: Although there was not an identification of a higher percentage related to the working hours associated to overtime and double labour bond, the independent variables identified affected the pinch grip test performance, consequently reducing bilaterally the digital pinch grip strengths analysed. There was positive and significant correlation between the professional categories and the pinch means, highlighting pulp to pulp pinch(dominant hand). Digital grip strength can be an indicator to determine hand function and can be used to demonstrate the level of dysfunction of the affected upper limb ends, but it cannot be stated that there are alterations related to the upper limbs of nursing staff, even considering that the literature infers that many pathologies associated to the upper limbs present the reduction of pinch strength and finger weakness and pain as some of their initial symptoms. It would be necessary to add more evaluations to the already analysed data on digital grip, such as clinical, motor and sensitive evaluations. Before the incipient number of investigations related to the digital grip force among these workers, this study intended to contribute to the prevention of the development of occupational dysfunctions, suggesting the further introduction of this evaluation to admission, periodic, return to work and discharge medical examinations
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Relação entre medidas de excitabilidade cortical e desempenho motor em indivíduos com acidente vascular cerebral isquêmico na fase crônica / Relationship between measures of cortical excitability and motor performance in individuals with chronic ischemic stroke

Andrade, Karina Nocelo Ferreiro de 15 October 2018 (has links)
A recuperação motora da mão é importante para a independência funcional de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC). A estimulação magnética transcraniana (EMT) é uma técnica não invasiva que pode ser usada para avaliar a excitabilidade do córtex motor. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a correlação entre as medidas de EMT (inibição intracortical, IIC; facilitação intracortical, FIC; período silente ipsilateral, Psil) e o desempenho motor em atividades relevantes para as atividades de vida diária, em indivíduos com AVC (grupo AVC) e boa recuperação motora, assim como em sujeitos sem AVC (grupo controle). As medidas foram realizadas no hemisfério afetado (HA) dos indivíduos com AVC e no hemisfério homólogo dos sujeitos do grupo controle. Os objetivos secundários foram: confirmar que a as medidas de EMT do grupo AVC seriam comparáveis às do grupo controle; investigar a relação entre as medidas de IIC ou FIC e o Psil nos dois grupos. Após avaliação de elegibilidade de 2298 sujeitos, 12 pacientes (seis homens) foram incluídos no grupo AVC com média (+- desvio-padrão) de idade 52,9 (+- 11,8) anos, pontuações na escala de AVC do National Institutes of Health de 2,6 (+- 1,8) e na subescala de avaliação do membro superior de Fugl-Meyer de 57,5 (+- 4,6). No grupo controle foram incluídos 10 indivíduos (seis homens) com média de idade 53,3 (+- 12,0) anos. Nos dois grupos, foram avaliados: desempenho no teste de Jebsen Taylor, força de preensão, limiar motor, IIC, FIC e Psil. O coeficiente de correlação de Spearman foi utilizado para avaliar a correlação entre medidas de desempenho motor e medidas de EMT, assim como para associações entre medidas de excitabilidade intracortical e Psil. Para comparação das medidas entre o grupo AVC e o grupo controle, foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Foi encontrada uma correlação significativa (r = 0,68; p = 0,014) entre a força de preensão e a IIC no Grupo AVC, mas não no grupo controle (r= 0,16; p= 0,47). Não foram encontradas correlações estatisticamente significativas entre o desempenho no teste de Jebsen-Taylor e qualquer outra medida de excitabilidade nos dois grupos. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre as medidas de EMT nos dois grupos (p > 0,05). Não houve correlação significativa entre as medidas de excitabilidade intracortical e o Psil no grupo AVC, mas houve correlação significativa entre aumento da IIC e maior duração do Psil no grupo controle (r=-0,8; p= 0,008). A FIC não teve correlação significativa com o Psil em quaisquer dos grupos. Esses resultados sugerem que a atividade gabaérgica no córtex motor primário do HA seja relevante para a força da mão parética em indivíduos com AVC. Além disso, confirmam a hipótese de que pacientes com boa recuperação motora apresentem padrões de excitabilidade cortical semelhante aos de indivíduos saudáveis. Finalmente, os resultados não corroboram a hipótese de que um mesmo grupo de interneurônios medeie a IIC do HA e a inibição inter hemisférica do hemisfério afetado para o hemisfério não afetado em indivíduos com AVC e bom desempenho motor, na fase crônica / Recovery of hand motor function is important for the functional independence of patients with stroke. Transcranial magnetic stimulation (TMS) is a non-invasive technique for assessment of motor cortex excitability. The main objective of this study was to evaluate the correlation between TMS measures (short-interval intracortical inhibition, SICI; intracortical facilitation, ICF and ipsilateral silent period, ISP) and motor performance in subjects with stroke and good motor recovery (stroke group) as well as in subjects without stroke (control group). Measurements were performed in the affected hemisphere of stroke subjects and in the homologous hemisphere of subjects in the control group. The secondary objectives were: to confirm that the SICI, ICF and ISP of the stroke group would be comparable to those of the control group; to investigate the relation between SICI or ICF and the ISP in the two groups. After assessment of eligibility in 2298 subjects, 12 patients (six men) were included in the stroke group. Mean (+- standard deviation) age was 52.9 (+- 11.8) years, National Institutes of Health Stroke Scale score was 2.6 (+- 1.8) and Fugl-Meyer upper limb subscale score was 57.5 (+- 4.6) in the stroke group. In the control group, 10 subjects (six men) were included with a mean age of 53.3 (+- 12.0) years. In the two groups, the Jebsen-Taylor test, grip strength, motor threshold, SICI or ICF and ISP were evaluated. The Spearman\'s correlation coefficient was used to assess the correlation between motor performance measures and TMS measures, as well as the associations between intracortical excitability measures and the ISP. The Mann-Whitney test was used to compare the measures between the stroke group and the control group. A significant correlation (r = 0.68, p = 0.014) was found between grip strength and SICI in the stroke group, but not in the control group (r = 0.16, p = 0.47). No statistically significant correlations were found between performance in the Jebsen-Taylor test and any other measures of excitability in the two groups. There were no statistically significant differences between the TMS measurements between the two groups (p > 0.05). There was no significant correlation between the SICI measures and the ISP in the stroke group, but there was a significant correlation between increased SICI and longer duration of the ISP in the control group (r=-0.8; p=0.008). ICF had no significant correlation with the ISP in any of the groups. These results suggest that increased gabergic activity in the motor cortex of the affected hemisphere is relevant for strength of the paretic hand in patients with stroke. Also, they confirm the hypothesis that patients with good motor recovery present patterns of cortical excitability similar to those of healthy subjects. Finally, the results do not support the hypothesis that the same group of interneurons mediate intracortical inhibition and interhemispheric inhibition of the unaffected hemisphere by the affected hemisphere in subjects with stroke and good motor performance in the chronic phase

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