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Fenotipagem das células Indoleamina 2,3 dioxigenase - IDO positivas em cultura de células de placenta bovina / Phenotyping of positive indoleamine - 2,3 dioxygenase (IDO) cells bovine placental cell culture

Catoia, Juliana 04 February 2015 (has links)
A gestação é um estado fisiológico que exige adaptações imunológicas para que transcorra normalmente. Nesse período a mãe e o feto apresentam uma relação imunológica, ou seja, a interface materno-fetal. A enzima indoleamina-2,3 dioxigenase (IDO) desempenha um papel importante na tolerância materno fetal, por ser responsável pela metabolização do triptofano, impedindo por diversas vias a proliferação principalmente de linfócitos TCD8. Diversos tipos celulares estão presentes na interface materno fetal e vários deles podem expressar a IDO. Os leucócitos com perfil Th1 produzem uma citocina conhecida: o interferon &#1091; que estimula a expressão da IDO em vários tipos celulares. Os linfócitos são divididos em subpopulações de acordo com sua função e fenótipo. Seus tipos incluem linfócitos T, Linfócitos B e as Células Natural Killer (uNK). Hormônios também atuam nesse processo a progesterona que exerce função determinante sobre a resposta imunológica materna podendo alterar o prognóstico gestacional e o estrógeno essencial para a tolerância materno fetal e manutenção da prenhez. Dessa maneira este trabalho tem por objetivo principal identificar os linfócitos presentes na placenta bovina em cultivo que expressam IDO (linfócitos T, linfócitos B e células NK), frente a estimulação por progesterona, estrógeno e interferon &#1091; nas diversas fases gestacionais utilizando a citometria de fluxo. Segundo os resultados no período de 67,5 a 77, 5 dias com a adição de interferon &#1091; a expressão da enzima IDO aumentou discretamente nos linfócitos TCD3, TCD4, e diferentemente dos linfócitos T CD8 apresentaram uma elevada expressão da enzima (4,48 ± 2,12 8,65± 4,91). No período de 92,5 a 172, 5 dias os linfócitos TCD4, TCD8 e TCD25 apresentaram uma diminuição significativa da IDO. No período final da gestação entre 195 a 222, 5 dias, os linfócitos TCD3, TCD4 e os BCD25 aumentaram a expressão da IDO quando submetidos ao interferon &#1091;, no entanto, os linfócitos T CD8 e as células NK não apresentaram alterações significativas. Com base nos resultados apresentados podemos concluir que todos os tipos celulares foram capazes de expressar a IDO mediante a suplementação com interferon &#1091;, sendo que o linfócito T CD8 apresentou uma diferença bastante significativa quanto ao aumento da IDO, já o estrógeno elevou a expressão da IDO somente nos linfócitos B (CD25) e a progesterona diminuiu a expressão da enzima nos linfócitos T (CD3 e CD4) e nas células NK / Pregnancy is a physiological state that requires immune adaptations in order to be successfully carried on. During this period the mother and the fetus establish an immuno tolerance status at the maternal fetal interface. Indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO) plays an important role in maternal-fetal tolerance by metabolizing tryptophan, impairs by several pathways, mainly T CD8 cells proliferation. Several cell types present in the maternal fetal interface and several of them can express IDO. Leukocytes with Th1 produce a cytokine known: interferon &#1091; that stimulates the expression of IDO in several cell types. Lymphocytes are divided into sub-populations according to their function and phenotype: T lymphocytes, B lymphocytes and natural killer cells (uNK). Hormones also involved in this process where progesterone exerts decisive role on maternal immune response that may change gestational outcomes and estrogen is essential for fetal maternal tolerance and maintenance of pregnancy. Therefore this work main objective was to identify lymphocytes present in the bovine placental cells culture that were sensitive to progesterone, estrogen and interferon &#1091; stimulation regarding their IDO expression in various gestational stages using flow cytometry. According to the results in the gestation period from 67,5 to 77,5 days, with the addition of interferon &#1091;. IDO expression was slightly increased in TCD3 lymphocytes, CD4, and differently from the other T cells CD8 displayed a higher expression of the enzyme (4.48 ± 2.12 to 8.65 ± 4.91). In the period from 92.5 to 172, 5 days CD4 lymphocytes, CD8 and TCD25 showed a significant decrease of IDO expression (p<0,05). At the final gestacional stages between 195-222 5 days, TCD3 lymphocytes, CD4 and BCD25 increased expression when subjected to interferon &#1091; supplementation, however, CD8 T cells and NK cells showed no significant changes. Based on the results presented we can conclude that all cell types were able to express IDO by supplementation with interferon &#1091;, and that T CD8 lymphocyte showed a highly significant increasing of IDO expression, whereas estrogen increased the expression of IDO only in B lymphocytes (CD25) and progesterone decreased the enzyme expression in T lymphocytes (CD3 and CD4) and in NK cells
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Transmissão materno-fetal do HIV-1: efeito da sinalização via TLR7/8 na ativação de células dendríticas para produção de resposta anti-viral em mães infectadas por HIV-1 e seus recém-nascidos. / Mother-to-child transmission of HIV-1: TLR7/8 pathway activation of dendritic cells to produce anti-viral response in mothers infected with HIV-1 and their newborns.

Cardoso, Elaine Cristina 20 May 2013 (has links)
A transmissão vertical do HIV-1 da mãe para criança foi significativamente reduzida com o uso de terapias antirretrovirais, resultando um aumento do número de crianças que foram expostas ao vírus. Estudos evidenciam a expressão de receptores Toll-like (TLR) em células trofoblásticas que pode ser uma ferramenta importante para regular a diferenciação e ativação de células do sistema imunológico, orquestrando um ambiente imunorregulador, contribuindo para o sucesso gravidez e proteção do feto. Considerando que as consequências da infecção por HIV-1 no microambiente placentário, na mãe e no recém-nascido (RN) não são bem entendidos, salienta-se a necessidade de investigar estratégias que possam potencializar a resposta imune inata, neste contexto. Com isso, no presente trabalho, foram avaliados as células mononucleares (CMN) do sangue periférico e cordão umbilical (RN) de parturientes infectadas por HIV-1 e parturientes-RN não infectados, a secreção de TNF-a, IL-10 e IFN-a induzida por agonistas de TLRs extracelular (TLR2, TLR4 e TLR5) e agonistas de TLRs intracelulares (TLR3, TLR7, TLR7/8, TLR9). Além disso, como sensor da resposta imune inata foi avaliado o perfil de resposta de células dendríticas mielóides (mDC) e plasmocitóides (pDC), após ativação com ligantes relacionados com resposta antiviral (TLR7, TLR7/8 e TLR9). No microambiente placentário foi verificada a expressão de CD123, TLR8, CD14/CD16 e HLA-G de amostras da decídua e vilo de mães infectadas por HIV-1 e grupo controle. Os resultados mostraram que as CMNs de mães infetadas por HIV-1 e de seus RNs têm um déficit na secreção TNF-a após ativação pelas vias de TLR2, TLR5, TLR3, TLR7, contudo, preservada para estimulação TLR7/TLR8 (composto CL097), principalmente pelas células de recém-nascidos. Além disso, apenas a ativação com CL097 foi eficaz para induzir a secreção IL-10 e IFN-a pelo grupo infectado, tanto na mãe quanto no RN. O CL097 também foi capaz de induzir a expressão de RNAm para o fator regulador de interferon-7 (IRF-7), IFN-a e TNF-a em níveis similares entre os grupos, confirmando o potencial de ativação TLR7/8. A ativação via TLR7/TLR8 foi capaz de controlar o déficit na da produção de TNF-a pelas mDC, mas não reverteu a resposta funcional de IFN-a por pDCs nas mães e RN infectados por HIV-1. No tecido placentário infectado por HIV-1, houve aumento da expressão de TLR8, CD123, e HLA-G. Os achados mostraram a importância da via TLR8 tanto na resposta sistêmica como no microambiente placentário, ressaltando a importância dos ligantes naturais e/ou sintético no papel adjuvante para melhorar a resposta antiviral na interação materno-fetal. / Mother-to-child transmission of HIV-1 has been significantly reduced with the use of antiretroviral therapies, resulting an increased number of HIV1-exposed uninfected infants. Studies have been evidenced that expression of Toll-like receptors (TLR) in trophoblast cells may be a relevant tool to regulate the differentiation and activation of immune cells, orchestrating an immunoregulatory environment, contributing to successful pregnancy and fetal protection. Since the consequences of HIV-infection in the immune innate system from placental microenvironment, mother, and newborn are not well understood, emphasize to investigate the strategies to potentiate the innate immune immune response. We evaluated in mononuclear cells (CMN) of peripheral blood and cord blood from HIV-1-infected pregnant and uninfected mother-cord blood the TNF-a, IL-10 and IFN-a secretion induced by agonists of extracellular Toll-like receptor (TLRs) (TLR2, TLR4 and TLR5) and agonists for intracellular TLRs (TLR7, TLR7/8, TLR9). Moreover, as checkpoint of innate immune response we evaluate the myeloid dendritic cells (mDC) and plasmacytoid DC (pDC) responsinevess to TLRs related to antiviral response (TLR7, TLR7/8 e TLR9). Were also evaluated expression of CD123, TLR8, CD14/CD16 and HLA-G of maternal samples of decidua and villi both infected by HIV-1.The results showed that HIV-1 infected mother-cord blood have a deficit in the TNF-a response induced by TLR2, TLR5, TLR3, TLR7 PBMC activation, but preserved for TLR7/8 (CL097) stimulation, mainly by the newborn cells. Moreover, only CL097 activation was efficacious to induce IL-10 and IFN-a secretion by the infected group, in both mother and cord blood cells. Up-regulation of IFN-a secretion level was achieved with CL097 by cord blood from HIV-infected mother compared to control mothers. CL097 stimulation was also able to induce Interferon-regulator factor-7, IFN-a and TNF-a mRNA expression in PBMC at similar levels between groups, confirming the potential of TLR7/8 activation. TLR7/TLR8 activation overcomes the impairment of TNF-a production by mDC, but maintained the dysfunctional type I IFN response by pDCs in HIV-infected pairs. Expression of TLR8, CD123 and HLA-G was increased in placental tissue from infected-mother compare to uninfected control. Our findings highlight the dysfunction of innate immune response in HIV-treated mother-newborn. Adjuvant potential of TLR8, in the systemic response as well as in the placental microenvironment, emphasizes the use of natural and /or synthetic TLR agonists to improve antiviral response at the maternal-fetal interface.
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Análise da dinâmica da origem e destino das células trofoblásticas na interface materno-fetal do útero gestante do cobaio na elucidação da organização da placenta vitelina invertida / Analysis of the dynamic of origin and fate of trophoblast cells in the maternal-fetal interface of pregnant guinea pig uterus to elucidate inverted yolk sac organization

Kanashiro, Claudia 18 March 2011 (has links)
A implantação embrionária e a placentação em cobaios são caracterizadas pela presença trofoblastos que se destacam da placenta principal, semelhantes ao trofoblasto extra-viloso de humanos. Nestes animais ultrapassam os limites, e podem ser encontrados infiltrados no profundamente no endométrio e no em ambiente externo ultrapassando aos limites da parede uterina. A cobaia desenvolve uma importante estrutura fisiológica de troca materno-embrionária, denominada de placenta vitelina invertida, definidas como membrana fetal destituída parcial ou totalmente do revestimento trofoblástico que permite a exposição do endoderma extra-embrionário em contato direto com o tecido materno. Tais características denotam um mecanismo de controle da resposta imune materna distinta dos paradigmas estabelecidos na reprodução humana e de roedores, assim como ratos e camundongos. Sendo a mais intrigante, a destituição do trofoblasto como célula da interface-materno-fetal que controla a tolerância imune-materna.No presente trabalho, procurou-se estabelecer a organização da placenta vitelina de cobaios a partir da identificação das células que compõe esta membrana extra-embrionária e identificar em que momento ocorre à remoção das células trofoblásticas, e a subseqüente forma de interação das células da placenta vitelina na interface com o tecido materno. Para tanto foram utilizados cobaias fêmeas com idade gestacional conhecida, sacrificadas para coleta de segmentos uterinos nos períodos iniciais da gestação e destinados ao processamento histotógico de embebição em parafina. Na ausência de marcadores celulares específicos conhecidos para cobaios, foram realizados testes prospectivos com reações: citoquímicas de PAS e azul de toluidina (AT; um painel de lectinas biotinadas com afinidade específica para diferentes açúcares; e imunocitoquímica para citoqueratina. As reações realizadas com PAS e AT não identificaram populações celulares com marcação seletiva. Contudo dentre as lectinas tetadas, a Erytrina cristagali lectin (ECL) apresentou reação altamente seletiva para a população de trofoblasto mural (TM) que se origina do trofectoderma, mantendo esta reatividade ao longo da gestação. Esta marcação permitiu avaliar temporal e espacialmente o destino destas células que ao longo da gestação eram mantidas como monocamada de TM revestindo externamente a placenta vitelina e, portanto, não expondo as células do endoderma parietal ou visceral ao ecido materno. Pelo acompanhamento do desenvolvimento embrionário nos cortes seriados, foi constatada no interior do blastocisto a organização de duas massas celulares internas em pólos opostos desde a fase de pré-eclosão. Uma das massas celulares constituída de embrioblastos que dará origem aos os folhetos embrionários nas fases subseqüentes, enquanto a outra formada as células tronco trofoblásticas precursora do cone ectoplacentário (CE). A cavidade da blastocele que separa estas duas massas celulares tem a sua parede revestida pelo endoderma parietal em fase tardia, após a formação da cavidade amniótica. Estes achados demonstram a pecularidade da embriogênese no cobaio, diferente daquelas descritas para humanos e outros roedores, não permitem analogias diretas, o que pode ter contribuído para o equívoco na descrição clássica da organização e constituição da placenta vitelina invertida de constituição córion-amniótica. Isto é, o trofoblasto participa da organização da placenta vitelina inicial e permanece na membrana âmnion-córion-vitelina perfazendo todo o limite do embrião ao longo da gestação. Portanto a hipótese da placenta vitelina parcial ou totalmente invertida baseada na descrição clássica em cobaios é decorrente da interpretação equivocada da embriogênese destes animais. / The guinea pig embryo implantation and placentation is characterized by trophoblast cells detaching from the main placenta in a similar way of human extra-villous trophobasts that deeply intrude inside the endometrium and sometimes also found outside the uterine wall. Furthermore, this animal also develops inverted yolk sac placenta defined as fetal membrane partially or fully devoided of trophoblast sheet that allows extra-embryonic endoderma direct exposition to the maternal environment. These characteristics denote a distinct control mechanism of maternal immune response from the established paradigm for human and rodents (rat and mouse) reproduction, being most intriguing the depriving of trophoblast as cells of maternal-fetal interface regulating the maternal immune tolerance. The present work aimed to establish the organization of guinea pig yolk sac based on identification of cell populations composing this membrane and identification if, or, when the trophoblast cells are removed from and subsequent interaction way of yolk sac cell in interface with maternal tissue. It was used pregnant guinea pig sacrificed on established gestational day to collect uterine fragments on early pregnancy stage and processed by conventional paraffin embedding. Due to absence of known specific cell markers for guinea pig, was performed the prospective evaluation using PAS and toluidine blue (TB) cytochemistry and a screening using a panel of biotinylated lectin specific for different sugars and, anti-cytokeratin. The PAS and TB staining did not identify any specific cell population, however, among the lectins used, Erytrina cristagali lectin (ECL) showed high selective labeling to the trophoblast cells originated from the trophectoderm that was kept through the gestational period. This reaction pattern was useful to evaluate chronologically and topologically the fate of this cell and confirmed the constancy of these cells layering the yolk sac placenta in contact with maternal tissue and therefore, endodermal cells were not exposed to maternal environment. Evaluation of embryo development step by step in the serial sections showed the presence of two inner cell mass in opposite sites inside the pre-hatched blastocyst. One of this, was formed with embryoblast that latter will originate the embryonic sheets and the other formed with trophoblast stem cells (ST) will originate the ectoplacental-cone. The wall of blastocele cavity separate these two inner cell mass was initially covered by a single ECL positive mural trophoblast and only later after the amniotic cavity is formed the extraembyonic endodermal cells migrate from the embryonic sheets to cover internally the blastocele cavity to organize the yolk sac placenta. These findings show the peculiarity of guinea pig embryogenesis, quite different from those described for human and rodents and therefore, does not allow direct analogy and seems to contribute in the misunderstanding of classic description of inverted yolk sac placenta and its cellular organization. It means, the trophoblast cell participates in the early organization of yolk sac placenta and remains in chorioamniotic yolk sac fetal membrane constantly limiting the embryo surface in contact with maternal environment. Therefore, the hypothesis of complete or partially inverted yolk sac placenta seems to be a miss understanding of guinea pig embryogenesis.
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Expressão e possível função do Fator 2 derivado de células estromais (SDF2) na gestação. / Expression and possible function of stromal cell derived factor 2 (SDF2) in gestation.

Ojea, Aline Rodrigues Lorenzon 25 September 2014 (has links)
O fator 2 derivado de células estromais, SDF2 (do inglês Stromal cell derived fator 2) é um gene de função ainda desconhecida, conservado em mamíferos e descrito primeiramente por Hamada et al. (1996). Neste estudo, observamos que a proteína Sdf2 de camundongo possui a alta similaridade de sequência em relação ao SDF2-like(L)1 humano e murino e de estrutura preditiva também similar em relação ao SDF2-like de Arabidopsis thaliana. A proteína mostrou-se sublocalizada no retículo endoplasmático e apresentou ampla distribuição nos tecidos e órgãos de camundongos. O mapeamento da expressão de Sdf2 ao longo da gestação humana e de camundongo nos mostrou que a proteína está presente em todas as etapas e compartimentos da placenta, com expressão em diversos tipos celulares. Nossos resultados sugerem que o SDF2 participa dos processos de diferenciação de células trofoblásticas humanas e murinas de maneira oposta. Em humanos, onde o processo é dependente da ativação de caspase-8 observou-se um aumento da expressão de SDF2. Em camundongos, onde o processo é por endoreduplicação, houve diminuição da expressão da proteína. A participação do SDF2 na via de estresse de retículo endoplasmático (RE) nas células trofoblásticas também foi analisada. Fatores adversos que podem levar à perda da homeostase do RE e levar a um acúmulo de proteínas mal enoveladas geram o fenômeno conhecido como Estresse de RE. O estresse de RE ativa a via de Resposta a Proteínas Mal Enoveladas (UPR, em inglês Unfolded Protein Response), que atua em diferentes vias de sinalização para aumentar a produção de chaperonas, a degradação das proteínas mal enoveladas e a diminuição da produção de novas proteínas. Estas respostas aumentam as chances de sobrevivência celular. Se, no entanto, a célula não recuperar sua homeostase, vias que levam à apoptose serão ativadas. A geração de estresse de RE pelo agente tunicamicina alterou significativamente a expressão de SDF2. Além disso, o silenciamento do gene SDF2 alterou a expressão dos principais fatores de controle de sobrevivência e apoptose da UPR. Desta forma, estes achados sugerem que o SDF2 desempenha um papel na regulação de sobrevivência/apoptose das células trofoblásticas pela via UPR. / The stromal cell derived factor 2 (SDF2) was first described by Hamada et al.(1996), is well conserved in mammals but its function is still unknown. In this study, we observed the predicted aminoacid sequence os Sdf2 is similar to human and mouse SDF2L1 sequence and the predicted Sdf2 structure is similar to SDF2-like from Arabidopsis thaliana. The protein is sublocalizes in the ER and it is widely expressed in mouse tissue and organs. The expression of Sdf2 throughout human and mouse gestation showed the protein is present in all gestational phases and compartments analysed and it is expressed by several cell types in the placenta. In trophoblast functional assays, SDF2 showed opposite expression patterns in human and mouse differentiation processes. In humans, where the process is dependent of caspase-8 activation, the protein is upregulated. Im mouse, the process is dependent of endoreduplication, the protein is downregulated. The participation of SDF2 in Endoplasmic Reticulum (ER) stress in trophoblastic cells was also evaluated. Adverse environmental conditions may lead to disruption of ER homeostasis causing accumulation of unfolded/misfolded proteins in ER, a phenomenon known as ER stress. ER stress activates the Unfolded Protein Response (UPR) that acts in several signaling cascades to improve chaperone production, misfolded protein degradation and to downregulate new protein production. These responses increase the capacity of cells to maintain alive even in stress conditions. Whether cells fail on restore homeostasis, the UPR activates apoptosis. We were able to observed that when gene silencing assays was used for SDF2, modifications in UPR cell survival/apoptosis markers were observed. In conclusion, we propose that SDF2 is playing a role in ER stress cell survival/apoptosis control in trophoblast cells.
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Estudo do padrão de inativação do cromossomo X em tecido extra-embrionário humano / X-chromosome inactivation pattern in human extra-embryonic tissue

Mello, Joana Carvalho Moreira de 08 April 2010 (has links)
Em mamíferos a inativação do cromossomo X (ICX) consiste no silenciamento gênico de um dos dois X presentes nas células somáticas normais das fêmeas, garantindo a compensação de dose transcricional em relação aos machos. Existem duas formas de ICX: aleatória, na qual a escolha do cromossomo X inativado se dá ao acaso (X paterno ou materno); e de maneira completamente desviada, na qual a atividade do cromossomo X dependerá de sua origem parental. Nas fêmeas marsupiais a inativação ocorre de forma completamente desviada, sendo o X paterno preferencialmente inativado em todas as células, já nas células embrionárias de eutérios, o que se observa é a ICX aleatória. Entretanto, naquelas células que darão origem aos tecidos extra-embrionários, de camundongos e bovinos, a ICX se dá de forma equivalente à dos marsupiais, ou seja, o X paterno é preferencialmente inativado. Há mais de 30 anos o padrão de ICX em tecidos extra-embrionários humanos tem sido alvo de intenso debate. A crítica que se faz aqui é que tais estudos foram realizados com base na expressão de apenas um ou dois genes ligados ao X com amostras de tecidos extra-embrionários em diferentes idades gestacionais e, por vezes, em poucas amostras, o que deve ter levado às contradições entre as conclusões. O diferencial deste trabalho foi a utilização de técnicas de genotipagem de SNPs presentes em regiões codificadoras, para analisar o padrão de atividade alelo-específica de um grande número de genes presentes ao longo de todo o cromossomo X, gerando um panorama mais representativo da ICX em placenta humana. Neste estudo é comprovado o padrão aleatório de ICX em placenta humana a termo e demonstrado que este órgão se apresenta como um 65 mosaico em relação à escolha do X inativo. A análise global da atividade gênica no cromossomo X indicou ainda que a manutenção do estado epigenético do X inativo parece ser heterogêneo. Em conjunto, os dados gerados são capazes de explicar as incongruências entre as conclusões previamente publicadas. Este trabalho também ilustra as diferenças nos mecanismos de ICX entre humanos e camundongos e reforça a importância de se avaliar esse tema em outras espécies de mamíferos eutérios na tentativa de se elucidar os processos evolutivos envolvidos na compensação de dose em mamíferos / Imprinted inactivation of the paternal X chromosome in marsupials is the primordial mechanism of dosage compensation for X-linked genes between females and males in Therians. In Eutherian mammals, X chromosome inactivation (XCI) evolved into a random process in cells from the embryo proper, where either the maternal or paternal X can be inactivated. However, species like mouse and bovine maintained imprinted XCI exclusively in extraembryonic tissues. The existence of imprinted XCI in humans remains controversial, with studies based on the analyses of only one or two X-linked genes in different extraembryonic tissues. Here we readdress this issue in human term placenta by performing a robust analysis of allele-specific expression of 23 X-linked genes, including XIST, using 28 SNPs in transcribed regions. We show that XCI is random in human placenta, and that this organ is arranged in relatively large patches of cells with either maternal or paternal inactive X. In addition, this chromosome-wide analysis indicated heterogeneous maintenance of the epigenetic state along the inactive X, which combined with the extensive mosaicism found in placenta, can explain the lack of agreement among previous studies. Our results illustrate the differences of XCI mechanism between humans and mice, and highlight the importance of addressing the issue of imprinted XCI in other species in order to understand the evolution of dosage compensation in placental mammals
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Análise funcional de CD99 na tumorigênese de astrocitomas / Functional analysis of CD99 in astrocytomas tumorigenesis

Santos, Ursula Urias dos 23 February 2015 (has links)
Astrocitomas constituem o tipo mais comum de tumor cerebral neuroepitelial primário apresentando grande heteogeneidade. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os astrocitomas podem ser histologicamente divididos em graus I- IV. Astrocitomas pilocíticos (grau I) são tumores circunscritos, de crescimento lento e bom prognóstico. Astrocitomas difusos (grau II) apresentam hipercelularidade, crescimento relativamente lento e propensão para invadir o tecido cerebral normaladjacente. Astrocitomas anaplásicos (grau III) apresentam aumento da celularidade, atipia nuclear e figuras mitóticas. Glioblastomas (GBMs - grau IV) representam o mais frequente e maligno tumor cerebral humano com crescimento extremamente agressivo, anaplasia, células altamente proliferativas, com frequente neoangiogênese e necrose. O comportamento altamente invasivo dos GBMs, caracterizado pela infiltração difusa para o parênquima cerebral normal adjacente, inviabiliza a remoção cirúrgica total do tumor. Além disso, as células dos GBMs são relativamente resistentes às terapias disponíveis. Analogamente a outros tipos de câncer, os GBMs demonstram comportamentos semelhantes às de células trofoblásticas, sugerindo vias de sinalização compartilhadas no controle dos processos tumorigênicos e de implantação da placenta. Em ambos os casos, o estabelecimento de um fenótipo invasivo compreende processos celulares que incluem aumento da proliferação, expressão ou repressão de moléculas de adesão celular específicas, produção de enzimas que digerem a matriz extracelular, expressão de produtos de proto-oncogenes, ativação da telomerase, evasão ou edição da resposta imune do hospedeiro e angiogênese. Com base nas características comuns entre células tumorais e trofoblastos, o presente trabalho teve como objetivo a busca in silico de genes expressos em placenta e tecidos tumorais e que podem contribuir para o estabelecimento e manutenção do fenótipo maligno, utilizando os bancos de dados de MPSS e SAGE. Dentre os 12 genes avaliados, CD99 foi o que apresentou o maior valor de expressão média nas amostras de GBM em comparação a amostras de tecido cerebral não neoplásico. Em uma casuística ampliada de astrocitomas , observou-se uma maior expressão relativa de CD99 em todos os graus de malignidade, sendo que os GBMs apresentaram os valores mais elevados. Esses achados foram confirmados em nível proteico por western blot e imunoistoquímica. Além disso, foi realizada a análise de imunolocalização de CD99 em amostras de tumores astrocíticos, com localização restrita a membrana ou citoplasma, em contraste ao tecido cerebral não neoplásico ou astrocitomas pilocíticos não infiltrantes, que não apresentaram marcação nestas estruturas. Ao compararmos três linhagens celulares derivadas de GBM, CD99 apresentou maior expressão na membrana e maior capacidade migratória nas linhagens A172 e U87MG, enquanto que a linhagem T98G apresentou menor expressão da proteína e ausência de capacidade migratória. O silenciamento da expressão de CD99 por siRNA diminuiu significativamente a migração das linhagens celulares A172 e U87MG. Além disto, anticorpo anti-CD99 apresentou maior marcação por em lamelipódios das células U87MG, possivelmente por reorganização do citoesqueleto de actina. Os resultados integrados de expressão gênica e proteica sugerem que a expressão de CD99 em astrocitomas de diferentes graus de malignidade pode contribuir para a capacidade infiltrativa destes tumores, ressaltando a importância desta proteína como um potencial alvo para a redução da capacidade infiltrativa dos astrocitomas nos processsos de migração e invasão / Astrocytomas are the most common type of primary neuroepithelial brain tumour and show great heterogeneity. According to World Health Organization criteria, astrocytomas can be histologically separated into grades I through IV. Pilocytic astrocytomas (grade I) are circumscribed, slow growing tumours with a good prognosis and mainly occur in children or young adults. Low-grade astrocytomas (grade II) show hypercellularity, relatively slow growth, and a propensity to invade surrounding normal brain tissue. Anaplastic astrocytomas (grade III) have increased cellularity, nuclear atypia, and mitotic figures. Glioblastomas (GBMs - grade IV), are the most common malignant and aggressive of all brain malignancies, exhibiting anaplastic, highly proliferative cells, with frequent neoangiogenesis and necrosis. GBM cells can escape complete resectability and are relatively resistant to the available therapies (radiation and chemotherapy). Similar to other cancer types, GBMs demonstrates behaviours that are analogous to trophoblastic cells, suggesting shared pathways to control tumourigenic processes and placental implantation. In both cases, the establishment of an invasive phenotype comprises cellular processes that include increased proliferation, the expression or repression of specific cell adhesion molecules, the production of enzymes that digest the extracellular matrix, the expression of proto-oncogene products, telomerase activation, evasion or edition of the host immune response, and angiogenesis. Based on the shared characteristics of tumour cells and trophoblasts, we searched in silico for genes that are in both placenta and tumour tissues using MPSS and SAGE databases and that could contribute to the establishment and maintenance of a malignant phenotype. Among 12 selected genes, CD99 exhibited the highest relative mRNA expression in GBM compared to non-neoplastic brain tissues. In a larger cohort of astrocytic tumours, we further demonstrated increased CD99 expression in all malignant grades, with GBMs showing the highest values. These findings were confirmed at the protein level by Western blotting and immunohistochemistry. Additionally, we demonstrated the CD99 localisation profile in astrocytic tumours. Interestingly, CD99 expression was confined to the cytoplasm or membrane in more malignant astrocytomas, in contrast to non-neoplastic brain tissue or non-infiltrative pilocytic astrocytoma, which showed no obvious staining in these structures. Comparison of three GBM cell lines revealed higher CD99 expression at the membrane and higher migratory capacity in the A172 and U87MG lines, but lower CD99 expression and no migratory ability in the T98 line. Knocking down CD99 expression by siRNA decreased significantly the migration of both A172 and U87MG cell lines. Additionally, a higher anti-CD99 antibody staining was observed in lamellipodia of U87MG, probably because of actin citoskeletal reorganization. These integrated CD99 gene and protein expression results suggest that CD99 expression in astrocytomas of different malignant grades might contribute to the infiltrative ability and support the importance of CD99 as a potential target to reduce infiltrative astrocytoma capacity in migration and invasion.
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Efeitos da sucralose no rim fetal de ratos: estudo morfométrico.

Rodero, Ademir Barianni 15 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ademirbariannirodero_tese.pdf: 1301576 bytes, checksum: 4b630cd65791b91a984dc790c463cadf (MD5) Previous issue date: 2010-10-15 / The increase of overweight people has amplified the risks for diseases like diabetes mellitus, systemic hypertension and endometrial cancer, breast or intestine. In searching for alternatives to lose weight, consumption of sweeteners has proved worrisome because of their indiscriminate use, especially in diabetics and women of reproductive age. Sucralose is a sweetener discovered recently, derived from the chlorination of sucrose to 3 hydroxyl radicals. Justificative: Experimental studies with sucralose and its hydrolysis products, through various routes of administration and doses, showed clinical and histopathological changes in the digestive, immune and nervous systems, as well as in spleen and adrenal glands, and proven maternal and fetal toxicity. Objective: To determine the histological changes induced by sucralose in the kidney of fetuses during pregnancy, as well as morphological effects on fetal and placental weights and the length of the umbilical cord. Material and Methods: Sucralose was administered by gavage (30 mg/kg to weight / day), from the 10th up to the 14th day of pregnancy in five rats (treated group), and the same volume of saline solution in five rats by the same route (control group). On the twentieth day of pregnancy, all animals were sacrificed and weighed, with removal of the fetal kidneys and analysis of the fetal weight, placenta weight and umbilical cord length. They were evaluated the volume of glomeruli and morphometry of the nuclei of cells of proximal and distal convoluted tubules and collecting duct, determining the major, minor and mean diameter; ratio between major diameter and minor diameter, perimeter, volume, area, relation volume/area; eccentricity, coefficient of form and index of contour. Results: The fetal weight and length of the umbilical cord of the treated group were significantly lower in the control group (value: p<0.01), although not statistically significant compared to the weight of the placenta. The arithmetic mean of the volumes of glomeruli showed no statistically significant difference. In proximal tubules, all karyometric parameters of the treated group were significantly higher in relation to the control group (value p<0.01). Distal tubules showed an increase in the most karyometric parameters, with statistical significance in the treated group when compared to the control group, except for major/minor diameter ratio, eccentricity and contour index. There was no statistical significance when comparing both groups for the karyometric parameters of the cells of collecting tubules. Conclusions: Sucralose causes reduction of fetal weight and length of the umbilical cord. In fetal kidney, it causes significant changes in various nuclear parameters of cells of the proximal and distal convoluted tubule, suggesting transit of sucralose through the placental membrane and risks of nephrotoxicity. / O aumento da população com sobrepeso tem elevado os riscos para doenças como diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica e câncer de endométrio, mama ou intestino. Na procura por alternativas para emagrecer, o consumo de edulcorantes tem-se mostrado preocupante, em virtude de seu uso indiscriminado, em diabéticos e principalmente por mulheres em idade reprodutiva. A sucralose é um edulcorante descoberto recentemente, derivado da sacarose com cloração de 3 radicais hidroxílicos. Justificativa: Estudos experimentais com sucralose e seus produtos de hidrólise, por meio de diversas vias de administração e doses, demonstraram alterações clínicas e histopatológicas nos sistemas digestório, imune e nervoso, bem como em baço e glândulas suprarrenais, e comprovada toxicidade materno-fetal. Objetivo: Determinar as alterações morfométricas induzidas pela sucralose no rim de fetos durante o período gestacional, bem como repercussões morfológicas nos pesos placentário e fetal e no comprimento do cordão umbilical. Material e Métodos: Sucralose foi administrada via gavage (30 mg/kg de peso/dia), do 10º ao 14º dia de prenhez em 5 ratas (grupo tratado), e mesmo volume de solução salina em 5 ratas pela mesma via (grupo controle). No vigésimo dia de prenhez, todos os animais foram sacrificados para pesagem, com retirada dos rins fetais e análise do peso da placenta e do comprimento do cordão umbilical. Avaliaram-se o volume dos glomérulos e a morfometria dos núcleos das células dos túbulos contorcido proximal e distal e túbulo coletor, com determinação dos diâmetros maior, menor e médio; relação diâmetro maior/menor, perímetro, volume, área, relação área/volume; excentricidade, coeficiente de forma e índice de contorno. Resultados: O peso fetal e o comprimento do cordão umbilical do grupo tratado foram significativamente menores em relação ao grupo controle (valor: p<0,01), embora sem significância estatística em relação ao peso da placenta. A média aritmética dos volumes dos glomérulos não apresentou diferença estatística significante. Nos túbulos proximais, todos os parâmetros cariométricos do grupo tratado foram significativamente maiores em relação ao grupo controle (valor-p<0,01). Nos túbulos distais, houve aumento na maioria dos parâmetros cariométricos, com significância estatística, no grupo tratado em relação ao grupo controle, exceto para relação diâmetro maior/menor, excentricidade e índice de contorno. Não houve significância estatística na comparação entre ambos os grupos para os parâmetros cariométricos das células dos túbulos coletores. Conclusões: Sucralose causa redução do peso fetal e no comprimento do cordão umbilical. Nos rins fetais, ocasiona alterações significativas em diversos parâmetros nucleares das células do túbulo contorcido proximal e distal, o que sugere passagem de sucralose pela membrana placentária e riscos de nefrotoxicidade.
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Modulação do trofoblasto bovino na gestação de embriões clonados / Modulation of bovine trophoblast in cloned pregnancy

Barreto, Rodrigo da Silva Nunes 24 August 2015 (has links)
O sucesso da gestação, e nascimento da prole saudável, depende da adequada formação, desenvolvimento e funcionamento da placenta. Entretanto, são observadas altas perdas durante o primeiro terço da gestação de embriões bovinos produzidos por transferência de núcleo de célula somática (TNCS), principalmente causadas por alterações placentárias, decorrentes da incompleta reprogramação epigenética no desenvolvimento embrionário. Normalmente, após a fecundação, o DNA paterno é desmetilado durante as primeiras horas do desenvolvimento, enquanto o DNA materno é desmetilado de forma passiva. Entretanto nos embriões TNCS a desmetilação do DNA é tardia e incompleta, resultando numa alteração do padrão epigenético, principalmente nos níveis de metilação (5mC) e hidroximetilação (5hmC) do DNA e nas histonas. Além disso, na gestação TNCS há expressão precoce das moléculas do complexo de histocompatibilidade principal de classe I (MHC-I), associada ao aumento de infiltrados inflamatórios na placenta e à rejeição imunológica ao feto. O objetivo desse trabalho foi de verificar, na placenta bovina TNCS e controle, os níveis globais de 5mC e 5hmC, e de algumas modificações de histonas importantes na formação do trofectoderma ou por serem modificações clássicas, além de imunolocalizar moléculas de MHC-I. Para tanto foram utilizadas amostras de placentônio TNCS no primeiro (n = 5) e terceiro (n = 6) terço gestacional; e como controle, placentônios com controle no primeiro (n = 6) e terceiro (n = 6). Foram realizadas reações de imunohistoquímica para modificações no DNA (5mC, 5hmC) e nas histonas (H3K4me3, H3K27me3, H3K9ac, H3K9me2/3) e para MHC-I (Qa-2 e IL-A88); além de reações de PCR quantitativo para enzimas responsáveis pelas modificações no DNA (DNMT1, TET1, TET3), para alguns genes relacionados com o desenvolvimento da placenta (PAG9, PHDLA2, SNRPN e TSSC4) e para isoformas de MHC-I (NC1-4 e JSP-1). Houve aumento dos níveis globais de metilação, e diminuição de hidroximetilação, na placenta TNCS durante o primeiro trimestre gestacional. Os níveis de H3K4me3 foram estáveis na placenta controle e crescentes na placenta TNCS, enquanto que a H3K27me3 decresceu na placenta controle e foi estável na placenta TNCS. Na placenta TNCS, aos 60 dias, foram observados os menores níveis globais H3K9ac, porém H3K9me2/3 não diferiram entre as idades e tipos gestacionais estudados. Foi identificado MHC-I no trofoblasto do placentônio bovino nas idades analisadas, com variações de intensidade dependendo da isoforma detectada, além de que a placenta controle e a TNCS apresentam padrões diferentes na expressão de MHC-I. De modo geral, o menores níveis de metilação do DNA encontrados na placenta TNCS aos 60 dias de gestação, indica ser um mecanismo compensatório para ativar a expressão gênica. Visto que a as modificações de histona levam a um estado repressivo da expressão gênica, já que a bivalência entre H3K4me3 e H3K27me3 e os níveis de H3K9ac estão diminuídos. Ainda na placenta TNCS aos 60 dias, há uma alta expressão de MHC-I, levando a resposta imune do sistema materno contra os tecidos fetais. Portanto vários eventos são presentes e parecem contribuir para instabilidade da gestação inicial em clones, coincidindo com a alta taxa de perdas gestacionais nessa fase / Pregnancy success depends of adequate placental formation, development and function. Therefore, the highest loses rates are found during first trimester pregnancies of bovine embryos produced by somatic cell nuclear transfer (NT), majorly by placental alterations, due to incomplete epigenetic reprogramming during embrionary development. Normally, after fecundation, paternal DNA is actively demethylated at first hours of development; where as maternal DNA is passively demethylated. However in NT embryos the DNA demethylation is late and incomplete, resulting in changes of epigenetic patterns, majorly in methylation (5mC), hydroxymethylation (5hmC) and histone levels. Furthermore, in NT pregnancy there is premature expression of class I major histocompatibility complex (MHC-I), associated with inflammatory infiltrates increases and immunological rejection against fetus. The aim of this work was to evaluate global levels of 5mC, 5hmC and some posttranslational histone modifications and MHC-I molecules expression of bovine placenta in NT and control models. For this, NT and control bovine placentome were collected at first (n = 6) and third (n = 6) trimester of pregnancy. Immunohistochemistry reactions were performed to assay DNA methylation (5mC) and (5hmC) and posttranslational histone modifications (H3K4me3, H3K27me3, H3K9ac, H3K9me2/3) and MHC-I molecules (Qa-2 e IL-A88). Quantitative PCR reactions were performed to evaluate the expression of DNA modifications related enzymes (DNMT1, TET1 and TET2), MHC-I classical (JSP-1) and non-classical (NC1-4) isoforms, and imprinted genes expression (SNRPN, TSSC4 and PHDLA2). In the NT placenta there was an increase in the global methylation and decreased hydromethylation level at first trimester. Levels of H3K4me3 were constant at control placenta while increased in NT placenta. For H3K27me3, the levels decreased in control placenta and were stable at NT counterparts. At 60 days of pregnancy in NT placenta, were observed low levels of global H3K9ac, but no differences of H3K9me2/3 levels were found between pregnancy ages or type. We identified MHC-I at bovine placentomal trophoblast in all ages analyzed, with intensity variation of different isoforms. In general, low levels of DNA methylation at day 60 of pregnancy of TNCS placenta, indicates a compensatory mechanism to active genic expression. Since histone modifications, in this period, leads to repressive status, because bivalence of H3K4me3 and H3K27me3 and levels of H3K9ac were diminished. Also at day 60 of pregnancy of TNCS placenta, MHC-I is highly expressed and leads to maternal immune response against fetus tissue. In conclusion, several events are present and apparently contribute to early clone pregnancy instability, coinciding with high pregnancy losses in that phase
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Alterações histopatológicas pancreáticas, placentárias e na matriz extracelular hipofisária durante a diabetes mellitus gestacional / Pancreatic histopathological changes, placental and the pituitary extracellular matrix during gestational diabetes mellitus

Leonardo Carvalho Silva 26 March 2013 (has links)
A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) pode ser definida como intolerância a carboidrato durante a gravidez e estima-se que pode afetar 10-22% de todas as pacientes grávidas. Durante a gravidez podem surgir diversas complicações para o feto como risco elevado de aborto espontâneo, anormalidades congênitas e morbidade e mortalidade neonatal. Entretanto, podem surgir também alterações morfofuncionais em diversos órgãos da mãe diabética, porém isso não é bem estabelecido. Investigar se haverá ou não alterações bioquímicas e histopatológicas em diversos órgãos, como hipófise, útero, placenta e pâncreas de ratas grávidas com diabetes mellitus durante e no final da gravidez e compará-las . Além disso, investigar se há alteração na matriz extracelular (MEC) da hipófise desses animais. No 5 dia de vida, ratas Wistar foram divididas em dois grupos: um tratado com estreptozotocina (Grupo Diabético / DIAB), na dose de 90 mg/kg, subcutâneo e outro grupo, que foi tratado com veículo (tampão citrato/CTR). Aos 90 dias de vidas, foram submetidas ao cruzamento. Após isso, foram sacrificadas no 11 e 21 dia de gravidez. Foram avaliados glicemia e bioquímica maternal e número de implantes .O pâncreas, útero, placenta e hipófises foram coradas com Hematoxilina e Eosina e somente as hipófises foram coradas com Massom e Picrosirius, para avaliação da MEC.Os animais diabéticos tanto do 11 quanto do 21 dia apresentaram uma redução no número de implantes, menor peso e maior glicemia e colesterol total, em relação aos animais controle independente do dia da gravidez. Não foi verificada diferença dos níveis de triglicerídeos entre os grupos não diabéticos e diabéticos, independente dos dias. Entretanto, os animais diabéticos que finalizaram o período de gestação apresentaram uma maior glicemia maternal em relação ao grupo diabético do 11 dia. Pâncreas de ratas diabéticas do 21 dia apresentaram vacuolização intracitoplasmática das ilhotas, insulite,migração de células inflamatórias, espessamento da parede do vaso e fibrose periductal e vascular. Essas alterações foram verificadas com bem menor intensidade nos animais diabéticos do 11 dia. Foi verificado que a placenta de animais diabéticos apresenta congestão na interface materno-fetal, migração celular, maior concentração de vasos maternos e fetais, mas em forma irregular , necrose e vacuolização. A hipófise de animais diabéticos mostraram células cromófobas agregadas, aumento da espessura de fibras de colágeno vermelhas da MEC, em contraste com o controle, que foi visualizado fibras em verde e em formato de feixe. A diabetes desempenhou um total remodelamento da hipófise. Gravidez de animais diabeticos mostraram maior dano ao pâncreas e placenta, especialmente no final da gravidez. Em consequência dessa alterações, esses animais diabéticos apresentaram hiperglicemia, maior colesterol total, porém menor peso materno, número de implantes e sem alterações nos triglicerídeos. Esse é o primeiro estudo a demonstrar remodelamento tecidual em alguns elementos da MEC na hipófise, como espessamento da camada da MEC e fibras de colágeno em verde. Alterações da MEC da hipófise são provavelmente devido ao processo de diabetes na gestação. / Gestational Diabetes Mellitus (GDM) can be defined as carbohidrat intolerance during pregnancy and it may affect 10-22% off all pregnant pacients. During pregnancy can surge lots of complications to the fetus such as high risk of spontaneous abortion, congenital abnormalities and neonatal morbity and mortality. However, it can also surge morphofunctional alterations in several organs of the diabetic mother, but it has not been well established .To investigate if there is going to be biochemical and histopathological alterations in several organs, such as pituitary, uterus, placenta and pancreas of pregnant diabetics rats during and in the end of pregnancy and compared them. Furthermore, to investigate if there is pituitary alteration of the extracellular matrix (ECM) in these animals. On the 5th day of life, Wistar rats were divided in two groups: one treated with streptozotocin (Diabetic Group/DIAB) , with the dose of 90 mg/kg, subcutaneous and another group , treated with vehicle (citrate buffer/CTR). At 90 days of life, they were mated . After, they were sacrified at 11o e 21o days of pregnancy. Were evaluated maternal glicemia and biochemistry and implant numbers. The pancreas, uterus,placenta e pituitary were stained with Hematoxilin and Eosin and only the pituitary were stained with Masson and Picrosirius, for ECM evaluation. Diabetic animals of 11o day as well as 21o days during pregnancy showed a reduced implant numbers, reduced weight and higher glicemia and total cholesterol , compared with control animals independent of pregnancy day. It was not verified difference in triglycerides levels between non diabetic and diabetic animals, independent of the day. However, diabetic animals that concluded the gestational period showed a higher maternal glicemia compared with 11o day diabetic group. Pancreas of 21o days diabetic animals showed islets intracitoplasmatic vacuolization, insulitis, inflammatory cell migration, thickness of wall vessel and periductal and vascular fibrosis. These alterations were verified in low intensity in 11o day diabetic animals. It was verified at the placenta of diabetic animal congestion in the interface maternal-fetal ,cell migration , higher concentration of maternal and fetal vessels , but in irregular shape , necrosis and vacuolization.The pituitary of diabetic animals showed chromophobs cells aggregation, stiffness of red collagen fibers of ECM , in contrast of control, that was visualized green ones and in bundle shape . Diabetes performed a total tissue remodeling in pituitary . Pancreas of diabetic pregnant animals showed a more damage pancreas and placenta, especially in the end of pregnancy.In consequence of these alterations,these diabetic animals presented hyperglycemia, higher total cholesterol , but low maternal weight , implant numbers and no changes in triglycerides. This study is the first to demonstrate that during experimental gestational diabetes occurs a tissue remodeling of some elements of ECM in pituitary, such as stiffness of ECM and presence of red collagen fibers. Control animals presented a thin ECM layer and green collagen fibers.Pituitary alterations in ECM probably are due diabetes process during pregnancy.
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Mensuração do volume e quantificação dos índices vasculares placentários pela ultra-sonografia tridimensional com power Doppler em gestações normais / Measurements of placental volume and vascular indices by three-dimensional ultrasound power Doppler in normal pregnancies

Carla Fagundes Silva de Paula 03 December 2008 (has links)
Objetivo: Confeccionar curvas de normalidade do volume e dos índices de vascularização placentária segundo a idade gestacional (IG) e o peso fetal estimado (PFE). Métodos: Durante o período compreendido entre março e novembro de 2007 foi realizado estudo observacional transversal envolvendo 280 gestantes com idades gestacionais compreendidas entre 12 a 38 semanas. As gestantes foram submetidas à ultra-sonografia para avaliação do volume placentário tridimensional calculado pelo método VOCAL com quantificação da vascularização placentária por meio dos índices vasculares: índice de vascularização (IV), índice de vascularização e fluxo (IVF) e índice de fluxo (IF), usando-se o power Doppler. Os critérios de inclusão foram gestações únicas com idade gestacional confirmada à ultra-sonografia, sem doenças maternas e/ou malformações fetais. Foram derivadas equações matemáticas para as curvas do volume placentário e dos índices vasculares (IF, IV e IFV) por meio de modelo de regressão linear, assim como os percentis 10, 50 e 90 para volume placentário em relação à idade gestacional e o peso fetal estimado. Resultados: Foram incluídas no estudo 280 gestantes, das quais 14 (5%) foram excluídas por apresentarem intercorrências maternas, abortamento tardio e impossibilidade de obtenção dos dados no pósparto. Houve correlação significativa do volume placentário com a idade gestacional (r =0,572; p<0,001) e com o peso fetal estimado (r=0,505; p<0,001). O volume placentário médio variou de 83,0 cm3 para 12 semanas a 403,1 cm3 para 38 semanas. Os índices vasculares placentários não se correlacionaram com a idade gestacional, mantendo-se constante seus valores (IV vs. IG r=0,03, p=0,61; IF vs. IG r=0,03, p=0,58; VFI vs. IG r=0,06, p=0,27). Conclusão: Foram confeccionadas curvas de volume placentário segundo a idade gestacional e o peso fetal estimado, obtendo-se valores de referência. Diferentemente dos relatos prévios, os presentes resultados mostraram distribuição constante dos índices de vascularização em diferentes idades gestacionais. / Objectives: The purpose of this study was to construct normograms of placental volume and placental vascular indices in normal gestations according to gestational age and fetal weight by three dimensional ultrasound power Doppler. Methods: A study was performed with 280 normal pregnant women presenting 12 to 38 weeks of pregnancy, during the period between March and November 2007. Study patients were submitted to ultrasound examination and placental volume was obtained through VOCAL method. Placental perfusion was evaluated through three-dimensional power Doppler indices: (VI) vascularization index, (FI) flow index and (VFI) vascularization and flow index. The inclusion criteria were singleton pregnancies without known clinical complications or fetal abnormalities. Equations and regression coefficients for placental volume and vascular indices were calculated according to gestational age and fetal weight. The 10th, 50th, and 90th percentiles of volumes by gestational age and estimated fetal weight were calculated. Results: The sample studied consisted of 280 pregnant women, 14 (5%) of whom were excluded from the final analysis due to some presented problems, such as maternal clinical complications, late abortion or impossibility to obtain childbirth data. There was a statistically significant correlation between placental volumes, gestational age (r=0.572; p<0.001) and estimated fetal weight (r= 0.505; p< 0.001). Mean placental volume ranged from 83,0cm3 at 12 weeks to 403,1cm3 at 38. All placental vascular indices showed a constant distribution throughout gestational age. (VI vs. GA r=0, 03, p=0, 61; FI vs. GA r=0, 03, p=0, 58; VFI vs. GA r=0, 06, p=0,27). Conclusion: Normograms of placental volumes according to gestational age and estimated fetal weight were described, generating references values. Differently from previous reports, our results showed constant distributions of all 3D-power Doppler placental volumes according to gestational age.

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