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A barreira placentária em cães (Canis familiaris, Linnaeus, 1758): fluxo sanguíneo materno-fetal / The placental barrier in dogs (Canis familiaris, Linnaeus, 1758): maternal-fetal blood flowAmbrósio, Carlos Eduardo 09 June 2004 (has links)
Este estudo define a inter-relação microvascular materno-fetal e o desenvolvimento dos hematomas placentários durante diferentes períodos gestacionais em cães SRD. Placentas de 20, 35, 45 e 55 dias da prenhez foram perfundidas e fixadas para a investigação histológica e confecção de moldes vasculares, injetados com Mercox, e submetidos a corrosão para análise ao microscópio eletrônico de varredura. Os componentes fetais da placenta endoteliocorial e zonária anular do cão são irrigadas por dois ramos arteriais do cordão umbilical, um endereçado à cinta placentária, e outro ao hematoma marginal. Da artéria principal central, originam-se colaterais destinados às lamelas e vilos do labirinto no sentido feto-uterino. O desenvolvimento lamelar mostrou-se progressivo com o avançar da prenhez. Os complexos capilares na periferia dos vilos têm a forma de tufos de pêlos, cujos capilares são contínuos com o sistema venoso. Da artéria hematomal organizam-se os lóbulos microvasculares circulares, que aparecem no septo ou barreiras entre o hematoma marginal e o labirinto. Os capilares placentários maternos dispõem-se de maneira a cruzar os capilares fetais. Conseqüentemente, o fluxo sangüíneo placentário de cães Sem Raça Definida é caracterizado por um tipo de sentido único de corrente cruzada simples. O desenvolvimento dos hematomas marginais foi quantificado por morfometria. Os primeiros traços dos hematomas apareceram entre o 18º a 20º dia da prenhez como áreas hemorrágicas, delimitadas por sincíciotrofoblasto e pelo tecido septal materno. Sua justaposição à artéria materna principal, confirma a origem de sangue extravasado como oriundo dos capilares endometriais. Entre 30 a 45 dias de prenhez, os hematomas são orientados no sentido alanto-uterino, alcançando a região das glândulas endometriais, caracterizando canais de sangue extravasado, organizados em hematomas marginais ou bolsas laterais à cinta placentária central. Mediante análise estatística (KS-400 Zeiss®) correlacionamos a área dos hematomas e da cintura placentária, utilizado o teste de Pearson, o que nos revelou que os hematomas crescem até 46º dia da gestação. Do 46º dia até o parto, o tamanho da cintura ultrapassou o desenvolvimento dos hematomas, sinalizando que a fonte de nutrição do feto de cães no terço final de gestação, depende da troca transplacentária, mesmo considerada a atividade fagocitária exercida pelos hematomas. / That study defines the maternal-fetal microvascular interrelationship and the placental hematomes development during different pregnant periods in the mongrel dog placenta. Placentae from 20, 35, 45 and 55 days of pregnancy were perfusion-fixed for histological investigation and vascular corrosion casts were prepared for scanning electron microscopy. Two main umbilical cord arterial branches irrigate the fetal components of annular zonary endotheliochorial dog placentae, one tributary to the centre of the girdle and the other one to the marginal hematome. From the central main artery many stem arteries arise and move through the lamellae or villi of the labyrinth in feto-maternal directions. The lamellar development showed increased substantially with progressing pregnancy. The capillary complexes at the periphery of the villi have the shape of hair tufts and lead into the venous drainage system. The hematomal artery supplies the circular lobules, which appear as a septum-like barrier between the marginal hematome and the labyrinth. The maternal placental capillaries, generally cross the fetal capillaries. Therefore, the placental blood flow in mongrel dogs is characterized by a one-way crosscurrent type interrelationship. Were analyzed the development of the marginal hematomes in dog placentae by morphometry. The first traces of hematomes appeared at 18-20 days of pregnancy as hemorrhagic area lines, and were delimited by syncytiotrophoblast and maternal septal tissue. Its location near the maternal stem artery confirms the endometrial capillary origin of the extravasated blood. Between 30-45 days of pregnancy, the hematomes were oriented in allantoic-uterine direction reaching the endometrial gland region, thus forming channels of extravasated blood, which were organized as marginal hematomes or lateral pockets to the placental girdle. Statistical analysis (KS-400 Zeiss®) was used to quantify the area of hematomes and placental labyrinth, and Pearson test correlation revealed that hematomes grow until 46 days of pregnancy. From day 46 until parturition, the size of the placental labyrinth increased and passed the development of the hematomes. We conclude that the supply of the dog fetus in the last third of pregnancy, depends more on transplacental exchange than on phagocytosis done by hematomes.
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Placentação e descrição morfológica do sistema reprodutor feminino em Coendou prehensilis (Porco-espinho Caixeiro) / Placentation and morphological description of female reproductive system in Coendou prehensilis (Prehensile-tailed porcupine)Cury, Fabio Sergio 19 December 2016 (has links)
A preservação de espécies silvestres brasileiras é baseada no conhecimento, distribuição e comportamento tanto no meio ambiente natural, quanto em cativeiro, sendo assim, existe uma grande importância tratando-se da descrição reprodutiva das espécies estudadas visando sempre à perpetuação. Este estudo possui foco no sistema reprodutivo feminino, relacionando ao processo de placentação, além da evolução quanto à posição filogenética dos mamíferos, descrevendo a morfologia da placenta, barreira placentária em delimitação da evolução filogenética desse órgão em animais da espécie Coendou prehensilis. O Coendou prehensilis, chamado popularmente de porco-espinho caixeiro ou ouriço-caixeiro, é um roedor herbívoro que vive geralmente em árvores de florestas tropicais desde o México até a América do sul, é um mamífero que pode pesar de 2 a 5 kg e medir de 30 a 60 cm de comprimento. Para o estudo foram utilizados 07 animais (2 gestantes e 5 não gestantes) que vieram a óbito por ataques de cães e atropelamentos em estradas, animais estes, devidamente regularizados pelo ICMBio. Foram realizadas as técnicas macroscópicas, descrevendo o formato, vascularização e biometria dos órgãos reprodutores e placenta da espécie em questão, além de microscopia de luz, imunohistoquimica (vimentina 1:200, PCNA 1:700 e citoqueratina 1:400), microscopia eletrônica de varredura e microscopia eletrônica de transmissão, a fim de caracterizar o tipo e a barreira placentária e descrever relações materno-fetais na placenta. Os ovários possuem formato elipsóide, cor amarelada, mostrando-se achatados dorso-ventralmente e são relativamente grandes, com variações de parede lisa a mais áspera, apresentando diferentes fases foliculares. As tubas uterinas são tubulares, cilíndricas e tortuosas. Estendem-se lateralmente, curvando-se craniocaudalmente sobre os ovários. Não são contínuas em espessura e forma, sendo possível distinguir infundíbulo, ampola e istmo. O útero é do tipo bicórneo em forma de Y possuindo dois longos cornos cilíndricos, ao longo de seu lúmen não apresenta um septo mediano. A vagina possui epitélio estratificado escamoso não queratinizado, com pregas longitudinais, sendo o número de pregas variável assim como sua espessura. A vulva possui diferença de cor tegumentar dos grandes lábios em relação à rima, sendo o pequeno espaço entre a vulva e o ânus o indicativo para o dimorfismo sexual do animal. O clitóris está situado na porção ventral da rima, atrás da comissura labial superior, sendo não visível. A placenta é do tipo corioalantóica, discoidal, labiríntica de padrão lobular, correspondendo a principal região para trocas materno-fetal sendo identificados vasos fetais por endotélio vimentina - positivo, em contraste com os espaços de sangue materno. Células gigantes sinusoidais foram identificadas no labirinto e próximo a decídua. O saco vitelino visceral é composto por células cúbicas da endoderme, uma camada de mesênquima rica em vasos e mesotélio. Possui uma subplacenta e apresenta relação materno-fetal do subtipo hemomonocorial, além de um saco vitelino presente até o final da gestação. Com os resultados da análise estrutural do material esperamos poder contribuir melhorando assim os dados sobre os aspectos reprodutivos da espécie, colaborando em outras futuras pesquisas, e gerando uma base comparativa para mamíferos sul-americanos semelhantes e pouco estudados em nosso território. / The preservation of wild Brazilian species is based on knowledge, distribution, behavior both in the natural environment and in captivity, therefore, there is a great importance in the case of reproductive description of the species studied always aiming the perpetuation. This study has focused on the uterine detailing and their reproductive whole, related to placentation process, in addition to evolution as the phylogenetic position of mammals, describing the morphology of the placenta, placental barrier in delimitation of phylogenetic evolution of this organ in animals of the species Coendou prehensilis. The C. prehensilis, popularly called porcupine clerk or porcupine, is an herbivorous rodent that usually lives in tropical forest trees from Mexico to South America, is a mammal that can weigh 2-5 pounds and measure 30 to 60 centímeters. For the study, 07 animals (2 pregnant and 5 non-pregnant) were used, all animals died by dog attacks and trampling on roads, the research was regularized by IBAMA. Macroscopic techniques were used describing the format, vascularization and biometry of the reproductive organs and placenta of the species in question, besides light microscopy, immunohistochemistry (vimentin 1: 200, PCNA 1: 700 and cytokeratin 1: 400), electron microscopy scanning and transmission electron microscopy to characterize the placental barrier and to describe maternal-fetal relations in the placenta. The ovaries are ellipsoid in shape, yellow in color and are flattened dorsi-ventrally and are relatively large, with smooth wall variations presenting different follicular phases. The uterine tubes are tubular, cylindrical and tortuous. They extend laterally, curving craniocaudally on the ovaries. They are not continuous in thickness and shape, being possible to distinguish infundibulum, ampule and isthmus. The uterus is bicornuous in a \"Y\" format with two long cylindrical horns, along its lumen does not present a median septum. The vagina has non-keratinized squamous stratified epithelium, with longitudinal folds, the number of folds is variable as well as its thickness. The vulva has a difference in tegumentary color of the big lips in relation to the rhyme. The clitoris is located in the ventral portion of the rhyme behind the upper labial commissure and is not visible. The placenta is chorioallantoic, zoonary, discoid, labyrinthine type of lobular pattern, corresponding to the main region for maternal-fetal exchanges. And fetal vessels were identified by vimentin - positive endothelium, in contrast to the maternal blood spaces. Giant sinusoidal cells were identified in the labyrinth and close to decidua. The visceral yolk sac is composed of cubic cells of the endoderm, a layer of mesenchyme rich in pots and mesothelium. It has a subplacenta and presents a maternal-fetal relationship of the hemomonochorial subtype, besides a yolk sac present until the end of gestation. With the results of the structural analysis of the material, we hope to contribute to improve the data on the reproductive aspects of the species, collaborating in other future research, and generating a comparative base for similar South American mammals in our territory.
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Estudo micro-estrutural, histoquímico e imunoistoquímico da placenta de lhama (Lama guanicoe glama) / Microestructural, histochemistry, and inmunohistochemistry study of the llama´s placenta (Lama guanicoe glama)Iturrizaga, David Montes 09 December 2005 (has links)
A placenta de lhama tem sido descrita como epitélio-corial, mas os estudos existentes não aprofundam nos aspectos microscópicos. Para detalhar as características microestruturais foram feitas observações ao microscópio de luz, eletrônico de varredura e de transmissão. Foram coletados 09 úteros grávidos em associação com as membranas fetais, entre 28 a 36 semanas de gestação. Parte do material foi fixado com solução de paraformaldeído 4% e emblocado em paraplast e historesina. Seções de 5µm foram submetidas a colorações de hematoxilina-eosina, Tricrômico de Masson, reações histoquímicas de PAS, Perl?s e fosfatase ácida, e imunohistoquímica para a detecção de uteroferrina. Fragmentos foram fixados com glutaraldeído 2,5%, para microscopia eletrônica de varredura e transmissão. Os resultados observados permitem classificar a placenta da lhama como corioalantóidea, difusa, pregueada, epitéliocorial e o feto esta recoberto pela membrana epidermal. O trofoblasto apresentou células de morfologia variada, desde cúbicas, arredondas até triangulares, com citoplasma contendo grânulos PAS+. Células binucleadas com citoplasma aumentado e núcleos arredondados, bem como células trofoblásticas gigantes com múltiplos núcleos, também foram observadas. As aréolas estavam preenchidas de material PAS positivo Observaram-se grande quantidade de vasos sangüíneos na interface materno-fetal, entre as células do epitélio uterino e ao arredor das projeções coriônicas, as quais eram ramificadas. O mesênquima com fibras colágenas em grande quantidade auxiliam no suporte das projeções coriônicas. Observou-se positividade as reações histoquímicas de PAS, Perl?s e fosfatase ácida, e imunohistoquímica de uteroferrina na interface materno fetal, mas com maior notoriedade no epitélio e lume das glândulas uterinas. Células trofoblásticas gigantes com 4 ou mais núcleos estavam nas projeções coriônicas, mostrando escassa ou nula reatividade histoquímica ao PAS, indicando funcionalidades diferentes das células trofoblásticas mono ou binucleadas. O alantóide estava conformado por uma camada única de células de diferentes alturas, sendo que na superfície destas observaram-se estruturas circulares e poliédricas. A membrana epidermal possui um epitélio estratificado plano de até sete camadas de células mono, bi ou trinucleadas. A alta vascularização das faces materna e fetal, a qual indica uma ótima troca de sustâncias entre ambas faces, e a alta atividade metabólica demonstrada nas glândulas uterinas revelam uma adaptação da gestação desta espécie habitante das altas altitudes da serra do Peru. / The placenta of the llama has been described like epitheliochorial, but existent researches don\'t study in depth microscopic aspects. In order to detail their ultrastructurals characteristics observations were made by light microscopy and scanning electron microscopy (SEM) and transmission electron microscopy (TEM). Samples of nine uteruses between 28 to 36 weeks of pregnancy were collected in association with fetal membranes. A part was fixed with of 4% paraformaldehyde solution and embedded either in paraffin or in glycol methacrylate resin. Sections of 5µm in thickness were stained with haematoxylin and eosin, Masson\'s trichrome staining and PAS (Perl`s and acid fosfatase, and inmunohistochemestry for uteroferrina detection. Another part was fixed with 2,5 % glutaraldehyde and post-fixed in 1% osmium tetroxide and processed for SEM. The trophoblast presented cells of morphology varied, since cubical, rounds off until triangular, with cytoplasm with granules PAS+. Binucleates cells with increased cytoplasm and spherical nucleus, as well as giant trophoblastics cells with multiple nucleus, had been also observed. Aréolas was filled of positive material PAS. Great amount of blood vessels are in the maternofetal interface, between the cells of uterine epithelium and around of the chorionic projections. Collagen fibers are observed in the mesenchymae and inside the chorionic projections. PAS positive reaction was observed in the materno-fetal interface, mane manifest in epithelium and lumen of uterine glands. Giant size trofoblastic cels of 4-7 or more nucleus were found in chorionich proyections, showing scarse or nule histochemistry reactivity, indicating different functionalities of different kind of mono or bi nucleated cells. The allantois is structured by an unique layer of different sizes cells, in their surface are circular and polyhedral structures, representing a morphological consideration from this type of function allantois cells. The epidermal membrane is formed by 7 or more layers of cells with one, two or three nucleus. The superficial layer present more smooth cells. The high vascularization of the maternal and fetal faces indicates an optimal interchange of substances between both. The collagen inside the chorionics projections serves as a support skeleton), and the high metabolic demonstrate activity in uterine glands, develope a pregnacy adaptation of these specie who lives in highs of Perú.
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Perfil inflamatório em gestações com distúrbios hiperglicêmicos: enfoque na análise das vilosidades coriônicas. / Inflammatory profile in pregnancies with hyperglycemic disorders: Focus on analysis of chorionic villi.Alencar, Aline Paixao 21 October 2015 (has links)
Em diferentes mopdelos, o aumento dos níveis séricos de glicose pode ativar cascatas de sinalização envolvendo receptores semelhantes a Toll, o fator de transcrição NF-kB, moléculas da familia NLRP, ASC e caspase-1, que culminam na produção, ativação e liberação de moléculas inflamatórias. Investigamos o perfil inflamatório sérico e placentário em gestantes com distúrbios glicêmicos e a possível participação da via do inflamassoma NLRP1 e NRLP3 para o estabelecimento desse perfil. Para avaliar o papel da hiperglicemia no estabelecimento desse perfil, a via do inflamassoma foi também estudada em explantes de vilos coriônicos tratados com 100, 200, 300 e 400 mg/dL de glicose. Nossos resultados mostraram aumento na ativação de NF-kB e da expressão de NLRP1, NLRP3, ASC e Caspase-1 nas placentas de gestantes hiperglicemicas e nas culturas tratadas com doses de 300 r 400 mg/dL de glicose. Esses dados sugerem que a ativação da via do inflamassoma na porção fetal da placenta contribui para o processo inflamatório nessas pacientes. / In different models, the increase in serum glucose levels can activate signaling cascades involving Toll-like receptors, the transcription factor NF-kB, NLRP proteins, ASC and caspase-1, which culminate in the production, activation and release of inflammatory molecules . We investigated the serum and placental inflammatory profile in pregnant women with glucose disorders and the possible participation of via the NLRP1 and NRLP3 inflammasome to establish this profile. To evaluate the role of hyperglycemia, molecules of the inflammasome pathway was also studied in explants of chorionic villi treated with 100, 200, 300 and 400 mg / dL glucose. Our results showed an increase in NF-kB activation and expression of NLRP1, NLRP3, ASC and Caspase-1 in placentas of pregnant hyperglycemic women and in cultures treated with 300 and 400 mg / dL glucose. These data suggest that the inflammasome activation of the fetal portion of the placenta contributes to the inflammatory process in these patients.
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Expressão tecido específica do fator de inibição de migração de macrófagos (Mif) na interface materno fetal em camundongos / Tissue specific expression of macrophage migration inhibitory factor (Mif) at the mouse maternal fetal interfaceFaria, Miriam Rubio 18 January 2010 (has links)
Neste estudo caracterizamos a expressão de Mif nas células trofoblásticas (CT), placentárias e decidua (D) na gestação em camundongos.A imunolocalização foi realizada nos dias de gestação(dg) 7,5, 10,5, 13,5 e 17,5.Com cones ectoplacentários e placentas fetais (PL) realizou-se ensaios de Western blotting e qRT-PCR nos mesmos dg.D foram submetidas a qPCR.Aos 7,5 dg as CT gigantes e D apresentaram imunomarcação.Dos 10,5 ao 17,5 dg o Mif concentrou-se nas CTG e no espongiotrofoblasto.Na D, a imunomarcação foi menor que aos 7,5 dg.A expressão protéica na PL aumentou do 7,5 dg para o 10,5 dg (p=0,005) e para o 13,5 dg (p=0.03).A maior expressão gênica foi em 10,5 dg e diferente em 13,5 dg (p=0,048) e 17,5 dg (p=0,009).Na D, a maior expressão gênica foi em 7,5 dg e diferente dos 10,5 (0,012) e 13,5 (0,032) dg.O aumento da expressão de Mif na PL coincide com a organização em quatro camadas e com o início da circulação fetal.Esta distribuição temporal e tecido-específica sugere o MIF como modulador no início da placentação ou na sua adaptação ao ambiente uterino / The goal of this study was to characterize Mif expression by trophoblast (TC),fetal placenta (FP) and decidua (D) during mouse pregnancy.Mif was immunolocalized at TC and D on gestation days (gd) 7.5, 10.5, 13.5 and 17.5.Ectoplacental cones (EC) and FP were used for Western blotting and qPCR.D were also used for qRT-PCR.On gd 7.5,DC and TC giant (TGC) showed strong reactivity.On gds 10.517.5,were concentrated in TGC and spongiotrophoblast cells. D reactivity was weaker than 7.5 gd.Protein expression at FP increased from gd 7.5 to 10.5 (p=0.005) and to 13.5 (p=0.03).Higher mRNA expression was found on gd 10.5 and was different from gds 13.5 (p=0.048) and 17.5 (p=0.009).At D on gd 7.5 was greater than those on gds 10.5 (0,012) and 13.5 (0,032).The up-regulation of Mif coincides with the stage that placenta assumes its four-layered organization and the fetal blood circulation begins,This temporal tissue-specific distribution and expression data suggests that Mif may play a modulator role in the onset of placentation or in it adaptation to the uterine environment
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O papel da HSP 60 nas células leucocitárias da placenta bovina / The role of HSP 60 in leucocytes cells of bovine placentaMonteiro, Janaína Munuera 27 November 2009 (has links)
A tolerância materno-fetal envolve, além do sistema imune, muitas peculiaridades quanto ao tipo de placenta e placentação. A placenta em bovinos é considerada não invasiva, e como conseqüência de uma implantação superficial, sem invasão endometrial, se estabelece uma barreira placentária complexa que se interpõe entre a circulação materna e fetal. Aliado a isso, a placenta um órgão que se encontra em constante diferenciação e proliferação celular além da alta atividade metabólica, fontes constantes de estresse e desafio para o sistema imune. Atuando nesse contexto, destacamos as proteínas de choque térmico (heat shock proteins HSP), proteínas que são expressadas em condições fisiológicas mas, em situações de estresse, sua expressão aumenta. Na placenta bovina já se constatou a expressão das HSP 60 e 70; contudo notou-se uma maior peculiaridade na expressão da HSP 60, que é maior no primeiro trimestre da gestação. Observando-se o perfil da presença e expressão dessa proteína na placenta bovina e, tendo em vista a característica desse órgão em apresentar populações leucocitárias funcionalmente distintas das do sangue periférico, levantou-se a hipótese da influência desta proteína sobre as células placentárias, particularmente sobre os leucócitos no processo de tolerância materno fetal. Desta forma, esse trabalho analisou a participação da HSP 60 em mecanismos imunes junto à alguns leucócitos placentários por meio de ensaio de proliferação pela técnica de CFSE, ensaio de fagocitose e ensaios bioquímicos como peroxidação lipídica; ciclo celular e potencial de membrana mitocondrial de células placentárias em cultivo. Nossos resultados mostraram que a HSP 60 não influencia a proliferação de linfócitos e outras células placentárias nas diversas condições testadas. Em contrapartida a HSP 60 aumenta a fagocitose e apoptose no terceiro terço gestacional, bem como a produção de radicais oxidados poliinsaturados e o potencial de membrana mitocondrial. Tendo em vista esses resultados, podemos observar que a HSP 60 nas células da placenta bovina possivelmente esteja modulando a cinética da ativação de mecanismos de sinalização de morte celular programada entre as células da placenta e o sistema imunológico. Esta hipótese assegura que, no concepto a termo, as variações hormonais e o sistema imune possam estar regulando o processo para o nascimento do feto. / The maternal-fetal tolerance involves, besides the immune system, many peculiarities regarding the type of placenta and placentation. The bovine placenta is considered not invasive and, as consequence of a superficial implantation without endometrial invasion, it establishes itself as complex barrier that interposes between the maternal and fetal circulation. In addition to that, placenta is an organ that undergoes continuous differentiation and cellular proliferation besides the high metabolic activity that represents a constant source of stress and challenge for the immune system. As an important component in this context, we highlight the heat shock proteins - HSP, that are usually expressed in physiological conditions but, in situations of stress, their expression increases. In the bovine placenta the expression of HSP 60 and 70 has already been verified; however HSP 60 showed a peculiar expression behavior, with higher staining in the first trimester of pregnancy. Considering the presence and expression profiles of HSP 60 in the bovine placenta allied to the particularity of presenting functional distinct leucocytes populations, a hypothesis was raised regarding the influence of this protein on the placental cells, particularly on the leucocytes in the process of fetal-maternal tolerance. Therefore, this work analyzed the role of HSP 60 in immune mechanisms related to some placental leucocytes by several approaches like proliferation assay by CFSE technique, phagocytosis assay and biochemical assays as lipoperoxidation; cell cycle phases and mitochondrial membrane potential of placental cells in culture. Our results showed that HSP 60 does not influence the proliferation of lymphocytes or any other placental cells in various conditions tested. On the other hand, HSP 60 increases phagocytosis and apoptosis in the third trimester, as well as the production of polyunsaturated oxide radicals and the mitochondrial membrane potential. In view of these results, we may infer that HSP 60 may be modulating the kinetics of activation mechanisms for signaling programmed cellular death between placental and immune cells. This hypothesis assures that, on the termed conceptus, the hormonal variation and the immune tolerance may be responsible for regulating the parturition process.
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Expressão das moléculas HLA-E em tecidos placentários de mulheres infectadas ou não pelo HIV-1 / HLA-E molecules expression in placental tissue of HIV-1 infected and non-infected womenMartinez, Juliana 28 November 2013 (has links)
Na gestação, a expressão das moléculas HLA-E ocorre principalmente nos trofoblastos extravilosos da placenta e estão associados com a inibição do sistema imune resultando na imunotolerância ao feto. Esta inibição da resposta imunológica pode ser benéfica em condições fisiológicas como a gestação, mas prejudicial na vigência de tumores e infecções. Nessa condição, tem sido descrito que o HIV infecta células trofoblásticas e utiliza a molécula HLA-E como mecanismo de escape, aumentando sua expressão para inibir a atuação de células citotóxicas. Entretanto, apesar da continua exposição viral, o fato de a maioria dos recém-nascidos não serem verticalmente infectados sugere a existência de barreiras naturalmente protetoras que previnem a transmissão materno-infantil (TMI) do HIV. Frente à escassez de estudos avaliando as moléculas HLA-E na interação imunológica materno-fetal, mais especificamente na infecção do HIV-1, e à importância que este tema tem perante a prevenção da TMI, este projeto teve o objetivo de avaliar a expressão de HLA-E em tecidos placentários de mulheres infectadas ou não pelo HIV-1. Trata-se de um estudo transversal, ao qual foram submetidos ao processamento imunohistoquímico tecido placentário parafinado de 106 mulheres infectadas pelo HIV-1 e de 100 mulheres não infectadas. A expressão da molécula HLA-E foi analisada por um patologista e classificada qualitativamente como leve, moderada ou intensa e quantitativamente como negativa (<5% de marcação), 1+ (6-25%), 2+ (26-50%), 3+ (51-75%) e 4+ (>75%). Os resultados sociodemográficos apontam que as gestantes infectadas pelo HIV-1 eram mulheres não vivendo em união conjugal (p<0,0001) e com baixa escolaridade (p=0,0004). Na análise imunohistoquímica, ficou evidente que a expressão do HLA-E ocorreu principalmente na região do trofoblasto extraviloso e em células endoteliais, mas não nas vilosidades da placenta. Os testes de estatísticos utilizados foram Qui-quadrado e exato de Fisher. Os resultados mostraram que em mulheres portadoras da infecção pelo HIV-1, a expressão das moléculas HLA-E estava significantemente menor entre as que apresentavam carga viral indetectável (p=0,03), e não houve associação entre a expressão das moléculas HLA-E com outras condições como presença ou não da infecção pelo HIV, ocorrência de aborto em gestações anteriores, número de células CD4+ e terapia antirretroviral utilizada. Estes resultados sugerem que o HIV-1 induz a expressão de HLA-E em células placentárias, podendo ser utilizado como mecanismo de escape do sistema imunológico. Entretanto outros trabalhos com polimorfismos genéticos e microRNAs são necessários para ampliar o conhecimento sobre a molécula, sua atuação na infecção pelo HIV- 1 e seu papel na TMI / During pregnancy, the expression of HLA -E molecules occurs mainly in extravillous trophoblasts of the placenta and are associated with the inhibition of the immune system resulting in immune tolerance to the fetus. This inhibition of the immune response may be beneficial in physiological conditions such as pregnancy, but harmful in the presence of tumors and infections. In this condition, it has been reported that HIV infects trophoblast cells and uses the HLA -E as an escape mechanism, increasing its expression to inhibit the activity of cytotoxic cells. However, despite the continued viral exposure, the fact that most newborns are not vertically infected suggests the existence of naturally protective barriers that prevent mother to child transmission (MTCT) of HIV. Due to the lack of studies evaluating HLA-E in the maternal-fetal immunological interaction, specifically in HIV-1 infection, and the importance that this topic has towards the prevention of MTCT, this project aimed to evaluate the expression of HLA-E in placental tissues of infected women or not by HIV-1. It is a cross sectional study, which were submitted to immunohistochemical processing the paraffin- embedded placental tissue of 106 women infected with HIV-1 and 100 uninfected women. The expression of HLA-E was analyzed by a pathologist and classified qualitatively as mild, moderate or severe and quantitatively as negative (<5% markup), 1+ (6-25 %), 2+ (26-50%), 3+ (51-75%) and 4+ (>75%). The sociodemographic results indicate that pregnant women infected with HIV-1 were not women living in marital union (p<0,0001) and have lower education (p=0,0004). In immunohistochemical analysis, it became evident that the expression of HLA-E occurred mainly in the extravillous trophoblast and endothelial cells, but not in the villi of the placenta. The statistical tests used were chi-square and Fisher exact tests. The results showed that in women with the HIV-1 infection, the expression of HLA-E was significantly lower among those who had undetectable viral load (p=0,03), and there was no association between the expression of HLA- E with other conditions such as the presence or absence of HIV infection, miscarriage in previous pregnancies, number of CD4+ cells and antiretroviral therapy used. These results suggest that HIV-1 induces the expression of HLA-E placental cells, using it as a mechanism to escape the immune system. However other studies with genetic polymorphisms and microRNAs are needed to increase knowledge about the molecule, its role in HIV-1 infeccion and its role in MTCT
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Biologia da reprodução em tatus: análise morfológica do aparelho reprodutor feminino da espécie Euphractus sexcinctus e análise morfológica placentária comparativa entre as espécies Chaetophractus villosus, Chaetophractus vellerosus e Euphractus sexcinctus / Biology of reproduction in armadillo: morphology of the female reproductive tract of the species of Euphractus sexcinctus and comparative morphological analysis of placental in species of the Chaetophractus villosus, Chaetophractus vellerosus, and Euphractus sexcinctusRezende, Lorenna Cardoso 10 November 2011 (has links)
A literatura sustenta que os Xenarthras com sua longa e isolada existência podem ser a luz para entender a evolução dos mamíferos placentários. O tatu Euphractus sexcinctus é endêmico da América do Sul e têm sido pouco estudado. A morfologia e a relação entre tecidos moles e duros do aparelho genital, pelve e períneo de nove animais adultos foi descrita utilizando-se as técnicas de mesoscopia, microscopia (eletrônica e luz) e tomografia computadorizada. O desenho anatômico da pelve e períneo do Euphractus sexcinctus apresentou características basais, conferindo um excelente modelo de estudo para desvendar o desenvolvimento dos tetrápodes. A região perineal conteve os trígonos (anal e urogenital) e a região pubiana exibiu a genitália externa com o clitóris pronunciado pela ausência dos lábios vulvares, sendo diferente dos mamíferos recentes, apresentando característica semelhante ao cliteropênis de crocodilos, isto possibilita questionamentos interessantes acerca da importância da manutenção desta genitália tão protusida. Os ossos da pelve no animal adulto apresentaram-se fundidos, constituindo o sinsacro. Com relação ao aparelho genital interno, o extenso comprimento da cérvix em relação ao corpo do útero chamou a atenção, provavelmente, porque o grande volume dos músculos coccígeos na pelve menor empurraram o útero para a pelve maior. Os ovários, a tuba uterina e a vagina assemelharam-se aos órgãos de mamíferos recentes, portanto não surgiram novidades evolutivas. A placenta nos animais estudados (Chaetophractus villosus, Chaetophractus vellerosus e Euphractus sexcinctus) foi classificada como hemocorial e altamente invasiva, diferindo entre as espécies na disposição do córion viloso em contato com o útero. / The literature maintains that Xenarthra and isolated with its long existence may be the light to understand the evolution of placental mammals. The armadillo Euphractus sexcinctus is endemic in South America and has been poorly search. The morphology and the relationship between hard and soft tissues of the female genital, pelvis and perineum of nine adult animals has been described using techniques: mesoscopy, microscopy (electron and light) and computed tomography. The anatomical design of the pelvis and perineum of the Euphractus sexcinctus presented baseline characteristics, being an excellent study model to understand the development of tetrapods. The perineal region contained the trines (anal and urogenital) and pubic area exhibited the external genital with clitoral pronounced by the absence of labia, with different mammalian recent cliteropenis presenting feature similar to that of crocodiles, this enables interesting questions about the importance of maintenance of such protruding genitalia. The bones of the pelvis in the adult animal had cast up, constituting the sinsacrum. Regarding the internal genital tract, the extensive length of the cervix in relation to the uterus called the attention, probably because the bulk of the pelvis minor has been filled by coccygeal muscles. Than this muscles pushed the uterus to the pelvis higher. The ovaries, oviducts and vagina resembled recent mammalian organs, so there appeared no evolutionary novelties. The placenta in animal studies (Chaetophractus villosus, Chaetophractus vellerosus and Euphractus sexcinctus) were classified as highly invasive and hemochorial, differing between species in the layout of the chorionic villi in contact with the uterus.
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Produção e caracterização de biomateriais acelulares bioativos obtidos a partir da decelularização de placentas / Production and characterization of bioactive biomaterials obtained from decellularized placentasLeonel, Luciano César Pereira Campos 11 February 2016 (has links)
A bioengenharia de tecidos baseia-se no uso de moléculas bioativas, células-tronco e biomateriais para reparação de tecidos e/ou órgãos. Biomateriais podem ser classificados de acordo com sua origem em sintéticos ou biológicos. Biomateriais biológicos podem ser produzidos por decelularização, que visa a remoção de células da matriz extracelular (MEC), a qual deve manter sua integridade química e física. Placentas são órgãos de grande interesse na bioengenharia de tecidos visto que são descartadas após o parto e possuem grande volume de matriz extracelular. Métodos de decelularização podem ser classificados em químicos, físicos e enzimáticos. Todos conhecidamente causam alterações na MEC, sendo que a associação deles é comumente utilizada. Este trabalho comparou diferentes protocolos e estabeleceu um método mais favorável para a decelularização de placentas caninas, visando a produção de um biomaterial para futuras aplicações clínicas. Inicialmente ambas as porções - materna e fetal - das placentas foram submetidas à 10 protocolos, que avaliaram variáveis como concentração e tempo de incubação em detergentes, diferentes gradientes de temperatura e a influência da perfusão versus imersão das soluções, na MEC remanescente. Com base na transparência do tecido e na ausência de núcleo celular em cortes histológicos, dois protocolos foram selecionados (I e II). Além dos critérios já mencionados, ambos os protocolos foram comparados quanto à quantidade de DNA remanescente na MEC decelularizada e à permanência e distribuição de algumas das proteínas da matriz. O detergente SDS foi o mais eficaz na remoção de células, embora não tenha sido suficiente para promover uma decelularização tecidual completa. O congelamento prévio das placentas requereu um maior tempo de incubação posterior das amostras nos distintos detergentes. Ambos métodos de perfusão e imersão foram eficazes na remoção das células, embora grande concentração de proteínas do citoesqueleto tenham permanecido retidas na matriz. As amostras processadas pelo protocolo I (SDS 1%, 5mM EDTA + 50mM TRIS + 0,5% antibiótico, e Triton X-100 1%) apresentaram maior preservação da organização estrutural da MEC quando comparadas àquelas processadas de acordo com o protocolo II (que diferiu do anterior pela utilização de solução contendo 0,05% tripsina ao invés de 50mM TRIS), esse último método entretanto foi o que melhor removeu as células das placentas, conforme observado em lâminas histológicas e demonstrado pela menor concentração de DNA. Tanto as porções materna quanto fetal submetidas à ambos protocolos, mantiveram as proteínas laminina, fibronectina e colágeno tipo I. O colágeno tipo III foi observado somente na porção fetal. Conclui-se que o protocolo II foi o mais eficaz no processo de decelularização de placentas caninas tendo promovido a remoção do conteúdo celular e diminuição da concentração de DNA na MEC remanescente. No entanto é necessário otimizar o tempo de incubação das placentas em soluções enzimáticas visando maior conservação do arranjo da matriz decelularizada. A análise da capacidade da MEC decelularizada por tal método para ser utilizada em bioengenharia de tecidos ainda deve ser avaliada in vitro e in vivo / Tissue engineering is based on the use of bioactive molecules, stem cells and biomaterials to repair tissues and/organs. Biomaterials can be classified according to their origin in synthetic or biological. Biological biomaterials can be produced by decellularization wich aims at removing cells from the extracellular matrix (ECM), while maintain its chemical and physical integrity. Placentas are organs of great interest in tissue engineering due to the fact that they are discarded after birth and present large amount of ECM. Decellularization methods can be classified into chemical, physical and enzymatic. All of them are known to cause changes on ECM; thus their association has been commonly used. This study compared different protocols and established a more favorable method for decellularization of canine placentas, aiming at the production of a biomaterial for clinical applications. Initially both placental portions maternal and fetal were subjected to ten different protocols that evaluated variables such as concentration and time of incubation in detergents, different temperatures and the influence of perfusion versus immersion of solutions in the remaining ECM were analysed. The analysis of tissue transparence and absence of cellular nuclei in histological slices stained with HE, led to selection of two protocols (I and II). Besides the before mentioned criteria, both protocols were compared according to the amount of DNA that remained in the ECM decelullarized and the distribution of some ECM proteins. SDS was the most effective detergent for cell removal although it was not enough to complete decellularization. The freezing of placentas led to larger periods of samples incubation in different detergents. Both perfusion and immersion methods were capable of removing cells, although large concentration of cytoskeletal proteins remained entrapped in the matrix. Samples subjected to protocol I (1% SDS, 5 mM EDTA + 50 mM TRIS + 0,5% antibiotic, and 1% Triton X-100) better preserved the structural organization of ECM when compared to those subjected to protocol II (wich differed from the first by the use of 0,05% trypsin instead of 50mM TRIS). However, protocol II optimized cell removal as observed in histological slices and decreased the DNA concentration. Both maternal and fetal portions, subjected to both protocols, retained the laminin, fibronectin and collagen type I proteins. Collagen type III was identified only in fetal portion. In conclusion, protocol II was more effective in the decellularization of canine placentas than protocol I; it removed cellular content and decrease the concentration of remaining DNA in remaining ECM. The ability of ECM decellularized by such method to be applied in tissue engineering strategies still need to be evaluated in vitro and in vivo
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Interação celular na placenta de gestações de bovinos clonados com especial ênfase às integrinas / Cell-cell interactions in the bovine placenta from pregnancies with cloned fetuses with special respect to integrins and their receptorsMöller, Laura Artoni 04 September 2009 (has links)
Integrinas são glicoproteínas transmembrânicas envolvidas na adesão célula-célula e célula-proteina da matriz extracellular (ECM) que participam da migração e fusão de células trofoblásticas gigantes (TGC) com células do epitélio materno no placentoma bovino e interagem com inibidores teciduais de metalloproteinases (TIMPs), considerados importantes reguladores das metaloproteinases de matriz (MMPs), que são reconhecidas como passo limitande para ação de enzimas que atuam no remodelamento da ECM na implantação e na gestação. Uma vez que as integrinas são consideradas responsáveis pela manutenção da arquitetura tecidual e que as MMPs podem regular a degradação e a reconstituição da ECM necessária para a invasão do trofoblasto, temos como objetivo verificar uma possível relação das integrinas com alterações placentárias comumente observadas em gestações de animais clonados (SCNT). Para avaliar a funcionalidade placentária, a expressão do lactogênio placentário (PL) e do antígeno Ki-67 foram também verificadas. Placentomas bovinos foram coletados e divididos em 3 grupos: 1) início (n = 6) e 2) final (n = 3) da gestação de animais derivados de monta natural (n=9) e final da gestação de animais clonados (n=8), clones machos (n=4) e clones fêmeas (n=4). As proteínas foram localizadas por imuno-histoquímica indireta, exceto as subunidades de integrina α6, β1, αV e β3 que foram localizadas por imunofluorescência. A especificidade dos anticorpos e expressão protéica foi confirmada por Western blot e a expressão do RNAm foi avaliada por meio de RT-PCR e PCR em tempo real quantitativo. As células positivas para a laminina, TIMP-2, Ki-67 e lactogênio placentário (PL) foram quantificadas e para comparação entre os grupos. A proteína das subunidades α6 do receptor de integrina e β1 foi observada nos animais clonados e não clonados nos estromas materno e fetal e porção basal dos epitélios materno e fetal e foi co-localizada com a laminina. A proteína das subunidades αV e β3 do receptor de integrina foi observado nos estromas materno e fetal e foi co-localizado com a fibronectina. O TIMP-2 foi exclusivamente e especificamente localizado nas TGCs no início e final da gestação de animais clonados e não clonados, mas não houve diferença significativa em sua expressão. O PL apresentou a mesma localização do TIMP-2 em todos os grupos analisados. Houve diferença significativa (p<0,05) entre 270d e clones ao se comprar a expressão relativa do RNAm da subunidade de integrina β1 e do lactogênio placentário e ao se comparar a expressão protéica por western blot da laminina e do TIMP-2. Foi possível observar diferença significativa (p<0,05) entre o grupo controle e o grupo de animais clonados ao se quantificar o número de TGCs positivas para a laminina e para o lactogênio placentário. Apesar de algumas diferenças terem sido observadas na expressão de integrinas e de proteínas da ECM, sugere-se que a interação das integrinas com seus ligantes da ECM a termo não é um determinante da sobrevivência neonatal de bovinos clonados. Contudo, outros estudos são necessários para esclarecer se estas proteínas representam elementos chave na placentação de bovinos clonados em início de gestação. As diferenças observadas na expressão de integrinas e principalmente do PL entre clones fêmeas e machos sugerem possível influência de genes associados ao cromossomo sexual ou imprinting. / Integrins are transmembrane glycoproteins involved in cell-cell and cell-extracellular matrix (ECM) adhesion and signal transduction. They participate in the migration and fusion of trophoblast giant cells (TGC) with uterine epithelial cells in bovine placentomes, and interact with tissue inhibitors of metalloproteinases (TIMPs), considered important regulators of matrix metalloproteinases (MMPs). MMPs are rate-limiting enzymes degrading ECM proteins during tissue remodeling around embryo implantation, pregnancy and parturition. Since integrins are considered to be responsible for the maintenance of the architecture within tissues and MMPs may also regulate degradation and reconstitution of ECM required for trophoblast invasion, we aimed to verify a potential relation of integrins with common placental alterations observed in cloned animals (SCNT). To verify the placental functionality, expression of placental lactogen (PL) and Ki-67 antigen was also assessed. Bovine placentomes were collected and divided into 3 groups: 1) early and 2) late gestation derived from natural mating (n=9) and 3) late gestational bovine clones (n=8), also divided into male clones (n=4) and female clones (n=4). All proteins were localized by indirect immunohistochemistry except for integrin subunits α6, β1, αV and β3 that were shown by immunofluorescence. The antibody specificity and protein expression were confirmed by Western blot. Expression of mRNA was evaluated using RT-PCR and quantitative Real Time PCR. Positive cells for laminin, TIMP-2, Ki-67 and placental lactogen were quantified for comparisons among groups. The protein of integrin receptor subunits α6 and β1 was observed in both cloned and non-cloned animals in the fetal and maternal stroma and at the basal membrane of maternal and fetal epithelial cells, co-localized with laminin and with collagen IV. The integrin receptor subunits αV and β3 were observed in the fetal and maternal stroma, co-localized with fibronectin. TIMP-2 was specifically and exclusively localized in TGC in the early and term gestation in both cloned and non-cloned animals. PL has shown the same localization of TIMP-2 in all analyzed samples. Statistically significant differences (p<0,05) between term gestation of non-cloned and cloned animals were observed comparing the mRNA expression of integrin β1 subunit and placental lactogen and the protein expression of laminin and TIMP-2. There were also statistically significant differences (p<0,05) between non-cloned and cloned animals in the number of laminin and placental lactogen positive cells. Despite some differences in integrin and ECM proteins expression, our results suggest that the interaction between integrins and their ECM ligands in term gestation is not a determinant for the survival rate of newborn cloned calves. However further studies are necessary to elucidate if integrins represent key elements in the early placentation of SCNT bovines. The differences found in the integrin and principally in the placental lactogen expression between female and male cloned calves suggests the influence of sex-chromosome associated genes or imprinting.
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