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Influência da inibição da glicoproteína-P pela fluoxetina na disposição cinética dos enantiômeros da fexofenadina em parturientes e suas relações com a transferência placentaria / Effect of P-gp inhibition by fluoxetine on the kinetic disposition and of fexofenadine enantiomers in parturients and their relationships with transplacental transfer

Pinto, Leonardo Santos Ribeiro 05 August 2015 (has links)
Interações medicamentosas envolvendo a glicoproteína-P (P-gp) intestinal e placentária são determinantes na disposição cinética e transferência placentária de medicamentos durante a gestação. A fexofenadina, fármaco anti-histamínico, está disponível na clínica como racemato com indicação de uso durante a gravidez para o tratamento da rinite alérgica sazonal e urticária crônica. Considerando a fexofenadina como um substrato da P-gp e a fluoxetina, fármaco antidepressivo indicado durante a gravidez, um inibidor da P-gp, o presente estudo investiga a influência da fluoxetina na disposição cinética enantiosseletiva da fexofenadina em parturientes e suas relações com a transferência placentária in vivo e ex vivo. No estudo in vivo foram investigadas 16 parturientes, sendo 8 incluídas no grupo Controle e 8 incluídas no grupo Interação. Todas as parturientes investigadas receberam dose única oral de 60mg de fexofenadina racêmica, enquanto as parturientes do grupo Interação receberam também dose única oral de 40mg de fluoxetina racêmica 3 h antes da administração da fexofenadina. As amostras seriadas de sangue e urina foram colhidas até 48 h após a administração da fexofenadina. Na resolução do parto (2-3 h após a administração da fexofenadina) foram coletadas simultaneamente amostras de sangue materno, venoso e arterial do cordão umbilical e do espaço interviloso placentário. No modelo ex vivo, a farmacocinética transplacentária dos enantiômeros da fexofenadina foi avaliada em 4 lóbulos de placenta humana. Os enantiômeros da fexofenadina foram determinados nas amostras de plasma, urina e solução de perfusão placentária por LC-MS/MS acoplado a coluna de fase estacionária quiral Chirobiotic® V. A análise farmacocinética foi realizada empregando o programa WinNonlin e os testes estatísticos foram realizados com o auxílio do programa R. A disposição cinética da fexofenadina é enantiosseletiva no plasma materno com maiores valores de AUC0-? (423,20 vs 267,67 ng×h/mL) e menores valores de volume de distribuição aparente (621,37 vs 889,83 L), clearance total aparente (66,20 vs 105,05 L/h) e clearance renal aparente (5,25 vs 8,78 L/h) para o distômero (R)-(+)-fexofenadina. A transferência placentária da fexofenadina é limitada com razões de concentrações plasmáticas veia umbilical/veia materna de aproximadamente 0,16 para ambos os enantiômeros. As razões enantioméricas R-(+)/S-(-) de aproximadamente 1,7 nos compartimentos materno e fetal sugerem que a P-gp placentária não discrimina entre os enantiômeros da fexofenadina. A administração de dose única oral de 40 mg de fluoxetina racêmica 3 h antes da administração da fexofenadina aumentou os valores de AUC0-? (376,09 vs 267,67 ng×h/mL) e reduziu os valores de clearance total aparente (74,37 vs 105,05 L/h) e clearance renal aparente (3,50 vs 8,78 L/h) somente para o eutômero (S)-(-)-fexofenadina, inferindo inibição enantiosseletiva da P-gp intestinal. A administração de dose única oral de 40 mg de fluoxetina racêmica 3 h antes da administração da fexofenadina [concentrações plasmáticas materna no momento da extração fetal de 11, 9, 7 e 3 ng/mL, respectivamente para os enantiômeros (S)-(+)-fluoxetina, (R)-(-)-fluoxetina, (S)-(+)-norfluoxetina e (R)-(-)-norfluoxetina] não altera as razões de concentrações plasmáticas veia umbilical/veia materna e as razões enantioméricas R-(+)/S-(-) nos compartimentos materno e fetal. No modelo ex vivo, a transferência placentária da fexofenadina é lenta e limitada com razões de concentrações reservatório ii fetal/reservatório materno de aproximadamente 0,18 para ambos os enantiômeros. As razões enantioméricas R-(+)/S-(-) de aproximadamente 1,0 nos compartimentos materno e fetal confirmam que a P-gp placentária não discrimina entre os enantiômeros da fexofenadina. As concentrações clinicamente relevantes de 50 ng de cada enantiômero da fluoxetina/mL não alteram as razões de concentrações reservatório fetal/reservatório materno, a velocidade de transferência placentária e as razões enantioméricas R-(+)/S-(-) nos compartimentos materno e fetal. As razões de concentrações dos enantiômeros da fexofenadina reservatório fetal/reservatório materno obtidas no modelo ex vivo são similares às razões obtidas no estudo clínico de concentrações plasmáticas veia umbilical/veia materna, inferindo a validade do modelo ex vivo de predição da transferência placentária in vivo dos enantiômeros da fexofenadina. Concluindo, os estudos in vivo e ex vivo permitem inferir que a fluoxetina inibe de maneira enantiosseletiva a P-gp intestinal e não inibe a P-gp placentária em concentrações clinicamente relevantes / Drug-drug interaction on the intestinal and placental P-glycoprotein (P-gp) plays an important role in the kinetics disposition and placental transfer of drugs during pregnancy. Fexofenadine is an antihistamine drug for seasonal allergic rhinitis and chronic urticaria treatment during pregnancy and it is available as a racemic mixture. Taken together fexofenadine as a P-gp substrate and fluoxetine, antidepressant drug used in pregnancy, as a P-gp inhibitor, this study asses the effect of fluoxetine on the enantioselective kinetic disposition of fexofenadine in pregnant women at term and their relationships with in vivo and ex vivo transplacental transfer. The in vivo study investigated 16 parturients, 8 included in Control group and 8 included in Interaction group. All of parturients received 60 mg of racemic fexofenadine in a single oral dose, while Interaction group subjects were also given 40 mg of racemic fluoxetine in a single oral dose 3 h before fexofenadine administration. Serial blood and urine samples were collected for 48 h after fexofenadine administration. Maternal blood, venous and arterial umbilical cord blood, as well as placental intervillous space blood samples were simultaneously collected at delivery (2-3 h after fexofenadine administration). The transplacental pharmacokinetics of fexofenadine enantiomers was assayed in 4 placental lobule using ex vivo placental perfusion model. Fexofenadine enantiomers were determined in plasma, urine and placental perfusate samples by LC-MS/MS equipped with the chiral column Chirobiotic® V. Pharmacokinetic parameters were determined using WinNonlin and statistical analyses were performed using R statistical software. Fexofenadine kinetics disposition is enantioselective in maternal plasma with higher AUC0-? values (423.20 vs. 267.67 ng×h/mL) and lower apparent volume of distribution values (621.37 vs. 889.83 L), apparent total clearance (66.20 vs. 105.05 L/h) and apparent renal clearance (5.25 vs. 8.78 L/h) for (R)-(+)-fexofenadine distomer. Fexofenadine placental transfer is limited, with umbilical vein/maternal vein plasma concentration ratios of approximately 0.16 for both enantiomers. R-(+)/S-(-) enantiomeric ratios of approximately 1.7 in both maternal and fetal compartments indicate that placental P-gp might not have ability of fexofenadine\'s chiral discrimination. Single oral dose administration of 40 mg of racemic fluoxetine 3 h before fexofenadine administration increased AUC0-? values (376.09 vs. 267.67 ng×h/mL) and lowered both apparent total clearance values (74.37 vs. 105.05 L/h) and apparent renal clearance (3.50 vs. 8.78 L/h) only for (S)-(-)-fexofenadine eutomer, inferring intestinal P-gp enantioselective inhibition. Single oral dose administration of 40 mg of racemic fluoxetine 3 h before fexofenadine administration [maternal plasma concentrations at delivery of 11, 9, 7 and 3 ng/mL for (S)-(+)-fluoxetine, (R)-(-)-fluoxetine, (S)-(+)-norfluoxetine and (R)-(-)-norfluoxetine enantiomers, respectively] does not change either umbilical vein/maternal vein plasma concentration ratios or R-(+)/S-(-) enantiomeric ratios in maternal and fetal compartments. In the ex vivo model, placental transfer of fexofenadine is slow and limited, presenting fetal/maternal reservoirs concentration ratios of approximately 0.18 for both enantiomers. R-(+)/S-(-) enantiomeric ratios of approximately 1.0 on maternal and fetal compartments confirm placental P-gp does not have ability of fexofenadine\'s chiral discrimination. Clinically relevant concentrations of 50 ng of each fluoxetine enantiomer/mL neither alter fetal/maternal reservoirs concentration ratios, placental transfer rate nor R-(+)/S-(-) enantiomeric ratios in maternal and fetal iv compartments. Fetal/maternal reservoirs concentration ratios of fexofenadine enantiomers obtained in the ex vivo model are similar to those obtained in the clinical study of umbilical vein/maternal vein plasma concentrations, implying the validity of ex vivo model to predict placental transfer of fexofenadine enantiomers in vivo. In conclusion, both in vivo and ex vivo studies allow us to infer that fluoxetine enantioselectively inhibits intestinal P-gp and yet does not inhibit placental P-gp at clinically relevant concentrations.
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Disposição cinética e transferência placentária do lopinavir e ritonavir em gestantes portadoras do HIV / Kinetic disposition and placental transfer of lopinavir and ritonavir in pregnant women with HIV

Cestari, Roberta Natália 06 October 2014 (has links)
O lopinavir/ritonavir (LPV/RTV) são os inibidores de proteases mais utilizados em mulheres grávidas portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV). O LPV, um fármaco substrato do transportador de efluxo glicoproteína P (P-gp), apresenta uma baixa e variável biodisponibilidade oral devido ao extenso metabolismo dependente do CYP3A4 hepático e intestinal. No entanto, o LPV é co-administrado com o RTV, um potente inibidor do metabolismo mediado pelo CYP3A4 e um potente inibidor do transportador P-gp. O estudo investiga a disposição cinética do LPV e do RTV no plasma materno de gestantes portadoras do HIV assim como a transferência placentária de ambos os fármacos. Foram investigadas 7 pacientes no terceiro trimestre de gestação em tratamento com 400 mg de LPV e 100 mg de RTV a cada 12 h. As amostras seriadas de sangue materno foram coletadas até 12 h após a administração do LPV/RTV. No momento do parto, também foram coletadas, simultaneamente, amostras de sangue materno e sangue do cordão umbilical para determinar a taxa de transferência placentária do LPV/RTV. O método de análise simultânea do LPV e RTV em plasma foi desenvolvido e validado empregando LC-MS/MS. As amostras de plasma (100 ?L) foram adicionadas de antipirina como padrão interno e submetidas à extração líquido-líquido com éter metil terc-butílico. A separação do LPV, RTV e padrão interno foi obtida na coluna de fase reversa C18e com fase móvel constituída de acetonitrila, água e ácido fórmico (50:50:0,1, v/v/v) na vazão de 1,3 mL/min. O método não apresenta efeito matriz, é linear no intervalo de 6,40 ng/mL-12,50 ?g/mL para o LPV e 3,20 ng/mL- 12,50 ?g/mL para o RTV e os limites inferiores de quantificação são de 6,40 ng/mL para o LPV e 3,20 ng/mL para o RTV. Os coeficientes de variação e os erros padrão relativos obtidos nos estudos de precisão e exatidão intra e intercorridas foram inferiores a 15% para ambos os compostos. A análise farmacocinética foi realizada empregando o programa WinNonlin e os testes estatísticos foram realizados com o auxílio do programa GraphPad Prisma. Os seguintes parâmetros farmacocinéticos foram obtidos para o LPV (dados expressos como medianas) durante o terceiro trimestre da gestação: Cmax 14,63 ?g/mL, tmax 4,0 h, AUC0-12 95,21 ?g.h/mL, t1/2 6,72 h, Cl/F 4,20 L/h e Vd/F 37,91 L. Em relação ao RTV, foram obtidos os seguintes valores: Cmax 0,64 ?g/mL, tmax 4,0 h, AUC0-12 4,47 ?g.h/mL, t1/2 3,20 h, Cl/F 22,39 L/h e Vd/F 110,43 L. No momento do parto foram observadas as razões de concentrações veia umbilical/plasma materno de 0,11 (0,09-0,20) para o LPV e 0,07 (0,05- 0,12) para o RTV (dados apresentados como medianas e percentis 25-75), indicando baixa transferência de ambos os fármacos através da barreira placentária. / Lopinavir (LPV)/ritonavir (RTV) are currently the most commonly used protease inhibitors in pregnant women with HIV. LVP, a substrate of drug efflux transporter P-glycoprotein (P-gp), has a very low oral bioavailability due to the extensive metabolism by CYP3A4. However, it is coadministered with ritonavir, a potent inhibitor of CYP3A4 and P-gp. This study investigates the kinetic disposition of LPV and RTV in maternal plasma of pregnant women with HIV as well as the placental transfer of both drugs. We investigated 7 patients in the third trimester of pregnancy treated with 400 mg of LPV and 100 mg of RTV every 12 h. Serial maternal blood samples were collected up to 12 h after administration of LPV/RTV. At delivery were also collected simultaneously maternal and cord blood samples to determine the placental transfer of both drugs. The method of simultaneous analysis of LPV an RTV in plasma was developed and validated using LC-MS/MS. Plasma samples (100 ?L) were spiked with antipyrine as internal standard and submitted to liquid-liquid extraction with tertbutyl methyl ether. The separation of LPV, RTV and internal standard was obtained on C18e reverse phase column with a mobile phase consisted of acetonitrile, water and formic acid (50:50:0.1, v/v/v) at a flow rate of 1.3 mL/min. The method has no matrix effect, it is linear in the range of 6.40 ng/mL to 12.50 ?g/mL for LPV and 3.20 to 12.50 ?g/mL for RTV and shows lower limits of quantitation of 6.40 ng/mL for LPV and 3.20 ng/mL for RTV. The coefficients of variation and relative standard errors obtained in studies of intraassay and interassay precision and accuracy were below 15% for both compounds. Pharmacokinetic analysis was performed using the WinNonlin program. The following pharmacokinetic parameters were obtained for LPV (data expressed as medians) during the third trimester of pregnancy: Cmax 14.63 ?g/mL, tmax 4.0 h, AUC0-12 95.21 ?g.h/mL, t1/2 6.72 h, Cl/F 4.20 L/h and Vd/F 37.91 L. Regarding RTV, the following values were obtained: Cmax 0.64 ?g/mL, tmax 4.0 h, AUC0-12 4.47 ?g.h/mL, t1/2 3.20 h, Cl/F 22.39 L/h and Vd/F 110.43 L. The umbilical vein/maternal plasma ratios were 0.11 (0.09 to 0.20) for LPV and 0.07 (0.05 to 0.12) for RTV (data presented as medians and percentiles 25-75), indicating low placental transfer of both drugs.
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Estudo das alterações placentárias de gestantes com síndrome antifosfolípide: correlações anátomo-clínicas / Placental changes study in pregnant women with antiphospholipid syndrome: anatomic clinic correlation

Oliveira, Lenice Fortunato de 02 June 2004 (has links)
Objetivo: Avaliar as lesões placentárias encontradas em gestantes com SAF e correlacionar com as intercorrências na gestação e repercussões perinatais. Casuística e Método: Foram acompanhadas 72 gestantes com diagnóstico confirmado de SAF, excluídas gestações gemelares e fetos mal-formados. Colhida placenta para análise histológica. O grupo SAF foi distribuído em três subgrupos baseando-se na história clíncia prévia e títulos de aCL e aL, e o risco de desenvolver trombose e insuficiência placentária na gestação, a saber: moderado, A(n=20), alto risco, B(n=37) e alto risco C(n=15). As pacientes foram tratadas com AAS 100mg/dia, suspensa com 36 semanas, e heparina, cuja dose era modificada de acordo com alterações na dopplervelocimetria obstétrica. Anotadas as intercorrências materno-perinatais e os achados no estudo anátomo-patológico das placentas com a aplicação de protocolo terapêutico. Um grupo de 32 gestantes normais serviu de controle. No subgrupo A, as pacientes não apresentavam colagenoses, outras trombofilias nem trombose prévia. No subgrupo B, 17 (46%) tinham LES;15(40%) fenômeno de Raynaud; 13(35%) toxemia; 12(32%) trombose prévia; nove (24,3%) outras trombofilias associadas e sete (19%) HAC. No subgrupo C, 14(93%) tinham tido trombose anterior, 4 (26,6%) LES e 2 (13,3%) outras trombofilias. As perdas fetais prévias eram 86,8%, 83% e 82,7% para subgrupos A, B e C, respectivamente. A média de início pré-natal foi de 11,8 semanas sem predominância entre os grupos. O início de AAS e heparina foi em média de 12,3 e 14,5 semanas de gestação respectivamente, igual nos subgrupos. Resultados: 1. As principais complicações maternas na média geral, foram: TPP (49,3%) e toxemia (25%). 2. Os resultados perinatais apresentaram: partos prematuros 44%; ILA diminuído 41%; SFA 40%; RCF 34%; oligoâmnio 31%.(1) e (2) semelhantes entre os subgrupos e com significância estatística com o grupo-controle. 3. A idade gestacional no parto foi em média de 35,8 semanas, e peso fetal 2493g, sem diferença estatística entre os subgrupos e grupo-controle. 4. Na análise microscópica predominou infartos com 60% das placentas afetadas, correlacionadas com alta incidência de resultados adversos nas gestações, assim como hiperplasia da camada média de ATV, 44,6%, com predomínio de RCF (60%) e prematuros (80%) no subgrupo C, necrose fibrinóide do trofoblasto com predomínio de ILA diminuído (60%) no subgrupo B, deposição maciça de fibrina perivilosa com predomínio de SFA (100%) no subgrupo A, vasculopatia trombótica fetal com predomínio de SFA (100%) e prematuros (75%) no subgrupo A e RCF (77%) no subgrupo B. Todas as lesões com significativa estatística em relação ao grupo-controle. Entre os subgrupos, a deposição maciça de fibrina perivilosa apresentou estatística significativa no subgrupo C em relação aos demais. 5. Conclusões: O protocolo terapêutico foi eficaz, porém ainda é elevado o índice de morbidades na gestação.A alta incidência de infartos e outras complicações trombóticas na placenta confirmam a agressão placentária e a necessidade de adequação nos protocolos de anticoagulação / Objective: Evaluate the placental injuries found in pregnant women with SAF and correlate with the morbidity in pregnancy and fetal repercussions. Methods: 72 pregnant women with SAF diagnosis were followed, except the twin pregnancies and inadequate formed fetus. Gathered placenta to histological examination. The SAF group was distributed in three subgroups based on the previous clinic history, aCL and aL titles, risk of thrombosis development and the placentary insuffiency in pregnancy to know: moderated, A (n=20); high risk, B (n=37) and even higher risk, C (n=15). The patients were treated with AAS 100mg/day, suspended within 36 weeks and enoxaparin which portion was modified according to the fetal placental circulation alteration on obstetric dopplervelocimetria. The outcome of pregnancy and placental pathological findings studies with the application of the therapeutic protocol were noted down.32 normal pregnant women were the control group. In subgroup A the patients did not presented any disease colagen or heritable thrombophilia.In subgroup B,17(46%) pacients presented LES; 15(40%) Raynaud phenomena; 13(35%) preeclampsia; 12(32%) had previous thrombosis; nine(24.3%) had other thrombophilia and seven(19%) HAC. In subgroup C, 14 (93%) pacients presented previous thrombosis; 4(26%) LES; 4(26%) HAC; 3(20%) preeclampsia; 3(20%) Raynaud phenomena and 2(13.3%) others thrombophilia. The previous fetus losses were 85%, 80% and 79% to subgroups A, B and C respectively. Prenatal started around 12 weeks with no advantage among the groups. Introduction of AAS and enoxaparin was 12 and 14 weeks respectively the same in subgroups. Results: 1. The main maternal complications in general were: TPP (49%) and toxemia (25%). 2. The fetal results presented: 44% early childbirth; 41% reduced ILA; 40% SFA; 34% RCF; 31% oligohydramnios. (1) e (2) similar between the subgroups and expressive statistic with the control group. 3. The pregnant age was in avarage 35,8 weeks with fetus weigh 2493g with no statistic differences between the subgroups and the control group. 4. In the microscopy analysis predominated infarcts with 60% of the placentas affected, correlated with the high incidence of adverse results in pregnancies, so as 44,6% reduction or obliteration of fetal stem vessels by mural hyperplasia; 60% RCF predominance and 80% early childbirth in subgroup C, fibrinoid necrosis trophoblast with reduced ILA predominance (60%) in subgroup B, massive perivillous fibrin deposition with SFA predominance (100%) in subgroup A, fetal thrombotic vasculopathy with SFA predominance (100%) and early birth (75%) in subgroup A and RCF (77%) in subgroup B. All the placental injuries with statistics significance related to the group control. Among the subgroups the massive perivillous fibrin deposition presented statistic significance in the subgroup C related to the others. Conclusions: The therapeutic protocol was effective, but is still high the morbidity indices among the pregnancies. The high incidences of infarcts and other thrombotic complications in the placenta confirm the placental aggression and the necessity of the adequation in the anticoagulation protocols
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Avaliação das diferentes metodologias de realização do ensaio clonogênico e validação do método de criopreservação e ressuspensão do sangue de cordão umbilical e placentário criopreservado / Evaluation of different methods of performing clonogenic assay and validation of the method of cryopreservation and resuspension of cryopreserved umbilical cord and placental blood

Baldissera, Janete Lourdes Cattani 28 April 2015 (has links)
RESUMO BALDISSERA, J.L.C. Avaliação das diferentes metodologias de realização do ensaio clonogênico e validação do método de criopreservação e ressuspensão do sangue de cordão umbilical e placentário criopreservado. 2015, 78 f. Dissertação. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2015. O sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) tem sido utilizado como fonte de célulastronco hematopoéticas (CTHs) para transplante. A qualidade desse produto pode ser afetada durante as várias etapas do seu processamento. Neste estudo, foi avaliada a melhor metodologia de preparo da amostra para a realização do ensaio clonogênico (pura, diluída ou lavada) e validado o método de criopreservação e de ressuspensão das bolsas de SCUP. Foi avaliada também a funcionalidade da enzima aldeído desidrogenase (ALDH) como método para determinar a função das CTHs do SCUP, em 15 unidades criopreservadas pelo Laboratório de Criobiologia e Terapia Celular do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (HEMOSC). As unidades foram descongeladas em quatro etapas. O conteúdo dos segmentos e da bolsa foi coletado e ressuspenso com solução de albumina 5%, ACD 5% e solução fisiológica. A suspensão celular obtida foi utilizada para realização do ensaio clonogênico, avaliação da viabilidade celular, quantificação das células nucleadas (CN), CD34+ e das ALDH br . Os parâmetros tempo, custo e o resultado do ensaio clonogênico, utilizados para avaliar a metodologia, indicaram que a suspensão celular diluída é o melhor método a ser utilizado para a realização do ensaio clonogênico. A quantificação das CN e das células CD34+ totais pré-criopreservação e pós-criopreservação/descongelamento foi 8,3 (±1,9) x 10 8 e 8,2 (±2,0) x 10 8 (p = 0,3388) e 3,3 (±2,7) x 10 6 e 3,2 (±2,1) x10 6 (p = 0,4455), respectivamente. A quantificação das CN e das células CD34+ viáveis pré-criopreservação e pós-criopreservação/descongelamento foi 8,1 (±1,9) e 6,3 (±1,7) x 10 8 (p < 0,0001) e 3,27 (±2,0) x 10 6 e 2,8 (±1,8) x 10 6 (p = 0,0063), respectivamente. A porcentagem de células nucleadas e CD34+ viáveis no segmento proximal e na bolsa de 20 mL foi, respectivamente, 66,3 (±11,8) e 75 (35-93); 76,5 (±11,6) e 89 (75-100). No ensaio clonogênico foi observado crescimento médio de 31,8 (±7,6) unidades formadoras de colônias granulócito-macrófago (CFU-GM) x 10 5 CN plaqueadas obtidas da bolsa pós-criopreservação/descongelamento. Não foi encontrada correlação entre as células ALDH br /CD45 + viáveis e a quantificação das CFUGM ou das células CD34+ viáveis da bolsa pós-criopreservação/descongelamento. O coeficiente de correlação entre as células nucleadas e as células ALDEFLUOR bright da bolsa e do segmento pós-criopreservação/descongelamento foi (r) = 0,9399 com p < 0,0001 e (r) = 0,5478 com p = 0,0426, respectivamente. Foi encontrada correlação entre quantificação das células CD34+ e das CFU-GM da bolsa e do segmento pós-criopreservação/descongelamento. Esses dados indicam que o método utilizado para a realização da criopreservação e o descongelamento das unidades de SCUP encontra-se validado, e que o segmento pode ser utilizado como uma ferramenta de controle de qualidade para a seleção da unidade de SCUP para transplante. Palavras-chave: Validação. Sangue de cordão umbilical e placentário. Aldefluor. Célulastronco hematopoéticas. / ABSTRACT BALDISSERA, J.L.C. Evaluation of different methods of performing clonogenic assay and validation of the method of cryopreservation and resuspension of cryopreserved umbilical cord and placental blood. 2015. 78 f. Master Dissertation. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2015. Umbilical cord and placental blood (UCPB) has been used as a source of hematopoietic stem cells (HSCs) for transplant. The quality of this product may be affected during the various stages of processing it. In this study, the author reviewed the best preparation methodology for performing the clonogenic assay (pure, diluted or washed) and validated the method of cryopreservation and resuspension of UCPB bags. The author also evaluated the functionality of the aldehyde dehydrogenase enzyme (ALDH) as a method to determine the function of umbilical cord and placental blood HSCs, in 15 cryopreserved units by the Laboratory of Cryobiology and Cell Therapy of the Center for Hematology and Hemotherapy of Santa Catarina (HEMOSC). The units were thawed in four steps. The content of the segments and the bag was collected and resuspended in a 5% albumin solution, 5% acid ci trate dextrose and saline solution. The cell suspension obtained was used to conduct the clonogenic assay, the assessment of cell viability, the quantification of nucleated cells (NC), CD34 + and ALDH br . The parameters of time, cost and the result of the clonogenic assay, used to evaluate the methodology, indicated that the diluted cell suspension is the best method to be used when performing a clonogenic assay. The quantification of the nucleated cells (NC) and the total CD34+ cells pre-cryopreservation and post-cryopreservation/thawing was 8,3 (±1,9) x 10 8 and 8,2 (±2,0) x 10 8 (p = 0,3388) and 3,3 (±2,7) x 10 6 and 3,2 (±2,1) x10 6 (p = 0,4455), respectively. The quantification of the NC and CD34+ viable cells pre-cryopreservation and post-cryopreservation/thawing was 8,1 (±1,9) and 6,3 (±1,7) x 10 8 (p < 0,0001) and 3,27 (±2,0) x 10 6 and 2,8 (±1,8) x 10 6 (p = 0,0063), respectively. The percentage of viable nucleated cells and CD34+ viable cells in the proximal segment and in the 20mL bag was 66,3 (±11,8) and 75 (35-93); 76,5 (±11,6) and 89 (75-100), respectively. In the clonogenic assay an average growth of 31,8 (± 7,6) colony-forming granulocyte-macrophage units (CFUGM) x 10 5 NC plated, obtained from the post-cryopreservation/thawing bag was observed. No correlation between the ALDH br /CD45 + viable cells and the quantification of CFU-GM or CD34+ viable cells obtained from the bag post cryopreservation was found. The coefficient of correlation between nucleated cells and ALDEFLUOR bright cells from the bag and segment after cryopreservation were (r) = 0, 9399 with p < 0, 0001 and (r) = 0, 5478 with p = 0,0426, respectively. A correlation between quantification of CD34+ cells and CFU-GM bag and segment cells after cryopreservation/thawing was found. This data indicates that the method used to perform the cryopreservation and thawing of the UCPB unit has been validated, and that the segment can be used as a tool for quality control when making the selection of UCPB for transplant. Keywords: Validation. Umbilical cord and placental blood. Aldefluor. Hematopoietic stem cells.
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Doppler venoso fetal na insuficiência placentária: relação com o pH no nascimento / Fetal venous Doppler in pregnancies with placental dysfunction: correlation with pH at birth

Ortigosa, Cristiane 18 April 2012 (has links)
OBJETIVO: O presente estudo, realizado em gestantes de alto risco com diagnóstico de insuficiência placentária, tem como objetivo avaliar o fluxo sanguíneo fetal na veia portal esquerda (VPE), veia umbilical (VU) e ducto venoso (DV), e estabelecer quais parâmetros associam-se com a acidemia fetal no nascimento. MÉTODO: Pesquisa prospectiva envolvendo 58 gestantes, classificadas segundo a presença ou ausência do diagnóstico de acidemia no nascimento, de acordo com o pH no sangue da artéria umbilical, constituindo-se de: Grupo I: 26 casos (acidemia pH<7,20) e Grupo II: 32 casos (pH normal pH7,20). Foram excluídos da pesquisa os casos com diagnóstico pós-natal de anomalia do RN e aqueles em que não se obteve a mensuração do pH no nascimento. As seguintes variáveis dopplervelocimétricas da VPE e VU foram comparadas entre os grupos: escore-zeta da TAMxV (time averaged maximum velocity) (cm/s), Q/Kg (fluxo sanguíneo por Kg de peso fetal) (ml/min/kg) e presença de pulsatilidade; e o escore-zeta do índice de pulsatilidade para veias (IPV) do DV. RESULTADOS: O escore-zeta da TAMxV (rho=0,392, P=0,002) e o Q/Kg da VPE (rho=0,274, P=0,037), o escore-zeta do IPV do DV (rho=-0,377, P=0,004) e o Q/Kg da VU (rho=0,261, P=0,048) apresentaram correlação significativa com o pH no nascimento. Realizando-se a análise de regressão logística multivariada, as variáveis independentes que restaram no modelo final para a ocorrência de acidemia no nascimento (pH<7,20) foram: escore-zeta da TAMxV da VPE (OR=0,41; IC95% 0,25 a 0,71; P=0,001) e fluxo reverso na VPE (OR=0,004; IC95% 0,00 a 0,15; P=0,003), ambas demonstrando efeito protetor para acidemia. Com o presente modelo, constatou-se que 74,1% dos casos são corretamente classificados para acidemia no nascimento. CONCLUSÕES: pela análise do Doppler venoso fetal na insuficiência placentária constatou-se que a acidemia no nascimento (pH<7,20) está associada de forma independente com o fluxo reverso na VPE e com o escore-zeta da TAMxV da VPE, ambos demonstrando efeito protetor com redução do risco para a acidemia / OBJECTIVE: This study, conducted in high-risk pregnancies with placental insufficiency, aims to avaliate blood flow in the fetal left portal vein (LPV), umbilical vein (UV) and ductus venosus (DV), and establish which parameters are associated with acidemia at birth. METHOD: A prospective research involving 58 pregnant women, classified according to the presence or absence of the diagnosis of fetal acidosis at birth, according to pH in the blood of the umbilical artery, consisting of: Group I: 26 cases (acidemia, pH <7,20) and Group II: 32 cases (normal pH, pH 7,20). Exclusion criteria were patients who had postnatal diagnosis of abnormality of the newborn and those in which the pH measurement was not obtained at birth. The following Doppler variables of LPV and UV were compared between the groups: TAMxV (Time Averaged Maximum Velocity) (cm/s) zeta-score, Q/kg (blood flow per kg of fetal weight) (ml/min/kg) and presence of pulsatility; and DV pulsality index for veins (PIV) zetascore. RESULTS: LPV TAMxV zeta-score (rho=0.392, P=0.002) and Q/kg (rho=0.274, P=0.037), DV PIV zeta-score (rho=-0.377, P=0.004) and UV Q/kg (rho=0.261, P=0.048) showed significant correlation with pH at birth. Performing the multivariate logistic regression analysis, the independent variables that remained in the final model were: TAMxV of LPV zeta-score (OR=0.41; IC95% 0.25 a 0.71; P=0.001) and reverse flow in LPV (OR=0.004; IC95% 0.00 a 0.15; P=0.003), both showing a protective effect to reduce the risk of acidemia. With this model, it was found that 74,1% of cases are correctly classified to birth acidemia. CONCLUSION: by analysis of fetal venous Doppler in placental insufficiency we found that acidemia at birth (pH <7.20) is independently associated with reverse flow in the LPV and LPV TAMxV z-score, both showing a protective effect with reduced risk for the event
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Relação da dopplervelocimetria do ducto venoso com resultados pós-natais em gestações com diástole zero ou reversa nas artérias umbilicais / The relationship of the ductus venosus Doppler and postnatal outcome in pregnancies with absent or reversed end-diastolic flow (ARED flow) in the umbilical artery

Alves, Sâmia Kiara de Albuquerque 28 March 2007 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação entre a classificação do fluxo na onda a do ducto venoso no dia do parto e os resultados pós-natais em gestações com diástole zero ou reversa nas artérias umbilicais. Métodos: Analisou-se retrospectivamente a evolução pós-natal de 103 recém-nascidos de gestações com diagnóstico de diástole zero ou reversa à dopplervelocimetria das artérias umbilicais, no período de janeiro de 1997 a dezembro de 2004. Foram incluídas gestações únicas e fetos sem malformações. Nenhum caso recebeu corticoterapia antenatal. Os casos foram divididos em dois grupos de acordo com a classificação do fluxo na onda a do ducto venoso no dia do parto. Grupo A: 20 casos com fluxo ausente ou reverso e Grupo B: 83 casos com fluxo positivo. Foram avaliados os seguintes resultados pós-natais: idade gestacional no dia do parto, peso de nascimento, Apgar de primeiro e quinto minutos, pH e BE do sangue da artéria umbilical ao nascimento, necessidade de intubação orotraqueal e encaminhamento à unidade de terapia intensiva neonatal, além de: ocorrência de restrição de crescimento fetal, doença das membranas hialinas, pneumotórax, hemorragia pulmonar, displasia broncopulmonar, persistência do canal arterial, sepse, enterocolite necrosante, retinopatia da prematuridade, plaquetopenia, hipoglicemia, hiperglicemia, convulsão, exame neurológico anormal em 24 horas de vida, hemorragia intracraniana, os recém-nascidos foram avaliados durante toda a internação no berçário, sendo registrado o tempo de internação, ocorrência de óbito e causas do óbito. Para análise estatística foram utilizados os testes de Qui-Quadrado, exato de Fisher e Mann-Whitney U, adotado nível de significância de 5%. Resultados: Todos os partos foram cesareanos. A idade gestacional foi semelhante nos dois grupos, 30 semanas no grupo A e 30,9 semanas no B (P=0,23). Observou-se no grupo com fluxo ausente ou reverso da onda a do ducto venoso maior freqüência dos seguintes resultados pós-natais adversos: menor peso ao nascimento (831g vs 1.105g, P<0,001), menores índices de Apgar de primeiro minuto (85% vs 20%, P=0,001) e de quinto minuto (45% vs 10,7%, P =0,001), maior necessidade de intubação orotraqueal (100% vs 48,1%, P=0,001), maior ocorrência de acidose ao nascimento (93% vs 36%, P<0,001), hemorragia pulmonar (40% vs 16,8%, P=0,03), plaquetopenia (65% vs 37,3%, P=0,02), hipoglicemia (85% vs 56,6%, P=0,01), hemorragia intracraniana (52,6% vs 26,3%, P=0,02) e óbito pós natal (65% vs 26,5%, P=0,007). Conclusão: O estudo do fluxo no ducto venoso pode fornecer informações adicionais na programação do momento mais adequado para a interrupção de gestações que cursam com diástole zero ou reversa nas artérias umbilicais em gestações com prematuridade extrema. / Objective: This study was undertaken to analyze the relation between absent or reverse flow during atrial contraction in the ductus venosus on the day of delivery in pregnancies complicated by absent or reversed end-diastolic flow in the umbilical artery and postnatal outcome. Methods: Postnatal outcome of 103 pregnant women with absent or reversed end-diastolic flow (ARED flow) in the umbilical arteries was retrospectively analyzed from January 1997 to December 2004. In this study, only singleton pregnancies that did not take prenatal steroids and with no fetal anomalies were included. The outcome was analyzed in two groups: Group A (n=20), fetuses with absent or reversed ductus venosus flow during the A-wave and group B (n=83) fetuses with a positive flow. After delivery, the following immediate neonatal outcomes of interest were obtained: gestational age at the time of delivery, 1-and 5-minute Apgar scores, umbilical artery pH and base excess, birth weight, need of orotraqueal intubation, and referral to the neonatal intensive care unit. We have also analyzed the incidence of fetal growth restriction, hyaline membrane disease, pneumotorax, lung hemorrhage, bronchopulmonary displasia, persistence of the arterial channel, sepses, necrotizing enterocolitis, retinopathy of prematurity, fetal plaquetopenia, hypoglycemia, hyperglycemia, abnormal neurological exam within 24 hours of life, intracranial hemorrhage, seizures, length of hospitalization, postnatal deaths and its causes. Data were compared by chi-square, Fisher\'s exact test and a Mann-Whitney U test, and the level of significance adopted was of 5%. Results: All newborns were delivered by cesarean section. The average gestational age at birth was 30 weeks in group A and 30,9 in group B (P= 0.23). Fetuses of the group A presented lower birth weight (831g vs 1105g, P< 0.001), lower Apgar score at first (85% vs 20%, P= 0.001), and at fifth minutes (45% vs 10.7%, P =0.001), higher incidence of orotraqueal intubation (100% vs 48.1%, P= 0.001) than fetuses of group B. Group A had also more cases of acidosis (93% vs 36%, P<0.001), lung hemorrhage (40% vs 16,8%, P=0,03), plaquetopenia (65% vs 37.3%, P=0.02), hypoglycemia (85% vs 56.6%, P=0.01), intracranial hemorrhage (52.6% vs 26.3%, P=0.02) and postnatal death (65% vs 26.5%, P=0.007). Conclusion: Ductus venous Doppler can supply additional information regarding the better time to deliver pregnant women with earlier gestational age and with absent or reversed end-diastolic flow (ARED flow) in the umbilical artery.
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Doppler venoso fetal na insuficiência placentária: relação com o pH no nascimento / Fetal venous Doppler in pregnancies with placental dysfunction: correlation with pH at birth

Cristiane Ortigosa 18 April 2012 (has links)
OBJETIVO: O presente estudo, realizado em gestantes de alto risco com diagnóstico de insuficiência placentária, tem como objetivo avaliar o fluxo sanguíneo fetal na veia portal esquerda (VPE), veia umbilical (VU) e ducto venoso (DV), e estabelecer quais parâmetros associam-se com a acidemia fetal no nascimento. MÉTODO: Pesquisa prospectiva envolvendo 58 gestantes, classificadas segundo a presença ou ausência do diagnóstico de acidemia no nascimento, de acordo com o pH no sangue da artéria umbilical, constituindo-se de: Grupo I: 26 casos (acidemia pH<7,20) e Grupo II: 32 casos (pH normal pH7,20). Foram excluídos da pesquisa os casos com diagnóstico pós-natal de anomalia do RN e aqueles em que não se obteve a mensuração do pH no nascimento. As seguintes variáveis dopplervelocimétricas da VPE e VU foram comparadas entre os grupos: escore-zeta da TAMxV (time averaged maximum velocity) (cm/s), Q/Kg (fluxo sanguíneo por Kg de peso fetal) (ml/min/kg) e presença de pulsatilidade; e o escore-zeta do índice de pulsatilidade para veias (IPV) do DV. RESULTADOS: O escore-zeta da TAMxV (rho=0,392, P=0,002) e o Q/Kg da VPE (rho=0,274, P=0,037), o escore-zeta do IPV do DV (rho=-0,377, P=0,004) e o Q/Kg da VU (rho=0,261, P=0,048) apresentaram correlação significativa com o pH no nascimento. Realizando-se a análise de regressão logística multivariada, as variáveis independentes que restaram no modelo final para a ocorrência de acidemia no nascimento (pH<7,20) foram: escore-zeta da TAMxV da VPE (OR=0,41; IC95% 0,25 a 0,71; P=0,001) e fluxo reverso na VPE (OR=0,004; IC95% 0,00 a 0,15; P=0,003), ambas demonstrando efeito protetor para acidemia. Com o presente modelo, constatou-se que 74,1% dos casos são corretamente classificados para acidemia no nascimento. CONCLUSÕES: pela análise do Doppler venoso fetal na insuficiência placentária constatou-se que a acidemia no nascimento (pH<7,20) está associada de forma independente com o fluxo reverso na VPE e com o escore-zeta da TAMxV da VPE, ambos demonstrando efeito protetor com redução do risco para a acidemia / OBJECTIVE: This study, conducted in high-risk pregnancies with placental insufficiency, aims to avaliate blood flow in the fetal left portal vein (LPV), umbilical vein (UV) and ductus venosus (DV), and establish which parameters are associated with acidemia at birth. METHOD: A prospective research involving 58 pregnant women, classified according to the presence or absence of the diagnosis of fetal acidosis at birth, according to pH in the blood of the umbilical artery, consisting of: Group I: 26 cases (acidemia, pH <7,20) and Group II: 32 cases (normal pH, pH 7,20). Exclusion criteria were patients who had postnatal diagnosis of abnormality of the newborn and those in which the pH measurement was not obtained at birth. The following Doppler variables of LPV and UV were compared between the groups: TAMxV (Time Averaged Maximum Velocity) (cm/s) zeta-score, Q/kg (blood flow per kg of fetal weight) (ml/min/kg) and presence of pulsatility; and DV pulsality index for veins (PIV) zetascore. RESULTS: LPV TAMxV zeta-score (rho=0.392, P=0.002) and Q/kg (rho=0.274, P=0.037), DV PIV zeta-score (rho=-0.377, P=0.004) and UV Q/kg (rho=0.261, P=0.048) showed significant correlation with pH at birth. Performing the multivariate logistic regression analysis, the independent variables that remained in the final model were: TAMxV of LPV zeta-score (OR=0.41; IC95% 0.25 a 0.71; P=0.001) and reverse flow in LPV (OR=0.004; IC95% 0.00 a 0.15; P=0.003), both showing a protective effect to reduce the risk of acidemia. With this model, it was found that 74,1% of cases are correctly classified to birth acidemia. CONCLUSION: by analysis of fetal venous Doppler in placental insufficiency we found that acidemia at birth (pH <7.20) is independently associated with reverse flow in the LPV and LPV TAMxV z-score, both showing a protective effect with reduced risk for the event
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Relação da dopplervelocimetria do ducto venoso com resultados pós-natais em gestações com diástole zero ou reversa nas artérias umbilicais / The relationship of the ductus venosus Doppler and postnatal outcome in pregnancies with absent or reversed end-diastolic flow (ARED flow) in the umbilical artery

Sâmia Kiara de Albuquerque Alves 28 March 2007 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação entre a classificação do fluxo na onda a do ducto venoso no dia do parto e os resultados pós-natais em gestações com diástole zero ou reversa nas artérias umbilicais. Métodos: Analisou-se retrospectivamente a evolução pós-natal de 103 recém-nascidos de gestações com diagnóstico de diástole zero ou reversa à dopplervelocimetria das artérias umbilicais, no período de janeiro de 1997 a dezembro de 2004. Foram incluídas gestações únicas e fetos sem malformações. Nenhum caso recebeu corticoterapia antenatal. Os casos foram divididos em dois grupos de acordo com a classificação do fluxo na onda a do ducto venoso no dia do parto. Grupo A: 20 casos com fluxo ausente ou reverso e Grupo B: 83 casos com fluxo positivo. Foram avaliados os seguintes resultados pós-natais: idade gestacional no dia do parto, peso de nascimento, Apgar de primeiro e quinto minutos, pH e BE do sangue da artéria umbilical ao nascimento, necessidade de intubação orotraqueal e encaminhamento à unidade de terapia intensiva neonatal, além de: ocorrência de restrição de crescimento fetal, doença das membranas hialinas, pneumotórax, hemorragia pulmonar, displasia broncopulmonar, persistência do canal arterial, sepse, enterocolite necrosante, retinopatia da prematuridade, plaquetopenia, hipoglicemia, hiperglicemia, convulsão, exame neurológico anormal em 24 horas de vida, hemorragia intracraniana, os recém-nascidos foram avaliados durante toda a internação no berçário, sendo registrado o tempo de internação, ocorrência de óbito e causas do óbito. Para análise estatística foram utilizados os testes de Qui-Quadrado, exato de Fisher e Mann-Whitney U, adotado nível de significância de 5%. Resultados: Todos os partos foram cesareanos. A idade gestacional foi semelhante nos dois grupos, 30 semanas no grupo A e 30,9 semanas no B (P=0,23). Observou-se no grupo com fluxo ausente ou reverso da onda a do ducto venoso maior freqüência dos seguintes resultados pós-natais adversos: menor peso ao nascimento (831g vs 1.105g, P<0,001), menores índices de Apgar de primeiro minuto (85% vs 20%, P=0,001) e de quinto minuto (45% vs 10,7%, P =0,001), maior necessidade de intubação orotraqueal (100% vs 48,1%, P=0,001), maior ocorrência de acidose ao nascimento (93% vs 36%, P<0,001), hemorragia pulmonar (40% vs 16,8%, P=0,03), plaquetopenia (65% vs 37,3%, P=0,02), hipoglicemia (85% vs 56,6%, P=0,01), hemorragia intracraniana (52,6% vs 26,3%, P=0,02) e óbito pós natal (65% vs 26,5%, P=0,007). Conclusão: O estudo do fluxo no ducto venoso pode fornecer informações adicionais na programação do momento mais adequado para a interrupção de gestações que cursam com diástole zero ou reversa nas artérias umbilicais em gestações com prematuridade extrema. / Objective: This study was undertaken to analyze the relation between absent or reverse flow during atrial contraction in the ductus venosus on the day of delivery in pregnancies complicated by absent or reversed end-diastolic flow in the umbilical artery and postnatal outcome. Methods: Postnatal outcome of 103 pregnant women with absent or reversed end-diastolic flow (ARED flow) in the umbilical arteries was retrospectively analyzed from January 1997 to December 2004. In this study, only singleton pregnancies that did not take prenatal steroids and with no fetal anomalies were included. The outcome was analyzed in two groups: Group A (n=20), fetuses with absent or reversed ductus venosus flow during the A-wave and group B (n=83) fetuses with a positive flow. After delivery, the following immediate neonatal outcomes of interest were obtained: gestational age at the time of delivery, 1-and 5-minute Apgar scores, umbilical artery pH and base excess, birth weight, need of orotraqueal intubation, and referral to the neonatal intensive care unit. We have also analyzed the incidence of fetal growth restriction, hyaline membrane disease, pneumotorax, lung hemorrhage, bronchopulmonary displasia, persistence of the arterial channel, sepses, necrotizing enterocolitis, retinopathy of prematurity, fetal plaquetopenia, hypoglycemia, hyperglycemia, abnormal neurological exam within 24 hours of life, intracranial hemorrhage, seizures, length of hospitalization, postnatal deaths and its causes. Data were compared by chi-square, Fisher\'s exact test and a Mann-Whitney U test, and the level of significance adopted was of 5%. Results: All newborns were delivered by cesarean section. The average gestational age at birth was 30 weeks in group A and 30,9 in group B (P= 0.23). Fetuses of the group A presented lower birth weight (831g vs 1105g, P< 0.001), lower Apgar score at first (85% vs 20%, P= 0.001), and at fifth minutes (45% vs 10.7%, P =0.001), higher incidence of orotraqueal intubation (100% vs 48.1%, P= 0.001) than fetuses of group B. Group A had also more cases of acidosis (93% vs 36%, P<0.001), lung hemorrhage (40% vs 16,8%, P=0,03), plaquetopenia (65% vs 37.3%, P=0.02), hypoglycemia (85% vs 56.6%, P=0.01), intracranial hemorrhage (52.6% vs 26.3%, P=0.02) and postnatal death (65% vs 26.5%, P=0.007). Conclusion: Ductus venous Doppler can supply additional information regarding the better time to deliver pregnant women with earlier gestational age and with absent or reversed end-diastolic flow (ARED flow) in the umbilical artery.
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Influência do diabetes mellitus tipo 2 na farmacocinética da nifedipina em gestantes hipertensas / Influence of type 2 diabetes mellitus on pharmacokinetics of nifedipine in hypertensive pregnant women

Filgueira, Gabriela Campos de Oliveira 18 November 2014 (has links)
A nifedipina é uma dihidropiridina, antagonista de canal de cálcio utilizada no tratamento hipertensão arterial na gravidez. O presente estudo visa avaliar a influência do DM2 na farmacocinética da nifedipina em gestantes hipertensas. Foram avaliadas 12 gestantes hipertensas (grupo controle) e 10 gestantes hipertensas portadoras de DM 2 controlado (grupo DM), em uso de nifedipina retard (20 mg, 12/12 horas). A partir da 34ª semana de gestação foram coletadas amostras seriadas de sangue para a análise farmacocinética nos tempos zero, 10, 20, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 240, 300, 360, 420, 480, 540, 600, 660 e 720 minutos após a administração do medicamento. Na resolução da gravidez coletou-se sangue materno e fetal para determinar a taxa de transferência placentária da nifedipina. Foram coletadas também alíquotas de sangue do espaço interviloso e de líquido amniótico para a determinação da distribuição do fármaco nestes compartimentos. As concentrações de nifedipina em plasma e líquido amniótico foram analisadas por LC-MS/MS. Os parâmetros farmacocinéticos e de transferência placentária da nifedipina, reportados como mediana foram comparados usando o teste Mann-Whitney, com nível de significância fixado em p<0,05. Os parâmentros encontrados para o grupo controle foram Cmax 26,41 ng/mL; tmax 1,79h; AUC0-12 235,99 ng.h/mL; Kel 0,16 h-1; t1/2 4,34 h; Vd/F 560,96 L; ClT/F 84,77 L/h. Para o grupo DM, foram encontrados os seguintes parâmetros Cmax 23,52 ng/mL; tmax 1,48h; AUC0-12 202,23 ng.h/mL; Kel 0,14 h-1; t1/2 5,00 h; Vd/F 609,40 L; ClT/F 98,94 L/h. As razões da concentração plasmática da nifedipina na veia umbilical, artéria umbilical, espaço interviloso e líquido amniótico pela concentração plasmática na veia materna foram para o grupo controle e para o grupo DM 0,53 e 0,44; 0,46 e 0,33; 0,78 e 0,87, respectivamente, e 0,05 para ambos os grupos. A razão da concentração plasmática da artéria umbilical pela veia umbilical foi 0,82 para o grupo controle e 0,88 para o grupo DM. Não houve influência do DM2 na farmacocinética e transferência placentária da nifedipina em gestantes hipertensas portadoras de diabetes controlado. O estudo sugere que o regime de dose da nifedipina não precisa ser modificado. / Nifedipine is a dihydropyridine calcium channel blocker used in the treatment of hypertension in pregnant women. The present study aims to evaluate de effect of T2DM on the pharmacokinetics of nifedipine in hypertensive pregnant women.12 hypertensive pregnant women (control group) and 10 hypertensive pregnant women with controlled T2DM, using nifedipine retard (20 mg, 12/12h) were evaluated. From 34th week of gestation, serial blood samples were collected for pharmacokinetics analysis at times zero, 10, 20, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 240, 300, 360, 420, 480, 540, 600, 660 e 720 minutes after drug administration. At delivery, maternal blood, umbilical vein and umbilical artery were collected to determine the rate of placental transfer of nifedipine. Aliquots from placental intervillous space and amniotic fluid were also collected to determine the drug distribution in these compartments. The concentrations of nifedipine in plasma and amniotic fluid were analyzed by LC-MS/MS. Pharmacokinetics and transplacental transfer parameters of nifedipine, reported as median, were compared using Mann-Whitney test, with the level of significance set at p<0.05. The parameters presented for control group were Cmax 26.41 ng/mL; tmax 1.79h; AUC0-12 235.99 ng.h/mL; Kel 0.16 h-1; t1/2 4.34 h; Vd/F 560.96 L; ClT/F 84.77 L/h. For T2DM group the parameters presented were Cmax 23.52 ng/mL; tmax 1.48h; AUC0-12 202.23 ng.h/mL; Kel 0.14 h-1; t1/2 5.00 h; Vd/F 609.40 L; ClT/F 98.94 L/h. The ratios of plasma concentration of nifedipine in umbilical vein, umbilical artery, intervillous space and amniotic fluid for plasma concentration of maternal vein for control group and T2DM group were 0.53 and 0.44; 0.46 and 0.33; 0.78 and 0.87, respectively, and 0.05 for both groups. The ratios of plasma concentration of umbilical artery and umbilical vein were 0.82 for control group and 0.88 for T2DM group. T2DM does not influence the pharmacokinetics of nifedipine in hypertensive pregnant women with controlled diabetes. The study suggests that the nifedipine dose regimen doesnt need to be modified.
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Cardiotocografia computadorizada e dopplervelocimetria em gestações com insuficiência placentária: associação com a lesão miocárdica fetal e a acidemia no nascimento / Computerized fetal heart rate analysis and Doppler in the prediction of myocardial damage and acidemia at birth in pregnancies with placental insufficiency

Mariane de Fátima Yukie Maeda 23 October 2013 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação entre os parâmetros da cardiotocografia computadorizada (cCTG) e da dopplervelocimetria com a lesão miocárdica fetal e com a ocorrência de acidemia no nascimento, em gestações com insuficiência placentária. Métodos: Estudo prospectivo com 49 gestações complicadas pela insuficiência placentária (Doppler de artéria umbilical anormal - índice de pulsatilidade [IP] > p95) diagnosticada entre 26 e 34 semanas. Todas as pacientes foram avaliadas pelo Doppler de artéria umbilical, artéria cerebral média e ducto venoso e pela cCTG (Sonicaid FetalCare, versão 2.2, por 30 minutos). Foi analisada a última avaliação fetal até 48h antes do parto e anterior à corticoterapia. Foi analisado o sangue de cordão umbilical no parto, para detectar a acidemia no nascimento (pH < 7,20) e a lesão miocárdica fetal (Troponina T cardíaca [cTnT] >= 0,09 ng/mL). A cTnT foi obtida em 38 casos e o pH em 46 casos. Resultados: Quinze (39,5%) recém-nascidos apresentaram cTnT >= 0,09 ng/ml e 20 (43,5%) pH < 7,20. Os fetos que evoluíram com acidemia apresentaram menor número de movimentos por hora na cCTG (mediana 2 vs. 15, p=0,019). Houve correlação positiva entre o pH e o número de movimentos fetais por hora (rho=0,35; P=0,019) e com a frequência cardíaca fetal basal (rho 0,37, P=0,011), e correlação negativa entre o pH e o escore zeta do IP para veias (IPV) do ducto venoso (rho= -0,31, P=0,036). A regressão logística identificou o escore-zeta do IPV do ducto venoso (P=0,023) e a frequência cardíaca fetal basal (P=0,040) como variáveis independentes associadas com a acidemia no nascimento. A ocorrência de lesão miocárdica fetal, quando comparada ao grupo com cTnT normal, apresentou associação significativa com o escore zeta do IP da artéria umbilical (mediana 8,8 vs. 4,0; P=0,003), IPV do ducto venoso (mediana 2,6 vs. -1,4; P= 0,007), frequência cardíaca fetal basal (mediana 146 vs. 139 bpm; P=0,033), número de acelerações entre 10-15 bpm (mediana 0 vs. 1; P=0,013), duração dos episódios de baixa variação (mediana 21 vs. 10 min; P=0,038) e a variação de curto prazo (short-term variation-STV) (mediana 3,7 vs. 6,1 ms; P=0,003). Observou-se correlação positiva entre o valor da cTnT no cordão umbilical e a frequência cardíaca fetal basal (rho=0,33; P=0,042), e correlação negativa entre a cTnT e a STV (rho= -0,37; P=0,021). A regressão logística identificou a STV como fator preditor independente para o dano miocárdico fetal (P=0,01), sendo a STV <= 4,3 ms o melhor ponto de corte para predição do evento (sensibilidade de 66,7% e especificidade de 91,3%). Conclusão: Em gestações com insuficiência placentária detectada antes da 34ª semana gestacional, o IPV do ducto venoso e a frequência cardíaca fetal basal analisada pela cCTG são os preditores independentes associados com a acidemia no nascimento; e o valor da STV avaliada pela cCTG é a variável que melhor prediz a lesão miocárdica fetal. A cCTG é ferramenta importante no manejo de fetos com insuficiência placentária, principalmente quando associada a outros métodos propedêuticos como a dopplervelocimetria / Objective: To evaluate the reliability of fetal heart rate parameters analyzed by computerized cardiotocography (cCTG) and fetal Doppler to predict myocardial damage and acidemia at birth in pregnancies complicated by placental insufficiency. Methods: Forty nine patients with placental insufficiency (abnormal umbilical artery Doppler - pulsatility index [PI] > p95) diagnosed between 26-34 weeks of gestation were prospectively studied. All patients were submitted to Dopplervelocimetry of umbilical artery, middle cerebral artery and ductus venosus and to the cCTG (Sonicaid Fetal Care, version 2.2; 30 minutes of duration). We analyzed the last fetal assessment 48h before delivery and prior to steroid therapy.Umbilical cord blood samples were collected at birth to detect acidemia (pH < 7.20) and myocardial damage (cTnT >= 0.09 ng/ml). The results of cTnT were available in 38 cases and in 46 cases we had the pH values. Results: Fifteen (39.5%) newborns had cTnT >= 0.09 ng/ml and 20 (43.5%) had a pH < 7.20. Fetuses who developed acidemia had fewer fetal movements per hour in cCTG (median 2 vs. 15, P=0.019). There was a positive correlation between pH and the number of fetal movements per hour (rho 0.35, P=0.019) and basal fetal heart rate (rho 0.37, P=0.011), and a negative correlation between pH and the zscore of pulsatility index for veins (PIV) of ductus venosus (rho= -0.31, P=0.036). The logistic regression analysis identified the z-score of PIV of ductus venosus (P=0.023) and basal fetal heart rate (P=0.040) as independent variables associated with acidemia at birth. The occurrence of fetal myocardial injury was significantly associated with z-score of PI of umbilical artery (median 8.8 vs. 4.0, P=0.003), PIV of ductus venosus (median 2.6 vs. -1.4, P=0.007), basal fetal heart rate (median 146 vs. 139 bpm, P=0.033), number of accelerations between 10-15 bpm (median 0 vs. 1, P=0.013), duration of episodes of low variation (median 21 vs. 10 min, P=0.038) and short-term variation (STV) (median 3.7 vs. 6.1 ms, P=0.003). We observed a positive correlation between the value of cTnT in the umbilical cord and basal fetal heart rate (rho=0.33, P=0.042), and a negative correlation between cTnT and STV (rho=-0.37, P=0.021). Logistic regression identified the STV as an independent predictor for myocardial damage (P=0.01), and STV <= 4.3 ms was the best cutoff to predict the event (sensitivity 66.7% and specificity of 91.3%). Conclusion: In pregnancies with placental insufficiency detected before the 34th week of gestation, the PIV of ductus venosus and basal fetal heart rate analyzed by cCTG are independent variables associated with acidemia at birth; and the STV is the parameter that best predicts fetal myocardial injury. The cCTG is an important tool in the management of fetuses with placental insufficiency, especially when associated with other diagnostic methods such as Doppler

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