• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 22
  • Tagged with
  • 22
  • 22
  • 22
  • 12
  • 11
  • 10
  • 10
  • 10
  • 10
  • 10
  • 9
  • 8
  • 8
  • 8
  • 7
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Ruptura e continuidade: as correntes historiográficas da política externa independente / Rupture et continuité: les courants historiographiques de la politique extérieure indépendante

Thiago Pereira Caldas Brum 14 April 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / À partir de lanalyse historiographique de la politique exteriéure des gouvernements Jânio Quadros et João Goulart, il ressort que lon peut intérpreter la denomnée Politique Exteriéure Indépendante de deux façons. Pour quelques auteurs, la PEI a répresenté une rupture, un changement de courant, tandis que daut res la voient comme une continuité de la politique extérieure menée par lItamaraty. Cette recherche sappuie sur létude des oeuvres dun groupe dauteurs, reconnus par limportance de ses écrits. Dabord ils ont été classés daprès les courants indentifiés. À partir de ce cl assement, on a cherché à vérifier les aspects quiles menèrent à comprendre la PEI tel que ruptur e ou continuité. On a selectionné dix auteurs: Clodoaldo Bueno, Paulo Fagundes Vizentini, Moniz Bandeira, Pedro Malan, Rubens Ricupero, Fernando de Mello Barreto, Henrique Altemani, Gelson Fonseca Jr., Williams da Silva Gonçalves e José Flávio Sombra Saraiva. Les c onclusions auxquelles a abouti ce travail de recherche mettent laccent sur le rapport entre les différents courants historiographiques dinteprétation sur la PEI et les perspectives prises par les auteurs au moment où ils se penchent sur le thème. Pour ceux qui adoptent la perspective politique ou diplomatique, en relevant plutôt laction politique, la PEI est conçue comme une rupture en raison des changements dattitude de la chancellerie brésilienne. En revanche, ceux dont les oeuvres sont caracterisées par la perspective societal sattachent plus spécifiquement au processus de formulation des intérêts nationaux et de la politiq ue exteriéure. Cest à cause des intérêts de développement exprimés par laction extérieur do país que ces derniers interprètent la Politique Extérieur Indépendante comme une continuité. / A partir do exame historiográfico da política externa nos governos Jânio Quadros e João Goulart, sobressaem-se duas correntes distintas de interpretação da chamada Política Externa Independente. Para alguns autores a PEI representou uma ruptura, uma mudança de rumo; para outros, uma continuidade na política exterior que vinha sendo desenvolvida pelo Itamaraty. Analisando as obras de um determinado grupo de autores, com destacados trabalhos sobre o tema, a presente pesquisa procurou, primeiramente, classificá-los em uma das correntes acima descritas e, a partir daí, avaliar quais elementos os levaram a perceber a PEI de uma forma ou de outra. Os autores selecionados foram: Clodoaldo Bueno, Paulo Fagundes Vizentini, Moniz Bandeira, Pedro Malan, Rubens Ricupero, Fernando de Mello Barreto, Henrique Altemani, Gelson Fonseca Jr., Williams da Silva Gonçalves e José Flávio Sombra Saraiva. Constatou-se que a diferença de interpretação entre as correntes historiográficas da PEI se deve a perspectiva utilizada pelo autor ao se debruçar sobre tema. Quando o pesquisador confere proeminência à perspectiva política ou diplomática, atendo-se prioritariamente à ação política, tende a considera r a PEI como ruptura em virtude das novas atitudes chancelares. Se o trabalho de um autor é m arcado, entretanto, pela perspectiva societal, vinculando-se mais enfaticamente ao processo de formulação dos interesses nacionais e da política externa, interpreta a Política Externa Independente como continuidade por conta dos interesses desenvolvimentistas da atuação exterior do país.
2

Ruptura e continuidade: as correntes historiográficas da política externa independente / Rupture et continuité: les courants historiographiques de la politique extérieure indépendante

Thiago Pereira Caldas Brum 14 April 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / À partir de lanalyse historiographique de la politique exteriéure des gouvernements Jânio Quadros et João Goulart, il ressort que lon peut intérpreter la denomnée Politique Exteriéure Indépendante de deux façons. Pour quelques auteurs, la PEI a répresenté une rupture, un changement de courant, tandis que daut res la voient comme une continuité de la politique extérieure menée par lItamaraty. Cette recherche sappuie sur létude des oeuvres dun groupe dauteurs, reconnus par limportance de ses écrits. Dabord ils ont été classés daprès les courants indentifiés. À partir de ce cl assement, on a cherché à vérifier les aspects quiles menèrent à comprendre la PEI tel que ruptur e ou continuité. On a selectionné dix auteurs: Clodoaldo Bueno, Paulo Fagundes Vizentini, Moniz Bandeira, Pedro Malan, Rubens Ricupero, Fernando de Mello Barreto, Henrique Altemani, Gelson Fonseca Jr., Williams da Silva Gonçalves e José Flávio Sombra Saraiva. Les c onclusions auxquelles a abouti ce travail de recherche mettent laccent sur le rapport entre les différents courants historiographiques dinteprétation sur la PEI et les perspectives prises par les auteurs au moment où ils se penchent sur le thème. Pour ceux qui adoptent la perspective politique ou diplomatique, en relevant plutôt laction politique, la PEI est conçue comme une rupture en raison des changements dattitude de la chancellerie brésilienne. En revanche, ceux dont les oeuvres sont caracterisées par la perspective societal sattachent plus spécifiquement au processus de formulation des intérêts nationaux et de la politiq ue exteriéure. Cest à cause des intérêts de développement exprimés par laction extérieur do país que ces derniers interprètent la Politique Extérieur Indépendante comme une continuité. / A partir do exame historiográfico da política externa nos governos Jânio Quadros e João Goulart, sobressaem-se duas correntes distintas de interpretação da chamada Política Externa Independente. Para alguns autores a PEI representou uma ruptura, uma mudança de rumo; para outros, uma continuidade na política exterior que vinha sendo desenvolvida pelo Itamaraty. Analisando as obras de um determinado grupo de autores, com destacados trabalhos sobre o tema, a presente pesquisa procurou, primeiramente, classificá-los em uma das correntes acima descritas e, a partir daí, avaliar quais elementos os levaram a perceber a PEI de uma forma ou de outra. Os autores selecionados foram: Clodoaldo Bueno, Paulo Fagundes Vizentini, Moniz Bandeira, Pedro Malan, Rubens Ricupero, Fernando de Mello Barreto, Henrique Altemani, Gelson Fonseca Jr., Williams da Silva Gonçalves e José Flávio Sombra Saraiva. Constatou-se que a diferença de interpretação entre as correntes historiográficas da PEI se deve a perspectiva utilizada pelo autor ao se debruçar sobre tema. Quando o pesquisador confere proeminência à perspectiva política ou diplomática, atendo-se prioritariamente à ação política, tende a considera r a PEI como ruptura em virtude das novas atitudes chancelares. Se o trabalho de um autor é m arcado, entretanto, pela perspectiva societal, vinculando-se mais enfaticamente ao processo de formulação dos interesses nacionais e da política externa, interpreta a Política Externa Independente como continuidade por conta dos interesses desenvolvimentistas da atuação exterior do país.
3

O projeto nacionalista de João Goulart: análise dos discursos de 1961 a 1964

Silva, Aline de Vasconcelos 09 November 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:30:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aline de Vasconcelos Silva.pdf: 1331419 bytes, checksum: 0e89ab8f2d9d48dd1e1b7999e08b406c (MD5) Previous issue date: 2012-11-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Central objective of this research is an analysis of speeches of João Goulart, articulated between September 07, 1961 and March 31, 1964 (time when he was the President of the Republic), searching to extract its conceptual specificities, propositions and bounds, within of the historical process which he represented, indicating the existing organic bond between the propositions and appeals of such speech and the moment of intense political movements and debates on country directions of the Brazilian history. Starting by the entirety of the speech collection, we identify the main topics discussed, around which Goulart's most relevant propositions defended at the time of his government. Such themes are grouped among three axes: economic emancipation and basic reforms, with an emphasis on land reform; independent policy for international relations between Brazil and United States and Brazil and Latin America; and unstableness of legal order / O objetivo central desta pesquisa é a análise dos discursos de João Goulart, pronunciados entre 07 de setembro de 1961 e 31 de março de 1964 (período em que ocupou a Presidência da República), buscando extrair suas especificidades conceituais, suas proposições e seus limites, dentro do processo histórico em que está inserido, explicitando o vínculo orgânico existente entre as propostas e os apelos de tal discurso e um momento da história brasileira marcado por intensas movimentações políticas e debates sobre os rumos do país. Partindo da totalidade dos discursos reunidos, identificamos os principais temas abordados, em torno dos quais são articuladas as propostas mais relevantes defendidas por Goulart em seu governo. Tais temas estão agrupados em três eixos: emancipação econômica e reformas de base, com destaque para a reforma agrária; política externa independente nas relações exteriores entre Brasil e Estados Unidos e entre Brasil e América Latina; e instabilidade da ordem legal
4

Os impactos da revolução cubana na política externa brasileira (1958 1961) / The impacts of Cuba revolution at the brazilian foreign policy (1958 - 1961)

Vitor Bemvindo 20 July 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Revolução Cubana foi o evento mais importante das relações interamericanas no século XX. Ela foi responsável pela quebra da homogeneidade da sociedade americana, introduzindo, no continente, tensões típicas da Guerra Fria. O processo revolucionário cubano obrigou aos Estados Unidos a rever a sua política para a América Latina que, entre as décadas de 1940 e 1950, tratava o subcontinente como uma área secundária. A Revolução nas Caraíbas teve impactos diretos também na formulação da política externa brasileira. Durante o governo Juscelino Kubitschek, a Operação Pan-Americana previa um plano de integração com o objetivo de eliminar o subdesenvolvimento. O rechaço da iniciativa por parte do governo cubano, foi um dos fatos determinantes para o abandono da Operação. A administração subseqüente, do presidente Jânio Quadros, foi responsável por uma profunda reformulação na diplomacia do Brasil. A Política Externa Independente previa a defesa da autodeterminação dos povos e não-intervenção em assuntos internos que, aplicados ao caso cubano, foram encarados por setores conservadores como apoio a um regime socialista. A condecoração do líder revolucionário Ernesto Che Guevara e a oposição aos princípios da Política Externa Independente (PEI) foram fatores que culminaram na renúncia do presidente brasileiro. / The Cuban Revolution was the most important inter-American relations in the 20th Century. It was responsible for breaking the homogeneity of American society, introducing, on the continent, tensions typical of the Cold War. The Cuban revolutionary process has forced the United States to revise its policy for Latin America that, between the 1940s and 1950, involved the subcontinent as a secondary area. The Revolution in the Caribbean also had direct impacts on the formulation of Brazilian foreign policy. During the Juscelino Kubitschek government, Pan American Operation provided an integration plan with the objective to eliminate underdevelopment. The rejection of the initiative by the Cuban government, was one of the determinants for the abandonment of the operation. The subsequent administration, of President Jânio Quadros, was responsible for a major overhaul in diplomacy in Brazil. The independent foreign policy included the defense of self-determination and non-intervention in internal affairs, which, applied to the Cuban case, were seen by the conservative sectors to support a socialist regime. The decoration of the revolutionary leader Ernesto Che Guevara and the opposition to the principles of Brazilian independent foreign policy were factors that led to the resignation of Brazilian president.
5

Os impactos da revolução cubana na política externa brasileira (1958 1961) / The impacts of Cuba revolution at the brazilian foreign policy (1958 - 1961)

Vitor Bemvindo 20 July 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Revolução Cubana foi o evento mais importante das relações interamericanas no século XX. Ela foi responsável pela quebra da homogeneidade da sociedade americana, introduzindo, no continente, tensões típicas da Guerra Fria. O processo revolucionário cubano obrigou aos Estados Unidos a rever a sua política para a América Latina que, entre as décadas de 1940 e 1950, tratava o subcontinente como uma área secundária. A Revolução nas Caraíbas teve impactos diretos também na formulação da política externa brasileira. Durante o governo Juscelino Kubitschek, a Operação Pan-Americana previa um plano de integração com o objetivo de eliminar o subdesenvolvimento. O rechaço da iniciativa por parte do governo cubano, foi um dos fatos determinantes para o abandono da Operação. A administração subseqüente, do presidente Jânio Quadros, foi responsável por uma profunda reformulação na diplomacia do Brasil. A Política Externa Independente previa a defesa da autodeterminação dos povos e não-intervenção em assuntos internos que, aplicados ao caso cubano, foram encarados por setores conservadores como apoio a um regime socialista. A condecoração do líder revolucionário Ernesto Che Guevara e a oposição aos princípios da Política Externa Independente (PEI) foram fatores que culminaram na renúncia do presidente brasileiro. / The Cuban Revolution was the most important inter-American relations in the 20th Century. It was responsible for breaking the homogeneity of American society, introducing, on the continent, tensions typical of the Cold War. The Cuban revolutionary process has forced the United States to revise its policy for Latin America that, between the 1940s and 1950, involved the subcontinent as a secondary area. The Revolution in the Caribbean also had direct impacts on the formulation of Brazilian foreign policy. During the Juscelino Kubitschek government, Pan American Operation provided an integration plan with the objective to eliminate underdevelopment. The rejection of the initiative by the Cuban government, was one of the determinants for the abandonment of the operation. The subsequent administration, of President Jânio Quadros, was responsible for a major overhaul in diplomacy in Brazil. The independent foreign policy included the defense of self-determination and non-intervention in internal affairs, which, applied to the Cuban case, were seen by the conservative sectors to support a socialist regime. The decoration of the revolutionary leader Ernesto Che Guevara and the opposition to the principles of Brazilian independent foreign policy were factors that led to the resignation of Brazilian president.
6

A nova política externa independente : o Governo Lula e a inserção externa brasileira no século 21 / The new independent foreign policy: the Lula Administration and the Brazilian foreign policy in the 21st century

Mello, Eduardo Brigidi de January 2009 (has links)
A partir de 2003, a política externa brasileira retomou mais claramente o padrão verificado entre 1930 e 1980. O Estado voltou a assumir papel fundamental no processo de desenvolvimento, como indutor da economia, priorizando o que se chamou de social-desenvolvimentismo. As aspirações do país mudaram e o universalismo, já consolidado, passou a protagonismo nas principais questões internacionais. A inovação consiste na ênfase com que o Governo Lula passou a defender a reforma social, tanto interna quanto externa. A premissa filosófica de que parte a atual administração é de que há uma relação simbiótica entre aquelas dimensões, e a solução dos problemas internos está condicionada ao reforço da posição do Brasil no sistema internacional. Como a justiça social encontra-se na base da atual gestão, identificaram-se elementos que possibilitam afirmar que a política externa do Governo Lula encontra seu mais aproximado comparativo na Política Externa Independente (PEI). Por tal proximidade, e também por razões didáticas, o atual período é denominado Nova Política Externa Independente (Nova PEI). A estratégia pode ser avaliada segundo os principais eixos táticos adotados a partir de 2003, que encontram correspondência nos eixos táticos da PEI: democracia e multilateralismo, comércio internacional, cooperação Sul-Sul e justiça social. Democracia e Multilateralismo e Comércio Internacional são objetivos, determinados por um instrumento do qual dependem para ser atingidos, a Cooperação Sul-Sul. Como síntese, o eixo Justiça Social é considerado a filosofia que permeia discurso e ação da Nova PEI. Trata-se de um processo de renovação da atuação brasileira para que se torne protagonista nas questões globais. Com a intenção de facilitar a delimitação da Nova PEI, será feita comparação detalhada com a PEI. Nela encontra origem, mas sua originalidade deriva da combinação dos eixos mencionados com a nova configuração do sistema internacional. Após a indicação dos limites característicos de ambas, o resumo das idéias compiladas e das idéias aqui arriscadas buscará indicar os desafios que a política externa brasileira enfrentará no século que se inicia. Finalmente, questiona-se se é possível uma diplomacia para o desenvolvimento no século XXI. / Since 2003, Brazilian foreign policy recovered more clearly the pattern verified between 1930 and 1980. The State once again adopted a fundamental role in the development process, leading the economy towards the so called social development process. The goals of the country have changed and the universalism, already settled, supported the effort for the country to become a real protagonist in the main international issues. The innovation consists in the emphasis that the Lula Administration put in the social reform, both internal and external. The philosophical premise that bases the current administration is that there is a mutual relationship between those dimensions, and that the solution of the internal problems is conditioned to the strengthening of the Brazilian position in the international system. Considering that social justice is a ground to this administration, some elements have been identified that make it possible to compare President Lula’s foreign policy with the Independent Foreign Policy from the early sixties (Política Externa Independente – PEI). For this similarity, but also for didactical purposes, the current period is named New Independent Foreign Policy (Nova Política Externa Independente – Nova PEI). For this similarity, but also for didactical purposes, the current period is named New Independent Foreign Policy (Nova Política Externa Independente – Nova PEI). The strategy must be evaluated according to the main tactical lines adopted since 2003, and that correspond to PEI’s tactical lines: democracy and multilateralism, international trade, South-South cooperation and social justice. Democracy and Multilateralism are goals, determined by an instrument on which they depend to be fulfilled, South-South cooperation. As a synthesis, Social Justice is considered the philosophy that underlies “Nova PEI’s” discourse and action. It is a renovation process of the Brazilian role to make the country a protagonist in global matters. Having in mind the intention to ease the understanding of Nova PeI, it will be constructed a comparison to PEI, in which it finds its origins. But its originality derives from the combination of the tactical lines mentioned related to the configuration of the international system. After pointing the limits of both policies, the summary of the ideas gathered will risk to try and indicate the challenges the Brazilian foreign policy will face in the new century. Finally, it will be considered if it is possible a diplomacy for development in this century.
7

A nova política externa independente : o Governo Lula e a inserção externa brasileira no século 21 / The new independent foreign policy: the Lula Administration and the Brazilian foreign policy in the 21st century

Mello, Eduardo Brigidi de January 2009 (has links)
A partir de 2003, a política externa brasileira retomou mais claramente o padrão verificado entre 1930 e 1980. O Estado voltou a assumir papel fundamental no processo de desenvolvimento, como indutor da economia, priorizando o que se chamou de social-desenvolvimentismo. As aspirações do país mudaram e o universalismo, já consolidado, passou a protagonismo nas principais questões internacionais. A inovação consiste na ênfase com que o Governo Lula passou a defender a reforma social, tanto interna quanto externa. A premissa filosófica de que parte a atual administração é de que há uma relação simbiótica entre aquelas dimensões, e a solução dos problemas internos está condicionada ao reforço da posição do Brasil no sistema internacional. Como a justiça social encontra-se na base da atual gestão, identificaram-se elementos que possibilitam afirmar que a política externa do Governo Lula encontra seu mais aproximado comparativo na Política Externa Independente (PEI). Por tal proximidade, e também por razões didáticas, o atual período é denominado Nova Política Externa Independente (Nova PEI). A estratégia pode ser avaliada segundo os principais eixos táticos adotados a partir de 2003, que encontram correspondência nos eixos táticos da PEI: democracia e multilateralismo, comércio internacional, cooperação Sul-Sul e justiça social. Democracia e Multilateralismo e Comércio Internacional são objetivos, determinados por um instrumento do qual dependem para ser atingidos, a Cooperação Sul-Sul. Como síntese, o eixo Justiça Social é considerado a filosofia que permeia discurso e ação da Nova PEI. Trata-se de um processo de renovação da atuação brasileira para que se torne protagonista nas questões globais. Com a intenção de facilitar a delimitação da Nova PEI, será feita comparação detalhada com a PEI. Nela encontra origem, mas sua originalidade deriva da combinação dos eixos mencionados com a nova configuração do sistema internacional. Após a indicação dos limites característicos de ambas, o resumo das idéias compiladas e das idéias aqui arriscadas buscará indicar os desafios que a política externa brasileira enfrentará no século que se inicia. Finalmente, questiona-se se é possível uma diplomacia para o desenvolvimento no século XXI. / Since 2003, Brazilian foreign policy recovered more clearly the pattern verified between 1930 and 1980. The State once again adopted a fundamental role in the development process, leading the economy towards the so called social development process. The goals of the country have changed and the universalism, already settled, supported the effort for the country to become a real protagonist in the main international issues. The innovation consists in the emphasis that the Lula Administration put in the social reform, both internal and external. The philosophical premise that bases the current administration is that there is a mutual relationship between those dimensions, and that the solution of the internal problems is conditioned to the strengthening of the Brazilian position in the international system. Considering that social justice is a ground to this administration, some elements have been identified that make it possible to compare President Lula’s foreign policy with the Independent Foreign Policy from the early sixties (Política Externa Independente – PEI). For this similarity, but also for didactical purposes, the current period is named New Independent Foreign Policy (Nova Política Externa Independente – Nova PEI). For this similarity, but also for didactical purposes, the current period is named New Independent Foreign Policy (Nova Política Externa Independente – Nova PEI). The strategy must be evaluated according to the main tactical lines adopted since 2003, and that correspond to PEI’s tactical lines: democracy and multilateralism, international trade, South-South cooperation and social justice. Democracy and Multilateralism are goals, determined by an instrument on which they depend to be fulfilled, South-South cooperation. As a synthesis, Social Justice is considered the philosophy that underlies “Nova PEI’s” discourse and action. It is a renovation process of the Brazilian role to make the country a protagonist in global matters. Having in mind the intention to ease the understanding of Nova PeI, it will be constructed a comparison to PEI, in which it finds its origins. But its originality derives from the combination of the tactical lines mentioned related to the configuration of the international system. After pointing the limits of both policies, the summary of the ideas gathered will risk to try and indicate the challenges the Brazilian foreign policy will face in the new century. Finally, it will be considered if it is possible a diplomacy for development in this century.
8

A nova política externa independente : o Governo Lula e a inserção externa brasileira no século 21 / The new independent foreign policy: the Lula Administration and the Brazilian foreign policy in the 21st century

Mello, Eduardo Brigidi de January 2009 (has links)
A partir de 2003, a política externa brasileira retomou mais claramente o padrão verificado entre 1930 e 1980. O Estado voltou a assumir papel fundamental no processo de desenvolvimento, como indutor da economia, priorizando o que se chamou de social-desenvolvimentismo. As aspirações do país mudaram e o universalismo, já consolidado, passou a protagonismo nas principais questões internacionais. A inovação consiste na ênfase com que o Governo Lula passou a defender a reforma social, tanto interna quanto externa. A premissa filosófica de que parte a atual administração é de que há uma relação simbiótica entre aquelas dimensões, e a solução dos problemas internos está condicionada ao reforço da posição do Brasil no sistema internacional. Como a justiça social encontra-se na base da atual gestão, identificaram-se elementos que possibilitam afirmar que a política externa do Governo Lula encontra seu mais aproximado comparativo na Política Externa Independente (PEI). Por tal proximidade, e também por razões didáticas, o atual período é denominado Nova Política Externa Independente (Nova PEI). A estratégia pode ser avaliada segundo os principais eixos táticos adotados a partir de 2003, que encontram correspondência nos eixos táticos da PEI: democracia e multilateralismo, comércio internacional, cooperação Sul-Sul e justiça social. Democracia e Multilateralismo e Comércio Internacional são objetivos, determinados por um instrumento do qual dependem para ser atingidos, a Cooperação Sul-Sul. Como síntese, o eixo Justiça Social é considerado a filosofia que permeia discurso e ação da Nova PEI. Trata-se de um processo de renovação da atuação brasileira para que se torne protagonista nas questões globais. Com a intenção de facilitar a delimitação da Nova PEI, será feita comparação detalhada com a PEI. Nela encontra origem, mas sua originalidade deriva da combinação dos eixos mencionados com a nova configuração do sistema internacional. Após a indicação dos limites característicos de ambas, o resumo das idéias compiladas e das idéias aqui arriscadas buscará indicar os desafios que a política externa brasileira enfrentará no século que se inicia. Finalmente, questiona-se se é possível uma diplomacia para o desenvolvimento no século XXI. / Since 2003, Brazilian foreign policy recovered more clearly the pattern verified between 1930 and 1980. The State once again adopted a fundamental role in the development process, leading the economy towards the so called social development process. The goals of the country have changed and the universalism, already settled, supported the effort for the country to become a real protagonist in the main international issues. The innovation consists in the emphasis that the Lula Administration put in the social reform, both internal and external. The philosophical premise that bases the current administration is that there is a mutual relationship between those dimensions, and that the solution of the internal problems is conditioned to the strengthening of the Brazilian position in the international system. Considering that social justice is a ground to this administration, some elements have been identified that make it possible to compare President Lula’s foreign policy with the Independent Foreign Policy from the early sixties (Política Externa Independente – PEI). For this similarity, but also for didactical purposes, the current period is named New Independent Foreign Policy (Nova Política Externa Independente – Nova PEI). For this similarity, but also for didactical purposes, the current period is named New Independent Foreign Policy (Nova Política Externa Independente – Nova PEI). The strategy must be evaluated according to the main tactical lines adopted since 2003, and that correspond to PEI’s tactical lines: democracy and multilateralism, international trade, South-South cooperation and social justice. Democracy and Multilateralism are goals, determined by an instrument on which they depend to be fulfilled, South-South cooperation. As a synthesis, Social Justice is considered the philosophy that underlies “Nova PEI’s” discourse and action. It is a renovation process of the Brazilian role to make the country a protagonist in global matters. Having in mind the intention to ease the understanding of Nova PeI, it will be constructed a comparison to PEI, in which it finds its origins. But its originality derives from the combination of the tactical lines mentioned related to the configuration of the international system. After pointing the limits of both policies, the summary of the ideas gathered will risk to try and indicate the challenges the Brazilian foreign policy will face in the new century. Finally, it will be considered if it is possible a diplomacy for development in this century.
9

Opinião pública e política externa brasileira: a participação do Brasil na Conferência de Punta del Este de janeiro de 1962 / Public Opinion and Brazilian Foreign Policy: Brazil\'s participation in the Punta Del Este Conference in January 1962

Ana Carolina de Araujo Marson 17 October 2016 (has links)
Este trabalho visa compreender como a opinião pública brasileira, via opinião publicada e pesquisas de opinião pública, manifestou-se sobre a atuação do país na VIII Reunião dos Ministros das Relações Exteriores Americanos (VIII RMRE), realizada em Punta del Este, Uruguai, em janeiro de 1962, mais conhecida como Conferência de Punta del Este. Este encontro é significativo porque culminou com a expulsão de Cuba da Organização dos Estados Americanos (OEA), sob pressão dos Estados Unidos. O Brasil destacou-se por liderar um bloco de países que se opôs à expulsão de Cuba, baseado no princípio da autodeterminação dos povos. Apesar de existirem autores que apontam a Conferência de Punta del Este como tendo sido o primeiro evento que teria mobilizado massivamente a opinião pública brasileira para um tópico de política externa, não há estudos específicos sobre o tema. Este estudo analisa a cobertura de três jornais de circulação nacional (Jornal do Brasil, O Estado de São Paulo e Última Hora), entre novembro de 1961 a março de 1962, e pesquisas de opinião do IBOPE do mesmo período para compreender de que maneira a opinião pública manifestou-se a respeito da participação do Brasil na Conferência. Os resultados encontrados apontam para um apoio majoritário à política externa brasileira, tanto por parte dos jornais selecionados, quanto da opinião pública. / This work seeks to comprehend how the Brazilian public opinion, through the press and public opinion pools, manifested itself about Brazil\'s participation in the Eighth Meeting of Consultation of Ministers of Foreign Affairs that was held in Punta del Este, Uruguay, in January 1962, better known as the Punta del Este Conference. This was a decisive meeting because it culminated in the expulsion of Cuba from the Organization of American States (OAS), given the pressure of the United States. Brazil distinguished himself for leading a group of countries against Cuba\'s expulsion, based on the principle of self-determination. Although there are authors that believe the Punta del Este Conference as being the first event to massively mobilize the Brazilian public opinion to discuss a foreign policy issue, there are no specific studies about the theme. This study analysis the coverage of three newspapers of national circulation (Jornal do Brasil, O Estado de São Paulo and Última Hora) between November 1961 and March 1962 and public opinion pools of the same period to understand how the public opinion has expressed itself about Brazil\'s participation in the Conference. The results point to a support for Brazil\'s foreign policy, from both the selected periodicals and public opinion.
10

Opinião pública e política externa brasileira: a participação do Brasil na Conferência de Punta del Este de janeiro de 1962 / Public Opinion and Brazilian Foreign Policy: Brazil\'s participation in the Punta Del Este Conference in January 1962

Marson, Ana Carolina de Araujo 17 October 2016 (has links)
Este trabalho visa compreender como a opinião pública brasileira, via opinião publicada e pesquisas de opinião pública, manifestou-se sobre a atuação do país na VIII Reunião dos Ministros das Relações Exteriores Americanos (VIII RMRE), realizada em Punta del Este, Uruguai, em janeiro de 1962, mais conhecida como Conferência de Punta del Este. Este encontro é significativo porque culminou com a expulsão de Cuba da Organização dos Estados Americanos (OEA), sob pressão dos Estados Unidos. O Brasil destacou-se por liderar um bloco de países que se opôs à expulsão de Cuba, baseado no princípio da autodeterminação dos povos. Apesar de existirem autores que apontam a Conferência de Punta del Este como tendo sido o primeiro evento que teria mobilizado massivamente a opinião pública brasileira para um tópico de política externa, não há estudos específicos sobre o tema. Este estudo analisa a cobertura de três jornais de circulação nacional (Jornal do Brasil, O Estado de São Paulo e Última Hora), entre novembro de 1961 a março de 1962, e pesquisas de opinião do IBOPE do mesmo período para compreender de que maneira a opinião pública manifestou-se a respeito da participação do Brasil na Conferência. Os resultados encontrados apontam para um apoio majoritário à política externa brasileira, tanto por parte dos jornais selecionados, quanto da opinião pública. / This work seeks to comprehend how the Brazilian public opinion, through the press and public opinion pools, manifested itself about Brazil\'s participation in the Eighth Meeting of Consultation of Ministers of Foreign Affairs that was held in Punta del Este, Uruguay, in January 1962, better known as the Punta del Este Conference. This was a decisive meeting because it culminated in the expulsion of Cuba from the Organization of American States (OAS), given the pressure of the United States. Brazil distinguished himself for leading a group of countries against Cuba\'s expulsion, based on the principle of self-determination. Although there are authors that believe the Punta del Este Conference as being the first event to massively mobilize the Brazilian public opinion to discuss a foreign policy issue, there are no specific studies about the theme. This study analysis the coverage of three newspapers of national circulation (Jornal do Brasil, O Estado de São Paulo and Última Hora) between November 1961 and March 1962 and public opinion pools of the same period to understand how the public opinion has expressed itself about Brazil\'s participation in the Conference. The results point to a support for Brazil\'s foreign policy, from both the selected periodicals and public opinion.

Page generated in 0.232 seconds