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"Aspectos clínicos e genótipo do receptor do FSH na síndrome de hiperestímulo ovariano induzida por hCG" / Clinical aspects and genotype of the FSH receptor in hCG-induced ovarian hyperstimulation syndromeRocha, Catarina Brasil D'Avila 07 July 2006 (has links)
A síndrome de hiperestímulo ovariano (SHO) pode ocorrer de forma espontânea na gestação ou durante indução da ovulação para fertilização in vitro. Com o objetivo de identificar fatores clínicos e hormonais de risco para a SHO iatrogênica e analisar o papel das variantes alélicas do FSHR na sua etiologia, estudamos 29 pacientes com SHO iatrogênica moderada e grave. Idade < 33,5 anos, FSH basal < 5,2 UI/L e resposta de estradiol > 1757 pg/mL durante a estimulação ovariana atuaram como preditores independentes do risco de desenvolvimento da SHO iatrogênica, sendo a associação dos três fatores capaz de predizer a síndrome com acurácia de 78%. Não foram encontradas mutações nas 29 pacientes com SHO iatrogênica. Entretanto, o alelo Asn680 do polimorfismo Ser680Asn se associou às formas mais graves da SHO iatrogênica / Ovarian hyperstimulation syndrome (OHSS) can occur spontaneously during early pregnancy or as an iatrogenic complication in assisted reproductive medicine. The aim of this study was to identify clinical and hormonal risk factors for iatrogenic OHHS and to evaluate the role of allelic variants of the FSHR in the etiology of this syndrome. We studied 29 patients with moderate and severe iatrogenic OHHS. Age < 33.5 y, basal FSH < 5.2 U/L and estradiol response during ovarian stimulation > 1757 pg/mL were independent risk factors for iatrogenic OHSS and these three factors in association were able to predict the syndrome with accuracy of 78%. We did not find mutations in any patient studied. However, there was a predominance of the Asn680 allele of Ser680Asn polymorphism in patients with the most severe forms of the syndrome
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Influência dos polimorfismos no promotor do gene da interleucina-10 na resposta a antivirais em pacientes com hepatite C crônica / Influence of Interleukin 10 gene promoter polymorphisms on the antiviral response of patients with chronic hepatitis CMelo, Carlos Eduardo de 10 April 2008 (has links)
Na infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC), a persistência do vírus e a resposta à terapia antiviral tem sido associada com a produção de níveis inadequados de diversas citocinas na resposta imunológica e inflamatória. A interleucina 10 (IL10) é uma potente citocina antiinflamatória e parece ter um papel importante na resposta do hospedeiro ao VHC. A produção de IL10 varia de acordo com a composição genética no locus da IL10. Vários sítios polimórficos foram descritos na região promotora do gene da IL10 e um polimorfismo de nucleotídeo único na posição -1082, relativa ao sitio de início de transcrição, é associado com expressão diferencial de IL10. A presença do alelo G nesta região esta associada à alta produção desta citocina. Neste estudo, nós avaliamos a freqüência dos polimorfismos -1082 (G>A), -819 (C>T) e -592 (C>A) da região promotora do gene da IL10 e sua associação com o desfecho à terapia antiviral na infecção crônica pelo VHC. O DNA genômico de 54 pacientes classificados como respondedores e 54 não respondedores à terapia combinada de interferon (convencional ou peguilado) e ribavirina foi genotipado para esses polimorfismos por PCR utilizando iniciadores alelo-específicos, seguidos de eletroforese em gel de agarose a 3%. As distribuições observadas para o polimorfismo -1082 foram: AA 43,3%, GA 40,7% e GG 13,0% entre os pacientes não respondedores; e AA 31,5%, GA 46,3% e GG 22,2% entre os respondedores. Para o polimorfismo -592, as distribuições observadas foram: CC 50,0%, CA 38,7% e AA 11,0% entre os não respondedores a terapia; e CC 42,6%, CA 53,7% e AA 3,7% para os pacientes respondedores. O alelo A do polimorfismo -1082 foi identificado mais freqüentemente entre os pacientes não respondedores do que nos respondedores (P=0,0352). Estes resultados sugerem que a presença deste alelo, que afeta a produção da citocina, possa estar associado a uma desfavorável resposta à terapia antiviral na infecção pelo VHC. / In HCV infections, the persistence of the virus and the response to antiviral therapy has been shown to be associated with the production of inappropriate cytokine levels in inflammatory and immune response. Interleukin-10 (IL10) is a potent anti-inflammatory cytokine and possibly has important role in the host outcome to HCV. IL-10 production varies according to the genetic composition of the IL-10 locus. Several polymorphic sites within the promoter region of the IL-10 gene have been described and a single nucleotide polymorphism at position -1082 (G/A) relative to the transcription start site is associated with differential IL-10 expression. The presence of G allele in this region was involved with high production of the anti-inflammatory cytokine IL-10. In this study, we have evaluated the frequency of the polymorphisms -1082 (G>A), -819 (C>T) and -592 (C>A) of the IL-10 gene promoter and their association with the response to antiviral therapy in chronic hepatitis C infection. Genomic DNA from 54 patients classified as responders and 54 nonresponders to a combination of interferon alpha (conventional and peginterferon) and ribavirin was evaluated by molecular typing by polymerase chain reaction (PCR) with allele-specific primers, followed by electrophoresis on agarose gels (3%). The distribution of the genotypes AA, GA and GG for the polymorphism -1082 in the studied individuals was for nonresponders 46,3%, 40,7% and 13,0%, respectively, and among the responders was 31,5%, 46,3% and 22,2%, respectively. The distribution of the genotypes CC, CA and AA for the polymorphism -592 in the studied individuals was for nonresponders 50,0%, 38,7% and 11,1%, respectively, and among the responders was 42,6%, 53,7% and 3,7%, respectively. The interleukin-10 -1082 A allele was identified more frequently in patients nonresponders than in responders (P=0.0352).These results suggest that presence of the interleukin-10 -1082 A allele, which appears to affect the cytokine production, may be associated with a unfavorable outcome of HCV infection.
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Papel do polimorfismo rs7903146 do gene TCF7L2 na população brasileira e sua aplicação na predição de risco de diabetes tipo 2 / TCF7L2 gene rs7903146 polymorphism role in the brazilian population e its application in type 2 diabetes risk predictionMarquezine, Guilherme Figueiredo 22 April 2009 (has links)
Os polimorfismos do gene TCF7L2 têm sido fortemente associados com risco de desenvolvimento de diabetes mellitus em populações de diversas origens étnicas. No presente estudo, investigou-se se esta associação se confirma em diferentes populações brasileiras e qual seu efeito sobre o desempenho de um modelo de predição de risco de diabetes mellitus quando a informação genética foi acrescentada às variáveis clínicas e laboratoriais iniciais. Concluiu-se que, apesar de haver sido confirmado a associação do polimorfismo rs7903146 ao diabetes tipo 2 na população brasileira, a inclusão desta informação no modelo teve desempenho equivalente ao modelo baseado unicamente em variáveis clínicas. / Recently, polymorphisms of gene TCF7L2 have been strongly associated with Type 2 Diabetes risk in populations of diverse genetic backgrounds. In this study we investigated if this association is present in different Brazilian populations and how the inclusion of genetic information to a diabetes risk prediction model based on clinical and laboratorial variables would affect its would affect its performance. We concluded that, even though the TCF7L2 rs7903146 polimorphism is associated to Type 2 Diabetes risk in the Brazilian population, that inclusion of such information to a diabetes risk prediction model based on clinical variables lead to equivalent performance.
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Análise de polimorfismos das enzimas ciclooxigenase-2 e metilenotetrahidrofolato redutase em pacientes com câncer de esôfago / Analysis of the cyclooxygenase-2 and methylenetetrahydrofolate reductase genes polymorphisms in esophageal cancerZaidan, Evelise Pelegrinelli 28 January 2016 (has links)
Introdução: O estudo de polimorfismos genéticos pode permitir maior conhecimento sobre os fatores de risco, progressão e susceptibilidade ao câncer do esôfago. A enzima ciclooxigenase-2 (COX-2) é induzida em resposta ao fator de crescimento e citocinas, sendo expressa nas doenças inflamatórias, lesões pré-malignas e tumores de esôfago. O produto do metabolismo do folato, pela enzima metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR), atua na síntese do DNA. A alteração ou a inibição da atividade desta enzima aumenta a suscetibilidade a mutações, danos e metilação aberrante do DNA, o que altera a expressão gênica de supressores de tumor e proto-oncogenes, potenciais fatores de risco para o câncer de esôfago. Objetivo: Investigar a frequência dos polimorfismos COX-2 (-1195A > G e 8473T > C) e MTHFR (677C > T e 1298C > A) em pacientes com câncer de esôfago, verificar as associações entre a frequência desses polimorfismos com a susceptibilidade à esta doença e aos fatores clínicos, epidemiológicos e patológicos. Metodologia: Inclui-se cento e nove pacientes com o diagnóstico de câncer de esôfago, submetidos à esofagectomia. Cento e dois indivíduos, pareados quanto ao sexo e idade, sem histórico individual ou familial de câncer, constituem o grupo controle. O DNA genômico foi isolado do creme leucocitário de sangue periférico e a genotipagem foi realizada através dos kits TaqMan ® SNP Genotyping Assays, seguida da amplificação pela reação em cadeia da polimerase e análise em tempo real (RT-PCR). Os resultados dos polimorfismos encontrados foram associados aos dados epidemiológicos e clinicopatológicos destes pacientes. Utilizou-se a regressão logística para avaliar as associações entre os polimorfismos e o risco de desenvolver o câncer de esôfago, com intervalos de confiança de 95%. Resultados: A presença do alelo COX-2+8437C (p=0,016) e dos haplótipos COX-21195A/COX2843C (p=0,002) e COX-21195G/COX28437T (p=0,01) indicaram associação com a doença. Os indivíduos com câncer do esôfago portadores do polimorfismo MTHFR 677TT apresentaram maior risco de óbito pela doença (p = 0,045). Conclusão: A presença do alelo COX-2+8437C e dos haplótipos COX21195A/COX2843C e COX-21195G/COX28437T associaram-se ao câncer de esôfago. O genótipo homozigoto polimórfico MTHFR677TT está relacionado ao pior prognóstico em pacientes com câncer de esôfago / Introduction: The study of genetic polymorphisms may allow better understanding of the risk factors, progression and susceptibility to cancer of the esophagus. The cyclooxygenase-2 enzyme (COX-2) is induced in response to growth factors and cytokines and is expressed in inflammatory diseases, premalignant and esophageal tumors. The product of folate metabolism, the enzyme methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR), engaged in DNA synthesis. Changing or inhibiting the activity of this enzyme increases the susceptibility to mutations, damage and aberrant DNA methylation, which alters gene expression of tumor suppressors and proto-oncogenes, potential risk factors for esophageal cancer. Objective: To investigate the frequency of COX-2 (-1195A > G and 8473T > C) and MTHFR (677C > T and 1298C > A) polymorphisms in patients with esophageal cancer, verify the associations between the frequency of these polymorphisms with susceptibility to this disease and clinical, epidemiological and pathological factors. Methodology: This study includes up one hundred nine patients diagnosed with esophageal cancer who underwent esophagectomy. One hundred and two individuals, matched for sex and age, no individual or familial history of cancer, constitute the control group. Genomic DNA was isolated from the peripheral blood buffy coat and genotyping was performed using the TaqMan ® SNP Genotyping Assays kits, followed by amplification by polymerase chain reaction and real-time analysis (RT-PCR). The results of found polymorphisms were associated with epidemiological and clinicopathological these patients. Logistic regression was used to assess associations between polymorphisms and the risk of developing esophageal cancer, with 95% confidence intervals. Results: The presence of COX-2 + 8437C allele (p = 0.016) and haplotypes COX-21195A / COX2843C (p = 0.002) and COX-21195G / COX28437T (p = 0.01) indicated association with the disease. Individuals with esophageal cancer carrying the MTHFR 677TT polymorphism had higher risk of death from the disease (p = 0.045). Conclusion: The presence of COX-2+8437C allele and haplotype COX21195A/ COX2843C and COX-21195G/COX28437T was associated with esophageal cancer. The polymorphic homozygous genotype MTHFR677TT is related to worse prognosis in patients with esophageal cancer
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Associação entre polimorfismos em genes relacionados à resposta inflamatória e a suscetibilidade, progressão e prognóstico do câncer gástrico / Association between polymorphisms in inflammatory response related-genes and the susceptibility, progression and prognosis of gastric cancerFuruya, Tatiane Katsue 17 February 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A persistência de um microambiente cronicamente inflamado no estômago tem sido descrita como um componente crítico tanto para a iniciação, quanto para a progressão tumoral. Além disso, variações genéticas tem demonstrado influenciar na variabilidade interindividual da resposta inflamatória. Desta forma, esse estudo teve como objetivo investigar a associação de polimorfismos em genes relacionados à resposta inflamatória com o risco para o desenvolvimento do câncer gástrico, com suas variáveis anatomopatológicas e com a sobrevida global e livre de doença em uma amostra da população Brasileira. MÉTODOS: Dezesseis variantes genéticas selecionadas em onze genes (COX-2, OGG1, TNFB, TNFA, HSPA1L, HSPA1B, VEGFA, IL17F, LGALS3, PHB e TP53) foram genotipadas em 262 indivíduos controles e 178 pacientes diagnosticados com câncer gástrico. As análises de associações genéticas foram realizadas em diferentes modelos (Genótipos, Alelos, Dominante e Recessivo) considerando a amostra total de casos (N=178) e estratificada somente para os casos com o subtipo histológico difuso de Lauren (N=112). Também foi investigado o desequilíbrio de ligação entre os polimorfismos e as análises de associação com os haplótipos formados foram realizadas por meio dos softwares Haploview e PLINK. RESULTADOS: No estudo caso-controle, indivíduos portadores do alelo Pro do polimorfismo rs1042522 (TP53) apresentaram risco cerca de duas vezes maior em desenvolver o câncer gástrico em análise multivariada, sendo esse risco ainda maior quando considerado somente os casos com o subtipo difuso. Por outro lado, a presença do alelo A do polimorfismo rs699947 (VEGFA) foi associada com uma proteção para o câncer gástrico. Em relação às variáveis anatomopatológicas, os polimorfismos rs689466 (COX-2); rs1052133 (OGG1); rs699947, rs833061 e rs2010963 (VEGFA); rs4644 (LGALS3) e rs1042522 (TP53) foram significativamente associados com características de pior progressão da doença, enquanto que rs5275 (COX-2); rs2227956 (HSPA1L) e rs3025039 (VEGFA) foram associados às variáveis de melhor progressão da doença, na amostra total de casos. Também foi observado que o polimorfismo rs909253 (TNFB) foi capaz de predizer uma melhor progressão da doença quando considerado somente os casos com subtipo difuso. Além disso, em relação ao impacto sobre a sobrevida, rs909253 (TNFB) foi associado a um melhor prognóstico quando analisadas ambas as curvas de sobrevida global e livre de doença, enquanto que portadores do alelo His do polimorfismo rs4644 (LGALS3) apresentaram um pior prognóstico com menor tempo de sobrevida livre de doença. Por fim, nas análises de associação com os haplótipos, identificamos que o haplótipo CTC (formado por rs699947, rs833061 e rs2010963 do gene VEGFA), demonstrou ser um fator de maior suscetibilidade ao câncer gástrico. Também foram observadas associações entre o haplótipo GG (TNFB/TNFA) e invasão perineural; haplótipo ACG (VEGFA) e invasão sanguínea; haplótipo CTC (VEGFA) e invasão para outros órgãos; haplótipo GT (rs689466 e rs5275 do gene COX-2) e subtipo histológico intestinal. CONCLUSÕES: Os resultados desse estudo nos ajudaram a esclarecer o potencial papel desses polimorfismos em genes envolvidos com a modulação da resposta inflamatória na patogênese do câncer gástrico, indicando que variantes genéticas do hospedeiro atuam conjuntamente com outros fatores, influenciando na suscetibilidade, progressão e prognóstico dessa doença / INTRODUCTION: The chronic inflammatory microenvironment in the stomach has been described as a critical component for both tumor initiation and progression. Furthermore, genetic variants have shown to influence the interindividual variations in the inflammatory response. Therefore, we aimed to investigate whether polymorphisms in inflammatory response related-genes were associated with risk for gastric tumor development, clinical outcomes, overall and disease free survival of this disease in a Brazilian population sample. METHODS: Sixteen selected genetic variants in eleven genes (COX-2, OGG1, TNFB, TNFA, HSPA1L, HSPA1B, VEGFA, IL17F, LGALS3, PHB and TP53) were genotyped in 262 control individuals and 178 gastric cancer patients. Genetic association analyses were investigated in different models (Genotype, Allele, Dominant and Recessive) in both total sample (N=178) and stratified for the diffuse histological subtype based on Lauren´s classification (N=112). We also calculated the linkage disequilibrium among the polymorphisms and the haplotype associations were carried out using Haploview and PLINK softwares. RESULTS: In the case-control study, rs1042522 (TP53) Pro allele carriers presented about 2-fold higher risk for developing gastric cancer in a multivariate analysis and this association was even stronger when analyzing only cases with the diffuse subtype. On the other hand, the presence of A allele of rs699947 (VEGFA) was associated with a protection for developing gastric cancer. About the significant associations detected with the clinicopathological features, we found that rs689466 (COX-2); rs1052133 (OGG1); rs699947, rs833061 and rs2010963 (VEGFA); rs4644 (LGALS3) and rs1042522 (TP53) were able to predict outcomes associated with a worse progression of the disease while rs5275 (COX-2); rs2227956 (HSPA1L) and rs3025039 (VEGFA) were associated with better outcomes in the total sample. We also observed that the polymorphism rs909253 (TNFB) was able to predict a better outcome only for the individuals diagnosed with the diffuse subtype. Additionally, regarding the impact on the survival curves, rs909253 (TNFB) was associated with a better prognosis when analyzing both the overall and disease-free survivals while rs4644 (LGALS3) His allele carriers presented a worse prognosis with shorter disease-free survival. Finally, concerning the haplotype associations, we found that CTC haplotype (composed by rs699947, rs833061 and rs2010963 of VEGFA) showed an association with gastric malignancy. We also observed associations between GG haplotype (TNFB/TNFA) and perineural invasion; ACG haplotype (VEGFA) and venous vascular invasion; CTC haplotype (VEGFA) and invasion to other organs and GT haplotype (rs689466 and rs5275 of COX-2 gene) and the intestinal histologic subtype. CONCLUSIONS: These results helped us to clarify the potential role of these polymorphisms in genes involved in the modulation of the inflammatory response in the pathogenesis of gastric malignancy, highlighting that the host genetic variants act together with other factors to influence in the susceptibility, progression and prognosis of gastric cancer
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Infecção por Chlamydia trachomatis, obstrução tubária e polimorfismo genético no códon 54 do gene que codifica a lectina ligadora de manose (MBL) em mulheres brasileiras / Chlamydia trachomatis infection, tubal obstruction and mannose-binding lectin codon 54 gene polymorphism in Brazilian womanJoão Guilherme Pinto Vinagre 14 December 2018 (has links)
Introdução: Chlamydia trachomatis (CT) é causa da infecção sexualmente transmitida de origem bacteriana mais comum. Na mulher, a infecção genital pela CT pode causar cervicite, uretrite, endometrite, salpingite. Infecções persistentes ou recorrentes provavelmente representam um importante fator de risco para o desenvolvimento de sequelas associadas, como dor pélvica crônica, gravidez ectópica e infertilidade por fator tubário. A lectina ligadora de manose (MBL), componente doo sistema imune inato, tem importante papel na defesa antimicrobiana, reconhecendo vírus, fungos e patógenos bacterianos. O gene que codifica para a MBL é polimórfico, e a substituição de um único nucleotídeo resulta na produção de uma proteína instável, que é rapidamente degradada. Objetivo: Avaliar se mulheres brasileiras portadoras de um polimorfismo do gene da MBL apresentam diferentes susceptibilidades para a ocorrência de obstrução tubária, na presença ou ausência de uma infecção prévia por Chlamydia trachomatis. Métodos: Em estudo caso-controle, foram avaliadas 75 pacientes com obstrução tubária e 75 pacientes com tubas pérvias, atendidas na Divisão de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Anticorpos IgG anti-CT foram mensurados através de um ensaio de imunoabsorção enzimática para investigar uma infecção prévia pela CT. Para o polimorfismo, realizou-se coleta de células bucais e o DNA extraído foi analisado através de reação em cadeia da polimerase (PCR), digestão de endonuclease e gel de eletroforese, utilizando pares de primers específicos para a região polimórfica. Todo material foi mantido a -80°C e enviado em gelo seco para a Division of Immunology and Infectious Diseases da Weill Cornell Medicine em Nova York. Associações entre genótipos de MBL ou alelos e permeabilidade tubária foram analisadas pelo teste de qui-quadrado de Pearson com ou sem correção de Yates. Resultados: Não houve diferença na detecção de anticorpos da CT entre os grupos. Mulheres com tubas obstruídas tiveram uma prevalência maior do genótipo AB (36%) versus (16%), resultado estatisticamente significativo (p < 0,01). De maneira semelhante, a distribuição do alelo A e do alelo variante B também apresentaram diferenças significantes entre os grupos (p < 0,01). Conclusão: Os achados sugerem, que embora a exposição à Chlamydia trachomatis tenha sido semelhante em ambos os grupos, a presença do alelo variante B do gene que codifica para a MBL aumenta o risco de desenvolvimento da obstrução tubária, subsequente à infecção pela CT ou outros agentes infecciosos. Nas mulheres brasileiras avaliadas a presença de tal polimorfismo genético aumentou a probabilidade de obstrução tubária em consequência de uma infecção do trato genital / Introduction: Chlamydia trachomatis (CT) is the cause of the most common bacterial sexually transmitted infection. In women, genital CT infection may cause cervicitis, urethritis, endometritis, salpingitis. Persistent or recurrent infections probably represent an important risk factor for the development of associated sequelae, such as chronic pelvic pain, ectopic pregnancy and tubal factor infertility. Mannose-binding lectin (MBL), a component of the innate immune system, has an important role in antimicrobial defense, recognizing viral, bacterial and fungal pathogens. The gene coding for MBL is polymorphic and a single nucleotide substitution results in production of an unstable protein, that is rapidly degraded. Objective: To evaluate whether Brazilian women with a polymorphism in the MBL gene present different susceptibilities to the occurrence of fallopian tube damage, in the presence or absence of a previous infection by CT. Method: In a case-control study, 75 patients with tubal obstruction and 75 patients with patent tubes were studied, all seen at the Gynecology Division of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo (HCFMUSP). IgG anti-CT antibodies were measured by enzyme-linked immunoassay to investigate a previous CT infection. For the polymorphism analysis, buccal cells were collected and the extracted DNA was analyzed by polymerase chain reaction (PCR), endonuclease digestion and gel electrophoresis using primer pairs specific for the polymorphic region. All material was maintained at -80 ° C and sent on dry ice to the Division of Immunology and Infectious Diseases at Weill Cornell Medicine in New York. Associations between MBL genotypes or alleles and tubal permeability were analyzed by the Pearson chi-square test with or without Yates correction. Results: There was no difference in CT antibody detection between the two groups. Women with obstructed tubes had a higher prevalence of being positive for the heterogenous genotype AB (36%) versus (16%) (p < 0.01). Similarly, the distribution of the normal A allele and variant B allele were also significant different between the two groups (p < 0,01). Conclusion: The findings suggest that while exposure to CT was similar in both groups of women the presence of the variant MBL B allele increases the risk for development of tubal obstruction, subsequent to a CT or other infection. In the Brazilian women evaluated possession of this genetic polymorphism increased the likelihood that blocked fallopian tubes will be a consequence of a genital tract infection
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Análise de Polimorfismos de Nucleotídeos Únicos (SNPs) em pacientes com câncer de cabeça e pescoço.Ruiz, Mariangela Torreglosa 08 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-08 / Head and neck cancer is responsible for a high death rate. Single nucleotide polymorphisms (SNPs) are the most common variation of human genome and can be associated to the molecular basis of cancer. Objectives: To establish the incidence of this disease in the Otorhinolaryngology and Head and Neck Surgery Service of Hospital de Base in São José do Rio Preto; to investigate the frequency of SNPs in the MTR, VEGF, KiSS-1, NINJ1, TAX1BP1 and LAD1 genes in head and neck cancer patients and a control population; to evaluate the association of these polymorphisms with smoking, alcoholism, gender and age and to verify the association between polymorphisms and clinicopathological features of the disease. Subjects and Methods: The epidemiological data of head and neck cancer patients consulted in the Otorhinolaryngology and Head and Neck Surgery Service in the period from 2000 to 2005 were analyzed. Eight hundred and five individuals (254 head and neck cancer patients and 551 controls) were included in the study for molecular investigation. The molecular analyses were performed with genomic DNA utilizing Real Time PCR (VEGF gene), PCR-SSCP (KiSS-1 gene), PCR RFLP (MTR, NINJ1 and TAX1BP1 genes) and automatic sequencing (LAD 1 gene) techniques. Results: An analysis of epidemiological data shows a prevalence of men (86%), smokers (83%) and alcoholics (77.95%). The most common primary tumor site was the oral cavity (35.37%). Statistical differences were found in the MTR A2756G polymorphism distribution (OR = 1.69; CI 95% 1.09-2.62; p = 0.019) by molecular analysis between patients and controls. On analyzing the primary tumor site, an increased frequency of KISS-1 polymorphic alleles was identified in laryngeal cancer (OR = 2.32; 95% CI 1.12 4.82; p = 0.02); an increased frequency of the NINJ1 polymorphism was found in oral cavity cancer (OR = 1.86; 95% CI 1.05-3.30; p = 0.03) and a decreased frequency in laryngeal cancer (OR = 0.40; 95% CI 0.22-0.74; p = 0.003); and an increase of the TAX1BP1 gene polymorphism was seen in oral cavity cancer (OR = 2.25; 95% CI 1.20-4.21; p = 0.01). A decreased frequency of the VEGF gene polymorphism was observed in advanced (T3 and T4) tumors (OR = 0.36; CI 95% 0.14-0.93; p = 0.0345) and a lower frequency of the LAD1 polymorphism in stage III and IV tumors (OR = 0.39 95% CI 0.18-0.83; p = 0.01). Conclusions: Head and neck cancer is more frequent in men, smokers and alcoholics with the most common primary tumor site being the oral cavity. MTR A2756G is associated with head and neck cancer. There is evidence of an association between this polymorphism and smoking, alcoholism, gender and age. There is also evidence of an association between the KiSS-1 gene polymorphism and laryngeal cancer, of NINJ1 and TAX1BP1 polymorphisms in oral cavity tumors, lower frequencies of the VEGF polymorphism in T3 and T4 tumors and the LAD1 polymorphism in stage III and IV tumors. / O câncer de cabeça e pescoço é responsável por uma alta incidência de óbitos. Os polimorfismos de nucleotídeos únicos (SNPs) constituem a variação mais comum do genoma humano e podem estar associados à base molecular do câncer. Objetivo: Estabelecer a incidência da doença no Serviço Ambulatorial de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital de Base de São José do Rio Preto; investigar a freqüência de SNPs nos genes MTR, VEGF, KiSS-1, NINJ1, TAX1BP1 e LAD1 em pacientes com câncer de cabeça e pescoço e em uma população controle; avaliar a associação dos polimorfismos com os hábitos tabagista e etilista, gênero e idade e verificar a associação entre os polimorfismos e os parâmetros clínicos da doença. Casuística e Método: Foram analisados os dados epidemiológicos de pacientes atendidos no Serviço Ambulatorial de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital de Base de São José do Rio Preto, no período de 2000 a 2005. Para a investigação molecular foram incluídos no estudo 805 indivíduos (254 pacientes com câncer de cabeça e pescoço e 551 controles). A análise molecular foi realizada com DNA genômico, e foram utilizadas as técnicas de PCR em Tempo Real (gene VEGF), PCR-SSCP (gene KiSS-1), PCR-RFLP (genes MTR, NINJ1 e TAX1BP1) e seqüenciamento automático (gene LAD1). Resultados: A análise dos dados epidemiológicos mostrou predominância de pacientes do sexo masculino (86%), hábitos tabagista (83%) e etilista (77,95%). O sítio anatômico primário mais freqüente foi a cavidade oral (35,37 %). Na análise molecular, foram encontradas diferenças estatísticas na distribuição do polimorfismo MTR A2756G (OR = 1,69; IC 95% 1,09-2,62; p = 0,019) entre pacientes e controles. Para o sítio anatômico primário do tumor, foi encontrada uma freqüência aumentada do alelo polimórfico na laringe (OR = 2,32; IC 95% 1,12 4,82; p = 0,02) para o gene KiSS-1; uma freqüência aumentada do polimorfismo para NINJ1 em cavidade oral (OR = 1,86; IC 95% 1,05 -3,30; p = 0,03) e reduzida na laringe (OR = 0,40 IC 95% 0,22-0,74; p =0,003) e um aumento da freqüência do polimorfismo para o gene TAX1BP1 na cavidade oral (OR =2,25; IC 95% 1,20-4,21; p =0,01). Foi observada uma menor freqüência do polimorfismo do gene VEGF em tumores com extensão T3 e T4 (OR = 0,36; IC 95% 0,14 0,93; p = 0,0345) e uma freqüência menor do polimorfismo do gene LAD1 em tumores com estádios III e IV (OR = 0,39 IC 95% 0,18-0,83; p = 0,01). Conclusões: O câncer de cabeça e pescoço é mais freqüente em homens, em indivíduos com hábitos tabagista e etilista e o sítio anatômico primário mais representativo é a cavidade oral. O genótipo MTR A2756G está associado ao câncer de cabeça e pescoço. Não há evidência de associação entre os polimorfismos e os hábitos tabagista, etilista, gênero e idade. Há evidências de associação entre o polimorfismo do gene KiSS-1 e laringe, entre os polimorfismos dos genes NINJ1 e TAX1BP1 e cavidade oral, e uma menor freqüência dos polimorfismos do genes VEGF em tumores com extensão T3 e T4 e LAD1 em tumores com estádios III e IV.
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Avaliação de polimorfismos envolvidos no metabolismo do folato em pacientes com câncer de cabeça e pescoço. / Avaliação de polimorfismos envolvidos no metabolismo do folato em pacientes com câncer de cabeça e pescoço.Galbiatti, Ana Lívia Silva 24 September 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-09-24 / O carcinoma de cabeça e pescoço pode ser decorrente de alterações na metilação do DNA associadas ao metabolismo anormal do folato. Concentrações reduzidas desse nutriente podem diminuir a capacidade de reparo do DNA, resultando em alterações celulares malignas que modulam a função e expressão dos genes. Polimorfismos em genes que participam da via do folato têm sido investigados como fatores de risco para susceptibilidade ao carcinoma de cabeça e pescoço, entre eles, polimorfismos nos genes MTR, RFC1, CBS e MTHFR. Objetivos: Estabelecer a freqüência dos polimorfismos nos genes MTR (A2756G), RFC1(A80G), CBS (844 ins 68) e MTHFR (C677T e A1298C) em pacientes com carcinoma de cabeça e pescoço comparando-a com aquela observada em indivíduos sem história de neoplasia; avaliar a associação dos polimorfismos com os hábitos tabagista e etilista, gênero e idade e verificar associação entre os polimorfismos e parâmetros clínico-histopatológicos. Casuística e Método: Foram incluídos no estudo 854 indivíduos (322 pacientes com carcinoma de cabeça e pescoço e 531 indivíduos controles). Para análise molecular, o DNA genômico foi extraído a partir de leucócitos de sangue periférico e as técnicas de reação em cadeia da polimerase e digestão enzimática foram utilizadas para genotipagem dos indivíduos estudados. Os dados sócio-demográficos foram obtidos a partir do prontuário médico do paciente e entrevista realizada aos indivíduos controle. Para análise estatística foi utilizado os testes de qui-quadrado e regressão logística múltipla. Resultados: Em relação ao polimorfismo MTR A2756G, os resultados mostraram que os hábitos tabagista e etilista, idade acima de 42 anos, gênero masculino, genótipo 2756AG e alelo polimórfico 2756G podem aumentar o risco de carcinoma de cabeça e pescoço (p<0,05). Houve alta freqüência do alelo MTR 2756G em pacientes do gênero masculino (p<0,05). A avaliação do polimorfismo RFC1 A80G mostrou que gênero masculino, hábito tabagista e genótipos RFC1 80AG ou GG foram associados com risco aumentado da doença. O polimorfismo CBS 844ins68 não foi associado com o risco de carcinoma de cabeça e pescoço e houve alta freqüência dessa variante em pacientes que possuíam como sítio primário a cavidade oral. A análise para os polimorfismos no gene MTHFR (C677T e A1298C) mostrou que idade avançada, gênero masculino, hábitos tabagista e etilista, genótipos MTHFR 1298AC ou CC e genótipos combinados MTHFR 677CT/1298AC, 677TT/1298AC, 677CT/1298CC e 677TT/1298CC foram associados com aumento de risco para o carcinoma de cabeça e pescoço (p<0,05). Houve freqüência maior do que esperada do haplótipo MTHFR 677C-1298A e freqüência menor que esperada dos haplótipos 677T-1298C e 677C- 1298C em ambos grupos (p<0,05). O polimorfismo MTHFR A1298C foi mais freqüente em pacientes que possuíam como sítio primário a cavidade oral. Conclusões: O carcinoma de cabeça e pescoço é mais frequente em homens, com idade acima de 42 anos, fumantes e etilistas. Os polimorfismos MTR A2756G, RFC1 A80G, MTHFR A1298C e os polimorfismos combinados A1298C e C677T do gene MTHFR podem modular o risco para o carcinoma de cabeça e pescoço. / O carcinoma de cabeça e pescoço pode ser decorrente de alterações na metilação do DNA associadas ao metabolismo anormal do folato. Concentrações reduzidas desse nutriente podem diminuir a capacidade de reparo do DNA, resultando em alterações celulares malignas que modulam a função e expressão dos genes. Polimorfismos em genes que participam da via do folato têm sido investigados como fatores de risco para susceptibilidade ao carcinoma de cabeça e pescoço, entre eles, polimorfismos nos genes MTR, RFC1, CBS e MTHFR. Objetivos: Estabelecer a freqüência dos polimorfismos nos genes MTR (A2756G), RFC1(A80G), CBS (844 ins 68) e MTHFR (C677T e A1298C) em pacientes com carcinoma de cabeça e pescoço comparando-a com aquela observada em indivíduos sem história de neoplasia; avaliar a associação dos polimorfismos com os hábitos tabagista e etilista, gênero e idade e verificar associação entre os polimorfismos e parâmetros clínico-histopatológicos. Casuística e Método: Foram incluídos no estudo 854 indivíduos (322 pacientes com carcinoma de cabeça e pescoço e 531 indivíduos controles). Para análise molecular, o DNA genômico foi extraído a partir de leucócitos de sangue periférico e as técnicas de reação em cadeia da polimerase e digestão enzimática foram utilizadas para genotipagem dos indivíduos estudados. Os dados sócio-demográficos foram obtidos a partir do prontuário médico do paciente e entrevista realizada aos indivíduos controle. Para análise estatística foi utilizado os testes de qui-quadrado e regressão logística múltipla. Resultados: Em relação ao polimorfismo MTR A2756G, os resultados mostraram que os hábitos tabagista e etilista, idade acima de 42 anos, gênero masculino, genótipo 2756AG e alelo polimórfico 2756G podem aumentar o risco de carcinoma de cabeça e pescoço (p<0,05). Houve alta freqüência do alelo MTR 2756G em pacientes do gênero masculino (p<0,05). A avaliação do polimorfismo RFC1 A80G mostrou que gênero masculino, hábito tabagista e genótipos RFC1 80AG ou GG foram associados com risco aumentado da doença. O polimorfismo CBS 844ins68 não foi associado com o risco de carcinoma de cabeça e pescoço e houve alta freqüência dessa variante em pacientes que possuíam como sítio primário a cavidade oral. A análise para os polimorfismos no gene MTHFR (C677T e A1298C) mostrou que idade avançada, gênero masculino, hábitos tabagista e etilista, genótipos MTHFR 1298AC ou CC e genótipos combinados MTHFR 677CT/1298AC, 677TT/1298AC, 677CT/1298CC e 677TT/1298CC foram associados com aumento de risco para o carcinoma de cabeça e pescoço (p<0,05). Houve freqüência maior do que esperada do haplótipo MTHFR 677C-1298A e freqüência menor que esperada dos haplótipos 677T-1298C e 677C- 1298C em ambos grupos (p<0,05). O polimorfismo MTHFR A1298C foi mais freqüente em pacientes que possuíam como sítio primário a cavidade oral. Conclusões: O carcinoma de cabeça e pescoço é mais frequente em homens, com idade acima de 42 anos, fumantes e etilistas. Os polimorfismos MTR A2756G, RFC1 A80G, MTHFR A1298C e os polimorfismos combinados A1298C e C677T do gene MTHFR podem modular o risco para o carcinoma de cabeça e pescoço.
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Variantes nos genes dos receptores das interleucinas IL-17A e IL-21 em pacientes com diabete melito autoimune / Variants of the genes of the receptors of the interleukins IL-17A and IL-21 in patients with autoimmune diabetes mellitusSemzezem, Cintia 17 July 2017 (has links)
Diabete Melito tipo 1A (DM1A) é uma doença autoimune resultante da interação de fatores ambientais, alterações imunológicas e predisposição genética. Decorre da perda da tolerância aos antígenos das células beta pancreáticas e ativação do sistema imunológico, notadamente dos linfócitos T e B. A via linfocitária T helper 17 está fortemente associada ao processo inflamatório denominado insulite, que resulta na destruição das células beta pancreáticas, levando à perda gradativa da produção de insulina e à instalação do DM1A. A via T helper 17 é regulada pelas interleucinas IL-17, IL-21, IL-23 e IL-27, que também atuam na agressão autoimune. Neste estudo nós avaliamos a importância dos receptores da IL-21 (IL-21RA) e da IL-17 (IL-17RA) na susceptibilidade ao DM1A e nas suas manifestações autoimunes (autoanticorpos) em 631 pacientes portadores de DM1A (24.6 ± 13.0 anos) comparados com 652 controles saudáveis (28.5 ± 11.4 anos). Não há dados prévios na literatura. As variantes selecionadas dos genes do IL-17RA (n=4), do IL-21R (n=5) e da cadeia gama comum (n=1) foram genotipadas através da metodologia Vera Code, Golden Gate (Illumina, EUA). Os autoanticorpos circulantes anti-descarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD65), anti-tirosina fosfatase (anti-IA2), anti-peroxidase (anti-TPO) e anti-tireoglobulina (anti-TG) foram dosados por radioimunoensaio, o antitransportador de zinco 8 (anti-ZnT8) por ELISA, o anti-célula parietal por imunofluorescência direta e o anti-receptor de TSH (TRAb) por ensaio radiorreceptor, marcado com iodo radioativo. As frequências dos genótipos das variantes foram testadas para o Equilíbrio de Hardy-Weinberg e as associações genotípicas, pelos testes do qui-quadrado e exato de Fisher. Estes foram ajustados para as covariáveis (idade, sexo, cor autorreferida e duração do diabete) na análise de regressão logística binária. Obtivemos os seguintes resultados para o gene IL17RA: a variante rs2241049 (genótipos AG/GG) foi associada à susceptibilidade para o DM1A (OR=1,42; IC95%=1,11-1,81; p=0,005), enquanto a variante rs879577 à proteção ao DM1A (genótipo AA: OR=0,61; IC95%= 0,4 - 0,93; p=0.021) e à menor frequência do anticorpo anti-IA2 (AA/AG; OR=0,67, IC95%= 0,45-0,99; p=0.043). O genótipo GG de rs5748863 foi relacionado à menor frequência dos autoanticorpos anti-IA2 (OR=0,52, IC95%= 0,32- 0,86; p=0.010). Em relação ao gene IL21R, os genótipos GC/CC de rs7199138 foram relacionados à susceptibilidade ao DM1A (OR= 1,33; IC95%= 1,05-1,68; p= 0,018). As variantes rs2214537(CG/GG) e rs2285452 (AG/AA) foram associadas à menor frequência dos autoanticorpos anti-célula parietal (OR=0,24; IC95%= 0,09-0,59; p < 0.001) e antiendomísio (OR=0,17; IC95%= 0,04-0,8; p=0.025), respectivamente. As variantes rs3093315 (TG/TT) e rs2285452 (AA) condicionaram maior frequência de TRAb (OR=5,89; IC95%=1,26-27,61; p=0.024) e anti-TPO (OR=2,38; IC95%= 1,1-5,13; p=0.028), respectivamente. Nossos resultados sugerem que variantes dos genes IL17RA e IL21R estão associadas à fisiopatologia do DM1A e à expressão de autoanticorpos pancreáticos e extrapancreáticos / Type 1 diabetes mellitus (T1D) is an autoimmune disease resulting from the interaction of environmental factors, immunological changes and genetic predisposition. It results from the loss of tolerance to pancreatic beta cell antigens and to the activation of the immune system, notably T and B lymphocytes. The T helper-17 pathway is strongly associated with the inflammatory process called insulitis, which results in pancreatic beta cells destruction, leading to the gradual loss of insulin production and to the manifestation of T1D. The T helper 17 pathway is regulated by the interleukins IL-17, IL-21, IL-23 and IL-27, which also act in the autoimmune aggression. In this study we evaluated the importance of the receptors of IL-21 (IL-21RA) and IL-17 (IL-17RA) genes in the susceptibility to T1D and its autoimmune manifestations (autoantibodies) in 631 patients with DM1A (24.6 ± 13.0 years) , compared with 652 health controls (28.5 ± 11.4 years).There is no previous data in the literature. The selected variants of the IL-17RA (n = 4), IL-21R (n = 5) and of the common gamma chain (n = 1) genes were genotyped using the Vera Code methodology, Golden Gate (Illumina, USA). The autoantibodies anti-decarboxylase of glutamic acid (anti-GAD65), anti-tyrosine phosphatase (anti-IA2), anti-peroxidase (anti-TPO) and anti-thyroglobulin (anti-TG) were measured by radioimmunoassay, anti zinc transporter 8 (Anti-ZnT8) by ELISA, anti-parietal cell by direct immunofluorescence and anti-TSH receptor (TRAb) by radiolabeled radioiodine receptor assay. The frequencies of the genotypes of the variants were tested by Hardy-Weinberg Equilibrium and the genotypic associations were performed by the chi-square and Fisher\'s exact tests. These were adjusted for the covariates (age, gender, self-reported color and diabetes duration) in binary logistic regression analysis.We obtained the following results for IL-17RA : the rs2241049 variant (AG/GG genotypes) was associated with susceptibility to T1D (OR = 1,42; CI65%= 1,11-1,81; p = 0,005), while the rs879577 variant to T1D protection (genotype AA: OR = 0,61; CI95%= 0,4 - 0,93; p = 0,021) and to lower anti-IA2 frequency (AA/AG; OR = 0,067; CI95%=0,45-0,99; p=0,043). Further, the GG genotype of rs5748863 variant was related to lower frequency of the autoantibody anti-IA2 (OR= 0,52; CI95%= 0,32- 0,86; p= 0,010). Regarding IL21R, the GC / CC genotypes of rs7199138 were related to susceptibility to T1D (OR = 1,33; CI95%= 1,05-1,68; p = 0,018). The variants rs2214537 (CG/GG) and rs2285452 (AG/AA) were associated with lower frequency of parietal cell (OR=0,24; CI95%= 0,09-0,59; p < 0,001) and antiendomysial autoantibodies (OR=0,17; CI95%= 0,04-0,8; p=0,025), respectively. The rs3093315 (TG/TT) and rs2285452 (AA) variants were related to higher frequency of TRAb (OR=5,89; CI95%= 1,26-27,61; p=0,024) and anti-TPO (OR=2,38; CI95%= 1,1-5,13; p=0,028), respectively. Our results suggest that variants of the IL17RA and IL21R genes are associated with the pathophysiology of T1D and the expression of pancreatic and extra-pancreatic autoantibodies
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Estudo da região promotora do gene da interleucina (IL-21) e do poliformismo do gene tirosina fosfatase, tipo não receptor 22 (PTPN22): associação com auto-anticorpos em pacientes portadores de diabetes mellitos tipo 1A / Allelic variant in IL21 promoter region, C1858T PTPN22 frequency and autoantibodies in Brazilian type 1A diabetes patientsNovo, Debora Teixeira de Oliveira Mainardi 11 August 2011 (has links)
As citocinas têm papel importante como mediadores através das respostas imunológicas. A Interleucina-21, importante regulador dos linfócitos T e B, é produzida por linfócitos CD4 ativados, e está implicada na patogênese do diabetes autoimune em modelo animal, o NOD. A região promotora da IL-21, que contempla sítios de controle da expressão gênica em camundongos, o NFATc2, T-bet e c-MAF, foi estudada pela primeira vez em humanos portadores de diabetes tipo 1A, neste trabalho. Foi analisado também a freqüência do polimorfismo C1858T do gene PTPN22, que tem sido associado em estudos recentes como fator de risco importante para diabetes tipo1A e outras doenças autoimunes. Associou-se ainda, autoanticorpos pancreáticos e não-pancreáticos em diabéticos e grupo controle normal, e estes resultados foram analisados com ambos os genes. Foram estudados 612 DM1A e 792 indivíduos do grupo controle. Após extração de DNA genômico, a região 5proximal da região promotora do gene da Il-21, -448+83pb, foi seqüenciada em 309 brasileiros diabéticos tipo 1A e 189 indivíduos do grupo controle. A genotipagem do polimorfismo C1858T do gene PTPN22, por RFLP, foi realizada em 434 diabéticos e 689 controles, bem como os alelos HLA-DRB1. Foi encontrada uma variação alélica, em heterozigoze, na posição g.-241 T>A, em apenas uma paciente, que apresentou idade de diagnóstico aos 30 anos de idade. Esta variante alélica não foi encontrada nos 497 indivíduos (308 DM1A e 189 grupo controle). A freqüência dos alelos polimórficos (CT/TT) foi maior nos diabéticos (18.7%) que no grupo controle (10.6%), OR 1,94 e p<0,001. O polimorfismo C1858T do gene PTPN22 associou-se à maior freqüência dos autoanticorpos pancreático anti-GAD65 (p=0,002) e não-pancreático anti-TG (p=0,001), quando avaliados os dois grupos juntos, DM1A e grupo controle. Os diabéticos apresentaram maior freüência dos autoanticorpos como segue: autoanticorpos pancreáticos: anti-GAD65: 225 /482 (46.7%) vs 13/786 (1.7%), p<0.001; anti-IA2 : 204/469 (43.5%) vs 15/786 (1.9%), p<0.001. Autoanticorpos não-pancreáticos: FAN: 60/234 (25.6%) vs 13/239 (5.4%), p<0.001; anti-TPO: 64/279 (22.9%) vs 34/495 (6.9%), p<0.001; anti-TG : 65/278 (23.4%) vs 44/489 (9%), p<0.001; TRAb: 14/187 (7.5%) vs 1/327 (0.3%), p<0.001; anti-21-OH : 8/154 (5,2%) vs 1/160 (0,6%), p< 0,001. Os autoanticorpos a seguir foram realizados apenas nos pacientes diabéticos: anti-tTG 5/73% (6.8%), anti-Endom 10/176 (5.7%). Com exceção do anti-GAD65 e anti-TG, nenhum outro autoanticorpo associou-se ao polimorfismo do gene PTPN22. Os alelos HLA-DR3/DR$ predominaram nos diabéticos (p<0,001). Concluimos então que o polimorfismo C1858T do gene PTPN22 e os alelos HLA-DR3/DR4 estão associados ao risco de DM1A. Variantes alélicas na região 5 proximal do gene da IL-21 parece não ser predisponente à suscetibilidade ao DM1A e outras doenças autoimunes. Autoanticorpos órgão-específicos são mais freqüentes em diabéticos, principalmente nas glândulas adrenal e tireóide. O polimorfismo C1858T do gene PTPN22 está associado à maior freqüência dos autoanticorpos anti-GAD65 e antitireoglobulina / Objective: Cytokines are central mediators of inflammation through innate and adaptive immune responses. IL-21, a critical regulator of T and B cell function, is produced by various subsets of CD4+ T cells, and it has been implicated in the pathogenesis of non obese diabetes mouse. The proximal promoter of IL-21, which controls its Th-cell-subset-specific expression through the action of NFATc2, T-bet and c-MAF in animal models, was evaluated in type 1A diabetes (T1AD) patients for the first time. This study also analyzed the 1858T PTPN22 polymorphism, which has recently emerged as an important risk factor for T1AD and other autoimmune diseases. Moreover, islet and other organ-specific autoantibodies were quantified in T1AD patients and healthy controls and the results were correlated with both genes. Research design and methods: The case series comprised 612 T1AD patients and 792 healthy control (HC) individuals. Genomic DNA extraction was performed by salting-out in purified blood leukocytes. The region encompassing -448+83 bp of IL-21 gene was amplified and sequenced using genomic DNA from 309 Brazilian T1AD patients and 189 control individuals. RFLP genotyping of C1858T PTPN22 was performed in 689 controls and 434 T1D patients. HLA DR3/DR4 alleles were also evaluated. Results: A heterozygous allelic variant (g.-241 T>A) was found in only one patient, who was 30 years old at the onset of disease. This allelic variant was not found in 497 individuals (308 T1AD patients and 189 healthy controls). The PTPN22 1858T allele frequency was greater in patients (18.7%) than in controls (10.6%): odds ratio of 1.94; p<0.001. An association was found between C1858T polymorphism and higher frequency of GAD65 Ab (p=0.002) and TG Ab (p=0.011), among both T1AD and HC. Type 1 diabetes patients presented higher frequency of the following autoantibodies, compared with HC (p<0.001): GAD65 Ab (46.7% vs 1.7%); IA2 Ab (43.5% vs 1.9%); ANA (25.6% vs 5.4%); TPO Ab (22.9% vs 6.9%); TG Ab (23.4% vs 9.0%); TRAb (7.5% vs 0.3%); 21-OH Ab (5,2% vs 0,6%). The following antibodies were evaluated only in T1AD: tTG Ab (6.8%) anti-Endom (5.7%). Except by GAD65 Ab and TG Ab, no association was found between C1858T polymorphism and these autoantibodies.HLA-DR3/DR4 alleles predominated in T1D patients (p<0.001) Conclusions: C1858T PTPN22 polymorphism and the HLA-DR3 and/or DR4 alleles were associated with proneness to T1AD. Allelic variants at the 5\' proximal region of the IL-21 gene do not seem to predispose to susceptibility to T1AD and other autoimmune endocrine diseases. Autoantibodies specific to other organs and tissues are frequent in T1AD carriers, mainly to the thyroid glands. The 1858T PTPN22 polymorphism was associated with higher frequency of GAD65A and TGA.
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