• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 4
  • Tagged with
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Experiências de vida de pacientes esquizofrênicos e seus familiares: uma perspectiva cultural da doença / Life experiences of schizophrenic patients and their family: a cultural perspective of the disease

Guimarães, Patricia Neves [UNIFESP] 28 April 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-04-28 / A esquizofrenia é um dos principais transtornos psiquiátricos, cujas causas são ainda amplamente desconhecidas. O objetivo deste estudo é descrever as concepções socioculturais relacionadas à experiência subjetiva de pacientes esquizofrênicos e seus familiares, nos seguintes aspectos: a) estudar modelos explicativos e significados formulados por pacientes, familiares e comunidade para entender a esquizofrenia; b) descrever comportamentos e práticas populares de familiares utilizadas no processo do cuidado do paciente esquizofrênico; c) explorar a interação entre a família, o paciente esquizofrênico e a comunidade próxima. Foi realizada uma etnografia utilizando a observação participante e entrevista semiestruturada em profundidade, abordando questões referentes às experiências e crenças de pacientes crônicos com diagnóstico de esquizofrenia e seus familiares, em tratamento no Ambulatório de Saúde Mental da cidade de Montes Claros. Foram entrevistados 46 indivíduos: 16 pacientes, 23 familiares e 07 membros da comunidade. Familiares e pacientes vivem em precárias condições socioeconômicas. Pacientes, familiares e a comunidade compartilham crenças semelhantes quanto à etiologia e curso da doença. A esquizofrenia, para pacientes e familiares, não é reconhecida como uma doença; ela é um transtorno de causa espiritual e tem como principais modelos explicativos o resguardo quebrado, os espíritos, o encosto e os feitiços. Os espíritos geracionais são vistos como responsáveis pela transmissão e manifestação da doença por hereditariedade. A doença passa de um membro para o outro por maldição. Pacientes e familiares buscam ajuda terapêutica, principalmente nos “curandeiros”, no espiritismo e nas igrejas evangélicas, o que nem sempre resulta em melhora. As “vozes” que os pacientes ouvem são interpretadas pelos familiares como vozes espirituais, possibilitando a perspectiva de um aspecto positivo na relação entre familiares e pacientes. A loucura, para pacientes, familiares e comunidade, está associada à inconsciência dos acontecimentos e atitudes em torno de si. Ser “louco” está relacionado ao uso de medicação antipsicótica, o que é uma barreira para a adesão ao tratamento. Não poder participar socialmente do mundo é uma fonte de sofrimento para os pacientes. O relacionamento familiar é permeado de agressividade e violência de ambos os lados. As famílias usam a violência: a) por medo; b) como defesa das agressões recebidas; c) para controle do comportamento do paciente; d) por acreditarem que as agressões dos pacientes são premeditadas; e) por não compreenderem o que acontece com os pacientes. O comportamento violento do paciente é visto como um problema de caráter moral. Na perspectiva da comunidade, o paciente esquizofrênico é perigoso e ameaçador. O contexto sociocultural deve ser considerado ao se pensar políticas de intervenção que priorizem a melhoria de vida para pacientes e familiares. As políticas públicas de saúde mental precisam lidar com os desafios das realidades locais, da dinâmica familiar e da violência, que estão inseridos no contexto do cuidado terapêutico. A etnografia realizada com pacientes, familiares e vizinhos mostrou a complexidade do cuidado do paciente esquizofrênico e necessária articulação de várias áreas do conhecimento para se ter uma aproximação mais realista da vida cotidiana dos participantes. / Schizophrenia is one of the major psychiatric disorders, whose causes are still largely unknown. The aim of this study is to describe the socio-cultural concepts related to the subjective experience of schizophrenic patients and their families in the following aspects a) to study the explanatory models and meanings formulated by patients, families and communities in order to understand schizophrenia b) to describe behaviors and popular practices of the patient’s family used in the process of the schizophrenic care c) to exploit the interaction between the schizophrenic patient, his family and the community. An ethnographic research was conducted using participant observation and semi-structured in-depth interview approaching issues related to experiences and beliefs of chronic patients with schizophrenia diagnosis and their families undergoing treatment at the Mental Health Clinic in the city of Montes Claros, Minas Gerais, Brazil. A total of 46 individuals were interviewed: 16 patients, 23 family members and 07 members of the community. Patients and their families live in poor socioeconomic conditions. Patients, families and the community share similar beliefs towards etiology and the course of the disease. Schizophrenia is not recognized as a disease both by patients and their families; it is considered a spiritual disorder and its main explanatory models are lack of post natal care, spirits, spells and spiritual obsession. Generational spirits are seen as responsible for the disease transmission and manifestation by inheritance. This disease is transmitted from one member of the family to the other by curse. Patients and family members seek therapeutic help mainly in "spiritualist healers" and evangelical churches which does not always bring improvement. The "voices" patients hear are interpreted as spiritual voices by the family, suggesting the prospect of a positive aspect in the relationship between family and patients. The concept of madness for the patients, their families and communities is associated with attitudes and unconsciousness towards what is happening around. Being "crazy" is related to the use of antipsychotic medication presenting a barrier to treatment adherence. The fact of not being able to participate socially in the world is a source of suffering for the patients. The family relationship is surrounded by aggressiveness and violence on both sides. Families use violence; a) for fear b) in order to defend from the aggression received, c) in order to control the patient’s behavior d) because they believe the attacks are premeditated e) because they do not understand what patients are going through. The patients’ violent behavior is seen as a moral character problem. Under the community view, the schizophrenic patient is dangerous and threatening. The sociocultural context must be considered when thinking of intervention policies that prioritize the patients’ and families’ life improvement. Mental health public policies have to deal with the challenges of local realities, family dynamics and violence, which are inserted in the context of therapeutic care. The ethnography with patients, family members and neighbors showed the complexity of the schizophrenic patient care and the articulation needed for several areas of knowledge in order to have a more realistic approach of the participants’ daily life. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
2

Saúde e escravidão na ilha de Santa Catarina (1850-1888) / Health and slavery in Ilha de Santa Catarina (1850-1888)

Mattos, Débora Michels 04 August 2015 (has links)
A tese tem como objetivo correlacionar à escravidão a problemática da saúde na Ilha de Santa Catarina entre os anos de 1850 e 1888. Visa-se demonstrar a representatividade das populações de origem africana e seus descendentes nas condições de escravos, livres e libertos, em relação ao cômputo geral da população. Descortinam-se as modalidades de trabalho por eles exercidas, bem como as estratégias de sobrevivência criadas num contexto assinalado pela exploração da mão de obra escrava concomitantemente ao crescente movimento em favor da emancipação e da abolição. Sob a perspectiva da saúde, intenta-se mostrar como médicos, cirurgiões e farmacêuticos, saídos das instituições de ensino superior criadas após a Independência, se posicionaram contra as práticas populares de cura desempenhadas por africanos e afrodescendentes. Além disso, aponta-se para a frequência com que esses mesmos profissionais recorriam aos saberes e fazeres de curadores negros, ao lado de uma sociedade que igualmente acolhia tais formas de enfrentamento para as doenças, isto é, as formas gestadas no universo da cultura popular. A problematização dos discursos elaborados acerca da saúde e da escravidão no Brasil e na Ilha de Santa Catarina explicita as contradições neles presentes a partir do posicionamento dos intelectuais e da imprensa da época. Considerando as precárias condições de vida das populações levadas ao cativeiro, bem como aquelas observadas em relação aos africanos e afrodescendentes livres e libertos, submetidos à constante violência, indaga-se sobre o nível de interação da medicina social com a escravidão. Nesse sentido, reflete-se sobre como a problemática da saúde e da doença foi pensada para as pessoas acima mencionadas e, por sua vez, em que nível elas acolhiam essa medicina. / The aim of this thesis is to correlate slavery and health in the Ilha de Santa Catarina, between 1850 and 1888. The intent is to demonstrate the significant presence of Africans and their descendants as slaves, freed or free people of color amongst the whole population of this geographic locality. This research uncovers the modalities of their work, as well as their strategies to survive in a context of exploration of slave labor and increasing movements for emancipation and abolition. From the perspective of health, it intends to show how doctors, surgeons and pharmacists, who graduated in universities created after Brazilian independence, stood against the popular healing practices of Africans and their descendants. Moreover, it points to the frequency wherewith health professionals resorted to the knowledge and practices of black healers, within a society that likewise accepted those kinds of popular health treatments. To debate the discourses about health and slavery in Brazil and in the Ilha de Santa Catarina elucidates the contradictions that mark the discourses of both the intellectuality and the press in the nineteenth century. Considering the precarious living conditions of enslaved people besides the free and emancipated Africans and their descendants, also submitted to frequent violence this research questions the level of interaction between social medicine and slavery. In this sense, this thesis considers how health and disease issues were thought in relation to them, and to which level they embraced the official medicine of the period.
3

Saúde e escravidão na ilha de Santa Catarina (1850-1888) / Health and slavery in Ilha de Santa Catarina (1850-1888)

Débora Michels Mattos 04 August 2015 (has links)
A tese tem como objetivo correlacionar à escravidão a problemática da saúde na Ilha de Santa Catarina entre os anos de 1850 e 1888. Visa-se demonstrar a representatividade das populações de origem africana e seus descendentes nas condições de escravos, livres e libertos, em relação ao cômputo geral da população. Descortinam-se as modalidades de trabalho por eles exercidas, bem como as estratégias de sobrevivência criadas num contexto assinalado pela exploração da mão de obra escrava concomitantemente ao crescente movimento em favor da emancipação e da abolição. Sob a perspectiva da saúde, intenta-se mostrar como médicos, cirurgiões e farmacêuticos, saídos das instituições de ensino superior criadas após a Independência, se posicionaram contra as práticas populares de cura desempenhadas por africanos e afrodescendentes. Além disso, aponta-se para a frequência com que esses mesmos profissionais recorriam aos saberes e fazeres de curadores negros, ao lado de uma sociedade que igualmente acolhia tais formas de enfrentamento para as doenças, isto é, as formas gestadas no universo da cultura popular. A problematização dos discursos elaborados acerca da saúde e da escravidão no Brasil e na Ilha de Santa Catarina explicita as contradições neles presentes a partir do posicionamento dos intelectuais e da imprensa da época. Considerando as precárias condições de vida das populações levadas ao cativeiro, bem como aquelas observadas em relação aos africanos e afrodescendentes livres e libertos, submetidos à constante violência, indaga-se sobre o nível de interação da medicina social com a escravidão. Nesse sentido, reflete-se sobre como a problemática da saúde e da doença foi pensada para as pessoas acima mencionadas e, por sua vez, em que nível elas acolhiam essa medicina. / The aim of this thesis is to correlate slavery and health in the Ilha de Santa Catarina, between 1850 and 1888. The intent is to demonstrate the significant presence of Africans and their descendants as slaves, freed or free people of color amongst the whole population of this geographic locality. This research uncovers the modalities of their work, as well as their strategies to survive in a context of exploration of slave labor and increasing movements for emancipation and abolition. From the perspective of health, it intends to show how doctors, surgeons and pharmacists, who graduated in universities created after Brazilian independence, stood against the popular healing practices of Africans and their descendants. Moreover, it points to the frequency wherewith health professionals resorted to the knowledge and practices of black healers, within a society that likewise accepted those kinds of popular health treatments. To debate the discourses about health and slavery in Brazil and in the Ilha de Santa Catarina elucidates the contradictions that mark the discourses of both the intellectuality and the press in the nineteenth century. Considering the precarious living conditions of enslaved people besides the free and emancipated Africans and their descendants, also submitted to frequent violence this research questions the level of interaction between social medicine and slavery. In this sense, this thesis considers how health and disease issues were thought in relation to them, and to which level they embraced the official medicine of the period.
4

Os saberes do corpo: a “medicina caseira” e as práticas populares de cura no Ceará (1860-1919)

Gadelha, Georgina da Silva January 2007 (has links)
GADELHA, Georgina da Silva.Os saberes do corpo: a “medicina caseira” e as práticas populares de cura no Ceará (1860-1919). 2007. 187 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Ceará, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História Social, Fortaleza-ce, 2007. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-06-25T14:24:39Z No. of bitstreams: 1 2007_Dis_GSGadelha.pdf: 1613483 bytes, checksum: e3839e4512787c006c935506ce9fa662 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-06-25T14:32:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_Dis_GSGadelha.pdf: 1613483 bytes, checksum: e3839e4512787c006c935506ce9fa662 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-25T14:32:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_Dis_GSGadelha.pdf: 1613483 bytes, checksum: e3839e4512787c006c935506ce9fa662 (MD5) Previous issue date: 2007 / The actual dissertation aims to reflect about the popular practices of healing and medical science in the state of Ceará, Brazil, during the second half of the 19th century. The book “Medicina Caseira” (organized in 1919 by Juvenal Galeno) was taken as analysis source and object, because it showed itself as a disturbing production, since it deals with homemade recipes, popular practices of healing during that period, in a moment that medical science in Ceará was beginning to structure itself as a legitimating science of health and disease. Througt the process of investigation, some points of convergence and divergence were found out among the practices of healing that are related with scientific and popular knowledge. Such a perception allowed us to think about how these popular practices of healing are found at the present time and even, in some cases, were appropriated into the scientific medicine in its processo of affirmation while intervening practice in the social arena and in its search of institutionalization. / O presente trabalho de pesquisa busca refletir sobre as práticas populares de cura e a ciência médica no Ceará durante a segunda metade do século XIX. Tomamos o livro Medicina Caseira de Juvenal Galeno como fonte e objeto de análise, uma vez que o livro se apresentou como uma produção inquietante, por se tratar de um livro de receitas caseiras, com práticas populares de cura, coletadas durante a segunda metade do século XIX e organizado em 1919, período em que a medicina científica no Ceará começava a se estruturar enquanto ciência legitimadora da doença e da saúde. Ao longo do processo de investigação, localizamos pontos de aproximações e distanciamentos entre as práticas de cura que envolvem o saber científico e popular. Tal percepção nos possibilitou refletir sobre como as práticas populares de cura permaneceram presentes e até, em alguns casos, foram apropriadas pela medicina científica no seu processo de afirmação enquanto prática de intervenção no meio social e na sua busca de institucionalização.

Page generated in 0.1151 seconds