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Estimativa da taxa de precipitação com variáveis polarimétricas do radar meteorológico MXPOL / Estimation of the precipitation rate with polarimetric variables of the MXPOL meteorological radarMorell, Darsys Agüero 05 September 2018 (has links)
Este trabalho compreende a estimativa de taxa de precipitação (R) por meio de variáveis polarimétricas do radar meteorológico MXPOL. As variáveis polarimétricas refletividade efetiva (Z), refletividade diferencial (ZDR) e fase diferencial específica (KDP) e os dados de precipitação de dezenove pluviômetros da rede telemétrica do Alto Tietê foram utilizadas para obter relações entre taxa de precipitação e estas variáveis polarimétricas. A variável KDP foi obtida da fase diferencial e, a atenuação das variáveis refletividade efetiva e diferencial foi corrigida por meio do método de auto consistência. A correção da atenuação é mais significativa para além das células convectivas mais próximas ao MXPOL com Z> 40 dBZ. De fato, Z> 55 dBZ, associado a granizo, pode extinguir o sinal completamente. Cinco relações de transformação (R(Z), R(Z, ZDR), R(ZDR, KDP), R(KDP), R(Z, ZDR, KDP)) foram ajustadas aos dados de precipitação medidos pela rede de pluviômetros. Os resultados sugerem que os ajustes diferem pouco, estatisticamente. O erro relativo para as análises com totais de precipitação horárias oscilou entre 27,5 % e 30,6 %. O coeficiente de variação (R2) das cinco relações variou entre 0,87 e 0,92 ou mais de 85% da variância foi explicada pelos ajustes das cinco relações indicadas. Os erros aumentaram com a diminuição de tempo de acumulação de precipitação. O erro relativo médio variou de 34,4 % para acumulação de 30 minutos a 46,1 % para 10 minutos. Em geral, as relações R(Z) e R(Z, ZDR, KDP) subestimam a taxa de precipitação com aumento da distância ao radar meteorológico MXPOL. O ajuste da relação R(KDP) melhorou com o aumento da taxa de precipitação. Por outro lado, o desempenho da relação R(Z) melhorou para taxas de precipitação R< 5 mmh-1, o que corrobora com resultados de outros estudos na literatura. / This research encloses precipitation rate (R) estimation using polarimetric variables of the MXPOL meteorological radar. The polarimetric variables effective reflectivity (Z), differential reflectivity (Z DR ) and the specific differential phase (K DP ) and the precipitation data of nineteen rain gauges of the Alto Tietê telemetric network were used to obtain relations between precipitation rate and these polarimetric variables. The K DP was obtained from the differential phase and, the effective reflectivity and differential reflectivity attenuation was corrected, by the self-consistency method. The attenuation correction is more significant beyond of the convective cells closest to MXPOL with Z > 40 dBZ. Indeed, Z > 55 dBZ, associated with hail, can completely extinguish the signal. Five transformational relations (R(Z), R(Z, Z DR ), R(Z DR , K DP ), R(K DP ), R(Z, Z DR , K DP )) were adjusted to the precipitation data measured by the rain gauge network. The results suggest that the adjustments differ little, statistically. The relative error for the analyzes with rainfall hourly totals oscillated between 27,5 and 30,6 %. The variation coefficient (R 2 ) of the five relations ranged between 0,87 and 0,92 or more than 85 % of the variance was explained by the adjustments of the five relations indicated. Errors increased with decreasing precipitation accumulation time. The average relative error varied from 34,4 % in 30 minutes to 46,1 % in 10 minutes. In general, the R(Z) and R(Z, Z DR , K DP ) relations underestimate the precipitation rate with increasing distance to the meteorological radar MXPOL. Adjustment of the R(K DP ) relation improved with increasing precipitation rate. On the other hand, the performance of the R(Z) relation improved for precipitation rates R < 5 mmh -1 , which corroborates with results of other studies in the literature.
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Estimativa da taxa de precipitação com variáveis polarimétricas do radar meteorológico MXPOL / Estimation of the precipitation rate with polarimetric variables of the MXPOL meteorological radarDarsys Agüero Morell 05 September 2018 (has links)
Este trabalho compreende a estimativa de taxa de precipitação (R) por meio de variáveis polarimétricas do radar meteorológico MXPOL. As variáveis polarimétricas refletividade efetiva (Z), refletividade diferencial (ZDR) e fase diferencial específica (KDP) e os dados de precipitação de dezenove pluviômetros da rede telemétrica do Alto Tietê foram utilizadas para obter relações entre taxa de precipitação e estas variáveis polarimétricas. A variável KDP foi obtida da fase diferencial e, a atenuação das variáveis refletividade efetiva e diferencial foi corrigida por meio do método de auto consistência. A correção da atenuação é mais significativa para além das células convectivas mais próximas ao MXPOL com Z> 40 dBZ. De fato, Z> 55 dBZ, associado a granizo, pode extinguir o sinal completamente. Cinco relações de transformação (R(Z), R(Z, ZDR), R(ZDR, KDP), R(KDP), R(Z, ZDR, KDP)) foram ajustadas aos dados de precipitação medidos pela rede de pluviômetros. Os resultados sugerem que os ajustes diferem pouco, estatisticamente. O erro relativo para as análises com totais de precipitação horárias oscilou entre 27,5 % e 30,6 %. O coeficiente de variação (R2) das cinco relações variou entre 0,87 e 0,92 ou mais de 85% da variância foi explicada pelos ajustes das cinco relações indicadas. Os erros aumentaram com a diminuição de tempo de acumulação de precipitação. O erro relativo médio variou de 34,4 % para acumulação de 30 minutos a 46,1 % para 10 minutos. Em geral, as relações R(Z) e R(Z, ZDR, KDP) subestimam a taxa de precipitação com aumento da distância ao radar meteorológico MXPOL. O ajuste da relação R(KDP) melhorou com o aumento da taxa de precipitação. Por outro lado, o desempenho da relação R(Z) melhorou para taxas de precipitação R< 5 mmh-1, o que corrobora com resultados de outros estudos na literatura. / This research encloses precipitation rate (R) estimation using polarimetric variables of the MXPOL meteorological radar. The polarimetric variables effective reflectivity (Z), differential reflectivity (Z DR ) and the specific differential phase (K DP ) and the precipitation data of nineteen rain gauges of the Alto Tietê telemetric network were used to obtain relations between precipitation rate and these polarimetric variables. The K DP was obtained from the differential phase and, the effective reflectivity and differential reflectivity attenuation was corrected, by the self-consistency method. The attenuation correction is more significant beyond of the convective cells closest to MXPOL with Z > 40 dBZ. Indeed, Z > 55 dBZ, associated with hail, can completely extinguish the signal. Five transformational relations (R(Z), R(Z, Z DR ), R(Z DR , K DP ), R(K DP ), R(Z, Z DR , K DP )) were adjusted to the precipitation data measured by the rain gauge network. The results suggest that the adjustments differ little, statistically. The relative error for the analyzes with rainfall hourly totals oscillated between 27,5 and 30,6 %. The variation coefficient (R 2 ) of the five relations ranged between 0,87 and 0,92 or more than 85 % of the variance was explained by the adjustments of the five relations indicated. Errors increased with decreasing precipitation accumulation time. The average relative error varied from 34,4 % in 30 minutes to 46,1 % in 10 minutes. In general, the R(Z) and R(Z, Z DR , K DP ) relations underestimate the precipitation rate with increasing distance to the meteorological radar MXPOL. Adjustment of the R(K DP ) relation improved with increasing precipitation rate. On the other hand, the performance of the R(Z) relation improved for precipitation rates R < 5 mmh -1 , which corroborates with results of other studies in the literature.
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Associação espacial entre mortalidade infantil e precipitação pluviométrica no Estado de Pernambuco / Spatial association between infant mortality and rainfall in the State of PernambucoRocha, Maria Aparecida Guilherme da 14 February 2012 (has links)
Introdução: Estudar a mortalidade infantil associada às variáveis climáticas é um desafio, sobretudo por causa da complexidade das variáveis envolvidas no coeficiente de mortalidade infantil. Objetivo: Identificar associação espacial entre mortalidade infantil, mortalidade infantil pós-neonatal, e mortalidade infantil por diarreia e precipitação pluviométrica. Método: As análises espaciais, realizadas para 184 municípios de Pernambuco, foram: I Moran, estimador bayesiano empírico local, autocorrelação local e autocorrelação local bivariada. Resultados: Houve associação espacial estatisticamente significativa entre a mortalidade infantil, a mortalidade infantil pós-neonatal e a mortalidade infantil por diarreia e precipitação. A região do semiárido apresenta aglomerados com as mortalidades associadas à baixa precipitação. Enquanto que na região do não semiárido, elas foram associadas ao excesso de precipitação. Discussão: A associação entre mortalidade infantil e espaço, mortalidade infantil e regime de chuvas possuem comportamento distinto entre as regiões do não semiárido e do semiárido. As condições precárias de saneamento básico aliadas ao baixo indicador socioeconômico podem ter contribuído para aumento do risco de mortalidade infantil. As técnicas de análise exploratória espacial foram relevantes para visualização das heterogeneidades intermunicipais e identificação de associação espacial entre mortalidade infantil e precipitação / Introdução: Estudar a mortalidade infantil associada às variáveis climáticas é um desafio, sobretudo por causa da complexidade das variáveis envolvidas no coeficiente de mortalidade infantil. Objetivo: Identificar associação espacial entre mortalidade infantil, mortalidade infantil pós-neonatal, e mortalidade infantil por diarreia e precipitação pluviométrica. Método: As análises espaciais, realizadas para 184 municípios de Pernambuco, foram: I Moran, estimador bayesiano empírico local, autocorrelação local e autocorrelação local bivariada. Resultados: Houve associação espacial estatisticamente significativa entre a mortalidade infantil, a mortalidade infantil pós-neonatal e a mortalidade infantil por diarreia e precipitação. A região do semiárido apresenta aglomerados com as mortalidades associadas à baixa precipitação. Enquanto que na região do não semiárido, elas foram associadas ao excesso de precipitação. Discussão: A associação entre mortalidade infantil e espaço, mortalidade infantil e regime de chuvas possuem comportamento distinto entre as regiões do não semiárido e do semiárido. As condições precárias de saneamento básico aliadas ao baixo indicador socioeconômico podem ter contribuído para aumento do risco de mortalidade infantil. As técnicas de análise exploratória espacial foram relevantes para visualização das heterogeneidades intermunicipais e identificação de associação espacial entre mortalidade infantil e precipitação
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Modelo computacional para geração de séries sintéticas de precipitação e do seu perfil instantâneo / Computational model for generating the synthetic series of rainfall precipitation and the instantaneous profileZanetti, Sidney Sára 27 February 2003 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-02-20T11:52:21Z
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Previous issue date: 2003-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Desenvolveu-se um modelo computacional que permite a aplicação da metodologia para geração de séries sintéticas de precipitação desenvolvida por OLIVEIRA (2003). O desenvolvimento do aplicativo foi viabilizado pela elaboração de um algoritmo computacional em linguagem de programação Borland Delphi 5.0. Os dados de entrada necessários são provenientes de um banco de dados no formato padronizado pela Agência Nacional de Águas (ANA) com registros pluviométricos diários provenientes de estações meteorológicas, ou então um arquivo texto contendo os valores mensais da média, do desvio padrão e do coeficiente de assimetria da precipitação total diária e os valores mensais das probabilidades de ocorrência diária de chuva condicionados à ocorrência ou não de chuva no dia anterior. A partir dessas informações, o modelo computacional é capaz de gerar séries sintéticas de precipitações diárias contendo o total precipitado em milímetros, a duração do evento em horas, o tempo padronizado de ocorrência da intensidade máxima instantânea, a intensidade máxima instantânea padronizada e os parâmetros adimensionais (a, b, c, d) da função dupla exponencial que representa o perfil de precipitação de cada evento de chuva gerado. A série sintética gerada é armazenada em arquivos no formato "Texto" que podem ser acessados posteriormente por outros aplicativos e, ou, planilhas eletrônicas. Além dos arquivos são apresentadas várias informações na forma de gráficos e quadros, facilitando a avaliação do desempenho da metodologia desenvolvida por OLIVEIRA (2003). As análises são feitas pela comparação da série sintética com os dados observados, sendo que os recursos gráficos disponibilizados no programa permitiram identificar tendências de comportamento nos resultados que servirão de subsídios para uma avaliação mais detalhada do desempenho do modelo e para a identificação de procedimentos na metodologia que poderão ser otimizados. / A computational model was developed in order to allow the application of the methodology developed by OLIVEIRA (2003) for generating the synthetic series of precipitation. The development of this software turned possible by the elaboration of a computational algorithm in the programming language Borland Delphi 5.0. The input data were obtained from either a data file under a format standardized by the Agência Nacional de Águas (ANA) with daily pluviometric registers from weather stations, or a index book containing the monthly values of the average, the standard deviation and the asymmetry coefficient of the daily total precipitation, and the monthly values of the probabilities for daily rainfall event conditioned to either event or non-event of rainfall in the previous day. From these information the computational model is able to generate the synthetic series of daily precipitations containing the total precipitate in millimeters depth, the duration of the hourly event, the standardized event time of the maximum instantaneous intensity, and the dimensionless parameters (a, b, c, d) of the exponential double function representing the precipitation profile of each rainfall event generated. The generated synthetic series are kept in files under document format, that may be subsequently accessed by other softwares and/or electronic data sheets. In addition to the files, several informations are presented under graphs and tables format, so making easier to evaluate the performance of the methodology developed by OLIVEIRA (2003). The analyses were accomplished by comparing the synthetic series with the observed data, whereas the graphic resources available in the program allowed to identify the behavior tendencies in the results, that will be useful as subsidies to a more detailed evaluation on the performance of the model, and to the identification of procedures in the methodology that might be optimized. / Dissertação importada do Alexandria
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Variabilidade da precipitação na Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão/SC de 1946 a 2006Marques, Rafael 05 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em Geografia, Florianópolis, 2010. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:04:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
280716.pdf: 11762390 bytes, checksum: 33559de33f8050dde7948c45c3fe6740 (MD5) / Neste trabalho, caracterizamos a distribuição espaço-temporal da precipitação pluviométrica na bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar no período de 1946 a 2006, e mostramos a suscetibilidade da região aos eventos extremos. Ilustramos aqui as condições atmosféricas da inundação catastrófica de março de 1974, que ceifou 199 vidas. Apresentamos a variabilidade climática da precipitação em relação aos fenômenos atmosféricos de grande escala e na escala regional, bem como a alteração do uso e ocupação da terra e a ocorrência de chuva ácida na cidade de Tubarão. A precipitação regional foi representada por seis estações pluviométricas com séries de dados de sessenta anos, analisadas sazonal e anualmente. Os resultados indicaram a tendência no incremento da chuva e do número de dias chuvosos, principalmente no verão e primavera. A precipitação total anual foi transformada em índice padronizado que permitiu compará-la ao índice da Oscilação Decadal do Pacífico (ODP), demonstrando uma correlação bem definida na fase fria (1946-1976) da ODP, quando os totais diminuíram, e na fase quente (1977-1998), quando aumentaram. O pH da chuva na cidade de Tubarão, de novembro de 2006 a dezembro de 2007, apresentou valor médio de 4,77, indicando ser ácida. Os dois eventos extremos de pH foram analisados, demonstrando-se a influência das massas de ar e demais sistemas atmosféricos atuantes na concentração e dispersão dos poluentes. A caracterização regional, demonstrada pelo aumento da população, do número de veículos, do rebanho bovino, suíno e de aves, das instalações de usinas geradoras de energia elétrica e da área utilizada pela orizicultura, sugere que essas atividades tenham participação na alteração do regime pluviométrico, principalmente em Tubarão. A implementação e aumento das várias atividades sócio-econômicas regionais alteraram as condições ambientais, que se refletem na atmosfera, promovendo-lhe a poluição, podendo tornar mais frequentes nevoeiros e precipitações. Conhecer e compreender as variabilidades e mudanças no regime da precipitação é fundamental para um planejamento de longo prazo, visando à qualidade de vida de toda a população.
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Índices de precipitação para o estado de Santa CatarinaGonçalves, Fabiane Nunes January 2017 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais. / O estado de Santa Catarina é afetado por uma diversidade de eventos, que podem estar relacionados tanto a severas estiagens como a grandes inundações e enxurradas. Cenários climáticos projetam o aumento dessas situações extremas, portando se faz necessário estudar e caracterizar tais fenômenos em termos de frequência e intensidade. Desse modo, este trabalho teve como objetivo estudar a utilização de índices para caracterização de eventos extremos relacionados à distribuição da precipitação no estado de Santa Catarina. Foram utilizados os dados de precipitação diária, no período de janeiro de 1976 a dezembro de 2015, de dez estações pluviométricas distribuídas no estado de Santa Catarina. Os resultados mostraram que o maior valor do Índice de Concentração (IC) foi encontrado no litoral, indicando que 70% da precipitação total estão dentro de 25% dos dias mais chuvosos. As outras regiões apresentaram distribuição média da precipitação de acordo com a classificação de Martin-Vide (2004). O Índice de Anomalia de Chuva (IAC) anual apresentou 28 anos de anomalias negativas e 12 anos positivos, com variação entre -1,60 (classificado como seco) e 1,91 (classificado como chuvoso). Todas as regiões hidrográficas apresentaram mais ocorrências de anos de anomalias negativas. Os anos com maior ocorrência de desvios negativos foram 1978, 1991 e 2003. Já os meses com maior ocorrência de desvios negativos foram junho e julho. Em relação ao Índice de Precipitação Padronizada (IPP) a aplicação do teste de aderência Kolmogorov-Smirnov não rejeitou as distribuições gama ajustadas aos dados mensais de precipitação, tanto para o método dos momentos como para o método da máxima verossimilhança. Este índice é aplicável para qualquer escala de tempo, porém os eventos extremos são melhores identificados em escalas menores. O Índice de Concentração de Precipitação (ICP) definiu a variabilidade temporal das chuvas no estado como “uniforme”, tanto para a escala anual, quanto sazonal e semestral. Com relação aos resultados dos índices e a ocorrência do fenômeno ENOS, não se pode afirmar que existe correlação direta. Fazem-se necessários maiores estudos. O teste de Mann-Kendall apresentou maior frequência (40%) de tendência nas séries de IPP semestral. Contudo, essa constatação requer mais estudos para avaliar se estas tendências se referem a alterações no regime de precipitação ou se são somente aleatórias. No geral, o IC, IAC, IPP e ICP são métodos consistentes para o monitoramento das anomalias de chuva em Santa Catarina, respondendo bem à variabilidade de precipitação na área de estudo. Por utilizarem apenas dados de precipitação, apresentam simplicidade no cálculo e interpretação. No entanto, não são indicados para estudos relacionados à agricultura por não incluírem outros parâmetros, como evapotranspiração, temperatura e balanço hídrico.
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Interceptação da chuva em floresta estacional decidual em Santa Maria, RS / Rain interception in deciduous forest in Santa Maria, RSDeon, Elis Helene de Andrade 29 January 2015 (has links)
In areas of native forests, interception of rain precipitation trhough the vegetation is an important variable of the water balance. This research analyzed the interception process in two areas of deciduous forest at Santa Maria RS; along river Vacacaí Mirim. The variables monitored from March / 2013 to March / 2014 were: incident precipitation, stemflow and throughfall. The incident precipitation was monitored by a rain gauge type vats-tipper and a rain gauge, and also checked by INMET. The internal precipitation was monitored in both areas (I and II), with dimensions of 12 m x 50 m and 13 m x 45 m respectively. The stakes were installed at 40 or 60 cm of height. In both areas 101 stakes were allocated for disposal of 40 interceptômetros. Tere were 20 of these remained fixed and 20 were rotated. The stemflow was determined by monitoring the flow in three trees chosen within each area and the interception was calculated as the difference between precipitation and the sum of throughfall and stemflow. The highest interception was found in the area I. The stemflow in area II was lower as reported by other authors, showing that this variable can not be ruled of interception study. The internal precipitation variation ranges and interception were similar to those reported in other studies. The average of rainfall for the internal fixed and mobile interceptômetros was not significant. The interception in the experimental area I was 46.63% of the incident rainfall and the experimental area II was 43.93% of the incident rainfall. The results showed that the interception is a key component of the hydrological cycle and generally underestimated by hydrological models. The research concludes that the study of interception in soils with forest cover is essential for determining the water balance of an area. / Em regiões de floretas nativas a interceptação da precipitação pela vegetação é um importante variável no balanço hídrico. Esta pesquisa analisou o processo de interceptação em duas áreas de floresta estacional decidual, na região de Santa Maria - RS, na cabeceira da bacia do Rio Vacacaí Mirim. As variáveis monitoradas no período de março/2013 a março/2014 foram: precipitação incidente, escoamento pelo tronco e precipitação interna. A precipitação incidente foi monitorada por um pluviógrafo tipo cubas-basculantes e por um pluviômetro. A precipitação interna foi monitorada nas duas áreas (I e II), com dimensões de 12 m x 50 m e 13 m x 45 m, respectivamente. As estacas foram instaladas a 40 ou 60 cm do solo. Nas duas áreas foram alocadas 101 estacas para disposição de 40 interceptômetros, sendo que 20 permaneceram fixos e 20 foram rotacionados. O escoamento pelo tronco foi determinado por meio de monitoramento do escoamento em três árvores escolhidas dentro de cada área e a interceptação foi calculada pela diferença entre precipitação e a soma da precipitação interna e o escoamento pelo tronco. O maior valor de interceptação foi verificado na área I. O escoamento pelo tronco na área II foi inferior aos valores verificados por outros autores, revelando que essa variável não pode ser descartada o estudo da interceptação. Já as faixas de variação de precipitação interna e da interceptação ficaram próximas àquelas registradas em outros estudos. As médias da precipitação interna por interceptômetros fixos e móveis não foi significativa. A interceptação na área experimental I foi 46,63% da precipitação incidente e na área experimental II foi 43,93% da precipitação incidente. Os resultados mostraram que a interceptação é um componente fundamental do ciclo hidrológico e, em geral, subestimada pelos modelos hidrológicos. A pesquisa conclui que o estudo da interceptação em solos com cobertura florestal é fundamental para a determinação do balanço hídrico de determinada área.
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Associação espacial entre mortalidade infantil e precipitação pluviométrica no Estado de Pernambuco / Spatial association between infant mortality and rainfall in the State of PernambucoMaria Aparecida Guilherme da Rocha 14 February 2012 (has links)
Introdução: Estudar a mortalidade infantil associada às variáveis climáticas é um desafio, sobretudo por causa da complexidade das variáveis envolvidas no coeficiente de mortalidade infantil. Objetivo: Identificar associação espacial entre mortalidade infantil, mortalidade infantil pós-neonatal, e mortalidade infantil por diarreia e precipitação pluviométrica. Método: As análises espaciais, realizadas para 184 municípios de Pernambuco, foram: I Moran, estimador bayesiano empírico local, autocorrelação local e autocorrelação local bivariada. Resultados: Houve associação espacial estatisticamente significativa entre a mortalidade infantil, a mortalidade infantil pós-neonatal e a mortalidade infantil por diarreia e precipitação. A região do semiárido apresenta aglomerados com as mortalidades associadas à baixa precipitação. Enquanto que na região do não semiárido, elas foram associadas ao excesso de precipitação. Discussão: A associação entre mortalidade infantil e espaço, mortalidade infantil e regime de chuvas possuem comportamento distinto entre as regiões do não semiárido e do semiárido. As condições precárias de saneamento básico aliadas ao baixo indicador socioeconômico podem ter contribuído para aumento do risco de mortalidade infantil. As técnicas de análise exploratória espacial foram relevantes para visualização das heterogeneidades intermunicipais e identificação de associação espacial entre mortalidade infantil e precipitação / Introdução: Estudar a mortalidade infantil associada às variáveis climáticas é um desafio, sobretudo por causa da complexidade das variáveis envolvidas no coeficiente de mortalidade infantil. Objetivo: Identificar associação espacial entre mortalidade infantil, mortalidade infantil pós-neonatal, e mortalidade infantil por diarreia e precipitação pluviométrica. Método: As análises espaciais, realizadas para 184 municípios de Pernambuco, foram: I Moran, estimador bayesiano empírico local, autocorrelação local e autocorrelação local bivariada. Resultados: Houve associação espacial estatisticamente significativa entre a mortalidade infantil, a mortalidade infantil pós-neonatal e a mortalidade infantil por diarreia e precipitação. A região do semiárido apresenta aglomerados com as mortalidades associadas à baixa precipitação. Enquanto que na região do não semiárido, elas foram associadas ao excesso de precipitação. Discussão: A associação entre mortalidade infantil e espaço, mortalidade infantil e regime de chuvas possuem comportamento distinto entre as regiões do não semiárido e do semiárido. As condições precárias de saneamento básico aliadas ao baixo indicador socioeconômico podem ter contribuído para aumento do risco de mortalidade infantil. As técnicas de análise exploratória espacial foram relevantes para visualização das heterogeneidades intermunicipais e identificação de associação espacial entre mortalidade infantil e precipitação
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Microphysical Analysis and Modeling of Amazonic Deep Convection / Análise e Modelagem Microfísica da Convecção Profunda AmazônicaBasso, João Luiz Martins 16 July 2018 (has links)
Atmospheric moist convection is one of the main topics discussed on weather and climate. This study purpose is to understand why different and similar cloud microphysics parameterizations produce different patterns of precipitation at the ground through several numerical sensitivity tests with the WRF model in the simulation of a squall line case observed on the Amazon region. Four different bulk microphysics parameterizations (Lin, WSM6, Morrison, and Milbrandt) were tested, and the main results show that statistical errors do not change significantly among each other for the four numerical domains (from 27 km up to 1 km grids). The correlations between radar rainfall data and the simulated precipitation fields show the double-moment parameterization Morrison scheme was the one that displayed better results in the overall: While Morrison scheme show 0.6 correlation in the western box of the 1 km domain, WSM6 and Lin schemes show 0.39 and 0.05, respectively. Nevertheless, because this scheme presents good correlations with the radar rain rates, it also shows a fairly better system lifecycle, evolution, and propagation when compared to the satellite data. Although, the complexity that the way microphysics variables are treated in both one-moment and double-moment schemes in this case study do not highly affect the simulatios results, the tridimensional vertical cross-sections show that the Purdue Lin and Morrison schemes display more intense systems compared to WSM6 and Milbrandt schemes, which may be associated with the different treatments of the ice-phase microphysics. In the specific comparison between double-moment schemes, the ice quantities generated by both Morrison and Milbrandt schemes highly affected thesystem displacement and rainfall intensity. This also affects the vertical velocities intensity which, in its, turn, changes the size of the cold pools. Differences in ice quantities were responsible for distinct quantities of total precipitable water content, which is related with the verticallly integrated ice mixing ratio generated by Morrison. The system moves faster in Milbrandt scheme compared to Morrison because the scheme generated more graupel quantities, which is smaller in size than hail, and it evaporates easier in the processes inside the cloud due to its size. This fact also changed the more intense cold pools intensity for Milbrandt scheme compared to Morrison. / A convecção atmosférica é um dos principais tópicos discutidos no tempo e clima. O objetivo deste estudo é entender por que diferentes e semelhantes parametrizações de microfísica de nuvens produzem diferentes padrões de precipitação no solo através de vários testes numéricos de sensibilidade com o modelo WRF na simulação de um caso de linha de instabilidade observado na região amazônica. Quatro diferentes parametrizações microfísicas de tipo bulk (Lin, WSM6, Morrison e Milbrandt) foram testadas, e os principais resultados mostram que os erros estatísticos não se alteram significativamente entre si para os quatro domínios numéricos (da grade de 27 km até a de 1 km). As correlações entre dados pluviométricos de radar e os campos de precipitação simulados mostram que o esquema Morrison de parametrização de duplo momento foi o que apresentou melhores resultados, no geral: enquanto o esquema de Morrison mostra correlação 0,6 na caixa oeste do domínio de 1 km, os esquemas WSM6 e Lin mostram 0,39 e 0,05, respectivamente. No entanto, como esse esquema apresenta boas correlações com as taxas de chuva do radar, ele também mostra um ciclo de vida, evolução e propagação do sistema relativamente melhores quando comparado aos dados de satélite. Embora a complexidade com que as variáveis microfísicas são tratadas nos esquemas de um momento e de duplo momento neste estudo de caso não afetam muito os resultados simulados, as seções transversais verticais tridimensionais mostram que os esquemas de Purdue Lin e Morrison exibem mais intensos em comparação com os esquemas WSM6 e Milbrandt, que podem estar associados aos diferentes tratamentos da microfísica da fase de gelo. Na comparação específica entre esquemas de momento duplo, as quantidades de gelo geradas pelos esquemas de Morrison e Milbrandt afetaram muito o deslocamento do sistema e a intensidade da chuva. Isso também afeta a intensidade das velocidades verticais que, por sua vez, altera o tamanho das piscinas frias. As diferençaas nas quantidades de gelo foram responsáveis por quantidades distintas de conteúdo total de água, que está relacionado com a razão de mistura de gelo verticalmente integrada gerada por Morrison. O sistema se move mais rápido no esquema de Milbrandt comparado a Morrison porque o esquema gerou mais quantidades de graupel, que é menor em tamanho do que o granizo, e evapora mais facilmente nos processos dentro da nuvem devido ao seu tamanho. Este fato também mudou a intensidade das piscinas frias mais intensas, porém menores em extensão horizontal, para o esquema Milbrandt em comparação com Morrison.
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Otimização de processos de precipitação química na remoção de fósforo de esgotos sanitários mediante a utilização de sais de ferro como coagulante. / Chemical precipitation optimization of phosphorus from domestic wastewater with a ferric salts as coagulant.Gualberto, Fernanda Ferrari 25 May 2009 (has links)
A presente pesquisa teve como objetivo a otimização de processos de precipitação química na remoção de fósforo de esgotos sanitários mediante a utilização de sais de ferro como coagulante. Analisou-se a remoção de matéria orgânica e produção de lodo obtidas. O trabalho foi desenvolvido com efluentes provenientes de duas estações de tratamento da SABESP, sendo elas a ETE Barueri lodos ativados convencional e ETE Ribeirão Pires tratamento anaeróbio com reatores UASB. Os ensaios de Jar-Test foram conduzidos em laboratório e o coagulante utilizado foi o cloreto férrico. Os resultados obtidos demonstram que a dosagem do coagulante, em ambos os efluentes estudados, resulta na remoção de fósforo total a valores inferiores a 1 mg/L. As dosagens de coagulante necessárias foram de 80 mg/L para a ETE Barueri e 60 mg/L para a ETE Ribeirão Pires. A remoção de carga orgânica também foi alcançada e valores de DBO5,20 inferiores a 10 mg/L são obtidos com dosagens inferiores às necessárias para a remoção de fósforo. A dosagem de coagulante necessária para a remoção de DBO5,20 a valores inferiores a 10 mg/L foi de 40 mg/L. A produção de lodo é o principal problema encontrado quando se utiliza precipitação química, a quantidade de lodo produzida é significativa e deve ser levada em consideração no dimensionamento do sistema de tratamento e disposição final. Incrementos na produção de lodo da ordem de 113% foram obtidos para a ETE Barueri e 51% para a ETE Ribeirão Pires quando foram consideradas as dosagens de coagulante necessárias a remoção de fósforo totais a valores inferiores a 1 mg/L. / The aim of the present study was the chemical precipitation optimization of phosphorus from domestic wastewater with a ferric salt as coagulant. The organic matter removal and the sludge production obtained were analyzed. The study was developed with effluents from two wastewater plants from SABESP, such as ETE Barueri conventional activated sludge and ETE Ribeirão Pires anaerobic treatment with UASB reactors. Jar-Test tests were done in laboratory and the coagulant used was the ferric chloride. The results show that the coagulant dosage, in both effluents studied, results in a total phosphorus removal to values lower than 1 mg/L. The necessary coagulant dosages were 80 mg/L to ETE Barueri and 60 mg/L to ETE Ribeirão Pires. The organic matter removal also was obtained and values of BOD lower than 10 mg/L are obtained to lower dosages than the necessary dosage to phosphorus removal. The necessary coagulant dosage to BOD removal to values lower than 10 mg/L was 40 mg/L. The sludge production is the main problem when chemical precipitation is used, the amount of sludge produced is significant and must be taken into consideration in the system project of treatment and final disposal. Increases in the sludge production were around 113% to ETE Barueri and 51% to ETE Ribeirão Pires when the necessary coagulants dosages were considered to total phosphorus removal to values lower than 1 mg/L.
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