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Análise dos mecanismos fisiopatológicos relacionados ao parto pré-termo corioamnionite histológica, estresse oxidativo e apoptose /Lima, Moisés Diôgo de. January 2016 (has links)
Orientador: Márcia Guimarães da Silva / Resumo: O parto prematuro espontâneo, definido como nascimento antes das 37 semanas completas de gestação, apesar dos consideráveis avanços científicos, ainda representa um importante problema médico, humano e social. É representado por dois grandes grupos de patologias obstétricas definidas como Trabalho de Parto Prematuro (TPP) e Rotura Prematura de Membranas Pré-Termo (RPM-PT). O primeiro objetivo deste estudo foi avaliar os níveis de 8-oxo-2'-desoxiguanosina (8-OHdG) em membranas corioamnióticas de gestações complicadas pela prematuridade. Neste estudo transversal, foram estudadas 34 membranas corioamnióticas de gestações complicadas por TPP e 39 de gestações complicadas por RPM-PT, cujos partos ocorreram no período compreendido para a prematuridade. Como grupo controle foram incluídas no estudo 44 membranas corioamnióticas de partos a termo. As membranas corioamnióticas foram coletadas e a extração total de DNA foi realizada pelo Kit genomic-Prep Mini Spin e os níveis de 8-OHdG níveis foram analisados pela técnica de ELISA empregando-se o kit Highly Sensitive 8-OHdG. Em relação aos dados obtidos, os níveis de 8-OHdG nas membranas corioamnióticas do grupo termo foram significativamente maiores que nos grupos prematuros (p<0,001). Os níveis de 8-OHdG foram também mais elevados no grupo de termo do que nos grupos PTL ou RPM-PT (p<0,001), respectivamente. Nossos dados reforçam a tese que os danos oxidativos estão presentes nas membranas corioamnióticas de gestações a termo como cons... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Spontaneous preterm birth, defined as birth before 37 weeks completed gestation, despite the considerable scientific advances, still represents an important medical problem, human and social. It is represented by two large groups of obstetric pathologies defined as preterm labor (PTL) and premature rupture of preterm ovular membranes (pPROM). The first objective of this study was to evaluate the levels of 8-oxo-2'-deoxiguanosine (8-OHdG) in amniochorion membranes from pregnancies complicated by prematurity. In this crosssectional study, were enrolled 31 with PTL and 35 with pPRM who presented preterm delivery. As control group was included 37 pregnant women that delivery at term. Amniochorion membranes were collected and total DNA extraction was performed by ILLUSTRA tissue & cells genomic-Prep Mini Spin Kit and 8-OHdG levels were measured by an ELISA Highy Sensitive 8-OHdG Check kit. Regarding to data, 8-OHdG levels in amniochorion membranes of term group (2,90 ng/mL [min: 1,54 - max:4,06]) were significantly higher than premature group (0,61 ng/mL [min: 0,37 - max:0,91]) (p<0.001). 8- OHdG levels were also higher in term group than in PTL (0,71 ng/mL [min: 0,40 - max:1,47]) or pPROM groups (0,53 ng/mL [min: 0,37 - max:0,71]) (p<0.001), respectively. Our data reinforces that oxidative damage are present at term pregnancies as physiologic process of amnionchorion aging. The second objective of this study was to analyze the association among histologic chorioamnionitis, apoptosis occurence and 8-OHdG levels in amniochorion membranes from pregnancies complicated by pPROM and PTL. It was a prospective study and a total of 60 pregnant women were enrolled, being 31 pregnant women who presented pPROM and 29 with PTL. After delivery, the amniochorion membranes were subjected to a histopathological examination, to 8-OHdG levels analysis by an ELISA... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Efeitos dos exercícios resistidos no controle glicêmico de mulheres portadoras de diabetes gestacional / The effects of resistance exercises in glycemic control of women with gestational diabetesBarros, Marcelo Costa de 01 April 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O Diabetes Gestacional (DG) é qualquer grau de intolerância a carboidratos com início ou diagnóstico na gravidez, com prevalência de 1% a 14% de todas as gestações. Para que complicações provenientes da doença sejam minimizadas, faz-se necessário o adequado controle glicêmico da paciente portadora dessa doença. Modelos experimentais sugerem que reside na musculatura estriada esquelética o principal sítio de resistência à insulina ocorrida durante a gestação. A prática de exercícios resistidos (ER) durante a gestação, embora ainda pouco difundida, é considerada segura, tanto para o feto como para a gestante. A literatura científica, porém, é extremamente escassa em relação à utilização dessa forma de atividade física como coadjuvante no tratamento do DG. OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo avaliar pacientes com diagnóstico de DG, incluídas em programa de ER realizados com corda elástica, comparando a freqüência de mulheres que usaram insulina no grupo que realizou o programa ao grupo que não se exercitou, e verificar o impacto do programa sobre a adequação do controle glicêmico capilar das gestantes. MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico randomizado com 62 portadoras de DG que acompanharam o programa de pré-natal da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da FMUSP no período entre outubro de 2006 e novembro de 2008. Elas foram alocadas em dois grupos de estudo após o diagnóstico de DG: o grupo de exercícios (GE; n = 31), que praticou ER e o grupo controle (GC; n = 31). Os grupos eram semelhantes em todas as características aferidas no momento da inclusão no estudo. RESULTADOS: Verificou-se redução estatisticamente significativa (p = 0,009) no número de pacientes que necessitou de insulina no GE (n = 07) em comparação ao observado no GC (n= 17). Houve diferença significativa do controle glicêmico entre os grupos. Enquanto o GC atingiu a meta para monitoração glicêmica capilar durante, em média, 43% do período de acompanhamento, o GE o fez por 62% do período de estudo (p = 0,014). Foi verificada também maior freqüência de médias glicêmicas ideais no GE (67,7%) em comparação ao GC (25,8%) (p = 0,001). Não houve diferença significativa (p =0,836) no período (semanas ± DP) entre a inclusão no estudo e o início da terapia com insulina entre o GC (2,00 ± 1,62) e o GE (1,86 ± 1,21), bem como na quantidade de insulina (UI/kg ± DP) utilizada pelas gestantes na comparação entre os grupos (GC: 0,49 ± 0,12; GE: 0,45 ± 0,11; p = 0,398). CONCLUSÕES: A prática de ER por portadoras de DG foi eficiente em diminuir a utilização de insulina, além de melhorar o controle glicêmico dessa população. / INTRODUCTION: Gestational Diabetes (GD) is any degree of intolerance to carbohydrates that begins or is diagnosed in pregnancy, with a prevalence of 1% to 14% of all gestations. So that complications arising from the disease may be minimized, adequate blood sugar control of patients with this disease is necessary. Experimental models suggest that the main area of resistance to insulin occurring during gestation resides in the skeletal muscle. The practice of resistance exercises (RE) during pregnancy, although not widely disseminated, is considered safe for the fetus as well as for the pregnant woman. Scientific literature is extremely scarce with regard to the utilization of this form of physical activity in conjunction with treatment for GD. OBJECTIVES: The object of this study was to evaluate patients with a diagnosis of GD who were included in a program of RE carried out with rubber tubes, comparing the frequency of women who used insulin in the group who participated in the program with the group that did not do the exercises, and to verify the impact of the program on the adequacy of capillary glycemic control of the pregnant women. METHODS: A randomized clinical trial was performed with 62 GD patients who were following the prenatal program at the Obstetric Clinic of the Hospital of Clinics of FMUSP (Faculty of Medicine from University of Sao Paulo) from October, 2006 to November, 2008. They were divided into two study groups after the diagnosis of GD: the exercise group (EG), who practiced RE, and the control group (CG). The groups were similar in all characteristics assessed at the time of enrollment in the study. RESULTS: A statistically significant reduction (p = 0,009) was verified in the number of patients who needed insulin in the EG (n = 07) in comparison with what was observed in the CG (n = 17). There was a significant difference in glycemic control between the groups. While the CG reached the goal for capillary glycemic monitoring during, on the average, 43% of the follow-up period, the EG reached it for 62% of the study period (p = 0,014). A higher frequency of ideal glicemic mean levels was also verified in the EG (67.7%) in comparison with the CG (25.8%) (p = 0,001). There was no significant difference (p =0,836) in the period (weeks ± SD) between study enrollment and the start of insulin therapy between the CG (2,00 ± 1,62) and the EG (1,86 ± 1,21), nor was there in the amount of insulin (UI/kg ± SD) used by the pregnant women in the comparison between the groups. (CG: 0,49 ± 0,12; EG: 0,45 ± 0,11; p = 0,398). CONCLUSIONS: The practice of RE by pregnant women with GD was efficient to reduce the use of insulin, as well as to improve the glycemic control of this population.
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The experience of men whose partners are hospitalized for high-risk pregnancies : a phenomenological study /Noftall, Alice, January 2000 (has links)
Thesis (M.N.)--Memorial University of Newfoundland, School of Nursing, 2000. / Bibliography: leaves 109-116.
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Maternal and fetal representations, dimensions of personality, and prenatal attachment in women hospitalized with high risk pregnancyBrandon, Anna Rachel. January 2006 (has links) (PDF)
Thesis (Ph.D.) -- University of Texas Southwestern Medical Center at Dallas, 2006. / Not embargoed. Vita. Bibliography: 196-222.
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Efeitos dos exercícios resistidos no controle glicêmico de mulheres portadoras de diabetes gestacional / The effects of resistance exercises in glycemic control of women with gestational diabetesMarcelo Costa de Barros 01 April 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O Diabetes Gestacional (DG) é qualquer grau de intolerância a carboidratos com início ou diagnóstico na gravidez, com prevalência de 1% a 14% de todas as gestações. Para que complicações provenientes da doença sejam minimizadas, faz-se necessário o adequado controle glicêmico da paciente portadora dessa doença. Modelos experimentais sugerem que reside na musculatura estriada esquelética o principal sítio de resistência à insulina ocorrida durante a gestação. A prática de exercícios resistidos (ER) durante a gestação, embora ainda pouco difundida, é considerada segura, tanto para o feto como para a gestante. A literatura científica, porém, é extremamente escassa em relação à utilização dessa forma de atividade física como coadjuvante no tratamento do DG. OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo avaliar pacientes com diagnóstico de DG, incluídas em programa de ER realizados com corda elástica, comparando a freqüência de mulheres que usaram insulina no grupo que realizou o programa ao grupo que não se exercitou, e verificar o impacto do programa sobre a adequação do controle glicêmico capilar das gestantes. MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico randomizado com 62 portadoras de DG que acompanharam o programa de pré-natal da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da FMUSP no período entre outubro de 2006 e novembro de 2008. Elas foram alocadas em dois grupos de estudo após o diagnóstico de DG: o grupo de exercícios (GE; n = 31), que praticou ER e o grupo controle (GC; n = 31). Os grupos eram semelhantes em todas as características aferidas no momento da inclusão no estudo. RESULTADOS: Verificou-se redução estatisticamente significativa (p = 0,009) no número de pacientes que necessitou de insulina no GE (n = 07) em comparação ao observado no GC (n= 17). Houve diferença significativa do controle glicêmico entre os grupos. Enquanto o GC atingiu a meta para monitoração glicêmica capilar durante, em média, 43% do período de acompanhamento, o GE o fez por 62% do período de estudo (p = 0,014). Foi verificada também maior freqüência de médias glicêmicas ideais no GE (67,7%) em comparação ao GC (25,8%) (p = 0,001). Não houve diferença significativa (p =0,836) no período (semanas ± DP) entre a inclusão no estudo e o início da terapia com insulina entre o GC (2,00 ± 1,62) e o GE (1,86 ± 1,21), bem como na quantidade de insulina (UI/kg ± DP) utilizada pelas gestantes na comparação entre os grupos (GC: 0,49 ± 0,12; GE: 0,45 ± 0,11; p = 0,398). CONCLUSÕES: A prática de ER por portadoras de DG foi eficiente em diminuir a utilização de insulina, além de melhorar o controle glicêmico dessa população. / INTRODUCTION: Gestational Diabetes (GD) is any degree of intolerance to carbohydrates that begins or is diagnosed in pregnancy, with a prevalence of 1% to 14% of all gestations. So that complications arising from the disease may be minimized, adequate blood sugar control of patients with this disease is necessary. Experimental models suggest that the main area of resistance to insulin occurring during gestation resides in the skeletal muscle. The practice of resistance exercises (RE) during pregnancy, although not widely disseminated, is considered safe for the fetus as well as for the pregnant woman. Scientific literature is extremely scarce with regard to the utilization of this form of physical activity in conjunction with treatment for GD. OBJECTIVES: The object of this study was to evaluate patients with a diagnosis of GD who were included in a program of RE carried out with rubber tubes, comparing the frequency of women who used insulin in the group who participated in the program with the group that did not do the exercises, and to verify the impact of the program on the adequacy of capillary glycemic control of the pregnant women. METHODS: A randomized clinical trial was performed with 62 GD patients who were following the prenatal program at the Obstetric Clinic of the Hospital of Clinics of FMUSP (Faculty of Medicine from University of Sao Paulo) from October, 2006 to November, 2008. They were divided into two study groups after the diagnosis of GD: the exercise group (EG), who practiced RE, and the control group (CG). The groups were similar in all characteristics assessed at the time of enrollment in the study. RESULTS: A statistically significant reduction (p = 0,009) was verified in the number of patients who needed insulin in the EG (n = 07) in comparison with what was observed in the CG (n = 17). There was a significant difference in glycemic control between the groups. While the CG reached the goal for capillary glycemic monitoring during, on the average, 43% of the follow-up period, the EG reached it for 62% of the study period (p = 0,014). A higher frequency of ideal glicemic mean levels was also verified in the EG (67.7%) in comparison with the CG (25.8%) (p = 0,001). There was no significant difference (p =0,836) in the period (weeks ± SD) between study enrollment and the start of insulin therapy between the CG (2,00 ± 1,62) and the EG (1,86 ± 1,21), nor was there in the amount of insulin (UI/kg ± SD) used by the pregnant women in the comparison between the groups. (CG: 0,49 ± 0,12; EG: 0,45 ± 0,11; p = 0,398). CONCLUSIONS: The practice of RE by pregnant women with GD was efficient to reduce the use of insulin, as well as to improve the glycemic control of this population.
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Gestantes de alto risco em programa de alta hospitalar qualificada: personalidade, estilo de vida e vivênciasPorto, Mariana Alves 20 March 2018 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-11-06T15:55:11Z
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Previous issue date: 2018-03-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Program of Qualified Hospital Discharge, composed by a multidisciplinary team, aims to evaluate and identify the social, physical and psychological needs of pregnant women those are high risk and are hospitalized, in order to these women would contact the Health Care Network in the moment of their hospital discharge, to prevent new complications with the patients under discussion. The goal of this present study was outline the sociodemographic profile, lifestyle and personality, as well as, to understand the experiences of women included in this program. Data collection involved the surveys: sociodemographic, “Fantastic” Lifestyle, Personal Beliefs (PBQ – SF) and comprehensive interview. The quantitative data were submitted to descriptive analysis, while the qualitative data were analyzed in the phenomenological modality. The sample included 13 hospitalized risk pregnant women, with average age of 24 years. Among them, mostly are in stable union, completed high school, have a religious belief and declare themselves as housewives. The multiparity is present in 61.5% (N=8) and 61.5% did not have an abortion history before. The majority showed a good lifestyle and the personality profiles those are more common are: schizoid, avoidant and dependent. In relation to the experiences, five categories emerged: Fear, Concern, Faith as a confrontation appeal, importance of the social support and professional-patient relationship. The study is relevant, since the demand comprehension of the assisted population provides subsidies to the assistance adjustment and the elaboration of a more reliable therapeutic plan. / O Programa da Alta Hospitalar Qualificada, realizado por equipe multidisciplinar, tem por objetivo avaliar e identificar as necessidades sociais, físicas e psicológicas de gestantes de alto risco hospitalizadas, para que no momento de sua alta hospitalar, possa contatar com a Rede de Assistência à Saúde e ações preventivas a novas intercorrências com a paciente em questão. O objetivo do estudo foi delinear o perfil sociodemográfico, estilo de vida e personalidade, bem como compreender as vivências de mulheres inseridas no programa de alta qualificada do Hospital da Criança e Maternidade (HCM) de São José do Rio Preto. Para coleta dos dados foram utilizados os questionários: sociodemográfico, Estilo de Vida “Fantástico”, Crenças Pessoais (PBQ – SF) e entrevista compreensiva. Os dados quantitativos foram submetidos à análise descritiva, enquanto os qualitativos, analisados na modalidade fenomenológica. A amostra incluiu 13 gestantes de risco hospitalizadas, com a média de idade de 24 anos (desvio padrão 5,1). A maioria se encontra em união estável, possui ensino médio, crença religiosa e se autodeclara do lar. A multiparidade está presente em aproximadamente 61,5% (N=8) e 61,5% (N=8) não tiveram histórico de aborto anterior. A maioria apresentou um bom estilo de vida e os perfis de personalidade que se sobressaíram foram: esquizoide, evitativa e dependente. Quanto às vivências, emergiram cinco categorias: Medo; Preocupação; Fé como recurso de enfretamento; Importância do suporte social e Relação profissional-paciente. Os dados são relevantes, pois a compreensão da demanda da população atendida propicia subsídios para adequação do atendimento e elaboração de um plano terapêutico mais adequado às necessidades das pacientes.
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O significado do diagnÃstico do diabetes mellitus gestacional na perspectiva de um grupo de grÃvidas hospitalizadas / The significance of the diagnosis of gestational diabetes mellitus in the perspective of a group of pregnant hospitalizedSarah Maria Fraxe Pessoa 27 June 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O diabetes mellitus gestacional (DMG) à uma das sÃndromes metabÃlicas mais freqÃentes, e muitas vezes exige internaÃÃo. O exercÃcio profissional dedicado ao cuidado das gestantes com DMG mostrou problemas sociais e psicolÃgicos acarretados pelo diagnÃstico e a obrigatoriedade da internaÃÃo hospitalar, dando origem ao seguinte pressuposto: o diagnÃstico de DG inesperado e a internaÃÃo prolongada trazem sentimentos de medo de nÃo conseguir chegar ao termo da gravidez e ter um bebà saudÃvel. Esses momentos tambÃm sÃo permeados de preocupaÃÃes com relaÃÃo ao afastamento dos filhos que ficaram em casa. As experiÃncias compartilhadas com essas mulheres incentivaram o desenvolvimento da presente investigaÃÃo, que se propÃs a compreender o significado do diagnÃstico e da internaÃÃo hospitalar na perspectiva de um grupo de grÃvidas com DMG. Estudo fenomenolÃgico, realizado na clÃnica obstÃtrica da Maternidade Escola Assis Chateaubriand, Universidade Federal do CearÃ, localizada no municÃpio de Fortaleza. Participaram da investigaÃÃo 12 gestantes hospitalizadas pela primeira vez durante a gravidez. As informaÃÃes obtidas no perÃodo de abril a outubro de 2007 foram extraÃdas de prontuÃrios, de entrevistas semi-estruturadas, de prÃticas de arte-terapia e de anotaÃÃes de diÃrio de campo. Foram ainda organizadas à luz do mÃtodo de Colaizzi e analisadas com base nos estudiosos da fenomenologia existencial, da arte-terapia e do diabetes gestacional. O estudo evidenciou que ter diabetes gestacional significa: 1. vivenciar experiÃncias que trazem felicidade, bem-estar e mudanÃas de atitude como o sentimento prazeroso de gestar e ser mÃe; o sentimento de felicidade devido Ãs chances de tratamento, controle e atà cura da doenÃa, e a oportunidade de ser-com-o-outro durante a hospitalizaÃÃo e 2. vivenciar experiÃncias de sofrimento decorrentes do diagnÃstico e da internaÃÃo hospitalar, como o medo da morte, desespero, tristeza, angÃstia, inseguranÃa e depressÃo. A compreensÃo do fenÃmeno em questÃo confirmou o pressuposto formulado e acrescentou outras facetas ao fenÃmeno, revelando a necessidade de um novo olhar para o cuidado Ãs gestantes internadas com diabetes mellitus gestacional, que priorize a utilizaÃÃo de recursos lÃdicos e expressivos; a permissÃo para que filhos menores possam visitar as mÃes durante a hospitalizaÃÃo; e a implementaÃÃo de aÃÃes educativas no interior das unidades de internaÃÃo. A partir dos discursos das gestantes apreendeu-se que tais estratÃgias tornam o perÃodo de hospitalizaÃÃo mais tranqÃilo e acolhedor, o que ajudarà essas mulheres a se perceberem como Seres Humanos de mÃltiplas possibilidades. / Gestational Diabetes Mellitus is one of the most frequent metabolic syndromes and often requires hospitalization.The professional exercise dedicated to the care of pregnant women with DMG showed social and psycological problems caused by diagnosis and obligation of hospitalization, leading to the following assumption: the diagnosis of DG unexpected and prolonged hospitalization bring feelings of fear of not reaching the end of pregnancy and have a healthy baby. These moments are also permeated of concerns regarding to the absence of the children who stayed at home. The experiences shared with these women encouraged the development of this research, which is proposed to understand the meaning of the diagnosis and hospitalization in the perspective of a group of pregnant women with GDM.The phenomenological study was conducted in the obstetrical clinic of Maternidade Escola Assis Chateaubriand, Federal University of CearÃ, in Fortaleza/CearÃ. Twelve women hospitalized for the first time during pregnancy participated in the research. Information obtained between April and October, 2007, were extracted from medical records, semi-structured interviews, practice of art-therapy and daily notes from a field diary. Such information was also organized on the method of Colaizzi and analyzed based on the scholars of existential phenomenology, art-therapy and gestational diabetes. The study showed that to have gestational diabetes means: 1. living experiences that bring happiness, welfare and changes in attitude, as the pleasant feeling of pregnancy and be a mother; the sense of happiness due the chances of treatment, control and even cure of the disease, and the opportunity to be with each other during hospitalization and 2. living experiences of suffering emerged from the impact of diagnosis, as the fear of death, despair, sadness, anxiety, distress, insecurity and depression. The comprehension of the phenomenon confirmed the assumption formulated and added other facets to the same phenomenon, revealing the need for a new look to the care of pregnant women hospitalized with gestational diabetes mellitus which prioritize the use of entertainment and expressive resources; the permission for the children to visit their mothers during hospitalization; and implementation of educational activities within the units of hospitalization. From the speeches of the women it was observed that such strategies make the period of hospitalization more quiet and receptive, which would help these women to realize themselves as Human Beings with multiple possibilities.
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Depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático em mulheres que vivenciaram um episódio de morbidade materna grave / Depression, anxiety disorder and posttraumatic stress disorder in women who experienced an episode of severe maternal morbidityClaudia Rios Cataño 26 January 2012 (has links)
A morbidade materna grave é um continuum que se inicia com a ocorrência de uma complicação materna, durante a gestação, parto ou puerpério, e que pode terminar em morte. Situações de altos níveis de estresse têm sido relatadas como disparadoras de alterações emocionais e mentais, portanto, através desta pesquisa questiona-se se a morbidade materna grave, durante a gestação e/ou puerpério, está relacionada com o desenvolvimento de alterações mentais. O objetivo deste estudo foi analisar a depressão, ansiedade e os transtornos de estresse em mulheres que vivenciaram um episódio de morbidade materna grave. Realizou-se um estudo epidemiológico, descritivo, transversal de base hospitalar, com dados primários coletados por meio de entrevistas. As variáveis foram analisadas através de frequências e percentuais. Para as associações, utilizou-se o exato do qui-quadrado com um nível de significância de ?<=0,05. Para as variáveis em que foi rejeitada a hipótese de normalidade, foi utilizado o teste não paramétrico de Mann-Whitney. A amostra constituiu-se de 78 mulheres, sendo as morbidades mais frequentes as síndromes hipertensivas, apresentadas em 65 (83,3%) participantes, os transtornos hemorrágicos em sete (9,0%) e os indicadores de gravidade em seis (7,8%). Quanto à depressão, foram encontradas 12 participantes (15,4%) com diagnóstico positivo e 66 (84,6%) sem depressão. Em relação à Ansiedade-Estado, encontrou-se baixa ansiedade em sete (9,0%) participantes, ansiedade controlada em 64 (82,1%), alta ansiedade em sete (9,0%), Quanto à Ansiedade-traço, 25 (32,1%) participantes foram pouco ansiosas, 43 (55,1%), ansiosas e dez (12,8%), muito ansiosas. Em relação aos transtornos de estresse, observou-se a presença de estresse em 17 (21,8%) pacientes e 78,2% não apresentaram. Encontrou-se diferença significativa entre a depressão e o lugar de procedência (p= 0,04<= 0,05). Houve associação estatisticamente significativa entre Ansiedade-Traço e ocorrência de depressão (p=0,001<= 0,05), e Ansiedade-Traço e transtorno de estresse (p=0,001<= 0,05). Conclui-se que a ocorrência de alterações mentais é determinada pelas características psicológicas e avaliação individual do evento, e não propriamente por vivenciar um episódio de morbidade materna grave. / The severe maternal morbidity is a continuum that begins with the occurrence of a maternal complication during pregnancy, childbirth or the postpartum period, and that can end in death. Situations of high stress levels have been reported as triggers of emotional and mental changes. Therefore, this research questions whether severe maternal morbidity during pregnancy and/or postpartum is related to the development of mental changes. The objective of this study was to assess depression, anxiety and stress disorders in women who experienced an episode of severe maternal morbidity. It was an epidemiological, descriptive, cross-sectional hospital-based study with primary data collected through interviews. The variables were analyzed using frequencies and percentages. For associations it was used the exact chi-square test with a significance level of ? <= 0,05. For variables in which the hypothesis of normality was rejected it was used the nonparametric Mann-Whitney test. The sample consisted of 78 women and the most frequently morbidities were hypertensive syndromes presented in 65 (83,3%) participants, bleeding disorders in seven (9,0%) and severity indicators in six (7,8%). As for depression were found 12 participants (15,4%) with positive diagnosis and 66 (84,6%) without depression. In relation to anxiety-state a low anxiety was found in seven (9,0%) participants, controlled anxiety in 64 (82,1%), high anxiety in seven (9,0%). As for anxiety-trait 25 (32,1%) participants were less anxious, 43 (55,1%) anxious and ten (12,8%) very anxious. In relation to stress disorders it was observed the presence of stress in 17 (21,8%) patients and 78,2% did not present stress. A significant difference was found between depression and place of provenance(p=0,04). There was a significant association between trait anxiety and the occurrence of depression (p=0,001), and between trait anxiety and stress disorder (p=0.001). It is concluded that the occurrence of mental disorders is determined by psychological characteristics and individual evaluation of the event and not exactly by experiencing an episode of severe maternal morbidity. Key-
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Depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático em mulheres que vivenciaram um episódio de morbidade materna grave / Depression, anxiety disorder and posttraumatic stress disorder in women who experienced an episode of severe maternal morbidityCataño, Claudia Rios 26 January 2012 (has links)
A morbidade materna grave é um continuum que se inicia com a ocorrência de uma complicação materna, durante a gestação, parto ou puerpério, e que pode terminar em morte. Situações de altos níveis de estresse têm sido relatadas como disparadoras de alterações emocionais e mentais, portanto, através desta pesquisa questiona-se se a morbidade materna grave, durante a gestação e/ou puerpério, está relacionada com o desenvolvimento de alterações mentais. O objetivo deste estudo foi analisar a depressão, ansiedade e os transtornos de estresse em mulheres que vivenciaram um episódio de morbidade materna grave. Realizou-se um estudo epidemiológico, descritivo, transversal de base hospitalar, com dados primários coletados por meio de entrevistas. As variáveis foram analisadas através de frequências e percentuais. Para as associações, utilizou-se o exato do qui-quadrado com um nível de significância de ?<=0,05. Para as variáveis em que foi rejeitada a hipótese de normalidade, foi utilizado o teste não paramétrico de Mann-Whitney. A amostra constituiu-se de 78 mulheres, sendo as morbidades mais frequentes as síndromes hipertensivas, apresentadas em 65 (83,3%) participantes, os transtornos hemorrágicos em sete (9,0%) e os indicadores de gravidade em seis (7,8%). Quanto à depressão, foram encontradas 12 participantes (15,4%) com diagnóstico positivo e 66 (84,6%) sem depressão. Em relação à Ansiedade-Estado, encontrou-se baixa ansiedade em sete (9,0%) participantes, ansiedade controlada em 64 (82,1%), alta ansiedade em sete (9,0%), Quanto à Ansiedade-traço, 25 (32,1%) participantes foram pouco ansiosas, 43 (55,1%), ansiosas e dez (12,8%), muito ansiosas. Em relação aos transtornos de estresse, observou-se a presença de estresse em 17 (21,8%) pacientes e 78,2% não apresentaram. Encontrou-se diferença significativa entre a depressão e o lugar de procedência (p= 0,04<= 0,05). Houve associação estatisticamente significativa entre Ansiedade-Traço e ocorrência de depressão (p=0,001<= 0,05), e Ansiedade-Traço e transtorno de estresse (p=0,001<= 0,05). Conclui-se que a ocorrência de alterações mentais é determinada pelas características psicológicas e avaliação individual do evento, e não propriamente por vivenciar um episódio de morbidade materna grave. / The severe maternal morbidity is a continuum that begins with the occurrence of a maternal complication during pregnancy, childbirth or the postpartum period, and that can end in death. Situations of high stress levels have been reported as triggers of emotional and mental changes. Therefore, this research questions whether severe maternal morbidity during pregnancy and/or postpartum is related to the development of mental changes. The objective of this study was to assess depression, anxiety and stress disorders in women who experienced an episode of severe maternal morbidity. It was an epidemiological, descriptive, cross-sectional hospital-based study with primary data collected through interviews. The variables were analyzed using frequencies and percentages. For associations it was used the exact chi-square test with a significance level of ? <= 0,05. For variables in which the hypothesis of normality was rejected it was used the nonparametric Mann-Whitney test. The sample consisted of 78 women and the most frequently morbidities were hypertensive syndromes presented in 65 (83,3%) participants, bleeding disorders in seven (9,0%) and severity indicators in six (7,8%). As for depression were found 12 participants (15,4%) with positive diagnosis and 66 (84,6%) without depression. In relation to anxiety-state a low anxiety was found in seven (9,0%) participants, controlled anxiety in 64 (82,1%), high anxiety in seven (9,0%). As for anxiety-trait 25 (32,1%) participants were less anxious, 43 (55,1%) anxious and ten (12,8%) very anxious. In relation to stress disorders it was observed the presence of stress in 17 (21,8%) patients and 78,2% did not present stress. A significant difference was found between depression and place of provenance(p=0,04). There was a significant association between trait anxiety and the occurrence of depression (p=0,001), and between trait anxiety and stress disorder (p=0.001). It is concluded that the occurrence of mental disorders is determined by psychological characteristics and individual evaluation of the event and not exactly by experiencing an episode of severe maternal morbidity. Key-
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Cerclagem de emergência: resultados gestacionais, neonatais e fatores prognósticos / Emergency cerclage: gestational and neonatal outcomes and prognostic factorsCosta, Maira Marinho Freire 13 June 2018 (has links)
Objetivos: Avaliar e descrever os desfechos maternos e neonatais de gestantes com diagnóstico de cervicodilatação precoce submetidas à cerclagem de emergência ou à conduta expectante com repouso. Avaliar os fatores relacionados com melhores resultados nas gestantes submetidas à cerclagem de emergência. Métodos: Análise retrospectiva de gestantes internadas na Clínica Obstétrica do HCFMUSP, entre 2001 e 2017, com diagnóstico de cervicodilatação precoce e/ou bolsa protrusa. Foram incluídas gestantes com feto único, entre 16 semanas e 25 semanas e 6 dias, com dilatação cervical entre 1 e 3 cm e excluídas gestantes que evoluíram para parto ou aborto em até 2 dias após a internação. Resultados: O estudo envolveu 30 gestantes, 19 no grupo cerclagem e 11 no grupo repouso. Houve diferença significativa entre os grupos para dois dos desfechos primários, com o grupo cerclagem apresentando os melhores resultados: idade gestacional no parto 28,65 versus 23,35 semanas (p=0,031), latência entre a internação e o aborto/parto 48,63 versus 16 dias (p=0,016). Dentro do grupo cerclagem, as gestantes sem bolsa protrusa apresentaram maior idade gestacional no parto: 33,91 versus 26,82 semanas (p=0,032). Na comparação de gestantes com desfecho favorável e desfavorável entre aquelas submetidas à cerclagem, não houve diferença significante para os fatores de risco analisados (antecedentes obstétricos, dilatação cervical, exames laboratoriais ou corioamnionite clínica). Conclusões: A cerclagem de emergência foi superior que à conduta expectante no tratamento de gestantes com cervicodilatação precoce no segundo trimestre da gestação, apresentando melhores resultados gestacionais. Dentre as gestantes submetidas à cerclagem, a ausência de bolsa protrusa esteve relacionada a maior prolongamento da gestação. Não foi possível caracterizar fatores de risco para o sucesso da cerclagem (determinado como taxa de \"bebê em casa\") / Objectives: To evaluate and describe the maternal and neonatal outcomes of pregnant women with early cervical dilatation diagnosis submitted to emergency cerclage or to expectant management with bedrest. To evaluate factors related to better outcomes in pregnants submitted to emergency cerclage. Methods: Retrospective analysis of pregnants hospitalized at the Obstetrics Clinic of HCFMUSP between 2001 and 2017 with diagnosis of early cervical dilatation and/or protruding membranes. Pregnants of singleton gestation between 16 weeks and 25 weeks and 6 days, with cervical dilatation of 1 to 3 cm were included. Those ones who have had delivery or miscarriage within 2 days after admission were excluded. Results: The study involved 30 pregnant women, 19 in the cerclage group and 11 in the rest group. There was a significant difference between groups for 2 of the primary outcomes, with the cerclage group showing the best results: gestational age at delivery 28.65 versus 23.35 weeks (p=0.031), latency between hospitalization and abortion / delivery 48.63 versus 16 days (p=0.016). In cerclage group, pregnants without protruding membranes presented higher gestational age at delivery: 33.91 versus 26.82 weeks (p=0.032). In comparison of patients with favorable and unfavorable outcome between those submitted to cerclage, there was no significant difference for the risk factors analyzed (obstetric history, cervical dilatation, laboratory exams or clinical chorioamnionitis). Conclusions: Emergency cerclage was superior to expectant management in the treatment of pregnants with early cervical dilatation in the second trimester of gestation, with better gestational outcomes. Among the pregnants submitted to cerclage, the absence of a protruding membranes was related to a better prolongation of gestation. It was not possible to characterize risk factors for cerclage success (determined as take-home baby rate)
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