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Automedicação e prescrição medicamentosa em serviços públicos de atendimento de urgência odontológica

Silveira, Leonardo Spohr da January 2017 (has links)
Pacientes que procuram atendimento odontológico frequentemente relatam dor de variada intensidade, principalmente aqueles que buscam atendimento em caráter de urgência. Não é incomum que os pacientes busquem alívio de seus sintomas, previamente à consulta odontológica, por meio de medidas locais e/ou automedicação. Paralelamente, a prescrição de medicamentos é comum por parte dos cirurgiões-dentistas, em especial após o atendimento em caráter de urgência. Este estudo visou avaliar a intensidade da dor dentária relatada pelos pacientes, no momento da consulta, uso de medidas locais e os principais medicamentos utilizados pelos pacientes, por meio de automedicação, previamente à consulta odontológica, o relato de efeitos adversos e a influência que diferentes mídias (televisão, jornais e revistas) exercem no momento da aquisição de medicamentos. Também foram analisados os medicamentos prescritos e os diagnósticos realizados por profissionais que atuam em serviços de urgência odontológica, além de avaliação do nível de ansiedade dos pacientes atendidos, por meio da Escala de Ansiedade Dental de Corah e questionário do Inventário de Ansiedade Traço-Estado. Para tal, foi realizado estudo observacional transversal, de caráter prospectivo, por meio de entrevista com 179 pacientes adultos, atendidos em Serviço de Urgência Odontológica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar. A frequência de automedicação observada foi de 60,9%. Os principais medicamentos utilizados previamente à consulta foram analgésicos não opioides (54,2%). Pacientes que utilizaram antimicrobianos representaram 16,8% da amostra, sendo que 6,7% dos entrevistados utilizaram antimicrobianos por meio de automedicação. Efeitos adversos foram descritos por 21,5% dos pacientes que utilizaram medicamentos. Uso de medidas locais previamente à consulta foi descrito em 59 (33%) atendimentos. Aproximadamente um quarto dos entrevistados (25,7%) relatou se sentir influenciado por propagandas de medicamentos e já ter adquirido medicamentos por influência direta de propagandas. Houve associação estatisticamente significativa entre automedicação e relato de dores moderadas e intensas, assim como entre automedicação e o fato ser paciente muito ansioso, em avaliação realizada por meio do questionário de Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) (Testes Exatos de Fisher P< 0,05). Quanto ao padrão de prescrição, anti-inflamatórios não esteroides foram os medicamentos indicados com maior frequência (36,9%). Antimicrobianos foram prescritos em 65 (36,3%) atendimentos. Diagnósticos envolvendo patologias pulpares e periapicais foram os mais prevalentes (59,2%), sendo abertura coronária, medicação local e selamento o tratamento realizado na maioria dos casos (48%). Concluiu-se que automedicação é prática comum entre os pacientes que buscam serviço público odontológico de urgência. Presença de dores moderadas e intensas e alto nível de ansiedade podem contribuir para esta prática. Antiinflamatórios não esteroides e antimicrobianos são os medicamentos mais frequentemente prescritos pelos cirurgiões-dentistas após o atendimento. / Patients seeking dental care often report pain of varying intensity, especially those seeking urgent care. It is not uncommon for patients to seek relief from their symptoms, prior to dental consultation, through local measures and/or self-medication. Prescription of medications is common by dental surgeons, especially after urgent care. This study aimed to evaluate the intensity of dental pain reported by the patients at the time of consultation, use of local measures and the main medications used by the patients, through self-medication, prior to dental consultation, adverse effects and influences by social media (television, newspapers, magazines) at the moment of purchase of medicines. The drugs prescribed and the diagnoses performed by professionals working in dental emergency services were also analyzed, as well as an evaluation of the level of anxiety of the patients attended, through the Corah Dental Anxiety Scale and the Trait-State Anxiety Inventory questionnaire. A prospective, crosssectional observational study was conducted through an interview with 179 adult patients, attended at the Dental Emergency Service of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS) and the Emergency Care Unit (UPA) Moacyr Scliar. The frequency of selfmedication observed was 60.9%. The main drugs used prior to the consultation were nonopioid analgesics (54.2%). Patients who used antimicrobials accounted for 16.8% of the sample, with 6.7% of those interviewed using antimicrobials by self-medication. Adverse effects were reported by 21.5% of patients using medication. Use of local measures prior to the dental appointment was described in 59 (33%) consultations. Approximately one quarter of respondents (25.7%) reported feeling influenced by drug advertisements and have already purchased drugs by direct influence of advertisements. There was a statistically significant association between self-medication prior to the consultation and reporting of moderate and severe pain, as well as between self-medication and the fact that the patient was very anxious, using the Trait-State Anxiety Inventory (STAI) questionnaire (Fisher's Exact Tests P <0.05). Regarding to the prescription pattern, non-steroidal anti-inflammatory drugs were the most frequently indicated medications (36.9%). Antimicrobials were prescribed in 65 (36.3%) dental appointments. Diagnoses involving pulp and periapical pathologies were the most prevalent (59.2%), being coronary opening, local medication and sealing the treatment performed in most cases (48%). It was concluded that self-medication is common practice among patients seeking urgent dental public service. Presence of moderate and intense pain and high level of anxiety can contribute to this practice. Non-steroidal anti-inflammatory drugs and antimicrobials are medications most frequently prescribed by dentists after care.
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Automedicação e prescrição medicamentosa em serviços públicos de atendimento de urgência odontológica

Silveira, Leonardo Spohr da January 2017 (has links)
Pacientes que procuram atendimento odontológico frequentemente relatam dor de variada intensidade, principalmente aqueles que buscam atendimento em caráter de urgência. Não é incomum que os pacientes busquem alívio de seus sintomas, previamente à consulta odontológica, por meio de medidas locais e/ou automedicação. Paralelamente, a prescrição de medicamentos é comum por parte dos cirurgiões-dentistas, em especial após o atendimento em caráter de urgência. Este estudo visou avaliar a intensidade da dor dentária relatada pelos pacientes, no momento da consulta, uso de medidas locais e os principais medicamentos utilizados pelos pacientes, por meio de automedicação, previamente à consulta odontológica, o relato de efeitos adversos e a influência que diferentes mídias (televisão, jornais e revistas) exercem no momento da aquisição de medicamentos. Também foram analisados os medicamentos prescritos e os diagnósticos realizados por profissionais que atuam em serviços de urgência odontológica, além de avaliação do nível de ansiedade dos pacientes atendidos, por meio da Escala de Ansiedade Dental de Corah e questionário do Inventário de Ansiedade Traço-Estado. Para tal, foi realizado estudo observacional transversal, de caráter prospectivo, por meio de entrevista com 179 pacientes adultos, atendidos em Serviço de Urgência Odontológica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar. A frequência de automedicação observada foi de 60,9%. Os principais medicamentos utilizados previamente à consulta foram analgésicos não opioides (54,2%). Pacientes que utilizaram antimicrobianos representaram 16,8% da amostra, sendo que 6,7% dos entrevistados utilizaram antimicrobianos por meio de automedicação. Efeitos adversos foram descritos por 21,5% dos pacientes que utilizaram medicamentos. Uso de medidas locais previamente à consulta foi descrito em 59 (33%) atendimentos. Aproximadamente um quarto dos entrevistados (25,7%) relatou se sentir influenciado por propagandas de medicamentos e já ter adquirido medicamentos por influência direta de propagandas. Houve associação estatisticamente significativa entre automedicação e relato de dores moderadas e intensas, assim como entre automedicação e o fato ser paciente muito ansioso, em avaliação realizada por meio do questionário de Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) (Testes Exatos de Fisher P< 0,05). Quanto ao padrão de prescrição, anti-inflamatórios não esteroides foram os medicamentos indicados com maior frequência (36,9%). Antimicrobianos foram prescritos em 65 (36,3%) atendimentos. Diagnósticos envolvendo patologias pulpares e periapicais foram os mais prevalentes (59,2%), sendo abertura coronária, medicação local e selamento o tratamento realizado na maioria dos casos (48%). Concluiu-se que automedicação é prática comum entre os pacientes que buscam serviço público odontológico de urgência. Presença de dores moderadas e intensas e alto nível de ansiedade podem contribuir para esta prática. Antiinflamatórios não esteroides e antimicrobianos são os medicamentos mais frequentemente prescritos pelos cirurgiões-dentistas após o atendimento. / Patients seeking dental care often report pain of varying intensity, especially those seeking urgent care. It is not uncommon for patients to seek relief from their symptoms, prior to dental consultation, through local measures and/or self-medication. Prescription of medications is common by dental surgeons, especially after urgent care. This study aimed to evaluate the intensity of dental pain reported by the patients at the time of consultation, use of local measures and the main medications used by the patients, through self-medication, prior to dental consultation, adverse effects and influences by social media (television, newspapers, magazines) at the moment of purchase of medicines. The drugs prescribed and the diagnoses performed by professionals working in dental emergency services were also analyzed, as well as an evaluation of the level of anxiety of the patients attended, through the Corah Dental Anxiety Scale and the Trait-State Anxiety Inventory questionnaire. A prospective, crosssectional observational study was conducted through an interview with 179 adult patients, attended at the Dental Emergency Service of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS) and the Emergency Care Unit (UPA) Moacyr Scliar. The frequency of selfmedication observed was 60.9%. The main drugs used prior to the consultation were nonopioid analgesics (54.2%). Patients who used antimicrobials accounted for 16.8% of the sample, with 6.7% of those interviewed using antimicrobials by self-medication. Adverse effects were reported by 21.5% of patients using medication. Use of local measures prior to the dental appointment was described in 59 (33%) consultations. Approximately one quarter of respondents (25.7%) reported feeling influenced by drug advertisements and have already purchased drugs by direct influence of advertisements. There was a statistically significant association between self-medication prior to the consultation and reporting of moderate and severe pain, as well as between self-medication and the fact that the patient was very anxious, using the Trait-State Anxiety Inventory (STAI) questionnaire (Fisher's Exact Tests P <0.05). Regarding to the prescription pattern, non-steroidal anti-inflammatory drugs were the most frequently indicated medications (36.9%). Antimicrobials were prescribed in 65 (36.3%) dental appointments. Diagnoses involving pulp and periapical pathologies were the most prevalent (59.2%), being coronary opening, local medication and sealing the treatment performed in most cases (48%). It was concluded that self-medication is common practice among patients seeking urgent dental public service. Presence of moderate and intense pain and high level of anxiety can contribute to this practice. Non-steroidal anti-inflammatory drugs and antimicrobials are medications most frequently prescribed by dentists after care.
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Estudo para avaliação do uso racional de medicamentos em idosos do Rio Grande do Sul

Flores, Liziane Maahs January 2009 (has links)
Existem vários métodos para medir tipo e grau de uso de medicamentos. Esse estudo teve como objetivo caracterizar a prescrição médica para idosos, por meio de indicadores, em diferentes ambientes de atendimento à saúde em 4 municípios do Rio Grande do Sul. Buscou-se caracterizar a prescrição em locais de formação e atuação universitária, estabelecendo a prevalência de intervenções nãofarmacológicas e farmacológicas em prescrições para idosos, avaliando diferentes indicadores quanto a sua aplicabilidade em idosos e realizando inferências em relação ao uso racional de medicamentos. Fizeram parte do estudo serviços de atenção básica em saúde, além daqueles de média e alta complexidade, vinculados a ambientes de formação universitária na área da saúde, no sul do Brasil. A amostra foi constituída por prescrições médicas, obtidas diretamente dos pacientes, em nível de atenção primária em saúde e ambientes de média complexidade, ou por meio de prontuários hospitalares, durante o período de um ano. Para caracterização dos idosos, foram considerados aqueles com idade igual ou superior a 65 anos. A coleta de dados foi realizada ao longo de doze meses, em semanas, dias e turnos definidos por meio de sorteio. sorteio. Como resultados, observou-se que, nos ambientes de atenção básica em saúde e nos ambientes de média complexidade estudados, os idosos do Rio Grande do Sul apresentaram maior média de medicamentos prescritos e prevalência considerável de medicamentos inapropriados, em comparação com outros estudos que envolveram dados da população em geral em outros estados do país. Em contrapartida, esses idosos receberam menor percentual de prescrições com antimicrobianos e baixo percentual de prescrições com agentes injetáveis. As classes de medicamentos mais comumente prescritas no ambiente ambulatorial foram aquelas de uso contínuo, provavelmente em função das enfermidades crônicas apresentadas por pacientes desta faixa etária. Destacaram-se os fármacos que agem no sistema cardiovascular, no sistema nervoso e no trato gastrintestinal e metabolismo. Por sua vez, na internação de idosos nos hospitais estudados, independentemente de município, sazonalidade, gênero ou faixa etária mais avançada, identificou-se um perfil elevado de utilização de medicamentos, com polifarmácia (n=345, 85,4%) e prescrição de medicamentos inapropriados (n=325, 80,4%) em número significativo de idosos. Os medicamentos que mais apareceram nas prescrições hospitalares foram aqueles prescritos sob regime de demanda (se necessário). A prescrição inadequada aos idosos é frequentemente atribuída à falta de treinamento de uma equipe especializada em geriatria e gerontologia, além da deficiência da formação universitária. Nesse sentido, considerando-se o contexto demográfico e epidemiológico brasileiro e a caracterização da prescrição para o paciente idoso realizada no estudo, é importante priorizar ações multidisciplinares relacionadas a promoção, prevenção e recuperação de enfermidades e padronizar procedimentos, para evitar erros de prescrição, transcrição e dispensação. A educação continuada dos profissionais da área da saúde, a divulgação e a atualização de listas de medicamentos essenciais e das listas de medicamentos inapropriados para idosos podem ser ferramentas úteis para a qualificação da prescrição e a promoção do uso racional de medicamentos em idosos. A partir dos pontos vulneráveis da prescrição para idosos que foram levantados, podem ser estabelecidas mudanças nos ambientes de formação em saúde estudados, visando a construção de um perfil profissional que paute suas ações pela comunicação efetiva, interdisciplinar e compromisso social. / There are several methods to measure type and degree of drug use. This study aimed to characterize the prescription for the elderly by means of indicators in different environments of health care and 4 cities of Rio Grande do Sul. It was characterized the prescription in academic and training environments, establishing the prevalence of non-pharmacological interventions and pharmacotherapy prescriptions for the elderly, assessing the applicability of different indicators to the elderly prescriptions, and making inferences about the rational use of medicines. Participants of the study were elderly people attended in primary health care services and in medium and high complexity health care services, linked to universities located in the south of Brazil. The sample consisted of prescriptions obtained directly from patients, at the level of primary health care and environments of medium complexity, or through hospital records, during the period of one year. It was considered elderly patients those with age over 65 years. Data collection was conducted over twelve months, in weeks, days and shifts defined by lot. It was observed that in primary health care and medium complexity services the Rio Grande do Sul elderly prescriptions had a higher mean number of medications and a considerable prevalence of inappropriate medications, compared to other studies involving data from the general population. However, these elderly received a lower percentage of prescriptions with antibiotics and injectable drugs. The classes of drugs most commonly prescribed in the outpatient setting were those of continuous use, probably due to the chronic diseases that frequently occurred in the old age. Those classes involved drugs that act on the cardiovascular system, nervous system and gastrointestinal tract and metabolism. In the hospitals studied, independently of the city, seasonality, gender or older age, it was identified high profile drug utilization, with polypharmacy (n = 345, 85.4%) and inappropriate prescription of medications (n = 325, 80.4%) in great number of elderly. The drugs that most appeared in the hospital prescriptions were those prescribed under the demand scheme ("if necessary"). Inappropriate prescribing for the elderly is often attributed to the lack of training in geriatrics and gerontology and disability of university education. Considering the Brazilian epidemiological and demographic context and the prescription pattern for the elderly observed in this study, it is important to prioritize disciplinary actions related to the promotion, prevention and recovery from illness and standardize procedures to avoid errors in prescribing, transcribing, and dispensing. The continuing education of professionals in the health, distribution and update of essential drugs lists and use of lists of inappropriate drugs for elderly may be useful tools for the improvement of the prescription and promotion of rational drug use in the elderly. Based on the vulnerabilities of the prescription for the elderly that have been raised, it is possible to establish changes in the studied healthy education environments, aiming to build a professional profile that bases its actions on effective communication, interdisciplinary and social commitment.
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Estudo para avaliação do uso racional de medicamentos em idosos do Rio Grande do Sul

Flores, Liziane Maahs January 2009 (has links)
Existem vários métodos para medir tipo e grau de uso de medicamentos. Esse estudo teve como objetivo caracterizar a prescrição médica para idosos, por meio de indicadores, em diferentes ambientes de atendimento à saúde em 4 municípios do Rio Grande do Sul. Buscou-se caracterizar a prescrição em locais de formação e atuação universitária, estabelecendo a prevalência de intervenções nãofarmacológicas e farmacológicas em prescrições para idosos, avaliando diferentes indicadores quanto a sua aplicabilidade em idosos e realizando inferências em relação ao uso racional de medicamentos. Fizeram parte do estudo serviços de atenção básica em saúde, além daqueles de média e alta complexidade, vinculados a ambientes de formação universitária na área da saúde, no sul do Brasil. A amostra foi constituída por prescrições médicas, obtidas diretamente dos pacientes, em nível de atenção primária em saúde e ambientes de média complexidade, ou por meio de prontuários hospitalares, durante o período de um ano. Para caracterização dos idosos, foram considerados aqueles com idade igual ou superior a 65 anos. A coleta de dados foi realizada ao longo de doze meses, em semanas, dias e turnos definidos por meio de sorteio. sorteio. Como resultados, observou-se que, nos ambientes de atenção básica em saúde e nos ambientes de média complexidade estudados, os idosos do Rio Grande do Sul apresentaram maior média de medicamentos prescritos e prevalência considerável de medicamentos inapropriados, em comparação com outros estudos que envolveram dados da população em geral em outros estados do país. Em contrapartida, esses idosos receberam menor percentual de prescrições com antimicrobianos e baixo percentual de prescrições com agentes injetáveis. As classes de medicamentos mais comumente prescritas no ambiente ambulatorial foram aquelas de uso contínuo, provavelmente em função das enfermidades crônicas apresentadas por pacientes desta faixa etária. Destacaram-se os fármacos que agem no sistema cardiovascular, no sistema nervoso e no trato gastrintestinal e metabolismo. Por sua vez, na internação de idosos nos hospitais estudados, independentemente de município, sazonalidade, gênero ou faixa etária mais avançada, identificou-se um perfil elevado de utilização de medicamentos, com polifarmácia (n=345, 85,4%) e prescrição de medicamentos inapropriados (n=325, 80,4%) em número significativo de idosos. Os medicamentos que mais apareceram nas prescrições hospitalares foram aqueles prescritos sob regime de demanda (se necessário). A prescrição inadequada aos idosos é frequentemente atribuída à falta de treinamento de uma equipe especializada em geriatria e gerontologia, além da deficiência da formação universitária. Nesse sentido, considerando-se o contexto demográfico e epidemiológico brasileiro e a caracterização da prescrição para o paciente idoso realizada no estudo, é importante priorizar ações multidisciplinares relacionadas a promoção, prevenção e recuperação de enfermidades e padronizar procedimentos, para evitar erros de prescrição, transcrição e dispensação. A educação continuada dos profissionais da área da saúde, a divulgação e a atualização de listas de medicamentos essenciais e das listas de medicamentos inapropriados para idosos podem ser ferramentas úteis para a qualificação da prescrição e a promoção do uso racional de medicamentos em idosos. A partir dos pontos vulneráveis da prescrição para idosos que foram levantados, podem ser estabelecidas mudanças nos ambientes de formação em saúde estudados, visando a construção de um perfil profissional que paute suas ações pela comunicação efetiva, interdisciplinar e compromisso social. / There are several methods to measure type and degree of drug use. This study aimed to characterize the prescription for the elderly by means of indicators in different environments of health care and 4 cities of Rio Grande do Sul. It was characterized the prescription in academic and training environments, establishing the prevalence of non-pharmacological interventions and pharmacotherapy prescriptions for the elderly, assessing the applicability of different indicators to the elderly prescriptions, and making inferences about the rational use of medicines. Participants of the study were elderly people attended in primary health care services and in medium and high complexity health care services, linked to universities located in the south of Brazil. The sample consisted of prescriptions obtained directly from patients, at the level of primary health care and environments of medium complexity, or through hospital records, during the period of one year. It was considered elderly patients those with age over 65 years. Data collection was conducted over twelve months, in weeks, days and shifts defined by lot. It was observed that in primary health care and medium complexity services the Rio Grande do Sul elderly prescriptions had a higher mean number of medications and a considerable prevalence of inappropriate medications, compared to other studies involving data from the general population. However, these elderly received a lower percentage of prescriptions with antibiotics and injectable drugs. The classes of drugs most commonly prescribed in the outpatient setting were those of continuous use, probably due to the chronic diseases that frequently occurred in the old age. Those classes involved drugs that act on the cardiovascular system, nervous system and gastrointestinal tract and metabolism. In the hospitals studied, independently of the city, seasonality, gender or older age, it was identified high profile drug utilization, with polypharmacy (n = 345, 85.4%) and inappropriate prescription of medications (n = 325, 80.4%) in great number of elderly. The drugs that most appeared in the hospital prescriptions were those prescribed under the demand scheme ("if necessary"). Inappropriate prescribing for the elderly is often attributed to the lack of training in geriatrics and gerontology and disability of university education. Considering the Brazilian epidemiological and demographic context and the prescription pattern for the elderly observed in this study, it is important to prioritize disciplinary actions related to the promotion, prevention and recovery from illness and standardize procedures to avoid errors in prescribing, transcribing, and dispensing. The continuing education of professionals in the health, distribution and update of essential drugs lists and use of lists of inappropriate drugs for elderly may be useful tools for the improvement of the prescription and promotion of rational drug use in the elderly. Based on the vulnerabilities of the prescription for the elderly that have been raised, it is possible to establish changes in the studied healthy education environments, aiming to build a professional profile that bases its actions on effective communication, interdisciplinary and social commitment.
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Medicamentos potencialmente inapropriados prescritos a idosos ambulatoriais / Potentially inappropriate medications prescribed to elderly outpatients

Faustino, Christine Grutzmann 25 August 2010 (has links)
No Brasil, poucos estudos investigaram a prevalência de medicamentos potencialmente inapropriados (MPIs) em idosos ambulatoriais. Este estudo visa determinar a prevalência de MPIs prescritos para estes pacientes, identificando os mais comumente envolvidos e verificando se a idade, o sexo e o número de medicamentos estão relacionados à prescrição de tais medicamentos. Foram coletadas prescrições de 3070 pacientes idosos (60 anos) em banco de dados, provenientes dos ambulatórios de Geriatria e Clínica Geral de um hospital universitário de atenção terciária em São Paulo-Brasil entre fevereiro e maio de 2008, que foram divididas de acordo com o sexo e faixa etária (60-69; 70-79 e 80). Os critérios de Beers versão 2003 foram utilizados para a avaliação de MPIs. A maior parte da casuística foi composta por mulheres em ambos os ambulatórios (66,6% na Clínica Geral e 77,7% na Geriatria). Os pacientes da Clínica Geral apresentaram média de idade de 71,3 anos e os da Geriatria, 80,1 anos. Na Clínica Geral a prevalência média de prescrição de MPIs foi de 37,6% e na Geriatria de 26,9%, sendo que em ambos as mulheres de 60-69 foram as que apresentaram a maior prevalência destes medicamentos. Os MPIs mais prescritos nos dois ambulatórios foram o carisoprodol, a fluoxetina e a amitriptilina, sendo que houve diferenças nos perfis de prescrições entre homens e mulheres. A chance de uso de MPI no sexo feminino é maior que no masculino (p<0,001); a chance de uso de MPI na faixa de 70-79 anos é menor que na faixa de 60-69 anos (p=0,030), assim como na faixa de 80 (p=0,024). Estas conclusões não dependem do ambulatório (p=0,164).O efeito de ambulatório depende do número de medicamentos (p=0,009). Se o número de medicamentos é < 9 a chance de uso de MPI na Clínica Geral é maior que na Geriatria (p=0,041). Quando o número de medicamentos é 7 ou 8, a chance de uso de MPI é maior do que quando são prescritos 1-4 medicamentos (p<0,001), nos dois ambulatórios (p=0,098). Quando são usados 9 medicamentos, a chance de uso de MPI depende do ambulatório (p=0,044). Na Geriatria, a chance de uso de um MPI é 8,2 vezes a RC na categoria 1-4 medicamentos; enquanto que na Clínica Geral a razão de chances é 4,6. As prevalências de MPIs encontradas foram semelhantes ao relatado na literatura e estão correlacionadas ao sexo feminino. A chance de prescrição de MPIs foi menor em pacientes com 70 anos; observou-se que se o número de medicamentos for <9, a chance de uso de MPI na Clínica Geral é maior que na Geriatria, porém, se o número de medicamentos for 9 não há diferença entre as chances de uso de MPI nos dois ambulatórios / In Brazil, few studies have investigated the prevalence of potentially inappropriate medications (PIMs) among elderly outpatients. This study aimed to determine the prevalence of PIMs prescribed to such patients, identify the medications most commonly involved and investigate whether age, sex and number of medications are related to the prescription of such medications. Prescriptions issued to 3,070 elderly patients (60 years) were gathered from a database. These patients were attended at the geriatric and general clinical outpatient services of a tertiary-level university hospital in São Paulo, Brazil, between February and May 2008. They were divided according to sex and age group (60- 69; 70-79; and 80 years). The Beers criteria (2003 version) were used to evaluate PIMs. The majority of the sample comprised women, at both outpatient services (66.6% in the general clinic and 77.7% in geriatrics). The mean age of the general clinical patients was 71.3 years and the mean for the geriatric patients was 80.1 years. At the general clinic, the mean prevalence of prescriptions of PIMs was 37.6%, and it was 26.9% at the geriatric clinic. At both outpatient services, women aged 60-69 years presented the highest prevalence of such medications. The PIMs most prescribed at the two outpatient services were carisoprodol, fluoxetine and amitriptyline, and there were differences in the prescription profiles between the men and women. The chances of using PIMs were greater for the women than for the men (p < 0.001). The chances of using PIMs in the 70-79 years group were lower than in the 60-69 years group (p = 0.030), and likewise for the group 80 years (p = 0.024). These conclusions were independent of the outpatient service (p = 0.164). The outpatient effect depended on the number of medications (p = 0.009). If the number of medications was < 9, the chances of using PIMs at the general clinic were greater than the chances at the geriatric clinic (p = 0.041). When the number of medications was 7 or 8, the chances of using PIMs were greater than when prescribed 1-4 medications (p < 0.001), at both outpatient services (p = 0.098). When 9 medications were used, the chances of using PIMs depended on the outpatient service (p = 0.044). At the geriatric clinic, the chances of using PIMs were 8.2 times greater than the chances in the category of 1-4 medications; while at the general clinic, the odds ratio was 4.6. The prevalence of PIMs encountered was similar to what has been reported in the literature, and it correlated with female sex. The chances of being prescribed PIMs were lower among patients 70 years. If the number of medications was < 9, the chances of using PIMs at the general clinic were greater than the chances at the geriatric clinic. However, if the number of medications was 9, there was no difference in the chances of using PIMs between the two outpatient services
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Avaliação da prescrição de antimicrobianos de uso restrito em um hospital universitário de Passo Fundo/RS / Prescription evaluation of antimicrobians of the rescrict using at Passo Fundo University Hospital

Diefenthaeler, Helissara S. January 2007 (has links)
O uso inadequado de antimicrobianos é fator determinante para disseminação da resistência bacteriana. Vários países têm usado como estratégias políticas de restrição para tornar o uso mais racional. Principalmente em hospitais, onde a utilização é mais prevalente. Embora o uso empírico seja a opção de tratamento em muitas condições clínicas, sabe-se que exames microbiológicos de cultura e teste de sensibilidade antimicrobiana (TSA), podem orientar uma prescrição mais racional. Para se avaliar a adequação de prescrições de antimicrobianos de uso restrito no Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo, considerando resultados de exames microbiológicos e protocolos clínicos da instituição, foram analisadas 372 prescrições de pacientes internados. O tipo de infecção foi a única justificativa apresentada para o uso de antimicrobianos, sendo a maior freqüência para infecções do trato respiratório inferior (59,4%) seguido das do trato urinário (10,8%). O tratamento inicial empírico ocorreu em 89% dos casos. Dos pacientes com uso empírico (331/372), 66,7% apresentaram pneumonia. Nesta situação, devido à dificuldade de coleta de material, o tratamento é baseado nos prováveis agentes causadores e o uso empírico é aceitável. O exame de cultura foi solicitado em menos da metade das prescrições 48,7%(181/372), e o TSA foi realizado nos casos de cultura positiva (121/181). O resultado do TSA apontou que o tratamento inicial prescrito estava adequado em 76% dos casos (92/121). A necessidade de troca do esquema terapêutico inicial foi identificada em 12,7% (23/181) dos casos que realizaram cultura e TSA. A troca de esquema ocorreu em 65,2% (15/23) dos casos, nos demais o médico optou por não alterar devido à resposta clínica do paciente. Das prescrições avaliadas conforme protocolos, 71,9% (192/267) demonstraram indicação terapêutica de acordo com a recomendação. De acordo com os protocolos, observou-se uma freqüência maior de adequação das prescrições e das condutas laboratoriais quando comparada com outros estudos. Estes resultados podem estar associados às políticas de restrição de uso adotadas pela instituição. / The inadequated use of antimicrobials is the determinant fact to the dissemination of the resistance of the bacteria. Many countries have used as a strategy the politics of the restriction to become this use more rational, mainly in the hospitals, where the utilization is more prevalent. Although the empiricist use is the option of the treatment in many clinical conditions, we know that microbiological exams of culture and the test of antimicrobial sensibility (TSA) can conduct to a more rational prescription. To evaluate the adjustment of the prescriptions of antimicrobials in restrict use at São Vicente de Paulo Hospital, in Passo Fundo, and considering the results of the microbiological exams and clinical protocols of the institution, 372 interned patients prescriptions were analyzed. The type of the infection was the unique justify showed to the use of the antimicrobials, being the biggest frequency to the infections in the lower respiratory tract (59.4%), followed by the urinary tract (10.8%). The initial empiricist treatment occurred in 89% of the cases. Within the patients with the empiricist use (331/372), 66.7% showed pneumonia. In this situation, due to the difficulty of the material collecting, the treatment is based in the probable causer agents and the empiricist use is acceptable. The exam of the culture was required in the less of the half prescriptions (48.7%) (181/372) and TSA was executed in the cases of the positive culture (121/181). The results of TSA showed that the initial treatment prescribed was adjusted in 76% of the cases (92/121). The necessity of the changing of the initial therapeutic scheme was identified in 12.7% (23/181) of the cases where the culture and TSA were found. In the others, the doctor opted to not to modify it due to the clinical answer of the patient. According protocols, evaluated prescriptions 71.9% (192/267) showed therapeutic indication according the recommendation. According with the protocols, it was observed a major frequency of adaptation of the prescriptions and of the lab behaviors when it is compared with other studies. These results can be associated with the restriction policies of adopted using for the institution.
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Avaliação da prescrição de antimicrobianos de uso restrito em um hospital universitário de Passo Fundo/RS / Prescription evaluation of antimicrobians of the rescrict using at Passo Fundo University Hospital

Diefenthaeler, Helissara S. January 2007 (has links)
O uso inadequado de antimicrobianos é fator determinante para disseminação da resistência bacteriana. Vários países têm usado como estratégias políticas de restrição para tornar o uso mais racional. Principalmente em hospitais, onde a utilização é mais prevalente. Embora o uso empírico seja a opção de tratamento em muitas condições clínicas, sabe-se que exames microbiológicos de cultura e teste de sensibilidade antimicrobiana (TSA), podem orientar uma prescrição mais racional. Para se avaliar a adequação de prescrições de antimicrobianos de uso restrito no Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo, considerando resultados de exames microbiológicos e protocolos clínicos da instituição, foram analisadas 372 prescrições de pacientes internados. O tipo de infecção foi a única justificativa apresentada para o uso de antimicrobianos, sendo a maior freqüência para infecções do trato respiratório inferior (59,4%) seguido das do trato urinário (10,8%). O tratamento inicial empírico ocorreu em 89% dos casos. Dos pacientes com uso empírico (331/372), 66,7% apresentaram pneumonia. Nesta situação, devido à dificuldade de coleta de material, o tratamento é baseado nos prováveis agentes causadores e o uso empírico é aceitável. O exame de cultura foi solicitado em menos da metade das prescrições 48,7%(181/372), e o TSA foi realizado nos casos de cultura positiva (121/181). O resultado do TSA apontou que o tratamento inicial prescrito estava adequado em 76% dos casos (92/121). A necessidade de troca do esquema terapêutico inicial foi identificada em 12,7% (23/181) dos casos que realizaram cultura e TSA. A troca de esquema ocorreu em 65,2% (15/23) dos casos, nos demais o médico optou por não alterar devido à resposta clínica do paciente. Das prescrições avaliadas conforme protocolos, 71,9% (192/267) demonstraram indicação terapêutica de acordo com a recomendação. De acordo com os protocolos, observou-se uma freqüência maior de adequação das prescrições e das condutas laboratoriais quando comparada com outros estudos. Estes resultados podem estar associados às políticas de restrição de uso adotadas pela instituição. / The inadequated use of antimicrobials is the determinant fact to the dissemination of the resistance of the bacteria. Many countries have used as a strategy the politics of the restriction to become this use more rational, mainly in the hospitals, where the utilization is more prevalent. Although the empiricist use is the option of the treatment in many clinical conditions, we know that microbiological exams of culture and the test of antimicrobial sensibility (TSA) can conduct to a more rational prescription. To evaluate the adjustment of the prescriptions of antimicrobials in restrict use at São Vicente de Paulo Hospital, in Passo Fundo, and considering the results of the microbiological exams and clinical protocols of the institution, 372 interned patients prescriptions were analyzed. The type of the infection was the unique justify showed to the use of the antimicrobials, being the biggest frequency to the infections in the lower respiratory tract (59.4%), followed by the urinary tract (10.8%). The initial empiricist treatment occurred in 89% of the cases. Within the patients with the empiricist use (331/372), 66.7% showed pneumonia. In this situation, due to the difficulty of the material collecting, the treatment is based in the probable causer agents and the empiricist use is acceptable. The exam of the culture was required in the less of the half prescriptions (48.7%) (181/372) and TSA was executed in the cases of the positive culture (121/181). The results of TSA showed that the initial treatment prescribed was adjusted in 76% of the cases (92/121). The necessity of the changing of the initial therapeutic scheme was identified in 12.7% (23/181) of the cases where the culture and TSA were found. In the others, the doctor opted to not to modify it due to the clinical answer of the patient. According protocols, evaluated prescriptions 71.9% (192/267) showed therapeutic indication according the recommendation. According with the protocols, it was observed a major frequency of adaptation of the prescriptions and of the lab behaviors when it is compared with other studies. These results can be associated with the restriction policies of adopted using for the institution.
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Avaliação da prescrição de antimicrobianos de uso restrito em um hospital universitário de Passo Fundo/RS / Prescription evaluation of antimicrobians of the rescrict using at Passo Fundo University Hospital

Diefenthaeler, Helissara S. January 2007 (has links)
O uso inadequado de antimicrobianos é fator determinante para disseminação da resistência bacteriana. Vários países têm usado como estratégias políticas de restrição para tornar o uso mais racional. Principalmente em hospitais, onde a utilização é mais prevalente. Embora o uso empírico seja a opção de tratamento em muitas condições clínicas, sabe-se que exames microbiológicos de cultura e teste de sensibilidade antimicrobiana (TSA), podem orientar uma prescrição mais racional. Para se avaliar a adequação de prescrições de antimicrobianos de uso restrito no Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo, considerando resultados de exames microbiológicos e protocolos clínicos da instituição, foram analisadas 372 prescrições de pacientes internados. O tipo de infecção foi a única justificativa apresentada para o uso de antimicrobianos, sendo a maior freqüência para infecções do trato respiratório inferior (59,4%) seguido das do trato urinário (10,8%). O tratamento inicial empírico ocorreu em 89% dos casos. Dos pacientes com uso empírico (331/372), 66,7% apresentaram pneumonia. Nesta situação, devido à dificuldade de coleta de material, o tratamento é baseado nos prováveis agentes causadores e o uso empírico é aceitável. O exame de cultura foi solicitado em menos da metade das prescrições 48,7%(181/372), e o TSA foi realizado nos casos de cultura positiva (121/181). O resultado do TSA apontou que o tratamento inicial prescrito estava adequado em 76% dos casos (92/121). A necessidade de troca do esquema terapêutico inicial foi identificada em 12,7% (23/181) dos casos que realizaram cultura e TSA. A troca de esquema ocorreu em 65,2% (15/23) dos casos, nos demais o médico optou por não alterar devido à resposta clínica do paciente. Das prescrições avaliadas conforme protocolos, 71,9% (192/267) demonstraram indicação terapêutica de acordo com a recomendação. De acordo com os protocolos, observou-se uma freqüência maior de adequação das prescrições e das condutas laboratoriais quando comparada com outros estudos. Estes resultados podem estar associados às políticas de restrição de uso adotadas pela instituição. / The inadequated use of antimicrobials is the determinant fact to the dissemination of the resistance of the bacteria. Many countries have used as a strategy the politics of the restriction to become this use more rational, mainly in the hospitals, where the utilization is more prevalent. Although the empiricist use is the option of the treatment in many clinical conditions, we know that microbiological exams of culture and the test of antimicrobial sensibility (TSA) can conduct to a more rational prescription. To evaluate the adjustment of the prescriptions of antimicrobials in restrict use at São Vicente de Paulo Hospital, in Passo Fundo, and considering the results of the microbiological exams and clinical protocols of the institution, 372 interned patients prescriptions were analyzed. The type of the infection was the unique justify showed to the use of the antimicrobials, being the biggest frequency to the infections in the lower respiratory tract (59.4%), followed by the urinary tract (10.8%). The initial empiricist treatment occurred in 89% of the cases. Within the patients with the empiricist use (331/372), 66.7% showed pneumonia. In this situation, due to the difficulty of the material collecting, the treatment is based in the probable causer agents and the empiricist use is acceptable. The exam of the culture was required in the less of the half prescriptions (48.7%) (181/372) and TSA was executed in the cases of the positive culture (121/181). The results of TSA showed that the initial treatment prescribed was adjusted in 76% of the cases (92/121). The necessity of the changing of the initial therapeutic scheme was identified in 12.7% (23/181) of the cases where the culture and TSA were found. In the others, the doctor opted to not to modify it due to the clinical answer of the patient. According protocols, evaluated prescriptions 71.9% (192/267) showed therapeutic indication according the recommendation. According with the protocols, it was observed a major frequency of adaptation of the prescriptions and of the lab behaviors when it is compared with other studies. These results can be associated with the restriction policies of adopted using for the institution.
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Medicamentos potencialmente inapropriados prescritos a idosos ambulatoriais / Potentially inappropriate medications prescribed to elderly outpatients

Christine Grutzmann Faustino 25 August 2010 (has links)
No Brasil, poucos estudos investigaram a prevalência de medicamentos potencialmente inapropriados (MPIs) em idosos ambulatoriais. Este estudo visa determinar a prevalência de MPIs prescritos para estes pacientes, identificando os mais comumente envolvidos e verificando se a idade, o sexo e o número de medicamentos estão relacionados à prescrição de tais medicamentos. Foram coletadas prescrições de 3070 pacientes idosos (60 anos) em banco de dados, provenientes dos ambulatórios de Geriatria e Clínica Geral de um hospital universitário de atenção terciária em São Paulo-Brasil entre fevereiro e maio de 2008, que foram divididas de acordo com o sexo e faixa etária (60-69; 70-79 e 80). Os critérios de Beers versão 2003 foram utilizados para a avaliação de MPIs. A maior parte da casuística foi composta por mulheres em ambos os ambulatórios (66,6% na Clínica Geral e 77,7% na Geriatria). Os pacientes da Clínica Geral apresentaram média de idade de 71,3 anos e os da Geriatria, 80,1 anos. Na Clínica Geral a prevalência média de prescrição de MPIs foi de 37,6% e na Geriatria de 26,9%, sendo que em ambos as mulheres de 60-69 foram as que apresentaram a maior prevalência destes medicamentos. Os MPIs mais prescritos nos dois ambulatórios foram o carisoprodol, a fluoxetina e a amitriptilina, sendo que houve diferenças nos perfis de prescrições entre homens e mulheres. A chance de uso de MPI no sexo feminino é maior que no masculino (p<0,001); a chance de uso de MPI na faixa de 70-79 anos é menor que na faixa de 60-69 anos (p=0,030), assim como na faixa de 80 (p=0,024). Estas conclusões não dependem do ambulatório (p=0,164).O efeito de ambulatório depende do número de medicamentos (p=0,009). Se o número de medicamentos é < 9 a chance de uso de MPI na Clínica Geral é maior que na Geriatria (p=0,041). Quando o número de medicamentos é 7 ou 8, a chance de uso de MPI é maior do que quando são prescritos 1-4 medicamentos (p<0,001), nos dois ambulatórios (p=0,098). Quando são usados 9 medicamentos, a chance de uso de MPI depende do ambulatório (p=0,044). Na Geriatria, a chance de uso de um MPI é 8,2 vezes a RC na categoria 1-4 medicamentos; enquanto que na Clínica Geral a razão de chances é 4,6. As prevalências de MPIs encontradas foram semelhantes ao relatado na literatura e estão correlacionadas ao sexo feminino. A chance de prescrição de MPIs foi menor em pacientes com 70 anos; observou-se que se o número de medicamentos for <9, a chance de uso de MPI na Clínica Geral é maior que na Geriatria, porém, se o número de medicamentos for 9 não há diferença entre as chances de uso de MPI nos dois ambulatórios / In Brazil, few studies have investigated the prevalence of potentially inappropriate medications (PIMs) among elderly outpatients. This study aimed to determine the prevalence of PIMs prescribed to such patients, identify the medications most commonly involved and investigate whether age, sex and number of medications are related to the prescription of such medications. Prescriptions issued to 3,070 elderly patients (60 years) were gathered from a database. These patients were attended at the geriatric and general clinical outpatient services of a tertiary-level university hospital in São Paulo, Brazil, between February and May 2008. They were divided according to sex and age group (60- 69; 70-79; and 80 years). The Beers criteria (2003 version) were used to evaluate PIMs. The majority of the sample comprised women, at both outpatient services (66.6% in the general clinic and 77.7% in geriatrics). The mean age of the general clinical patients was 71.3 years and the mean for the geriatric patients was 80.1 years. At the general clinic, the mean prevalence of prescriptions of PIMs was 37.6%, and it was 26.9% at the geriatric clinic. At both outpatient services, women aged 60-69 years presented the highest prevalence of such medications. The PIMs most prescribed at the two outpatient services were carisoprodol, fluoxetine and amitriptyline, and there were differences in the prescription profiles between the men and women. The chances of using PIMs were greater for the women than for the men (p < 0.001). The chances of using PIMs in the 70-79 years group were lower than in the 60-69 years group (p = 0.030), and likewise for the group 80 years (p = 0.024). These conclusions were independent of the outpatient service (p = 0.164). The outpatient effect depended on the number of medications (p = 0.009). If the number of medications was < 9, the chances of using PIMs at the general clinic were greater than the chances at the geriatric clinic (p = 0.041). When the number of medications was 7 or 8, the chances of using PIMs were greater than when prescribed 1-4 medications (p < 0.001), at both outpatient services (p = 0.098). When 9 medications were used, the chances of using PIMs depended on the outpatient service (p = 0.044). At the geriatric clinic, the chances of using PIMs were 8.2 times greater than the chances in the category of 1-4 medications; while at the general clinic, the odds ratio was 4.6. The prevalence of PIMs encountered was similar to what has been reported in the literature, and it correlated with female sex. The chances of being prescribed PIMs were lower among patients 70 years. If the number of medications was < 9, the chances of using PIMs at the general clinic were greater than the chances at the geriatric clinic. However, if the number of medications was 9, there was no difference in the chances of using PIMs between the two outpatient services
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Prescrição de medicamentos e compreensão do paciente na Atenção Primária à Saúde: análise comparativa entre o modelo de atendimento básico tradicional e a Estratégia de Saúde da Família no município de Ribeirão Preto- SP / Drug prescriptions and patients\' knowledge in Primary Health Care: comparative analysis of the traditional basic medical care service and the Family Health Strategy in the city of Ribeirão Preto- SP

Zanetti, Maria Olívia Barboza 08 April 2016 (has links)
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) tem apresentado bons resultados em saúde e pode ser um instrumento importante para a efetivação do Uso Racional de Medicamentos (URM). A prescrição medicamentosa é um componente fundamental para a promoção do URM, portanto a ESF precisa ter uma abordagem diferenciada também em relação ao processo de prescrição. Este estudo transversal visa analisar comparativamente as prescrições provenientes do serviço de atendimento médico básico tradicional com aquelas provindas da ESF, assim como avaliar a compreensão dos pacientes sobre estas prescrições, no município de Ribeirão Preto- SP. Este estudo incluiu 1.053 participantes, os quais foram alocados em dois grupos: 932 usuários provenientes do modelo de atendimento básico tradicional (Grupo A - GA) e 121 usuários provenientes da ESF (Grupo B - GB). Foram coletados dados sociodemográficos e aplicou-se um instrumento para analisar a compreensão do usuário sobre a sua receita de medicamentos. As prescrições foram ainda copiadas e posteriormente analisadas de acordo com: conformidade com os itens exigidos por lei; indicadores de qualidade da prescrição propostos pela OMS; complexidade farmacoterapêutica; presença de interações medicamentosas. A maioria dos participantes era do sexo feminino (77,5%), possuía renda per capita de até um salário mínimo (67,2%) e a escolaridade correspondente ao ensino fundamental completo ou não (63,4%). A média de idade foi de 53,9 anos (DP= 17,5). Quanto à compreensão do paciente sobre a prescrição, 63,3% dos usuários do GA apresentaram compreensão insuficiente, no GB esta frequência foi de apenas 18,2%. As prescrições da ESF também se mostraram estatisticamente superiores quanto ao cumprimento dos aspectos legais: presença da forma farmacêutica (70,7% GA; 80,2% GB), dose (70,9% GA; 79,3% GB), posologia completa (63% GA; 75,2% GB), via de administração (58,3% GA; 83,5% GB), duração do tratamento (76,9% GA; 92,6% GB), endereço do prescritor (82,6% GA; 96,7% GB) e ausência de rasuras (90,3% GA; 96,7% GB). A média de medicamentos prescritos foi de 3,9 no GA (DP= 2,8) e 3,5 no GB (DP = 2,4). Em ambos os grupos cerca de 92% dos medicamentos foram prescritos pela denominação oficial, aproximadamente 91% constavam na lista de medicamentos essenciais do município. 11% das prescrições continham ao menos uma indicação de antibiótico. Medicamentos injetáveis constavam em 9,7% das prescrições do GA e 3,3% das do GB. A média de complexidade foi de 12,6 pontos no GA (DP= 9,4) e 11,8 pontos no GB (DP= 8,3). Em relação à presença de interações medicamentosas potencias, no GA a média de interações por prescrição foi de 2,5 (DP = 3,9), no GB o valor foi de 1,9 (DP= 2,6). Em conclusão, os resultados revelam práticas inapropriadas na prescrição de medicamentos em ambas as modalidades de atendimento primário, entretanto, os prescritores da ESF parecem estar mais preparados para realizar a prescrição racional de medicamentos, ainda que não estejam no padrão ideal. / The Family Health Strategy (FHS) has shown good results in health and it is argued that this strategy can be an important tool for ensuring the Rational Use of Drugs (RUD). The rational prescription of drugs is a key component to promote RUD, thus the FHS must have a differential approach regarding drug prescription process too. This cross-sectional research aims to compare drug prescriptions derived from the traditional basic medical care service with those from the FHS, as well as to measure patients\' knowledge about these prescriptions, in Ribeirão Preto- SP. This study includes 1.053 participants, which were separated into two groups: 932 individuals coming from the traditional basic medical care service (Group A - GA) and 121 individuals from the FHS (Group B - GB). Sociodemographic data was collected and an instrument to analyze patient\'s knowledge about their prescription was applied. Prescriptions were also copied and analyzed according to: compliance with prescription standards demanded by the law; prescription quality indicators proposed by WHO; pharmacotherapeutic complexity; presence of drug interactions. Most participants were female (77.5%) had per capita income up to minimum wage (67.2%) and level of education corresponding to elementary school, complete or not (63.4%). The average age was 53.9 years (SD= 17.5). Regarding patient\'s knowledge about their prescriptions, 63.3% of GA individuals had insufficient knowledge; in GB this rate was only 18.2%. Furthermore, prescriptions from FHS also show statistically superior results about compliance with standards demanded by the law, such as: the presence of the pharmaceutical form (70.7% GA; 80.2% GB), dose (70.9% GA; 79.3% GB), comprehensive posology (63% GA; 75.2% GB), administration route (GA 58.3%; 83.5% GB), time of therapy (76.9% GA; 92.6% GB) prescriber\'s address(82.6% GA; GB 96.7%) and absence of erasures (90.3% GA; GB 96.7%). The average number of prescribed drugs was 3.9 in GA (SD = 2.8) and 3.5 in GB (SD = 2.4). In both groups about 92% of the drugs were prescribed by the official nomination, approximately 91% of prescribed drugs were listed on the Essential Medications List of the city and 11% of prescriptions had at least one antibiotic prescribed. Injectable drugs were prescribed in 9.7% of prescriptions from GA and 3.3% from GB. The average complexity was 12.6 points in GA (SD = 9.4) and 11.8 points in GB (SD = 8.3). About the existence of potential drug interactions, the average drug interactions by prescriptions in GA was 2.5 (SD = 3.9), in GB it was 1.9 (SD = 2.6). All things considered, the results reveal inappropriate practices in drug prescription in both modalities of Primary Health Care, nonetheless, prescribers from FHS seem to be more prepared to make rational drug prescription, although they are not still in the ideal pattern.

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