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Motivação para o tratamento do alcoolismo / Alcoholism treatment motivation

Figlie, Neliana Buzi [UNIFESP] January 2004 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:05:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2004 / Introdução: Para pacientes que desenvolveram doenças físicas relacionadas ao consumo de álcool, a abstinência de bebidas alcoólicas pode oferecer a melhor chance de sobrevivência. Entretanto, se alguns subestimarem a severidade dos problemas, ou não acreditarem que o comportamento de beber possa exacerbar sua condição, terão maior dificuldade em manter a abstinência. Um levantamento inicial realizado no Hospital São Paulo da Universidade Federal de São Paulo com 394 pacientes internados, mediu a frequência do consumo nocivo de álcool e encontrou 22 por cento dos homens internados e 3 por cento das mulheres com escore positivo no AUDIT (The Alcohol Use Disorders ldentification Test). A prevalência mais alta foi na enfermaria de gastroenterologia (26 por cento). Esse dado contribuiu para o estudo da motivação para a modificação do comportamento de beber nos pacientes portadores de doenças gástricas. Objetivos: 1. investigar a motivação para tratamento em dois grupos de dependentes de álcool, sendo 151 pacientes do ambulatório de gastroenterologia e 175 do ambulatório especializado no tratamento para alcoolismo; 2. estudar as propriedades psicométricas dos instrumentos que medem a motivação para tratamento do alcoolismo pela análise confirmatória fatorial. Métodos: A entrevista foi conduzida nos ambulatorios na primeira consulta ao serviço em hospital escola da Universidade Federal de S?o Paulo e consistiu em uma seção com dados demográficos e as escalas a seguir: Short Form Health Survey (SF-36); Alcohol Dependence Data Questionnaire (SADD); Fagerstr?m Test for Nicotine Dependence (FTND); Padr?o de consumo de alcool e drogas; University of Rhode Island Change Assessment Scale (URICA); The Stages Readiness and Treatment Eagerness Scale (SOCRATES); The Drinker lnventory of Consequences (Drlnc). Resultados: A análise fatorial confirmatória da SOCRATES mostrou a existência de dois fatores correlacionado que melhor exploram o modelo (ambivalência/reconhecimento e ac?o). A mesma analise com a URICA sugeriu que a versão estudada mediu os fatores proposto: (pre-contemplac?o, contemplação, ação e manutenção), incorporando uma estrutura correlacional dos fatores, sendo constatada evidencia de validade concorrente com a severidade da dependência alcoólica. Ambos instrumento apresentaram boa consistência interna, com exceção da subescala de manutenção da URICA. Os resultados comparativos sugeriram que os paciente do ambulatório de gastroenterologia eram menos dependentes do álcool, sofriam menos as consequências relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas e possuíam menos problemas mentais e emocionais quando comparados com os pacientes do ambulatório para tratamento do alcoolismo. Quanto aos estágios de mudança, os pacientes da gastroenterologia apresentaram maiores escores na pré-contemplação no inicio do tratamento e, os pacientes do ambulatório especializado escores maiores em contemplação, ação e manutenção Conclusões: Os dados desse estudo sugerem que os sintomas físicos da doença gástrica pode ser uma razão para a abstinência temporária de álcool no: pacientes do ambulatório de gastrenterologia, uma vez que os mesmos exibiram menor motivação para a modificação do comportamento de beber. As versões brasileiras da SOCRATES e URICA mostraram ser parâmetros validos confiáveis na avaliação da motivação de dependentes de álcool / Introduction: For some patients who have developed significant alcohol-related physical diseases, total abstinence from alcohol may offer the best chance of survival. However, if such patients underestimate the severity of their drinking problem or do not believe that their drinking behaviour exacerbates their health problems, they will found higher difficulties to remain alcohol free. A first survey undertaken at the Hospital São Paulo of the Universidade Federal de São Paulo used the AUDIT (The Alcohol Use Disorders Identification Test) to measure the frequency of alcohol misuse in a general hospital and found that 22% of male inpatients 3% of female inpatients scored positive. The highest prevalence was on the gastroenterology wards (26%). This data contributed to the study about the motivations to change the drink behaviour in outpatients with gastric disease. Objectives: The mainly aims of this cross-sectional study were: 1. To investigate motivational issues for treatment in two different groups of people with alcohol dependence: 151 outpatients from the gastroenterology clinic and 175 from an alcohol treatment service. 2. To study the psychometrics properties of the scales that measures the motivation to alcohol treatment through the confirmatory factor analysis. Methods: The interviews were conducted at the outpatient clinics, during the patients’ first appointment, at the teaching hospital of the Universidade Federal de São Paulo and consisted of a demographic section with the use of the following scales: Short Form Health Survey (SF-36), Alcohol Dependence Data Questionnaire (SADD), Fagerström Test for Nicotine Dependence, pattern of alcohol and drug consumption, University of Rhode Island Change Assessment Scale (URICA), Readiness and Treatment Eagerness Scale (SOCRATES) and Drinker Inventory of Consequences (DrInc 2-L). Results: The confirmatory factor analysis of SOCRATES showed that two correlated factors (ambivalence / recognition and action) provided the best fit for the data. The same analysis with URICA suggested that the studied version measured the proposed factors (precontemplation, contemplation, action and maintenance), incorporating a correlational structure of the factors with evidence of concurrent validity with severity of alcohol dependence and stages of change. The both questionnaires showed good internal consistency with exception the maintenance scale in URICA. The comparative results suggested that outpatients from the gastroenterology clinic were less dependent on alcohol, had suffered fewer consequences from alcohol, and had less emotional and mental health problems when compared with the outpatients from the alcohol treatment service. In relation to their stages of change, the gastroenterology outpatients presented with high pre-contemplation stages at the beginning of treatment; while outpatients of alcohol treatment service showed higher scores in contemplation, action and maintenance. Conclusions: The data of this study suggested that the physical symptoms of the gastric diseases may be a reason for the temporary alcohol abstinence behaviour to the outpatients from gastric diseases because this group showed low motivation to change the drinking behaviour. The Brazilian versions of the SOCRATES e URICA were valid and reliable to measure motivation in alcohol dependents. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estratégia hemodinâmica guiada por ecocardiografia para o manejo de pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca congestiva

Palombini, Dora Veronesi January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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Estratégia hemodinâmica guiada por ecocardiografia para o manejo de pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca congestiva

Palombini, Dora Veronesi January 2004 (has links)
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Estratégia hemodinâmica guiada por ecocardiografia para o manejo de pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca congestiva

Palombini, Dora Veronesi January 2004 (has links)
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Grupo de apoio com pacientes psiquiátricos ambulatoriais: exploração de alguns limites e possibilidades. / Investigating possibilities and limits in a support group with psychiatric outpatients.

Guanaes, Carla 07 April 2000 (has links)
O emprego da psicoterapia de grupo no atendimento em saúde mental, sobretudo em contextos institucionais, tem se expandido em ritmo acelerado em nossa realidade, não havendo uma expansão correlata de pesquisas na área, conforme aponta a literatura especializada. Esse estudo visa contribuir com o conhecimento sobre essa prática, estudando um grupo de apoio com pacientes psiquiátricos ambulatoriais (16 sessões), em condições naturais, em um serviço de saúde mental de Ribeirão Preto. Objetivou-se compreender as possibilidades e limites dessa intervenção descrevendo o desenvolvimento do grupo através das formas de manejo do coordenador e investigando os fatores terapêuticos presentes no grupo segundo a perspectiva de seus participantes. O grupo foi composto por dez pacientes de ambos os sexos, de 29 a 65 anos, predominantemente casados e com escolaridade de 1o grau incompleto. Com diagnósticos psiquiátricos diversos, tinham indicação prevalente de uso de medicação ansiolítica e/ou antidepressiva. Observação e registro audio-gravado do grupo e Questionário do Incidente Crítico (QIC) constituíram as principais fontes de dados. Consultas aos prontuários dos pacientes e notas de campo também foram realizadas durante o período de coleta de dados. Os dados foram analisados por procedimentos qualitativos e quantitativos. Efetuou-se, com base na transcrição e nos registros de observação das sessões, a descrição da temática e da dinâmica das mesmas. A análise do manejo do grupo foi realizada por procedimentos de análise categorial de conteúdo das intervenções do coordenador (N=1904). A análise das respostas dos pacientes ao QIC (N=112), foi realizada por procedimentos de análise categorial de conteúdo, tendo como base um sistema descritivo dos fatores terapêuticos proposto na literatura. Os dados dos prontuários e as anotações de diário de campo foram utilizados na contextualização dos dados derivados da análise das outras fontes. Os resultados da análise do manejo do grupo nos remetem a oito categorias de intervenção: reiteração (48%); investigação (16%); elucidação (13%); confrontação (11%); enquadre (7%); avaliação (2%); orientação (1%) e fala interrompida (2%). O sistema a priori de categorias de análise do QIC não se mostrou suficiente para a classificação de todas as respostas, levando à criação de novas categorias. Nossos resultados apontam para a presença de dez categorias derivadas da percepção dos pacientes sobre o grupo: universalidade (23%); aprendizagem vicária (22%); distanciamento (13%); desesperança (9%); instilação de esperança (7%); altruísmo (6%); aceitação (5%); auto revelação (4%); orientação (4%) e catarse (3%). Apenas 5% das respostas ao QIC foram não classificáveis. Estes resultados remetem à presença de fatores terapêuticos e não terapêuticos no grupo, tal como vivenciado pelos pacientes. Assim, este estudo possibilita uma compreensão sobre o modo como os pacientes vivenciaram o processo deste grupo – tendo em vista os sentidos que produziram a partir de sua participação neste – e, em conjunção com seus quadros clínicos e com o entendimento sobre o funcionamento do grupo através da descrição de seu manejo, situa algumas possibilidades e limites deste tipo de tratamento, considerando o contexto em que ocorre e a clientela que usualmente o integra. (FAPESP) / The use of group psychotherapy in mental health attendance, specially in institutional contexts, it has been expanding in a accelerated rhythm in our reality, with no correlate expansion of researches in this area, according to the specialized literature. This study aims to contribute with the knowledge about this practice, by studying in natural conditions, a support group with psychiatric outpatients (16 sessions) in a mental health center of Ribeirão Preto. It was objectified to understand the limits and the possibilites of this type of treatment, by describing group’s development through the cordinator’s handling and investigating the therapeutic factors existing on this group according to the participants’perspective. The group was composed by ten patients of both sexes, aging 29 to 65 years old, mainly married and having not complete junior hight school. With several psychiatric diagnoses, they pointed out the principal use of anxiolytics and antidepressant medication. Observation and audio-recorded tapes of the group, and the Critical Incident Questionaire (CIQ) constituted the main sources of data. Consultations to the patients'' files and field notes were also accomplished during the period of data collection. The data were analyzed by qualitative and quantitative procedures. Based on sessions’ transcription it was made the thematic and dynamic description of all the group’meetings. The analysis of the group’s handling was accomplished by procedures of categorial content analysis of the coordinator''s interventions (N=1904). The analysis of the patients’answers to the CIQ (N=112) was also accomplished by procedures of categorial content analysis, based on a descriptive system of the therapeutic factors proposed in the literature. The data origineted from the files and the fields notes were used on the comprehension of the data derived from the analysis of the other sources. The analysis of the cordinator’s handling of the group resulted in eight categories of intervention: reiteration (48%); investigation (16%); elucidation (13%); confrontation (11%); setting rules (7%); evaluation (2%); guideness (1%) and interrupted speach (2%). The descriptive system of the therapeutic factores used on the initial analysis of QIC was not sufficient for classification all the answers, driving us to new categories. Our results point for the presence of ten categories derived from the patients'' perception of the group: universality (23%); vicarious learning (22%); distant (13%); hopeless (9%); instilation of hope (7%); altruism (6%); acceptance (5%); self disclosure (4%); guideness (4%) and catharsis (3%). Just 5% of CIQ‘s answers were not classify. These results show us the presence of therapeutic and non therapeutic factors in the group, according to the patients’perspective. Thus, this study contribute to an understanding about the way patients lived the process of this group according to the meanings produced by them after the group’sessions and, in conjunction with their clinical condition and with the understanding of the group development through the description of the cordinator’handling, it shows some possibilities and some limits of this type of treatment, considering the context where it happens and the patients that usually compose those types of groups. (FAPESP)
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Estratégias de enfermagem para educação de pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca : estudo randomizado comparando consulta individual versus orientação em grupo

Aliti, Graziella Badin January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Estratégias de enfermagem para educação de pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca : estudo randomizado comparando consulta individual versus orientação em grupo

Aliti, Graziella Badin January 2005 (has links)
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Transtornos depressivos, ideação suicida e qualidade de vida em pacientes deprimidos ambulatoriais

Berlim, Marcelo Turkienicz January 2005 (has links)
Introdução: A presente Dissertação de Mestrado é resultado de um projeto de pesquisa que objetivou avaliar as características sócio-demográficas e clínicas de todos os pacientes portadores de transtorno depressivo primário (i.e., depressão maior, depressão bipolar I/II ou distimia) atendidos no ambulatório do Programa de Transtornos do Humor do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (PROTHUM-HCPA) entre março de 2001 e outubro de 2005. Métodos: Todos os pacientes arrolados para o presente estudo forneceram consentimento informado e foram avaliados, em sua primeira consulta no PROTHUM-HCPA, através dos seguintes instrumentos psicométricos: Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI; utilizado para fins diagnósticos), World Health Organization´s Quality of Life Instrument – Brief Version (WHOQOL BREF; utilizada para avaliar a qualidade de vida genérica), Quality of Life in Depression Scale (QLDS; utilizada para avaliar a qualidade de vida doença-específica), Inventário de Depressão de Beck (BDI; utilizado para a avaliação subjetiva da sintomatologia depressiva), Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D; utilizada para a avaliação objetiva da sintomatologia depressiva) e Impressão Clínica Global (CGI; utilizada para determinação do status clínico).Além disso, uma subamostra dos pacientes deprimidos foi re-avaliada após três meses de tratamento através do BDI, do WHOQOL-BREF e da QLDS e outra subamostra foi pareada com trinta pacientes eutímicos em hemodiálise (sendo ambos os grupos avaliados pelo BDI e pelo WHOQOL BREF). Resultados: A maior parte da amostra foi formada por mulheres (n = 175; 85,3%), caucasianas (72,5%; n = 148), com companheiro (53,4%; n = 109), gravemente deprimidas de acordo com a BDI (58,3%; n = 119), com diagnóstico de transtorno depressivo maior (68,6%; n = 140), história de depressão maior no passado (61,8%; n = 126), sem sintomas psicóticos (78,4%; n = 160), com pelo menos uma comorbidade psiquiátrica (65,7%; n = 134) e com ideação suicida (74,6%; n = 152) de acordo com o MINI. Os principais achados inferenciais da presente Dissertação de Mestrado incluem: (1) o perfil clínico dos pacientes atendidos no PROTHUMHCPA caracterizou-se por sintomatologia depressiva grave, grande número de comorbidades psiquiátricas e história de depressão refratária ao tratamento, (2) os pacientes portadores de depressão dupla (i.e., depressão maior comórbida com distimia) apresentaram sintomas depressivos mais intensos, um padrão de comorbidades psiquiátricas distinto e piores escores de qualidade de vida do que os pacientes com depressão unipolar pura, (3) o WHOQOL BREF demonstrou ser confiável e válido quando aplicado em nossa amostra de pacientes deprimidos brasileiros, (4) os domínios de qualidade de vida apresentaram correlação negativa estatisticamente significativa com os sintomas depressivos avaliados subjetivamente, (5) a depressão bipolar associou-se com pior qualidade de vida psicológica (para um mesmo nível de sintomatologia depressiva), (6) os pacientes deprimidos unipolares apresentaram escores de qualidade de vida e de depressão inferiores àqueles observados em pacientes eutímicos realizando hemodiálise por insuficiência renal crônica (7) após uma média de doze semanas de tratamento caracterizado por manejo clínico e por antidepressivos houve uma melhora estatisticamente significativa dos escores de qualidade de vida e de sintomas subjetivos da depressão, (8) os clínicos tenderam a diagnosticar com maior freqüência a presença de ideação suicida do que os próprios pacientes, (9) o comportamento suicida no passado foi um excelente preditor de suicidalidade no futuro, (10) os pacientes deprimidos com ideação suicida apresentaram piores escores de qualidade de vida e de depressão quando comparados com àqueles que negavam suicidalidade e (11) os pacientes deprimidos com ideação suicida apresentaram pior escore no domínio psicológico de qualidade de vida mesmo quando uma série de possíveis variáveis confundidoras foram controladas estatisticamente, sendo esse achado compatível com as concepções de Shneidman acerca do papel da dor psicológica (i.e., “psychache”) como causa central do comportamento suicida. Conclusões: O presente projeto de pesquisa trouxe novas contribuições para o estudo dos transtornos depressivos em nosso meio. Em primeiro lugar, permitiu a descrição do perfil sócio-demográfico e clínico dos pacientes atendidos no PROTHUM-HCPA entre 2001 e 2005. Em termos gerais, esses pacientes foram caracterizados como sendo uma população típica de um serviço terciário, não apenas pela gravidade de seus sintomas, como também pelo grande número de comorbidades psiquiátricas apresentadas. Adicionalmente, os pacientes que foram diagnosticados como portadores de depressão dupla demonstraram um perfil sintomatológico mais grave e um padrão diferenciado de comorbidades do eixo I. Em segundo lugar, demonstramos que, apesar de se sobreporem em certo grau, a depressão e a qualidade de vida não são construtos idênticos e podem ser medidos de forma confiável e válida. Em terceiro lugar, confirmamos, em nosso estudo, o impacto deletério dos transtornos depressivos sobre a qualidade de vida de seus portadores (mais significativo do que o observado em indivíduos com insuficiência renal crônica em estágio terminal) e discutimos a possibilidade de que os pacientes com depressão bipolar apresentem um maior grau de dor psicológica (i.e., “psychache”) quando comparados aos deprimidos unipolares. Em quarto lugar, demonstramos, através de uma abordagem naturalística, que o tratamento com antidepressivos a curto-prazo está associado com uma melhora significativa da qualidade de vida e dos sintomas da depressão. Em quinto lugar, além de identificarmos uma tendência entre os clínicos de discordarem dos pacientes com relação à presença de ideação suicida (i.e., sendo os primeiros mais “conservadores” e “sensíveis” na sua avaliação), demonstramos o valor preditivo da suicidalidade passada para a ocorrência de um eventual fenômeno suicida no futuro. Em sexto e último lugar, fomos capazes de diferenciar os pacientes deprimidos com ideação suicida daqueles que negavam suicidalidade com base no pior perfil de qualidade de vida e na presença de maiores indicadores de “psychache” (i.e., dor psicológica) nos primeiros. Contudo, alguns de nossos achados são preliminares e novos estudos são necessários para sua confirmação. / Introduction: The present Master´s Thesis results from an ongoing project whose main objective was to evaluate the social-demographic and clinical characteristics of all patients with a primary depressive disorder (i.e., major depression, bipolar depression I/II or dysthymia) attending the Mood Disorders Program of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (PROTHUM-HCPA) between March 2001 and October 2005. Methods: All 204 patients enrolled in the present study gave their informed consent, and were evaluated, in their first appointment in the PROTHUM-HCPA, with the following psychometric instruments: Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI; used for diagnostic purposes), World Health Organization´s Quality of Life Instrument – Brief Version (WHOQOL BREF; used to evaluate the generic quality of life), Quality of Life in Depression Scale (QLDS; used to evaluate the disease-specific quality of life), Beck Depression Inventory (BDI; used for the evaluation of subjective depressive symptoms), Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D; used for the evaluation of objective depressive symptoms), and Clinical Global Impression (CGI; used to assess clinical status). Furthermore, a subsample of depressed patients was re-assessed three months following the start of treatment using the BDI, the WHOQOL BREF and the QLDS, and another subsample was paired with thirty euthymic subjects undergoing hemodialysis (with both groups being evaluated with the BDI and the WHOQOL BREF). Results: The majority of the sample consisted of women (85,3%; n = 175), Caucasians (72,5%; n = 148), with partners (53,4%; n = 109), severely depressed according to the BDI (58,3%; n = 119), with a diagnosis of major depressive disorder (68,6%; n = 140), with previous episodes of major depression (61,8%; n = 126), without psychotic symptoms (78,4%; n = 160), with at least one comorbid psychiatric disorder (65,7%; n = 134), and presenting with suicidal ideation (75,6%; n = 152) according to the MINI. The most important inferential findings of this Master´s Thesis include the following: (1) the clinical profile of patients attending the PROTHUM-HCPA was characterised by a severe depressive symptomatology, a large number of comorbid psychiatric disorders and a history of treatment-resistant depression, (2) patients presenting with double depression (i.e., major depression comorbid with dysthymia) had more severe depressive symptoms, a distinct pattern of psychiatric comorbidities and worse quality of life scores when compared with patients with ‘pure’ unipolar depression, (3) the WHOQOL BREF was shown to be a reliable and valid instrument when applied to our sample of Brazilian depressed patients, (4) all quality of life domains presented a statistically significant negative correlation with subjective depressive symptoms, (5) bipolar depression was associated with a worse psychological quality of life, (6) unipolar depressed patients presented significantly lower quality of life and depression scores when compared to patients with end-stage renal disease undergoing hemodialysis, (7) there was a significant improvement in the quality of life and subjective depressive symptoms folowing a mean of twelve weeks of antidepressant treatment plus clinical management, (8) clinicians tended to diagnose the presence of suicidal ideation more often the patients themselves, (9) past suicidal behavior was an excelent predictor of future suicidality, (10) depressed patients with suicidal ideation presented worse quality of life and depression scores when compared to patients denying suicidality, and (11) depressed patients with suicidal ideation presented lower scores in the psychological domain of quality of life even after controlling for possible confounding variables; briefly, this finding is compatible with the ideas of Shneidman regarding the central role of psychological pain (i.e., “psychache”) for the manifestation of suicidal behavior. Conclusion: The present research project has brought new contributions for the study of depressive disorders in our local setting. Firstly, it made possible the description of the socio-demographic and clinical profile of all patients attending the PROTHUM-HCPA between 2001 and 2005. In general, these patients were characterized as a typical population found in tertiary services, not only because of the severity of observed symptoms, but also because of the significant number of psychiatric comorbidities. Additionally, patients diagnosed as having double depression presented a more severe symptom profile and a differentiated pattern of axis I comorbidities. Secondly, we have shown that although depression and quality of life have similar characteristics, they are not identical constructs and can be measured in a reliable and valid way. Thirdly, we have confirmed in our study the deleterious impact of major depression in the quality of life of the affected individuals (more significant than that observed in individuals suffering from end-stage renal disease) and presented the possibility that patients with bipolar depression have higher levels of psychological pain (i.e., “psychache”) when compared to unipolar patients. Fourthly, we have demonstrated, using a naturalistic approach, that the short-term treatment with antidepressants is associated with a significant improvement in the quality of life and depression symptoms. Fifthly, in addition to the identification of a tendency of clinicians to disagree with patients in terms of the presence of suicidal ideation (in that clinicians were more “conservative” and “sensitive” in their evaluation), we have shown the predictive value of past suicidality for the eventual manifestation of future suicidal phenomena. Sixthly, we were able to differentiate depressed patients with suicidal ideation from those denying the presence of suicidality based in the worse quality of life profile and higher levels of “psychache” (i.e., psychological pain) found in the former group. However, some of our findings are preliminary and further studies are needed to confirm them.
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Transtornos depressivos, ideação suicida e qualidade de vida em pacientes deprimidos ambulatoriais

Berlim, Marcelo Turkienicz January 2005 (has links)
Introdução: A presente Dissertação de Mestrado é resultado de um projeto de pesquisa que objetivou avaliar as características sócio-demográficas e clínicas de todos os pacientes portadores de transtorno depressivo primário (i.e., depressão maior, depressão bipolar I/II ou distimia) atendidos no ambulatório do Programa de Transtornos do Humor do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (PROTHUM-HCPA) entre março de 2001 e outubro de 2005. Métodos: Todos os pacientes arrolados para o presente estudo forneceram consentimento informado e foram avaliados, em sua primeira consulta no PROTHUM-HCPA, através dos seguintes instrumentos psicométricos: Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI; utilizado para fins diagnósticos), World Health Organization´s Quality of Life Instrument – Brief Version (WHOQOL BREF; utilizada para avaliar a qualidade de vida genérica), Quality of Life in Depression Scale (QLDS; utilizada para avaliar a qualidade de vida doença-específica), Inventário de Depressão de Beck (BDI; utilizado para a avaliação subjetiva da sintomatologia depressiva), Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D; utilizada para a avaliação objetiva da sintomatologia depressiva) e Impressão Clínica Global (CGI; utilizada para determinação do status clínico).Além disso, uma subamostra dos pacientes deprimidos foi re-avaliada após três meses de tratamento através do BDI, do WHOQOL-BREF e da QLDS e outra subamostra foi pareada com trinta pacientes eutímicos em hemodiálise (sendo ambos os grupos avaliados pelo BDI e pelo WHOQOL BREF). Resultados: A maior parte da amostra foi formada por mulheres (n = 175; 85,3%), caucasianas (72,5%; n = 148), com companheiro (53,4%; n = 109), gravemente deprimidas de acordo com a BDI (58,3%; n = 119), com diagnóstico de transtorno depressivo maior (68,6%; n = 140), história de depressão maior no passado (61,8%; n = 126), sem sintomas psicóticos (78,4%; n = 160), com pelo menos uma comorbidade psiquiátrica (65,7%; n = 134) e com ideação suicida (74,6%; n = 152) de acordo com o MINI. Os principais achados inferenciais da presente Dissertação de Mestrado incluem: (1) o perfil clínico dos pacientes atendidos no PROTHUMHCPA caracterizou-se por sintomatologia depressiva grave, grande número de comorbidades psiquiátricas e história de depressão refratária ao tratamento, (2) os pacientes portadores de depressão dupla (i.e., depressão maior comórbida com distimia) apresentaram sintomas depressivos mais intensos, um padrão de comorbidades psiquiátricas distinto e piores escores de qualidade de vida do que os pacientes com depressão unipolar pura, (3) o WHOQOL BREF demonstrou ser confiável e válido quando aplicado em nossa amostra de pacientes deprimidos brasileiros, (4) os domínios de qualidade de vida apresentaram correlação negativa estatisticamente significativa com os sintomas depressivos avaliados subjetivamente, (5) a depressão bipolar associou-se com pior qualidade de vida psicológica (para um mesmo nível de sintomatologia depressiva), (6) os pacientes deprimidos unipolares apresentaram escores de qualidade de vida e de depressão inferiores àqueles observados em pacientes eutímicos realizando hemodiálise por insuficiência renal crônica (7) após uma média de doze semanas de tratamento caracterizado por manejo clínico e por antidepressivos houve uma melhora estatisticamente significativa dos escores de qualidade de vida e de sintomas subjetivos da depressão, (8) os clínicos tenderam a diagnosticar com maior freqüência a presença de ideação suicida do que os próprios pacientes, (9) o comportamento suicida no passado foi um excelente preditor de suicidalidade no futuro, (10) os pacientes deprimidos com ideação suicida apresentaram piores escores de qualidade de vida e de depressão quando comparados com àqueles que negavam suicidalidade e (11) os pacientes deprimidos com ideação suicida apresentaram pior escore no domínio psicológico de qualidade de vida mesmo quando uma série de possíveis variáveis confundidoras foram controladas estatisticamente, sendo esse achado compatível com as concepções de Shneidman acerca do papel da dor psicológica (i.e., “psychache”) como causa central do comportamento suicida. Conclusões: O presente projeto de pesquisa trouxe novas contribuições para o estudo dos transtornos depressivos em nosso meio. Em primeiro lugar, permitiu a descrição do perfil sócio-demográfico e clínico dos pacientes atendidos no PROTHUM-HCPA entre 2001 e 2005. Em termos gerais, esses pacientes foram caracterizados como sendo uma população típica de um serviço terciário, não apenas pela gravidade de seus sintomas, como também pelo grande número de comorbidades psiquiátricas apresentadas. Adicionalmente, os pacientes que foram diagnosticados como portadores de depressão dupla demonstraram um perfil sintomatológico mais grave e um padrão diferenciado de comorbidades do eixo I. Em segundo lugar, demonstramos que, apesar de se sobreporem em certo grau, a depressão e a qualidade de vida não são construtos idênticos e podem ser medidos de forma confiável e válida. Em terceiro lugar, confirmamos, em nosso estudo, o impacto deletério dos transtornos depressivos sobre a qualidade de vida de seus portadores (mais significativo do que o observado em indivíduos com insuficiência renal crônica em estágio terminal) e discutimos a possibilidade de que os pacientes com depressão bipolar apresentem um maior grau de dor psicológica (i.e., “psychache”) quando comparados aos deprimidos unipolares. Em quarto lugar, demonstramos, através de uma abordagem naturalística, que o tratamento com antidepressivos a curto-prazo está associado com uma melhora significativa da qualidade de vida e dos sintomas da depressão. Em quinto lugar, além de identificarmos uma tendência entre os clínicos de discordarem dos pacientes com relação à presença de ideação suicida (i.e., sendo os primeiros mais “conservadores” e “sensíveis” na sua avaliação), demonstramos o valor preditivo da suicidalidade passada para a ocorrência de um eventual fenômeno suicida no futuro. Em sexto e último lugar, fomos capazes de diferenciar os pacientes deprimidos com ideação suicida daqueles que negavam suicidalidade com base no pior perfil de qualidade de vida e na presença de maiores indicadores de “psychache” (i.e., dor psicológica) nos primeiros. Contudo, alguns de nossos achados são preliminares e novos estudos são necessários para sua confirmação. / Introduction: The present Master´s Thesis results from an ongoing project whose main objective was to evaluate the social-demographic and clinical characteristics of all patients with a primary depressive disorder (i.e., major depression, bipolar depression I/II or dysthymia) attending the Mood Disorders Program of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (PROTHUM-HCPA) between March 2001 and October 2005. Methods: All 204 patients enrolled in the present study gave their informed consent, and were evaluated, in their first appointment in the PROTHUM-HCPA, with the following psychometric instruments: Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI; used for diagnostic purposes), World Health Organization´s Quality of Life Instrument – Brief Version (WHOQOL BREF; used to evaluate the generic quality of life), Quality of Life in Depression Scale (QLDS; used to evaluate the disease-specific quality of life), Beck Depression Inventory (BDI; used for the evaluation of subjective depressive symptoms), Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D; used for the evaluation of objective depressive symptoms), and Clinical Global Impression (CGI; used to assess clinical status). Furthermore, a subsample of depressed patients was re-assessed three months following the start of treatment using the BDI, the WHOQOL BREF and the QLDS, and another subsample was paired with thirty euthymic subjects undergoing hemodialysis (with both groups being evaluated with the BDI and the WHOQOL BREF). Results: The majority of the sample consisted of women (85,3%; n = 175), Caucasians (72,5%; n = 148), with partners (53,4%; n = 109), severely depressed according to the BDI (58,3%; n = 119), with a diagnosis of major depressive disorder (68,6%; n = 140), with previous episodes of major depression (61,8%; n = 126), without psychotic symptoms (78,4%; n = 160), with at least one comorbid psychiatric disorder (65,7%; n = 134), and presenting with suicidal ideation (75,6%; n = 152) according to the MINI. The most important inferential findings of this Master´s Thesis include the following: (1) the clinical profile of patients attending the PROTHUM-HCPA was characterised by a severe depressive symptomatology, a large number of comorbid psychiatric disorders and a history of treatment-resistant depression, (2) patients presenting with double depression (i.e., major depression comorbid with dysthymia) had more severe depressive symptoms, a distinct pattern of psychiatric comorbidities and worse quality of life scores when compared with patients with ‘pure’ unipolar depression, (3) the WHOQOL BREF was shown to be a reliable and valid instrument when applied to our sample of Brazilian depressed patients, (4) all quality of life domains presented a statistically significant negative correlation with subjective depressive symptoms, (5) bipolar depression was associated with a worse psychological quality of life, (6) unipolar depressed patients presented significantly lower quality of life and depression scores when compared to patients with end-stage renal disease undergoing hemodialysis, (7) there was a significant improvement in the quality of life and subjective depressive symptoms folowing a mean of twelve weeks of antidepressant treatment plus clinical management, (8) clinicians tended to diagnose the presence of suicidal ideation more often the patients themselves, (9) past suicidal behavior was an excelent predictor of future suicidality, (10) depressed patients with suicidal ideation presented worse quality of life and depression scores when compared to patients denying suicidality, and (11) depressed patients with suicidal ideation presented lower scores in the psychological domain of quality of life even after controlling for possible confounding variables; briefly, this finding is compatible with the ideas of Shneidman regarding the central role of psychological pain (i.e., “psychache”) for the manifestation of suicidal behavior. Conclusion: The present research project has brought new contributions for the study of depressive disorders in our local setting. Firstly, it made possible the description of the socio-demographic and clinical profile of all patients attending the PROTHUM-HCPA between 2001 and 2005. In general, these patients were characterized as a typical population found in tertiary services, not only because of the severity of observed symptoms, but also because of the significant number of psychiatric comorbidities. Additionally, patients diagnosed as having double depression presented a more severe symptom profile and a differentiated pattern of axis I comorbidities. Secondly, we have shown that although depression and quality of life have similar characteristics, they are not identical constructs and can be measured in a reliable and valid way. Thirdly, we have confirmed in our study the deleterious impact of major depression in the quality of life of the affected individuals (more significant than that observed in individuals suffering from end-stage renal disease) and presented the possibility that patients with bipolar depression have higher levels of psychological pain (i.e., “psychache”) when compared to unipolar patients. Fourthly, we have demonstrated, using a naturalistic approach, that the short-term treatment with antidepressants is associated with a significant improvement in the quality of life and depression symptoms. Fifthly, in addition to the identification of a tendency of clinicians to disagree with patients in terms of the presence of suicidal ideation (in that clinicians were more “conservative” and “sensitive” in their evaluation), we have shown the predictive value of past suicidality for the eventual manifestation of future suicidal phenomena. Sixthly, we were able to differentiate depressed patients with suicidal ideation from those denying the presence of suicidality based in the worse quality of life profile and higher levels of “psychache” (i.e., psychological pain) found in the former group. However, some of our findings are preliminary and further studies are needed to confirm them.
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Estratégias de enfermagem para educação de pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca : estudo randomizado comparando consulta individual versus orientação em grupo

Aliti, Graziella Badin January 2005 (has links)
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