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Somos um grupo ou não? : uma investigação do processo grupalSchossler, Alexandre Baldasso January 2005 (has links)
Esta dissertação problematiza o conceito de processo grupal e esboça uma aproximação metodológica para a sua visualização. A sustentação teórica é buscada principalmente em autores identificados com uma perspectiva institucionalista, como Lapassade, Pichon-Rivière e Benevides de Barros. Como campo de investigação foi escolhido uma experiência de ensino realizada no curso de Psicologia da UFRGS cujo tema central é o estudo dos pequenos grupos a partir de uma perspectiva vivencial. O envolvimento do próprio pesquisador com a situação pesquisada permite que a metodologia utilizada parta do referencial da pesquisa-ação, conforme descrita por Thiollent. Os procedimentos adotados consistiram na sistematização dos registros existentes e na realização de cinco encontros de discussão com os participantes dos grupos analisados. Utilizando-se do referencial da pesquisa-ação, essa investigação busca compreender a partir do conceito de processo grupal o cenário de uma atividade de ensino, onde se articulam simultaneamente uma estrutura organizacional e uma instância de produção de subjetividade.
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A configuração da alteridade no processo grupalJacoby, Márcia January 2006 (has links)
Esta dissertação investiga o tema da configuração da alteridade no processo grupal. A revisão teórica toma como base as argumentações de Jean-Paul Sartre e Enrique Pichon-Rivière e de autores que se inscrevem neste mesmo tema. Estas argumentações propiciaram a compreensão da relação Eu-Outro com o terceiro e em conexão com o entorno, pela experiência do corpo na temporalidade que marca o estabelecimento do vínculo entre os sujeitos. Este vínculo se materializa na escolha intencional da experiência compartilhada na execução do projeto da totalidade humana. Nos procedimentos metodológicos está delimitado o universo desta investigação — grupo de sujeitos vinculados ao Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) do Centro Regional Eixo-Baltazar de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Porto Alegre — e descreve-se o instrumental de operacionalização desta pesquisa com o relato da inserção da pesquisadora neste universo e o registro da devolução analítica das questões temáticas para os sujeitos. A sistematização dos conteúdos dos registros, oriundos dos encontros grupais, está estruturada por três questões norteadoras e suas respectivas temáticas, referentes à alteridade no processo grupal. Com isso, o pertencimento dos sujeitos a um grupo viabiliza o entendimento dos pressupostos que designam o Eu e o Outro no cotidiano da humanidade. Esse entendimento reafirma os propósitos da condição do homem na sua liberdade de protagonismo para constituir a sua existência.
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Somos um grupo ou não? : uma investigação do processo grupalSchossler, Alexandre Baldasso January 2005 (has links)
Esta dissertação problematiza o conceito de processo grupal e esboça uma aproximação metodológica para a sua visualização. A sustentação teórica é buscada principalmente em autores identificados com uma perspectiva institucionalista, como Lapassade, Pichon-Rivière e Benevides de Barros. Como campo de investigação foi escolhido uma experiência de ensino realizada no curso de Psicologia da UFRGS cujo tema central é o estudo dos pequenos grupos a partir de uma perspectiva vivencial. O envolvimento do próprio pesquisador com a situação pesquisada permite que a metodologia utilizada parta do referencial da pesquisa-ação, conforme descrita por Thiollent. Os procedimentos adotados consistiram na sistematização dos registros existentes e na realização de cinco encontros de discussão com os participantes dos grupos analisados. Utilizando-se do referencial da pesquisa-ação, essa investigação busca compreender a partir do conceito de processo grupal o cenário de uma atividade de ensino, onde se articulam simultaneamente uma estrutura organizacional e uma instância de produção de subjetividade.
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A configuração da alteridade no processo grupalJacoby, Márcia January 2006 (has links)
Esta dissertação investiga o tema da configuração da alteridade no processo grupal. A revisão teórica toma como base as argumentações de Jean-Paul Sartre e Enrique Pichon-Rivière e de autores que se inscrevem neste mesmo tema. Estas argumentações propiciaram a compreensão da relação Eu-Outro com o terceiro e em conexão com o entorno, pela experiência do corpo na temporalidade que marca o estabelecimento do vínculo entre os sujeitos. Este vínculo se materializa na escolha intencional da experiência compartilhada na execução do projeto da totalidade humana. Nos procedimentos metodológicos está delimitado o universo desta investigação — grupo de sujeitos vinculados ao Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) do Centro Regional Eixo-Baltazar de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Porto Alegre — e descreve-se o instrumental de operacionalização desta pesquisa com o relato da inserção da pesquisadora neste universo e o registro da devolução analítica das questões temáticas para os sujeitos. A sistematização dos conteúdos dos registros, oriundos dos encontros grupais, está estruturada por três questões norteadoras e suas respectivas temáticas, referentes à alteridade no processo grupal. Com isso, o pertencimento dos sujeitos a um grupo viabiliza o entendimento dos pressupostos que designam o Eu e o Outro no cotidiano da humanidade. Esse entendimento reafirma os propósitos da condição do homem na sua liberdade de protagonismo para constituir a sua existência.
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Somos um grupo ou não? : uma investigação do processo grupalSchossler, Alexandre Baldasso January 2005 (has links)
Esta dissertação problematiza o conceito de processo grupal e esboça uma aproximação metodológica para a sua visualização. A sustentação teórica é buscada principalmente em autores identificados com uma perspectiva institucionalista, como Lapassade, Pichon-Rivière e Benevides de Barros. Como campo de investigação foi escolhido uma experiência de ensino realizada no curso de Psicologia da UFRGS cujo tema central é o estudo dos pequenos grupos a partir de uma perspectiva vivencial. O envolvimento do próprio pesquisador com a situação pesquisada permite que a metodologia utilizada parta do referencial da pesquisa-ação, conforme descrita por Thiollent. Os procedimentos adotados consistiram na sistematização dos registros existentes e na realização de cinco encontros de discussão com os participantes dos grupos analisados. Utilizando-se do referencial da pesquisa-ação, essa investigação busca compreender a partir do conceito de processo grupal o cenário de uma atividade de ensino, onde se articulam simultaneamente uma estrutura organizacional e uma instância de produção de subjetividade.
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A configuração da alteridade no processo grupalJacoby, Márcia January 2006 (has links)
Esta dissertação investiga o tema da configuração da alteridade no processo grupal. A revisão teórica toma como base as argumentações de Jean-Paul Sartre e Enrique Pichon-Rivière e de autores que se inscrevem neste mesmo tema. Estas argumentações propiciaram a compreensão da relação Eu-Outro com o terceiro e em conexão com o entorno, pela experiência do corpo na temporalidade que marca o estabelecimento do vínculo entre os sujeitos. Este vínculo se materializa na escolha intencional da experiência compartilhada na execução do projeto da totalidade humana. Nos procedimentos metodológicos está delimitado o universo desta investigação — grupo de sujeitos vinculados ao Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) do Centro Regional Eixo-Baltazar de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Porto Alegre — e descreve-se o instrumental de operacionalização desta pesquisa com o relato da inserção da pesquisadora neste universo e o registro da devolução analítica das questões temáticas para os sujeitos. A sistematização dos conteúdos dos registros, oriundos dos encontros grupais, está estruturada por três questões norteadoras e suas respectivas temáticas, referentes à alteridade no processo grupal. Com isso, o pertencimento dos sujeitos a um grupo viabiliza o entendimento dos pressupostos que designam o Eu e o Outro no cotidiano da humanidade. Esse entendimento reafirma os propósitos da condição do homem na sua liberdade de protagonismo para constituir a sua existência.
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Estresse ocupacional, um fenômeno coletivo : evidências da manifestação em equipes de trabalhoGomes, Tarsila Dantas da Silva 04 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-13T18:28:45Z
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Previous issue date: 2018-03-13 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). / O estresse ocupacional é um fenômeno complexo de grande relevância. Predominantemente, esse construto tem como foco de investigação o indivíduo. As transformações recentes no mundo do trabalho, porém, requerem o questionamento desse tradicional foco, pois, cada vez mais, o arranjo de trabalho tem sido a equipe. Essa crítica surge da constatação de que o significado dado ao processo de estresse é construído por meio de interação com os outros. Nesse sentido, o objetivo geral desta pesquisa foi evidenciar que o estresse ocupacional se manifesta como processo grupal e surge por meio da emersão. Tendo em vista esse escopo, foram estabelecidos os objetivos específicos: mensurar o impacto de estressores psicossociais na efetividade da equipe (desempenho da equipe e satisfação com a equipe) e analisar a participação da potência como moderadora dessa relação. Para atender a esses objetivos, foram levantadas três hipóteses: H1) Os estressores, as respostas e a variável moderadora serão atributos do nível meso, apresentando homogeneidade dentro da equipe e heterogeneidade entre as equipes; H2) Os estressores impactarão negativamente a efetividade da equipe (desempenho e satisfação); H3) A potência amortecerá o impacto dos estressores nas respostas, atuando como coping coletivo. Para testá-las, foram realizadas análises com 216 sujeitos distribuídos em 75 equipes de trabalho. Para a comprovação de que as informações fornecidas pelos membros das equipes refletem um atributo grupal, calculou-se a existência de similaridade na resposta entre indivíduos de um mesmo grupo, por meio da ADMd, como também a variância entre as equipes da organização, utilizando a ANOVA one- way e a intensidade dessa variância, por meio do ICC. Os resultados obtidos revelaram tanto similaridade de respostas dentro do grupo quanto variância entre os grupos da organização, evidenciando a ocorrência da emersão dos construtos, corroborando com a H1. Diante desses achados, as informações individuais puderam ser congregadas para construir escores grupais que representaram as variáveis abordadas neste estudo. Com esses escores foi construído o modelo de predição antes referido. Os resultados demonstraram que o conjunto de estressores, possuem poder de predição de 26% (p ≤ 0,01) para a satisfação e 25% (p ≤ 0,01) para desempenho, corroborando, portanto, com a H2. A H3 foi suportada parcialmente, visto que a potência não foi capaz de alterar o impacto dos estressores no desempenho, por outro lado foi evidenciado que a relação entre os estressores e a satisfação muda em função da potência (p ≤ 0,05). Essa visão do estresse ocupacional como um fenômeno coletivo permite analisar as vivências compartilhadas, as fontes de estresse que incidam em determinado grupo, as consequências dessas fontes no grupo e os fenômenos coletivos que possibilitam o enfrentamento do estresse. Permite, também, contribuir para que as pessoas reduzam seus sentimentos de incompetências derivados do fracasso experimentado ao enfrentar, com estratégias individuais, problemas que têm origem e expressão no grupo. Por fim, auxilia as organizações na implementação de intervenções condizentes com o nível de manifestação na qual o estresse se manifesta. / Occupational stress is a complex phenomenon of great relevance. Predominantly, researches focus the individual. The recent transformations in the world of work questions this traditional focus, due the rise of team-based work structures. This criticism arises from the realization that the meaning given to the stress process is built through interaction with others. In this sense, the general objective of this research was to demonstrate that occupational stress manifests as a group process and rise through emersion. In view of this scope, the specific objectives were: to measure the impact of psychosocial stressors on the effectiveness of the team (team performance and satisfaction with the team) and to analyze the participation of potency as moderator of this relationship. To conquer these objectives, three hypotheses were proposed: H1) The stressors, the strains and the moderator variable will be attributes of the meso level, presenting homogeneity within the team and heterogeneity between the teams; H2) The stressors will negatively impact the effectiveness of the team (performance and satisfaction); H3) Potency will alters the impact of the stressors on the responses, acting as collective coping. To test them, analyzes were carried out with 216 subjects distributed in 75 work teams. In order to demonstrate that the information provided by team members reflects a group attribute, it was calculated the existence of similarity in the response between individuals of the same group, using the ADMd, as well as the variance between the teams of the organization, using ANOVA one-way and the intensity of this variance, using the ICC. The results obtained showed similarity of responses within the group as well as the variance between the groups of the organization, demonstrating emergent properties of the constructs, corroborating with the H1. Given this, it was possible to build a team-level database derived of the aggregation of individual-level data. The results showed that the stressors, acting together, significantly predict satisfaction 26% (p ≤ 0.01) and performance 25% (p ≤ 0.01), corroborating, therefore, with H2. H3 was partially corroborated, potency was not able to change the impact of the stressors on the performance, on the other hand there were evidences that the relationship between stressors and satisfaction changes as a function of potency (p ≤ 0.05). This view of occupational stress as a collective phenomenon allows us to analyze the shared experiences, the sources of stress that affect a given group and the collective phenomena that make it possible to cope with stress. It also allows people to reduce their feelings of incompetence stemming from the failure experienced by facing, with individual strategies, problems that have origin and expression in the group. Finally, it assists organizations in the implementation of interventions consistent with the level of manifestation in which stress manifests.
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O enfermeiro como coordenador de grupos: contribuições da Dinâmica de Grupo. / The male nurse as coordinator of groups: contributions of the Dynamics of Group.FERNANDES, Carla Natalina da Silva 14 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-14 / Na enfermagem que a utilização do recurso grupal para trabalhar com pessoas e
para pessoas exige dos profissionais um conhecimento específico, para atender aos
objetivos do grupo sem causar danos aos envolvidos. O objetivo da pesquisa foi
discutir os atributos desejáveis para o enfermeiro como coordenador de grupos,
suas possibilidades e limitações à luz do referencial teórico da Dinâmica de Grupo.
Trata-se de uma investigação teórica, de natureza descritiva e analítica desenvolvida
por meio de pesquisa bibliográfica. Consideramos como fontes bibliográficas,
inicialmente, os livros clássicos para a compreensão da Dinâmica de Grupo,
principalmente Lewin (1948), Mailhiot (1981) e Cartwright e Zander (1975) por serem
as primeiras referências na construção da ciência da dinâmica de grupo e, ainda,
para a discussão teórica, a contribuição de outros autores da literatura
contemporânea nacional e internacional, de acordo com sua adequação ao objetivo
proposto nesse trabalho. A análise das obras foi direcionada pelo interesse na busca
de elementos para o alcance do objetivo proposto. Estruturamos os resultados do
trabalho em três capítulos. O capítulo 1 Dinâmica e Funcionamento de Grupo:
perspectiva histórica, conceito e fundamentos, traz conceitos fundamentais sobre a
origem da dinâmica de grupo e os pressupostos iniciais, destacamos que existem
diferentes e complementares concepções de grupo, sendo que a fundamentação
teórica e filosófica do coordenador irá nortear o caminho perseguido na satisfação
dos objetivos propostos pelo grupo. No segundo capítulo Coordenação de Grupos:
fundamentos da Ciência da Dinâmica de Grupo, abordamos os aspectos da
coordenação de grupo, incluindo desde o planejamento ao entendimento das várias
fases que o grupo percorre no seu desenvolvimento, os fundamentos para a
sistematização da atividade grupal, que incluem a organização do ambiente, seleção
do grupo, delimitação do objetivo do grupo, elaboração do contrato grupal, respeito
às fases de desenvolvimento grupal, adequação a maturidade grupal das técnicas
grupais utilizadas, sensibilidade para lidar com diferenças, entre outros aspectos. No
último capítulo, O enfermeiro como coordenador de grupos: Discutindo caminhos
para a atuação na assistência, formação de recursos humanos e produção do
conhecimento. Articulamos o trabalho de Godoy (2004) com experiências de outros
estudiosos na temática e nossas próprias vivências na coordenação de grupos no
âmbito da pesquisa, formação de recursos humanos e na assistência, revelando as
peculiaridades da coordenação nesses cenários. O grande desafio está na
conscientização do profissional sobre o papel que desempenha nos diversos
cenários utilizando o recurso grupal de modo responsável. Porque a práxis de
coordenação envolve o conjunto de habilidades técnicas científicas, um amplo
conhecimento das relações interpessoais, podendo ser ancoradas na teoria de
dinâmica de grupos além, da sensibilidade e criatividade. Para isso é necessário o
investimento das instituições formadoras, para que os profissionais sejam capazes
de transformar a prática e atender as demandas em saúde
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As intervenções do professor e processo grupal nas aulas de Física: uma análise à luz da teoria de Grupos Operativos / Teacher\'s interventions and group\'s process in the Physics classes: an analysis by operative group theorySilva, Glauco dos Santos Ferreira da 31 March 2008 (has links)
Quando alunos, convocados pelo professor, se reúnem em grupos numa sala de aula, inicia-se uma construção de relações interpessoais, envolvendo alunos e professor, que influenciam fortemente o processo grupal. O foco do nosso trabalho está neste processo, ou seja, em como um grupo de ensino-aprendizagem produz ou não seus resultados em sala de aula. Procuramos investigar questões do tipo: como e quando os grupos analisados funcionaram? Quais intervenções do professor favoreceram a aprendizagem? A pesquisa foi desenvolvida numa escola particular no interior de São Paulo, com alunos da 1ª série do Ensino Médio cujas aulas de Física foram marcadas pela constância de atividades em grupo em que o professor fazia uma série de intervenções (presencial, institucional e virtual) a fim de tornar o grupo mais operativo. Entre estas, consideramos significativa uma intervenção que consistiu em atribuições de funções (Líder, Anotador e Questionador) para cada um dos membros do grupo e que deveriam ser rotativas a cada atividade. O nosso trabalho consistiu na descrição dos episódios e na análise dos três grupos que compunham a classe investigada e encontramos resultados bem diferentes para cada um deles que foram caracterizados da seguinte maneira: o grupo 1, da dependência; o grupo 2 da resistência; grupo 3 da mudança. Utilizamos as concepções de grupos operativos de Pichon-Rivière, que focaliza a tarefa do grupo e o vinculo entre os membros como elementos essenciais do desenvolvimento grupal. Todo o processo tem na comunicação entre os membros do grupo o aspecto principal para atribuição de papéis (porta-voz, líder, bode expiatório e sabotador), os quais vão surgindo ao longo da tarefa e devem ser circular entre os atores. Quando estes estão estereotipados torna-se necessária a intervenção do professor que deve fazê-los circular, proporcionando mudanças que vão caracterizar a aprendizagem. O processo grupal é dividido em três etapas: a pré-tarefa, quando os alunos resistem à mudança; a tarefa, quando, por uma elaboração das ansiedades o grupo resolve atividade; e o projeto, que é o momento da criatividade e de uma projeção das suas atividades para além do \"aqui-agora\". / When the teacher invites students to form groups inside the classroom, interpersonal relationship is built among students and teacher which influences the group process. Our work is focused in this process, in how a learning group is able, or not, to achieve good results. Some of our questions were: how and when the analyzed groups worked well? Which of the teacher\'s interventions were significant to learning? The research was developed with High School students from a private school in the state of São Paulo. The Physics teacher used to ask them to work in groups and he intervened in order to make the group operative. A significant intervention was the one in which the teacher asked each member of the group to act as an specific role (leader, writer and questioner). For each new activity they should chance roles. In this work, we described the events, analyzed the three groups formed in the chosen classroom and we found out different results for each of them. We could named the groups this way: group 1, of dependency; group 2, of resistance; group 3, of change. We used some concepts of operative groups from Pichon-Rivière, which focus the task and the bond among the members as essential to the group development. For him, the communication is the main aspect of the process. The roles appear during the development of the task and the members should change them. When they do not change, it is necessary that the teacher intervenes to promote learning. The group process is divided into three stages: the pre-task, when students resist changes; the task, when the group solves their anxieties and develops the activity; the project, which is the moment of creativity.
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O futebol profissional e o processo de formação de grupo / Professional soccer and the process of group formationCastellani, Rafael Moreno 07 April 2017 (has links)
Este estudo possui como objetivo compreender o processo de formação de grupo no âmbito do futebol profissional. Implicitamente, pretendemos, diante da rotina profissional dos dirigentes/comissão técnica/atletas, averiguar como um grupo é construído, sob o viés estrutural e organizacional, mas sobretudo, sob a ótica das condições psíquicas postas no processo de desenvolvimento grupal. Além de verificarmos o perfil das categorias de base, com foco no processo de transição dos atletas formados/produzidos ao profissional, procuramos analisar as relações vinculares estabelecidas, com ênfase no sistema de atribuição e assunção de papéis, e as consequências psíquicas dos processos de mudança. Partimos de uma revisão bibliográfica e estudo de campo envolvendo observações e entrevistas (25 jogadores, 12 integrantes de comissão técnica e 6 dirigentes) em três clubes profissionais do futebol brasileiro. Nosso processo de busca bibliográfica procedeu do acesso às bases de dados Scielo, Scopus, Pubmed e ao Sistema Integrado de Bibliotecas. Em capítulos específicos, realizamos também buscas em mídias jornalísticas esportivas, em acervo virtual. Tais procedimentos metodológicos, ao também orientarem-se pelo referencial teórico de Pichon-Rivière e Bleger, nos levaram a associar a investigação psicanalítica à social por meio da análise psicossocial, sociodinâmica e institucional dos grupos investigados. O futebol profissional é um fenômeno econômico e comércio extremamente rentável, que se movimenta pela circulação de jogadores, cuja modernidade e espetacularização mobilizam, mundialmente, milhares de aficionados, praticantes e profissionais. Institucionalmente, se apresenta como uma organização conservadora, excludente, fechada, de privação e controle. Como parte de um cotidiano norteado pela pressão por resultados e rotina de treinos desgastante, física e psicologicamente, a concentração esportiva se mostrou, na perspectiva dos processos grupais, importante, se ressignificada. Neste contexto, fica configurado nos atletas e comissão técnica o negligenciamento de sua subjetividade e poucas possibilidades de ingerência sobre o futuro profissional e satisfação de suas necessidades, fundamentos motivacionais das configurações vinculares que, por sua vez, assumem características específicas, principalmente pelas constantes mudanças que estão sujeitos. Tais mudanças, assim como a privação de vida social, sentimento de saudades da família, ambiente de vestiário, papel desempenhado pelo roupeiro e as atividades lúdicas, se apresentaram como importantes emergentes. A assimilação de diferentes papéis sociais desempenhados não se dá de maneira harmoniosa, pois vivenciar e circular por eles são motivos de conflito interno e desestabilização nas relações vinculares. Parte desta dificuldade se dá pela notória disputa por determinados papéis a serem desempenhados no grupo, sobretudo aqueles que oportunizarão a satisfação de se sentirem notados, importantes, reconhecidos, valorizados e úteis ao grupo. Embora tenhamos constatado alguns acontecimentos que denotam adaptação ativa à realidade, por se tratarem de realizações individualizadas e não elaboradas numa perspectiva grupal, além de estarem mais próximas de uma adaptação que satisfaça os interesses e pressupostos dos clubes e empresários, podem ocasionar uma ruptura ou estereotipia no grupo. O recorte teórico adotado se mostrou válido, pertinente e significativamente importante nesta pesquisa, pois entendemos que a psicologia social postulada por Pichon-Rivière e as leituras de seus seguidores, não só permitiram, como favoreceram, nossa pesquisa de campo, bem como nossas interpretações e análises / The objective of this study is to understand the process of group formation in professional soccer. More specifically, we intended to investigate how a group is built considering the psychological conditions of this process and given the professional routine of the backroom staff, directors, and athletes. This investigation was performed under a structural and organizational point of view. We checked the profile of the basis categories, focusing on the transitioning process that club-trained players pass through to become professional athletes. We also analyzed the established bonding relationships, emphasizing the system of role allocation and the psychological consequences of changing processes. We reviewed the literature and conducted a field study, which included observations and interviews (25 players, 12 members of the backroom staff, and 6 directors) in three Brazilian soccer clubs. During our bibliographic revision, we accessed the database of Scielo, Scopus, Pubmed and the Integrated Libraries System, besides several digital assets from sport media. Because the theoretical framework of Pichon-Rivière and Bleger was used to guide our methodological procedures, we associate the psychoanalytical research to the social research through a psychosocial, socio-dynamic and institutional analysis of the studied groups. Professional soccer is an economical phenomenon and a highly profitable market moved by the exchange of players. Moreover, soccers modernity and spectacularization attract thousands of fans, professional and amateur soccer players around the world. Institutionally, professional soccer is a conservative organization that excludes, deprives and exerts control. As part of a daily routine that is guided by pressure for results and physically and emotionally stressful trainings, the sportive concentration has shown to be important, as long as it assumes a new meaning. In this context, the negligence of the subjectivity of athletes and technic staffs is shaped, along with the few possibilities for intervention on their professional future and the satisfaction of their needs. These are motivational drivers of the bounding setups, which in turn, assume specific characteristics, mainly because of constant changes that they are subjected to. These changes, as well as social life deprivation, homesickness, the atmosphere of the dressing rooms, the role played by the kit man, and the ludic activities are important outcomes. Assuming different social roles is not done in a harmonious way, because experiencing these roles is reason for internal conflicts and destabilization of bounding relationships. Part of this difficulty is given to the notorious dispute for certain roles in the group, mainly those that may satisfy the need to be noticed, to feel important, recognized, valued, and useful for the group. Although we have noticed certain happenings that denote active adaptation to reality, because these are individual realizations and do not include a group perspective, besides being closer to an adaptation that satisfy the interest and presumptions of the clubs and businessmen, they can cause rupture or stereotype within the group. The adopted theoretical approach showed to be valid, relevant and significantly important in this research, because we understand that the social psychology postulated by Pichon-Rivière and his followers not only allowed, but in fact favored our field research, data interpretation and analyses
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