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La représentation du métro dans le jeu vidéo d'horreur : désorientation, angoisse et terreurMaheux, Frédérick 04 1900 (has links)
Ce mémoire s‘intéresse à la spatialité du jeu vidéo et à l‘adaptation vidéoludique de lieux réels. Il se concentre sur un lieu précis, le métro, et sur sa représentation dans le genre de l‘horreur. Cette recherche comprend trois niveaux d‘adaptation du lieu et de création spatiale, soit l‘adaptation systémique, l‘adaptation sociohistorique et finalement l‘adaptation technologique. À partir d‘exemples de jeux comparés aux réalités concrètes du métro, ces trois niveaux d‘adaptation sont analysés afin d‘explorer à la fois les impacts du lieu virtuel sur l‘expérience de jeu et les influences externes qui guident la conception vidéoludique. / This master thesis studies video games‘ spatiality and the ludic adaptation of real locations. It focuses on one specific location, the subway, and on its representation in the horror genre. The research is structured by three levels of adaptation : systemic, sociohistorical and technological. Based on examples of games compared with the reality of the subway, those three levels of adaptation enable at once an exploration of the impact of the virtual location on the gaming experience and of the external influences on the game design.
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A nova condição urbana: espaços comerciais e de consumo na reestruturação da cidade Juazeiro do Norte/CE e Ribeirão Preto/SP / The new urban condiction: the commercial and consumption spaces in the restructuring of the city – Juazeiro do Norte/CE e Ribeirão Preto/SP / La nouvelle condiction urbaine: les espaces commerciaux et de consommation dans le reestructuration de la villePereira, Cláudio Smalley Soares 23 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / La ville contemporaine est produite sous les impératifs de la logique du marché, lesquels entrent en conflit avec le sens de l'usage et la valeur d'usage. Les espaces commerciaux et de consommation contribuent à la compréhension de la ville, mettant en lumière les agents, les échelles et les processus qui contrôlent la vie urbaine aujourd'hui. De cette façon, dans notre thèse de doctorat en Géographie nous cherchons à contribuer à la compréhension des espaces urbains tout en tenant en compte des zones commerciales et de consommation dans leurs relations avec la dynamique du mode de production capitaliste et de la formation socio-spatiale brésilienne au cours des trente dernières années. Dans le but de comprendre ces dynamiques, nous avons choisi une approche comparative entre deux villes moyennes dans deux régions du Brésil, ce qui nous a permis de comprendre comment les processus capitalistes qui impliquent l'espace urbain diffèrent selon les distinctes situations socio-spatiales, tout en maintenant des relations avec la diversité régionale qui constitue la formation socio-spatiale brésilienne. Dans ce premier niveau de comparaison, le niveau des villes de différentes régions du pays, la ville de Juazeiro do Norte, dans l’état du Ceará, et la ville de Ribeirão Preto, dans l’état de São Paulo, ont été analysées au cours de leur processus historique, tout en observant le rôle des espaces commerciaux dans la production et structuration de la ville. Un deuxième niveau de comparaison a été construit selon les espaces commerciaux et consommateurs. Ainsi, les espaces commerciaux traditionnels ont été analysés par opposition aux espaces commerciaux modernes. Les marchés publics ont été définis en tant que «espaces traditionnels», tandis que les hypermarchés et les centres commerciaux en tant que «espaces modernes». Les marchés publics en tant qu'espaces de commerce «traditionnels» représentent une logique de production de l'espace urbain fondée sur l'usage et la valeur d'usage, puisqu'ils sont insérés dans le tissu de la ville, imprégnés, eux aussi, de contradictions. En revanche, les espaces commerciaux les plus modernes sont soutenus par la valeur d'échange et sont produits sous l'égide du marché, en potentialisant la ségrégation et la fragmentation socio-spatiales dans les processus de restructuration urbaine et des villes. Afin d'effectuer les deux niveaux de comparaison, plusieurs procédures méthodologiques ont été utilisées : la collecte et la compilation de données secondaires sur les villes, la production de données primaires par le biais d'entretiens avec plusieurs agents et sujets du processus de production de l’espace urbain. Nous défendons la thèse selon laquelle les espaces commerciaux et les pratiques spatiales de consommation contribuent à produire une nouvelle condition urbaine, dans laquelle la tendance au processus de fragmentation socio-spatiale se manifeste comme un enjeu central dans le cadre de la vie sociale urbaine. Nous avons conclu que les pratiques spatiales de consommation sont articulées avec les processus de ségrégation et fragmentation socio-spatiales, en constituant leur résultat et leur condition, en contribuant à la production d'une nouvelle condition urbaine qui exprime la dynamique d'un urbanisme néolibéral, appauvrissant de l'expérience urbaine fondée sur la diversité, dans la rencontre, dans le spontané, de l'inattendu qui est le noyau de ce qu'est la ville dans son essence. / A cidade contemporânea é produzida sob os ditames da lógica de mercado, que entram em confronto com o sentido do uso e do valor de uso. Os espaços comerciais e de consumo contribuem para a compreensão desta cidade, lançando luz sobre os agentes, as escalas e os processos que movem a vida urbana na atualidade. Com esta tese, busca-se contribuir para a compreensão dos espaços urbanos a partir das áreas comerciais e de consumo, em suas relações com a dinâmica do modo de produção capitalista e da formação socioespacial brasileira nos últimos trinta anos. Para compreender tais dinâmicas optou-se por abordagem comparativa entre duas cidades médias em duas regiões do Brasil, o que possibilitou compreender como os processos capitalistas que envolvem o espaço urbano diferem segundo as distintas situações socioespaciais, mantendo relações com a diversidade regional que compõe a formação socioespacial brasileira. Nesse primeiro nível de comparação, o das cidades em diferentes regiões do país, Juazeiro do Norte, no Ceará, e Ribeirão Preto, em São Paulo, foram analisadas no curso do seu processo histórico, observando-se o papel dos espaços comerciais na produção e estruturação da cidade. Um segundo nível de comparação foi construído a partir dos espaços comerciais e de consumo. Assim, espaços comerciais tradicionais foram analisados em contraposição com espaços comerciais modernos. Os mercados públicos foram escolhidos como “espaços tradicionais”, enquanto os hipermercados e shopping centers como “espaços modernos”. Os mercados públicos enquanto espaços de comércio “tradicional” representam uma lógica de produção do espaço urbano baseado no uso e no valor de uso, posto que estão inseridos na trama da cidade, permeados, também, de contradições. Em contraposição, os espaços comerciais mais modernos têm como sustentação o valor de troca e são produzidos sob a égide do mercado, potencializando a segregação e a fragmentação socioespaciais em meio a processos de reestruturação urbana e das cidades. Para efetuar ambos níveis de comparação, utilizou-se de diversos procedimentos metodológicos: levantamento e compilação de dados secundários sobre as cidades, produção de dados primários por meio de entrevistas com diversos agentes e sujeitos do processo de produção do espaço urbano. Defende-se a tese de que os espaços comerciais e as práticas espaciais de consumo ajudam a produzir uma nova condição urbana, na qual a tendência ao processo de fragmentação socioespacial se manifesta como central no âmbito da vida social urbana. Concluiu-se que as práticas espaciais de consumo estão articuladas com os processos de segregação e fragmentação socioespaciais. Estas práticas espaciais contribuem para a produção de uma nova condição urbana que expressa a dinâmica de um urbanismo neoliberal. O resultado é um empobrecimento da experiência urbana fundada na diversidade, no encontro, no espontâneo, no inesperado que é o cerne do que é a cidade em sua essência. / The contemporary city is produced under the dictates of market logic, which come into conflict with the sense of use value and the exchange value. The commercial and consumption spaces contribute to the understanding of this city, allowing to know the agents, scales and processes that move urban life today. With this thesis, we have contributed to the understanding of urban spaces from the commercial and consumption areas, as of their relations with the dynamics of the capitalist form of organising of production and Brazilian socio-spatial formation in the last thirty years. In order to understand those dynamics, we have opted for a comparative approach between two medium-sized towns in two regions of Brazil, thus allowed us to understand how the capitalist processes that involve the urban space differ by the different socio-spatial situations, which maintaining relations with the regional diversity that makes up the brazilian socio-spatial formation. In this first level of comparison, cities in different regions of the country, Juazeiro do Norte, Ceará, and Ribeirão Preto, in São Paulo, were analyzed in the course of their historical process, in which we observing the role of consumption spaces in the production and structuring of the city. A second level of comparison was built from the commercial and consumption spaces. The traditional consumer spaces are analyzed in contrast to modern consumer spaces. Public markets were chosen as “traditional spaces”, while hypermarkets and shopping centers as “modern spaces”. Public markets as "traditional" spaces represent a logic of production of urban space based on use and use value, since they are inserted in the fabric of the city, also permeated by contradictions. In contrast, the most modern commercial spaces are supported by exchange value and are produced under the aegis of the market, enhancing socio-spatial segregation and fragmentation between urban and city restructuring processes. In order to implement both levels of comparison, we are used several methodological procedures: collection and compilation of secondary data of the cities, production of primary data through interviews with several agents and subjects of the urban space production process. This thesis aims to analyse that the commercial spaces and the space consumption practices help to produce a new urban condition, in which the tendency to the process of social-spatial fragmentation manifests as central in the ambit of urban social life. So we have concluded that the consumption practices are articulated with the processes of fragmentation and segregation. These practices contribute to the production of a new urban condition that expresses the dynamics of liberal urbanism. The result is an pauperization of the urban experience founded on diversity, which is at the heart of what the city is essentially. / FAPESP: 2013/26896-0
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La Promenade Masson : une étude de l'évolution du paysage alimentairePatry, Véronique 11 1900 (has links)
L’augmentation du coût du logement est un phénomène observé dans plusieurs villes canadiennes et Montréal n’en fait pas exception. À l’intérieur même de la métropole québécoise, cette croissance s’effectue à l’échelle de certains arrondissements comme celui de Rosemont-La Petite-Patrie. En effet, l’augmentation du coût du logement y est significative et amène les chercheurs à parler de gentrification résidentielle. Cette étude approfondit la réflexion de ce processus de transformation socioéconomique du quartier en intégrant l’aspect commercial de la gentrification. En effet, depuis plusieurs années le développement commercial de la Promenade Masson est orienté vers une offre de produits de meilleure qualité, plus raffinés et plus huppés. Par différentes initiatives, les commerçants vont même jusqu’à offrir une expérience d’achat au consommateur pour créer un lien affectif entre ce dernier et le commerce. C’est ce qui nous amène à considérer le paysage alimentaire comme espace dynamique et complexe qui rejoint la conception tripartite de l’espace de David Harvey. Ainsi, nous abordons le paysage alimentaire en considérant les dimensions absolue, relative et relationnelle de ce dernier. Suivant cette mise en contexte, nous nous questionnons sur le lien entre la gentrification commerciale et l’évolution du paysage alimentaire. Aussi, ce projet de recherche identifie 1) l’évolution sociale, démographique et économique du quartier entre 1996 et 2016; 2) l’évolution des commerces alimentaires de la Promenade Masson depuis les années 2000 et 3) la mobilisation du paysage alimentaire par les consommateurs. / The increase in the cost of housing is a phenomenon observed in several Canadian cities and Montreal is no exception. Even within the Quebec metropolis, this growth is taking place in certain boroughs such as Rosemont-La Petite-Patrie. Indeed, the increase in the cost of housing is significant and leads researchers to speak of residential gentrification. This study deepens the reflection of this process of socio-economic transformation of the district by integrating the commercial aspect of gentrification. Indeed, for several years now, the commercial development of Promenade Masson has been oriented towards offering better quality, more refined and more upscale products. Through various initiatives, merchants are even going so far as to offer a shopping experience to the consumer to create an emotional link between the consumer and the business. This is what leads us to consider the food landscape as a dynamic and complex space that is in keeping with David Harvey's tripartite conception of space. Thus, we approach the food landscape by considering its absolute, relative and relational dimensions. Following this contextualization, we question the link between commercial gentrification and the evolution of the food landscape. This research project also identifies 1) the social, demographic and economic evolution of the neighbourhood between 1996 and 2016; 2) the evolution of the food stores on Promenade Masson since the 2000s and 3) the mobilization of the food landscape by consumers.
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Montréal-Nord, Montréal-Noir : les discours et les récits de la stigmatisation territorialeVogler, Antoine 05 1900 (has links)
La stigmatisation territoriale est un concept qui soutient que certains groupes de
personnes sont discrédités, dévalorisés et entachés par la réputation de leur lieu de
résidence réel ou supposé. Ce mémoire cherche à illustrer la stigmatisation territoriale
opérée sur Montréal-Nord — un arrondissement de la ville de Montréal touché par des
enjeux de pauvreté et dont une grande partie de la population est issue de l’immigration.
Affecté par une réputation peu enviable au sein de l’imaginaire spatial québécois,
Montréal-Nord est généralement perçu comme le « Bronx montréalais » : un espace
fréquenté par des gangs de rue et associé à un secteur enclavé de faible qualité
urbanistique. Ces représentations, mettant l’accent sur le caractère dangereux et
criminel de cet arrondissement, ont été renforcées suite au meurtre de Fredy Villanueva
abattu par un policier en 2008 dans un parc de Montréal-Nord et des révoltes urbaines
qui ont suivi. Or, dans quel contexte de production les récits médiatiques sur Montréal-
Nord sont réalisés ? Et surtout, quelles actions sont proposées par les institutions
publiques, les organismes communautaires et certains collectifs citoyens afin de
renverser une image jugée négative et de cesser la paupérisation de l’arrondissement ?
Grâce à une base de données regroupant les articles publiés sur l’arrondissement de
Montréal-Nord par huit journaux de la presse écrite montréalaise entre 2006 et 2016, il
est possible d’illustrer des processus de mise en visibilité qui concentre l’attention sur le
caractère dangereux du quartier. De plus, 25 entretiens semi-dirigés avec différent·e·s
acteur·trice·s issu·e·s de Montréal-Nord permettent de souligner l’influence que les
récits médiatiques ont sur la production de l’espace urbain. L’émergence de collectifs
citoyens performant une nouvelle citoyenneté sera aussi documentée afin d’illustrer une
forme de réappropriation du discours sur Montréal-Nord. À l’intersection des enjeux de
race, de représentations et de réparations, cette recherche vise à souligner les
mécanismes ségrégatifs à l’oeuvre au sein de l’espace urbain et médiatique montréalais. / Territorial stigmatization is a concept that argues that certain groups of people are
discredited, devalued and tainted by the reputation of their real or perceived place of
residence. This research seeks to illustrate the territorial stigmatization of Montréal-
Nord—a borough in the city of Montréal that is affected by poverty issues and where a
large part of the population is of immigrant origin. Affected by an unenviable reputation
in Quebec’s spatial imagination, Montréal-Nord is generally perceived as the “Montréal
Bronx”: a space occupies by street gangs and associated with a landlocked area of poor
urban quality. These representations, emphasizing the dangerous and criminal nature of
this borough, were reinforced following the murder of Fredy Villanueva by a police officer
in 2008 in a Montréal-Nord park and the urban revolts that followed. However, in which
production context the media stories about Montréal-Nord are being made? And above
all, what actions are proposed by public institutions, community organizations and
certain citizen collectives in order to reverse an image deemed negative and to stop the
impoverishment of the borough?
Thanks to a database of articles published on the borough of Montréal-Nord by eight
Montréal print media newspapers between 2006 and 2016, it is possible to illustrate
processes that focus attention on the dangerous nature of the neighbourhood. In
addition, 25 semi-directed interviews with various actors from Montréal-Nord highlights
the influence that media stories have on the production of urban space. The emergence
of collectives performing a new type of citizenship will also be documented in order to
illustrate a form of recuperation of the discourse about Montréal-Nord. At the intersection
of issues of race, representation and reparations, this research aims to highlight the
segregating mechanisms at work within Montréal’s urban and media space.
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Formes et acteurs du changement territorial dans les périphéries du monde : dynamiques urbaines et mutations rurales en BolivieArreghini, Louis 23 March 2011 (has links) (PDF)
Dans un monde globalisé, les territoires de la périphérie du monde entrent dans un processus de changement continuel sous les contraintes de multiples acteurs, transnationaux, étatiques et locaux. Cette thèse s'est fixée comme objectif de révéler la spatialité de ces changements ainsi que les jeux d'acteurs qui y contribuent dans le cas de la Bolivie. Les hypothèses, qui postulent un irréversible processus d'autonomisation des territoires, ont résisté à l'épreuve des faits : les bouleversements politiques et sociaux intervenus pendant la période de la réalisation de ce projet. La thèse présente d'abord un positionnement épistémologique qui propose d'articuler l'espace et ses acteurs dans une perspective modélisatrice. Elle expose ensuite un cadre systémique de mise en cohérence des éléments de structuration et de changement territorial qui place, au centre, un système idéel construit à partir des signaux échangés par les acteurs afin de maîtriser ce changement territorial : signaux de domination, de pression ou de séduction engendrant des relations d'exploitation, de conflits ou de coopération. Ce système idéel est relié à des sous-systèmes matérialisés (organisation politico-administrative, système de villes et espaces de l'économie) qui subissent l'impact des changements étudiés. En effet, les politiques territoriales sont les rétroactions d'un tel système. Le traitement de chaque sous-système matérialisé correspond à un changement d'échelle géographique. Les modèles spatiaux à base de chronochorèmes complètent l'étude dynamique du changement. Ces choix méthodologiques permettent une lecture géographique des résultats suivants : - L'efficacité des mouvements sociaux réside moins dans la matrice sectorielle et professionnelle que dans leur assise territoriale .-L'État concentre ses réformes sur le sous-système matérialisé de l'organisation politico-administrative car il semble n'avoir prise ni sur le système des villes, ni sur les espaces et territoires de l'économie. Il n'est jamais parvenu jusqu'à présent à un accord qui lui aurait permis d'équilibrer dépenses sociales et investissements productifs. Un consensus social devra également être trouvé pour rendre viable un État plurinational. L'État concentre sur lui la majorité des signaux et établit ses politiques territoriales en fonction de leur pression. - La toute puissance technologique et financière des acteurs transnationaux se heurtent à l'efficacité des mouvements sociaux. Toutefois, ces acteurs restent à terme des pièces importantes d'un jeu où , pourvoyeurs d'activité et d'emplois, ils continueront à produire de l'espace et à consommer des territoires
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Formes et acteurs du changement territorial dans les périphéries du monde : dynamiques urbaines et mutations rurales en Bolivie / Shapes and players of territorial change in the satellites territories of global world : urban dynamics and rural changing in BoliviaArreghini, Louis 23 March 2011 (has links)
Dans un monde globalisé, les territoires de la périphérie du monde entrent dans un processus de changement continuel sous les contraintes de multiples acteurs, transnationaux, étatiques et locaux. Cette thèse s’est fixée comme objectif de révéler la spatialité de ces changements ainsi que les jeux d’acteurs qui y contribuent dans le cas de la Bolivie. Les hypothèses, qui postulent un irréversible processus d’autonomisation des territoires, ont résisté à l’épreuve des faits : les bouleversements politiques et sociaux intervenus pendant la période de la réalisation de ce projet. La thèse présente d’abord un positionnement épistémologique qui propose d’articuler l’espace et ses acteurs dans une perspective modélisatrice. Elle expose ensuite un cadre systémique de mise en cohérence des éléments de structuration et de changement territorial qui place, au centre, un système idéel construit à partir des signaux échangés par les acteurs afin de maîtriser ce changement territorial : signaux de domination, de pression ou de séduction engendrant des relations d’exploitation, de conflits ou de coopération. Ce système idéel est relié à des sous-systèmes matérialisés (organisation politico-administrative, système de villes et espaces de l’économie) qui subissent l’impact des changements étudiés. En effet, les politiques territoriales sont les rétroactions d’un tel système. Le traitement de chaque sous-système matérialisé correspond à un changement d’échelle géographique. Les modèles spatiaux à base de chronochorèmes complètent l’étude dynamique du changement. Ces choix méthodologiques permettent une lecture géographique des résultats suivants : - L'efficacité des mouvements sociaux réside moins dans la matrice sectorielle et professionnelle que dans leur assise territoriale .-L'État concentre ses réformes sur le sous-système matérialisé de l'organisation politico-administrative car il semble n'avoir prise ni sur le système des villes, ni sur les espaces et territoires de l'économie. Il n'est jamais parvenu jusqu'à présent à un accord qui lui aurait permis d'équilibrer dépenses sociales et investissements productifs. Un consensus social devra également être trouvé pour rendre viable un État plurinational. L'État concentre sur lui la majorité des signaux et établit ses politiques territoriales en fonction de leur pression. - La toute puissance technologique et financière des acteurs transnationaux se heurtent à l’efficacité des mouvements sociaux. Toutefois, ces acteurs restent à terme des pièces importantes d’un jeu où , pourvoyeurs d’activité et d’emplois, ils continueront à produire de l’espace et à consommer des territoires / In a globalized world, satellite territories undergo continual change process constrained by multiple, transnational, public and local actors. This thesis aims to reveal the spatiality of these changes as well as the sets of actors who contributed to it in Bolivia. The assumptions, which assume an irreversible process of empowering territories, have withstood the proof of facts : political and social upheavals occurred during the period of the realization of this project. The thesis starts with epistemological considerations which propose to articulate space and its actors in a modeling approach. Then the thesis presents a systemic conceptual framework providing coherence within territorial structuration and changes which focus on a system built from the signals exchanged by the actors to control this territorial change : signals of domination, pressure or seduction, generating relation of exploitation, adversarial or cooperation. This conceptual system is connected to effective subsystems (politico-administrative organization, system of cities and territories of the economy) which undergo the impact of the studied changes. Indeed, territorial policies are the results of the feedbacks of such a system. Dealing with each effective subsystem needs to focus on different geographical scales. The spatial models containing chronochorèmes supplement the dynamic study of the change. This methodological approach allows a geographical reading of the following results : - Social movements’ efficiency is better explained by its territorial origin than the sectoral and professional matrix. - The government focuses its reforms on the politico-administrative sub-system because it seems not to have stranglehold either on the system of cities, or on economics territories. Until now, it never managed to achieve an agreement which would have enabled to balance welfare expenditures and productive investments. A social consensus will have also to be found to make viable a multinational nation. The nation concentrates the majority of the signals and establishes its territorial policies according to their pressure. - The technological and financial all-power of the transnational actors face up to the effectiveness of social movements. However, these actors remain in the long term important providers of activity and employment and will continue to produce space and to consume territories
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