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Expressão imunoistoquímica da proteína C reativa no adenocarcinoma de reto

Contu, Paulo de Carvalho January 2008 (has links)
O possível envolvimento da inflamação na carcinogênese colorretal tem potenciais implicações prognósticas, preventivas e terapêuticas. Foi investigado, através de imunoistoquímica, se a proteína C reativa (PCR) é expressa em adenocarcinoma retal primário humano, e avaliada sua relação com achados clínico-patológicos. Acúmulo celular de PCR foi observado em 65 (71%) de 91 pacientes com adenocarcinoma de reto e em todos os 22 controles (p<0,01). Nenhuma diferença significativa foi observada referente aos fatores clínico-patológicos ou taxas de sobrevida, mas uma correlação linear entre a proporção de positividade da PCR e o estágio de Dukes-Turnbull foi observada (p=0,005). Estes dados sugerem que a PCR pode desempenhar um papel na carcinogênese retal, mas parece não afetar o prognóstico. Estudos adicionais são necessários em amostras populacionais maiores. / The possible involvement of inflammation on colorectal carcinogenesis has potential prognostic, preventive and therapeutic implications. We investigated immunohistochemically whether C-reactive protein (CRP) is expressed in human primary rectal adenocarcinoma and assessed its relationship with clinicopathological findings. Cell accumulation of CRP was observed in 65 (71%) out of 91 patients with adenocarcinoma of the rectum and in all 22 control cases (p<0.01). No significant difference was observed with regard to clinicopathological features or survival rates, but a linear correlation between the positivity proportion of CRP and Dukes-Turnbull stage (p=0.005) was observed. These data suggest that CRP might play a role in rectal carcionogenesis, but seems to not affect prognosis. Additional studies are warranted in larger population samples.
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Impacto da terapia hormonal com baixa dose oral ou não oral sobre fatores de risco cardiovascular na menopausa

Casanova, Gislaine Krolow January 2013 (has links)
Durante a transição menopausal e a pós-menopausa cerca de 75% das mulheres apresentam sintomas de hipoestrogenismo, tais como fogachos. O emprego de terapia hormonal (TH) para alívio dos sintomas da menopausa está bem estabelecido, mas seus efeitos cardiovasculares (CV) permanecem controversos. Dados de estudos recentes indicam a presença de duas populações distintas quanto aos efeitos CV da TH. Essa diferenciação estaria relacionada principalmente com a idade e o tempo de pós-menopausa. Evidências sugerem também que a presença de fatores de risco cardiovascular antes do início do TH, ou de uma associação de fatores de risco, podem ser determinantes dos efeitos CV do TH. Dose de medicação, via de administração e o tipo de progestogênio utilizado em associação com estrogênio para TH também vem sendo estudados como possíveis fatores relacionados ao impacto CV do TH. O presente trabalho é composto por: 1) Ensaio clínico randomizado, comparando os efeitos da via oral baixa dose e via não oral sobre variáveis relacionadas com risco CV em uma população de mulheres saudáveis na pósmenopausa recente; 2) Ensaio clínico randomizado, onde foram avaliados os efeitos da adição de progesterona natural micronizada ao estrogênio não oral durante TH em mulheres na pós-menopausa recente; e 3) Revisão sistemática e meta-análise, onde foram sistematicamente buscados todos os artigos com TH baixa dose que avaliassem os efeitos desta terapia sobre variáveis relacionadas com risco cardiovascular: peso, índice de massa corporal, pressão arterial, proteína C reativa e lipídios. Desenvolvemos ensaio clínico randomizado, cross-over, com objetivo de avaliar os efeitos de dois tipos de tratamento hormonal na menopausa: oral baixa dose, estradiol 1 mg e drospirenona 2 mg diário e não oral, estradiol 17 β gel 1.5 mg (ou nasal 300 mcg) diário e progesterona micronizada vaginal, 200 mg, 14 dias por mês, sobre peptídeo natriurético atrial, variáveis relacionadas com inflamação e função endotelial, perfil antropométrico e metabólico em mulheres na pós-menopausa recente e sem doença clínica evidente. 101 mulheres na pós-menopausa foram alocadas aleatoriamente para iniciar o TH por um dos dois grupos de tratamento: via oral baixa dose (n=50) ou via não oral (n=51). Todas as pacientes utilizaram ambos os TH de forma seqüencial. Após o primeiro período de 2 a 3 meses de TH a paciente passava para o segundo tratamento, sem período de washout. A avaliação laboratorial foi realizada antes e após cada um dos tratamentos. A amostra do estudo foi composta por mulheres com média etária de 51 ± 3 anos e tempo de amenorréia de 22 ± 10 meses. Oitenta e seis pacientes concluíram o estudo. Peso e índice de massa corporal não se modificaram, enquanto que a circunferência da cintura reduziu de forma similar em ambos os grupos de tratamento. Colesterol total e LDL-C reduziram após ambos os TH, e triglicerídeos reduziram somente após a TH não oral. Insulina e glicemia de jejum não se modificaram. Não foram observadas modificações nos níveis de fibrinogênio, fator von Willebrand (FvW) e proteína C reativa (PCR) após TH oral. Após TH não oral, observou-se redução significativa de fibrinogênio e FvW. Níveis de PCR não se modificaram. Houve redução do número de pacientes no maior tertil de PCR (alto risco CV) após TH não oral. Essas pacientes passaram a integrar os grupos de risco intermediário e baixo. Níveis de peptídeo natriurético atrial (PNA) mantiveram-se inalterados após os ambos os TH. Não houve modificações significativas na pressão arterial e esta não se correlacionou com valores de PNA. Realizamos análise adicional do TH não oral, quanto às diferenças entre a via nasal e a percutânea e quanto aos efeitos da adição de progesterona natural micronizada ao estrogênio. Não houve diferenças significativas para todas as variáveis estudadas entre a via nasal e a via percutânea. A adição de progesterona natural micronizada não modificou os efeitos metabólicos e CV do estrogênio não oral. Foi realizada busca sistemática de todos os artigos que incluíssem como TH estrogênio baixa dose e avaliassem os efeitos deste tratamento sobre as variáveis de interesse: peso, índice de massa corporal, pressão arterial, proteína C reativa e lipídeos. Foram consultadas as bases MEDLINE, Cochrane CENTRAL, EMBASE. Foram revisadas todas as referências dos artigos de interesse e revisões e metaanálises no assunto, em busca de artigos relevantes. Após exclusão dos artigos em duplicata, 8610 artigos foram revisados. Destes, 28 artigos foram selecionados para meta-análise. Desta análise foi possível concluir que pacientes em uso de TH baixa dose apresentaram em média menor peso corporal, colesterol total e LDL-C do que não usuárias. A TH baixa dose não apresentou efeitos deletérios sobre demais variáveis estudadas. Em conclusão, ambos os TH apresentaram efeitos neutros ou benéficos sobre variáveis relacionadas com risco CV em uma população de mulheres na pósmenopausa recente e sem evidência de doença CV. A adição de progesterona natural micronizada não modificou os efeitos do estrogênio não oral. Os resultados da metaanálise sobre TH baixa dose e variáveis relacionadas com risco CV também permitem concluir que a TH baixa dose não exerceu efeitos deletérios sobre lipídeos e pressão arterial, e foi observado um possível efeito benéfico deste tratamento sobre o peso corporal. / During the menopausal transition and postmenopause about 75% of women have symptoms of hypoestrogenism symptoms such as hot flushes. The use of hormone therapy (HT) for relief of menopausal symptoms is well established, but its cardiovascular effects (CV) remain controversial. Data from more recent studies suggest the presence of two distinct populations regarding the cardiovascular effects of HT. This differentiation is related mainly to age and time after menopause. Evidence also suggests that the presence of cardiovascular risk factors before the onset of HT, or a combination of risk factors may be determinants of CV effects of HT. Medication dose, route of administration and type of progestin used in combination with estrogen for HT has also been studied as possible factors related to the CV impact of HT. This work consists of: 1) Randomized clinical trial, comparing the effects of low dose oral and non-oral route of variables related to CV risk in a population of healthy women in early postmenopausal; 2) A randomized clinical trial, which we assessed the effects of the addition of natural micronized progesterone to non-oral estrogen for HT in women in early postmenopausal; and 3) systematic review and meta-analysis, which were systematically searched all items with low-dose HT to assess the effects of this therapy on variables related to cardiovascular risk: weight, body mass index, blood pressure, C-reactive protein and lipids. A cross-over, randomized clinical trial was designed in order to evaluate the effects of two types of HT: low dose oral treatment, estradiol oral 1 mg and drospirenone 2 mg, by day and non-oral treatment, estradiol 1.5 mg 17 β gel by percutaneous route (or nasal route 300 mcg) by day and vaginal micronized progesterone, 200 mg/d, 14 days by month on atrial natriuretic peptide, variables associated with inflammation and endothelial function, anthropometric and metabolic variables on early and healthy postmenopausal women. One hundred one women were randomly allocated to start with one of the treatments: low dose oral treatment (n=50) or non-oral treatment (n=51). At the end the first three months period, the patients were crossed over without washout for an additional three months. Laboratory evaluated were carried before and after oral and non-oral HT. The sample of the study included postmenopausal women with a mean age of 51 years and duration of amenorrhea of 22±10 months. Eighty-six patients completed the study. Weight and body mass index remained unchanged, while the waist circumference decreased similarly in both treatment groups. Total cholesterol and LDL-cholesterol reduced after both the HT and triglycerides reduced only after nonoral HT. Insulin and fasting glucose did not change. No changes were observed in the levels of fibrinogen, von Willebrand factor (vWF) and C-reactive protein (CRP) after oral HT. After non-oral HT, there was a significant reduction of fibrinogen and vWF. CRP levels did not change. There was a reduction in the number of patients in the highest tertile of CRP (high CV risk) after non-oral HT. These patients have joined the groups of intermediate and low risk. Levels of atrial natriuretic peptide, ANP, were unchanged after both HT. There were no significant changes on blood pressure and did not correlate with values of ANP. We performed additional analysis of nonoral HT, for the differences between nasal and percutaneous and about the effects of addition of natural micronized progesterone to estrogen. There were no significant differences for all the variables studied between the nasal and percutaneously. The addition of micronized natural progesterone did not modify the metabolic and CV effects of non-oral estrogen. Systematic search of all articles that include as TH low dose estrogen and evaluate the effects of this treatment on the variables of interest was taken: weight, body mass index, blood pressure, C-reactive protein and lipids. The MEDLINE, Cochrane CENTRAL, EMBASE databases were consulted. All references of interest and reviews and meta-analyzes on the subject, in search of relevant articles were reviewed. After removing duplicate articles, 8610 articles were reviewed. Of these, 28 articles were selected for meta-analysis. From this analysis it was concluded that patients using low-dose TH had on average lower body weight, total cholesterol and LDL-C than non-users. The TH low dose showed no deleterious effects on other variables. In conclusion, low-dose oral and non-oral treatments had neutral or beneficial effects on variables related to CV risk in a population of women in early post menopausal and without evidence of CV disease. The addition of micronized natural progesterone did not modify the effects of non-oral estrogen. The results of the metaanalysis of low dose and TH variables related CV risk also showed that the TH low dose did not exert deleterious effects on lipids and blood pressure, and a possible beneficial effect of this treatment on body weight was observed.
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Expressão imunoistoquímica da proteína C reativa no adenocarcinoma de reto

Contu, Paulo de Carvalho January 2008 (has links)
O possível envolvimento da inflamação na carcinogênese colorretal tem potenciais implicações prognósticas, preventivas e terapêuticas. Foi investigado, através de imunoistoquímica, se a proteína C reativa (PCR) é expressa em adenocarcinoma retal primário humano, e avaliada sua relação com achados clínico-patológicos. Acúmulo celular de PCR foi observado em 65 (71%) de 91 pacientes com adenocarcinoma de reto e em todos os 22 controles (p<0,01). Nenhuma diferença significativa foi observada referente aos fatores clínico-patológicos ou taxas de sobrevida, mas uma correlação linear entre a proporção de positividade da PCR e o estágio de Dukes-Turnbull foi observada (p=0,005). Estes dados sugerem que a PCR pode desempenhar um papel na carcinogênese retal, mas parece não afetar o prognóstico. Estudos adicionais são necessários em amostras populacionais maiores. / The possible involvement of inflammation on colorectal carcinogenesis has potential prognostic, preventive and therapeutic implications. We investigated immunohistochemically whether C-reactive protein (CRP) is expressed in human primary rectal adenocarcinoma and assessed its relationship with clinicopathological findings. Cell accumulation of CRP was observed in 65 (71%) out of 91 patients with adenocarcinoma of the rectum and in all 22 control cases (p<0.01). No significant difference was observed with regard to clinicopathological features or survival rates, but a linear correlation between the positivity proportion of CRP and Dukes-Turnbull stage (p=0.005) was observed. These data suggest that CRP might play a role in rectal carcionogenesis, but seems to not affect prognosis. Additional studies are warranted in larger population samples.
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Avaliação dos marcadores da resposta inflamatoria aguda em cães / Evaluation of acute inflammatory response markers in dogs

Vecina, Juliana Falcato, 1981- 06 February 2009 (has links)
Orientador: Helena Zerlotti Wolf Grotto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T17:44:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vecina_JulianaFalcato_M.pdf: 2472016 bytes, checksum: 998c5db311e3937952a30ad21b925f92 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Introdução: A leucocitose e a presença de hipertermia são os indicadores primários de inflamação/infecção sistêmica na maioria das espécies animais. Em cães as alterações leucocitárias podem ser evidenciadas em 72 horas, enquanto a elevação sérica das proteínas de fase aguda e a velocidade de hemossedimentação ocorrem mais precocemente sendo úteis na monitorização do processo inflamatório/infeccioso. A interleucina-6 é o principal regulador da resposta inflamatória, ocasionando o aumento da síntese hepática das proteínas de fase aguda, como a proteína C reativa e o fibrinogênio. A elevação da velocidade de hemossedimentação, por sua vez, é conseqüente ao aumento das proteínas de fase aguda. O diagnóstico da inflamação/infecção em cães é realizado por meio de técnicas manuais, carentes de precisão e padronização na maioria dos laboratórios veterinários. O objetivo desse estudo foi a investigação de parâmetros e métodos laboratoriais, que possam auxiliar no diagnóstico e monitoramento do processo inflamatório/infeccioso em cães. A avaliação e padronização de tais parâmetros poderão contribuir para o esclarecimento diagnóstico com maior precisão e em um menor intervalo de tempo e poderão ser incluídos na rotina laboratorial veterinária. Materiais e métodos: Foram estudados 117 cães adultos de diferentes raças divididos inicialmente em dois grupos: controle (n=31) e inflamatório/infeccioso (n=86). Posteriormente, os animais doentes foram subdivididos em: inflamatório (n=29) e infeccioso (n=57). O leucograma foi obtido em contador automatizado e a contagem diferencial de leucócitos realizada em esfregaços de sangue corados com May-Grünwald- Giemsa. Os valores de fibrinogênio e velocidade de hemossedimentação foram determinados por métodos automatizados, a proteína C reativa e a interleucina-6 usando kit de ELISA comercial espécie-específicos. Resultados: A velocidade de hemossedimentação automatizada foi o melhor marcador do processo inflamatório/infeccioso, seguida da proteína C reativa. Apresentaram positividade em 82,56% e 65,12% dos casos, respectivamente. Os demais marcadores foram positivos em menos de 50% dos animais. Quando os animais doentes foram subdivididos, o grupo com inflamação apresentou maior freqüência de positividade do que o grupo infeccioso. A concentração de hemoglobina e o número de plaquetas foram superiores no grupo controle, enquanto a contagem total de leucócitos, número de basófilos e presença de desvio à esquerda apresentaram valores elevados no grupo de animais doentes. Níveis superiores de velocidade de hemossedimentação, proteína C reativa e interleucina-6 foram observados no grupo com inflamação/infecção quando comparados aos controles. Quando subdivididos, no grupo de animais com processo inflamatório os níveis de fibrinogênio e proteína C reativa foram superiores aos do grupo infeccioso, enquanto os valores de velocidade de hemossedimentação e interleucina-6 foram semelhantes. Conclusões: A determinação da velocidade de hemossedimentação apresentou a melhor acurácia na detecção do processo inflamatório/infeccioso. Na análise global os níveis de interleucina-6, proteína C reativa e fibrinogênio foram superiores no grupo inflamatório/infeccioso, mas mostraram eficácia limitada na detecção individual de cães doentes. Cães com processo inflamatório mostraram uma resposta mais exacerbada tanto nas determinações sorológicas/plasmáticas como nos parâmetros hematológicos do que os cães com processo predominantemente infeccioso / Abstract: Introduction: Leukocytosis and hyperthermia are the primary indicators of inflammation infection in most animal species. White blood cell count changes are evident after 72 hours in dogs, while the increase of serum acute phase proteins levels and erythrocyte sedimentation rate occur earlier. Thus they are considered as useful and precocious markers in identifying and monitoring inflammatory/infection process. Interleukin-6 is the major inflammatory response regulator and increases hepatic synthesis of acute phase proteins such as C-reactive protein and fibrinogen. Erythrocyte sedimentation rate rises as a consequence of acute phase protein stimulus. The investigation of the presence of inflammation/infection process in dogs is performed in most veterinary laboratories by manuals technics, which show poor precision and fail in standardization of procedures. The aim of this study was to evaluate new parameters and laboratory methods, which may help in the identification of the inflammatory/infection process in dogs. The evaluation and standardization of these parameters may contribute to the diagnosis with greater precision and in a shorter period of time and may be included in the routine veterinary laboratories. Materials and methods: We studied 117 adult dogs of different breeds. They were divided into two groups: normal controls (n = 31) and suspicious of inflammatory / infectious diseases (n = 86). Subsequently, animals were subdivided into animals with inflammatory (n = 29) or infection conditions (n = 57). Hematological parameters were obtained using an automated counter and differential count was performed by microscopic observation in blood smears stained with Giemsa-May-Grünwald. Fibrinogen concentration and erythrocyte sedimentation rate were determined by automated methods and plasma Creactive protein and interleukin-6 were measured by commercial ELISA kits. Results: Erythrocyte sedimentation rate was the most sensitive marker of the inflammatory/infection process, showing significant increase in 82,56% of the cases, followed by C-reactive protein measurement (65,12%). The other markers were positive in less than 50% of the animals. When the animals were subdivided according to inflammatory or infection condition the group with inflammation showed higher frequency of positivity than the infectious group. The concentration of hemoglobin and the number of platelet were higher in the control group, while white blood count, number of basophils and presence of left shift showed high values in the group of sick animals. Erythrocyte sedimentation rate, C-reactive protein and interleukin-6 levels were higher in the group with inflammation/infection when compared to controls. Animals with inflammatory process showed fibrinogen and C-reactive protein levels higher than those with infection, while erythrocyte sedimentation rate and interleukin-6 levels were similar. Conclusions: Results of this study indicate that erythrocyte sedimentation rate showed the best accuracy in identifying inflammatory/infectious process. Interleukin-6, C-reactive protein and fibrinogen levels were higher in inflammatory/infectious group, but showed limited efficacy in detection of individual sick animals. Dogs with inflammatory process demonstrate a more remarkable response in both serum/plasma determinations and hematological parameters when compared with dogs presenting predominantly infectious process / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Impacto da terapia hormonal com baixa dose oral ou não oral sobre fatores de risco cardiovascular na menopausa

Casanova, Gislaine Krolow January 2013 (has links)
Durante a transição menopausal e a pós-menopausa cerca de 75% das mulheres apresentam sintomas de hipoestrogenismo, tais como fogachos. O emprego de terapia hormonal (TH) para alívio dos sintomas da menopausa está bem estabelecido, mas seus efeitos cardiovasculares (CV) permanecem controversos. Dados de estudos recentes indicam a presença de duas populações distintas quanto aos efeitos CV da TH. Essa diferenciação estaria relacionada principalmente com a idade e o tempo de pós-menopausa. Evidências sugerem também que a presença de fatores de risco cardiovascular antes do início do TH, ou de uma associação de fatores de risco, podem ser determinantes dos efeitos CV do TH. Dose de medicação, via de administração e o tipo de progestogênio utilizado em associação com estrogênio para TH também vem sendo estudados como possíveis fatores relacionados ao impacto CV do TH. O presente trabalho é composto por: 1) Ensaio clínico randomizado, comparando os efeitos da via oral baixa dose e via não oral sobre variáveis relacionadas com risco CV em uma população de mulheres saudáveis na pósmenopausa recente; 2) Ensaio clínico randomizado, onde foram avaliados os efeitos da adição de progesterona natural micronizada ao estrogênio não oral durante TH em mulheres na pós-menopausa recente; e 3) Revisão sistemática e meta-análise, onde foram sistematicamente buscados todos os artigos com TH baixa dose que avaliassem os efeitos desta terapia sobre variáveis relacionadas com risco cardiovascular: peso, índice de massa corporal, pressão arterial, proteína C reativa e lipídios. Desenvolvemos ensaio clínico randomizado, cross-over, com objetivo de avaliar os efeitos de dois tipos de tratamento hormonal na menopausa: oral baixa dose, estradiol 1 mg e drospirenona 2 mg diário e não oral, estradiol 17 β gel 1.5 mg (ou nasal 300 mcg) diário e progesterona micronizada vaginal, 200 mg, 14 dias por mês, sobre peptídeo natriurético atrial, variáveis relacionadas com inflamação e função endotelial, perfil antropométrico e metabólico em mulheres na pós-menopausa recente e sem doença clínica evidente. 101 mulheres na pós-menopausa foram alocadas aleatoriamente para iniciar o TH por um dos dois grupos de tratamento: via oral baixa dose (n=50) ou via não oral (n=51). Todas as pacientes utilizaram ambos os TH de forma seqüencial. Após o primeiro período de 2 a 3 meses de TH a paciente passava para o segundo tratamento, sem período de washout. A avaliação laboratorial foi realizada antes e após cada um dos tratamentos. A amostra do estudo foi composta por mulheres com média etária de 51 ± 3 anos e tempo de amenorréia de 22 ± 10 meses. Oitenta e seis pacientes concluíram o estudo. Peso e índice de massa corporal não se modificaram, enquanto que a circunferência da cintura reduziu de forma similar em ambos os grupos de tratamento. Colesterol total e LDL-C reduziram após ambos os TH, e triglicerídeos reduziram somente após a TH não oral. Insulina e glicemia de jejum não se modificaram. Não foram observadas modificações nos níveis de fibrinogênio, fator von Willebrand (FvW) e proteína C reativa (PCR) após TH oral. Após TH não oral, observou-se redução significativa de fibrinogênio e FvW. Níveis de PCR não se modificaram. Houve redução do número de pacientes no maior tertil de PCR (alto risco CV) após TH não oral. Essas pacientes passaram a integrar os grupos de risco intermediário e baixo. Níveis de peptídeo natriurético atrial (PNA) mantiveram-se inalterados após os ambos os TH. Não houve modificações significativas na pressão arterial e esta não se correlacionou com valores de PNA. Realizamos análise adicional do TH não oral, quanto às diferenças entre a via nasal e a percutânea e quanto aos efeitos da adição de progesterona natural micronizada ao estrogênio. Não houve diferenças significativas para todas as variáveis estudadas entre a via nasal e a via percutânea. A adição de progesterona natural micronizada não modificou os efeitos metabólicos e CV do estrogênio não oral. Foi realizada busca sistemática de todos os artigos que incluíssem como TH estrogênio baixa dose e avaliassem os efeitos deste tratamento sobre as variáveis de interesse: peso, índice de massa corporal, pressão arterial, proteína C reativa e lipídeos. Foram consultadas as bases MEDLINE, Cochrane CENTRAL, EMBASE. Foram revisadas todas as referências dos artigos de interesse e revisões e metaanálises no assunto, em busca de artigos relevantes. Após exclusão dos artigos em duplicata, 8610 artigos foram revisados. Destes, 28 artigos foram selecionados para meta-análise. Desta análise foi possível concluir que pacientes em uso de TH baixa dose apresentaram em média menor peso corporal, colesterol total e LDL-C do que não usuárias. A TH baixa dose não apresentou efeitos deletérios sobre demais variáveis estudadas. Em conclusão, ambos os TH apresentaram efeitos neutros ou benéficos sobre variáveis relacionadas com risco CV em uma população de mulheres na pósmenopausa recente e sem evidência de doença CV. A adição de progesterona natural micronizada não modificou os efeitos do estrogênio não oral. Os resultados da metaanálise sobre TH baixa dose e variáveis relacionadas com risco CV também permitem concluir que a TH baixa dose não exerceu efeitos deletérios sobre lipídeos e pressão arterial, e foi observado um possível efeito benéfico deste tratamento sobre o peso corporal. / During the menopausal transition and postmenopause about 75% of women have symptoms of hypoestrogenism symptoms such as hot flushes. The use of hormone therapy (HT) for relief of menopausal symptoms is well established, but its cardiovascular effects (CV) remain controversial. Data from more recent studies suggest the presence of two distinct populations regarding the cardiovascular effects of HT. This differentiation is related mainly to age and time after menopause. Evidence also suggests that the presence of cardiovascular risk factors before the onset of HT, or a combination of risk factors may be determinants of CV effects of HT. Medication dose, route of administration and type of progestin used in combination with estrogen for HT has also been studied as possible factors related to the CV impact of HT. This work consists of: 1) Randomized clinical trial, comparing the effects of low dose oral and non-oral route of variables related to CV risk in a population of healthy women in early postmenopausal; 2) A randomized clinical trial, which we assessed the effects of the addition of natural micronized progesterone to non-oral estrogen for HT in women in early postmenopausal; and 3) systematic review and meta-analysis, which were systematically searched all items with low-dose HT to assess the effects of this therapy on variables related to cardiovascular risk: weight, body mass index, blood pressure, C-reactive protein and lipids. A cross-over, randomized clinical trial was designed in order to evaluate the effects of two types of HT: low dose oral treatment, estradiol oral 1 mg and drospirenone 2 mg, by day and non-oral treatment, estradiol 1.5 mg 17 β gel by percutaneous route (or nasal route 300 mcg) by day and vaginal micronized progesterone, 200 mg/d, 14 days by month on atrial natriuretic peptide, variables associated with inflammation and endothelial function, anthropometric and metabolic variables on early and healthy postmenopausal women. One hundred one women were randomly allocated to start with one of the treatments: low dose oral treatment (n=50) or non-oral treatment (n=51). At the end the first three months period, the patients were crossed over without washout for an additional three months. Laboratory evaluated were carried before and after oral and non-oral HT. The sample of the study included postmenopausal women with a mean age of 51 years and duration of amenorrhea of 22±10 months. Eighty-six patients completed the study. Weight and body mass index remained unchanged, while the waist circumference decreased similarly in both treatment groups. Total cholesterol and LDL-cholesterol reduced after both the HT and triglycerides reduced only after nonoral HT. Insulin and fasting glucose did not change. No changes were observed in the levels of fibrinogen, von Willebrand factor (vWF) and C-reactive protein (CRP) after oral HT. After non-oral HT, there was a significant reduction of fibrinogen and vWF. CRP levels did not change. There was a reduction in the number of patients in the highest tertile of CRP (high CV risk) after non-oral HT. These patients have joined the groups of intermediate and low risk. Levels of atrial natriuretic peptide, ANP, were unchanged after both HT. There were no significant changes on blood pressure and did not correlate with values of ANP. We performed additional analysis of nonoral HT, for the differences between nasal and percutaneous and about the effects of addition of natural micronized progesterone to estrogen. There were no significant differences for all the variables studied between the nasal and percutaneously. The addition of micronized natural progesterone did not modify the metabolic and CV effects of non-oral estrogen. Systematic search of all articles that include as TH low dose estrogen and evaluate the effects of this treatment on the variables of interest was taken: weight, body mass index, blood pressure, C-reactive protein and lipids. The MEDLINE, Cochrane CENTRAL, EMBASE databases were consulted. All references of interest and reviews and meta-analyzes on the subject, in search of relevant articles were reviewed. After removing duplicate articles, 8610 articles were reviewed. Of these, 28 articles were selected for meta-analysis. From this analysis it was concluded that patients using low-dose TH had on average lower body weight, total cholesterol and LDL-C than non-users. The TH low dose showed no deleterious effects on other variables. In conclusion, low-dose oral and non-oral treatments had neutral or beneficial effects on variables related to CV risk in a population of women in early post menopausal and without evidence of CV disease. The addition of micronized natural progesterone did not modify the effects of non-oral estrogen. The results of the metaanalysis of low dose and TH variables related CV risk also showed that the TH low dose did not exert deleterious effects on lipids and blood pressure, and a possible beneficial effect of this treatment on body weight was observed.
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Efeitos da ingestão protéica na progressão da doença renal e nos parâmetros inflamatório e oxidativo de pacientes com insuficiência renal em fase pré-diálise

Pizzato, Alessandra Campani January 2006 (has links)
Introdução: A maioria dos distúrbios metabólicos presentes na doença renal crônica (DRC) resulta, principalmente, do acúmulo de produtos do metabolismo do nitrogênio presentes nos alimentos ricos em proteínas. Dietas hiperprotéicas estão associadas à hiperperfusão, hipertensão e hiperfiltração glomerular e, conseqüentemente, à progressão da DRC. A dietoterapia tem um papel importante no tratamento da DRC, consistindo, principalmente, na redução da oferta diária de proteínas. Objetivo: Verificar o efeito da intervenção dietoterápica no estado nutricional, na progressão da doença renal e nos parâmetros inflamatórios, lipídicos, estado oxidativo e níveis séricos de potássio, de pacientes com insuficiência renal crônica em fase pré-dialítica. Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo randomizado controlado cruzado em pacientes com DRC Estágio IV, em atendimento ambulatorial. O estudo constou de dois grupos de pacientes com DRC em fase pré-dialítica, que seguiram dois esquemas dietoterápicos diferentes, durante seis semanas: 21 pacientes iniciaram com prescrição de dieta normoprotéica (1 g/kg/dia) e 20 com prescrição de dieta hipoprotéica (0,6 g/kg/dia). Após esse período, os grupos inverteram as dietas. Foram avaliados parâmetros dietéticos, bioquímicos e antropométricos no momento basal e após seis e doze semanas. Os dados foram analisados segundo a intenção de tratamento na análise de crossover e por adesão à dieta hipoprotéica. Utilizaramse testes ANOVA para medidas repetidas e correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi o de P < 0,05. Resultados: Foram avaliados 41 pacientes. Apenas um paciente (2,4%) foi considerado desnutrido e 28 (68%) apresentaram sobrepeso ou obesidade. Dezessete pacientes (41,5%) foram considerados inflamados, de acordo com o nível de PCR. Houve baixa adesão à dieta hipoprotéica.Não se observou prejuízo no estado nutricional dos pacientes durante o seguimento de prescrição de dieta hipoprotéica. Nos pacientes não inflamados observou-se melhora nos parâmetros de função renal, ao passo que, nos inflamados, estes parâmetros apresentaram deterioração. Observaram-se correlações negativas significativas entre os níveis séricos de HDL-colesterol e creatinina; HDL-colesterol e IMC; e correlações positivas significativas entre colesterol-total e uréia; LDL-colesterol e uréia; PNA/kg e HDL, triglicerídios e tirosina; triglicerídios e fibrinogênio; triglicerídios e creatinina; uréia e albumina. Conclusões: A adesão à dieta hipoprotéica foi muito pequena. A dieta hipoprotéica não interferiu no estado nutricional. A presença de inflamação influenciou, negativamente, a evolução da função renal. O perfil lipídico esteve relacionado ao estado nutricional, aos fatores de progressão da DRC e à inflamação; a lipoperoxidação esteve associada aos níveis séricos de albumina. / Background: Most metabolic disorders presented by patients with chronic renal disease (CRD) are mainly a result of accumulation of products of nitrogen metabolism, present in protein rich foods. High protein diets are associated with hyperperfusion, hypertension and hyperfiltration of the glomeruli and, as a consequence, may accelerate the progression of CRF. Nutritional therapy plays an important role in CRF treatment, consisting mainly in reduction of daily protein intake. Objective: To verify the effect of nutrition therapy intervention on nutritional status, on renal disease progression and on inflammatory and lipid parameters, oxidative status and potassium serum levels in patients with chronic renal insufficiency in the pre dialysis period. Patients and Methods: A crossover controlled prospective, randomized study in outpatients with stage IV CRD was carried out. The study consisted in the follow up of two groups of patients with CRD in the pre dialysis period. By randomization 21 patients were started on a 1g protein/kg/day diet prescription and 20 patients on low protein diet (0.6g/kg/day). After six weeks diets were reversed between the two groups and followed for another six week period. Dietetic, biochemical and anthropometric parameters were assessed at baseline and after 6 and 12 weeks. Data were analyzed according to the intention to treat approach in the crossover analysis and by adherence to the low protein diet. ANOVA for repeated measures and Spearman´s correlation tests were used for statistical analysis. The significance level adopted was P < 0.05. Results: 41 patients were evaluated. Only one patient (2.4%) was considered undernourished and 28 patients (68%) presented either over weighted or obese. Seventeen patients (41.5%) were considered inflamed according to the level of C reactive protein (CRP). Low adherence to the low protein diet was observed. Damage on nutritional status was not observed on low protein diet. In non-inflamed patients an improvement on renal function parameters was observed, whereas in the inflamed ones these parameters presented deterioration. Significant negative correlations between HDL-cholesterol serum levels and creatinine, HDL-cholesterol and body mass index (BMI) were observed. Significant positive correlations were observed between total cholesterol and urea, LDL-cholesterol and urea, PNA/kg and HDL, triglycerides and tyrosine, triglycerides and fibrinogen, triglycerides and creatinine, urea and albumin. Conclusions: Patients adhered poorly to low protein diets. Low protein diet did not influence the nutritional status. Presence of inflammation influenced negatively the evolution of renal function. The lipid profile was related to the nutritional status, to the progression factors of CRF and to inflammation. Lipoperoxidation was associated to serum levels of albumin.
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Marcadores de síndrome da resposta inflamatória sistêmica e sepse no pós-operatório de cirurgia cardíaca em crianças

Rocha, Tais Sica da January 2012 (has links)
Objetivo geral: estudar a síndrome da resposta inflamatória sistêmica após a cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea (CEC) e a sua relação com marcadores inflamatórios. Objetivos específicos: 1) avaliar a prevalência de síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), sepse e disfunção de múltiplos órgãos (DMO); 2) avaliar a relação da SIRS, sepse e DMO com certos biomarcadores; 3) avaliar a relação desses biomarcadores com mortalidade no pós-operatório de cirurgia cardíaca com CEC em crianças; 4) estudar a cinética do soluble triggering receptor on myeloid cells-1 (sTREM-1), procalcitonina (PCT), proteína C reativa (PCR) neste grupo; 5) comparar os níveis séricos de sTREM-1, PCT e PCR entre pacientes sépticos e com SIRS. Desenho: estudo de coorte retrospectivo e prospectivo. Setting: unidade de terapia intensiva cardiológica (UTIC). Medidas: saturação venosa central de oxigênio, lactato arterial, glicose sérica, dosagem de troponina I, contagem total de leucócitos no sangue periférico, PCR, presença de SIRS, sepse e DMO foram avaliados nos cinco primeiros dias de pós-operatório na coorte retrospectiva. Na coorte prospectiva as amostras foram colhidas no préoperatório, na chegada à unidade de tratamento intensivo, no primeiro (1PO), segundo (2PO) e terceiro (3PO) dias de pós-operatório para dosagem específica de sTREM-1, PCT e PCR. Resultados: A coorte retrospectiva incluiu 121 pacientes com mediana de idade de 9 meses [IQ 4-75], de peso de 7Kg [IQ 4,3-14,7], de tempo de circulação extracorpórea de 56 minutos [IQ 43-81] e de clampeamento aórtico de 27 minutos [IQ15,2-51,7]. A mediana de tempo de internação em UTIC foi de 4 dias [IQ 2-8]. Os defeitos septais foram os mais frequentemente encontrados em 48% (58), seguidos de Tetralogia de Fallot. As taxas de mortalidade e de sepse neste grupo foram de 7,4% (9) e 27,7% (33) respectivamente. SIRS esteve presente em 50,8% (61) e DMO em 22,3% (27) na chegada da UTI. A presença de SIRS não infecciosa e DMO não relacionada à sepse foram mais frequentes em todos os dias de pósoperatório. O risco de mortalidade foi avaliado e sepse no 1PO teve o maior odds ratio (OR) = 31,71 (IC95: 2,6-393,8), seguido da presença de disfunção renal no 3PO, OR = 14,1 (IC95: 2,9 -66,6). A glicose sérica nas 6 horas de PO com OR = 2,4 (IC95: 1,03-5,7), a saturação venosa central de oxigênio do 1PO com OR = 12,2 ( IC95: 2,6-55,7) bem como o lactato arterial do 1PO com OR = 24,1 ( IC95: 4-112) mostraram-se com melhores poderes discriminativos para sepse, DMO e mortalidade respectivamente. Na coorte prospectiva foram incluídos 31 pacientes com medianas de idade de 11 meses [IQ 6-42], de peso de 8,1Kg [IQ 6-14], de tempo de CEC de 58 minutos [IQ 45-84], de clampeamento de 32 minutos [IQ 32-32] e de temperatura durante a CEC de 31ºC. A mediana de tempo de internação na UTI foi de 7 dias [IQ2-8]. Os defeitos septais foram os mais frequentes em 54,8% (17), seguidos da Tetralogia de Fallot. Ocorreram 6,5% (2) de óbitos e 12,7%(4) de sepse. A SIRS esteve presente em 45,8%(14) na chegada da UTIC. Observou-se elevação significativa dos níveis séricos de sTREM-1, PCT e PCR após a CEC. Os níveis medianos de sTREM-1 e da PCR estão acima dos níveis normais em todos os momentos avaliados, sendo a mediana do sTREM-1 de 143,6 pg/ml no préoperatório; de 96,9 pg/ml após a CEC; de 140,2 pg/ml após 24h da CEC; de 191,5 pg/ml após 48h (p < 0,05); e, de 193,3 pg/ml após 72h. Os níveis medianos de PCT estão acima dos normais somente no 3PO, considerando-se um ponto de corte de 0,5 ng/ml. Comparando-se os níveis medianos de PCR, PCT e sTREM-1 entre sépticos e não infectados não houve diferença significativa. Conclusões: Durante a primeira semana de pós-operatório de cirurgia cardíaca com CEC em crianças a presença de febre/hipotermia bem como de leucocitose está mais frequentemente relacionada à SIRS não infecciosa do que à sepse. Existe associação de mortalidade com sepse, síndrome de baixo débito e disfunção cardíaca, respiratória e renal tardias neste grupo. Os achados em relação à cinética da PCR e PCT confirmam os dados da literatura: diminuição dos níveis em 48h pós CEC. Os achados são originais em relação à cinética do sTREM-1. Não houve diferença nos niveis séricos de sTREM-1, PCT e PCR entre sépticos e não infectados, entretanto novos estudos são necessários devido à amostra pequena. / Main objective: To study the systemic inflammatory response syndrome after cardiac surgery with cardiopulmonary bypass (CBP) and its relationship with inflammatory markers. Secondary objectives: 1) To assess the prevalence of Systemic Inflammatory Response Syndrome (SIRS), sepsis and multiple organ dysfunction syndrome (MODS); 2) to evaluate the relationship of systemic response syndrome (SIRS), sepsis and multiple organ dysfunction with certain biomarkers, 3) to evaluate the relationship of these biomarkers with mortality after cardiac surgery with cardiopulmonary bypass (CPB), 4) to study the kinetics of sTREM-1, procalcitonin (PCT), C-reactive protein (CRP) in this group 5) compare serum sTREM-11, PCT and CRP in patients with sepsis and systemic inflammatory response syndrome. Design: prospective and retrospective cohort. Setting: cardiac pediatric intensive care unit. Measurements: venous oxygen saturation (SvcO2), arterial lactate, glucose, troponin, total leukocyte count and C reactive protein, presence of systemic inflammatory response syndrome (SIRS), sepsis and multiple organ dysfunction syndrome (MODS) were evaluated in the first 5 post-operative days. The samples of the prospective study were taken in the pre-operative period, on arrival in the intensive care unit, and on the first (POD1), second and third post-operative days for dosing CRP, PCT and sTREM-1. Main results: The retrospective cohort included 121 patients with a median age of 9 months [IQR: 4-75] ,median weight of 7Kg [IQR: 4.3-14.7] , median CPB time of 56 minutes [IQR:43-81], median clamping time of 27 minutes [IQR: 15.28-51.75]. The median ICU stay was 4 days [IQR:2-8]. Septal defects were the most frequent, reaching 48% (58), followed by Tetralogy of Fallot. Mortality and sepsis rate was 7.4% (9) and 27.7% (33) respectively. SIRS was present in 50.8% (61) and MODS in 22.3% (27) at the ICU arrival. The presences of non-infectious SIRS and of non-sepsis-related MODS were also more frequent throughout the postoperative days. Mmortality risk was assessed, and sepsis in the first postoperative day had the highest odds ratio (OR) = 31.71 [CI95: 6 to 393.8], followed by renal dysfunction on the third day, OR = 14.1 [CI95: 2.9 to 66.6]. The 6hPO glucose with OR = 2.4 [CI95: 1.03 to 5.7], the SvcO2 POD1 with OR = 12.2 [CI95: 2.6 to 55.7] and POD1 lactate with OR = 24.1 [CI95: 4-112] showed better discriminative power for sepsis, MODS and mortality respectively. The prospective cohort included 31 patients with a median age of 11 months [IQR: 6-42], median weight of 8.1Kg [IQR: 6-14], median CPB time of 58 minutes [IQR: 45-84], median clamping time of 31 minute [IQR: 21-50] and median temperature of 32°C during CPB [IQR: 32-32]. The median ICU stay was 7 days [IQR: 2- 9]. Septal defects were the most frequent, at 54.8% (17), followed by Tetralogy of Fallot. Mortality rate was 6.5% (2) and incidence of sepsis was 12.7% (4). Systemic inflammatory response syndrome (SIRS) was present in 45.8% (14) of cases upon arrival at the ICU. We observed significant elevation of serum sTREM-1, PCT and CRP after CPB. The median levels of sTREM-1 and CRP levels are above normal levels at all time points evaluated with a sTREM-1 median of 143.6 pg/ml preoperatively, of 96.9 pg / ml after CPB, of 140.2 pg/ml after 24 hours of CPB, of 191.5 pg/ml after 48 h (p < 0.05) and 193.3 pg/ml after 72 h. Median PCT levels are above normal only in 3PO, considering a cutoff of 0.5 ng/ml. Comparing the median serum levels of CRP, PCT and sTREM-1 between septic and uninfected no significant difference was found. Conclusions: During the first week post-cardiac surgery with cardiopulmonary bypass in children the presence of fever / hypothermia and leukocytosis is more often related to non-infectious SIRS than sepsis. There is an association of mortality with sepsis, low output syndrome and cardiac dysfunction, and later renal and respiratory dysfunction in this group. The findings in relation to the kinetics of CRP and PCT confirm preview literature: decreased levels in 48 hours after CPB. The findings are unique compared to the kinetics of sTREM-1. There was no difference in serum levels of sTREM-1, PCT and CRP between septic and uninfected, however further studies are needed due to the small sample.
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Marcadores de síndrome da resposta inflamatória sistêmica e sepse no pós-operatório de cirurgia cardíaca em crianças

Rocha, Tais Sica da January 2012 (has links)
Objetivo geral: estudar a síndrome da resposta inflamatória sistêmica após a cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea (CEC) e a sua relação com marcadores inflamatórios. Objetivos específicos: 1) avaliar a prevalência de síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), sepse e disfunção de múltiplos órgãos (DMO); 2) avaliar a relação da SIRS, sepse e DMO com certos biomarcadores; 3) avaliar a relação desses biomarcadores com mortalidade no pós-operatório de cirurgia cardíaca com CEC em crianças; 4) estudar a cinética do soluble triggering receptor on myeloid cells-1 (sTREM-1), procalcitonina (PCT), proteína C reativa (PCR) neste grupo; 5) comparar os níveis séricos de sTREM-1, PCT e PCR entre pacientes sépticos e com SIRS. Desenho: estudo de coorte retrospectivo e prospectivo. Setting: unidade de terapia intensiva cardiológica (UTIC). Medidas: saturação venosa central de oxigênio, lactato arterial, glicose sérica, dosagem de troponina I, contagem total de leucócitos no sangue periférico, PCR, presença de SIRS, sepse e DMO foram avaliados nos cinco primeiros dias de pós-operatório na coorte retrospectiva. Na coorte prospectiva as amostras foram colhidas no préoperatório, na chegada à unidade de tratamento intensivo, no primeiro (1PO), segundo (2PO) e terceiro (3PO) dias de pós-operatório para dosagem específica de sTREM-1, PCT e PCR. Resultados: A coorte retrospectiva incluiu 121 pacientes com mediana de idade de 9 meses [IQ 4-75], de peso de 7Kg [IQ 4,3-14,7], de tempo de circulação extracorpórea de 56 minutos [IQ 43-81] e de clampeamento aórtico de 27 minutos [IQ15,2-51,7]. A mediana de tempo de internação em UTIC foi de 4 dias [IQ 2-8]. Os defeitos septais foram os mais frequentemente encontrados em 48% (58), seguidos de Tetralogia de Fallot. As taxas de mortalidade e de sepse neste grupo foram de 7,4% (9) e 27,7% (33) respectivamente. SIRS esteve presente em 50,8% (61) e DMO em 22,3% (27) na chegada da UTI. A presença de SIRS não infecciosa e DMO não relacionada à sepse foram mais frequentes em todos os dias de pósoperatório. O risco de mortalidade foi avaliado e sepse no 1PO teve o maior odds ratio (OR) = 31,71 (IC95: 2,6-393,8), seguido da presença de disfunção renal no 3PO, OR = 14,1 (IC95: 2,9 -66,6). A glicose sérica nas 6 horas de PO com OR = 2,4 (IC95: 1,03-5,7), a saturação venosa central de oxigênio do 1PO com OR = 12,2 ( IC95: 2,6-55,7) bem como o lactato arterial do 1PO com OR = 24,1 ( IC95: 4-112) mostraram-se com melhores poderes discriminativos para sepse, DMO e mortalidade respectivamente. Na coorte prospectiva foram incluídos 31 pacientes com medianas de idade de 11 meses [IQ 6-42], de peso de 8,1Kg [IQ 6-14], de tempo de CEC de 58 minutos [IQ 45-84], de clampeamento de 32 minutos [IQ 32-32] e de temperatura durante a CEC de 31ºC. A mediana de tempo de internação na UTI foi de 7 dias [IQ2-8]. Os defeitos septais foram os mais frequentes em 54,8% (17), seguidos da Tetralogia de Fallot. Ocorreram 6,5% (2) de óbitos e 12,7%(4) de sepse. A SIRS esteve presente em 45,8%(14) na chegada da UTIC. Observou-se elevação significativa dos níveis séricos de sTREM-1, PCT e PCR após a CEC. Os níveis medianos de sTREM-1 e da PCR estão acima dos níveis normais em todos os momentos avaliados, sendo a mediana do sTREM-1 de 143,6 pg/ml no préoperatório; de 96,9 pg/ml após a CEC; de 140,2 pg/ml após 24h da CEC; de 191,5 pg/ml após 48h (p < 0,05); e, de 193,3 pg/ml após 72h. Os níveis medianos de PCT estão acima dos normais somente no 3PO, considerando-se um ponto de corte de 0,5 ng/ml. Comparando-se os níveis medianos de PCR, PCT e sTREM-1 entre sépticos e não infectados não houve diferença significativa. Conclusões: Durante a primeira semana de pós-operatório de cirurgia cardíaca com CEC em crianças a presença de febre/hipotermia bem como de leucocitose está mais frequentemente relacionada à SIRS não infecciosa do que à sepse. Existe associação de mortalidade com sepse, síndrome de baixo débito e disfunção cardíaca, respiratória e renal tardias neste grupo. Os achados em relação à cinética da PCR e PCT confirmam os dados da literatura: diminuição dos níveis em 48h pós CEC. Os achados são originais em relação à cinética do sTREM-1. Não houve diferença nos niveis séricos de sTREM-1, PCT e PCR entre sépticos e não infectados, entretanto novos estudos são necessários devido à amostra pequena. / Main objective: To study the systemic inflammatory response syndrome after cardiac surgery with cardiopulmonary bypass (CBP) and its relationship with inflammatory markers. Secondary objectives: 1) To assess the prevalence of Systemic Inflammatory Response Syndrome (SIRS), sepsis and multiple organ dysfunction syndrome (MODS); 2) to evaluate the relationship of systemic response syndrome (SIRS), sepsis and multiple organ dysfunction with certain biomarkers, 3) to evaluate the relationship of these biomarkers with mortality after cardiac surgery with cardiopulmonary bypass (CPB), 4) to study the kinetics of sTREM-1, procalcitonin (PCT), C-reactive protein (CRP) in this group 5) compare serum sTREM-11, PCT and CRP in patients with sepsis and systemic inflammatory response syndrome. Design: prospective and retrospective cohort. Setting: cardiac pediatric intensive care unit. Measurements: venous oxygen saturation (SvcO2), arterial lactate, glucose, troponin, total leukocyte count and C reactive protein, presence of systemic inflammatory response syndrome (SIRS), sepsis and multiple organ dysfunction syndrome (MODS) were evaluated in the first 5 post-operative days. The samples of the prospective study were taken in the pre-operative period, on arrival in the intensive care unit, and on the first (POD1), second and third post-operative days for dosing CRP, PCT and sTREM-1. Main results: The retrospective cohort included 121 patients with a median age of 9 months [IQR: 4-75] ,median weight of 7Kg [IQR: 4.3-14.7] , median CPB time of 56 minutes [IQR:43-81], median clamping time of 27 minutes [IQR: 15.28-51.75]. The median ICU stay was 4 days [IQR:2-8]. Septal defects were the most frequent, reaching 48% (58), followed by Tetralogy of Fallot. Mortality and sepsis rate was 7.4% (9) and 27.7% (33) respectively. SIRS was present in 50.8% (61) and MODS in 22.3% (27) at the ICU arrival. The presences of non-infectious SIRS and of non-sepsis-related MODS were also more frequent throughout the postoperative days. Mmortality risk was assessed, and sepsis in the first postoperative day had the highest odds ratio (OR) = 31.71 [CI95: 6 to 393.8], followed by renal dysfunction on the third day, OR = 14.1 [CI95: 2.9 to 66.6]. The 6hPO glucose with OR = 2.4 [CI95: 1.03 to 5.7], the SvcO2 POD1 with OR = 12.2 [CI95: 2.6 to 55.7] and POD1 lactate with OR = 24.1 [CI95: 4-112] showed better discriminative power for sepsis, MODS and mortality respectively. The prospective cohort included 31 patients with a median age of 11 months [IQR: 6-42], median weight of 8.1Kg [IQR: 6-14], median CPB time of 58 minutes [IQR: 45-84], median clamping time of 31 minute [IQR: 21-50] and median temperature of 32°C during CPB [IQR: 32-32]. The median ICU stay was 7 days [IQR: 2- 9]. Septal defects were the most frequent, at 54.8% (17), followed by Tetralogy of Fallot. Mortality rate was 6.5% (2) and incidence of sepsis was 12.7% (4). Systemic inflammatory response syndrome (SIRS) was present in 45.8% (14) of cases upon arrival at the ICU. We observed significant elevation of serum sTREM-1, PCT and CRP after CPB. The median levels of sTREM-1 and CRP levels are above normal levels at all time points evaluated with a sTREM-1 median of 143.6 pg/ml preoperatively, of 96.9 pg / ml after CPB, of 140.2 pg/ml after 24 hours of CPB, of 191.5 pg/ml after 48 h (p < 0.05) and 193.3 pg/ml after 72 h. Median PCT levels are above normal only in 3PO, considering a cutoff of 0.5 ng/ml. Comparing the median serum levels of CRP, PCT and sTREM-1 between septic and uninfected no significant difference was found. Conclusions: During the first week post-cardiac surgery with cardiopulmonary bypass in children the presence of fever / hypothermia and leukocytosis is more often related to non-infectious SIRS than sepsis. There is an association of mortality with sepsis, low output syndrome and cardiac dysfunction, and later renal and respiratory dysfunction in this group. The findings in relation to the kinetics of CRP and PCT confirm preview literature: decreased levels in 48 hours after CPB. The findings are unique compared to the kinetics of sTREM-1. There was no difference in serum levels of sTREM-1, PCT and CRP between septic and uninfected, however further studies are needed due to the small sample.
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Efeitos da ingestão protéica na progressão da doença renal e nos parâmetros inflamatório e oxidativo de pacientes com insuficiência renal em fase pré-diálise

Pizzato, Alessandra Campani January 2006 (has links)
Introdução: A maioria dos distúrbios metabólicos presentes na doença renal crônica (DRC) resulta, principalmente, do acúmulo de produtos do metabolismo do nitrogênio presentes nos alimentos ricos em proteínas. Dietas hiperprotéicas estão associadas à hiperperfusão, hipertensão e hiperfiltração glomerular e, conseqüentemente, à progressão da DRC. A dietoterapia tem um papel importante no tratamento da DRC, consistindo, principalmente, na redução da oferta diária de proteínas. Objetivo: Verificar o efeito da intervenção dietoterápica no estado nutricional, na progressão da doença renal e nos parâmetros inflamatórios, lipídicos, estado oxidativo e níveis séricos de potássio, de pacientes com insuficiência renal crônica em fase pré-dialítica. Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo randomizado controlado cruzado em pacientes com DRC Estágio IV, em atendimento ambulatorial. O estudo constou de dois grupos de pacientes com DRC em fase pré-dialítica, que seguiram dois esquemas dietoterápicos diferentes, durante seis semanas: 21 pacientes iniciaram com prescrição de dieta normoprotéica (1 g/kg/dia) e 20 com prescrição de dieta hipoprotéica (0,6 g/kg/dia). Após esse período, os grupos inverteram as dietas. Foram avaliados parâmetros dietéticos, bioquímicos e antropométricos no momento basal e após seis e doze semanas. Os dados foram analisados segundo a intenção de tratamento na análise de crossover e por adesão à dieta hipoprotéica. Utilizaramse testes ANOVA para medidas repetidas e correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi o de P < 0,05. Resultados: Foram avaliados 41 pacientes. Apenas um paciente (2,4%) foi considerado desnutrido e 28 (68%) apresentaram sobrepeso ou obesidade. Dezessete pacientes (41,5%) foram considerados inflamados, de acordo com o nível de PCR. Houve baixa adesão à dieta hipoprotéica.Não se observou prejuízo no estado nutricional dos pacientes durante o seguimento de prescrição de dieta hipoprotéica. Nos pacientes não inflamados observou-se melhora nos parâmetros de função renal, ao passo que, nos inflamados, estes parâmetros apresentaram deterioração. Observaram-se correlações negativas significativas entre os níveis séricos de HDL-colesterol e creatinina; HDL-colesterol e IMC; e correlações positivas significativas entre colesterol-total e uréia; LDL-colesterol e uréia; PNA/kg e HDL, triglicerídios e tirosina; triglicerídios e fibrinogênio; triglicerídios e creatinina; uréia e albumina. Conclusões: A adesão à dieta hipoprotéica foi muito pequena. A dieta hipoprotéica não interferiu no estado nutricional. A presença de inflamação influenciou, negativamente, a evolução da função renal. O perfil lipídico esteve relacionado ao estado nutricional, aos fatores de progressão da DRC e à inflamação; a lipoperoxidação esteve associada aos níveis séricos de albumina. / Background: Most metabolic disorders presented by patients with chronic renal disease (CRD) are mainly a result of accumulation of products of nitrogen metabolism, present in protein rich foods. High protein diets are associated with hyperperfusion, hypertension and hyperfiltration of the glomeruli and, as a consequence, may accelerate the progression of CRF. Nutritional therapy plays an important role in CRF treatment, consisting mainly in reduction of daily protein intake. Objective: To verify the effect of nutrition therapy intervention on nutritional status, on renal disease progression and on inflammatory and lipid parameters, oxidative status and potassium serum levels in patients with chronic renal insufficiency in the pre dialysis period. Patients and Methods: A crossover controlled prospective, randomized study in outpatients with stage IV CRD was carried out. The study consisted in the follow up of two groups of patients with CRD in the pre dialysis period. By randomization 21 patients were started on a 1g protein/kg/day diet prescription and 20 patients on low protein diet (0.6g/kg/day). After six weeks diets were reversed between the two groups and followed for another six week period. Dietetic, biochemical and anthropometric parameters were assessed at baseline and after 6 and 12 weeks. Data were analyzed according to the intention to treat approach in the crossover analysis and by adherence to the low protein diet. ANOVA for repeated measures and Spearman´s correlation tests were used for statistical analysis. The significance level adopted was P < 0.05. Results: 41 patients were evaluated. Only one patient (2.4%) was considered undernourished and 28 patients (68%) presented either over weighted or obese. Seventeen patients (41.5%) were considered inflamed according to the level of C reactive protein (CRP). Low adherence to the low protein diet was observed. Damage on nutritional status was not observed on low protein diet. In non-inflamed patients an improvement on renal function parameters was observed, whereas in the inflamed ones these parameters presented deterioration. Significant negative correlations between HDL-cholesterol serum levels and creatinine, HDL-cholesterol and body mass index (BMI) were observed. Significant positive correlations were observed between total cholesterol and urea, LDL-cholesterol and urea, PNA/kg and HDL, triglycerides and tyrosine, triglycerides and fibrinogen, triglycerides and creatinine, urea and albumin. Conclusions: Patients adhered poorly to low protein diets. Low protein diet did not influence the nutritional status. Presence of inflammation influenced negatively the evolution of renal function. The lipid profile was related to the nutritional status, to the progression factors of CRF and to inflammation. Lipoperoxidation was associated to serum levels of albumin.
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Efeitos da ingestão protéica na progressão da doença renal e nos parâmetros inflamatório e oxidativo de pacientes com insuficiência renal em fase pré-diálise

Pizzato, Alessandra Campani January 2006 (has links)
Introdução: A maioria dos distúrbios metabólicos presentes na doença renal crônica (DRC) resulta, principalmente, do acúmulo de produtos do metabolismo do nitrogênio presentes nos alimentos ricos em proteínas. Dietas hiperprotéicas estão associadas à hiperperfusão, hipertensão e hiperfiltração glomerular e, conseqüentemente, à progressão da DRC. A dietoterapia tem um papel importante no tratamento da DRC, consistindo, principalmente, na redução da oferta diária de proteínas. Objetivo: Verificar o efeito da intervenção dietoterápica no estado nutricional, na progressão da doença renal e nos parâmetros inflamatórios, lipídicos, estado oxidativo e níveis séricos de potássio, de pacientes com insuficiência renal crônica em fase pré-dialítica. Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo randomizado controlado cruzado em pacientes com DRC Estágio IV, em atendimento ambulatorial. O estudo constou de dois grupos de pacientes com DRC em fase pré-dialítica, que seguiram dois esquemas dietoterápicos diferentes, durante seis semanas: 21 pacientes iniciaram com prescrição de dieta normoprotéica (1 g/kg/dia) e 20 com prescrição de dieta hipoprotéica (0,6 g/kg/dia). Após esse período, os grupos inverteram as dietas. Foram avaliados parâmetros dietéticos, bioquímicos e antropométricos no momento basal e após seis e doze semanas. Os dados foram analisados segundo a intenção de tratamento na análise de crossover e por adesão à dieta hipoprotéica. Utilizaramse testes ANOVA para medidas repetidas e correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi o de P < 0,05. Resultados: Foram avaliados 41 pacientes. Apenas um paciente (2,4%) foi considerado desnutrido e 28 (68%) apresentaram sobrepeso ou obesidade. Dezessete pacientes (41,5%) foram considerados inflamados, de acordo com o nível de PCR. Houve baixa adesão à dieta hipoprotéica.Não se observou prejuízo no estado nutricional dos pacientes durante o seguimento de prescrição de dieta hipoprotéica. Nos pacientes não inflamados observou-se melhora nos parâmetros de função renal, ao passo que, nos inflamados, estes parâmetros apresentaram deterioração. Observaram-se correlações negativas significativas entre os níveis séricos de HDL-colesterol e creatinina; HDL-colesterol e IMC; e correlações positivas significativas entre colesterol-total e uréia; LDL-colesterol e uréia; PNA/kg e HDL, triglicerídios e tirosina; triglicerídios e fibrinogênio; triglicerídios e creatinina; uréia e albumina. Conclusões: A adesão à dieta hipoprotéica foi muito pequena. A dieta hipoprotéica não interferiu no estado nutricional. A presença de inflamação influenciou, negativamente, a evolução da função renal. O perfil lipídico esteve relacionado ao estado nutricional, aos fatores de progressão da DRC e à inflamação; a lipoperoxidação esteve associada aos níveis séricos de albumina. / Background: Most metabolic disorders presented by patients with chronic renal disease (CRD) are mainly a result of accumulation of products of nitrogen metabolism, present in protein rich foods. High protein diets are associated with hyperperfusion, hypertension and hyperfiltration of the glomeruli and, as a consequence, may accelerate the progression of CRF. Nutritional therapy plays an important role in CRF treatment, consisting mainly in reduction of daily protein intake. Objective: To verify the effect of nutrition therapy intervention on nutritional status, on renal disease progression and on inflammatory and lipid parameters, oxidative status and potassium serum levels in patients with chronic renal insufficiency in the pre dialysis period. Patients and Methods: A crossover controlled prospective, randomized study in outpatients with stage IV CRD was carried out. The study consisted in the follow up of two groups of patients with CRD in the pre dialysis period. By randomization 21 patients were started on a 1g protein/kg/day diet prescription and 20 patients on low protein diet (0.6g/kg/day). After six weeks diets were reversed between the two groups and followed for another six week period. Dietetic, biochemical and anthropometric parameters were assessed at baseline and after 6 and 12 weeks. Data were analyzed according to the intention to treat approach in the crossover analysis and by adherence to the low protein diet. ANOVA for repeated measures and Spearman´s correlation tests were used for statistical analysis. The significance level adopted was P < 0.05. Results: 41 patients were evaluated. Only one patient (2.4%) was considered undernourished and 28 patients (68%) presented either over weighted or obese. Seventeen patients (41.5%) were considered inflamed according to the level of C reactive protein (CRP). Low adherence to the low protein diet was observed. Damage on nutritional status was not observed on low protein diet. In non-inflamed patients an improvement on renal function parameters was observed, whereas in the inflamed ones these parameters presented deterioration. Significant negative correlations between HDL-cholesterol serum levels and creatinine, HDL-cholesterol and body mass index (BMI) were observed. Significant positive correlations were observed between total cholesterol and urea, LDL-cholesterol and urea, PNA/kg and HDL, triglycerides and tyrosine, triglycerides and fibrinogen, triglycerides and creatinine, urea and albumin. Conclusions: Patients adhered poorly to low protein diets. Low protein diet did not influence the nutritional status. Presence of inflammation influenced negatively the evolution of renal function. The lipid profile was related to the nutritional status, to the progression factors of CRF and to inflammation. Lipoperoxidation was associated to serum levels of albumin.

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