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Arquitetura deposicional, ciclicidade sedimentar e padrões de ventos no proterozoico, Formação Mangabeira, Supergrupo Espinhaço

Bállico, Manoela Bettarel January 2016 (has links)
Os sistemas eólicos foram abundantes e muito comuns no início da Era Proterozoica Era, depois de 2.2 Ga. No entanto, a maioria das sucessões eólicas dessa idade são intensamente deformadas e fragmentadas, o que implica que até o momento, poucas tentativas foram feitas para aplicar uma abordagem de estratigrafia de sequências, para determinar os mecanismos de construção, acumulação e preservação das sequências eólicas, da mesma forma, não existem trabalhos realizados até o presente momento que utilizem os registros de acumulação eólica e reconstruções paleogeográficas para modelar a circulação atmosférica do Pré- Cambriano. A Formação Mangabeira é uma sucessão eólica de idade Mesoproterozóica bem preservada no Cráton do São Francisco, nordeste do Brasil. Duas unidades principais foram identificadas com base na arquitetura deposicional e na análise dos paleoventos. A unidade inferior da Formação Mangabeira (~ 500 m de espessura) compreende depósitos eólicos de duna, interdunas, lençóis de areia eólicos, assim como depósitos fluviais. Estes depósitos são organizados em ciclos sedimentares que se sucedem verticalmente, cada ciclo com 6 a 20 m de espessura, caracterizados por lençóis de areia eólicos e depósitos fluviais que são substituídos por dunas eólicas e depósitos interdunas indicando uma tendência de ressecamento para o topo. Os dados de paleoventos indicam um transporte atual dominantemente à norte. Estes ciclos surgem em resposta a oscilações climáticas de um clima relativamente úmido para condições climáticas áridas possivelmente relacionadas com forças orbitais. O limite entre a Unidade Inferior e a Unidade Superior sobrejacente é marcado por uma mudança na arquitetura deposicional e uma mudança brusca no padrão de paleoventos. A Unidade Superior (200 m de espessura) é caracterizada por sucessivos sets de estratos cruzados simples, cada set com ~ 3 a 10 m de espessura, que indicam a migração e acumulação de grandes dunas eólicas sem regiões de interdunas, e que se acumulou como um sistema eólico seco. Os dados de paleoventos indicam transporte atual predominantemente ao sul. Esta sucessão se acumulou durante um episódio de longa duração de hiperaridez. Localmente, a Unidade Superior inclui depósitos fluviais menores que registram um evento úmido de curta duração, ou uma inundação rara por sistemas fluviais provenientes das margens da bacia. A combinação dos dados de paleoventos com mapas paleogeográficos demonstra uma boa correlação entre a circulação atmosférica e distribuição das massas de terras. Entre 1,6-1,54 Ga o Cráton São Francisco estava localizado entre as latitudes médias e o equador. Os registros do regime de vento a partir dos estratos cruzados da Unidade Inferior são consistentes com as posições paleogeográficas do Cráton do São Francisco entre 25º a 35º S, prevalecendo um padrão de vento zonal. Entre 1,54-1,5 Ga a grande massa de terra (cratons do São-Francisco, Congo e Sibéria) derivou mais ao norte atingindo paleolatitudes entre 30º S e 30ºN. Nessa altura, o Cráton do São Francisco estava posicionado na zona equatorial. Esta paleogeografia é consistente com os paleoventos registrados na Unidade Superior, dominando um padrão de vento de monções. / Aeolian systems were abundant and widespread in the early Proterozoic Era, after 2.2 Ga. However, the majority of aeolian successions of such great age are intensely deformed and are preserved only in a fragmentary state meaning that, hitherto, few attempts have been made to apply a sequence stratigraphic approach to determine mechanisms of aeolian construction, accumulation and preservation in such systems, as the same way, no attempts to use the records of aeolian accumulation and palaeogeographic reconstructions of the land mass distribution to model Precambrian atmospheric circulation have been undertaken so far. The Mangabeira Formation is a well preserved Mesoproterozoic erg succession covering part of the São Francisco Craton, northeastern Brazil. Two main units are identified based on stratigraphic architecture and analysis of regional palaeo-sand transport directions. The lower unit of the Mangabeira Formation (~500 m thick) comprises aeolian deposits of dune, interdune, and sand-sheet origin, as well as some of water-lain origin. These deposits are organized into vertically stacked depositional cycles, each 6 to 20 m thick and characterized by aeolian sandsheet and water-lain deposits succeeded by aeolian dune and interdune deposits indicative of a drying-upward trend. Palaeocurrent data indicate aeolian sand transport dominantly to the presentday north. These cycles likely arose in response to climatic oscillations from relatively humid to arid conditions, possibly related to orbital forcing. The boundary between this lower unit and an overlying upper unit is an unconformity of regional extent marked by a change in the depositional architecture and an abrupt shift in palaeocurrent pattern. The Upper Unit (200 m thick) is characterized by stacked sets of simple cross strata, each ~3 to 10 m thick, which are indicative of the migration and accumulation of large aeolian dunes that lacked interdune flats of appreciable size, and which accumulated as a dry aeolian system. Palaeocurrent data indicates aeolian sand transport dominantly to the present-day south. This succession is interpreted to have accumulated during a long-lived episode of hyper-aridity. Locally, the upper unit includes minor fluvial deposits that may record a short-lived event of heightened humidity, or a rare flood event by fluvial systems sourced from the basin margin. The combination of the palaeowinds data with 1.6 - 1.5 Ga palaeogeographic maps demonstrate a good correlation between atmospheric circulation and land mass distribution. At 1.6 to 1.54 Ga São Francisco Craton has been located between mid-latitudes and equatorial zone. The wind regime records from the cross-strata of the Lower Unit are consistent with the palaeogeographic positions of São Francisco between 25º to 35º S, prevail a zonal wind pattern. At 1.54 to 1.5 Ga the large land mass (São-Francisco-Congo and Siberian cratons) drifted farther north reaching palaeolatitudes between 30º S and 30ºN. At that time the São Francisco Craton has been located in the equatorial zone. This palaeogeography is consistent with the northwestern palaeowinds directions recorded in the Upper Unit which dominates a monsoonal wind pattern.
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A formação tombador na porção noroeste da chapada Diamantina-BA: faciologia, sistemas deposicionais e estratigrafia.

Born, Lilian Ribeiro Silva January 2012 (has links)
A porção nordeste da Formação Tombador na Chapada Diamantina compreende arenitos e conglomerados de idade mesoproterozóica relacionados a sistemas fluviais e eólicos. O presente estudo utiliza dados de seis seções estratigráficas levantadas na Serra do Tombador, com o intuito de caracterizar esses sistemas, compreender sua distribuição espacial e sua evolução estratigráfica. Treze litofácies foram identificadas e agrupadas em sete associações de fácies: 1–Canais fluviais entrelaçados profundos efêmeros, 2–Canais fluviais entrelaçados rasos efêmeros, 3–Inundações em lençol proximais, 4–Inundações em lençol medianas, 5– Inundações em lençol distais, 6–Lençóis de areia eólicos e 7–Dunas eólicas. A ausência de quebras significativas na sedimentação indica que essas associações de fácies ocorriam lateralmente justapostas, com o crescente domínio dos depósitos eólicos em direção as porções distais da bacia. A distribuição das associações de fácies, o padrão dispersivo das paleocorrentes e a grande extensão lateral dos depósitos fluviais sugerem que a Formação Tombador seja o registro de um sistema de leques fluviais terminais constituídos por duas zonas distintas: distributária e bacinal. A zona distributária é caracterizada pelo predomínio das associações de fácies 1, 2, 3 e 4, enquanto na zona bacinal ocorrem dominantemente as associações de fácies 5, 6 e 7. Foram definidas três unidades deposicionais informais conforme a predominância de sucessões fluviais proximais, distais ou eólicas. Essas unidades apresentam diferenças relevantes na forma de ocorrência e nas suas espessuras. O padrão granodecrescente dos depósitos fluviais na Unidade 1 e a transição para depósitos eólicos da Unidade 2 registram uma retrogradação do sistema fluvial terminal, indicando um trato de sistemas transgressivo (TST) de 3ª ordem. O preenchimento do vale por sistemas fluviais entrelaçados (Unidade 3) registra uma lenta subida do nível de base, caracterizando um Trato de Sistemas de Nível Baixo (TSNB) final (4ª ordem). A possível influência de maré nos depósitos de topo do vale caracterizaria o TST de 4ª ordem. Durante a escavação e preenchimento do vale na região sul, a região norte era uma área de interflúvio, onde o LS e o TSNB eram representados por uma superfície de deflação eólica. A posterior invasão marinha teria erodido esta superfície por meio da ação de ondas, restando apenas o registro da SRO. / The northeast portion of the Tombador Formation in Chapada Diamantina comprises Mesoproterozoic sandstones and conglomerates related to fluvial and aeolian systems. This study uses data from six stratigraphic logs in the Tombador Range, in order to characterize these systems, understand their spatial distribution and stratigraphic evolution. Thirteen lithofacies were identified and grouped into seven facies associations: 1– Deep Braided Ephemeral Channels, 2– Shallow Braided Ephemeral Channels, 3 – Proximal Sheetfloods, 4 – Intermediate Sheetfloods, 5 – Distal Sheetfloods, 6 – Aeolian Sandsheets e 7– Aeolian Dunes. The absence of significant breaks in sedimentation indicates that these facies associations were laterally coexisting, with increasing aeolian deposits towards the basin. The facies associations distribution, the dispersive pattern of paleocurrents and the large lateral extension of fluvial deposits suggest that Tombador Formation is the record of a fluvial distributary systems (terminal fan) consisting of two distinct zones: distributary and basinal. The distributary zone is characterized by the predominance of facies associations 1, 2, 3 and 4, while in the basinal zone occur dominantly the facies associations 5, 6 and 7. Three informal depositional units were defined according to the predominance of proximal fluvial, distal fluvial or aeolian succession. These units have important differences in thickness and occurrence. The pattern of fining upward of the fluvial deposits in the Unit 1 and the transition to aeolian deposits of the Unit 2 record a retrogradation of the terminal fluvial system indicating a third order transgressive systems tract (TST). This tract extends to the Caboclo Formation, marking in the top of the Tombador Formation a wave ravinement surface (WRS). The erosive surface separating the Unit 2 and Unit 3 is interpreted as a sequence boundary (SB) generated by the falling of base level, which induced the excavation of a valley on the erg. This SB is fourth order, once it is inserted into a third order TST. The filling of the valley by braided fluvial systems (Unit 3) records a slow base level rise, characterizing a Lowstand Systems Tract (LST) (4th order). The possible influence of tidal in the deposits of the valley top would characterize the 4th order’s TST. During the excavation and filling of the valley in the south, the northern region were an interfluves area, where the SB and LST were represented by an aeolian deflation surface. The subsequent marine invasion would have eroded this surface by wave action, leaving only the record of the WRS.
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A formação tombador na porção noroeste da chapada Diamantina-BA: faciologia, sistemas deposicionais e estratigrafia.

Born, Lilian Ribeiro Silva January 2012 (has links)
A porção nordeste da Formação Tombador na Chapada Diamantina compreende arenitos e conglomerados de idade mesoproterozóica relacionados a sistemas fluviais e eólicos. O presente estudo utiliza dados de seis seções estratigráficas levantadas na Serra do Tombador, com o intuito de caracterizar esses sistemas, compreender sua distribuição espacial e sua evolução estratigráfica. Treze litofácies foram identificadas e agrupadas em sete associações de fácies: 1–Canais fluviais entrelaçados profundos efêmeros, 2–Canais fluviais entrelaçados rasos efêmeros, 3–Inundações em lençol proximais, 4–Inundações em lençol medianas, 5– Inundações em lençol distais, 6–Lençóis de areia eólicos e 7–Dunas eólicas. A ausência de quebras significativas na sedimentação indica que essas associações de fácies ocorriam lateralmente justapostas, com o crescente domínio dos depósitos eólicos em direção as porções distais da bacia. A distribuição das associações de fácies, o padrão dispersivo das paleocorrentes e a grande extensão lateral dos depósitos fluviais sugerem que a Formação Tombador seja o registro de um sistema de leques fluviais terminais constituídos por duas zonas distintas: distributária e bacinal. A zona distributária é caracterizada pelo predomínio das associações de fácies 1, 2, 3 e 4, enquanto na zona bacinal ocorrem dominantemente as associações de fácies 5, 6 e 7. Foram definidas três unidades deposicionais informais conforme a predominância de sucessões fluviais proximais, distais ou eólicas. Essas unidades apresentam diferenças relevantes na forma de ocorrência e nas suas espessuras. O padrão granodecrescente dos depósitos fluviais na Unidade 1 e a transição para depósitos eólicos da Unidade 2 registram uma retrogradação do sistema fluvial terminal, indicando um trato de sistemas transgressivo (TST) de 3ª ordem. O preenchimento do vale por sistemas fluviais entrelaçados (Unidade 3) registra uma lenta subida do nível de base, caracterizando um Trato de Sistemas de Nível Baixo (TSNB) final (4ª ordem). A possível influência de maré nos depósitos de topo do vale caracterizaria o TST de 4ª ordem. Durante a escavação e preenchimento do vale na região sul, a região norte era uma área de interflúvio, onde o LS e o TSNB eram representados por uma superfície de deflação eólica. A posterior invasão marinha teria erodido esta superfície por meio da ação de ondas, restando apenas o registro da SRO. / The northeast portion of the Tombador Formation in Chapada Diamantina comprises Mesoproterozoic sandstones and conglomerates related to fluvial and aeolian systems. This study uses data from six stratigraphic logs in the Tombador Range, in order to characterize these systems, understand their spatial distribution and stratigraphic evolution. Thirteen lithofacies were identified and grouped into seven facies associations: 1– Deep Braided Ephemeral Channels, 2– Shallow Braided Ephemeral Channels, 3 – Proximal Sheetfloods, 4 – Intermediate Sheetfloods, 5 – Distal Sheetfloods, 6 – Aeolian Sandsheets e 7– Aeolian Dunes. The absence of significant breaks in sedimentation indicates that these facies associations were laterally coexisting, with increasing aeolian deposits towards the basin. The facies associations distribution, the dispersive pattern of paleocurrents and the large lateral extension of fluvial deposits suggest that Tombador Formation is the record of a fluvial distributary systems (terminal fan) consisting of two distinct zones: distributary and basinal. The distributary zone is characterized by the predominance of facies associations 1, 2, 3 and 4, while in the basinal zone occur dominantly the facies associations 5, 6 and 7. Three informal depositional units were defined according to the predominance of proximal fluvial, distal fluvial or aeolian succession. These units have important differences in thickness and occurrence. The pattern of fining upward of the fluvial deposits in the Unit 1 and the transition to aeolian deposits of the Unit 2 record a retrogradation of the terminal fluvial system indicating a third order transgressive systems tract (TST). This tract extends to the Caboclo Formation, marking in the top of the Tombador Formation a wave ravinement surface (WRS). The erosive surface separating the Unit 2 and Unit 3 is interpreted as a sequence boundary (SB) generated by the falling of base level, which induced the excavation of a valley on the erg. This SB is fourth order, once it is inserted into a third order TST. The filling of the valley by braided fluvial systems (Unit 3) records a slow base level rise, characterizing a Lowstand Systems Tract (LST) (4th order). The possible influence of tidal in the deposits of the valley top would characterize the 4th order’s TST. During the excavation and filling of the valley in the south, the northern region were an interfluves area, where the SB and LST were represented by an aeolian deflation surface. The subsequent marine invasion would have eroded this surface by wave action, leaving only the record of the WRS.
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Evolução tectônica do Craton Amazonas na região Sudeste do estado do Amazonas: um estudo em múltiplas escalas com base na integração de dados geológico–estruturais e geofísicos

Oliveira, Antonio Charles da Silva 07 April 2016 (has links)
Submitted by Sáboia Nágila (nagila.saboia01@gmail.com) on 2016-07-29T14:37:42Z No. of bitstreams: 1 Dissertação- Antonio Charles da Silva Oliveira.pdf: 18569379 bytes, checksum: e36fa34d61be9f4678a531c17062a3b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-08-26T13:24:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação- Antonio Charles da Silva Oliveira.pdf: 18569379 bytes, checksum: e36fa34d61be9f4678a531c17062a3b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-08-26T13:27:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação- Antonio Charles da Silva Oliveira.pdf: 18569379 bytes, checksum: e36fa34d61be9f4678a531c17062a3b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-26T13:27:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação- Antonio Charles da Silva Oliveira.pdf: 18569379 bytes, checksum: e36fa34d61be9f4678a531c17062a3b9 (MD5) Previous issue date: 2016-04-07 / Não informada / In the SW Amazonas State the plutonic-volcanic and sedimentary rocks were grouped in different petrotectonic associations: Juruena Basement (JBA), Juruena Supracrustal Suquence (JSSA), Post-Juruena Volcano-plutonism (PJVPA) and Post-Juruena Sedimentary Sequence (PJSSA). The JBA and JSSA (1.81–1.74 Ga), are arc magmatic-related, whereas the PJVPA (1.64–1.53 Ga) and PJSSA (1.74–1.08 Ga) define the main post-orogenetic events in this region. Magnetic data analysis show at least three patterns, named in relative chronologic, as deep linear anomalies with ENE-WSW trend (L0); linear shallow anomalies with NW-SE (L1) and NE-SW (L2) trends. The relationship of superposition suggests that L1 cross-cut L0, and both are transposed by L2 pattern. Geological-structural studies point out three structural styles, two them belongs to a NW-SE deformational belt: 1) D1 – banding folded structures from gneisses (upper amphibolite, 1.52 Ga); and 2) D2 – mylonitic foliation and schistosity structures in temperature of ~350ºC (greenschist, 1.48-1.46 Ga). The third structural style (D3) has ENE-WSW and NE-SW trends, well-defined cataclastic zones generated under temperature <350ºC (lower greenschist, 1.32 Ga). These structural styles have a correlation with main crustal reworking events of Rondônia-Juruena Provínce: a) L0 magnetic anomalies and S1 polydeformational lineaments - generated in the collisional event (1.64 Ga) responsible by Juruena magmatic arc and Tapajós-Parima continent amalgamation; b) L1 magnetic anomalies and S2 lineaments - related to the another collisional event (1.52 Ga), responsible by Tapajós-Parima and Juruena-Jamari terranes collage; c) L2 magnetic anomalies and S3 lineaments - related to Sunsás Orogenic Cycle, represented by Candeias Orogeny (1.37–1.32 Ga). / No sudeste do estado do Amazonas afloram rochas plutono-vulcânicas e sedimentares (Província Rondônia-Juruena, 1,81–1,51 Ga), agrupadas em associações petrotectônicas: Embasamento Juruena (APEJ), Sequência Supracrustais Juruena (APSSJ), Vulcano- Plutonismo Pós-Juruena (APVPJ) e Sequência Sedimentar Pós-Juruena (APSPJ). As APEJ e APSSJ marcam a geração de arcos magmáticos (1,81–1,74 Ga), enquanto as APVPJ (1,64– 1,53 Ga) e APSPJ (1,74–1,08 Ga) definem eventos pós-orogênicos. Dados aeromagnéticos identificaram o arcabouço estrutural regional definido por três padrões: L0 – anomalias profundas lineares (ENE-WSW), L1 e L2 – anomalias rasas lineares respectivamente com direções NW-SE e NE-SW. As relações de superposição mostram L1 truncando L0 e ambos são interceptados por L2. Estudo geológico-estrutural definiu três estilos estruturais, sendo dois deles com direção NW-SE: 1) D1 - bandamento gnáissico dobrado (anfibolito superior, 1,52 Ga) e 2) D2 - foliação milonítica e xistosidade geradas sob temperaturas de aproximadamente 350ºC (xisto verde, 1,48-1,46 Ga). O terceiro estilo estrutural D3 (ENEWSW a NE-SW) apresenta zonas cataclásticas geradas em temperaturas inferiores a 350ºC (baixo xisto verde, 1,32 Ga). Esses estilos deformacionais apresentam relação com os eventos de retrabalhamento da crosta Rondônia-Juruena: a) anomalias magnéticas L0 e estruturação D1 - geradas em evento colisional (1,64 Ga) relacionado à colagem do arco Juruena com a crosta Tapajós-Parima; b) anomalias magnéticas L1 e estruturação D2 - associadas a evento deformacional (1,52 Ga) atribuído a colisão entre os terrenos Tapajós- Parima e Juruena-Jamari; c) anomalias magnéticas L2 e evento deformacional D3 - correlacionadas ao Ciclo Orogênico Sunsás, representado na região pela Orogenia Candeias (1,37–1,32 Ga).
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Micropaleontologia aplicada na interpretação estratigráfica e paleoclimática da transição entre o Grupo Paranoá e o Supergrupo São Francisco (Neoproterozóico, Cabeceiras, GO) / Micropaleontolgy applied to the stratigraphic and paleoclimatic interpretation of the transition between the Paranoá Group and São Francisco Supergroup (Neoproterozoic, Cabeceiras, Goiás)

Sanchez, Evelyn Aparecida Mecenero 26 March 2010 (has links)
O registro proterozóico da Fazenda Funil, região de Cabeceiras, GO, inclui três unidades sedimentares: carbonatos do topo do Grupo Paranoá, níveis de diamictito da Formação Jequitaí, e um pacote de folhelhos, ritmitos de margas e folhelhos e carbonatos da Formação Sete Lagoas. As três unidades registram ocorrência de sílex microfossilífero, encontrados na forma de lentes no Grupo Paranoá, seixos na Formação Jequitaí e uma camada de aproximadamente 600 m de extensão na Formação Sete Lagoas. A semelhança do sílex nas três unidades levou ao questionamento da estratigrafia da Fazenda Funil e da origem dos seixos na Formação Jequitaí, se esta origem foi, de fato, sedimentar (glacial) ou se teria sido tectônico. Foram comparadas as tramas petrográficas (fabrics) do sílex das três unidades, aspectos inorgânicos (minerais, estruturas sedimentares e estruturas diagenéticas) e o seu conteúdo orgânico (microfósseis e características da matéria orgânica). A análise das amostras revelou grande semelhança entre as tramas e seus microfósseis. Nas três unidades foram identificados os mesmos tipos de tramas cinco tipos e 12 táxons de microfósseis, sendo que dois deles ainda não haviam sido identificados na região. Conclui-se que a camada de sílex atualmente atribuída à Formação Sete Lagoas foi a fonte dos seixos de sílex do diamictito da Formação Jequitaí e representa, na verdade, uma lasca tectônica do Grupo Paranoá colocada dentro do Grupo Bambuí durante a deformação brasiliana. Esta camada teria sido erodido e o diamictito depositado presumivelmente durante a glaciação Sturtiana, embora outras evidências glaciais não fossem observadas na Fazenda Funil. Este trabalho, além de esclarecer as relações estratigráficas na Fazenda Funil, demonstrou que microfósseis pré-cambrianos podem ser uma ferramenta muito útil no entendimento de bacias proterozoicas. / The Proterozoic record of the Fazenda Funil, near Cabeceiras, GO, includes three sedimentary units: carbonate at the top of Paranoá Group, diamictite of the Jequitaí Formation, and a succession of shale, marl-shale rhythmites, and carbonate of the Sete Lagoas Formation. Microfossiliferous chert occurs in these three units in the form of lenses in the Paranoá Group, clasts within the diamictites of the Jequitaí Formation and as a persistent, 600 meter-long layer in the Sete Lagoas Formation. The similarity of the chert from these three units brings up crucial questions as to the stratigraphy of the Fazenda Funil and the origin of the clasts in the Jequitaí Formation : are they, in fact, of sedimentary (glacial) or tectonic origin? Comparisons among the three units were made of chert fabrics, inorganic aspects (minerals, sedimentary and diagenetic structures), and organic content (microfossils and general characteristics of the organic matter). The analysis of several samples revealed great similarity between the fabrics and microfossils in the three units. Five fabrics and 12 microfossil taxons were identified, two taxons for the first time in the region. These observations led to the conclusion that the chert layer presently attributed to the Sete Lagoas Formation was the source of the chert clasts in the Jequitaí Formation and represents is a slice of the Paranoá Group introduced tectonically within the Bambuí Group during Brasiliano deformation. This layer was eroded and the diamictite deposited presumably during the Sturtian glaciation, even though other evidence of glaciation were not observed on Fazenda Funil. This research, besides clarifying stratigraphic relationships on Fazenda Funil, also demonstrates that Precambrian microfossils can be a very useful tool in research on Proterozoic basins.
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Micropaleontologia aplicada na interpretação estratigráfica e paleoclimática da transição entre o Grupo Paranoá e o Supergrupo São Francisco (Neoproterozóico, Cabeceiras, GO) / Micropaleontolgy applied to the stratigraphic and paleoclimatic interpretation of the transition between the Paranoá Group and São Francisco Supergroup (Neoproterozoic, Cabeceiras, Goiás)

Evelyn Aparecida Mecenero Sanchez 26 March 2010 (has links)
O registro proterozóico da Fazenda Funil, região de Cabeceiras, GO, inclui três unidades sedimentares: carbonatos do topo do Grupo Paranoá, níveis de diamictito da Formação Jequitaí, e um pacote de folhelhos, ritmitos de margas e folhelhos e carbonatos da Formação Sete Lagoas. As três unidades registram ocorrência de sílex microfossilífero, encontrados na forma de lentes no Grupo Paranoá, seixos na Formação Jequitaí e uma camada de aproximadamente 600 m de extensão na Formação Sete Lagoas. A semelhança do sílex nas três unidades levou ao questionamento da estratigrafia da Fazenda Funil e da origem dos seixos na Formação Jequitaí, se esta origem foi, de fato, sedimentar (glacial) ou se teria sido tectônico. Foram comparadas as tramas petrográficas (fabrics) do sílex das três unidades, aspectos inorgânicos (minerais, estruturas sedimentares e estruturas diagenéticas) e o seu conteúdo orgânico (microfósseis e características da matéria orgânica). A análise das amostras revelou grande semelhança entre as tramas e seus microfósseis. Nas três unidades foram identificados os mesmos tipos de tramas cinco tipos e 12 táxons de microfósseis, sendo que dois deles ainda não haviam sido identificados na região. Conclui-se que a camada de sílex atualmente atribuída à Formação Sete Lagoas foi a fonte dos seixos de sílex do diamictito da Formação Jequitaí e representa, na verdade, uma lasca tectônica do Grupo Paranoá colocada dentro do Grupo Bambuí durante a deformação brasiliana. Esta camada teria sido erodido e o diamictito depositado presumivelmente durante a glaciação Sturtiana, embora outras evidências glaciais não fossem observadas na Fazenda Funil. Este trabalho, além de esclarecer as relações estratigráficas na Fazenda Funil, demonstrou que microfósseis pré-cambrianos podem ser uma ferramenta muito útil no entendimento de bacias proterozoicas. / The Proterozoic record of the Fazenda Funil, near Cabeceiras, GO, includes three sedimentary units: carbonate at the top of Paranoá Group, diamictite of the Jequitaí Formation, and a succession of shale, marl-shale rhythmites, and carbonate of the Sete Lagoas Formation. Microfossiliferous chert occurs in these three units in the form of lenses in the Paranoá Group, clasts within the diamictites of the Jequitaí Formation and as a persistent, 600 meter-long layer in the Sete Lagoas Formation. The similarity of the chert from these three units brings up crucial questions as to the stratigraphy of the Fazenda Funil and the origin of the clasts in the Jequitaí Formation : are they, in fact, of sedimentary (glacial) or tectonic origin? Comparisons among the three units were made of chert fabrics, inorganic aspects (minerals, sedimentary and diagenetic structures), and organic content (microfossils and general characteristics of the organic matter). The analysis of several samples revealed great similarity between the fabrics and microfossils in the three units. Five fabrics and 12 microfossil taxons were identified, two taxons for the first time in the region. These observations led to the conclusion that the chert layer presently attributed to the Sete Lagoas Formation was the source of the chert clasts in the Jequitaí Formation and represents is a slice of the Paranoá Group introduced tectonically within the Bambuí Group during Brasiliano deformation. This layer was eroded and the diamictite deposited presumably during the Sturtian glaciation, even though other evidence of glaciation were not observed on Fazenda Funil. This research, besides clarifying stratigraphic relationships on Fazenda Funil, also demonstrates that Precambrian microfossils can be a very useful tool in research on Proterozoic basins.
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Petrologia e geocronologia do Maciço Glória Norte, faixa de dobramentos sergipana, NE do Brasil

Lisboa, Vinícius Anselmo Carvalho 11 March 2014 (has links)
O Domínio Macururé, localizado na porção norte da Faixa de Dobramentos Sergipana, é caracterizado por apresentar um grande volume de granitos (s.l.) de idade Neoproterozóica. O Maciço Glória Norte (MGN), que ocorre na porção centronorte do Domínio Macururé, representa uma das mais importantes intrusões que se colocaram após o pico de deformação e metamorfismo no orógeno (630 Ma). Nesse estudo identificou-se a presença de duas fácies petrográficas nesse maciço: quartzomonzonítica porfirítica, quartzo-monzonítica, além de diques leucocráticos. Os enclaves de diversos tipos, são uma feição recorrente em toda a extensão do maciço, assim como texturas evidenciam a existência do processo de misturas entre magmas. Os estudos microscópicos permitiram a identificação de várias texturas de instabilidade, e uma sequência de cristalização marcada pelo aumento de fluídos ao longo da evolução do magma. Os dados geoquímicos revelam uma afinidade com as rochas da série shoshonítica e seus enclaves exibem afinidade ultrapotássica com conteúdos de MgO e K2O sempre maiores que 3%. Nos diagramas ETR percebeuse um enriquecimento de ETR leves em relação aos pesados, além de fortes anomalias negativas de Ta, Nb, Ti, P, Sr e Eu, principalmente nos enclaves. As temperaturas médias calculadas pelo geotermômetro de Zr revelam que o início da cristalização no MGN se deu entre 810°C e 784°C e teve seu fim entre 730°C e 700°C. A idade obtida através do método U/Pb SHRIMP (588 + 5,2 Ma) posiciona o magmatismo que deu origem ao MGN, no Período Ediacarano, marcando a ocorrência de um magmatismo a 588 Ma, que não foi afetado por eventos tectônicos. / The Domain Macururé located in the northern portion of Sergipano Fold Thrust Belt, is characterized by having a large volume of granites (s.l.) of Neoproterozoic age. The Gloria Norte Massif (GNM), which occurs in the north-central portion of the Domain Macururé, represents a major intrusion that arose after the peak of deformation and metamorphism in the orogen (+ 630 Ma). In this study we identified the presence of two petrographic facies in that massif: quartz-monzonitic porphyritic, quartz-monzonitic and leucocratic dykes. The enclaves, varied tipology, are a recurrent feature in the whole extent of the massif, as well as mixtures of texture of mixing and mingling. Microscopic studies allowed the identification of various textures of the mixing and a sequence of crystallization marked by increased fluids during the evolution of the magma. Geochemical data reveal an affinity with shoshonitic series rocks, and their enclaves exhibit ultrapotassic affinity, wich always show MgO and K2O contents greater than 3%. In the diagrams ETR perceives an enrichment of LREE relative to HREE, and strong negative anomalies of Ta, Nb, Ti, P, Sr, and Eu, mostly in enclaves. The average temperature calculated by Zr geothermometer showed that the onset of MGN crystallization occurred between 810°C and 784°C, and its end was between 730°C and 700°C. The ages obtained by U/Pb SHRIMP (588 + 5.2 Ma) positions the magmatism that gave rise to the MGN, in the Ediacaran and this age mark the occurrence of a magmatism (588 Ma), which was not significantly affected by tectonic events.

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