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La complejidad del trabajo docente en el marco de su cotidianidad laboral. Una aproximación de carácter etnográfico a dimensiones reales del trabajo docente

Cortés Fuentes, Andrés 01 1900 (has links)
Magíster en Psicología Educacional / La presente investigación caracteriza la complejidad del trabajo docente dentro de su cotidianidad laboral recogiendo aspectos reales de su trabajo. Lo anterior, se realizó por medio de seguimientos etnográficos a docentes de distintos contextos educativos de la Región Metropolitana. Se desarrolló el tema desde las principales actividades realizadas por los docentes, las problemáticas que enfrentan para llevarlas a cabo, y las formas en que abordan éstas. De esta manera, se identificaron cuatro núcleos de actividades principales: actividades rutinarias-administrativas, actividades emergentes, actividades pedagógicas y actividades formativas. Las problemáticas asociadas fueron: tiempo insuficiente de trabajo, problemáticas asociadas a los estudiantes y administración insuficiente de recursos materiales. Por otra parte, las formas para abordar estas últimas resultaron ser particulares en cada docente, sin embargo compartían características de lo que se denomina “inteligencia práctica”. Se destaca en este sentido la capacidad de los docentes para reorganizar los tiempos de trabajo, con el fin de llevar a cabo sus actividades. Finalmente, se evidencia que algunos dimensiones del trabajo real de los docentes no son visibles para la organización prescrita del trabajo, dificultando el desarrollo de las distintas actividades cotidianas de los profesores
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A organização do trabalho, prazer e sofrimento da enfermagem : estudo de caso em uma unidade de internação hospitalar

Catalan, Vanessa Menezes January 2012 (has links)
A presente investigação teve por objetivo compreender, a partir do referencial teórico da psicodinâmica do trabalho, a relação entre a organização do trabalho e o prazer e/ou sofrimento da equipe de enfermagem de uma unidade de internação adulto de um hospital público de ensino. Realizou-se um estudo com abordagem qualitativa que seguiu os pressupostos metodológicos de estudo de caso. Utilizou-se as técnicas de pesquisa entrevista, observação e pesquisa documental dos últimos doze meses que antecederam as entrevistas. A coleta de dados foi realizada no período entre maio e junho de 2011. Entrevistou-se 18 sujeitos (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) selecionados intencionalmente, cujo número foi definido por saturação dos dados. Nas observações acompanhou-se o trabalho da equipe de enfermagem em todos os turnos priorizando os aspectos da organização do trabalho e os comportamentos dos profissionais com os colegas, pacientes e familiares ou outros profissionais. Para a organização dos dados o conteúdo das entrevistas foi submetido a análise temática. Após, realizou-se a triangulação das informações das entrevistas, das observações e da pesquisa documental, sendo analisadas sob o referencial teórico da psicodinâmica do trabalho. Obteve-se a aprovação do comitê de ética em Pesquisa do Hospital Nossa Senhora da Conceição de Porto Alegre/RS (nº 11-014). Os entrevistados tinham idade entre 22 e 60 anos (média de 35 anos), com média de tempo de trabalho na unidade de 6,76 anos. Do tratamento dos dados emergiram cinco categorias: a organização do trabalho na unidade, fatores de prazer no trabalho, fatores de sofrimento no trabalho, estratégias de enfrentamento do sofrimento e sugestões de melhorias. A primeira categoria revelou aspectos da organização do trabalho relacionados à fragmentação do trabalho, a imprevisibilidade e a sobrecarga do trabalho. A segunda categoria apresentou o trabalho em equipe e a melhora do paciente resultante do trabalho bem feito como fatos geradores de prazer no trabalho para esses trabalhadores. A terceira categoria contemplou sentimentos e situações referentes à morte e/ou mau prognóstico do paciente, a falta de reconhecimento do trabalho da enfermagem pelos pacientes, familiares e pela própria chefia, o medo do erro e o sentimento de impotência. A quarta categoria apontou o trabalho em equipe e as estratégias de enfrentamento individuais e coletivas como fundamentais no enfrentamento do sofrimento no trabalho. A quinta e última categoria surgiu a partir das sugestões para melhoria do trabalho na unidade, as quais foram referentes a adequação da estrutura física e dimensionamento de pessoal. Verificou-se que o trabalho em equipe da enfermagem ultrapassa os preceitos da convivência em grupo de trabalho, e revela-se como um processo dinâmico permeado por relações afetivas e organizacionais que tem a confiança e a cooperação entre os pares como elementos essenciais. A despeito deste arranjo, houve indicativo da existência de sofrimento entre os participantes do estudo, o que sugere que por vezes as estratégias isoladas das equipes são insuficientes para abarcar a complexidade do trabalho da enfermagem. Assim, ações institucionais voltadas à organização do trabalho e que contemplem a subjetividade do trabalhador poderão ser alternativas viáveis para tentar alterar essa situação. / This research aims to understand, from the psychodynamics of work theory, the relationship between the work’s organization and pleasure and / or suffering of the nursing staff of one impatient care unit of a public teaching hospital. A study was conducted with a qualitative approach that followed the methodological assumptions of case study. We were used the research’s techniques interviews, observation and documentary research of the last twelve months preceding the interviews. Data collection was conducted between May and June 2011. We interviewed 18 subjects (nurses, technicians and nursing assistants) intentionally selected, whose number was determined by data saturation. In the observation it was accompanied the work of the nursing staff on all shifts prioritizing aspects of work’s organization and professionals’ behavior with colleagues, patients, family’s patients or other professionals. To organize the data the interviews’ content were subjected to thematic analysis. After, there was the triangulation of information from interviews, observations and documentary research, and analyzed under the psychodynamic of work theory. Approval was obtained from the Ethics and Research Committee of the Hospital Nossa Senhora da Conceição of Porto Alegre / RS (No. 11-014). Respondents were aged between 22 and 60 years (mean 35 years), mean time working in the unit of 6.76 years. Of the data’s treatment emerged five categories: the work’s organization in the unit, pleasure factors in work, suffering factors at work, coping strategies of suffering, and suggestions for improvements. The first group showed aspects of work’s organization related to the fragmentation of work, the unpredictability and work overload. The second category revealed the team work and the patient improvement derived from a job well done as triggering events of pleasure factors at work for these workers. The third category included situations and feelings regarding death and / or poor prognosis of the patient, the lack of recognition of nursing work by patients, family members and by the head, the fear of error and powerlessness. The fourth category pointed to the teamwork and the individual and collective coping strategies as a fundamental in the face of suffering at work. The fifth and last category emerged from the suggestions for improving the work in the unit, which were related to the adequacy of the physical structure and personnel downsizing. It was found that nursing work in a team exceeds the precepts of living together as a team work, and reveals itself as a dynamic process permeated by organizational relationships and that has the confidence and cooperation among peers as essential elements. Despite this arrangement, there was also evidence of suffering among the study participants, suggesting that sometimes the individual strategies of teams are insufficient to cover the complexity of nursing work. Thus, actions aimed at the work’s organization and that consider the workers subjectivity may be viable alternatives to try to change this situation. / El objetivo de esta investigación fue comprender, dentro de la teoria de la psicodinámica del trabajo, la relación entre la organización del trabajo y el placer y / o el sufrimiento del equipo de enfermería de unidad de internación de adultos de un hospital público docente. Fue realizado un estudio con un enfoque cualitativo que siguió a los supuestos metodológicos del estudio de caso. Fueron utilizadas las técnicas de investigación entrevista, observación e investigación documental de los últimos doce meses anteriores a la investigacion. Los datos fueron colectados entre mayo y junio de 2011. Se entrevistó a 18 sujetos (enfermeras, técnicos y auxiliares de enfermería) seleccionados de forma intencional, cuyo número se determinó por la saturación de los datos. En las observaciones se acompañó el trabajo del personal de enfermería en todos los turnos dando prioridad a los aspectos de la organización del trabajo y comportamiento de los profesionales con colegas, pacientes, familiares y otros profesionales. El contenido de los datos de las entrevistas fueron organizados por el análisis temática. Después, se realizó la triangulación de las informaciones de las entrevistas, de las observaciones y de la investigación documental. Los datos fueron analisádos dentro de la teoria de la psicodinámica del trabajo. Se obtuvo la aprobación del comité de ética en investigación del Hospital Nossa Senhora da Conceição de Porto Alegre / RS (N º 11-014). Los entrevistados tenían edades comprendidas entre 22 y 60 años (media 35 años), la media de tiempo de trabajo en la unidad fue de 6.76 años. Del procesamiento de los datos surgieron cinco categorías: la organización del trabajo en la unidad, factores de placer en el trabajo, factores de sufrimiento en el trabajo, las estrategias de afrontamiento del sufrimiento, y propuestas de mejora. El primer grupo mostró aspectos de la organización del trabajo relacionados con la fragmentación del trabajo, la imprevisibilidad y la sobrecarga del trabajo. La segunda categoría incluye el trabajo en equipo y la mejora del paciente resultante de un trabajo bien hecho como factores desencadenantes de placer en el trabajo para estos trabajadores. La tercera categoría reveló las situaciones y sentimientos sobre la muerte y / o mal pronóstico del paciente, la falta de reconocimiento del trabajo de enfermería por los pacientes, familiares y por el jefe, el miedo al error y el sentimiento de impotencia. La cuarta categoría destacó el trabajo en equipo y las estrategias de afrontamiento individuales y colectivas como fundamentales para hacer frente con el sufrimiento del trabajo. La quinta y última categoría emergió de las sugerencias para mejorar el trabajo en la unidad, las cuales estaban relacionados con la adecuación de la estructura física y dimensionamiento de personal. Se verificó que el trabajo de enfermería en equipo supera a los preceptos de la convivencia como un trabajo en equipo, y se revela como un proceso dinámico permeado por las relaciones de la organización y que goza de la confianza y la cooperación entre pares como elementos esenciales. A pesar de esta disposición, también hubo evidencia de sufrimiento entre los participantes del estudio, lo que sugiere que a veces las estrategias aisladas de los equipos no son suficientes para abarcar la complejidad del trabajo de enfermería. Así, las acciones institucionales encaminadas a la organización del trabajo y que considere la subjetividad de los trabajadores pueden ser alternativas viables para tratar de cambiar esta situación.
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A organização do trabalho, prazer e sofrimento da enfermagem : estudo de caso em uma unidade de internação hospitalar

Catalan, Vanessa Menezes January 2012 (has links)
A presente investigação teve por objetivo compreender, a partir do referencial teórico da psicodinâmica do trabalho, a relação entre a organização do trabalho e o prazer e/ou sofrimento da equipe de enfermagem de uma unidade de internação adulto de um hospital público de ensino. Realizou-se um estudo com abordagem qualitativa que seguiu os pressupostos metodológicos de estudo de caso. Utilizou-se as técnicas de pesquisa entrevista, observação e pesquisa documental dos últimos doze meses que antecederam as entrevistas. A coleta de dados foi realizada no período entre maio e junho de 2011. Entrevistou-se 18 sujeitos (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) selecionados intencionalmente, cujo número foi definido por saturação dos dados. Nas observações acompanhou-se o trabalho da equipe de enfermagem em todos os turnos priorizando os aspectos da organização do trabalho e os comportamentos dos profissionais com os colegas, pacientes e familiares ou outros profissionais. Para a organização dos dados o conteúdo das entrevistas foi submetido a análise temática. Após, realizou-se a triangulação das informações das entrevistas, das observações e da pesquisa documental, sendo analisadas sob o referencial teórico da psicodinâmica do trabalho. Obteve-se a aprovação do comitê de ética em Pesquisa do Hospital Nossa Senhora da Conceição de Porto Alegre/RS (nº 11-014). Os entrevistados tinham idade entre 22 e 60 anos (média de 35 anos), com média de tempo de trabalho na unidade de 6,76 anos. Do tratamento dos dados emergiram cinco categorias: a organização do trabalho na unidade, fatores de prazer no trabalho, fatores de sofrimento no trabalho, estratégias de enfrentamento do sofrimento e sugestões de melhorias. A primeira categoria revelou aspectos da organização do trabalho relacionados à fragmentação do trabalho, a imprevisibilidade e a sobrecarga do trabalho. A segunda categoria apresentou o trabalho em equipe e a melhora do paciente resultante do trabalho bem feito como fatos geradores de prazer no trabalho para esses trabalhadores. A terceira categoria contemplou sentimentos e situações referentes à morte e/ou mau prognóstico do paciente, a falta de reconhecimento do trabalho da enfermagem pelos pacientes, familiares e pela própria chefia, o medo do erro e o sentimento de impotência. A quarta categoria apontou o trabalho em equipe e as estratégias de enfrentamento individuais e coletivas como fundamentais no enfrentamento do sofrimento no trabalho. A quinta e última categoria surgiu a partir das sugestões para melhoria do trabalho na unidade, as quais foram referentes a adequação da estrutura física e dimensionamento de pessoal. Verificou-se que o trabalho em equipe da enfermagem ultrapassa os preceitos da convivência em grupo de trabalho, e revela-se como um processo dinâmico permeado por relações afetivas e organizacionais que tem a confiança e a cooperação entre os pares como elementos essenciais. A despeito deste arranjo, houve indicativo da existência de sofrimento entre os participantes do estudo, o que sugere que por vezes as estratégias isoladas das equipes são insuficientes para abarcar a complexidade do trabalho da enfermagem. Assim, ações institucionais voltadas à organização do trabalho e que contemplem a subjetividade do trabalhador poderão ser alternativas viáveis para tentar alterar essa situação. / This research aims to understand, from the psychodynamics of work theory, the relationship between the work’s organization and pleasure and / or suffering of the nursing staff of one impatient care unit of a public teaching hospital. A study was conducted with a qualitative approach that followed the methodological assumptions of case study. We were used the research’s techniques interviews, observation and documentary research of the last twelve months preceding the interviews. Data collection was conducted between May and June 2011. We interviewed 18 subjects (nurses, technicians and nursing assistants) intentionally selected, whose number was determined by data saturation. In the observation it was accompanied the work of the nursing staff on all shifts prioritizing aspects of work’s organization and professionals’ behavior with colleagues, patients, family’s patients or other professionals. To organize the data the interviews’ content were subjected to thematic analysis. After, there was the triangulation of information from interviews, observations and documentary research, and analyzed under the psychodynamic of work theory. Approval was obtained from the Ethics and Research Committee of the Hospital Nossa Senhora da Conceição of Porto Alegre / RS (No. 11-014). Respondents were aged between 22 and 60 years (mean 35 years), mean time working in the unit of 6.76 years. Of the data’s treatment emerged five categories: the work’s organization in the unit, pleasure factors in work, suffering factors at work, coping strategies of suffering, and suggestions for improvements. The first group showed aspects of work’s organization related to the fragmentation of work, the unpredictability and work overload. The second category revealed the team work and the patient improvement derived from a job well done as triggering events of pleasure factors at work for these workers. The third category included situations and feelings regarding death and / or poor prognosis of the patient, the lack of recognition of nursing work by patients, family members and by the head, the fear of error and powerlessness. The fourth category pointed to the teamwork and the individual and collective coping strategies as a fundamental in the face of suffering at work. The fifth and last category emerged from the suggestions for improving the work in the unit, which were related to the adequacy of the physical structure and personnel downsizing. It was found that nursing work in a team exceeds the precepts of living together as a team work, and reveals itself as a dynamic process permeated by organizational relationships and that has the confidence and cooperation among peers as essential elements. Despite this arrangement, there was also evidence of suffering among the study participants, suggesting that sometimes the individual strategies of teams are insufficient to cover the complexity of nursing work. Thus, actions aimed at the work’s organization and that consider the workers subjectivity may be viable alternatives to try to change this situation. / El objetivo de esta investigación fue comprender, dentro de la teoria de la psicodinámica del trabajo, la relación entre la organización del trabajo y el placer y / o el sufrimiento del equipo de enfermería de unidad de internación de adultos de un hospital público docente. Fue realizado un estudio con un enfoque cualitativo que siguió a los supuestos metodológicos del estudio de caso. Fueron utilizadas las técnicas de investigación entrevista, observación e investigación documental de los últimos doce meses anteriores a la investigacion. Los datos fueron colectados entre mayo y junio de 2011. Se entrevistó a 18 sujetos (enfermeras, técnicos y auxiliares de enfermería) seleccionados de forma intencional, cuyo número se determinó por la saturación de los datos. En las observaciones se acompañó el trabajo del personal de enfermería en todos los turnos dando prioridad a los aspectos de la organización del trabajo y comportamiento de los profesionales con colegas, pacientes, familiares y otros profesionales. El contenido de los datos de las entrevistas fueron organizados por el análisis temática. Después, se realizó la triangulación de las informaciones de las entrevistas, de las observaciones y de la investigación documental. Los datos fueron analisádos dentro de la teoria de la psicodinámica del trabajo. Se obtuvo la aprobación del comité de ética en investigación del Hospital Nossa Senhora da Conceição de Porto Alegre / RS (N º 11-014). Los entrevistados tenían edades comprendidas entre 22 y 60 años (media 35 años), la media de tiempo de trabajo en la unidad fue de 6.76 años. Del procesamiento de los datos surgieron cinco categorías: la organización del trabajo en la unidad, factores de placer en el trabajo, factores de sufrimiento en el trabajo, las estrategias de afrontamiento del sufrimiento, y propuestas de mejora. El primer grupo mostró aspectos de la organización del trabajo relacionados con la fragmentación del trabajo, la imprevisibilidad y la sobrecarga del trabajo. La segunda categoría incluye el trabajo en equipo y la mejora del paciente resultante de un trabajo bien hecho como factores desencadenantes de placer en el trabajo para estos trabajadores. La tercera categoría reveló las situaciones y sentimientos sobre la muerte y / o mal pronóstico del paciente, la falta de reconocimiento del trabajo de enfermería por los pacientes, familiares y por el jefe, el miedo al error y el sentimiento de impotencia. La cuarta categoría destacó el trabajo en equipo y las estrategias de afrontamiento individuales y colectivas como fundamentales para hacer frente con el sufrimiento del trabajo. La quinta y última categoría emergió de las sugerencias para mejorar el trabajo en la unidad, las cuales estaban relacionados con la adecuación de la estructura física y dimensionamiento de personal. Se verificó que el trabajo de enfermería en equipo supera a los preceptos de la convivencia como un trabajo en equipo, y se revela como un proceso dinámico permeado por las relaciones de la organización y que goza de la confianza y la cooperación entre pares como elementos esenciales. A pesar de esta disposición, también hubo evidencia de sufrimiento entre los participantes del estudio, lo que sugiere que a veces las estrategias aisladas de los equipos no son suficientes para abarcar la complejidad del trabajo de enfermería. Así, las acciones institucionales encaminadas a la organización del trabajo y que considere la subjetividad de los trabajadores pueden ser alternativas viables para tratar de cambiar esta situación.
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A organização do trabalho, prazer e sofrimento da enfermagem : estudo de caso em uma unidade de internação hospitalar

Catalan, Vanessa Menezes January 2012 (has links)
A presente investigação teve por objetivo compreender, a partir do referencial teórico da psicodinâmica do trabalho, a relação entre a organização do trabalho e o prazer e/ou sofrimento da equipe de enfermagem de uma unidade de internação adulto de um hospital público de ensino. Realizou-se um estudo com abordagem qualitativa que seguiu os pressupostos metodológicos de estudo de caso. Utilizou-se as técnicas de pesquisa entrevista, observação e pesquisa documental dos últimos doze meses que antecederam as entrevistas. A coleta de dados foi realizada no período entre maio e junho de 2011. Entrevistou-se 18 sujeitos (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) selecionados intencionalmente, cujo número foi definido por saturação dos dados. Nas observações acompanhou-se o trabalho da equipe de enfermagem em todos os turnos priorizando os aspectos da organização do trabalho e os comportamentos dos profissionais com os colegas, pacientes e familiares ou outros profissionais. Para a organização dos dados o conteúdo das entrevistas foi submetido a análise temática. Após, realizou-se a triangulação das informações das entrevistas, das observações e da pesquisa documental, sendo analisadas sob o referencial teórico da psicodinâmica do trabalho. Obteve-se a aprovação do comitê de ética em Pesquisa do Hospital Nossa Senhora da Conceição de Porto Alegre/RS (nº 11-014). Os entrevistados tinham idade entre 22 e 60 anos (média de 35 anos), com média de tempo de trabalho na unidade de 6,76 anos. Do tratamento dos dados emergiram cinco categorias: a organização do trabalho na unidade, fatores de prazer no trabalho, fatores de sofrimento no trabalho, estratégias de enfrentamento do sofrimento e sugestões de melhorias. A primeira categoria revelou aspectos da organização do trabalho relacionados à fragmentação do trabalho, a imprevisibilidade e a sobrecarga do trabalho. A segunda categoria apresentou o trabalho em equipe e a melhora do paciente resultante do trabalho bem feito como fatos geradores de prazer no trabalho para esses trabalhadores. A terceira categoria contemplou sentimentos e situações referentes à morte e/ou mau prognóstico do paciente, a falta de reconhecimento do trabalho da enfermagem pelos pacientes, familiares e pela própria chefia, o medo do erro e o sentimento de impotência. A quarta categoria apontou o trabalho em equipe e as estratégias de enfrentamento individuais e coletivas como fundamentais no enfrentamento do sofrimento no trabalho. A quinta e última categoria surgiu a partir das sugestões para melhoria do trabalho na unidade, as quais foram referentes a adequação da estrutura física e dimensionamento de pessoal. Verificou-se que o trabalho em equipe da enfermagem ultrapassa os preceitos da convivência em grupo de trabalho, e revela-se como um processo dinâmico permeado por relações afetivas e organizacionais que tem a confiança e a cooperação entre os pares como elementos essenciais. A despeito deste arranjo, houve indicativo da existência de sofrimento entre os participantes do estudo, o que sugere que por vezes as estratégias isoladas das equipes são insuficientes para abarcar a complexidade do trabalho da enfermagem. Assim, ações institucionais voltadas à organização do trabalho e que contemplem a subjetividade do trabalhador poderão ser alternativas viáveis para tentar alterar essa situação. / This research aims to understand, from the psychodynamics of work theory, the relationship between the work’s organization and pleasure and / or suffering of the nursing staff of one impatient care unit of a public teaching hospital. A study was conducted with a qualitative approach that followed the methodological assumptions of case study. We were used the research’s techniques interviews, observation and documentary research of the last twelve months preceding the interviews. Data collection was conducted between May and June 2011. We interviewed 18 subjects (nurses, technicians and nursing assistants) intentionally selected, whose number was determined by data saturation. In the observation it was accompanied the work of the nursing staff on all shifts prioritizing aspects of work’s organization and professionals’ behavior with colleagues, patients, family’s patients or other professionals. To organize the data the interviews’ content were subjected to thematic analysis. After, there was the triangulation of information from interviews, observations and documentary research, and analyzed under the psychodynamic of work theory. Approval was obtained from the Ethics and Research Committee of the Hospital Nossa Senhora da Conceição of Porto Alegre / RS (No. 11-014). Respondents were aged between 22 and 60 years (mean 35 years), mean time working in the unit of 6.76 years. Of the data’s treatment emerged five categories: the work’s organization in the unit, pleasure factors in work, suffering factors at work, coping strategies of suffering, and suggestions for improvements. The first group showed aspects of work’s organization related to the fragmentation of work, the unpredictability and work overload. The second category revealed the team work and the patient improvement derived from a job well done as triggering events of pleasure factors at work for these workers. The third category included situations and feelings regarding death and / or poor prognosis of the patient, the lack of recognition of nursing work by patients, family members and by the head, the fear of error and powerlessness. The fourth category pointed to the teamwork and the individual and collective coping strategies as a fundamental in the face of suffering at work. The fifth and last category emerged from the suggestions for improving the work in the unit, which were related to the adequacy of the physical structure and personnel downsizing. It was found that nursing work in a team exceeds the precepts of living together as a team work, and reveals itself as a dynamic process permeated by organizational relationships and that has the confidence and cooperation among peers as essential elements. Despite this arrangement, there was also evidence of suffering among the study participants, suggesting that sometimes the individual strategies of teams are insufficient to cover the complexity of nursing work. Thus, actions aimed at the work’s organization and that consider the workers subjectivity may be viable alternatives to try to change this situation. / El objetivo de esta investigación fue comprender, dentro de la teoria de la psicodinámica del trabajo, la relación entre la organización del trabajo y el placer y / o el sufrimiento del equipo de enfermería de unidad de internación de adultos de un hospital público docente. Fue realizado un estudio con un enfoque cualitativo que siguió a los supuestos metodológicos del estudio de caso. Fueron utilizadas las técnicas de investigación entrevista, observación e investigación documental de los últimos doce meses anteriores a la investigacion. Los datos fueron colectados entre mayo y junio de 2011. Se entrevistó a 18 sujetos (enfermeras, técnicos y auxiliares de enfermería) seleccionados de forma intencional, cuyo número se determinó por la saturación de los datos. En las observaciones se acompañó el trabajo del personal de enfermería en todos los turnos dando prioridad a los aspectos de la organización del trabajo y comportamiento de los profesionales con colegas, pacientes, familiares y otros profesionales. El contenido de los datos de las entrevistas fueron organizados por el análisis temática. Después, se realizó la triangulación de las informaciones de las entrevistas, de las observaciones y de la investigación documental. Los datos fueron analisádos dentro de la teoria de la psicodinámica del trabajo. Se obtuvo la aprobación del comité de ética en investigación del Hospital Nossa Senhora da Conceição de Porto Alegre / RS (N º 11-014). Los entrevistados tenían edades comprendidas entre 22 y 60 años (media 35 años), la media de tiempo de trabajo en la unidad fue de 6.76 años. Del procesamiento de los datos surgieron cinco categorías: la organización del trabajo en la unidad, factores de placer en el trabajo, factores de sufrimiento en el trabajo, las estrategias de afrontamiento del sufrimiento, y propuestas de mejora. El primer grupo mostró aspectos de la organización del trabajo relacionados con la fragmentación del trabajo, la imprevisibilidad y la sobrecarga del trabajo. La segunda categoría incluye el trabajo en equipo y la mejora del paciente resultante de un trabajo bien hecho como factores desencadenantes de placer en el trabajo para estos trabajadores. La tercera categoría reveló las situaciones y sentimientos sobre la muerte y / o mal pronóstico del paciente, la falta de reconocimiento del trabajo de enfermería por los pacientes, familiares y por el jefe, el miedo al error y el sentimiento de impotencia. La cuarta categoría destacó el trabajo en equipo y las estrategias de afrontamiento individuales y colectivas como fundamentales para hacer frente con el sufrimiento del trabajo. La quinta y última categoría emergió de las sugerencias para mejorar el trabajo en la unidad, las cuales estaban relacionados con la adecuación de la estructura física y dimensionamiento de personal. Se verificó que el trabajo de enfermería en equipo supera a los preceptos de la convivencia como un trabajo en equipo, y se revela como un proceso dinámico permeado por las relaciones de la organización y que goza de la confianza y la cooperación entre pares como elementos esenciales. A pesar de esta disposición, también hubo evidencia de sufrimiento entre los participantes del estudio, lo que sugiere que a veces las estrategias aisladas de los equipos no son suficientes para abarcar la complejidad del trabajo de enfermería. Así, las acciones institucionales encaminadas a la organización del trabajo y que considere la subjetividad de los trabajadores pueden ser alternativas viables para tratar de cambiar esta situación.
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Violência no trabalho em pronto socorro : implicações para a saúde mental dos trabalhadores / Violence at emergency hospital work: implications for the workers´mental health / Violencia en el trabajo en un hospital de emergencia: implicaciones en la salud mental de los trabajadores

Dal Pai, Daiane January 2011 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar a violência sofrida por trabalhadores de saúde de um hospital público de pronto socorro e as suas implicações na saúde mental desses profissionais. Desenvolveu-se um estudo transversal, de abordagem quantiqualitativa. Na primeira etapa da investigação foram mensuradas as características demográficas e laborais dos trabalhadores, a ocorrência da violência nos últimos 12 meses, bem como os Transtornos Psíquicos Menores pela aplicação do Self-Report Questionnaire e a Síndrome de Burnout com uso do Maslach Inventory Burnout. A seleção dos trabalhadores (n=269) foi realizada por sorteio aleatório proporcional ao estrato das categorias profissionais. Na segunda etapa do estudo foram entrevistados 20 sujeitos vítimas da violência, selecionados intencionalmente e definidos por saturação dos dados. Utilizou-se a estatística descritiva e analítica para os dados quantitativos, considerando estatisticamente significativo p≤0,05. Os dados qualitativos foram submetidos à análise temática, confrontados aos dados quantitativos e analisados a luz da psicodinâmica do trabalho. Obteve-se aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre/RS (nº 001.014667.11.8). Na amostra prevaleceram mulheres (58,4%), com idade média de 49 anos (+7,4) e experiência de 24,8 anos (+7,8) no setor de saúde. Auxiliares/técnicos de enfermagem representaram 45,4% da amostra, 33,5% eram médicos, 10% enfermeiros e 11,1% outros profissionais da equipe. A violência no trabalho foi referida por 63,2% dos participantes e prevaleceu no sexo feminino (p=0,001), entre auxiliares/técnicos de enfermagem (p=0,014), com médias inferiores de idade (p=0,044) e de anos de escolaridade (p=0,036), e maior carga horária semanal (p=0,012). Também se associaram à violência os acidentes de trabalho (p=0,009), os dias ausentes (p=0,018), a preocupação com a violência (p<0,001) e a insatisfação no trabalho (p=0,026). A agressão verbal foi o tipo de violência que fez mais vítimas (48,7%), seguida da intimidação/assédio moral (24,9%), da violência física (15,2%), da discriminação racial (8,7%) e do assédio sexual (2,5%). Os pacientes foram os principais perpetradores da violência no trabalho (35,4%), o que foi destinado aos efeitos de drogas, à situação clínica, à condição de “bandido” ou decorrente do atendimento precário. A violência nas interações socioprofissionais expressou o abandono dos trabalhadores diante da precariedade do trabalho. Regras de ofício se mostraram fontes de fragilização das relações por resultarem de acordos que negam e racionalizam os constrangimentos do trabalho. Os Transtornos Psíquicos Menores atingiram 17,1% da amostra e associaram-se à violência (p<0,05). O aumento da exposição a cada tipo de violência acresceu em 60% as chances desses transtornos (IC95%:1,2-2,1). As dimensões do Burnout tiveram associação com a violência no trabalho (p<0,05). O reconhecimento no trabalho se mostrou menos frequente dentre as vítimas da violência (p=0,001) e se associou inversamente à prevalência dos agravos (p<0,05). Medidas de segurança e espaços coletivos de negociação foram identificados como dispositivos para a promoção da saúde e a proteção à violência no trabalho. Diante dos resultados, consideram-se urgentes os investimentos com vistas a reconhecer as necessidades dos trabalhadores no que se refere à violência e seus danos à saúde do trabalhador. / The objective of this study was analyzing the violence suffered by health-care workers at an emergency public hospital and its implications for the mental health of these professionals. A cross-sectional study of quantitative and qualitative approach was carried out. The first stage of the investigation measured the demographic and labor features of the workers, the occurrence of violence in the last 12 months as well as the Minor Psychic Disorders by applying the Self-Report Questionnaire, and the Burnout Syndrome by using the Maslach Inventory Burnout. The selection of workers (n=269) was performed by random sampling in proportion to the stratum of the professional categories. Upon the second stage of the study, an interview was made with 20 subjects, victims of violence who were selected intentionally and defined by the criteria of data saturation. The descriptive and analytical statistics was utilized for the quantitative data by considering p≤0.05 statistically significant. The qualitative data were submitted to the thematic analysis, then confronted with the quantitative data and analyzed in the light of the labor psychodynamics. Approval was obtained from the Ethics and Research Committee of the Municipal Health Secretariat of Porto Alegre, RS (nº 001.014667.11.8). The sampling had the prevalence of women (58.4%), with mean age of 49 (+7.4) and 24.8 years (+7.8) of experience in the health sector. Nursing assistants and technicians represented 45.4% of the sampling while 33.5% were physicians, 10%, nurses and 11.1%, other professionals of the team. Labor violence was reported by 63.2% of the participants and prevailed among female subjects (p=0.001) and nursing assistants and technicians (p=0.014) with lower age means (p=0.044) and schooling years (p=0.036) besides higher week working hours (p=0.012). In connection with violence, there were also labor accidents (p=0.009), days of absence from work (p=0.018), concern with violence (p<0.001) and job dissatisfaction (p=0.026). Verbal abuse was the kind of violence that made more victims (48.7%), followed by intimidation/bullying (24.9%), physical violence (15.2%), racial discrimination (8.7%) and sexual harassment (2.5%). Patients were the main perpetrators of violence in the work (35.4%) what was connected with effects of drugs, the clinical condition, “bandit” condition or derived from precarious attendance. Violence within social and professional interactions expressed the abandonment of the workers before the job precariousness. Occupational rules have shown themselves as sources of fragile relations because they result from agreements that deny and rationalize labor embarrassments. Minor Psychic Disorders affected 17.1% of the sampling and were connected with violence (p<0.05). The increase of exposure to each type of violence led to an addition of 60% on the chances of these disorders (IC95%:1.2-2.1). And, Burnout dimensions were connected with labor violence (p<0.05). Job recognition was reported as less frequent among violence victims (p=0.001) and it was inversely connected with the prevalence of the offenses (p<0.05). Safety measures and collective spaces for negotiation were identified as devices for health promotion and protection against labor violence. In view of the results, investments are considered urgent with the objective of recognizing the workers´ needs regarding violence and its damages to the workers´ health. / El objetivo de este estudio fue analizar la violencia sufrida por los trabajadores de salud de un hospital público de emergencia y sus implicaciones en la salud mental de estos profesionales. Se desarrolló un estudio transversal, de abordaje cuantitativo y cualitativo. En la primera etapa de la investigación se mensuraron las características demográficas y laborales de los trabajadores, la ocurrencia de violencia en los últimos 12 meses, así como los Trastornos Psíquicos Menores a través la aplicación del Self-Report Questionnaire, y el Síndrome de Burnout con el uso del Maslach Inventory Burnout. La selección de los trabajadores (n=269) fue realizada por sorteo aleatorio proporcional al estrato de las categorías profesionales. En la segunda etapa del estudio, fueron entrevistados 20 sujetos víctimas de la violencia, seleccionados intencionalmente y definidos por saturación de los datos. Se utilizó la estadística descriptiva y analítica para los datos cuantitativos, considerándose p≤0,05 como estadísticamente significativo. Los datos cualitativos fueron sometidos al análisis temático, siendo confrontados con los datos cuantitativos y analizados a la luz de la psicodinámica del trabajo. Se obtuvo la aprobación del Comité de Ética y Pesquisa de la Secretaría Municipal de Salud de Porto Alegre/RS (nº 001.014667.11.8). En el muestreo prevalecieron mujeres (58,4%), con edad media de 49 años (+7,4) y experiencia de 24,8 años (+7,8) en el sector de salud. Auxiliares y técnicos de enfermería representaron 45,4% del muestreo, siendo 33,5% médicos, 10%, enfermeros y 11,1%, otros profesionales del equipo. La violencia en el trabajo fue informada por 63,2% de los participantes y prevaleció en el sexo femenino (p=0,001), entre auxiliares y técnicos de enfermería (p=0,014), con medias inferiores de edad (p=0,044) y de años de escolaridad (p=0,036) y mayor carga horaria semanal (p=0,012). También estuvieron asociados a la violencia los accidentes de trabajo (p=0,009), los días ausentes (p=0,018), la preocupación con la violencia (p<0,001) y la insatisfacción laboral (p=0,026). La agresión verbal fue el tipo de violencia que hizo más víctimas (48,7%), seguida de la intimidación y del acoso moral (24,9%), de la violencia física (15,2%), de la discriminación racial (8,7%) y del acoso sexual (2,5%). Los pacientes fueron los principales perpetradores de la violencia en el trabajo (35,4%), lo que se atribuyó a los efectos de drogas, a la situación clínica, a la condición de “bandido” o resultante del atendimiento precario. La violencia en las interacciones sociales y profesionales expresó el abandono de los trabajadores delante de la precariedad del trabajo. Reglas de oficio se mostraron fuentes de fragilidad en las relaciones visto que resultan de acuerdos que niegan y racionalizan los constreñimientos del trabajo. Los Trastornos Psíquicos Menores afectaron 17,1% del muestreo y estuvieron asociados a la violencia (p<0,05). El crecimiento de la exposición a cada tipo de violencia aumentó en 60% las chances de estos trastornos (IC95%:1,2-2,1). Las dimensiones del Burnout tuvieron asociación con la violencia en el trabajo (p<0,05). El reconocimiento en el trabajo se mostró menos frecuente entre las víctimas de violencia (p=0,001) y se asoció inversamente a la prevalencia de los agravios (p<0,05). Se identificaron medidas de seguridad y espacios colectivos de negociación como dispositivos para promoción de la salud y protección contra la violencia en el trabajo. Delante de los resultados, se consideran urgentes las inversiones con vistas a reconocer las necesidades de los trabajadores en lo que se refiere a la violencia y a sus daños a la salud laboral.
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Violência no trabalho em pronto socorro : implicações para a saúde mental dos trabalhadores / Violence at emergency hospital work: implications for the workers´mental health / Violencia en el trabajo en un hospital de emergencia: implicaciones en la salud mental de los trabajadores

Dal Pai, Daiane January 2011 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar a violência sofrida por trabalhadores de saúde de um hospital público de pronto socorro e as suas implicações na saúde mental desses profissionais. Desenvolveu-se um estudo transversal, de abordagem quantiqualitativa. Na primeira etapa da investigação foram mensuradas as características demográficas e laborais dos trabalhadores, a ocorrência da violência nos últimos 12 meses, bem como os Transtornos Psíquicos Menores pela aplicação do Self-Report Questionnaire e a Síndrome de Burnout com uso do Maslach Inventory Burnout. A seleção dos trabalhadores (n=269) foi realizada por sorteio aleatório proporcional ao estrato das categorias profissionais. Na segunda etapa do estudo foram entrevistados 20 sujeitos vítimas da violência, selecionados intencionalmente e definidos por saturação dos dados. Utilizou-se a estatística descritiva e analítica para os dados quantitativos, considerando estatisticamente significativo p≤0,05. Os dados qualitativos foram submetidos à análise temática, confrontados aos dados quantitativos e analisados a luz da psicodinâmica do trabalho. Obteve-se aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre/RS (nº 001.014667.11.8). Na amostra prevaleceram mulheres (58,4%), com idade média de 49 anos (+7,4) e experiência de 24,8 anos (+7,8) no setor de saúde. Auxiliares/técnicos de enfermagem representaram 45,4% da amostra, 33,5% eram médicos, 10% enfermeiros e 11,1% outros profissionais da equipe. A violência no trabalho foi referida por 63,2% dos participantes e prevaleceu no sexo feminino (p=0,001), entre auxiliares/técnicos de enfermagem (p=0,014), com médias inferiores de idade (p=0,044) e de anos de escolaridade (p=0,036), e maior carga horária semanal (p=0,012). Também se associaram à violência os acidentes de trabalho (p=0,009), os dias ausentes (p=0,018), a preocupação com a violência (p<0,001) e a insatisfação no trabalho (p=0,026). A agressão verbal foi o tipo de violência que fez mais vítimas (48,7%), seguida da intimidação/assédio moral (24,9%), da violência física (15,2%), da discriminação racial (8,7%) e do assédio sexual (2,5%). Os pacientes foram os principais perpetradores da violência no trabalho (35,4%), o que foi destinado aos efeitos de drogas, à situação clínica, à condição de “bandido” ou decorrente do atendimento precário. A violência nas interações socioprofissionais expressou o abandono dos trabalhadores diante da precariedade do trabalho. Regras de ofício se mostraram fontes de fragilização das relações por resultarem de acordos que negam e racionalizam os constrangimentos do trabalho. Os Transtornos Psíquicos Menores atingiram 17,1% da amostra e associaram-se à violência (p<0,05). O aumento da exposição a cada tipo de violência acresceu em 60% as chances desses transtornos (IC95%:1,2-2,1). As dimensões do Burnout tiveram associação com a violência no trabalho (p<0,05). O reconhecimento no trabalho se mostrou menos frequente dentre as vítimas da violência (p=0,001) e se associou inversamente à prevalência dos agravos (p<0,05). Medidas de segurança e espaços coletivos de negociação foram identificados como dispositivos para a promoção da saúde e a proteção à violência no trabalho. Diante dos resultados, consideram-se urgentes os investimentos com vistas a reconhecer as necessidades dos trabalhadores no que se refere à violência e seus danos à saúde do trabalhador. / The objective of this study was analyzing the violence suffered by health-care workers at an emergency public hospital and its implications for the mental health of these professionals. A cross-sectional study of quantitative and qualitative approach was carried out. The first stage of the investigation measured the demographic and labor features of the workers, the occurrence of violence in the last 12 months as well as the Minor Psychic Disorders by applying the Self-Report Questionnaire, and the Burnout Syndrome by using the Maslach Inventory Burnout. The selection of workers (n=269) was performed by random sampling in proportion to the stratum of the professional categories. Upon the second stage of the study, an interview was made with 20 subjects, victims of violence who were selected intentionally and defined by the criteria of data saturation. The descriptive and analytical statistics was utilized for the quantitative data by considering p≤0.05 statistically significant. The qualitative data were submitted to the thematic analysis, then confronted with the quantitative data and analyzed in the light of the labor psychodynamics. Approval was obtained from the Ethics and Research Committee of the Municipal Health Secretariat of Porto Alegre, RS (nº 001.014667.11.8). The sampling had the prevalence of women (58.4%), with mean age of 49 (+7.4) and 24.8 years (+7.8) of experience in the health sector. Nursing assistants and technicians represented 45.4% of the sampling while 33.5% were physicians, 10%, nurses and 11.1%, other professionals of the team. Labor violence was reported by 63.2% of the participants and prevailed among female subjects (p=0.001) and nursing assistants and technicians (p=0.014) with lower age means (p=0.044) and schooling years (p=0.036) besides higher week working hours (p=0.012). In connection with violence, there were also labor accidents (p=0.009), days of absence from work (p=0.018), concern with violence (p<0.001) and job dissatisfaction (p=0.026). Verbal abuse was the kind of violence that made more victims (48.7%), followed by intimidation/bullying (24.9%), physical violence (15.2%), racial discrimination (8.7%) and sexual harassment (2.5%). Patients were the main perpetrators of violence in the work (35.4%) what was connected with effects of drugs, the clinical condition, “bandit” condition or derived from precarious attendance. Violence within social and professional interactions expressed the abandonment of the workers before the job precariousness. Occupational rules have shown themselves as sources of fragile relations because they result from agreements that deny and rationalize labor embarrassments. Minor Psychic Disorders affected 17.1% of the sampling and were connected with violence (p<0.05). The increase of exposure to each type of violence led to an addition of 60% on the chances of these disorders (IC95%:1.2-2.1). And, Burnout dimensions were connected with labor violence (p<0.05). Job recognition was reported as less frequent among violence victims (p=0.001) and it was inversely connected with the prevalence of the offenses (p<0.05). Safety measures and collective spaces for negotiation were identified as devices for health promotion and protection against labor violence. In view of the results, investments are considered urgent with the objective of recognizing the workers´ needs regarding violence and its damages to the workers´ health. / El objetivo de este estudio fue analizar la violencia sufrida por los trabajadores de salud de un hospital público de emergencia y sus implicaciones en la salud mental de estos profesionales. Se desarrolló un estudio transversal, de abordaje cuantitativo y cualitativo. En la primera etapa de la investigación se mensuraron las características demográficas y laborales de los trabajadores, la ocurrencia de violencia en los últimos 12 meses, así como los Trastornos Psíquicos Menores a través la aplicación del Self-Report Questionnaire, y el Síndrome de Burnout con el uso del Maslach Inventory Burnout. La selección de los trabajadores (n=269) fue realizada por sorteo aleatorio proporcional al estrato de las categorías profesionales. En la segunda etapa del estudio, fueron entrevistados 20 sujetos víctimas de la violencia, seleccionados intencionalmente y definidos por saturación de los datos. Se utilizó la estadística descriptiva y analítica para los datos cuantitativos, considerándose p≤0,05 como estadísticamente significativo. Los datos cualitativos fueron sometidos al análisis temático, siendo confrontados con los datos cuantitativos y analizados a la luz de la psicodinámica del trabajo. Se obtuvo la aprobación del Comité de Ética y Pesquisa de la Secretaría Municipal de Salud de Porto Alegre/RS (nº 001.014667.11.8). En el muestreo prevalecieron mujeres (58,4%), con edad media de 49 años (+7,4) y experiencia de 24,8 años (+7,8) en el sector de salud. Auxiliares y técnicos de enfermería representaron 45,4% del muestreo, siendo 33,5% médicos, 10%, enfermeros y 11,1%, otros profesionales del equipo. La violencia en el trabajo fue informada por 63,2% de los participantes y prevaleció en el sexo femenino (p=0,001), entre auxiliares y técnicos de enfermería (p=0,014), con medias inferiores de edad (p=0,044) y de años de escolaridad (p=0,036) y mayor carga horaria semanal (p=0,012). También estuvieron asociados a la violencia los accidentes de trabajo (p=0,009), los días ausentes (p=0,018), la preocupación con la violencia (p<0,001) y la insatisfacción laboral (p=0,026). La agresión verbal fue el tipo de violencia que hizo más víctimas (48,7%), seguida de la intimidación y del acoso moral (24,9%), de la violencia física (15,2%), de la discriminación racial (8,7%) y del acoso sexual (2,5%). Los pacientes fueron los principales perpetradores de la violencia en el trabajo (35,4%), lo que se atribuyó a los efectos de drogas, a la situación clínica, a la condición de “bandido” o resultante del atendimiento precario. La violencia en las interacciones sociales y profesionales expresó el abandono de los trabajadores delante de la precariedad del trabajo. Reglas de oficio se mostraron fuentes de fragilidad en las relaciones visto que resultan de acuerdos que niegan y racionalizan los constreñimientos del trabajo. Los Trastornos Psíquicos Menores afectaron 17,1% del muestreo y estuvieron asociados a la violencia (p<0,05). El crecimiento de la exposición a cada tipo de violencia aumentó en 60% las chances de estos trastornos (IC95%:1,2-2,1). Las dimensiones del Burnout tuvieron asociación con la violencia en el trabajo (p<0,05). El reconocimiento en el trabajo se mostró menos frecuente entre las víctimas de violencia (p=0,001) y se asoció inversamente a la prevalencia de los agravios (p<0,05). Se identificaron medidas de seguridad y espacios colectivos de negociación como dispositivos para promoción de la salud y protección contra la violencia en el trabajo. Delante de los resultados, se consideran urgentes las inversiones con vistas a reconocer las necesidades de los trabajadores en lo que se refiere a la violencia y a sus daños a la salud laboral.
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Violência no trabalho em pronto socorro : implicações para a saúde mental dos trabalhadores / Violence at emergency hospital work: implications for the workers´mental health / Violencia en el trabajo en un hospital de emergencia: implicaciones en la salud mental de los trabajadores

Dal Pai, Daiane January 2011 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar a violência sofrida por trabalhadores de saúde de um hospital público de pronto socorro e as suas implicações na saúde mental desses profissionais. Desenvolveu-se um estudo transversal, de abordagem quantiqualitativa. Na primeira etapa da investigação foram mensuradas as características demográficas e laborais dos trabalhadores, a ocorrência da violência nos últimos 12 meses, bem como os Transtornos Psíquicos Menores pela aplicação do Self-Report Questionnaire e a Síndrome de Burnout com uso do Maslach Inventory Burnout. A seleção dos trabalhadores (n=269) foi realizada por sorteio aleatório proporcional ao estrato das categorias profissionais. Na segunda etapa do estudo foram entrevistados 20 sujeitos vítimas da violência, selecionados intencionalmente e definidos por saturação dos dados. Utilizou-se a estatística descritiva e analítica para os dados quantitativos, considerando estatisticamente significativo p≤0,05. Os dados qualitativos foram submetidos à análise temática, confrontados aos dados quantitativos e analisados a luz da psicodinâmica do trabalho. Obteve-se aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre/RS (nº 001.014667.11.8). Na amostra prevaleceram mulheres (58,4%), com idade média de 49 anos (+7,4) e experiência de 24,8 anos (+7,8) no setor de saúde. Auxiliares/técnicos de enfermagem representaram 45,4% da amostra, 33,5% eram médicos, 10% enfermeiros e 11,1% outros profissionais da equipe. A violência no trabalho foi referida por 63,2% dos participantes e prevaleceu no sexo feminino (p=0,001), entre auxiliares/técnicos de enfermagem (p=0,014), com médias inferiores de idade (p=0,044) e de anos de escolaridade (p=0,036), e maior carga horária semanal (p=0,012). Também se associaram à violência os acidentes de trabalho (p=0,009), os dias ausentes (p=0,018), a preocupação com a violência (p<0,001) e a insatisfação no trabalho (p=0,026). A agressão verbal foi o tipo de violência que fez mais vítimas (48,7%), seguida da intimidação/assédio moral (24,9%), da violência física (15,2%), da discriminação racial (8,7%) e do assédio sexual (2,5%). Os pacientes foram os principais perpetradores da violência no trabalho (35,4%), o que foi destinado aos efeitos de drogas, à situação clínica, à condição de “bandido” ou decorrente do atendimento precário. A violência nas interações socioprofissionais expressou o abandono dos trabalhadores diante da precariedade do trabalho. Regras de ofício se mostraram fontes de fragilização das relações por resultarem de acordos que negam e racionalizam os constrangimentos do trabalho. Os Transtornos Psíquicos Menores atingiram 17,1% da amostra e associaram-se à violência (p<0,05). O aumento da exposição a cada tipo de violência acresceu em 60% as chances desses transtornos (IC95%:1,2-2,1). As dimensões do Burnout tiveram associação com a violência no trabalho (p<0,05). O reconhecimento no trabalho se mostrou menos frequente dentre as vítimas da violência (p=0,001) e se associou inversamente à prevalência dos agravos (p<0,05). Medidas de segurança e espaços coletivos de negociação foram identificados como dispositivos para a promoção da saúde e a proteção à violência no trabalho. Diante dos resultados, consideram-se urgentes os investimentos com vistas a reconhecer as necessidades dos trabalhadores no que se refere à violência e seus danos à saúde do trabalhador. / The objective of this study was analyzing the violence suffered by health-care workers at an emergency public hospital and its implications for the mental health of these professionals. A cross-sectional study of quantitative and qualitative approach was carried out. The first stage of the investigation measured the demographic and labor features of the workers, the occurrence of violence in the last 12 months as well as the Minor Psychic Disorders by applying the Self-Report Questionnaire, and the Burnout Syndrome by using the Maslach Inventory Burnout. The selection of workers (n=269) was performed by random sampling in proportion to the stratum of the professional categories. Upon the second stage of the study, an interview was made with 20 subjects, victims of violence who were selected intentionally and defined by the criteria of data saturation. The descriptive and analytical statistics was utilized for the quantitative data by considering p≤0.05 statistically significant. The qualitative data were submitted to the thematic analysis, then confronted with the quantitative data and analyzed in the light of the labor psychodynamics. Approval was obtained from the Ethics and Research Committee of the Municipal Health Secretariat of Porto Alegre, RS (nº 001.014667.11.8). The sampling had the prevalence of women (58.4%), with mean age of 49 (+7.4) and 24.8 years (+7.8) of experience in the health sector. Nursing assistants and technicians represented 45.4% of the sampling while 33.5% were physicians, 10%, nurses and 11.1%, other professionals of the team. Labor violence was reported by 63.2% of the participants and prevailed among female subjects (p=0.001) and nursing assistants and technicians (p=0.014) with lower age means (p=0.044) and schooling years (p=0.036) besides higher week working hours (p=0.012). In connection with violence, there were also labor accidents (p=0.009), days of absence from work (p=0.018), concern with violence (p<0.001) and job dissatisfaction (p=0.026). Verbal abuse was the kind of violence that made more victims (48.7%), followed by intimidation/bullying (24.9%), physical violence (15.2%), racial discrimination (8.7%) and sexual harassment (2.5%). Patients were the main perpetrators of violence in the work (35.4%) what was connected with effects of drugs, the clinical condition, “bandit” condition or derived from precarious attendance. Violence within social and professional interactions expressed the abandonment of the workers before the job precariousness. Occupational rules have shown themselves as sources of fragile relations because they result from agreements that deny and rationalize labor embarrassments. Minor Psychic Disorders affected 17.1% of the sampling and were connected with violence (p<0.05). The increase of exposure to each type of violence led to an addition of 60% on the chances of these disorders (IC95%:1.2-2.1). And, Burnout dimensions were connected with labor violence (p<0.05). Job recognition was reported as less frequent among violence victims (p=0.001) and it was inversely connected with the prevalence of the offenses (p<0.05). Safety measures and collective spaces for negotiation were identified as devices for health promotion and protection against labor violence. In view of the results, investments are considered urgent with the objective of recognizing the workers´ needs regarding violence and its damages to the workers´ health. / El objetivo de este estudio fue analizar la violencia sufrida por los trabajadores de salud de un hospital público de emergencia y sus implicaciones en la salud mental de estos profesionales. Se desarrolló un estudio transversal, de abordaje cuantitativo y cualitativo. En la primera etapa de la investigación se mensuraron las características demográficas y laborales de los trabajadores, la ocurrencia de violencia en los últimos 12 meses, así como los Trastornos Psíquicos Menores a través la aplicación del Self-Report Questionnaire, y el Síndrome de Burnout con el uso del Maslach Inventory Burnout. La selección de los trabajadores (n=269) fue realizada por sorteo aleatorio proporcional al estrato de las categorías profesionales. En la segunda etapa del estudio, fueron entrevistados 20 sujetos víctimas de la violencia, seleccionados intencionalmente y definidos por saturación de los datos. Se utilizó la estadística descriptiva y analítica para los datos cuantitativos, considerándose p≤0,05 como estadísticamente significativo. Los datos cualitativos fueron sometidos al análisis temático, siendo confrontados con los datos cuantitativos y analizados a la luz de la psicodinámica del trabajo. Se obtuvo la aprobación del Comité de Ética y Pesquisa de la Secretaría Municipal de Salud de Porto Alegre/RS (nº 001.014667.11.8). En el muestreo prevalecieron mujeres (58,4%), con edad media de 49 años (+7,4) y experiencia de 24,8 años (+7,8) en el sector de salud. Auxiliares y técnicos de enfermería representaron 45,4% del muestreo, siendo 33,5% médicos, 10%, enfermeros y 11,1%, otros profesionales del equipo. La violencia en el trabajo fue informada por 63,2% de los participantes y prevaleció en el sexo femenino (p=0,001), entre auxiliares y técnicos de enfermería (p=0,014), con medias inferiores de edad (p=0,044) y de años de escolaridad (p=0,036) y mayor carga horaria semanal (p=0,012). También estuvieron asociados a la violencia los accidentes de trabajo (p=0,009), los días ausentes (p=0,018), la preocupación con la violencia (p<0,001) y la insatisfacción laboral (p=0,026). La agresión verbal fue el tipo de violencia que hizo más víctimas (48,7%), seguida de la intimidación y del acoso moral (24,9%), de la violencia física (15,2%), de la discriminación racial (8,7%) y del acoso sexual (2,5%). Los pacientes fueron los principales perpetradores de la violencia en el trabajo (35,4%), lo que se atribuyó a los efectos de drogas, a la situación clínica, a la condición de “bandido” o resultante del atendimiento precario. La violencia en las interacciones sociales y profesionales expresó el abandono de los trabajadores delante de la precariedad del trabajo. Reglas de oficio se mostraron fuentes de fragilidad en las relaciones visto que resultan de acuerdos que niegan y racionalizan los constreñimientos del trabajo. Los Trastornos Psíquicos Menores afectaron 17,1% del muestreo y estuvieron asociados a la violencia (p<0,05). El crecimiento de la exposición a cada tipo de violencia aumentó en 60% las chances de estos trastornos (IC95%:1,2-2,1). Las dimensiones del Burnout tuvieron asociación con la violencia en el trabajo (p<0,05). El reconocimiento en el trabajo se mostró menos frecuente entre las víctimas de violencia (p=0,001) y se asoció inversamente a la prevalencia de los agravios (p<0,05). Se identificaron medidas de seguridad y espacios colectivos de negociación como dispositivos para promoción de la salud y protección contra la violencia en el trabajo. Delante de los resultados, se consideran urgentes las inversiones con vistas a reconocer las necesidades de los trabajadores en lo que se refiere a la violencia y a sus daños a la salud laboral.
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Défenses et résistance en psychodynamique du travail / Defensas y resistencia en psicodinámica del trabajo / Defenses and resistance in psychodynamics of work

Duarte, Antoine 21 November 2017 (has links)
Fondée sur de nombreuses enquêtes en psychodynamique du travail menées au sein d’entreprises publiques et privées, relevant des secteurs de l’industrie et des services aussi bien que de l’agriculture, cette thèse se propose d’analyser les ressorts psychologiques individuels et collectifs de ce qui peut s’apparenter à des actions de résistance face aux contraintes du travail imposées par l’organisation néolibérale du travail. Le matériel clinique de la recherche porte spécifiquement sur les rapports entre les différentes formes d’organisation du travail d’une part, la souffrance psychique et les pathologies mentales d’autre part. Dans la plupart des cas ce matériel a été recueilli à l’occasion d’interventions spécialisées en clinique du travail engagées à la demande des médecins du travail ou de services de santé au travail des entreprises. Par le truchement de ces interventions (qui ont débouché sur des actions de transformation de l’organisation du travail), une attention particulière a été portée aux formes concrètes que revêtent les conduites de résistance inventées par les salariés lorsqu’ils sont confrontés aux dérives de certaines méthodes introduites dans les entreprises depuis le tournant gestionnaire. Dans cette perspective, l’analyse des conduites de résistance a permis de les identifier comme relevant d’un tournant dans l’orientation des stratégies de défense contre la souffrance au travail. Les faits cliniques construits dans ces enquêtes suggèrent que ce tournant affecte électivement les stratégies de défense construites pour lutter contre la souffrance éthique, c’est-à-dire la souffrance éprouvée par des sujets lorsqu’ils sont amenés, par les consignes de l’organisation du travail, à apporter leur concours à des pratiques que leur sens moral réprouve. In fine, la référence au travail vivant permet de dégager une conception de la praxis de résistance visant spécifiquement à lutter contre trois des conséquences produites par l’organisation néolibérale du travail : le mépris du travail vivant, la désolation et la banalisation de l’injustice sociale. Pour cela, le rôle revenant à la recomposition des coopérations dans le travail apparaît comme l’élément central structurant la praxis de résistance. La thèse mobilise des connaissances dans le champ de la clinique et de la psychodynamique du travail d’abord, dans le champ de la psychologie individuelle et de la psychanalyse ensuite, de la « psychologie morale » et de la philosophie politique enfin. / Based on numerous surveys in psychodynamics of work conducted in public and private companies, in the sectors of industry and services as well as agriculture, this thesis proposes to analyse the individual and collective psychological springs of resistance actions against the constraints of work imposed by the neoliberal work organization. The clinical material of the research deals specifically with the relationships between the different forms of work organization on the one hand, and psychological suffering and mental pathologies on the other. In most cases, this material was collected through specialized interventions in "work clinics" at the request of occupational physicians or occupational health services. Through these interventions (which have resulted in changes in the work organization), attention has been paid to the concrete forms of resistance behaviours invented by workers when confronted with some methods introduced in companies since the managerial revolution. In this perspective, the analysis of the resistance behaviours made it possible to identify them as a turning point in the orientation of strategies of defense against suffering at work. The clinical facts constructed in these surveys suggest that this turning point affects electively the strategies of defense constructed to combat the ethical suffering, that is to say the suffering experienced by subjects when they are brought, by the instructions of the work organization, to contribute to practices which their moral sense condemns. Ultimately, the reference to living labor gives rise to a conception of the praxis of resistance aimed specifically at combating three of the consequences produced by the neo-liberal organization of work: contempt for living labor, loneliness and the banalization of social injustice. For this, the role of recomposing cooperation in labor appears to be the central element structuring the praxis of resistance. The thesis mobilizes knowledge in the field of clinical and psychodynamics of work first, in the field of psychology and psychoanalysis, "moral psychology" and finally political philosophy. / A partir de numerosas encuestas en psicodinámica del trabajo llevadas a cabo en empresas públicas y privadas, en los sectores de la industria y los servicios, así como en la agricultura, esta tesis propone analizar los resortes psicológicos individuales y colectivos de acciones de resistencia a la dominación impuestas a los trabajadores por la organización neoliberal del trabajo. El material clínico de la investigación trata específicamente de las relaciones entre las diferentes formas de organización del trabajo, por un lado, y el sufrimiento psicológico y las patologías mentales, por el otro. En la mayoría de los casos, este material fue recolectado a través de intervenciones especializadas en "la Clínica del trabajo" a solicitud de médicos ocupacionales o de servicios de salud ocupacional. A través de estas intervenciones (que han dado lugar a cambios en la organización del trabajo), se ha prestado una atención especial a las formas concretas de comportamientos de resistencia inventados por los empleados cuando se enfrentan a algunos métodos introducidos en las empresas desde "la revolución gerencial". En esta perspectiva, el análisis de los comportamientos de resistencia permitió identificarlos como un punto de inflexión en la orientación de las estrategias de defensa contra el sufrimiento en el trabajo. Los hechos clínicos construidos en estas encuestas sugieren que este punto de inflexión afecta electivamente las estrategias de defensa construidas para combatir el sufrimiento ético, es decir, el sufrimiento experimentado por el sujeto cuando están impulsado por las instrucciones de la organización del trabajo, a realizar actos que su sentido moral condena. En última instancia, la referencia al trabajo vivo da lugar a una concepción de una praxis de la resistencia dirigida específicamente a combatir tres de las consecuencias producidas por la organización neoliberal del trabajo: el desprecio por el trabajo vivo, la soledad y la banalización de la injusticia social. Para ello, el papel de recomponer la cooperación en el trabajo parece ser el elemento central que estructura la praxis de la resistencia.

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