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Avaliação de fatores de risco para fratura de quadril em mulheres idosas seguidas em hospital universitário / Assessment of risk factors for hip fracture in elderly nwomen folowed in university hospital

Kamada, Márcio 17 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Elena Guariento / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T05:18:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kamada_Marcio_M.pdf: 1489300 bytes, checksum: 9d69a61f9cc605d79f9f6bef70c2b19f (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A população brasileira tem envelhecido rapidamente nas últimas décadas. Entre os eventos incapacitantes que acometem os idosos, destaca-se a ocorrência de quedas, que é o mecanismo de lesão mais freqüente nesse grupo, sobretudo em mulheres. Uma das conseqüências da queda é a fratura de quadril, evento associado com mortalidade significativa e variações quanto às conseqüências. A prevenção de fraturas de quadril é possível quando os fatores de risco são reconhecidos e modificados. Sendo assim, considerou-se importante investigar, junto à idosas atendidas em nível ambulatorial em hospital de referência, a presença de fatores de risco para fratura de quadril e a associação desses com o evento quedas e fratura, a fim de permitir ao serviço de saúde conhecer as peculiaridades das idosas com que se lida e facilitar a definição de estratégias que possam contribuir com a diminuição dos riscos. Este estudo objetivou, portanto, descrever inicialmente as características de uma população de mulheres idosas seguidas nos Ambulatórios de Geriatria, Cardiologia e Gastroclínica da Unicamp do Hospital de Clínicas da Unicamp (Campinas, SP), avaliadas entre o segundo semestre de 2008 e o primeiro semestre de 2009, quanto aos seguintes fatores de risco para fratura de quadril: antecedente de queda / fratura óssea no último ano, peso ? 60 quilos, uso das duas mãos para passar da posição sentada para a posição ereta, idade igual ou superior a 80 anos. Visou, também, avaliar a evolução clínica, durante o primeiro ano de seguimento, dessa mesma população, verificando-se a associação entre a presença de tais fatores e os seguintes eventos: número de consultas médicas, abandono do seguimento clínico, história de queda e/ou fratura óssea; hospitalização; deterioração cognitiva; óbito. Os dados foram obtidos através de análise dos prontuários médicos e entrevistas por telefone das pacientes selecionadas. Na primeira avaliação, observou-se que 44% das entrevistadas apresentavam dois ou mais fatores de risco para fratura de quadril, sendo os mais freqüentes: antecedente de queda e / ou fratura óssea (53%) e peso ? 60 quilos (38%). No seguimento clínico dessas idosas verificou-se que o autorrelato prévio de queda/fratura óssea associou-se significativamente com nova queda, apresentando risco 3,7 vezes maior em comparação com as idosas que negavam queda anteriormente. Também se evidenciou associação significativa entre deterioração cognitiva e presença de maior número de fatores de risco para fratura de quadril. / Abstract: The Brazilian population has aged rapidly in recent decades. Among the incapacitating events that affect the elderly, there is the occurrence of falls, which is the most frequent mechanism of injury in this group, especially in women. One of the consequences of the fall is hip fracture, an event associated with significant mortality and variations about the consequences. Prevention of hip fractures is possible when risk factors are recognized and modified. Thus, it was considered important to investigate, with the elderly seen at the outpatient clinic in a referral hospital, the presence of risk factors for hip fracture and the association with the event of falls and fractures in order to enable the health service know the peculiarities of the elderly when dealing with them and facilitate the development of strategies that may contribute to risk reduction. This study aimed therefore initially describe the characteristics of a population of elderly women followed in the outpatient clinics of Geriatrics, Cardiology and Gastric HC Unicamp Clinical Hospital of Unicamp (Campinas, SP), evaluated between the second half of 2008 and the first half of 2009, for the following risk factors for hip fracture: a history of fall / fracture in the past year, weight ? 60 kg, using two hands to go from sitting to standing position, aged 80 years. It also aimed at assessing the clinical course during the first year of followup of that population, verifying the association between the presence of such factors and the following events: number of medical consultations, following abandonment of the clinical history of falling and / or bone fracture, hospitalization, cognitive impairment, death. Data were obtained through analysis of medical records and telephone interviews of selected patients. In the first, it was observed that 44% of respondents had two or more risk factors for hip fracture, the most frequent: a history of falling and / or bone fracture (53%) and weight ?60 kg (38%). In the clinical follow these elderly women found that the self-reported previous fall / fracture was significantly associated with further decline, with 3.7 times higher risk compared with the elderly who denied falling earlier. It also revealed a significant association between cognitive impairment and the presence of greater numbers of risk factors for hip fracture. / Mestrado / Mestre em Gerontologia
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Aspectos epidemiológicos das fraturas do fêmur proximal em idosos / Epidemiological aspects of hip fractures in the elderly

Vidal, Edison Iglesias de Oliveira 06 October 2010 (has links)
Orientador: Djalma de Carvalho Moreira Filho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T10:58:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vidal_EdisonIglesiasdeOliveira_D.pdf: 5523772 bytes, checksum: 95d09fb9d160d1f4bfcc3cfe1b5a30d9 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: As fraturas do fêmur proximal (FFP) correspondem a um importante problema de saúde pública em todo o mundo. Dentre todas as fraturas associadas à osteoporose são consideradas como as mais graves e correlacionam-se com os maiores índices de morbimortalidade, dependência funcional e custos para os indivíduos e os sistemas de saúde. O maior crescimento em sua incidência nos próximos anos é esperado nos países em desenvolvimento, todavia, estes também são os locais onde é maior a carência por dados acerca da epidemiologia dos pacientes acometidos por estas fraturas. A presente pesquisa teve como objetivo analisar alguns aspectos desta epidemiologia tanto no âmbito nacional como internacional. Como resultado foram confeccionados três artigos abordando esta temática. O primeiro artigo avaliou, a partir de uma base de dados de todas as hospitalizações por FFP na província de Quebec, no Canadá, a hipótese da equivalência do intervalo de tempo entre a fratura e a cirurgia e o intervalo entre a hospitalização e a cirurgia, enquanto preditores da ocorrência de óbito intra-hospitalar. Após controle para a presença de outras variáveis, nenhum dos intervalos mostrou associar-se com a mortalidade intra-hospitalar. Concluiu-se que, ao menos na medida em que a diferença entre os intervalos sejam pequenas como no caso observado, os mesmos podem ser utilizados de modo intercambiável sem comprometer a interpretação da associação entre o timing cirúrgico e a mortalidade intra-hospitalar, tal como pressuposto em diversos estudos prévios da literatura internacional. O segundo artigo buscou caracterizar o perfil clínico de idosos brasileiros hospitalizados em função de uma FFP, bem como os padrões de tratamento adotados, as complicações intra-hospitalares e a mortalidade ao longo de um ano. Dentre outros resultados de interesse, observou-se uma taxa de mortalidade em um ano de 13,4% (IC95%: 10,1 - 17,5%) e intervalos bastante elevados tanto entre a fratura e a hospitalização (média de 3,6 dias) como entre a internação e a cirurgia (média de 12,8 dias). O terceiro artigo procurou avaliar dentro do contexto brasileiro a associação entre o intervalo de tempo da fratura à cirurgia e a sobrevida dos idosos acomeditos por uma FFP. Após ajuste para variáveis de confundimento observou-se uma associação entre uma maior demora para a internação hospitalar e o óbito (HR: 1,08 , IC95%: 1,04 - 1,12, P < 0,001). Discute-se a questão das FFP enquanto objeto epidemiológico privilegiado, inclusive como um possível evento sentinela a ser monitorado no âmbito da saúde do idoso tanto no plano nacional como internacional. / Abstract: Hip Fractures (HF) represent the most severe of all osteoporotic fractures and remain an important cause of mortality, morbidity, dependency and costs for older adults and healthcare systems worldwide. Even though the greatest increase regarding the incidence of HF is expected to occur in the developing countries of the World, those are also the regions from where less information is available regarding the epidemiology of those fractures. The present research aimed to analyze selected aspects of the epidemiology of those fractures both in Brazil and internationally. Three manuscripts were produced as a direct result of this investigation. The first manuscript assessed the widely adopted assumption of interchangeability between the gap from hospital admission to surgical HF repair and the actual gap from fracture to surgery as predictors of in-hospital mortality among HF patients. A database encompassing all HF hospital admissions in Quebec, Canada, was the primary source of data for the analyses undertaken in this study. After statistical adjustment for the presence of other covariates neither of the time intervals to surgery was a significant predictor of in hospital mortality. As a conclusion, at least to the extent of the small differences observed between both gaps, they might be used interchangeably without compromising the interpretation of the relationship between surgical timing and in-hospital mortality, as assumed by previous studies. The second manuscript aimed to describe the clinical profile, treatment patterns, in hospital complications and one-year mortality of elderly Brazilians with an incident HF. Among other findings 13.4% (95%CI: 10.1% - 17.5%) of patients died during the first year and large gaps from fracture to hospital admission (mean 3.6 days) and from hospital admission to surgery (mean 12.8 days) were noted. The third manuscript examined in the context of a developing country the association between surgical timing and the survival of older adults after a HF. After adjusting for the presence of other covariates a small association between delayed hospital admission and reduced survival (HR: 1.08, 95% CI: 1.04 - 1.12) was observed. The point is made that HF should be considered a privileged epidemiological object, which might be used strategically as a sentinel event to be monitored both locally and internationally as a marker of the quality of health care to the elderly. / Doutorado / Epidemiologia / Doutor em Saude Coletiva
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Fratura de quadril em idosos : analise de influencia do tempo decorrido da fratura a cirurgia na mortalidade hospitalar / Hip fracture in the elderly : analysis of the influence of the time from fracture to surgery in hospital mortality

Vidal, Edison Iglesias de Oliveira 26 October 2006 (has links)
Orientador: Djalma de Carvalho Moreira Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T11:38:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vidal_EdisonIglesiasdeOliveira_M.pdf: 1778837 bytes, checksum: d1969cdf36d980491cc004d14fb05459 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Dentre as fraturas associadas à osteoporose, as Fraturas de Quadril (FQ) são consideradas como as mais graves e com maior impacto em termos de morbi-mortalidade para a população idosa e para os sistemas de saúde. Um dos fatores de risco para a mortalidade de idosos pós-FQ mais debatidos na literatura médica corresponde ao tempo decorrido entre a FQ e a cirurgia reparadora. Uma limitação importante de muitos dos estudos que avaliaram esta temática previamente reside na aferição apenas do intervalo de tempo entre a internação hospitalar e a cirurgia, ao invés do intervalo entre o momento da fratura propriamente dita e o procedimento cirúrgico. Outro ponto de debate interessante dentro da temática dos idosos com FQ reside na diferença de mortalidade entre os sexos, sendo poucas as investigações sobre as causas óbito em relação a esta variável. Deste modo, com o objetivo de avaliar a relação entre a mortalidade intra-hospitalar de idosos que sofreram FQ osteoporótica e o intervalo de tempo da FQ à cirurgia e explorar as diferenças de mortalidade entre os sexos, propõe-se um estudo observacional tipo coorte retrospectivo, baseado na análise de banco de dados de internação hospitalar relativo ao período de 1° de abril de 2003 a 31 de março de 2004 na província do Québec no Canadá. Os dados foram estudados por meio de análises univariadas e por regressão logística múltipla, tendo como variável resposta a presença de óbito intra-hospitalar. Foram incluídas no modelo da regressão logística múltipla para controle de confundimento sobre o efeito do intervalo da fratura à cirurgia na mortalidade intra-hospitalar as variáveis que haviam demonstrado significância nas análises de regressão logística univariada. Resultados: o intervalo de tempo da fratura à cirurgia alcançou significância estatística como preditor do óbito intra-hospitalar apenas na análise univariada (p < 0,001, OR = 1,08, IC95% 1,03-1,12). Após o controle para confundimento pelas demais variáveis no modelo de regressão múltipla, o período de tempo da fratura à cirurgia deixou de apresentar qualquer capacidade preditora sobre a mortalidade intra-hospitalar (p = 0,36, OR = 1,02, IC95% 0,97-1,07). O sexo masculino mostrou-se associado significativamente ao óbito hospitalar (p < 0,001, OR = 1,9, IC95% 1,45 ¿ 2,5) e, no que concerne às três principais causas de óbito, houve maior freqüência de mortes entre homens para as causas infecciosas e respiratórias, representando razões de chance de 2,92 (p < 0,001, IC95% 1,93 ¿ 4,42) e 2,23 (p = 0,002, IC95% 1,35 ¿ 3,69), respectivamente. Conclusão: Após controle para sexo, idade, número de diagnósticos secundários, comorbidades, tipo de fratura, modalidade cirúrgica e anestésica, não foi observada correlação entre o intervalo de tempo do momento da FQ à cirurgia e a mortalidade hospitalar de pacientes idosos submetidos a cirurgia reparadora de FQ no Québec entre 1° de abril de 2003 e 31 de março de 2004 com base na análise de dados administrativos. Neste mesmo grupo de pacientes, os homens apresentaram maior chance de morte intra-hospitalar que as mulheres. No que diz respeito às três principais causas de óbito, os homens morreram mais que as mulheres por causas infecciosas e respiratórias, não havendo diferença detectável neste estudo quanto à mortalidade cardiovascular entre os sexos / Abstract: Hip fractures (HF) are considered the most severe of the osteoporótica fractures as well as the ones with greater impact in morbidity and mortality for the elderly population and health care systems. The role of the delay between the HF and its operative treatment on the post-HF mortality of elderly patients is certainly one of the most controversial issues on HF epidemiology in the medical literature. One striking limitation of most previous studies on this theme abides in records regarding only the time between hospital admission and the surgical procedure, instead of the time between the fracture itself and the operative treatment. Another interesting point of debate in the subject of elderly with HF encompasses the differences in mortality between men and women, with few investigations on the causes of death according to gender. Therefore, targeting to evaluate the relationship between the inhospital mortality of elderly with osteoporotic HF and the span of time from fracture to surgery as well as to explore the differences in mortality amid sexes, it was designed an observational retrospective cohort study based on database analysis of hospital admissions relative to the period from April 1st 2003 to March 31st 2004 in the province of Québec, Canada. The data were studied through univariate analysis and multiple logistic regression modeling, assigning as response variable the presence of inhospital death. The variables which attained significance in the univariate analysis were included in the logistic regression model to control for confounding in the relationship between the time from fracture to surgery and the inhospital mortality. Results: The time between HF and surgery reached statistical significance as a predictor of inhospital mortality only in the univariate analysis (p < 0.001, OR = 1.08, IC95% 1.03-1.12). After controlling for confounding in the multiple logistic regression model, the delay from HF to operative repair no longer displayed any predictive ability over inhospital mortality (p = 0.36, OR = 1.02, IC95% 0.97-1.07). Male sex was significantly associated to inhospital death (p < 0.001, OR = 1.9, IC95% 1.45 ¿ 2,5). In regard to the three principal causes of death, there was a higher frequency of death for men among infectious and respiratory causes, accounting for odds ratios of 2.92 (p < 0.001, IC95% 1.93 ¿ 4.42) and 2.23 (p = 0.002, IC95% 1.35 ¿ 3.69), respectively. Conclusion: Based on administrative data, after controlling for sex, age, number of secondary diagnosis, comorbidities, type of fracture, surgical and anesthesiologic procedures, it was not observed any relationship between the time gap from HF to surgery and inhospital mortality of elderly patients submitted to HF surgical repair in Québec from April 12003 to March 312004. In this cohort of patients men displayed higher inhospital mortality odds than women. With regard to the three main causes of death, men died more often than women from infectious and respiratory causes and there was no detectable difference between genders concerning cardiovascular mortality / Mestrado / Epidemiologia / Mestre em Saude Coletiva
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Avaliação prospectiva da qualidade e vida relacionada a saúde em idosos com fratura do quadril por meio de um instrumento genérico - the medical outcome study 36-item short-form health survey (sf-36)

Mendonça, Tania Maria da Silva 29 September 2006 (has links)
Hip fractures occur frequently in the aged and have a considerable impact on health-related quality of life (HRQOL) of the elderly affected. This study aimed to assess the psychometric properties of the Brazilian version of the Medical Outcome Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36) in elderly with hip fractures and the HRQOL of this population over 4 months following fracture. Forty five elderly (60% female) aged between 62 and 92 years (mean= 74.4; SD=8.81) answered the SF-36. Patient scores at baseline, 1 and 4 months after surgery (ou hospital discharge), were compared to 135 controls (mean age=72.3;SD=6.92), and according to fracture type (femoral neck or trochanteric). Psychometric qualities assessed were: on floor and ceiling effect, item internal consistency, internal consistency reliability, reprodutibility, discriminant validity, item discriminant validity, convergent validity, divergent validity, criterion validity, concurrent validity, construct validity and minimallyl important difference. All psychometric properties assessed were deemed adequate as a whole. Patients scores at baseline were lower (p<0.05) than the controls for vitality, mental health and social aspects domains. Similarly, patients scored lower at 4 months after surgery (p<0.05) than controls, except for the general state of health domain, and also lower at baseline, except for pain, general state of health, social aspects, mental health and vitality domains. No significant difference was observed amongst scores according to type of fracture. Brazilian version of the SF-36 demonstrated good reliability, validity and responsiveness as applied to patients with hip fracture. Independent of type of hip fracture, elderly patients presented significant compromise in their quality of life, at one and four months after hip fracture, both in physical and psychosocial aspects, while experiencing partial recovery only within the fourth month. / As fraturas de quadril ocorrem freqüentemente na população idosa e provocam impacto considerável na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) dos idosos comprometidos. O estudo teve como objetivo avaliar as propriedades psicométricas da versão brasileira do Medical Outcome Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36) para idosos com fratura de quadril e a QVRS dessa população por um período de quatro meses após fratura. Quarenta e cinco idosos (60% do sexo feminino) com idade entre 62 a 92 anos (média= 74,4; DP=8,81) responderam o SF-36. Os escores obtidos pelos pacientes foram comparados entre eles nas fases recordatória, de um e quatro meses após a cirurgia reparadora da fratura, com os do grupo controle constituído por 135 idosos (média de idade= 72,3; DP= 6,92), e segundo o tipo de fratura (colo de fêmur e transtrocanteriana). As propriedades psicométricas foram avaliadas por meio dos efeitos piso e teto, consistência interna do item, confiabilidade da consistência interna, reprodutibilidade, validade discriminante do item, validade discriminante, validade convergente, validade divergente, validade concorrente, validade de construto e diferença mínima importante. As propriedades psicométricas avaliadas foram consideradas adequadas como um todo. Os escores do grupo de pacientes na fase recordatória foram menores (p<0,05) que os do grupo controle nos domínios vitalidade, saúde mental e aspectos sociais. As médias dos escores obtidos pelos pacientes na fase de quatro meses foram menores (p<0,05) que as do grupo controle, exceto no domínio estado geral da saúde e em relação à fase recordatória desses pacientes, exceto nos domínios dor, estado geral da saúde, aspectos sociais, saúde mental e vitalidade. Não ocorreram diferenças significativas entre os escores obtidos segundo os tipos de fratura. Os resultados confirmam que a versão brasileira do SF-36 apresenta propriedades psicométricas adequadas para a sua utilização em idosos com fratura de quadril. Independentemente do tipo de fratura de quadril, idosos apresentam prejuízo significativo na sua qualidade de vida um mês e quatro meses após a fratura de quadril, tanto no aspecto físico quanto no psicossocial, com recuperação parcial ao final do quarto mês. / Mestre em Ciências da Saúde
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Estudo prospectivo da fratura transtrocanteriana do fêmur no idoso = A - determinação dos fatores de risco para a fratura; B - determinação dos fatores de risco para a mortalidades pós- fratura / Prospective study of transtrochanteric femur fracture in elderly : A - Determination of risk factors for fracture; B - determination of risk factors for mortality after fracture

Guimarães, Fernanda de Aquino Moraes 02 August 2011 (has links)
Orientador: William Dias Belangero / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T15:25:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guimaraes_FernandadeAquinoMoraes_M.pdf: 2147062 bytes, checksum: 5632ae3f5604084c60731a0035b47837 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A população mundial está envelhecendo devido ao aumento na expectativa de vida. Tal fato contribui para aumentar a incidência de fraturas do quadril de forma significativa após os 60 anos, devido majoritariamente à osteoporose. Objetivou-se, neste estudo, comparar idosos, com fratura transtrocanteriana do fêmur (grupo estudo) com idosos sem fratura (grupo controle), pareados por gênero e idade, residentes em Lavras, Minas Gerais e região, para determinar os fatores de risco associados com a ocorrência dessa fratura e com a mortalidade pós-fratura. Esse estudo foi realizado na cidade de Lavras, Minas Gerais, entre o período de fevereiro de 2007 a dezembro de 2008. Foram incluídos 73 pacientes no grupo estudo com diagnóstico de fratura transtrocanteriana do fêmur que atenderam aos critérios de inclusão previamente definidos. No grupo controle foram entrevistados 156 idosos sem a presença de fratura. Todos os participantes, de ambos os grupos, foram acompanhados durante um ano. Foram incluídos em ambos os grupos somente participantes deambuladores na pré-fratura, com idade igual ou superior a 65 anos e de ambos os gêneros, sendo submetidos à aplicação de questionário padronizado em que se obtiveram informações sobre hábitos de vida, funcionalidade, estado civil, escolaridade, renda, moradia, comorbidades e capacidade cognitiva. Foram excluídos pacientes que não deambulavam, com doenças neurológicas e fraturas patológicas. As variáveis consideradas significativas, pela análise univariada, foram submetidas à análise multivariada (Regressão logística) considerando p?0,05. A média de idade do grupo estudo foi 81,51±7,1 anos e do grupo controle de 80,14±6,5 anos (p=0,16), sendo do gênero feminino 52/73 e 103/156 do grupo estudo e controle, respectivamente (p=0,43). As variáveis com diferenças significativas pela análise univariada, consideradas fatores de risco para esta fratura foram: comprometimento do estado cognitivo (p=0,000), dependência para realizar as atividades de vida diária e instrumentais da vida diária (p=0,000), número de comorbidades (p=0,004) e a presença de problemas otoneurológicos 7.47 (IC 3,12; 17,90). No grupo estudo o diabetes, idade ?80 anos, o desempenho das atividades diárias e o tempo de espera para a cirurgia foram significativamente diferentes. Pela análise multivariada, no grupo estudo, o diabetes e idade ?80 anos aumentou o risco de morte em 3,49 e 3,8 vezes respectivamente. O odds-ratio para mortalidade entre os diabéticos com e sem fratura foi 21,32 e para idade ?80 anos e <80 anos foi de 18,63. De acordo com os resultados, os fatores de risco significativamente associados com a ocorrência da fratura transtrocanteriana no idoso foram o comprometimento do estado cognitivo e a dependência funcional, além disso, há forte associação entre o excesso de mortalidade após um ano dessa fratura com a presença de diabetes e idade superior a 80 anos. (p=0,04). Entretanto, pela análise de regressão logística as variáveis que permaneceram significativas foram a baixa pontuação atingida no teste Mini Mental e a dependência para realizar as atividades de vida diária e instrumentais da vida diária. No primeiro ano pós-fratura, 21 pacientes morreram (p=0,000) no grupo estudo (n=73, 28,7%) e oito no grupo controle (n=156, 5,1%), com de odds-ratio de 7.47 (IC 3,12; 17,90). No grupo estudo o diabetes, idade ?80 anos, o desempenho das atividades diárias e o tempo de espera para a cirurgia foram significativamente diferentes. Pela análise multivariada, no grupo estudo, o diabetes e idade ?80 anos aumentou o risco de morte em 3,49 e 3,8 vezes respectivamente. O odds-ratio para mortalidade entre os diabéticos com e sem fratura foi 21,32 e para idade ?80 anos e <80 anos foi de 18,63. De acordo com os resultados, os fatores de risco significativamente associados com a ocorrência da fratura transtrocanteriana no idoso foram o comprometimento do estado cognitivo e a dependência funcional, além disso, há forte associação entre o excesso de mortalidade após um ano dessa fratura com a presença de diabetes e idade superior a 80 anos / Abstract: The world population is aging over the years, due to increased life expectancy. This contributes to increase the incidence of hip fractures significantly after 60 years, mostly due to osteoporosis. The aim of this study was to compare elderly patients with transtrochanteric femur fracture (study group) with the elderly (control group) without fracture, matched for age and gender, living in Lavras city, Minas Gerais and region to determine the risk factors associated the occurrence of the fracture and with mortality after fracture. This study was conducted in Lavras city, between period of the February 2007 to December 2008. Were included in the study group 73 patients with a diagnosis transtrocanteric femur fracture that met the inclusion criteria previously defined. In the control group were interviewed 156 elderly subjects without fracture. All participants from both groups were followed for one year. Were included in both groups only walked participants, with aged equal or over 65 years, both sexes and underwent a standardized questionnaire which obtained information of lifestyle, functionality, marital status, education, income, housing, comorbidities and cognitive ability. Exclusion criteria were not walk before fracture, with neurological diseases and pathological fractures. Significant variables by univariate analysis were then treated by multivariate analysis (logistic regression) and p?0.05 was considered. The average age of the study group was 81.51±7.1 years and the control group 80.14±6.5 years (p=0.16), female 52/73 in the study group and 103/156 in the control group (p=0.43). The variables that showed significant differences between groups by univariate analysis, considered risk factors for this fracture were: impaired cognitive state (p=0.000), dependence to perform activities of daily living and instrumental daily living (p=0.000), number of comorbidities (p=0.004) and presence of otoneurological problems (p=0.04). However, by logistic regression analysis the variables that remained significant were the low points reached in Mini-Mental test and dependence to perform activities of daily living and instrumental activities of daily living. In the first year after fracture 21 deaths in the study group (n=73, 28.7%) and 08 in control group (n=156, 5.1%; p=0.000) was observed. The odds ratio was 7.47 (CI 3.12, 17.90). Within the study group diabetes, age >=80 years, performance in diary activities and waiting time for surgery were significantly different. By multivariate analysis for the study group, only the presence of diabetes and age over 80 years increased death risk by 3.49 and 3.8 times respectively. Odds ratio for mortality between diabetics with and without transthrocanteric fracture was 21,32. The same comparison regarding age >=80 years and <80 was 18,63. According to results, of this study, the risk factors significantly associated with the occurrence of transtrochanteric fracture in the elderly were impaired cognitive status and functional dependence, moreover, there is a strong association between excess mortality after one year of the fracture with the diabetes and older than 80 years / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências

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