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Contribuição à Gênese das Mineralizações de Zn da Mina de Vazante, MGMonteiro, Lena Virginia Soares 02 December 1997 (has links)
A Mina de Vazante faz parte do Distrito Zincífero de Vazante, o maior conhecido no Brasil. O principal minério explotado é o willemítico que é constituído por uma associação mineral muito incomum nos depósitos de metais base, composta por willemita, quartzo, dolomita, hematita, franklinita e zincita. Evidências estruturais, petrográficas e isotópicas indicam que os episódios de deformação e de mineralização willemítica são sincrônicos ao desenvolvimento da Zona de Cisalhamento de Vazante de idade brasiliana. Esta é de natureza transcorrente sinistral, exibe atitude N50E/60NW, padrão geométrico anastomosada e rede de zonas de alta deformação, representadas por um sistema complexo resultante da intersecção estruturas tipo C e de frauras de Riedel dos tipos D, R, R\' e P e T. Corpos sulfetados de pequenas dimensões (<10m), constituídos por esfalerita e galena, estão imbricados tectonicamente aos corpos de minério willemítico e aos metadolomitos brechados da Formação Vazante. Várias gerações de veios hidrotermais contendo siderita, dolomita, hematita e jaspe preenchem fraturas paralelas e normais ao bandamento original dos metadolomitos ou fraturas de Riedel dos tipos D e P, além de outros veios extensionais associados a fraturas de partição T. Brechação hidráulica com infiltração de cimentos químicos, constituídos por chert, jaspe, dolomita, siderita e hematita, bem como, brechação por recristalização e cataclase, podem anteceder, acompanhar e suceder a às mineralizações. A sequência hospedeira das mineralizações (Formação Vazante) apresenta, na zona de falha, alteração hidrotermal, aproximadamente isovolumétrica, caracterizada principalmente pela covariância das razões \'sigma\'POT.13 C\' dos metadolomitos alterados em relação aos seus correspondentes não alterados. A alteração hidrotermal resulta, ainda, na silicificação dos metadolomitos do Membro Pamplona e enriquecimento em Zn e Pb em todos os litotipos presentes na zona de falha. As condições de formação dos sulfetos presentes nestes corpos e das fases minerais do minério willemítico são semelhantes, como indicam geotermômetros baseados em isótopos estáveis (O,C,S) e na química mineral, que indicam intervalos de temperatura de 294 a 206 GRAUS C (minério willemítico) e entre 330 a 246 graus C, para os sulfetos. Estas temperaturas refletem as condições que prevaleceram durante o desenvolvimento das foliações Sn e Sn + 1, rúpteis-dúcteis, associadas ao desenvolvimento da zona de cisalhamento. Os sulfetos, que constituem a matriz de brechas cataclásticas com fragmentos de willemita, foram formados em condições de temperaturas inferiores (127 e 110 GRAUS C), correspodentes ao desenvolvimento de estruturas rúpteis, Sn + 2. O estado redox indicado pelo teor de Fe da esfalerita dos corpos sulfetados e das associações com willemita e zincita são coerentes com valores altos da razão f\'O IND.2\'/f\'S IND.2\', que a corresponde a condições redox distintas das encontradas na maioria dos depósitos de metais base. No caso de Vazante, a natureza oxidante das soluções não favorecem a estabilidade de pirita e pirrotita. Os fluidos em equilíbrio com as fases minerais presentes nos veios e brechas apresentam composição isotópica semelhante à do fluido em equilíbrio com a willemita (\'\'delta\' POT.18 O\'= + \'12 POR MIL\'). Em contrapartida, o fluido responsável pela formação dos minerais de ganga dos corpos de sulfeto apresenta razão \'\'delta\' POT.18 O\'= + \'18POR MIL\', representando um fluido muito enriquecido em \'ANTPOT 18 O\', devido a interação de um fluido metamórfico com razões \'\'delta\'POT.18 O\' = + \'10 POR MIL\' e \'\'delta\' POT.18 C\' = - \'7 POR MIL\', com as rochas da Formação Vazante, que apresentam \'\'delta\' POT.18\'O = + \'27.71 POR MIL\' e \'\'delta\' POT.13 C\' = +\'2.22 POR MIL\'. No caso da mineralização willemítica, os carbonatos de ganga indicam uma tendência de covariância positiva das razões \'\'delta\' POT.18 O\' e \'\'delta POT.13 C\', que não pode ser explicada por um processo único de interação fluido-rocha. Contudo, esse comportamento pode refletir processo de mistura de fluidos envolvendo, além do fluido metamórfico, fluido meteórico, com composição isotópica de \'\'delta\'18 O\' = \'\'delta\' POT 13 C\' = - \'7 POR MIL\'. A composição isotópica dos carbonatos componentes das gangas do minério willemítico e dos veios hidrotermais reflete diferentes graus de interação entre os dois fluidos e diferentes temperaturas de formação. A mistura responsável pela formação dos carbonatos relacionados ao estágio principal de mineralização willemítica apresenta maior proporção do fluido metamórfico e, consequentemente, representa condições de temperaturas um pouco mais altas, concordantes com as temperaturas estimadas pelos diferentes geotermômetros, para a formação da willemita (entre 294 e 260 GRAUS C). A presença de fluidos metamórficos pode implicar em uma origem mista hidrotermal para os corpos de sulfetos, pressupondo-se geração sin-tectônica na zona de cisalhamento. Não se descarta, contudo, origem vinculada a processos de remobilização de corpos de sulfetos pré-existentes. As razões isotópicas \'\'delta\' POT.34 S\' dos sulfetos do depósito, variáveis entre +\'14.4 a +11.8 POR MIL\', são coerentes com as duas hipóteses, o que pressupõe uma origem crustal para o enxofre transportado, juntamente com metais, por fluido metamórfico. Corpos de sulfetos pré-existentes, no entanto, podem explicar, parcialmente, a origem do enxofre no depósito. Algumas das características da seqüência hospedeira, tais como, a associação com ambiente extensional (rift cratônico), a presença de pequenos corpos de metabásica e mesmo a presença de deformação, comum em depósitos SEDEX devido ao ciclo de extensão-contração da bacia sedimentar, podem ter sido favoráveis à formação de depósitos SEDEX, posteriormente remobilizados. No entanto, faltam evidências de condições anóxicas na seqüência hospedeira que pudessem favorecer a formação e preservação dos sulfetos nos depósitos SEDEX. A descarga hidrotermal de salmouras metalíferas em condições oxidantes diferentes, por sua vez, pode ser responsável pela formação de associações minerais que refletem alta f\'O IND.2\'.Isto explica a ausência de sulfetos de ferro no depósito, de modo análogo ao descrito para sedimentos metalíferos do Mar Vermelho e para o protótipo da mineralização do depósito de Sterling Hill, Nova Jersey, USA. A origem do minério willemítico não está vinculada a processos supérgenos, como demonstrado pelo controle estrutural dos corpos de minério, deformação e temperatura de cristalização das fases minerais, tais como willemita e franklina. Entretanto, pode estar associada com a combinação de diferentes fatores, tais como: a presença de mineralizações pré-existentes semelhantes à do tipo SEDEX, formadas por descargas metalíferas em condições oxidantes, e o desenvolvimento da Zona de Cisalhamento de Vazante, durante o Brasiliano. / The Vazante Mine is part of the Vazante District, the biggest zinc district known in Brazil. Willemitic ore is the main base metal ore type which consists of willemite, quartz, dolomite, hematite, franklinite and zincite and appears to be an unusual mineral association for the base metal deposits. Structural styles of deformation, petrographic and isotopic evidences indicate that willemitic mineralization and deformation are synchronous episodes inter-related to the Vazante Shear Zone, of Neo-Proterozoic age, with dominantly sinistral transcurrent displacement. It trends N50E and plunges 60NW and is characterized by complex zones of irregular anastomosing geometry and by a structural pattern of intersections between C foliation planes and D, R, R\', P and T Riedel-type shear fractures. Small sulphide bodies (<10m) mainly composed of sphalerite and galena are tectonically imbricated with willemitic ore bodies and with brecciated metadolomites of the Vazante Formation. Different generations of hydrothermal filling veins typically comprise siderite, dolomite, hematite and jasper, and propagate parallet with and dilate perpendicular to the original metadolomite banding or are hosted by central shear (D) and oblique shear (P) besides T-type Riedel tension shears, in a system of brittle simple shear. Hydraulic breccia and associated chemical cement are dominantly made of chert, jasper, dolomite, siderite and hematite and together with breccias formed by recrystallization and cataclasis may anticipate, accompany or overprint the mineralization. The Vazante Formation which hosts the zinc mineralization exhibit isovolumetric hydrothermal alteration within the Vazante Shear Zone. Alteration is well documented by the \'\'delta\'POT.18 O\' and \'\'delta\'POT.13 C\' covariance ratios of the altered dolomites. The best estimates we have for the temperature of ore formation are deduced from stable isotope geothermometry (O, C, S) and mineral chemistry of both sulphide bodies and willemitic ore. The available data give temperatures varying from 206 to \'294 GRAUS\' C (willemitic ore) and \'246 to 330 GRAUS\' C (sulphides). These ranges of temperatures reflect the prevalent metamorphic conditions at the time of the ductile-brittle Sn and Sn+1 foliations related to the shear zone. The sulphides which fill the cataclastic breccia matrix, were formed under lower temperature conditions varying from \'110 to 127 GRAUS\' C, which correspond to the development of the Sn+2 brittle structures. The redox conditions as indicated by sphalerite Fe content in the sulphide bodies and willemite/zincite association have high f\'O IND.2\' / f\'S IND.2 ratios. The data so obtained correspond to the distinct redox conditions which prelude the precipitation of pyrite and pyrrothite, much different from those conditions usually met in the majority of base metal deposits in which pyrite and pyrrothite behave as stable phase minerals. The fluid in equilibrium with vein and breccia mineral phases exhibits a uniform oxygen isotopic composition and is similar to that in equilibrium with willemite, having in this case, \'delta POT.18\' O = +\'12 POR MIL\'. However, the fluid from which the gangue minerals of the sulphide bodies precipitated, had an oxygen isotopic value of \'\'delta\' POT.18 O\'= + \'18 POR MIL\', more enriched in \'ANTPOT.18 O\'. The \'\'delta\' POT.18 O\' value appears to reflect the interaction of metamorphic fluid (\'\'delta\'POT.18 O\'= + \'10 POR MIL\' and \'\'delta\'POT.13 C\'= - \'7 POR MIL\') with rocks of the Vazante Formation which have \'\'delta\'POT.18 O\'= + \'27.7 POR MIL\' and \'\'delta\' POT.13 C\'= + \'2.22 POR MIL\'. The carbonate gangue mineral phases of the willemitic ore show a positive covariance of \'delta POT.18 O\' and \'delta\'POT.13 C\' ratios which cannot be interpreted to result from an unique rock-fluid interaction process. However, this isotopic, behavior is most likely due to the mixing of metamorphic and meteoric fluids with isotopic signatures of the order of \'\'delta\'POT.18 O\'= \'0 POR MIL\' and \'\'delta\' POT.13 C\'= - \'7 POR MIL\'. The isotopic compositions of hydrothermal gangue minerals of sulphide and willemite bodies and associated veins indicate different levels of fluid mixture and diferent formation temperatures of both fluids. The fluid mixture responsible for the genesis of carbonates related to the main willemitic mineralization stage, shows a higher proportion of metamorphic fluid. This fact suggest higher temperature conditions of the precipitation of gangue minerals which is compatible with the willemite formation temperature, in the range of \'260 to 294 GRAUS\' C, given by the different tested geothermometers. The presence of metamorphic fluids suggest a meta-hydrothermal origin of the sulphide bodies favouring their syn-tectonic genesis within the shear zone. Howevwe an origian of sulphide minerals precipitated from a fluid that acquired its sulphur by leaching of pre-existing sulphur-bearing minerals of sulphide bodies cannot be ruled out. In this case, newly crystalized sulphides could have \'\'delta\'POT.34 S\' values higher than those of the leached pre-existing minerals. The deduced \'\'delta\'POT.34 S\' for the \'SO IND.2\' from which sulphides precipitated (+\'14.4 to 11.8 POR MIL\') are most consistent with both processes and strongly indicate a direct crustal origin for the sulphur transported, together with metals, by a metamorphic fluid. Futhermore, extensional tectonic setting (cratonic rifting), conspicuous presence of small metabasic bodies and deformation events, commonly observed in SEDEX deposits, are characteristics of the host rock sequence, wich might favour the formation of SEDEX type deposits, which were remobilized. However there is no evidence of prevalent anoxic conditions within the host rock sedimentary basin which could favour the precipitation and preservation of the sulphides in the SEDEX type deposit. The hydrothermal discharge of metaliferous brines under different oxidation states may have originated mineral phase associations which reflect high f\'O IND.2\'. This explains the lack of iron sulphides in the Vazante Mine, a situation similar to the metaliferous sediments of the Red Sea and to the protholith of the mineralization of Sterling Hill Deposit, New Jersey, USA. The origin of the willemitic ore is not linked to supergene processes, as demonstrated by the structural ore control, deformation and crystallization temperatures. However the interplay of different factors such as pre-existing mineralization (SEDEX type) formed from discharge of hydrothermal fluids under oxidized conditions within the Vazante Shear Zone might better explain the ore genesis.
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Geoquímica e geocronologia das rochas matamáficas e metaultramáficas do grupo novo Oriente-ce, sw do domínio Ceará Central, província Borboreama / Geochemistry and geochronology of metamafic and metaultramafic rocks from Novo Oriente group-ce, sw ceará central domain, Borborema ProvincePitombeira, João Paulo Araújo January 2014 (has links)
PITOMBEIRA, J. P. A. Geoquímica e geocronologia das rochas matamáficas e metaultramáficas do grupo novo Oriente-ce, sw do domínio Ceará Central, província Borboreama. 2014. 136 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2015-01-15T17:40:41Z
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Previous issue date: 2014 / In the Novo Orienteregion, located approximately 400 km from Fortaleza-CE, metamaficand metaultramafic rocks occur in different contexts in the southwestern portion of the Ceará Central Domain ofBorborema Province. The metamafic rocks occurintercaleted with metapelitic and metapsamitic rocks in the form of lenses and tabular layers, with varied thickness, from centimeter to a few tens of meters, consistent with the N-S foliation and metamorphosed under greenschistand amphibolitefacies conditions. The geochemical data indicate a tholeiitic basaltic composition with signature of type MORB basalts, seafloor basalts, calc-alkaline and intra-plate basalts. The main occurrence of ultramafic rocks is associated with a thrust sheetpreserved on a topographic high known as Pereiras Hill. In that location, metaultramafic rocks intensely tectonized, serpentinized, steatizated and silicified, comprising serpentinites (sheared or isotropic), chloritites, actinolitites, tremolitites, talc-chlorite schists,serpentine-talc schists, talc-rich siliceous rocks and listwänitesoutcrop in situ. Petrographic studies of thin/polished sections underconventional optical microscope and also scanning electron microscope - SEM, confirmed the presenceof several minerals of economic interest, such as Cr-magnetite, ferrichromite and Cr-spinel associatedwith the rocks of the metaultramaficsequence. Geochemical data indicate that the serpentinites cancorrespond to rocks resulting from the alteration of Alpine-type ultramafites (peridotites and dunites)depleted in REE, similar to the pattern presented by subduction-zone serpentinitos generated fromexhumed sub-continental peridotites and hydrated during ocean-continental transition (OCT) rifting. Sm-Nd isotopic analyzes of the two group of rocks show a juvenile paleoproterozoic derivation for most samples with TDMNd age ranging from 2.10 to 2.46 Ga,ɛNd,2.1 between 0.40 and +3 30, and mixing with older sources represented by archeanTDM ages ranging from 2.63 to 3.29 Ga and ɛNd,2.1 slightly negative (-0.15 to -0.22). The data suggest that the metamafic and metaultramafic rocks could represent, respectively, the mafic magmatism during the development of a magma-poor passive margin and part of a sub-continental lithospheric mantle exhumed in an ocean-continent transition (OCT. / A região de Novo Oriente, localizada a aproximadamente 400 km de Fortaleza-CE, é conhecida porocorrências de rochas metamáficas e metaultramáficas asquais afloram em diferentes contextos na porção sudoeste do Domínio Ceará Central da ProvínciaBorborema. As rochas metamáficas afloram intercaladas comrochas metapelíticas e metapsamíticas sob a forma de lentes e estratos tabulares concordantes,com espessura variada, desde centimétrica a algumas dezenas de metros, concordantes com a foliação N-S e metamorfisadas sob condições do facies xisto verde a anfibolito. Os dados geoquímicos apontam para uma composição basáltica toleítica com assinatura geoquímica debasaltos tipo MORB, de fundo oceânico, basaltos cálcio-alcalinos eintra-placa.A principal ocorrência de caráter ultramáfico está associada a uma lasca tectônicapreservada em um alto topográfico conhecido como Morro dos Pereiras. Na referida localidade,rochas metaultramáficas intensamente tectonizadas, serpentinizadas, esteatizadas e silicificadas, quecompreendem serpentinito (cisalhados ou isotrópicos), actinolititos, tremolititos, clorititos, talco-clorita xistos, serpentina-talcoxistos (asbestos), rochas talco-silicosas e listwanitos, afloram in situ. Estudos petrográficos de seções delgadas/polidas, em microscópio ótico convencional e também em microscópio de varredura eletrônica – MEV, confirmaram a presença de diversos minerais de interesse econômico tais como cristais de Cr-magnetita, ferricromita e Cr-espinélio associados às rochas da sequência metaultramáfica. Os dados geoquímicos indicam que os serpentinito podem corresponder a rochas oriundas da alteração de ultramafitos do tipo alpino (peridotitos e dunitos), empobrecidas em ETR, similar ao padrão apresentando pelos serpentinitos de zona de subducção oriundos de peridotitossub-continentais exumados e hidratados durante rifteamento em OCT (ocean-continental transition). Análises isotópicas Sm-Nd dos dois grupos de rochas apontam para uma derivação juvenil paleoproterozóica com idades TDM variando de 2,10 a 2,46 Ga, ɛNd,2,1 entre +0,40 e +3,30, e mistura com fontes mais antigas representada pelas amostras com idades TDM arqueanas que variam de 2,63 a 3,29 Ga e ɛNd,2,1 levemente negativo (-0,15 a -0,22). Os dados obtidos sugerem que as rochas metamáficas e metaultramáficas poderiam corresponder, respectivamente,o magmatismo maficodurante o desenvolvimento de uma margem passiva pobre em magmase a parte de um manto sub-litosférico continentalexumado em uma zona de transição oceano-continente(OCT).
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Estudo de liberação das fases minerais em minérios de ferro.Ferreira, Rodrigo Fina January 2013 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Maurílio Figueiredo (maurilioafigueiredo@yahoo.com.br) on 2014-08-06T18:19:01Z
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Previous issue date: 2013 / O presente trabalho teve por objetivo estudar a liberação das fases minerais em duas amostras de itabirito do Quadrilátero Ferrífero/MG, itabiritos friável (IF) e compacto (IC), e avaliar a possibilidade de definição de uma rotina de análises que permita estimar as tendências com relação à liberação mineral. Para tanto as amostras foram fragmentadas em diversos tamanhos (britagem em 1,0 mm e moagem com P95 em 0,210 mm, 0,150 mm, 0,105 mm, 0,075 mm e 0,045 mm), sendo determinados o espectro de liberação e o grau de liberação do quartzo para cada produto de cominuição. As análises foram efetuadas através de dois métodos: microscopia ótica de luz refletida (MOLR) e QEMSCAN®. Realizaram-se também ensaios de flotação em bancada para confirmação das estimativas realizadas com base no estudo mineralógico. Os resultados evidenciaram diferenças significativas entre os itabiritos no âmbito da liberação. O IF apresenta características que facilitam a liberação, como elevada porosidade e maior tamanho dos cristais, o que implica na tendência de individualização satisfatória das fases minerais em malhas granulométricas mais grossas. O IC apresenta textura e associações minerais mais complexas, com baixa porosidade e ocorrência de cristais menores, sendo necessário aplicar moagem em malhas mais finas para obter liberação satisfatória. Os espectros de liberação mostraram que a moagem com P95 em 0,210 mm para o IF, e com P95 em 0,045 mm para o IC deve resultar em liberação satisfatória para posterior concentração. Os ensaios de flotação em bancada confirmaram as malhas de moagem definidas, tendo-se obtido concentrados com qualidade adequada a partir dos minérios moídos nos tamanhos supracitados. Verificou-se que o grau de liberação do quartzo por fração granulométrica do produto britado a 1,0 mm apresenta boa correlação exponencial com o top size de cada fração granulométrica. O parâmetro numérico K da equação de regressão pode ser utilizado como parâmetro representativo das tendências do minério com relação à liberação das fases minerais. As constatações do estudo conduziram à proposta de uma rotina para estudos de liberação em itabiritos, a qual permite a definição da malha de moagem ideal para um grande número de amostras a partir de agrupamentos das mesmas, tendo como critério de agrupamento o parâmetro numérico K anteriormente citado. O QEMSCAN® mostrou-se uma excelente ferramenta para estudos de liberação mineral, fornecendo uma gama considerável de informações úteis. No comparativo entre QEMSCAN® e MOLR verificou-se diferença significativa nos resultados das medições de grau de liberação, sendo que a microscopia ótica tende a superestimar o parâmetro, devido principalmente ao viés estereológico, corrigido no QEMSCAN®. Assim sendo, as malhas de liberação definidas através dos resultados do MOLR seriam mais grossas quando comparadas às malhas definidas por meio de análises no QEMSCAN®. __________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: This research work aimed to study the mineral liberation in two itabirite samples from Ferriferous Quadrangle (Minas Gerais), friable itabirite (FI) and compact itabirite (CI), and evaluate the possibility of defining an analysis routine that allows estimating mineral liberation trends. The samples have been comminuted in several sizes (crushed in 1.0 mm and ground in 0.210 mm, 0.150 mm, 0.105 mm, 0.075 mm and 0.045 mm), and the quartz liberation spectrum have been measured for each comminution product. The samples have been analyzed by two methods: reflected light optical microscopy and QEMSCAN®. Laboratory flotation tests have been carried out to confirm the mineralogical study. The results showed significant differences between the two types of itabirite regarding mineral liberation. The FI sample presents features which facilitates liberation, as high porosity and larger crystals. The CI sample features complex texture and mineral assemblages with low porosity and fine crystals. The mineral liberation spectrums have showed that grinding at 0.210 mm for FI sample, and 0.045 mm for the CI sample should result in satisfactory liberation between the mineral phases for further concentration. The flotation tests have confirmed the grinding sizes defined by the mineralogical study, yielding adequate quality concentrates from the ore samples ground in the sizes given above. It was found that the degree of liberation by size fraction of the 1.0 mm crushed sample has a good exponential correlation with the top size of each size fraction. The numerical parameter K of the regression equation may be used as representative parameter for mineral liberation trends. The findings from this study led to the proposal of a routine for mineral liberation studies on itabirites, which lets the grinding size determination for a large number of samples, by the clustering of the samples according to the numerical parameter K aforementioned. QEMSCAN® has proved to be an excellent tool for mineral liberation studies, providing a considerable range of useful information. Comparing QEMSCAN and optical microscopy degree of liberation measurements, one has found significant differences between the results. The optical microscopy trends to overestimate the parameter, mainly due to the stereological bias.
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Análise econométrica do comportamento dos preços do minério de ferro no mercado mundial.Leocadio, Luis Guilherme Esteves January 2014 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Maurílio Figueiredo (maurilioafigueiredo@yahoo.com.br) on 2014-08-26T20:15:17Z
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Previous issue date: 2014 / Neste trabalho, a partir de uma leitura da teoria clássica do oligopólio, buscou-se problematizar o nível de concentração do mercado mundial de minério de ferro, explorando, de maneira indireta, a relação entre estrutura de mercado (indicada pelas medidas de concentração) e desempenho das firmas (rentabilidade que traduza poder de mercado das mesmas), debruçando-se mais propriamente sobre os preços que sobre a rentabilidade das firmas, dada a dificuldade de se obter séries de dados sobre custos e fazendo a hipótese que a taxa de crescimento dos preços é superior à taxa de crescimento dos custos. A metodologia econométrica foi, então, aplicada com o objetivo de estimar modelos capazes de explicar os preços do minério de ferro presentes nos contratos a termo das principais empresas que comercializam o mineral no mercado mundial. Entre os elementos explicativos do nível de preços no setor, consideraram-se: o nível de produção de cada firma, a participação de cada firma na produção total, o tipo de minério de ferro produzido, a localização da produção e do mercado consumidor de cada firma, o volume de exportações dos principais países produtores de ferro e, principalmente, o nível de concentração no setor (indústria mundial do mineral) __________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: Drawing on an interpretation of the classic theory of oligopoly, this work aimed at problematizing the concentration level of the iron ore worldwide market, by indirectly exploring the relation between the market structure (indicated by concentration measures) and the performance of the companies (i.e. profitability indicating their market power), focusing more specifically on the prices than on company profitability – since it is difficult to obtain series of data on costs – and hypothesizing that the price rising rate is greater than the cost rising rate. Then the econometric methodology was applied aiming at assessing models capable of explaining the iron ore prices in term contracts from the main companies that trade this ore in the worldwide market. Among the explanatory elements for the price levels in the sector, one considered the following: the production rate of each company, its contribution to the total production, the type of iron ore produced, the production and the market placement of each company, the amount of iron exportation from the main production countries, and mainly the level of concentration in the sector (worldwide industry of the mineral). __________________________________________________________________________________________
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Contribuição à geoquímica, geocronologia, estrutura e evolução dos segmentos central e setentrional do arco magmático Rio Doce, Orógeno Araçuaí, MG.Gonçalves, Leonardo Eustáquio da Silva January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2016-01-25T18:42:26Z
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Previous issue date: 2015 / O Orógeno Araçuaí, localizado no sudeste do Brasil, juntamente com o cinturão do Congo Ocidental, situado na parte central oeste da África, formam o Orógeno Araçuaí-Oeste Congo, o qual foi gerado durante o fechamento do segmento terminal do Oceano Neoproterozóico Adamastor. Confinado entre os crátons do São Francisco e Congo, esta porção do Adamastor era somente parcialmente oceanizada. Embora este sistema orogênico seja diferente da vasta maioria dos orógenos conhecidos, ele contém uma grande quantidade de rochas ígneas orogênicas formadas em todos os estágios de sua evolução, desde o Ediacarano até o Ordoviciano. No presente estudo serão fornecidas novas informações sobre os segmentos central e setentrional da assembléia granítica Ediacarana mais antiga, a Supersuite G1, a qual em conjunto com o Grupo Rio Doce materializa o Arco Magmático Rio Doce. No segmento central, situado entre as cidades de Governador Valadares e Ipanema, MG, relações de campo e composições mineralógicas permitiram a individualização de três associações de litofacies, denominadas de zona com rochas portadoras de Opx, Tonalito-Granodiorito rico em enclaves e Granito a Tonalito pobre em enclaves, as quais foram interpretadas como exposições de diferentes níveis crustais na parte central do Orógeno Araçuaí. Portanto, essa região parece representar uma seção crustal inclinada, sendo que as raízes mais profundas do arco estão agora expostas ao longo de sua borda oeste. Quimicamente, essas associações plutônicas consistem majoritariamente de rochas magnesianas, metaluminosas a levemente peraluminosas (média ASI = 1,02), com assinatura cálcio-alcalina a alcali-cálcica de médio a alto-K. Nessa mesma região, rochas dacíticas e riolíticas do Grupo Rio Doce são essencialmente magnesianas, peraluminosas, cálcicas a cálcio-alcalinas e de médio a alto-K. Por outro lado, os plutons que formam a terminação norte do arco, entre os municípios de Teófilo Otoni e Rio do Prado, MG, consistem de granodioritos, tonalitos e monzogranitos, os quais quimicamente são similares à uma série magnesiana, levemente peraluminosa (média ASI = 1,07), cálcica (68%) a cálcio-alcalina (24%), e em menor proporção alcali-cálcica (8%), de médio a alto-K. As rochas graníticas G1 de ambas as áreas são marcadas por anomalias negativas de Nb-Ta, Sr e Ti, que seriam típicas de magmas relacionados à subducção. Entretanto, a combinação de dados isotópicos de Sr, Nd e Hf (HF(t) = -5,2 e -11,7 para os granitos G1 do norte), caracterizam o predomínio de uma assinatura crustal relacionada à anatexia de rochas meta-ígneas e meta-sedimentares, sobre cristalização fracionada de magmas de derivação mantélica. Novos dados U-Pb obtidos em zircão do segmento central do arco restringem a cristalização das rochas graníticas entre ca. 625 e 579 Ma, enquanto as idades das rochas meta-vulcânicas variam entre ca. 585 e 578 Ma. Esse evento, o qual antecede, com alguma superposição, a colocação dos granitos do tipo-S sin-colisionais do orógeno, deve assim representar o evento pré-colisional, relacionado à subducção, que teve lugar na formação do Orógeno Araçuaí. Adicionalmente, composições isotópicas Sm-Nd de rocha total mostram valores variáveis de Nd(t) entre -13,02 e -6,52, e idades modelo TDM variando entre 1,51 e 1,87 Ga. Portanto, predominantemente construído sobre um arco magmático Riaciano entre 630 e 580 Ma, a porção central do Arco Rio Doce mostra que fundidos crustais largamente prevalecem sobre magmas mantélicos, fornecendo dessa forma um bom estudo de caso, que em estudos futuros, poderá ser comparado a contextos orogênicos similares em outras partes do mundo. Para o segmento norte, novas idades U-Pb em zircão individualizaram dois grupos de granitóides. O mais antigo deles cristalizou entre 630 e 590 Ma e experimentou migmatização em torno de 585 Ma, ao passo que o grupo mais jovem cristalizou entre 570 e 590 Ma, e não mostra qualquer evidência de migmatização. Várias das amostras estudadas mostram boa correlação, em termos químicos, com campos de composições experimentais de fusão de anfibolitos, com algumas amostras plotando no campo de fusão de grauvacas. As rochas G1 do segmento norte apresentram diferenças se comparadas aos típicos granitos do tipo-I ou granitos do tipo-S, sendo particularmente similares aos granitos transicionais I/S descritos no arco Ordoviciano Famatiniano (NW Argentina). Sugere-se, portanto, um modelo híbrido, o qual envolveria fusão de rochas meta-ígneas (anfibolitos) e meta-sedimentares (meta-grauvacas) para a produção de magma na terminação norte do Arco Rio Doce. Entretanto, a real contribuição entre os membros finais nesse processo é um trabalho desafiador, ainda a ser realizado. ________________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The Araçuaí orogen of southeastern Brazil together with the West Congo belt of central West Africa form the Araçuaí-West Congo orogen (AWCO) generated during closure of a terminal segment of the Neoproterozoic Adamastor Ocean. Corresponding to an embayment in the São Francisco-Congo craton, this portion of the Adamastor was only partially floored by oceanic crust. Although AWCO differs from the vast majority of the known orogens owing to its singular confined setting, it contains a large amount of orogenic igneous rocks emplaced in all stages of its tectonic evolution, from the Early Ediacaran to the Early Ordovician. In this study, we provide new information about the central and northernmost segments of the oldest Ediacaran granitic assemblage, the G1 Supersuite, which together with the Rio Doce Group materializes the Rio Doce magmatic arc. In the central segment, between the towns of Governador Valadares and Ipanema, MG, field relationships and mineralogical compositions of the G1 Supersuite allowed us to characterize three lithofacies associations, which are a zone with Opx-bearing rocks, enclave-rich Tonalite-Granodiorite and enclave-poor Granite to Tonalite, suggesting different crustal levels exposed in the central part of the Araçuaí orogen. This region seems thus to be a tilted crustal section, with deep arc roots now exposed along its western border. Chemically, these plutonic associations consist mostly of magnesian, metaluminous to slightly peraluminous (average ASI = 1.02), calc-alkaline to alkali-calcic and medium- to high-K acidic rocks. In the same region, dacitic and rhyolitic rocks of the Rio Doce Group are mainly magnesian, peraluminous, calcic to calc-alkaline and medium- to high-K acidic rocks. On the other hand, the plutons forming the northern terminus of the arc, between the towns of Teófilo Otoni and Rio do Prado, MG, consist of granodiorites, tonalites and monzogranites similar to a magnesian, slightly peraluminous (average ASI = 1.07), calcic- (68%) to calc-alkaline (24%), with minor alkali-calcic (8%) facies, medium- to high-K magmatic series. The G1 granitic rocks from both areas are marked by negative Nb-Ta, Sr and Ti anomalies, typically associated with subduction-related magmas, however the combined Sr, Nd and Hf (Hf(t) = -5.2 and -11.7 for the northern G1 granites) isotopic data characterize a crustal signature related to anatexis of metamorphosed igneous and sedimentary rocks, rather than fractional crystallization of mantle-derived magmas. New zircon U-Pb data from the central segment constrain the crystallization of the granitic plutonic rocks between ca. 625 and 579 Ma, while the ages for the metavolcanic rocks range between ca. 585 and 578 Ma. Thus, within errors, the studied plutonic and volcanic rocks might belong to the same magmatic event. This event, predating (with some overlap) the ages of emplacement of syn-collisional, S-type granites, might represent the subduction-related, pre-collisional, event that took place in the Araçuaí orogen. In addition, whole-rock Sm-Nd isotopic compositions show variable negative Nd(t) values between -13.07 and -6.52, and TDM model ages varying from 1.51 Ga to 1.87 Ga. Thus, predominantly constructed upon a Rhyacian magmatic arc from 630 Ma to 580 Ma, the central Rio Doce arc shows crustal melts largely prevailing over mantle magmas, providing a well-studied example to be compared with similar orogenic settings around the world. For the northern portion, zircon U-Pb ages characterizes two groups of granitoids. The older group, crystallized between 630 and 590 Ma, experienced a migmatization event at ca. 585 Ma. The younger granitoids, emplaced between 570 and 590 Ma, do not show any evidence for migmatization. Most of the investigated samples show good correlation with the experimental compositional field of amphibolite dehydration-melting, with some samples plotting into the field of greywacke dehydration-melting. The studied northern G1 rocks are not typical I-type or S-type granites, being particularly similar to transitional I/S-type granitoids described in the Ordovician Famatinian arc (NW Argentina). We suggest a hybrid model involving dehydration-melting of meta-igneous (amphibolites) and metasedimentary (greywackes) rocks for magma production in the northern termination of the Rio Doce arc. The real contribution of each end-member is, however, a challenging work still to be done.
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Estudo da injeção de ozônio em pilhas de estéreis de mineração de carvão e urânioGomes, Thauan January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-04-15T13:17:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / A atividade de mineração gera impactos ambientais. Na extração de carvão e urânio, um problema potencialmente grave é a geração da drenagem ácida de mina (DAM), que ocorre ao se expor minerais sulfetados à atmosfera e à circulação de água. Tal geração é agravada pela ação de microrganismos do tipo ferroxidantes. Uma possível saída para mitigação da DAM pode estar associada à inativação microbiológica do estéril de mineração por meio do gás ozônio que possui potente ação antimicrobiana, além de ser facilmente produzido. Por outro lado, sua ação oxidante gera oxigênio como subproduto. Assim, sua aplicação deve ser otimizada para não ocorrer oxidação dos minerais expostos. Neste sentido foram desenvolvidos experimentos que levaram à criação de um modelo de previsão de avanço do ozônio em pilhas de estéreis de mineração. Foram propostas duas cinéticas de primeira ordem para descrever o consumo do ozônio à medida que permeia o estéril. A primeira é relativa à autodecomposição do ozônio sendo o coeficiente cinéticoestabelecido em 1,07.10-3s-1 com correlação de 98%. A segunda é inerente às diversas reações entre o ozônio e o estéril. Para isso, ensaios com coluna permitiram determinar os respectivos coeficientes cinéticos de interação entre o ozônio e o estéril de mineração de carvão e urânio chegando-se a um valor da ordem de 10-6 m3.kgestéril-1.s-1. Utilizando a mesma coluna, dados importantes para o transporte do gás como permeabilidade e porosidade do material teste foram obtidos. De posse dos parâmetros adquiridos em escala de bancada, experimentos em pilhas-piloto determinaram o alcance do ozônio no estéril em escala de campo. Simulações numéricas em simetria axial mostraram que ozônio tende a ascender pela região próxima ao local de injeção. Este comportamento sugere a implantação de sondas de injeção igualmente espaçadas com distâncias dependentes das condições de aplicação.<br> / Abstract : Mining activity generates serious environmental impacts. In coal mining, a potentially serious problem is the generation of acid mine drainage (AMD), which occurs when sulfide minerals are exposed to the atmosphere and water. This generation is greatly aggravated by the action of iron-oxidizing microorganisms. A possible solution for mitigating the AMD may be associated with microbial inactivation in sterile solid wastes from mining operations through ozone gas, easily produced and with potent antimicrobial activity. However, its action and self-decomposition in parallel generate oxygen as byproduct. Thus, ozone application must be optimized so as to avoid oxidation of the exposed minerals. Then experiments were developed that led to the creation of an ozone breakthrough prediction model in sterile solid waste. It was proposed two first order kinetics to describe the ozone consumption. The first relates the self-decomposition of ozone with the kinetic coefficient of 1.07x10-3s-1 obtained with agreement of 98%. The second determined the kinetic coefficient of interaction between ozone and the sterile mining solid waste. For this, tests on column determined the respective kinetic coefficients as being the order of 10-6 m3.kgsterile-1.s-1. By using the same column, important data for transport gas as the permeability and porosity of the test material were obtained. With the parameters obtained in bench scale were conducted experiments in pilot stack determining the ozone breakthrough in field scale. Numerical simulation with axial symmetry showed that ozone tends to rise in a region near the injection site. This behavior suggests the implementation of equally spaced injection probes distances dependent on application conditions.
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Aspectos do dominio mineral e as diretrizes constitucionais do setorNogueira, Jenny Magnani de Oliveira January 1997 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Juridicas / Made available in DSpace on 2013-12-05T20:32:24Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 1997Bitstream added on 2016-01-08T22:23:24Z : No. of bitstreams: 1
106755.pdf: 4824872 bytes, checksum: 65dbb0695ba82706813e249f04fa045e (MD5) / Análise da evolução da dominialidade sobre os recursos minerais na história brasileira, ressaltando a existência de vários sistemas doutrinários de conceituação do domínio. O trabalho identifica as bases do setor mineral inscritas na Constituição Federal de 1988 que ratificam a orientação já adotada pela legislação mineral infraconstitucional a respeito do domínio sobre esses recursos e seu disciplinamento. A referida Constituição manteve a dicotomia imobiliária entre as propriedades do solo e do subsolo, com a prevalência da propriedade mineral sobre a superficial.
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Avaliando Minas : índice de sustentabilidade da mineração (ISM)Viana, Maurício Boratto 09 March 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-05-22T15:05:20Z
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2012_MauricioBorattoViana.pdf: 9928570 bytes, checksum: f40b0bec7e23345ee9f352ae113075de (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2012-05-24T11:59:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_MauricioBorattoViana.pdf: 9928570 bytes, checksum: f40b0bec7e23345ee9f352ae113075de (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-24T11:59:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_MauricioBorattoViana.pdf: 9928570 bytes, checksum: f40b0bec7e23345ee9f352ae113075de (MD5) / Esta tese de Doutorado tem por objeto de estudo um sistema de avaliação para a construção do Índice de Sustentabilidade da Mineração (ISM), a partir da proposição e agregação de indicadores nas dimensões econômica, social e ambiental e sua aferição em unidades operacionais minerárias
selecionadas, incluindo as comunidades existentes em seu entorno e o município em que elas se
inserem. Como marco referencial, são analisadas questões afetas ao desenvolvimento sustentável e
seus indicadores, bem como à mineração sustentável e às iniciativas de proposição de indicadores para o setor. Já as atividades centrais consistiram na submissão de uma lista de setenta indicadores
a 165 especialistas, na aferição desses indicadores em uma dezena de minerações situadas no Estado de Minas Gerais e na aplicação de 450 questionários nas comunidades de entorno, seguidas
de uma detalhada análise, incluindo simulações, dos dados coletados. Como se sabe, a mineração é dotada de certas peculiaridades: rigidez locacional, exaustão mineral, impacto socioambiental,
controle internacional de preços e longo prazo de maturação. Assim, sua sustentabilidade não pode
ser avaliada só pela simples continuidade das atividades anos afora e, muito menos, tomar por base apenas as ações efetuadas intramuros. Para ser considerada sustentável, ela deve minimizar seus
impactos negativos, compensar os não-mitigáveis e, simultaneamente, promover o bem-estar das comunidades envolvidas. Além disso, as rendas que ela produz na atualidade devem ensejar novas
opções econômicas locais após a exaustão da jazida. A importância desta tese reside no fato de se tratar de iniciativa inovadora, que propõe a avaliação da sustentabilidade da mineração com base em
dezenas de indicadores, aferidos, cada qual, por meio de escala específica, mas variável dentro de limites prefixados, que proporcionam a agregação final dos indicadores em três índices dimensionais
e no ISM. Trata-se, talvez, da primeira proposta para o setor minerário que leva em conta, nessa
avaliação, a opinião das comunidades afetadas, bem como a eventual influência da mineração no município em que está inserida, dando vez e voz ao sentido mais amplo da sustentabilidade. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This PhD dissertation consists of an assessment system used to build the Mining Sustainability Index (MSI), based on the proposition and aggregation of indicators in economic, social and
environmental dimensions and its assessment in selected mining operational units, including the
communities located in their immediate surroundings and the municipalities in which they are inserted. As referential framework, themes related to sustainable development and its indicators are analyzed, in addition to those related to sustainable mining and the initiatives that propose indicators for the sector. Main surveys consisted of submitting a seventy-indicator list to 165 specialists, measuring
these indicators in ten mining operation units located in the State of Minas Gerais, and applying 450 questionnaires to communities located in the immediate surroundings of the mines, followed by a detailed analysis including simulations of the collected data. As is well known, mining activities have certain peculiarities: geologically fixed deposits, mineral depletion, social environmental impact, international control of prices and long-term investment. Thus, sustainability cannot be assessed by
the simple endurance of activities throughout the years or based only on internal actions. To be considered sustainable, mining must reduce its negative impacts, compensate the non-reducible ones
and, at the same time, promote the well-being of the communities involved. Additionally, revenues currently generated must give cause to new local economic activities in the period after the deposit depletion. The importance of this dissertation is its innovative initiative that proposes a mining
sustainability assessment on the basis of dozens of indicators, each one measured according to specific scales, variable within prefixed limits, providing, in the end, the aggregation of indicators in three dimension indexes and in the MSI. It might be the first proposal for the mining sector that takes
into account the affected communities’ opinion in the assessment, as well as the possible influence of the mining operation in the municipality in which it is inserted, providing voice and opportunity to the wider concept of sustainability.
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Caracterização geológica das rochas carbonáticas da mina Rio Bonito, Campo Largo PRLopes, Lincoln Oliver 23 August 2011 (has links)
No description available.
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A cassiterita da subprovíncia do Rio Paranã (GO): datações U-Pb e Pb-Pb e caracterização mineral / Not available.Irena Sparrenberger 19 March 1998 (has links)
Esta dissertação teve como objetivo a implantação do método de datação U-Pb em cassiterita no Centro de Pesquisas Geocronológicas da Universidade de São Paulo. Para tanto, utilizaram-se amostras da mineralização estanífera da Subprovincia do Rio Paranã, extremo nordeste do Estado de Goiás. A área compreende unidades de idade mínima transamazônica, representadas pelo Complexo Granito-Gnáissico e pela Formação Ticunzal, superpostas por metassedimentos predominantemente psamíticos do Grupo Araí, com idade aproximada de 1.770 Ma, e intrudidos por granitóides estaníferos paleo a mesoproterozóicos. Pegmatitos alojados nas duas primeiras unidades correspondem a outras manifestações da mineralização de estanho na subprovíncia. Datações pelo método K-Ar em muscovita situaram a idade da mineralização nos pegmatitos entre cerca de 2.000 Ma e 2.130 Ma. As análises por U-Pb na cassiterita confirmaram estes valores na maior parte dos casos. Quanto aos granitóides, uma idade U-Pb em cassiterita de 1.535\'+OU-\'57 Ma foi obtida. A metodologia U-Pb em cassiterita mostrou-se útil, desde que tomadas precauções como a análise de várias amostras distintas e a caracterização mineral prévia da fase, a fim de selecionar amostras isentas de inclusões de minerais portadores de Pb. Datações pelo método Pb-Pb resultaram incorretas na maior parte das vezes em função de excesso de Pb comum derivado de inclusões, especialmente de feldspato. A composição isotópica de Pb mais radiogênica foi verificada em cassiterita de rocha granitóide, analogamente ao reportado em Gulson & Jones (1992), sugerindo que o método pode ter melhor resposta se aplicado em mineralizações neste tipo de rocha. Caracterizou-se a ocorrência de pelo menos duas fácies distintas mineralizadas nos pegmatitos, com base na natureza de suas inclusões. / The purpose of this work was to set up the cassiterite U-Pb method of dating at Centro de Pesquisas Geocronologicas of Universidade de São Paulo. Samples of tin mineralization from the subprovíncia do Rio Paranã, Goiás State, were used to perform the experience. The area includes units of transamazonian minimum ages, represented by complexo Granito-Gnáissico and formação Ticunzal , overlayed by metamorphosed sandstones mainly, with ages close to 1.770 Ma, and intruded by paleo to mesoproterozoic tin granites. Pegmatites that cut the first and second units correspond to another manifestation of tin mineralization in the area. Muscovite K-Ar ages situated the pegmatites mineralization between 2,000 Ma and 2,130 Ma. The cassiterite U-Pb analyses confirmed these values in most cases. In relation to the granitoids, one single U-Pb age in cassiterite of 1,535 \'+ ou -\' 57 Ma was obtained. The cassiterite U-Pb methodology proved useful since caution is taken, as dating of many distinct samples and mineralogical characterization of the phase prior to dating in order to select samples without inclusions of pb-bearing minerals. The most radiogenic isotopic composition of Pb was verified in cassiterite from a granitoid rock, in analogy to what was reported by Gulson & Jones (1992). This suggests that the method can give better results if applied to mineralization in such rocks. The occurrence of at least two mineralized distinct facies was characterized in the pegmatites, based on its inclusions peculiarities.
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