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Respostas de aclimatação de Acrostichum danaeifolium Langsd.

Fonini, Adriano Moratelli January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-06T04:08:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 334512.pdf: 1521862 bytes, checksum: dd89ce7919a3d7eb28471d976638d5fa (MD5) Previous issue date: 2015 / A destruição da camada de ozônio na estratosfera principalmente pela liberação de clorofluorcarbonos (CFCs) na atmosfera teve como consequência o aumento da incidência de radiação UV. Neste trabalho avaliou-se o efeito da radiação ultravioleta B no desenvolvimento de gametófitos, na anatomia foliar, no conteúdo de clorofilas e carotenoides, além da fluorescência da clorofila em frondes de esporófitos de Acrostichum danaeifolium Langsd. & Fisch. (Polypodiopsida, Pteridaceae) submetidos a tratamentos agudos (8 horas sob RUVB) e tratamentos crônicos de RUVB (1 hora diária durante 45 dias). Os gametófitos de A. danaeifolium que receberam radiação UVB, quando comparados aos gametófitos controles mostraram?se susceptíveis a danos e alterações morfológicas quando cultivados sob o tratamento crônico, sofrendo atraso no desenvolvimento, perda da dominância apical, anomalias no desenvolvimento, e por fim senescência e morte quase total dos gametófitos. Os esporófitos mostraram menor sensibilidade à RUVB. A anatomia foliar de plantas foi afetada pela RUVB. As frondes de plântulas expostas ao tratamento crônico apresentaram enrolamento semelhante ao observado para outras espécies. Apresentaram ainda estômatos mal formados na face abaxial e perda das sinuosidades das paredes das células epidérmicas adaxiais quando observados em MEV. Em secções transversais de frondes submetidas ao tratamento crônico, coradas com azul de toluidina, os cloroplastos apresentaram-se concentrados juntamente com o núcleo, na parede interna da célula. Esse efeito foi observado apenas em células epidérmicas, indicando mecanismo de proteção. Não houve diferença estatisticamente significativa entre plantas controle e cultivadas sob RUVB na concentração de clorofila a, clorofila b, concentração de carotenóides, Houve aumento ETRMax, aETR e Ek. É possível que essa espécie possua mecanismos para evitar os danos aos fotossistemas e a degradação das clorofilas por ser uma planta que ocorre geralmente em ambiente ensolarado nos manguezais.<br> / Abstract : The destruction of ozone in the stratosphere mainly by the release of chlorofluorocarbons (CFCs) in the atmosphere has lead to an increased incidence of UV radiation. In this paper we evaluate the effect of ultraviolet B radiation in the gametophyte development and in leaf anatomy, the contents of chlorophyll and carotenoids, in addition to chlorophyll fluorescence in fronds of sporophytes of Acrostichum danaeifolium Langsd. Fisch &. (Polypodiopsida, Pteridaceae) exposed to acute treatment (8 hours under UVB) and chronic UVB radiation treatments (1 hour daily for 45 days). The gametophytes of A. danaeifolium which received UVB radiation, when compared to control gametophytes proved to be more susceptible to damage and morphological changes when grown under chronic treatment, suffering from developmental delay, loss of apical dominance, abnormal development, and finally senescence and almost total gametophyte death. The sporophytes showed less sensitivity to UVB radiation. The leaf anatomy was affected. The sporophyte fronds exposed to chronic treatment showed curling similar to that observed for other species. Still showed malformed stomata on the abaxial face and loss of sinuosity of epidermal cells on the adaxial face when observed under SEM. Sections of fronds subjected to chronic treatment, stained with toluidine blue presented chloroplasts densely stained and concentrated against the inner wall of the cell. This effect was observed only in epidermal cells, indicating protection mechanism. No statistically significant difference was observed between control and plants grown under RUVB in the concentration of chlorophyll a, chlorophyll b, concentration of carotenoids, ETRmax, aETR and Ek. It is possible that this specie presents mechanisms to prevent photosystem damage and degradation of chlorophylls since it is a specie that grows in sunny environment in the mangrove.
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Efeito da radiação UV -B na interação Botrytis cinerea – clonostachys rosea em morangueiro e do ácido 4 - aminobenzóico no controle do patógeno em tabaco

Costa, Lúcio Bertoldo [UNESP] 24 July 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-12-02T11:16:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-07-24Bitstream added on 2014-12-02T11:21:34Z : No. of bitstreams: 1 000800074.pdf: 1039235 bytes, checksum: 81d9e46f991603844eb8ba3b624a239b (MD5) / A incidência de radiação ultravioleta (UV 100 a 400 nm) na terra , em especial a radiação UV - B (280 - 320 nm), por ser filtrada exclusivamente pela camada de ozônio e apresentar grande efetividade biológica , quando comparada com os outros espectros da radiação UV , está sendo alterad a com as mudanças climáticas . Sendo a radiação solar um importante componente climático durante o desenvolvimento de um microrganismo no ambiente, se fez necessário avaliar a tolerância de fitopatógenos, bem como de agentes de biocont role à radiação UV - B . Assim , o presente trabalho teve como objetivo s estudar alguns aspectos d a interação morangueiro × Botrytis cinerea × Clonostachys rosea × radiação UV - B. Nos estudos foram observadas diferença s significativa s entre os 13 isolados de B. cinerea em relação a germinação de esporos e esporulação em discos de folhas de morango após irradiação com UV - B de 2, 9 a 8, 9 KJ m - 2 . A germinação relativa variou de 75% a 9 5% e a esporulação variou em mais do que 100% entre os isolados de B. cinerea após exposição à radiação UV - B de 6,4 KJ m - 2 . O isolado LQC - 150 de B. cinerea apresentou maior germinação e esporulação em discos de folhas após irradiação e foi selecionado como o mais tolerante. O isolado LQC - 150 de B. cinerea apresentou LD 50 de 6,2KJ m - 2 . A esporulação de ambos os fungos em discos de folhas de morangueiro , quando inoculados individualmente, foi inversamente proporcional ... / The incidence of ultraviolet (UV 100 to 400 nm) in the earth , especially UV - B radiation (280 - 320 nm) is being altered with climate change. The solar radiation is an import ant component for the development of microorganism in the environment, thus is important evaluate the tolerance of plant pathogens as well as the biocontrol agents to UV - B radiation. T he present study aimed to study the interaction of strawberry x Botrytis cinerea x Clonostachys rosea x UV - B radiation. There were significantly differences among the thirteen B. cinerea strains in relation to spore germination and sporulation on leaf disks after irradiation ranging from 2.9 to 8.9 KJ m - 2 . The relative germina tion ranged from 95 to 75% and the sporulation varied more than 100% among B. cinerea strains after exposure to 4 radiation of 6.4 KJ m - 2 . The LQC - 150 strain showed high germination and sporulation on leaf disk after irradiation and was selected as a toleran t strain. Survival curve of B. cinerea strain LQC - 150 showed lethal dose 50 (LD 50 ) of 6.2 KJ m - 2 . The sporulation of both fungi on leaf disks was inversely proportional to the dose of UV - B radiation, while inoculated alone. When confronted in the same leaf disk and not irradiated, C. rosea reduced the incidence of the pathogen and its sporulation in about 50% and 80%, respectively. However, the ability of C. rosea to control B. cinerea on leaf disks was gradually reduced with the increase of UV - B radiation, reaching 20% and 50%, respectively for pathogen incidence and sporulation, on higher UV - B doses. When the bioagent was applied in the morning, the development was lower than when applied afternoon. The effect of PABA in the induction of resistante in plan ts of Nicotiana benthamiana against B. cinerea was evaluated and it was found that plants treated with PABA were more resistant to the pathogen. The evaluations of size of plants and leaves ...
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Avaliação do efeito fotoprotetor de três extratos de plantas da Antártica por diferentes modelos biológicos

Pereira, Betina Kappel January 2007 (has links)
O objetivo desse trabalho é avaliar o efeito fotoprotetor de três espécies de plantas da Antártica - Deschampsia antarctica Desv. , Colobanthus quitensis (Kunth) Bartl. E Polytrichum juniperinum Hedw. Investigou-se a ação do extrato metanólico de cada espécie contra os danos induzidos ao DNA, utilizando a linhagem celular de fibroblasto de pulmão de hamster chinês (células V79) e no molusco Cantareus aspersus utilizando o ensaio cometa em animais alimentados com esses vegetais. O perfil mutagênico e antimutagênco destes extratos também foi avaliado através de linhagens haplóides da levedura Saccharomyces cerevisiae. As concentrações empregadas desses extratos não foram citotóxicas nem mutagênicas em S.cerevisiae. Além disso, o tratamento com todos os extratos melhorou a sobrevivência e diminuiu a taxa de mutagênese induzida por UVC nesse modelo biológico. Os tratamentos empregados diminuíram significativamente os danos ao DNA induzidos pela UVC em células V79, como verificado pelo ensaio cometa. Esses extratos também reduziram a peroxidação lípidica induzida por UVC, mostrando uma clara propriedade antioxidante. Os resultados do ensaio cometa modificado, em células V79, empregando a Endonuclease V, demonstraram uma diminuição na formação de dímeros de ciclobutano piridina após a pré - incubação com estes extratos. O emprego das endonucleases FPG e ENDO III indica um efeito protetor destes extratos contra as lesões oxidativas geradas pelo UVC. Em linhagens de levedura deficientes em fotoliase, o tratamento com os extratos mostrou-se muito menos eficiente na proteção contra os danos citotóxicos da radiação UVC, sugerindo que esta via de reparação do DNA é estimulada por substâncias dos extratos. Em C.aspersus, o tratamento com os vegetais na alimentação dos moluscos, foi capaz de proteger contra os danos induzidos por UVC nas células da hemolinfa. Em conclusão, os extratos de D. antarctica, C. quitensis e P. juniperinum parecem possuir propriedades fotoprotetivas, o que pode ser atribuído a moléculas como flavonóides e carotenóides agindo como moléculas absorventes de UV, antioxidantes e estimulando processos de reparação do DNA. / This study aimed at deepening the knowledge on the photoprotective effects of three Antarctic plant species – Deschampsia antarctica Desv., Colobanthus quitensis (Kunth) Bartl., and Polytrichum juniperinum Hedw. We investigated the protective effect against UV-induced DNA damage in a permanent lung fibroblast cell line derived from Chinese hamsters (V79 cells), and in the snail Cantareus aspersus, using the comet assay. The protective, mutagenic, and antimutagenic profile of these extracts also was evaluated using haploid strains of Saccharomyces cerevisiae. At the concentration range employed, the extracts were not cytotoxic or mutagenic to S.cerevisiae. In addition, the treatment with these extracts enhanced survival, and decreased induced reverse, frameshift, and forward mutations in a dose-response manner in all UV-C doses employed a. In addition, they did not generate DNA strand breaks in V79 cells, and the treatment significantly decreased DNA damage induced by UVC. These extracts significantly decreased UVC-induced lipid peroxidation in V79 cells, showing a clear antioxidant property. Moreover, results of comet assay cells, employing Fpg, EndoIII, and Endo V endonuclease in these cells, demonstrated significant reduction of UVC-induced DNA damage, oxidative damage, and production of cyclobutane pyrimidine dimers after preincubation with these extracts. The treatment with all tested extracts were much less efficient against UVC-induced cytotoxicity in the yeast strain defective in photolyase as compared to the wild type strain, suggesting that this DNA repair pathway is stimulated by substances present in the extracts. In C. aspersus, the treatment was able to protect against UVC-induced damage. In conclusion, D. antarctica, C. quitensis, and P. juniperinum extracts present photoprotective properties, which can be attributed to molecules, such as flavonoids and carotenoids, which act as UV-sorbing molecules and as antioxidants, as well as stimulate DNA-repair processes.
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Funcionalização superficial de materiais poliméricos induzida por radiação eletromagnética em presença de gases e vapores reativos

Kessler, Felipe January 2010 (has links)
A modificação da superfície de materiais poliméricos demonstra-se extremamente útil em inúmeras áreas em que propriedades superficiais do material (molhabilidade, biocompatibilidade, adesividade, microestrutura, etc.) regem seus usos e aplicações, em setores como na tecnologia de membranas, aplicações medicinais e biotecnológicas e na tecnologia de materiais de recobrimentos. Muitas técnicas de tratamento superficiais já conhecidas apresentam bons resultados reportados na literatura, como descarga em corona, tratamentos com plasma, enxertia por meio químico e tratamentos com UV-VUV/ ozônio. As superfícies de dois polímeros sintéticos (poliestireno e polissulfona) e de um polímero natural (polihidroxibutirato), que inicialmente demonstravam superfícies hidrofóbicas foram modificadas utilizando-se radiação UV em presença de oxigênio ou vapores reativos (ácido acrílico ou trimetoxi propil silano), atribuindo-se características hidrofílicas e superhidrofílicas, sendo que em alguns tratamentos observou-se um processo de fotopolimerização com formação de um filme fino de poliácido acrílico sobre o polímero original. A caracterização das modificações produzidas nas superfícies poliméricas deu-se por técnicas de análise de superfícies (WCA, FTIR-ATR, XPS, NEXAFS, MEV). A utilização da radiação síncrotron monocromática como agente de excitação seletiva foi investigada irradiando-se superfícies de poliestireno sob condições de ultra alto vácuo e posterior exposição à atmosfera de O2. Os resultados demonstram funcionalização seletiva e eficiente de grupos COO e C=O (até 70%) pelo enxerto destes grupos no anel aromático, ocorrendo sobre as camadas mais superficiais do filme, comprovados por análise de XPS e NEXAFS. A funcionalização superficial induzida por radiação eletromagnética (UV ou SR) em presença de gases e ou vapores reativos mostrou excelentes resultados, com vantagens como a grande seletividade química aliada à isenção do emprego de reagentes tóxicos e à simplicidade experimental. / The modification of a polymer surface proves to be extremely useful in several areas in which the surface properties of a material (wettability, biocompatibility, adhesion, microstructure, etc.) controls their uses and applications. Areas such as membrane technology, biotechnology and medical applications and materials and coatings technology depends on surface properties. Many surface treatment techniques well known in the literature report good results, such as corona discharge, plasma treatments, grafting by chemical treatments and UV-VUV / ozone. Surfaces of two synthetic polymers (polystyrene and polysulphone) and one natural polymer (polyhidroxibutirato) were modified by ultraviolet-assisted modification in the presence of reactive Oxygen or vapors (acrylic acid or trimetoxi propil silane). Pristine hydrophobic surfaces were modified to hydrophilic or superhidrofilic. Some treatments led to a process of photo-polymerization with formation of a thin polyacrílic acid film formed on top of the original polymer. Characterization of the treated surfaces was carried out using sensitive surface analysis techniques (WCA, FTIR-ATR, XPS, NEXAFS, and SEM). The use of monochromatic synchrotron radiation for selective excitation was investigated by irradiation of polystyrene films under conditions of ultra high vacuum and subsequent Oxygen exposure to one atmosphere. The results showed efficient functionalization of COO and C = O groups (up to 70%) by grafting the functionalities mainly onto the aromatic rings. XPS and NEXAFS results showed that the grafting occurred on the most top monolayer of the polymers. Surface functionalization induced by electromagnetic radiation (UV or SR) in the presence of reactive gases or vapors showed excellent results. The main advantages are set-up simplicity, no need of toxic reagents and high chemical selectivity when synchrotron radiation is used as excitation source.
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Índice ultravioleta e câncer de pele no Estado do Paraná

Oliveira, Marcia Maria Fernandes de 05 July 2011 (has links)
Resumo: O objetivo deste estudo foi customizar a ferramenta TARAM, por meio da aplicação da metodologia aprovada do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) AR-AM0005, para projetos florestais de MDL com Pinus taeda L. na região extremo sul do Paraná. Para tanto, foi simulada a produção volumétrica (m³.ha-1) de diversos regimes de manejo com idades de corte raso de 20 e 30 anos. O valor presente líquido (VPL) por hectare de cada regime de manejo foi calculado, para seleção de dois regimes de manejo: um com idade de corte raso de 20 anos e outro com idade de corte raso de 30 anos. Os regimes de manejo foram utilizados para compor os dois projetos florestais de MDL do presente estudo: o projeto de MDL (1) com período de obtenção de créditos do MDL de 20 anos; e o projeto de MDL (2) com período de obtenção de créditos do MDL de 30 anos. Posteriormente, a ferramenta TARAM foi customizada para cada projeto de MDL, gerando estimativas ex ante da remoção antrópica líquida de Gases de Efeito Estufa (GEE), bem como de Reduções Certificadas de Emissões (RCEs). O valor das RCEs.ha-1 foi calculado utilizando o preço de US$ 4,76 a RCE, bem como foram calculados os custos de transação (US$.ha-1) dos dois projetos de MDL. Com base nas receitas e nos custos, o VPL (US$.ha-1) foi calculado para os dois projetos de MDL. Por fim, o VPL foi convertido para a moeda brasileira (R$) utilizando a cotação do dólar a R$ 1,786. Analisando os resultados, observou-se que dentre os regimes de manejo simulados com a idade de corte raso de 20 e 30 anos, os que apresentaram maior VPL.ha-1 (R$ 1.343,77 e R$ 948,47, respectivamente) possuem densidade inicial de 2.500 indivíduos/ha, com desbastes aos 8, 11 e 15 anos para o regime com rotação de 20 anos, e com desbastes aos 8, 11, 15 e 20 anos para o regime com rotação de 30 anos. Com relação à customização da ferramenta TARAM, o projeto de MDL (1) obteve estimativa de remoção antrópica líquida de GEE (736.717 tCO2e) superior a do projeto de MDL (2) (591.475 tCO2e). O VPL.ha-1 no projeto de MDL (1), considerando 20 anos de projeto, foi de R$ 949,63 para RCE temporária (RCEt), R$ 415,05 para RCE de longo prazo (RCEl) com reversão e R$ 342,62 para RCEl sem reversão. No projeto de MDL (2), o VPL.ha-1 foi de R$ 1.165,57 para RCEt, R$ 441,85 para RCEl com reversão e R$ 276,71 para RCEl sem reversão, em 30 anos de projeto. Concluiu-se com o presente estudo que a ferramenta TARAM pode auxiliar de forma importante na elaboração de projetos florestais de MDL, sendo recomendado seu uso para esse fim. Além disso, concluiu-se que reflorestamentos com Pinus taeda, eventualmente implantados em resposta ao incentivo do MDL, podem gerar créditos de carbono e então contribuir com uma renda adicional aos produtores.
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Indução de Acidithiobacillus ferrooxidans e seleção de linhagens mutantes para utilização na biohidrometalurgia

Alves, Robson Caetano [UNESP] 16 July 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-07-16Bitstream added on 2014-06-13T19:49:44Z : No. of bitstreams: 1 alves_rc_me_araiq.pdf: 1123161 bytes, checksum: 5cf7e896eaaccf6980e1926e565ed8cd (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A espécie bacteriana Acidithiobacillus ferrooxidans é o principal micro-organismo utilizado na biohidrometalurgia. Este processo permite a recuperação de metais de interesse econômico, que se encontram na natureza na forma de sulfetos minerais. O A. ferrooxidans obtém energia da oxidação de íons ferrosos e enxofre incluindo os sulfetos minerais, promovendo assim a solubilização dos metais. A calcopirita (CuFeS2) é um dos sulfetos de cobre mais abundante na natureza, porém, altamente refratário ao ataque químico e bacteriano. Alguns trabalhos vêm sendo realizados com o objetivo de selecionar linhagens bacterianas mutantes de A. ferrooxidans a fim de otimizar o processo de oxidação da calcopirita. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi induzir e selecionar linhagens mutantes de A. ferrooxidans por radiação ultravioleta, que possam melhorar o processo de biolixiviação de sulfetos minerais, principalmente no que diz respeito à calcopirita. Os resultados obtidos mostraram que a radiação ultravioleta afetou a multiplicação do A. ferrooxidans S tanto em meio líquido quanto em meio sólido. Os 10% de sobrevivência foram obtidos após 300 s de exposição à radiação ultravioleta. Duas colônias de A. ferrooxidans S foram re-isoladas de meio sólido e analisadas quanto a alguns estudos fisiológicos. Com os resultados obtidos, observou-se que a radiação ultravioleta não afetou a oxidação bacteriana de íons ferrosos e dos sulfetos minerais calcopirita e pirita. Os possíveis mutantes foram analisados quanto à tolerância aos íons cloreto durante o processo de oxidação de íons ferrosos. Os resultados mostraram que o perfil de tolerância das possíveis linhagens mutantes foi semelhante à linhagem selvagem. Embora, não tenha sido possível obter um mutante com características importantes para otimizar processos na biohidrometalurgia, esse estudo foi realizado... / The bacterial species Acidithiobacillus ferrooxidans is the main microorganism used in Biohidrometallurgy. This process allows the recovery of metals of economic interest, which occur in nature in the form of sulfide minerals. A. ferrooxidans obtains energy from oxidation of inorganic sulfur and ferrous ions including sulfide minerals, thereby promoting the solubilization of metals. The chalcopyrite (CuFeS2) is one of the most abundant copper sulfides in nature but highly refractory to bacterial and chemical attack. Some studies have been carried out to select strains of bacterial mutants of A. ferrooxidans in order to optimize the process of chalcopyrite oxidation. Therefore, the objective was to induce and select mutant strains of A. ferrooxidans by ultraviolet radiation at different times, which can improve the bioleaching process of sulfide minerals, mainly with respect to chalcopyrite. The results showed that the UV affected the multiplication of A. ferrooxidans S both in liquid and in solid medium. The 10% survival was obtained after 300 s exposure to ultraviolet radiation. Two colonies of A. ferrooxidans S were re-isolated from solid medium and analyzed for some physiological studies. With these results, we found that ultraviolet radiation does not affect the bacterial oxidation of ferrous ions and chalcopyrite and pyrite sulfide minerals. Potential mutants were analyzed for their tolerance of chloride ions during the oxidation of ferrous ions. With these results, we found that ultraviolet radiation does not affect the bacterial oxidation of ferrous ions and chalcopyrite and pyrite sulfide minerals. Potential mutants were analyzed for their tolerance to chloride ions during the oxidation of ferrous ions. The results showed that the tolerability profile of the possible mutant strains was similar to wild type. Although it was not possible to obtain a mutant with important features... (Complete abstract click electronic access below)
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Indução de Acidithiobacillus ferrooxidans e seleção de linhagens mutantes para utilização na biohidrometalurgia /

Alves, Robson Caetano. January 2010 (has links)
Resumo: A espécie bacteriana Acidithiobacillus ferrooxidans é o principal micro-organismo utilizado na biohidrometalurgia. Este processo permite a recuperação de metais de interesse econômico, que se encontram na natureza na forma de sulfetos minerais. O A. ferrooxidans obtém energia da oxidação de íons ferrosos e enxofre incluindo os sulfetos minerais, promovendo assim a solubilização dos metais. A calcopirita (CuFeS2) é um dos sulfetos de cobre mais abundante na natureza, porém, altamente refratário ao ataque químico e bacteriano. Alguns trabalhos vêm sendo realizados com o objetivo de selecionar linhagens bacterianas mutantes de A. ferrooxidans a fim de otimizar o processo de oxidação da calcopirita. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi induzir e selecionar linhagens mutantes de A. ferrooxidans por radiação ultravioleta, que possam melhorar o processo de biolixiviação de sulfetos minerais, principalmente no que diz respeito à calcopirita. Os resultados obtidos mostraram que a radiação ultravioleta afetou a multiplicação do A. ferrooxidans S tanto em meio líquido quanto em meio sólido. Os 10% de sobrevivência foram obtidos após 300 s de exposição à radiação ultravioleta. Duas colônias de A. ferrooxidans S foram re-isoladas de meio sólido e analisadas quanto a alguns estudos fisiológicos. Com os resultados obtidos, observou-se que a radiação ultravioleta não afetou a oxidação bacteriana de íons ferrosos e dos sulfetos minerais calcopirita e pirita. Os possíveis mutantes foram analisados quanto à tolerância aos íons cloreto durante o processo de oxidação de íons ferrosos. Os resultados mostraram que o perfil de tolerância das possíveis linhagens mutantes foi semelhante à linhagem selvagem. Embora, não tenha sido possível obter um mutante com características importantes para otimizar processos na biohidrometalurgia, esse estudo foi realizado... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The bacterial species Acidithiobacillus ferrooxidans is the main microorganism used in Biohidrometallurgy. This process allows the recovery of metals of economic interest, which occur in nature in the form of sulfide minerals. A. ferrooxidans obtains energy from oxidation of inorganic sulfur and ferrous ions including sulfide minerals, thereby promoting the solubilization of metals. The chalcopyrite (CuFeS2) is one of the most abundant copper sulfides in nature but highly refractory to bacterial and chemical attack. Some studies have been carried out to select strains of bacterial mutants of A. ferrooxidans in order to optimize the process of chalcopyrite oxidation. Therefore, the objective was to induce and select mutant strains of A. ferrooxidans by ultraviolet radiation at different times, which can improve the bioleaching process of sulfide minerals, mainly with respect to chalcopyrite. The results showed that the UV affected the multiplication of A. ferrooxidans S both in liquid and in solid medium. The 10% survival was obtained after 300 s exposure to ultraviolet radiation. Two colonies of A. ferrooxidans S were re-isolated from solid medium and analyzed for some physiological studies. With these results, we found that ultraviolet radiation does not affect the bacterial oxidation of ferrous ions and chalcopyrite and pyrite sulfide minerals. Potential mutants were analyzed for their tolerance of chloride ions during the oxidation of ferrous ions. With these results, we found that ultraviolet radiation does not affect the bacterial oxidation of ferrous ions and chalcopyrite and pyrite sulfide minerals. Potential mutants were analyzed for their tolerance to chloride ions during the oxidation of ferrous ions. The results showed that the tolerability profile of the possible mutant strains was similar to wild type. Although it was not possible to obtain a mutant with important features... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Oswaldo Garcia Júnior / Coorientador: Ana Paula Felicio Novello / Banca: Cecília Laluce / Banca: Luis Gonzaga Santos Sobral / Mestre
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Efeitos da radiação UV sobre as terminações nervosas da pele humana

Rodriguez, Adriane Lucia January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:41:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000401340-Texto+Completo-0.pdf: 549118 bytes, checksum: 0b891fb7ecb8b42c15bbd983f6da4c5e (MD5) Previous issue date: 2008 / Introduction: Current pollution and emission of toxic gases is leading to a gradual deterioration of the ozone layer that filters out a large portion of the ultraviolet (UV) emission. It has been shown that UV radiation significantly alters the structure of the skin, including nerve endings. Due to the increasing number of skin diseases as a result of UV exposure, it is necessary to evaluate the effectiveness of new skin care formulations with broad-spectrum sunscreens. Previous studies have not been able to quantify the damage induced by UV radiation on peripheral nerve endings. Objectives: To identify the nerve endings in the skin, quantify the effects of UV radiation on nerve endings and evaluate de neuroprotective effects of new skin care formulation to UV exposure Materials and methods: biopsies of skins were obtained from 35 healthy young adults, undergoing plastic surgery, and immediately treated (10 min) with three emulsions: Cream1, Cream2 (placebo) and commercially available sun protection factor (SPF) 15. Samples treated with the emulsions or control (untreated) were exposed to UVA and UVB for 60 min. Skin tissues were frozen and 15- m cryostate sections were produced. Peripheral nerve endings were identified by immunofluorescence using a monoclonal antibody anti-human CD56 (NCAM). The cell damage was identified from the automatic pixel selection (green - FITC) of captured images. Results: several cellular nervous structures were identified in the skin, including free nerve endings, innervations of the hair follicle and sebaceous glands. The UVA and UVB decreased significantly (40-60%) the density of nerve endings in the skin of control, samples treated with placebo or SPF 15 (all p < 0. 001). No morphological changes were observed in the free nerve endings exposed to UV radiation. Samples treated with Cream1 completely blocked the effects of UV radiation on nerve endings (p > 0. 05). Discussion: The quantification of cellular damage induced by UV radiation enables the identification of new skin care compounds with neuroprotective properties. The underlying mechanisms of UV-induced cellular damage as well as the neuroprotective actions should be further investigated in future studies. / Introdução: Atualmente, devido à poluição e emissão de gases tóxicos, há uma degradação gradual da camada de ozônio que filtra uma grande parcela das emissões UV. A radiação UV altera significativamente as estruturas da pele, incluindo as terminações nervosas. Em decorrência do crescente aumento de doenças de pele relacionadas à exposição UV, faz-se necessária a avaliação da efetividade de novos princípios ativos com finalidade de proteção contra as radiações. Estudos anteriores não foram capazes de quantificar o dano induzido pela radiação UV nas terminações nervosas. Objetivos: identificar as terminações nervosas na pele humana, quantificar os efeitos das radiações UV sobre as terminações nervosas e verificar o efeito de princípios ativos neuroprotetores à exposição UV. Materiais e Métodos: biópsias de pele, de 35 adultos saudáveis, sob cirurgia plástica, foram obtidas e imediatamente tratadas com três emulsões: Creme1, Creme2 (placebo) e FPS 15. As amostras tratadas com as emulsões ou controle (sem creme) foram submetidos à exposição UVA e UVB por 60 min. Secções de 15 m foram produzidas no criostato a partir de tecidos congelados e as estruturas nervosas foram identificadas por imunofluorescência utilizando um anticorpo monoclonal anti-CD56 (NCAM) humano. O dano nas terminações foi identificado a partir da seleção automática de pixels (verde – FITC) das imagens capturadas. Resultados: foram identificadas várias estruturas nervosas na pele, incluindo terminações livres, inervações do folículo piloso e glândulas sebáceas. As radiações UVA e UVB reduziram, significativamente (40-60%), a densidade das terminações nervosas na pele nas amostras controle, tratadas com placebo ou FPS 15 (p<0. 001). Não foram observadas diferenças morfológicas das terminações nervosas expostas a radiação UV. As amostras tratadas com o Creme1 bloquearam completamente os efeitos da radiação UV sobre as terminações nervosas (p > 0. 05). Discussão: A quantificação dos danos celulares induzidos pela radiação UV possibilita a identificação de compostos ativos com propriedades neuroprotetoras. Os mecanismos de dano celular bem como as atividades neuroprotetoras merecem ser identificadas nos próximos estudos.
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Variação da intensidade de radiação ultravioleta ambiental e sua relação com a frequência de internações hospitalares por lúpus eritematoso sistêmico

Albuquerque, Cleandro Pires de 27 June 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2012-09-12T22:56:02Z No. of bitstreams: 1 2012_CleandroPiresdeAlbuquerque.pdf: 1632479 bytes, checksum: 5ec866e210e57d28d6d5d0ccde3678ed (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2012-09-13T13:22:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_CleandroPiresdeAlbuquerque.pdf: 1632479 bytes, checksum: 5ec866e210e57d28d6d5d0ccde3678ed (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-13T13:22:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_CleandroPiresdeAlbuquerque.pdf: 1632479 bytes, checksum: 5ec866e210e57d28d6d5d0ccde3678ed (MD5) / Introdução: luz ultravioleta (UV) é capaz de induzir experimentalmente manifestações clínicas no lúpus eritematoso sistêmico (LES). Todavia, é incerto se as variações sazonais da radiação UV ambiental determinam modificações correspondentes na distribuição temporal das exacerbações da doença, com possíveis reflexos nas frequências de internação hospitalar. Objetivo: analisar a relação entre a frequência de internações hospitalares por LES e a variação da intensidade de radiação ultravioleta ambiental. Métodos: registros de todas as internações por LES, em hospitais do Distrito Federal, nos anos 2004 a 2008, foram pesquisados no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. Dados sobre radiação ultravioleta, na forma do índice ultravioleta, foram obtidos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Diferenças trimestrais, quanto às internações hospitalares foram verificadas por análise de variância baseada em postos. O trimestre de maior radiação ultravioleta foi comparado aos demais, pelo teste de Dunnett. A relação entre o número de internações hospitalares e o índice ultravioleta foi avaliada por modelo auto-regressivo. Resultados: foram registradas 1824 internações pela doença, no período. Os maiores níveis do índice ultravioleta foram observados no verão, e os menores, no inverno. A mediana e intervalo interquartil (IIQ) das internações mensais por LES, em cada trimestre, foram 24 (IIQ 9,5) registros/mês em dezembro-janeiro-fevereiro (verão); 29 (IIQ 11,5) em março-abrilmaio; 35 (IIQ 10) em junho-julho-agosto (inverno) e 29 (IIQ 6,5) em setembro-outubronovembro. Os trimestres diferiram quanto ao número de internações hospitalares (p = 0,034). As internações foram significativamente menos frequentes em dezembro-janeiro-fevereiro frente a junho-julho-agosto. Achou-se relação inversa entre o número de internações hospitalares e o índice ultravioleta (p = 0,024). Conclusões: a intensidade da radiação ultravioleta ambiental mantém relação inversa para com o número de internações hospitalares por LES, havendo predomínio de internações no inverno. Os achados sugerem potencial da luz UV para induzir ativação do LES com retardo de meses, após o aumento da exposição, e com gravidade suficiente para repercutir sobre a frequência de internações hospitalares pela doença. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Ultraviolet (UV) light can elicit clinical manifestations in systemic lupus erythematosus (SLE), under experimental conditions. However, it is not clear whether seasonal changes in the environmental UV light could influence the time distribution of the disease's exacerbations, with possible reflexes on hospital admissions. Objective: To analyze the relation between the frequencies of hospital admissions due to SLE and the intensity of environmental UV radiation. Methods: The medical records of all the admissions due to SLE between 2004 and 2008, in hospitals in the Brazilian Federal District, were researched in the Hospital Information System of the national Unique System of Health. Data on UV radiation, in the form of UV index were obtained f rom the National Institute for Space Research. Quarterly differences regarding the admissions were confirmed by analysis of variance. The quarter with the highest UV radiation was compared with the others, using the Dunnett's test. The relation between the number of hospital admissions and the UV index was assessed by autoregressive model. Results: 1824 admissions were recorded in the period. The highest levels of UV index were observed in the summer, and the lowest, in the winter. Monthly median and interquartile range (IQR) of hospital admissions for lupus by quarter were 24 (IQR 9.5) admissions/month in December-January-February (summer in the Southern Hemisphere); 29 (IQR 11.5) in March-April-May; 35 (IQR 10) in June-July-August (winter) and 29 (IQR 6,5) in September-October-November. The quarters differed in the number of admissions (p = 0.034). Hospital admissions were significantly less frequent in the period of December-January-February compared to June-July-August. Inverse relationship between the number of admissions and the UV index (p = 0.024) was found. Conclusions: An inverse relationship was found between the environmental UV radiation and the admissions due to SLE, which were more frequent in the winter. The findings suggest the potential for UV light to induce the activation of lupus with a delay of months after increased exposure, severe enough to reflect on the frequencies of hospital admissions due to the disease.
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Avaliação do efeito fotoprotetor de três extratos de plantas da Antártica por diferentes modelos biológicos

Pereira, Betina Kappel January 2007 (has links)
O objetivo desse trabalho é avaliar o efeito fotoprotetor de três espécies de plantas da Antártica - Deschampsia antarctica Desv. , Colobanthus quitensis (Kunth) Bartl. E Polytrichum juniperinum Hedw. Investigou-se a ação do extrato metanólico de cada espécie contra os danos induzidos ao DNA, utilizando a linhagem celular de fibroblasto de pulmão de hamster chinês (células V79) e no molusco Cantareus aspersus utilizando o ensaio cometa em animais alimentados com esses vegetais. O perfil mutagênico e antimutagênco destes extratos também foi avaliado através de linhagens haplóides da levedura Saccharomyces cerevisiae. As concentrações empregadas desses extratos não foram citotóxicas nem mutagênicas em S.cerevisiae. Além disso, o tratamento com todos os extratos melhorou a sobrevivência e diminuiu a taxa de mutagênese induzida por UVC nesse modelo biológico. Os tratamentos empregados diminuíram significativamente os danos ao DNA induzidos pela UVC em células V79, como verificado pelo ensaio cometa. Esses extratos também reduziram a peroxidação lípidica induzida por UVC, mostrando uma clara propriedade antioxidante. Os resultados do ensaio cometa modificado, em células V79, empregando a Endonuclease V, demonstraram uma diminuição na formação de dímeros de ciclobutano piridina após a pré - incubação com estes extratos. O emprego das endonucleases FPG e ENDO III indica um efeito protetor destes extratos contra as lesões oxidativas geradas pelo UVC. Em linhagens de levedura deficientes em fotoliase, o tratamento com os extratos mostrou-se muito menos eficiente na proteção contra os danos citotóxicos da radiação UVC, sugerindo que esta via de reparação do DNA é estimulada por substâncias dos extratos. Em C.aspersus, o tratamento com os vegetais na alimentação dos moluscos, foi capaz de proteger contra os danos induzidos por UVC nas células da hemolinfa. Em conclusão, os extratos de D. antarctica, C. quitensis e P. juniperinum parecem possuir propriedades fotoprotetivas, o que pode ser atribuído a moléculas como flavonóides e carotenóides agindo como moléculas absorventes de UV, antioxidantes e estimulando processos de reparação do DNA. / This study aimed at deepening the knowledge on the photoprotective effects of three Antarctic plant species – Deschampsia antarctica Desv., Colobanthus quitensis (Kunth) Bartl., and Polytrichum juniperinum Hedw. We investigated the protective effect against UV-induced DNA damage in a permanent lung fibroblast cell line derived from Chinese hamsters (V79 cells), and in the snail Cantareus aspersus, using the comet assay. The protective, mutagenic, and antimutagenic profile of these extracts also was evaluated using haploid strains of Saccharomyces cerevisiae. At the concentration range employed, the extracts were not cytotoxic or mutagenic to S.cerevisiae. In addition, the treatment with these extracts enhanced survival, and decreased induced reverse, frameshift, and forward mutations in a dose-response manner in all UV-C doses employed a. In addition, they did not generate DNA strand breaks in V79 cells, and the treatment significantly decreased DNA damage induced by UVC. These extracts significantly decreased UVC-induced lipid peroxidation in V79 cells, showing a clear antioxidant property. Moreover, results of comet assay cells, employing Fpg, EndoIII, and Endo V endonuclease in these cells, demonstrated significant reduction of UVC-induced DNA damage, oxidative damage, and production of cyclobutane pyrimidine dimers after preincubation with these extracts. The treatment with all tested extracts were much less efficient against UVC-induced cytotoxicity in the yeast strain defective in photolyase as compared to the wild type strain, suggesting that this DNA repair pathway is stimulated by substances present in the extracts. In C. aspersus, the treatment was able to protect against UVC-induced damage. In conclusion, D. antarctica, C. quitensis, and P. juniperinum extracts present photoprotective properties, which can be attributed to molecules, such as flavonoids and carotenoids, which act as UV-sorbing molecules and as antioxidants, as well as stimulate DNA-repair processes.

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