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Automated left ventriculogram boundary delineation /

Sui, Lei. January 2000 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Washington, 2000. / Vita. Includes bibliographical references (leaves 147-157).
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Avaliação cardíaca com cintilografia com 123 I-mlBG e ventriculografia radioisotópica em pacientes submetidos à quimioterapia com antraciclinas na infância e adolescência / Cardiac scintigraphy evaluation with 123I-mIBG and radionuclide ventriculography in patients undergoing anthracycline chemotherapy in childhood and adolescence

Santos, Marcelo José dos 10 September 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer infantil é a primeira causa de morte em crianças, nos países desenvolvidos. Nos últimos 40 anos, graças ao desenvolvimento da Oncopediatria e de drogas como as antraciclinas (ATC), a taxa de cura tem atingido até 80%. Isto repercutiu em significativo aumento da sobrevida e, consequentemente, nos efeitos deletérios da quimioterapia com ATC, como a cardiotoxicidade. A fim de estudar os efeitos tardios da quimioterapia com ATC sobre o sistema nervoso cardíaco simpático (SNS), foi realizado estudo de cintilografia com 123I-mIBG (meta-iodobenzilguanedina ligado ao iodo123) e comparado com dose dos ATCs e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), através da ventriculografia radioisotópica (VR). As variáveis analisadas pela cintilografia com 123I-mIBG foram a relação coração/mediastino (C/M) e a taxa de clareamento (TC) que sinalizam o funcionamento neuronal cardíaco. MÉTODOS: realizado estudo transversal de pacientes assintomáticos submetidos à quimioterapia com ATC na infância e adolescência, com período de 2 a 21 anos, após o término do tratamento, e com ecocardiograma (ECO) normal. Dos 118 pacientes participantes recrutados, 27 foram excluídos (motivos: radioterapia torácica, desistência e uso de cardioprotetores). Os dados clínicos e patológicos dos 91 pacientes participantes foram coletados dos prontuários ou através de anamnese. Simultaneamente foi estudado um grupo controle (40 voluntários), e, com as avaliações de imagens com 123I-mIBG e VR, foi preenchida uma ficha de coleta padronizada previamente elaborada e digitada em banco de dados no Software IBM® SPSS® Statistics 20.0.1 for Windows, para posterior análise. Os achados dos pacientes foram analisados e comparados aos do grupo controle. RESULTADOS: Neste grupo, a média de acúmulo da 123I-mIBG - 3,5h, avaliada pela relação C/M, foi de 2,23 com IC [95%] (2,17-2,29). A média da TC foi de 10,27% com IC [95%] (7,52-13,03). Para ambas as informações, os valores apresentaram-se dentro da normalidade. Ao se comparar com o grupo controle (40 voluntários, 28 homens e 14 mulheres, idade: 3 a 36 anos), onde a relação C/M foi de 2,26 com IC [95%] (2,18-2,34) e a média da TC foi de 9,64% com IC [95%] (5,76-13,52), não houve diferença significativa. Ressalte-se que 6,6% do total de pacientes, apesar de não alterarem significativamente a média do grupo na análise estatística, apresentaram relação C/M <1,9 (valor considerado cut off). Em relação à variável FEVE da VR, houve uma diferença de -3,68, onde o p valor foi < 0,01 e o IC (-5,99; -1,37), sendo a FEVE do grupo de pacientes menor que a FEVE do grupo controle. CONCLUSÃO: Os valores da relação C/M e TC, encontrados com a cintilografia cardíaca com 123I-mIBG no grupo de pacientes, não mostraram diferença significativa com o grupo controle. No entanto, 6,6% dos pacientes submetidos ao tratamento com ATC apresentaram alterações neuronais cardíacas (relação C/M), abaixo do valor mínimo. Além disso, a média da FEVE foi menor, apesar de ainda encontrar-se com valores absolutos dentro da normalidade. Tais achados podem ser um indício de alterações clínicas relevantes no futuro / INTRODUCTION: Child cancer is the first cause of children\'s death in developed countries. In the last 40 years, thanks to the development of the pediatric oncology and drugs like the Anthracyclines (ATC), cure rate has reached up to 80%. This reflected a significant improvement in survival and as a consequence the deleterious effects from chemotherapy, like cardiotoxicity, has emerged. In order to study the later effects of the chemotherapy with ATC on the sympathetic nervous system (SNS) cardiac 123I-mIBG (123Imetaiodobenzylguanidine) scintigraphy was performed and compared to the left ventricle ejection fraction (LVEF), through radionuclide ventriculography (RV). The variables analized by the 123I-mIBG scintigraphy were the heart/mediastinum ratio (H/M) and the washout rate (WR). METHODS: This is a transversal study of asymptomatic patients undergoing ATC chemotherapy in childhood and adolescence, ages varying from 2 to 21 years after the end of the treatment and normal echocardiogram (ECO). From the 118 recruted participant subjects, 27 were excluded ( thoracic radiotherapy, abandonment and use of cardioprotectors). The clinical and pathological data from the 91 patients were collected from medical records or clinical history. A control group of 40 healthy volunteers(28 male, 14 females; ages varying from 3 to 36) was studied simultaneously and evaluated as well with 123I-mIBG and RV. All data collected were stored in a databank for later analysis, patients findings versus control group. RESULTS: In the patient group the average H/M ratio from the late 123I-mIBG image was 2,23 with CI [95%] (2,17-2,29), and average WR was 10,27% with CI [95%] (7,52-13,03). The control group had the H/M ratio of 2,26 with CI [95%] (2,18-2,34) and the WR rate of 9,64% with CI [95%] (5,76-13,52). The comparison between groups was not significant. However, it has to be highlighted that 6,6% of all the patients had abnormal H/M values which were below the cutoff considered of <1,9. On the other hand, when comparing the mean LVEF, there was a difference of -3,68 with p < 0,01 and CI (-5,99; -1,37), being the LVEF in the patient group lower than the control. CONCLUSION: Although there was no significance in the intergroup comparison for H/M and WR, there was a small proportion of patients who presented neuronal cardiac alterations (H/M ratio) below the minimum value. Besides that, the LVEF average was lower, despite still having absolute values within the normality. Such findings can be an indication of the clinical alterations as relevant in the future
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Avaliação cardíaca com cintilografia com 123 I-mlBG e ventriculografia radioisotópica em pacientes submetidos à quimioterapia com antraciclinas na infância e adolescência / Cardiac scintigraphy evaluation with 123I-mIBG and radionuclide ventriculography in patients undergoing anthracycline chemotherapy in childhood and adolescence

Marcelo José dos Santos 10 September 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer infantil é a primeira causa de morte em crianças, nos países desenvolvidos. Nos últimos 40 anos, graças ao desenvolvimento da Oncopediatria e de drogas como as antraciclinas (ATC), a taxa de cura tem atingido até 80%. Isto repercutiu em significativo aumento da sobrevida e, consequentemente, nos efeitos deletérios da quimioterapia com ATC, como a cardiotoxicidade. A fim de estudar os efeitos tardios da quimioterapia com ATC sobre o sistema nervoso cardíaco simpático (SNS), foi realizado estudo de cintilografia com 123I-mIBG (meta-iodobenzilguanedina ligado ao iodo123) e comparado com dose dos ATCs e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), através da ventriculografia radioisotópica (VR). As variáveis analisadas pela cintilografia com 123I-mIBG foram a relação coração/mediastino (C/M) e a taxa de clareamento (TC) que sinalizam o funcionamento neuronal cardíaco. MÉTODOS: realizado estudo transversal de pacientes assintomáticos submetidos à quimioterapia com ATC na infância e adolescência, com período de 2 a 21 anos, após o término do tratamento, e com ecocardiograma (ECO) normal. Dos 118 pacientes participantes recrutados, 27 foram excluídos (motivos: radioterapia torácica, desistência e uso de cardioprotetores). Os dados clínicos e patológicos dos 91 pacientes participantes foram coletados dos prontuários ou através de anamnese. Simultaneamente foi estudado um grupo controle (40 voluntários), e, com as avaliações de imagens com 123I-mIBG e VR, foi preenchida uma ficha de coleta padronizada previamente elaborada e digitada em banco de dados no Software IBM® SPSS® Statistics 20.0.1 for Windows, para posterior análise. Os achados dos pacientes foram analisados e comparados aos do grupo controle. RESULTADOS: Neste grupo, a média de acúmulo da 123I-mIBG - 3,5h, avaliada pela relação C/M, foi de 2,23 com IC [95%] (2,17-2,29). A média da TC foi de 10,27% com IC [95%] (7,52-13,03). Para ambas as informações, os valores apresentaram-se dentro da normalidade. Ao se comparar com o grupo controle (40 voluntários, 28 homens e 14 mulheres, idade: 3 a 36 anos), onde a relação C/M foi de 2,26 com IC [95%] (2,18-2,34) e a média da TC foi de 9,64% com IC [95%] (5,76-13,52), não houve diferença significativa. Ressalte-se que 6,6% do total de pacientes, apesar de não alterarem significativamente a média do grupo na análise estatística, apresentaram relação C/M <1,9 (valor considerado cut off). Em relação à variável FEVE da VR, houve uma diferença de -3,68, onde o p valor foi < 0,01 e o IC (-5,99; -1,37), sendo a FEVE do grupo de pacientes menor que a FEVE do grupo controle. CONCLUSÃO: Os valores da relação C/M e TC, encontrados com a cintilografia cardíaca com 123I-mIBG no grupo de pacientes, não mostraram diferença significativa com o grupo controle. No entanto, 6,6% dos pacientes submetidos ao tratamento com ATC apresentaram alterações neuronais cardíacas (relação C/M), abaixo do valor mínimo. Além disso, a média da FEVE foi menor, apesar de ainda encontrar-se com valores absolutos dentro da normalidade. Tais achados podem ser um indício de alterações clínicas relevantes no futuro / INTRODUCTION: Child cancer is the first cause of children\'s death in developed countries. In the last 40 years, thanks to the development of the pediatric oncology and drugs like the Anthracyclines (ATC), cure rate has reached up to 80%. This reflected a significant improvement in survival and as a consequence the deleterious effects from chemotherapy, like cardiotoxicity, has emerged. In order to study the later effects of the chemotherapy with ATC on the sympathetic nervous system (SNS) cardiac 123I-mIBG (123Imetaiodobenzylguanidine) scintigraphy was performed and compared to the left ventricle ejection fraction (LVEF), through radionuclide ventriculography (RV). The variables analized by the 123I-mIBG scintigraphy were the heart/mediastinum ratio (H/M) and the washout rate (WR). METHODS: This is a transversal study of asymptomatic patients undergoing ATC chemotherapy in childhood and adolescence, ages varying from 2 to 21 years after the end of the treatment and normal echocardiogram (ECO). From the 118 recruted participant subjects, 27 were excluded ( thoracic radiotherapy, abandonment and use of cardioprotectors). The clinical and pathological data from the 91 patients were collected from medical records or clinical history. A control group of 40 healthy volunteers(28 male, 14 females; ages varying from 3 to 36) was studied simultaneously and evaluated as well with 123I-mIBG and RV. All data collected were stored in a databank for later analysis, patients findings versus control group. RESULTS: In the patient group the average H/M ratio from the late 123I-mIBG image was 2,23 with CI [95%] (2,17-2,29), and average WR was 10,27% with CI [95%] (7,52-13,03). The control group had the H/M ratio of 2,26 with CI [95%] (2,18-2,34) and the WR rate of 9,64% with CI [95%] (5,76-13,52). The comparison between groups was not significant. However, it has to be highlighted that 6,6% of all the patients had abnormal H/M values which were below the cutoff considered of <1,9. On the other hand, when comparing the mean LVEF, there was a difference of -3,68 with p < 0,01 and CI (-5,99; -1,37), being the LVEF in the patient group lower than the control. CONCLUSION: Although there was no significance in the intergroup comparison for H/M and WR, there was a small proportion of patients who presented neuronal cardiac alterations (H/M ratio) below the minimum value. Besides that, the LVEF average was lower, despite still having absolute values within the normality. Such findings can be an indication of the clinical alterations as relevant in the future
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Resposta anormal da função sistólica do ventrículo esquerdo ao exercício submáximo em pacientes submetidos à ventriculectomia parcial esquerda / Abnormal response of left ventricular systolic function to submaximal exercise in post-partial left ventriculectomy patients

Herdy, Artur Haddad January 2002 (has links)
Introdução. Pacientes com insuficiência cardíaca submetidos à ventriculectomia parcial esquerda apresentam melhora na função sistólica do ventrículo esquerdo em repouso, porém continuam apresentando limitação funcional. Objetivo. Para melhor compreender os mecanismos desta limitação funcional, estudamos a função sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo em repouso e durante exercício submáximo em pacientes submetidos a ventriculectomia parcial esquerda e em pacientes com insuficiência cardíaca não operados, pareados para capacidade funcional máxima e submáxima. Métodos. Foram estudados 9 pacientes submetidos previamente a ventriculografia parcial esquerda (VPE) e 9 pacientes com insuficiência cardíaca não operados previamente (IC). Todos os pacientes foram submetidos inicialmente a um teste cardiopulmonar para determinação do consumo de oxigênio no limiar anaeróbio (LA) e de pico (VO2 pico). Após, foram estudados através da ventriculografia radioisotópica e analisadas a fração de ejeção (FE) e a taxa máxima de enchimento (TME) do ventrículo esquerdo, em repouso e exercício na intensidade do LA. Resultados. Os grupos apresentaram capacidade funcional semelhante avaliada pelo VO2 pico (VPE: [média ± DP] 13,1 ± 3,3 ml/kg.min; IC: 14,1 ± 3,6 ml/kg.min; P > 0,05) e LA (VPE: 7,9 ± 1.3 ml/kg.min; IC: 8,5 ± 1,6 ml/kg.min; P > 0,05). A frequência cardíaca máxima foi maior no grupo IC em comparação ao grupo da VPE (VPE: 119 ± 20 bpm; IC: 149 ± 21 bpm; P < 0.05) A FE em repouso era mais elevada no grupo VPE (VPE: 40 ± 12 %; IC: 32 ± 9 %; P < 0,0125), entretanto a FE elevou-se do repouso ao LA apenas no grupo IC (VPE: 44 ± 17 %; IC: 39 ± 11 %; P < 0,0125). A TME foi semelhante em repouso (VPE: 1,41 ± 0,55 VDF/s; IC: 1,39 ± 0,55 VDF/s; P > 0,05) e aumentou na intensidade do LA similarmente em ambos os grupos (VPE: 2,28 ± 0,55 VDF/s; IC: 2,52 ± 1,07 VDF/s; P < 0,0125). Conclusão. Pacientes submetidos a ventriculectomia parcial esquerda apresentam uma o limiar anaeróbio (LA) resposta anormal da função sistólica do ventrículo esquerdo ao exercício na intensidade do LA e uma resposta cronotrópica diminuida ao exercício máximo. Essas respostas anormais podem contribuir para a limitada capacidade ao exercício destes pacientes, a despeito da melhora na função ventricular sistólica em repouso. / Background. Patients with heart failure who have undergone partial left ventriculectomy improve resting left ventricular systolic function, but maintain limited functional capacity. Objective. In order to better understand the mechanisms associated with this limitation, we studied the systolic and diastolic left ventricular function at rest and during submaximal exercise in patients with previous partial left ventriculectomy and in patients with heart failure who had not been operated, matched for maximal and submaximal exercise capacity. Methods: Nine patients with heart failure who were previously submitted to partial left ventriculectomy (PLV) were compared with a group of 9 patients with heart failure who had not been operated. All patients performed a cardiopulmonary exercise testing with measurement of peak oxygen uptake (VO2 peak) and anaerobic threshold (AT). In a second evaluation, radionuclide left ventriculography was performed to analyze ejection fraction (EF) and peak filling rate (PFR) at rest and during exercise at the intensity corresponding to the AT. Results: Groups presented similar exercise capacity evaluated by VO2peak (PLV: [mean ± SD] 13.1 ± 3.3 mL/Kg.min; HF: 14.1 ± 3.6 mL/Kg.min; P > 0.05) and AT (PLV: 7.9 ± 1.3 mL/Kg.min; HF: 8.5 ± 1.6 mL/Kg.min; P > 0.05). Maximal heart rate was higher in the HF group when compared to the PLV group (PLV: 119 ± 20 bpm; HF: 149 ± 21 bpm; P < 0.05). EF at rest was higher in the PLV group (PLV: 40 ± 12 %; HF: 32 ± 9 %; P < 0.0125), however EF increased from rest to AT only in the HF group (PLV: 44 ± 17 %; HF: 39 ± 11 %; P < 0.0125). PFR was similar at rest (PLV: 1.41 ± 0.55 EDV/sec; HF: 1.39 ± 0.55 EDV/sec; P > 0.05) and increased in both groups at the AT intensity (PLV: 2.28 ± 0.55 EDV/sec; HF: 2.52 ± 1.07 EDV/sec; P < 0,0125). Conclusion: Patients who had partial left ventriculectomy present an abnormal response of left ventricular systolic function to exercise at the AT intensity and an impaired chronotropic response to maximal exercise. These abnormal responses may contribute to the limited exercise capacity of these patients, despite the improvement in resting left ventricular systolic function.
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Resposta anormal da função sistólica do ventrículo esquerdo ao exercício submáximo em pacientes submetidos à ventriculectomia parcial esquerda / Abnormal response of left ventricular systolic function to submaximal exercise in post-partial left ventriculectomy patients

Herdy, Artur Haddad January 2002 (has links)
Introdução. Pacientes com insuficiência cardíaca submetidos à ventriculectomia parcial esquerda apresentam melhora na função sistólica do ventrículo esquerdo em repouso, porém continuam apresentando limitação funcional. Objetivo. Para melhor compreender os mecanismos desta limitação funcional, estudamos a função sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo em repouso e durante exercício submáximo em pacientes submetidos a ventriculectomia parcial esquerda e em pacientes com insuficiência cardíaca não operados, pareados para capacidade funcional máxima e submáxima. Métodos. Foram estudados 9 pacientes submetidos previamente a ventriculografia parcial esquerda (VPE) e 9 pacientes com insuficiência cardíaca não operados previamente (IC). Todos os pacientes foram submetidos inicialmente a um teste cardiopulmonar para determinação do consumo de oxigênio no limiar anaeróbio (LA) e de pico (VO2 pico). Após, foram estudados através da ventriculografia radioisotópica e analisadas a fração de ejeção (FE) e a taxa máxima de enchimento (TME) do ventrículo esquerdo, em repouso e exercício na intensidade do LA. Resultados. Os grupos apresentaram capacidade funcional semelhante avaliada pelo VO2 pico (VPE: [média ± DP] 13,1 ± 3,3 ml/kg.min; IC: 14,1 ± 3,6 ml/kg.min; P > 0,05) e LA (VPE: 7,9 ± 1.3 ml/kg.min; IC: 8,5 ± 1,6 ml/kg.min; P > 0,05). A frequência cardíaca máxima foi maior no grupo IC em comparação ao grupo da VPE (VPE: 119 ± 20 bpm; IC: 149 ± 21 bpm; P < 0.05) A FE em repouso era mais elevada no grupo VPE (VPE: 40 ± 12 %; IC: 32 ± 9 %; P < 0,0125), entretanto a FE elevou-se do repouso ao LA apenas no grupo IC (VPE: 44 ± 17 %; IC: 39 ± 11 %; P < 0,0125). A TME foi semelhante em repouso (VPE: 1,41 ± 0,55 VDF/s; IC: 1,39 ± 0,55 VDF/s; P > 0,05) e aumentou na intensidade do LA similarmente em ambos os grupos (VPE: 2,28 ± 0,55 VDF/s; IC: 2,52 ± 1,07 VDF/s; P < 0,0125). Conclusão. Pacientes submetidos a ventriculectomia parcial esquerda apresentam uma o limiar anaeróbio (LA) resposta anormal da função sistólica do ventrículo esquerdo ao exercício na intensidade do LA e uma resposta cronotrópica diminuida ao exercício máximo. Essas respostas anormais podem contribuir para a limitada capacidade ao exercício destes pacientes, a despeito da melhora na função ventricular sistólica em repouso. / Background. Patients with heart failure who have undergone partial left ventriculectomy improve resting left ventricular systolic function, but maintain limited functional capacity. Objective. In order to better understand the mechanisms associated with this limitation, we studied the systolic and diastolic left ventricular function at rest and during submaximal exercise in patients with previous partial left ventriculectomy and in patients with heart failure who had not been operated, matched for maximal and submaximal exercise capacity. Methods: Nine patients with heart failure who were previously submitted to partial left ventriculectomy (PLV) were compared with a group of 9 patients with heart failure who had not been operated. All patients performed a cardiopulmonary exercise testing with measurement of peak oxygen uptake (VO2 peak) and anaerobic threshold (AT). In a second evaluation, radionuclide left ventriculography was performed to analyze ejection fraction (EF) and peak filling rate (PFR) at rest and during exercise at the intensity corresponding to the AT. Results: Groups presented similar exercise capacity evaluated by VO2peak (PLV: [mean ± SD] 13.1 ± 3.3 mL/Kg.min; HF: 14.1 ± 3.6 mL/Kg.min; P > 0.05) and AT (PLV: 7.9 ± 1.3 mL/Kg.min; HF: 8.5 ± 1.6 mL/Kg.min; P > 0.05). Maximal heart rate was higher in the HF group when compared to the PLV group (PLV: 119 ± 20 bpm; HF: 149 ± 21 bpm; P < 0.05). EF at rest was higher in the PLV group (PLV: 40 ± 12 %; HF: 32 ± 9 %; P < 0.0125), however EF increased from rest to AT only in the HF group (PLV: 44 ± 17 %; HF: 39 ± 11 %; P < 0.0125). PFR was similar at rest (PLV: 1.41 ± 0.55 EDV/sec; HF: 1.39 ± 0.55 EDV/sec; P > 0.05) and increased in both groups at the AT intensity (PLV: 2.28 ± 0.55 EDV/sec; HF: 2.52 ± 1.07 EDV/sec; P < 0,0125). Conclusion: Patients who had partial left ventriculectomy present an abnormal response of left ventricular systolic function to exercise at the AT intensity and an impaired chronotropic response to maximal exercise. These abnormal responses may contribute to the limited exercise capacity of these patients, despite the improvement in resting left ventricular systolic function.
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Resposta anormal da função sistólica do ventrículo esquerdo ao exercício submáximo em pacientes submetidos à ventriculectomia parcial esquerda / Abnormal response of left ventricular systolic function to submaximal exercise in post-partial left ventriculectomy patients

Herdy, Artur Haddad January 2002 (has links)
Introdução. Pacientes com insuficiência cardíaca submetidos à ventriculectomia parcial esquerda apresentam melhora na função sistólica do ventrículo esquerdo em repouso, porém continuam apresentando limitação funcional. Objetivo. Para melhor compreender os mecanismos desta limitação funcional, estudamos a função sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo em repouso e durante exercício submáximo em pacientes submetidos a ventriculectomia parcial esquerda e em pacientes com insuficiência cardíaca não operados, pareados para capacidade funcional máxima e submáxima. Métodos. Foram estudados 9 pacientes submetidos previamente a ventriculografia parcial esquerda (VPE) e 9 pacientes com insuficiência cardíaca não operados previamente (IC). Todos os pacientes foram submetidos inicialmente a um teste cardiopulmonar para determinação do consumo de oxigênio no limiar anaeróbio (LA) e de pico (VO2 pico). Após, foram estudados através da ventriculografia radioisotópica e analisadas a fração de ejeção (FE) e a taxa máxima de enchimento (TME) do ventrículo esquerdo, em repouso e exercício na intensidade do LA. Resultados. Os grupos apresentaram capacidade funcional semelhante avaliada pelo VO2 pico (VPE: [média ± DP] 13,1 ± 3,3 ml/kg.min; IC: 14,1 ± 3,6 ml/kg.min; P > 0,05) e LA (VPE: 7,9 ± 1.3 ml/kg.min; IC: 8,5 ± 1,6 ml/kg.min; P > 0,05). A frequência cardíaca máxima foi maior no grupo IC em comparação ao grupo da VPE (VPE: 119 ± 20 bpm; IC: 149 ± 21 bpm; P < 0.05) A FE em repouso era mais elevada no grupo VPE (VPE: 40 ± 12 %; IC: 32 ± 9 %; P < 0,0125), entretanto a FE elevou-se do repouso ao LA apenas no grupo IC (VPE: 44 ± 17 %; IC: 39 ± 11 %; P < 0,0125). A TME foi semelhante em repouso (VPE: 1,41 ± 0,55 VDF/s; IC: 1,39 ± 0,55 VDF/s; P > 0,05) e aumentou na intensidade do LA similarmente em ambos os grupos (VPE: 2,28 ± 0,55 VDF/s; IC: 2,52 ± 1,07 VDF/s; P < 0,0125). Conclusão. Pacientes submetidos a ventriculectomia parcial esquerda apresentam uma o limiar anaeróbio (LA) resposta anormal da função sistólica do ventrículo esquerdo ao exercício na intensidade do LA e uma resposta cronotrópica diminuida ao exercício máximo. Essas respostas anormais podem contribuir para a limitada capacidade ao exercício destes pacientes, a despeito da melhora na função ventricular sistólica em repouso. / Background. Patients with heart failure who have undergone partial left ventriculectomy improve resting left ventricular systolic function, but maintain limited functional capacity. Objective. In order to better understand the mechanisms associated with this limitation, we studied the systolic and diastolic left ventricular function at rest and during submaximal exercise in patients with previous partial left ventriculectomy and in patients with heart failure who had not been operated, matched for maximal and submaximal exercise capacity. Methods: Nine patients with heart failure who were previously submitted to partial left ventriculectomy (PLV) were compared with a group of 9 patients with heart failure who had not been operated. All patients performed a cardiopulmonary exercise testing with measurement of peak oxygen uptake (VO2 peak) and anaerobic threshold (AT). In a second evaluation, radionuclide left ventriculography was performed to analyze ejection fraction (EF) and peak filling rate (PFR) at rest and during exercise at the intensity corresponding to the AT. Results: Groups presented similar exercise capacity evaluated by VO2peak (PLV: [mean ± SD] 13.1 ± 3.3 mL/Kg.min; HF: 14.1 ± 3.6 mL/Kg.min; P > 0.05) and AT (PLV: 7.9 ± 1.3 mL/Kg.min; HF: 8.5 ± 1.6 mL/Kg.min; P > 0.05). Maximal heart rate was higher in the HF group when compared to the PLV group (PLV: 119 ± 20 bpm; HF: 149 ± 21 bpm; P < 0.05). EF at rest was higher in the PLV group (PLV: 40 ± 12 %; HF: 32 ± 9 %; P < 0.0125), however EF increased from rest to AT only in the HF group (PLV: 44 ± 17 %; HF: 39 ± 11 %; P < 0.0125). PFR was similar at rest (PLV: 1.41 ± 0.55 EDV/sec; HF: 1.39 ± 0.55 EDV/sec; P > 0.05) and increased in both groups at the AT intensity (PLV: 2.28 ± 0.55 EDV/sec; HF: 2.52 ± 1.07 EDV/sec; P < 0,0125). Conclusion: Patients who had partial left ventriculectomy present an abnormal response of left ventricular systolic function to exercise at the AT intensity and an impaired chronotropic response to maximal exercise. These abnormal responses may contribute to the limited exercise capacity of these patients, despite the improvement in resting left ventricular systolic function.
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Effet de la thérapie de resynchronisation cardiaque sur les fonctions ventriculaires gauche et droite

Pelletier-Galarneau, Matthieu 05 1900 (has links)
La thérapie de resynchronisation cardiaque (CRT) est un traitement qui vise à rétablir le synchronisme de contraction du ventricule gauche chez les patients souffrant d’insuffisance cardiaque. Aujourd’hui encore, plus de 30% de ces patients ne répondent pas au traitement de resynchronisation. Afin de mieux comprendre les effets de la CRT sur la fonction cardiaque, un resynchronisateur biventriculaire a été implanté chez des chiens sains et des chiens atteints d’insuffisance cardiaque. Les fonctions ventriculaires gauche et droite ont été étudiées selon différents modes de resynchronisation. Les résultats de cette étude confirment premièrement que la durée du complexe QRS n’est pas un marqueur approprié dans l’optimisation de la CRT. Les résultats démontrent également qu’une optimisation individualisée de la CRT est nécessaire afin de maximiser l’effet de la thérapie sur le ventricule gauche et que la modulation du délai de resynchronisation a un impact significatif sur la fonction ventriculaire droite. Plus précisément, la fonction systolique du ventricule droit est optimale lors d’une activation précoce de l’électrode gauche. / Cardiac resynchronization therapy (CRT) was introduced to reestablish the synchronism in left ventricular of heart failure patients. At the present time, more than 30% of these patients do not respond to the resynchronization treatments. In order to better understand the effect of CRT on the cardiac function, a biventricular pacemaker was implanted in healthy dogs and in dogs with induced heart failure. Results from this study show that using the QRS duration in order to optimize CRT is not recommended. In addition, they confirm that an individualized optimization of the CRT is necessary to maximize the effect of the therapy on the left ventricle and that the modulation of the resynchronization delay has a significant impact on the right ventricular function. More precisely, right ventricular systolic function is optimal with an early activation of the left electrode.
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Effet de la thérapie de resynchronisation cardiaque sur les fonctions ventriculaires gauche et droite

Pelletier-Galarneau, Matthieu 05 1900 (has links)
La thérapie de resynchronisation cardiaque (CRT) est un traitement qui vise à rétablir le synchronisme de contraction du ventricule gauche chez les patients souffrant d’insuffisance cardiaque. Aujourd’hui encore, plus de 30% de ces patients ne répondent pas au traitement de resynchronisation. Afin de mieux comprendre les effets de la CRT sur la fonction cardiaque, un resynchronisateur biventriculaire a été implanté chez des chiens sains et des chiens atteints d’insuffisance cardiaque. Les fonctions ventriculaires gauche et droite ont été étudiées selon différents modes de resynchronisation. Les résultats de cette étude confirment premièrement que la durée du complexe QRS n’est pas un marqueur approprié dans l’optimisation de la CRT. Les résultats démontrent également qu’une optimisation individualisée de la CRT est nécessaire afin de maximiser l’effet de la thérapie sur le ventricule gauche et que la modulation du délai de resynchronisation a un impact significatif sur la fonction ventriculaire droite. Plus précisément, la fonction systolique du ventricule droit est optimale lors d’une activation précoce de l’électrode gauche. / Cardiac resynchronization therapy (CRT) was introduced to reestablish the synchronism in left ventricular of heart failure patients. At the present time, more than 30% of these patients do not respond to the resynchronization treatments. In order to better understand the effect of CRT on the cardiac function, a biventricular pacemaker was implanted in healthy dogs and in dogs with induced heart failure. Results from this study show that using the QRS duration in order to optimize CRT is not recommended. In addition, they confirm that an individualized optimization of the CRT is necessary to maximize the effect of the therapy on the left ventricle and that the modulation of the resynchronization delay has a significant impact on the right ventricular function. More precisely, right ventricular systolic function is optimal with an early activation of the left electrode.

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