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Comportamento da meningite bacteriana neonatal de acordo com o peso de nascimento / Course of neonatal bacterial meningitis according to birth weightCosta, Gleise Aparecida Moraes 15 December 2006 (has links)
A meningite bacteriana no período neonatal é uma doença grave, associada à mortalidade elevada e seqüelas em cerca de 12 a 29% dos sobreviventes. Nos recém-nascidos com peso ao nascimento < 2500 g, o risco de adquirir meningite é três vezes superior àqueles com peso >= 2500 g e, entre neonatos de muito baixo peso (< 1500 g), o risco é 17 vezes maior. Objetivo: Geral: descrever o quadro clínico e as complicações da meningite bacteriana em dois grupos de recém-nascidos, considerados de acordo com o peso de nascimento (= 2500 g). Específico: descrever e comparar os agentes etiológicos, a freqüência de sinais e sintomas neurológicos e de complicações, a mortalidade e a duração do tratamento nos dois grupos. Métodos: Estudo observacional de 87 recém-nascidos com meningite bacteriana, admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 11 anos (janeiro de 1994 a dezembro de 2004). Os dados foram obtidos através da análise de prontuários. Na análise estatística foram utilizados o teste exato de Fisher e teste não paramétrico de Mann Whitney. Resultados: Foram identificadas bactérias no líquor em 39% dos pacientes, sendo 50% bactérias Gram-positivas e 50% Gram-negativas. A maioria dos neonatos apresentou sinais e sintomas inespecíficos: febre (63,2%), irritabilidade (31%), letargia (26,4%). Os achados neurológicos ocorreram em 35,3% dos casos. As complicações ocorreram em 48,2% dos neonatos, principalmente convulsões (23%), hemorragia intracraniana (14,9%) e hidrocefalia (13,8%) com mortalidade de 11,5 %. Na comparação entre evolução clínica e peso de nascimento observou-se associação entre peso >= 2500 g e convulsão (p=0,047), peso >= 2500 g e fontanela abaulada (p=0,019), bactéria no LCR e complicações (p=0,008) e bactéria no LCR e óbitos (p=0,043). Conclusões: Os agentes etiológicos mais freqüentemente identificados no LCR foram as enterobactérias (41%), seguidas de Streptococcus B (17,5%), Streptococcus não B (17,5%), Staphylococcus aureus (11,7%), Neisseria meningitidis (8,8%) e Enterococcus faecalis (3,0%), não havendo diferença entre tipo de bactérias e peso de nascimento. Os sinais e sintomas predominantes foram inespecíficos, com achados neurológicos em 35% dos casos. A freqüência maior de sintomas neurológicos nos recém-nascidos com peso >= 2500 g, sugere maior grau de maturidade do sistema nervoso central nestas crianças. Embora a mortalidade tenha sido inferior à observada em estudos anteriores no mesmo Serviço, a freqüência de complicações foi alta, independentemente do peso de nascimento. A presença de bactéria no LCR associou-se à maior freqüência de convulsões e mortalidade. A necessidade de manutenção do tratamento por tempo mais prolongado nos recém-nascidos de baixo peso sugere maior gravidade da doença neste grupo de neonatos. / Bacterial meningitis in the neonatal period is a severe disease, associated to elevated mortality and sequelae in around 12 to 29% of the survivors. Newborns whose birth weight is < 2,500g have a 3-fold increase in the risk of acquiring meningitis when compared to those whose weight is >= 2,500; among those with very low birth weight (< 1,500g), the risk increases 17-fold. Objectives: General: to describe the clinical picture and the complications of bacterial meningitis in two groups of newborns, considered according to birth weight (< 2,500g or >= 2,500g). Specific: to describe and compare the etiological agents, the frequency of neurological signs and symptoms and complications, mortality rate and duration of treatment in both groups. Methods: Observational study of 87 newborns with bacterial meningitis, admitted at the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of Instituto da Criança of Hospital das Clínicas of the University of São Paulo School of Medicine, during an 11-year period (January 1994 to December 2004). The data were obtained through the analysis of hospital files. Statistical analysis was carried out with Fisher\'s exact test and the non-parametric Mann Whitney test. Results: Bacteria were identified in the cerebrospinal fluid (CSF) of 39% of the patients, with 50% of them being Gram-positive and 50%, Gram-negative. Most neonates presented unspecific signs and symptoms: fever (63.2%), irritability (31%), and lethargy (26.4%). The neurological findings occurred in 35.3% of the cases. Complications occurred in 48.2% of the neonates, and were mainly seizures (23%), intracranial hemorrhage (14.9%) and hydrocephalus (13.8%) with a mortality rate of 11.5%. At the comparison between clinical evolution and birth weight, associations between weight >= 2,500g and seizures (p=0.047), weight >= 2,500g and concave fontanel (p=0.019), bacteria in the CSF and complications (p=0.008) and bacteria in the CSF and death (p=0.043) were observed. Conclusions: The etiological agents most often identified in the CSF were enterobacteria (41%), followed by B Streptococcus (17.5%), non-B Streptococcus (17.5%), Staphylococcus aureus (11.7%), Neisseria meningitidis (8.8%) and Enterococcus faecalis(3.0%), with no statistical difference between the type of bacteria and birth weight. The predominant signs and symptoms were unspecific, with neurological findings in 35% of the cases. The higher frequency of neurological signs and symptoms in newborns with birth weight >= 2,500g suggest a higher degree of central nervous system maturity in these infants. Although the mortality was lower than that observed in previous studies at the same Service, the frequency of complications was high, regardless of birth weight. The presence of bacteria in the CSF was associated to a higher frequency of seizures and mortality. The need for prolonged treatment in newborns with low birth weight suggests higher disease severity in this group of neonates.
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Evolução do desenvolvimento motor e cognitivo de pré-escolares nascidos pré-termo de muito baixo peso egressos do método canguru / Very low weight preterm infants cognitive and motor development at preschool age that were former patients FROM THE KANGAROO METHODGonçalves, Claudia Maria Ribeiro Martins 18 March 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O Método Canguru é um tipo de assistência neonatal que consiste no contato precoce pele a pele entre a mãe e o recém-nascido de baixo peso, de forma crescente e pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente, permitindo dessa forma, uma maior participação dos pais no cuidado a seu recém-nascido, acompanhado de suporte assistencial, por uma equipe de saúde treinada adequadamente. Tem como premissa a interação dinâmica e continua entre fatores biomédicos e ambientais. OBJETIVO: Descrever a evolução do desenvolvimento motor e cognitivo de pré-escolares de muito baixo peso egressos do Método Canguru, que receberam leite humano durante o período de internação. MÉTODOS: Foram estudadas 54 crianças prematuras, no período de Janeiro de 2004 a Janeiro de 2011 que participaram do Método Canguru e acompanhadas no Ambulatório de Seguimento, até a idade pré-escolar. Essas crianças foram submetidas ao teste Denver II, com um ano e novamente na idade préescolar quando foi aplicada a Escala de Maturidade Mental Colúmbia. METODOLOGIA ESTATÍSTICA: As variáveis contínuas serão descritas através de suas médias e desvios-padrão. Aquelas com comportamento não paramétrico, serão descritas através da mediana e do intervalo inter-quartil. As variáveis categóricas serão descritas através de suas proporções e intervalos de confiança de 95%. Para descartar a hipótese de nulidade será utilizado o nível de corte de 5%. RESULTADOS: Na amostra houve predominância do sexo feminino de 65%, e cerca de 30% dos RNPT foram PIG. As medianas do peso de nascimento e idade gestacional foram 1316g e 32 semanas, respectivamente. A mediana da idade materna foi de 28 anos, ensino fundamental completo com nove anos de estudo e a renda per capita de R$150,00. Entre as 54 crianças do estudo, 15% tiveram Hemorragia Perintraventricular grau I, 19% desenvolveram displasia broncopulmonar e nenhuma apresentou retinopatia da prematuridade. No teste Denver II de 54 crianças na idade de um ano corrigida, constatamos um risco no desempenho do desenvolvimento motor grosso de 31%, na linguagem 7%, psicossocial 6% e motor adaptativo 2%. Na idade pré-escolar observamos uma diminuição significativa do risco no desempenho do desenvolvimento para 4% em linguagem, 3% em motor grosso e 0% em psicossocial e motor adaptativo. Na idade pré-escolar o desempenho cognitivo se assemelhou a normalidade, quando comparado com a população brasileira, de acordo com a padronização da Escala Colúmbia. Os fatores de risco para o desempenho no desenvolvimento neuropsicomotor das crianças com um ano de idade corrigida estão associados ao tempo de internação e inicio da posição Canguru e foram estatisticamente significantes (p=0,009), (p=0,013), mesmo depois de ajustar à análise para as variáveis da idade gestacional, peso de nascimento, idade materna e sexo. Embora não tenha havido significância estatística, as crianças que foram amamentadas por mais tempo (meses) tiveram percentualmente menor risco para o desempenho neuropsicomotor. Nesta amostra constatamos em relação ao aleitamento materno total a mediana de sete meses e para o aleitamento exclusivo a mediana de três meses. CONCLUSÃO: A análise da evolução do desenvolvimento motor e cognitivo de pré-escolares nascidos pré-termo de muito baixo peso e egressos do Método Canguru, mostrou que, as crianças com um ano de idade corrigida, apresentaram 38% de risco no desempenho neuropsicomotor e ao atingirem a idade pré-escolar, apenas 5% demonstraram este risco. No que diz respeito ao desenvolvimento cognitivo, os valores obtidos foram percentualmente acima da média da população brasileira. Estes achados sugerem que as crianças que foram RNPT MBP alimentadas com leite humano durante sua internação e egressas do Método Canguru podem apresentar um desempenho no desenvolvimento tanto motor como cognitivo semelhante ao padrão de normalidade / INTRODUCTION: The Kangaroo Method is a perinatal care concerning skin contact between the mother and the low birth weight (LBW) newborn as long as both consider it pleasant and necessary. It allows greater parental participation in the care of their low birth weight newborn closely followed by properly trained healthcare professionals. The dynamic and continuous interaction between biomedical and environmental factors is its premise. OBJECTIVE: To describe the cognitive and motor development of children at preschool age that were born with very low birth weight (VLBW), former patients of the Kangaroo Method that were breastfed during hospital stay. METHOD: Fifty four preterm infants were studied between January 2004 and January 2011. The infants participated in the Kangaroo Method and they were followed up to preschool age by trained professionals in a followup ambulatory. These children were submitted to Denver II test by the time they were one year old and again at preschool age. Columbia Mental Maturity scale was applied to the children at preschool age. STATISTICAL ANALYSIS: The continual variables will be described by their averages and standard deviations. The nonparametric variables will be described by the medians and the interquartile interval. The categorical variables will be described by their proportions and the confidence interval of 95%. A 5% cutoff point will be applied to discard the null hypothesis. RESULTS: In the sample 65% were female, approximately 30% of the preterm newborn were small for the gestational age. Birth weight and gestational age medians were respectively 1316g and 32 weeks. Maternal age median was 28 years old. The mothers completed elementary school in nine years and their per capita income was R$ 150,00. The fifty four children involved in the study 15% had peri-intraventricular hemorrhage level 1, 19% had bronchopulmonary dysplasia and none had retinopathy of prematurity. The fifty four children were assessed at one year old, corrected age, to Denver II test and the following development risks were detected, 31% gross motor, 7% language, 6% psychosocial and 2% adaptive motor. At preschool age there was a considerable decrease in those parameters, 4% for language and 3% for gross motor 0% for psychosocial and adaptive motor. According to the Columbia scale standardization cognitive performance at preschool age resembled normality when compared with Brazilian population. Our study identified that the children involved had a higher performance than the population of reference (Brazilian population). Hospitalization period and the beginning of the Kangaroo position determined the risks factors for psychomotor development at one year old, corrected age, even after the adjustments in the analysis for gestational age, birth weight, mother\'s age and gender (p=0,009), (p=0,013) had been made. Although there was no statistical significance children breastfed for longer period had a lower psychomotor development risk. For the sample enrolled the median for total breastfeeding was 7 months and the exclusive breastfeeding 3 months. CONCLUSION: The Kangaroo Method had an impact on motor and cognitive developmental performance of the preschool age children born preterm with very low birth weight. At one year old, corrected age, the children concerned presented a 38% risk in psychomotor performance, however at preschool age the percentage dropped to 5%. The measured values for cognitive development were above the average for the Brazilian population. These findings suggest that very low birth weight preterm newborn that were breastfed during hospital stay and submitted to Kangaroo Method may present motor as well as cognitive developmental performances similar to normal standard
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Evolução do desenvolvimento motor e cognitivo de pré-escolares nascidos pré-termo de muito baixo peso egressos do método canguru / Very low weight preterm infants cognitive and motor development at preschool age that were former patients FROM THE KANGAROO METHODClaudia Maria Ribeiro Martins Gonçalves 18 March 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O Método Canguru é um tipo de assistência neonatal que consiste no contato precoce pele a pele entre a mãe e o recém-nascido de baixo peso, de forma crescente e pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente, permitindo dessa forma, uma maior participação dos pais no cuidado a seu recém-nascido, acompanhado de suporte assistencial, por uma equipe de saúde treinada adequadamente. Tem como premissa a interação dinâmica e continua entre fatores biomédicos e ambientais. OBJETIVO: Descrever a evolução do desenvolvimento motor e cognitivo de pré-escolares de muito baixo peso egressos do Método Canguru, que receberam leite humano durante o período de internação. MÉTODOS: Foram estudadas 54 crianças prematuras, no período de Janeiro de 2004 a Janeiro de 2011 que participaram do Método Canguru e acompanhadas no Ambulatório de Seguimento, até a idade pré-escolar. Essas crianças foram submetidas ao teste Denver II, com um ano e novamente na idade préescolar quando foi aplicada a Escala de Maturidade Mental Colúmbia. METODOLOGIA ESTATÍSTICA: As variáveis contínuas serão descritas através de suas médias e desvios-padrão. Aquelas com comportamento não paramétrico, serão descritas através da mediana e do intervalo inter-quartil. As variáveis categóricas serão descritas através de suas proporções e intervalos de confiança de 95%. Para descartar a hipótese de nulidade será utilizado o nível de corte de 5%. RESULTADOS: Na amostra houve predominância do sexo feminino de 65%, e cerca de 30% dos RNPT foram PIG. As medianas do peso de nascimento e idade gestacional foram 1316g e 32 semanas, respectivamente. A mediana da idade materna foi de 28 anos, ensino fundamental completo com nove anos de estudo e a renda per capita de R$150,00. Entre as 54 crianças do estudo, 15% tiveram Hemorragia Perintraventricular grau I, 19% desenvolveram displasia broncopulmonar e nenhuma apresentou retinopatia da prematuridade. No teste Denver II de 54 crianças na idade de um ano corrigida, constatamos um risco no desempenho do desenvolvimento motor grosso de 31%, na linguagem 7%, psicossocial 6% e motor adaptativo 2%. Na idade pré-escolar observamos uma diminuição significativa do risco no desempenho do desenvolvimento para 4% em linguagem, 3% em motor grosso e 0% em psicossocial e motor adaptativo. Na idade pré-escolar o desempenho cognitivo se assemelhou a normalidade, quando comparado com a população brasileira, de acordo com a padronização da Escala Colúmbia. Os fatores de risco para o desempenho no desenvolvimento neuropsicomotor das crianças com um ano de idade corrigida estão associados ao tempo de internação e inicio da posição Canguru e foram estatisticamente significantes (p=0,009), (p=0,013), mesmo depois de ajustar à análise para as variáveis da idade gestacional, peso de nascimento, idade materna e sexo. Embora não tenha havido significância estatística, as crianças que foram amamentadas por mais tempo (meses) tiveram percentualmente menor risco para o desempenho neuropsicomotor. Nesta amostra constatamos em relação ao aleitamento materno total a mediana de sete meses e para o aleitamento exclusivo a mediana de três meses. CONCLUSÃO: A análise da evolução do desenvolvimento motor e cognitivo de pré-escolares nascidos pré-termo de muito baixo peso e egressos do Método Canguru, mostrou que, as crianças com um ano de idade corrigida, apresentaram 38% de risco no desempenho neuropsicomotor e ao atingirem a idade pré-escolar, apenas 5% demonstraram este risco. No que diz respeito ao desenvolvimento cognitivo, os valores obtidos foram percentualmente acima da média da população brasileira. Estes achados sugerem que as crianças que foram RNPT MBP alimentadas com leite humano durante sua internação e egressas do Método Canguru podem apresentar um desempenho no desenvolvimento tanto motor como cognitivo semelhante ao padrão de normalidade / INTRODUCTION: The Kangaroo Method is a perinatal care concerning skin contact between the mother and the low birth weight (LBW) newborn as long as both consider it pleasant and necessary. It allows greater parental participation in the care of their low birth weight newborn closely followed by properly trained healthcare professionals. The dynamic and continuous interaction between biomedical and environmental factors is its premise. OBJECTIVE: To describe the cognitive and motor development of children at preschool age that were born with very low birth weight (VLBW), former patients of the Kangaroo Method that were breastfed during hospital stay. METHOD: Fifty four preterm infants were studied between January 2004 and January 2011. The infants participated in the Kangaroo Method and they were followed up to preschool age by trained professionals in a followup ambulatory. These children were submitted to Denver II test by the time they were one year old and again at preschool age. Columbia Mental Maturity scale was applied to the children at preschool age. STATISTICAL ANALYSIS: The continual variables will be described by their averages and standard deviations. The nonparametric variables will be described by the medians and the interquartile interval. The categorical variables will be described by their proportions and the confidence interval of 95%. A 5% cutoff point will be applied to discard the null hypothesis. RESULTS: In the sample 65% were female, approximately 30% of the preterm newborn were small for the gestational age. Birth weight and gestational age medians were respectively 1316g and 32 weeks. Maternal age median was 28 years old. The mothers completed elementary school in nine years and their per capita income was R$ 150,00. The fifty four children involved in the study 15% had peri-intraventricular hemorrhage level 1, 19% had bronchopulmonary dysplasia and none had retinopathy of prematurity. The fifty four children were assessed at one year old, corrected age, to Denver II test and the following development risks were detected, 31% gross motor, 7% language, 6% psychosocial and 2% adaptive motor. At preschool age there was a considerable decrease in those parameters, 4% for language and 3% for gross motor 0% for psychosocial and adaptive motor. According to the Columbia scale standardization cognitive performance at preschool age resembled normality when compared with Brazilian population. Our study identified that the children involved had a higher performance than the population of reference (Brazilian population). Hospitalization period and the beginning of the Kangaroo position determined the risks factors for psychomotor development at one year old, corrected age, even after the adjustments in the analysis for gestational age, birth weight, mother\'s age and gender (p=0,009), (p=0,013) had been made. Although there was no statistical significance children breastfed for longer period had a lower psychomotor development risk. For the sample enrolled the median for total breastfeeding was 7 months and the exclusive breastfeeding 3 months. CONCLUSION: The Kangaroo Method had an impact on motor and cognitive developmental performance of the preschool age children born preterm with very low birth weight. At one year old, corrected age, the children concerned presented a 38% risk in psychomotor performance, however at preschool age the percentage dropped to 5%. The measured values for cognitive development were above the average for the Brazilian population. These findings suggest that very low birth weight preterm newborn that were breastfed during hospital stay and submitted to Kangaroo Method may present motor as well as cognitive developmental performances similar to normal standard
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Comportamento da meningite bacteriana neonatal de acordo com o peso de nascimento / Course of neonatal bacterial meningitis according to birth weightGleise Aparecida Moraes Costa 15 December 2006 (has links)
A meningite bacteriana no período neonatal é uma doença grave, associada à mortalidade elevada e seqüelas em cerca de 12 a 29% dos sobreviventes. Nos recém-nascidos com peso ao nascimento < 2500 g, o risco de adquirir meningite é três vezes superior àqueles com peso >= 2500 g e, entre neonatos de muito baixo peso (< 1500 g), o risco é 17 vezes maior. Objetivo: Geral: descrever o quadro clínico e as complicações da meningite bacteriana em dois grupos de recém-nascidos, considerados de acordo com o peso de nascimento (= 2500 g). Específico: descrever e comparar os agentes etiológicos, a freqüência de sinais e sintomas neurológicos e de complicações, a mortalidade e a duração do tratamento nos dois grupos. Métodos: Estudo observacional de 87 recém-nascidos com meningite bacteriana, admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 11 anos (janeiro de 1994 a dezembro de 2004). Os dados foram obtidos através da análise de prontuários. Na análise estatística foram utilizados o teste exato de Fisher e teste não paramétrico de Mann Whitney. Resultados: Foram identificadas bactérias no líquor em 39% dos pacientes, sendo 50% bactérias Gram-positivas e 50% Gram-negativas. A maioria dos neonatos apresentou sinais e sintomas inespecíficos: febre (63,2%), irritabilidade (31%), letargia (26,4%). Os achados neurológicos ocorreram em 35,3% dos casos. As complicações ocorreram em 48,2% dos neonatos, principalmente convulsões (23%), hemorragia intracraniana (14,9%) e hidrocefalia (13,8%) com mortalidade de 11,5 %. Na comparação entre evolução clínica e peso de nascimento observou-se associação entre peso >= 2500 g e convulsão (p=0,047), peso >= 2500 g e fontanela abaulada (p=0,019), bactéria no LCR e complicações (p=0,008) e bactéria no LCR e óbitos (p=0,043). Conclusões: Os agentes etiológicos mais freqüentemente identificados no LCR foram as enterobactérias (41%), seguidas de Streptococcus B (17,5%), Streptococcus não B (17,5%), Staphylococcus aureus (11,7%), Neisseria meningitidis (8,8%) e Enterococcus faecalis (3,0%), não havendo diferença entre tipo de bactérias e peso de nascimento. Os sinais e sintomas predominantes foram inespecíficos, com achados neurológicos em 35% dos casos. A freqüência maior de sintomas neurológicos nos recém-nascidos com peso >= 2500 g, sugere maior grau de maturidade do sistema nervoso central nestas crianças. Embora a mortalidade tenha sido inferior à observada em estudos anteriores no mesmo Serviço, a freqüência de complicações foi alta, independentemente do peso de nascimento. A presença de bactéria no LCR associou-se à maior freqüência de convulsões e mortalidade. A necessidade de manutenção do tratamento por tempo mais prolongado nos recém-nascidos de baixo peso sugere maior gravidade da doença neste grupo de neonatos. / Bacterial meningitis in the neonatal period is a severe disease, associated to elevated mortality and sequelae in around 12 to 29% of the survivors. Newborns whose birth weight is < 2,500g have a 3-fold increase in the risk of acquiring meningitis when compared to those whose weight is >= 2,500; among those with very low birth weight (< 1,500g), the risk increases 17-fold. Objectives: General: to describe the clinical picture and the complications of bacterial meningitis in two groups of newborns, considered according to birth weight (< 2,500g or >= 2,500g). Specific: to describe and compare the etiological agents, the frequency of neurological signs and symptoms and complications, mortality rate and duration of treatment in both groups. Methods: Observational study of 87 newborns with bacterial meningitis, admitted at the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of Instituto da Criança of Hospital das Clínicas of the University of São Paulo School of Medicine, during an 11-year period (January 1994 to December 2004). The data were obtained through the analysis of hospital files. Statistical analysis was carried out with Fisher\'s exact test and the non-parametric Mann Whitney test. Results: Bacteria were identified in the cerebrospinal fluid (CSF) of 39% of the patients, with 50% of them being Gram-positive and 50%, Gram-negative. Most neonates presented unspecific signs and symptoms: fever (63.2%), irritability (31%), and lethargy (26.4%). The neurological findings occurred in 35.3% of the cases. Complications occurred in 48.2% of the neonates, and were mainly seizures (23%), intracranial hemorrhage (14.9%) and hydrocephalus (13.8%) with a mortality rate of 11.5%. At the comparison between clinical evolution and birth weight, associations between weight >= 2,500g and seizures (p=0.047), weight >= 2,500g and concave fontanel (p=0.019), bacteria in the CSF and complications (p=0.008) and bacteria in the CSF and death (p=0.043) were observed. Conclusions: The etiological agents most often identified in the CSF were enterobacteria (41%), followed by B Streptococcus (17.5%), non-B Streptococcus (17.5%), Staphylococcus aureus (11.7%), Neisseria meningitidis (8.8%) and Enterococcus faecalis(3.0%), with no statistical difference between the type of bacteria and birth weight. The predominant signs and symptoms were unspecific, with neurological findings in 35% of the cases. The higher frequency of neurological signs and symptoms in newborns with birth weight >= 2,500g suggest a higher degree of central nervous system maturity in these infants. Although the mortality was lower than that observed in previous studies at the same Service, the frequency of complications was high, regardless of birth weight. The presence of bacteria in the CSF was associated to a higher frequency of seizures and mortality. The need for prolonged treatment in newborns with low birth weight suggests higher disease severity in this group of neonates.
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Estudo das repercussões da fisioterapia respiratória sobre a função cárdio-pulmonar em recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso / Study on the repercussions of respiratory physiotherapy on the cardiopulmonary function in the very low birth weight preterm newbornCarla Marques Nicolau 24 August 2006 (has links)
A fisioterapia respiratória vem merecendo especial atenção por parte dos pesquisadores, em virtude de seu crescente aumento nos últimos anos. Entretanto, o conceito de que a fisioterapia respiratória além de ser benéfica, não apresenta efeitos deletérios para o recém-nascido (RN) ainda não é consenso. O objetivo deste estudo foi avaliar as repercussões da fisioterapia respiratória sobre a função cárdio-pulmonar em recém-nascidos pré-termo (RNPT) submetidos à ventilação mecânica. Realizou-se, então, um estudo prospectivo, incluindo RNPT com peso de nascimento inferior a 1500 gramas, submetidos à ventilação mecânica durante a primeira semana de vida. Os RN foram divididos em 2 grupos conforme o peso de nascimento: grupo MBP: peso entre 1000 e 1499 gramas e, grupo MMBP: peso inferior a 999 gramas. Foram excluídas as malformações congênitas graves, as síndromes genéticas e as situações clínicas em que a fisioterapia respiratória estava contra-indicada. A fisioterapia foi iniciada após a estabilidade clínica do RN, compreendendo o posicionamento, a vibração manual, os exercícios respiratórios e a aspiração endotraqueal. O estudo consistiu na determinação dos valores da freqüência cardíaca (FC-bpm), da saturação de oxigênio (SatO2 -%), da freqüência respiratória (FR-rpm) e da pressão arterial sistêmica (PA-mmHg), coletados entre o 3o e o 7o dia de vida, em 5 momentos diferentes: antes dos procedimentos de fisioterapia respiratória (T0), imediatamente após (T1), 5 minutos após os procedimentos fisioterapêuticos (T2), imediatamente após a aspiração endotraqueal (T3) e 5 minutos após a aspiração (T4). A análise dos resultados foi realizada através dos testes t- Student e medidas repetidas ANOVA one-way, sendo considerado diferença p<0,05. Foram estudados 21RNPT no grupo MBP e, 21 RNPT no grupo MMBP. Na população estudada as freqüências cardíaca e respiratória, a saturação de oxigênio e a pressão arterial sistêmica (sistólica, diastólica e média) permaneceram dentro dos valores fisiológicos após os procedimentos fisioterapêuticos e de aspiração endotraqueal, embora tenham havido algumas diferenças significativas. O procedimento de aspiração endotraqueal teve maior influência na função cárdiopulmonar do que os procedimentos fisioterapêuticos, sugerindo ser a aspiração um fator determinante das repercussões deletérias da função cárdio-pulmonar em RNPT, devendo ser empregada cautelosamente. / Respiratory physiotherapy has deserved special attention of the researchers due to its increasing practice. However, the concept that besides being effective, the respiratory physiotherapy brings no deleterious effects to the newborn (NB) is not a consensus yet. This study aims to evaluate the repercussions of respiratory physiotherapy on the cardiopulmonary function of preterm newborns (PTNB), subjected to mechanical ventilation. A prospective study was carried out, including PTNB of birth weight lower than 1500g subjected to mechanical ventilation along their first week of life. The NIs were divided into 2 groups, according to their birth weight: VLBW group: weight between 1000 and 1499g and VVLBW group, birth weight lower that 999g. The severe congenital malformations, the genetic syndromes and the clinical situations where the respiratory physiotherapy was not-advisable, were excluded. Physiotherapy was started after the NI?s clinical stability, including positioning, manual vibration, respiratory exercises and endotracheal aspiration.This study consisted of the determination of the heart rate values (HR-bpm), the oxygen saturation (SatO2 -%), of the respiratory frequency (RF-bpm) and of the systemic arterial pressure (SAP-mmHg), collected between the third and the seventh days of the infant?s life in five different moments: before the procedures of respiratory physiotherapy (T0), immediately after (T1), five minutes after the physiotherapeutic procedures (T2), immediately after the endotracheal aspiration (T3) and five minutes after aspiration (T4). The analysis of the results was carried out by means of t-Student?s tests and one-way ANOVA repeated measures, being considered a difference of p<0.05. 21 PTNB in group VLBW and 21 PTNB in group VVLBW have been studied. In the studied population, the heart rate and respiratory frequencies, the oxygen saturation and the systemic arterial pressure (systolic, diastolic and mean) remained within the physiological values after the physiotherapeutic procedures and endotracheal aspiration, though there have been some significant differences. The endotracheal aspiration procedure has shown more influence on the cardiopulmonary function than the physiotherapeutic procedures, suggesting that aspiration is a determining factor of the deleterious repercussions on the cardiopulmonary function of PTNB, therefore, having to be used cautiously
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Modelos de assistência neonatal: comparação entre o método mãe-canguru e o método tradicional / Neonatal care models: comparison between Kangaroo Mother care and traditional careMaria Haydée Augusto Brito 04 August 2008 (has links)
Os recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer alcançam taxas de sobrevivência cada vez maiores. No entanto, eles ainda apresentam problemas como déficit de crescimento, atrasos do desenvolvimento, baixa prevalência de aleitamento materno exclusivo e dificuldades de vinculação afetiva com a família. Essa problemática resulta da condição de nascimento dessas crianças, das conseqüências do tratamento intensivo necessário à sua sobrevivência, e das peculiaridades da assistência neonatal tradicional cujos procedimentos impõem a separação entre a mãe e o bebê. A observação de aspectos relativos aos problemas citados sinaliza que algumas dessas dificuldades poderiam ser atenuadas, quando não resolvidas, por um modelo de assistência neonatal que privilegiasse a interação entre a mãe e o bebê. Visando a elucidar tal questão, compararam-se os resultados obtidos com setenta bebês, divididos em dois grupos, um assistido pelo método Mãe-canguru e outro pelo método Tradicional de assistência neonatal. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo que contemplou duas abordagens: uma análise epidemiológica dos dados objetivos referentes às características comparáveis entre os dois grupos, ou seja, atributos maternos, dados sobre a gestação, o parto e o nascimento, eventos da evolução clínica, parâmetros do crescimento e do desenvolvimento e marcos do processo de aleitamento materno; além da outra abordagem que se constituiu como uma análise compreensiva dos dados subjetivos através do método fenomenológico. Constatou-se que o crescimento das crianças estudadas manteve-se aquém da referência ideal preconizada, a saber, o crescimento intra-uterino, sendo que as medidas antropométricas mostraram-se menores entre as crianças do método Canguru. As diferenças encontradas entre os dois métodos quanto ao desenvolvimento neurossocial não foram estatisticamente significativas. O método Canguru favoreceu a prática de aleitamento materno exclusivo, mesmo após a alta hospitalar. A compreensão e a interpretação dos depoimentos das mães, através do método fenomenológico, permitiram que se vislumbrassem as repercussões dessa situação sobre a função materna, e as suas conseqüências sobre o desenvolvimento e a prevalência do aleitamento materno. Deslindou-se, assim, a influência direta da qualidade da interação entre a mãe e o bebê sobre a experiência de se tornar mãe nessas circunstâncias. Nessa perspectiva, concluiu-se que o cuidado dispensado a recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer exige, além do emprego da alta tecnologia, a priorização da permanência da mãe junto ao filho e a aptidão da equipe de assistência neonatal para abordar o bebê e a mãe em conjunto, como componentes de um sistema que se distinguem entre si, mas não se separam. / Very low birthweight infants have achieved increasing survival rates over time. However, they still suffer from problems such as growth deficit, developmental delays, low exclusive breastfeeding prevalence and difficulties with the bond formation process. These problems result from birth circumstances, consequences of survival-necessary intensive care and peculiarities of traditional neonatal care, whose procedures impose a prolonged separation between mother and baby. Observation of aspects relative to these problems indicates that some of those difficulties might be lessened, if not altogether solved, by a neonatal care model that favors the mother-child interaction. Aiming to clarify this matter, a comparison of results obtained for seventy babies was carried out. Infants were divided in two groups, one treated by means of the Kangaroo Mother Method and the other by means of the Traditional Neonatal Care Method. A prospective cohort study was carried out which included two approaches. The first approach was an epidemiological analysis of objective data concerning comparable characteristics of the two groups, such as maternal characteristics, data about pregnancy, labor and birth, clinical evolution events, developmental and growth parameters and landmarks of the breastfeeding process. The second approach was a comprehensive study of subjective data by means of the Phenomenological Method. It was found that growth of studied children was consistently below intrauterine growth, the established ideal. Antropometrical measures were smaller for children in the Kangaroo Mother Method group than for those treated by means of the Traditional Method. No statistically meaningful differences were found concerning neurosocial development. The Kangaroo Mother Method was found to favor the practice of exclusive breastfeeding even after child discharge. Phenomenological comprehension and interpretation of oral accounts given by the mothers of studied infants about their experiences with their preterm children revealed the repercussions of this situation on maternal function and the resulting consequences to development and breastfeeding prevalence. The direct influence that the quality of interaction between mother and baby has on the experience of becoming a mother under such circumstances was thereby unveiled. Under this perspective, it was concluded that care given to very low birthweight infants requires, in addition to the employment of high technology, that the staying of mothers beside their infants be prioritized and that the neonatal care team be made able to handle mother and infant as a compound unit, as two components of a system that are distinct, yet not separate.
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Avaliação do acurácia de Test of Infant Motor Performance e da ultrassonografia de crânio no prognóstico neurológico de recém-nascido pré-termo de risco / Accuracy of the Test of Infant Motor Performance and cranial ultrasonography in the neurological prognosis of very low birthweight preterm newborn infantsGonçalves, Helena 31 May 2011 (has links)
Objetivo: Verificar a acurácia do Test of Infant Motor Performance (TIMP) e da ultrassonografia de crânio (USC) no diagnóstico neurológico precoce após os 10 meses de idade corrigida em recém-nascidos pré-termo (RNPT) Metodologia: Amostra não aleatória constituída por 59 RNPT (idade gestacional ao nascimento 32 semanas ou peso ao nascimento 1500 gramas) seguidos em média até os 12 meses de idade corrigida. Os resultados da USC foram agrupados em 3 intervalos: 1) de 0 a 15 dias, 2) de 16 a 30 dias e 3) de 31 a 45 dias. Os achados da USC foram classificados em normal e anormal (anormalidades moderada e grave). O TIMP foi aplicado mensalmente, do primeiro retorno após a alta hospitalar até o 4° mês de idade corrigida. As avaliações foram agrupadas em 5 intervalos, correspondentes às avaliações antes do termo, 1°, 2°, 3° e 4° meses de idade corrigida. Os resultados do TIMP foram classificados em normal (média e média baixa) ou anormal (abaixo da média e muito abaixo da média). A avaliação neurológica foi realizada em média aos 12 meses de idade corrigida, e usada como padrão-ouro. Foram calculados os valores de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivos (VPP) e negativos (VPN) para o TIMP e para a USC neonatal. Resultados: A paralisia cerebral foi diagnosticada em 6 crianças. Observamos que a USC apresentou alta sensibilidade (> 70%) assim como altos VPN (>88%) em todos os intervalos. Para a USC, especificidade e VPP foram baixos em todos os intervalos. A sensibilidade do TIMP foi baixa, exceto para o intervalo 0, e os VPP foram baixos em todas as idades. A escala TIMP apresentou alta especificidade (75%, 85%) no 3° e 4° meses e altos VPN (> 77%) em todos os intervalos. Conclusão: Concluímos que os RNPT com pontuação normal no 3° e 4° meses do TIMP tem grandes chances de não desenvolver PC enquanto que RNPT com anormalidades graves e persistentes à USC tem maiores chances de um prognóstico neurológico anormal / Objective: Calculate the accuracy of the Test of Infant Motor Performance (TIMP) and the cranial ultrasonography (CUS) in the neurological outcome after 10 months of corrected age of preterm infants. Methods: Non-random sample of 59 preterm newborn infants (gestational age 32weeks or birth weight1500g) were followed up to a mean of 12 months corrected age. CUS results were grouped into 3 periods: 1) from 0 to 15 days; 2) from 16 to 30 days, and 3) from 31 to 45 days of life. CUS findings were rated into two groups: normal and abnormal (moderate and severe abnormalities). TIMP was applied monthly, from the first outpatient visit after hospital discharge until four months corrected age. The evaluations were grouped into five intervals, corresponding to the assessments performed before term age, 1st, 2nd, 3rd and 4th month of corrected age. TIMP results were ranked as normal (average, low average) or abnormal (below average and far below average). A full neurological examination was performed at a mean of 12 months of corrected age, and used as gold standard. The sensitivity, specificity, positive predictive (PPV) and negative predictive (NPV) values for TIMP and CUS were calculated. Results: Cerebral palsy was diagnosed in six infants. We observed that CUS had a high sensitivity (> 70%) in all intervals as well as high NPV (>88%). For CUS, specificity and PPV were low in all intervals. TIMP sensitivity was low, except for interval 0, and PPV were low at all ages. TIMP scale showed high specificity in the 3rd and 4th month (75%, 85%) and high NPV (> 77%) at all ages. Conclusions: We conclude that preterm infants with normal score at the 3rd and 4th months of TIMP are likely to develop normally while infants with severe and persistent abnormalities in the CUS examinations are more likely to have an abnormal neurological outcome
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Avaliação do acurácia de Test of Infant Motor Performance e da ultrassonografia de crânio no prognóstico neurológico de recém-nascido pré-termo de risco / Accuracy of the Test of Infant Motor Performance and cranial ultrasonography in the neurological prognosis of very low birthweight preterm newborn infantsHelena Gonçalves 31 May 2011 (has links)
Objetivo: Verificar a acurácia do Test of Infant Motor Performance (TIMP) e da ultrassonografia de crânio (USC) no diagnóstico neurológico precoce após os 10 meses de idade corrigida em recém-nascidos pré-termo (RNPT) Metodologia: Amostra não aleatória constituída por 59 RNPT (idade gestacional ao nascimento 32 semanas ou peso ao nascimento 1500 gramas) seguidos em média até os 12 meses de idade corrigida. Os resultados da USC foram agrupados em 3 intervalos: 1) de 0 a 15 dias, 2) de 16 a 30 dias e 3) de 31 a 45 dias. Os achados da USC foram classificados em normal e anormal (anormalidades moderada e grave). O TIMP foi aplicado mensalmente, do primeiro retorno após a alta hospitalar até o 4° mês de idade corrigida. As avaliações foram agrupadas em 5 intervalos, correspondentes às avaliações antes do termo, 1°, 2°, 3° e 4° meses de idade corrigida. Os resultados do TIMP foram classificados em normal (média e média baixa) ou anormal (abaixo da média e muito abaixo da média). A avaliação neurológica foi realizada em média aos 12 meses de idade corrigida, e usada como padrão-ouro. Foram calculados os valores de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivos (VPP) e negativos (VPN) para o TIMP e para a USC neonatal. Resultados: A paralisia cerebral foi diagnosticada em 6 crianças. Observamos que a USC apresentou alta sensibilidade (> 70%) assim como altos VPN (>88%) em todos os intervalos. Para a USC, especificidade e VPP foram baixos em todos os intervalos. A sensibilidade do TIMP foi baixa, exceto para o intervalo 0, e os VPP foram baixos em todas as idades. A escala TIMP apresentou alta especificidade (75%, 85%) no 3° e 4° meses e altos VPN (> 77%) em todos os intervalos. Conclusão: Concluímos que os RNPT com pontuação normal no 3° e 4° meses do TIMP tem grandes chances de não desenvolver PC enquanto que RNPT com anormalidades graves e persistentes à USC tem maiores chances de um prognóstico neurológico anormal / Objective: Calculate the accuracy of the Test of Infant Motor Performance (TIMP) and the cranial ultrasonography (CUS) in the neurological outcome after 10 months of corrected age of preterm infants. Methods: Non-random sample of 59 preterm newborn infants (gestational age 32weeks or birth weight1500g) were followed up to a mean of 12 months corrected age. CUS results were grouped into 3 periods: 1) from 0 to 15 days; 2) from 16 to 30 days, and 3) from 31 to 45 days of life. CUS findings were rated into two groups: normal and abnormal (moderate and severe abnormalities). TIMP was applied monthly, from the first outpatient visit after hospital discharge until four months corrected age. The evaluations were grouped into five intervals, corresponding to the assessments performed before term age, 1st, 2nd, 3rd and 4th month of corrected age. TIMP results were ranked as normal (average, low average) or abnormal (below average and far below average). A full neurological examination was performed at a mean of 12 months of corrected age, and used as gold standard. The sensitivity, specificity, positive predictive (PPV) and negative predictive (NPV) values for TIMP and CUS were calculated. Results: Cerebral palsy was diagnosed in six infants. We observed that CUS had a high sensitivity (> 70%) in all intervals as well as high NPV (>88%). For CUS, specificity and PPV were low in all intervals. TIMP sensitivity was low, except for interval 0, and PPV were low at all ages. TIMP scale showed high specificity in the 3rd and 4th month (75%, 85%) and high NPV (> 77%) at all ages. Conclusions: We conclude that preterm infants with normal score at the 3rd and 4th months of TIMP are likely to develop normally while infants with severe and persistent abnormalities in the CUS examinations are more likely to have an abnormal neurological outcome
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