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Análise das indicações de cesáreas com base na classificação de dez grupos de Robson em uma maternidade pública de risco habitual

Kindra, Tereza January 2017 (has links)
Orientadora: Profª Drª Lillian Daisy Gonçalves Wolff / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 27/09/2017 / Inclui referências : f. 90-101 / Resumo: A taxa de cesáreas no Brasil é uma das mais altas no mundo e tem sido discutida com vistas à redução de complicações decorrentes deste procedimento, e de mortes maternas, fetais e infantis evitáveis. Porém, quando bem indicadas, contribuem para a saúde das mães e bebês. Realizou-se pesquisa documental retrospectiva, de abordagem quantitativa, utilizando-se como fonte de dados prontuários e registros gerenciais da assistência obstétrica referente ao período de 1.o de junho de 2015 a 31 de maio de 2016. O objetivo foi analisar as indicações de cesáreas com base no Sistema de Classificação de Dez Grupos de Robson, considerando antecedentes obstétricos e condições clínicas das mulheres e recém-nascidos em uma maternidade pública, de risco habitual, Curitiba-PR. A amostra foi de 2.575 participantes. Foram analisados dados gerais das mulheres e recém-nascidos, relativos a 2.052 nascimentos, independentemente do tipo de via de parto, por meio de registros gerenciais da assistência e, deste total, 524 prontuários referentes às mulheres submetidas à cesáreas e 523 recém-nascidos. Os dados foram organizados em planilhas eletrônicas e submetidos à análise descritiva univariada e de frequência absoluta e relativa. Os dados sobre as condições clínicas e antecedentes obstétricos das mulheres submetidas à cesárea na maternidade foram distribuídos de acordo com o Sistema de Classificação de Dez Grupos de Robson. No período da pesquisa, a média mensal de nascimentos foi de 171 ± 19,6. Destes, 1.524 (74,5%) ocorreram mediante partos normais, e 528 (25,5%) deles por meio de cesáreas, correspondendo a uma média mensal de 44 ± 10,7 cesáreas. A análise da contribuição de cada grupo da Classificação de Robson à taxa de cesárea evidenciou predominância dos grupos 5 (30%), seguido do Grupo 2 (25,7%) e do Grupo 1 (14,5%). Durante a pesquisa foi encontrado um restrito referencial teórico, principalmente no nível nacional, com pouca utilização do sistema de Classificação de Dez Grupos de Robson. A sua aplicação contínua e sistemática possibilita à gestão a análise das taxas de cesáreas relativas e a prevalência entre os grupos de mulheres assistidas pela maternidade, e a comparação interna e externa dos resultados. E ainda, fornece subsídios para o estabelecimento de protocolos apropriados à adequada indicação do tipo de parto e, consequentemente, contribui para a redução da taxa de cesárea. Palavras-chave: Saúde materno-infantil. Taxas de cesárea. Indicação de cesárea. Sistema de classificação. Serviços de saúde materno-infantil. / Abstract: The rate of caesarean section in Brazil is one of the highest in the world and has been discussed with a view to reducing complications from this procedure as well as preventable maternal, fetal and infant deaths. However, when well indicated, they contribute to the health of mothers and babies. Using a quantitative approach, a retrospective documentary research was carried out. This research utilized data from medical records and management records of obstetric care for the period of June 1st, 2015 to May 31st, 2016. The objective was to analyze the indications of cesarean sections based on the Robson Ten Group Classification System, considering obstetric antecedents and clinical conditions of women and newborns in a public maternity, of habitual risk, located in Curitiba-PR. The sample consisted of 2,575 participants. General data on women and newborns were analyzed for a total of 2,052 births, regardless of the type of delivery route, through use of management records of care. Of this total, 524 records referred to women who underwent cesarean sections and 523 newborns. The data were organized in electronic spreadsheets and submitted to univariate descriptive analysis as well as absolute and relative frequency. Data on the clinical conditions and obstetric history of women submitted to cesarean section at maternity were distributed according to the Robson Ten Group Classification System. In the period of the survey, the monthly birth average was of 171 ± 19.6. Of the total births, 1,524 (74.5%) occurred by normal deliveries, and 528 (25.5%) of them by cesarean section, which corresponded to a monthly average of 44 ± 10.7 cesareans. The analysis of the contribution of each Robson Classification group to the cesarean section showed a predominance of Group 5 (30%), followed by Group 2 (25.7%) and finally Group 1 (14.5%). During the research, at the national level, limited theoretical reference was found regarding the use of the Robson Ten Group Classification System. Its continuous and systematic application enables management to analyze the relative cesarean rates and the prevalence among the groups of women assisted by maternity, as well as the internal and external comparison of results. It also provides subsidies for the establishment of appropriate protocols to the suitable indication of the type of delivery and, consequently, it contributes to the reduction of the cesarean rate. Keywords: Maternal and child health. Rates of cesarean section. Indication of cesarean section. Classification system. Maternal and child health services.
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Os extremos e possibilidades de um serviço hospitalar de referência obstetrícia na IV região de Pernambuco: avaliação e delineamento dos encaminhamentos municipais / The extremes and possibilities of a hospital department reference of at the obstetrics region of Pernambuco IV: evaluation and design of municipal referrals

Carvalho, Maria valéria Gorayeb de January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-07T13:15:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 527.pdf: 1279169 bytes, checksum: 4e745daa660dc1f53fe6bc29732297d9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Esse estudo problematiza a assistência a mulher no ciclo gravídico, analisando o processo de trabalho no pré-natal e na assistência ao parto. A análise implica em resignificar o modelo assistencial impactando no cerne do cuidado, onde o trabalhador atua com tecnologias no seu processo de trabalho, circunspeto por Trabalho Morto produtor de procedimentos e Trabalho Vivo em ato. Constata-se a hegemonia do Trabalho Morto e se admite a supremacia do Trabalho Vivo sobre a prática instrumental, produzindo saúde, com base nas tecnologias leves, de relação, para produção do cuidado integral, construindo caminhos por toda extensão da rede de saúde, centrado nas necessidades dos usuários. O estudo é de natureza qualitativa com o estudo de caso da rede de atenção á gestação e parto de uma região de saúde do Estado de Pernambuco. A partir da análise do cumprimento da missão institucional de um hospital regional de referência obstétrica, avaliamos a capacidade gerencial de um município para atender a demanda dos partos normais, compondo a linha de cuidado do pré-natal e parto e analisando as dificuldades na implementação dessa linha de cuidado. Empregou-se como ferramenta de análise o fluxograma analisador, por se tratar de uma metodologia que se utiliza de ferramentas analisadoras, quais sejam: O fluxograma descritor com a representação gráfica do processo de trabalho, que revela detalhe dos aspectos da micropolítica da organização do trabalho e da produção de serviços, e a rede de petição e compromissos, que descreve as relações que se estabelecem com divergências e conflitos e se elucidam junto aos atores no cenário. Os dados foram obtidos em entrevista aberta com usuário, gestores e análise documental. Este conjunto de fontes permitiu a triangulação de dados. Como resultados da análise dos dados, emergiram duas categorias analíticas: as tecnologias leves e leves/duras. A identificação e discussão destas dificuldades expuseram as inúmeras concepções e limitações existentes no campo decisório, bem como deixaram manifestos o debate pelos mesmos. O contexto real frente o ideário do modelo hierarquizado, apontou uma lógica fragilizada, refletida através das práticas de seus profissionais e diante das necessidades da gestão, apresentando uma inquietação por parte desses pares. Propõe-se adotar uma política municipal que invista na consulta de enfermagem em conformidade com as normas dos programas de saúde e a adoção de um sistema de transporte de pacientes, integrado á política nacional de urgência e emergência pré hospitalar
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Acesso e utilização de serviços de saúde como fatores associados à mortalidade infantil no norte, nordeste e Vale do Jequitinhonha: um estudo caso-controle / Access to and use of health services as factors associated with infant mortality in the north, northeast and Jequitinhonha Valley: a case-control

Batista, Cristiane Barbosa January 2014 (has links)
Submitted by Gilvan Almeida (gilvan.almeida@icict.fiocruz.br) on 2016-08-10T18:27:53Z No. of bitstreams: 2 170.pdf: 1439208 bytes, checksum: d90da54dce84320ab808bd3ac06ecd0d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Arruda (maria.arruda@icict.fiocruz.br) on 2016-09-20T13:21:01Z (GMT) No. of bitstreams: 2 170.pdf: 1439208 bytes, checksum: d90da54dce84320ab808bd3ac06ecd0d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-20T13:21:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 170.pdf: 1439208 bytes, checksum: d90da54dce84320ab808bd3ac06ecd0d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / Estudo caso-controle de nascidos vivos em 2008 nos municípios de pequeno e médio porte nas regiões Norte, Nordeste e Vale do Jequitinhonha do Brasil. Teve o objetivo de analisar fatores associados à mortalidade neonatal e pós-neonatal referentes ao acesso e à utilização dos serviços de saúde. Na regressão logística multivariada, o óbito neonatal esteve associado à inadequação do abastecimento de água, nível socioeconômico D e E, gestação de risco, espera de mais de 4 horas para atendimento pré-parto, ausência de profissional no acompanhamento do parto, malformação e prematuridade. Já na regressão logística multivariada hierarquizada houve associação com óbito neonatal a situação de moradia, classe socioeconômica D e E, história de óbito infantil, gestação de risco, peregrinação para o parto, não realização de pré-natal, ausência de profissional para o acompanhamento do trabalho de parto, malformação e prematuridade. No óbito pós-neonatal foi encontrada associação, por regressão logística multivariada, com classe socioeconômica D e E, malformação, não realização do teste do pezinho, não realização da vacina BCG, não agendamento da próxima consulta e motivação para levar a criança à primeira consulta após o nascimento. Tais resultados sugerem a multicausalidade do óbito infantil e apontam para necessidade de melhoria ao acesso de serviços de atenção materno infantil, de qualidade, nos locais do estudo. / A case-control study of births in 2008, from small and medium-sized towns in the North and Northeast regions of Brazil, and in the Vale do Jequitinhonha, Brazil. The objective of this study was to analyze the factors associated with neonatal and post-neonatal mortalities, related to health services accessibility and usage. According to the multivariate logistic regression, neonatal mortality has been associated with inadequate water supply, extreme poverty and the lower class, pregnancy complications, waiting for more than four hours for prepartum services, lack of professional supervision during delivery, malformation in pregnancy, and premature childbirth. Compared to the hierarchical modeling of the multivariate logistic regression, neonatal mortality has been associated with poor living conditions, extreme poverty and the lower class, a history of child mortality, pregnancy complications, accessibility to local health facilities for delivery, lack of prenatal services and professional supervision during delivery, malformation in pregnancy, and premature childbirth. In the case of post-neonatal mortality, the multivariate logistic regression was used to determine that extreme poverty and the lower class, malformation in pregnancy, the lack of newborn screenings and BCG vaccination, and skipping or not scheduling the first doctor visit after birth, have all been associated with post-neonatal mortality. These results highlight the multiple causes of infant mortality and emphasize the need for improvement in the areas of maternal and child care. (AU)^ien
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Percepção do enfermeiro acerca das mães contraindicadas a amamentar no alojamento conjunto / Nurses' perception of mothers contraindicated breastfeeding in rooming

Rocha, Tatiane Negrão Assis da 27 January 2016 (has links)
Breastfeeding is arguably considered the world as the ideal way to feed the baby and is characterized as a predictive factor for this health promotion, providing protection against morbidity and mortality. However, in some very limited situations, the Ministry of Health contraindication to breastfeeding. And in these situations it is believed to be essential to think of the mothers who had contraindicated breastfeeding and negative feelings that can come from this experience. Objective: understand the perception of nurses about the mothers who experience conditions that contraindicate breastfeeding and recognize the experience of caring for mothers who had the breastfeeding contraindicated. Methods: A descriptive and exploratory study with a qualitative approach. Attended nineteen nurses who work in rooming in two referral hospitals in Aracaju, SE. Data were analyzed using content analysis and based on the Theory of Symbolic Interaction. Results: Nurses noticed that mothers who have displayed against breastfeeding require more attention and care. They realized even when these mothers understand that not breastfeeding protects their babies have feelings of consciousness, conformity and acceptance, as well as sadness, frustration, fear, anguish, shame, embarrassment, guilt, and escape when they experience the conviviality of rooming with women who can breastfeed, and due to bandaging the breasts. It was found that the participants considered that it is important to protect the privacy of mothers who had contraindicated breastfeeding, as these are allocated in private environments. The bandaging the breasts remained widely used as a measure associated with pharmacological inhibition of lactation, though no longer recommended by the Ministry of Health. It was found that nurses prioritize orientation actions and they see the importance of the host to these mothers. Conclusion: Nurses demonstrated their perception of mothers contraindicated breastfeeding in rooming. The study demonstrated the need for concern with the provision of more skilled nursing care, and sensitively provide care, support and guidance, seeking to understand the uniqueness that each situation requires. In this context, the researcher's perspective was supported by the Theory of Symbolic Interactionism. / O aleitamento materno é indiscutivelmente considerado no mundo como a forma ideal para alimentar o bebê e caracteriza-se como fator preditivo para promoção da saúde deste, conferindo proteção contra a morbimortalidade. Entretanto, em algumas situações bem restritas, o Ministério da saúde contraindica a amamentação. E nessas situações acredita-se ser indispensável pensar nas mães que tiveram a amamentação contraindicada. Objetivos: compreender a percepção do enfermeiro acerca das mães que vivenciam condições que contraindicam a amamentação e reconhecer a experiência do cuidar de mães que tiveram a amamentação contraindicada. Método: Estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa. Participaram dezenove enfermeiras atuantes em alojamento conjunto, em duas maternidades de referência em Aracaju, SE. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo e fundamentados pela Teoria do Interacionismo Simbólico. Resultados: As enfermeiras perceberam que mães que tem a amamentação contraindicada demandam maior atenção e cuidado. Perceberam ainda que quando essas mães compreendem que a não amamentação protege seus bebês, apresentam sentimentos de consciência, conformismo e aceitação, além de tristeza, frustração, medo, angústia, vergonha, constrangimento, culpa e fuga ao vivenciarem o convívio do alojamento conjunto com mulheres que podem amamentar, e devido ao enfaixamento das mamas. Verificou-se que as participantes consideraram que é importante para resguardar a privacidade das mães que tiveram o aleitamento materno contraindicado, que estas sejam alocadas em ambientes privativos. O enfaixamento das mamas permaneceu amplamente utilizado, como medida associada à inibição farmacológica da lactação, embora já não recomendado pelo Ministério da Saúde. Constatou-se que as enfermeiras priorizam ações de orientação e enxergam a importância do acolhimento a essas mães. Conclusão: Enfermeiros demonstraram a sua percepção acerca das mães contraindicadas a amamentar no alojamento conjunto. O estudo demonstrou a necessidade de preocupação com uma prestação de cuidados de enfermagem mais qualificada, e que com sensibilidade ofereça cuidados, apoio e orientação, buscando entender a singularidade que cada situação exige. Neste contexto, o olhar do pesquisador foi apoiado na Teoria do Interacionismo simbólico.
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Aleitamento materno e fatores associados em mulheres usuárias de unidades básicas de saúde no sul do Brasil : estudo ECCAGe / Breasfeeding and related factors of women attending general practices in southern Brazil : ECCAGe Study

Ibarra Ozcariz, Silvia Giselle January 2009 (has links)
Objetivo: Descrever a prevalência do Aleitamento Materno (AM) e do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) no quarto mês de vida e avaliar a sua associação com variáveis sócio-demográficas, comportamentais, nutricionais da mãe e variáveis do parto, nos Postos de saúde da cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Método: Os participantes foram 370 pares mãe-filho usuários de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As gestantes foram arroladas consecutivamente em sala de espera e foram acompanhadas até o quarto mês de vida da criança mediante contato telefônico no pós-parto imediato, e entrevista agendada na Unidade Básica de Saúde (UBS) no quarto mês pós-parto. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar a associação entre o AM e os diferentes fatores, como também para verificar a associação entre o AME e fatores sociodemográficos, comportamentais e nutricionais. A Fração atribuível na população foi utilizada para avaliar a contribuição dos fatores associados modificáveis. Resultados: 92,6% das crianças iniciaram a amamentação e no quarto mês pós-parto 79,2 % ainda mamava no peito, sendo que 16% delas estavam em AME. Os alimentos mais precocemente introduzidos na dieta foram, a água, o leite de vaca e as fórmulas, já presentes na dieta de alguns bebês no primeiro mês de vida. Após análise multivariável, a escolaridade materna (RP = 1,64; IC 95%: 1,11 - 2,40) inferior a cinco anos, o fumo materno (RP = 1,56; IC95%: 1,09 - 2,22), o uso de bico (RP = 9,38; IC 95%: 3,90 - 22,59) e o baixo peso ao nascer (RP = 1,58; IC 95%: 1,00 - 2,48) se mostraram associados a uma menor prevalência de AM. Com relação ao AME, o uso de bico (RP = 1,14; IC 95%: 1,03 - 1,25), o trabalho materno (RP = 1,12; IC95%:1,03 - 1,21), o ganho de peso gestacional (RP = 1,09; IC 95%: 1,00 - 1,12) e a idade materna inferior a 19 anos (RP = 1,17 IC 95%: 1,03 - 1,25) estão associados com a introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança. A ansiedade e depressão materna não se mostraram significativamente associadas ao AM nem ao AME. Conclusões: As prevalências do AM e do AME no quarto mês de vida ainda encontram-se baixas. Mesmo tendo um percentual elevado de crianças que iniciaram o AM, no quarto mês pós-parto somente 79,2 % delas continuava amamentando e, destas, apenas 16% estavam em AME. Os principais motivos de desmame referidos pelas mães foram o medo que a criança ficasse com fome e a falta de produção de leite. No quarto mês de vida, todos os tipos de alimentos já tinham sido ingeridos por algumas crianças pertencentes ao estudo. / Objective: To report the incidence of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 4 months postpartum and to identify associated factors. Methods: Participants where 370 mother-infant pairs who were recruited consecutively from 10 different health care units from Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, and were followed up by phone and interview until the 4 months postpartum. Data collected included sociodemographic, behavioral and nutritional factors related to breastfeeding and exclusive breastfeeding. Poisson regression was used to identify the factors related to a less prevalence of breastfeeding and exclusive breastfeeding. Results: 92, 6% of the children initiated breastfeeding, and at 4 months of age, 79,2% still breastfeeding. Water, milk and formulas were the firsts products being introduced to the children´s diet, and being consumed at the first month of live by 20, 9%, 8,7% and 17,2% of the population, respectively. Breastfeeding was independently, negatively associated with less than 5 years of maternal schooling (RP = 1,64; 95% CI: 1,11 - 2,40), pacifier use (RP= 9,38; 95% CI: 3,90 – 22,59), maternal smoking (RP = 1,56; 95% CI: 1,09 – 2,22) and low birth weight (RP = 1,58; 95% CI: 1,00 - 2,48). Exclusive breastfeeding was independently associated with pacifier use (RP = 1,14; 95%CI: 1,03 - 1,25), mother being working or studying (RP = 1,12; 95% CI:1,03 - 1,21), gestational weight gain (RP = 1,09; 95% CI: 1,00 - 1,12) and maternal age under 19 years (RP = 1,17; 95% CI: 1,03 – 1,25). Conclusions: Breastfeeding and exclusive breastfeeding rates still low. Even having an elevated percent of breastfeeding initiation, at 4 months postpartum only 79,2% stilled breastfeeding and the exclusive breastfeeding rate was only 16%. The principal reasons for not breastfeeding at 4 months post-partum was being afraid the child was hungry and not producing breast milk. At 4 months of age, many children were already eating all kind of food.
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Aleitamento materno e fatores associados em mulheres usuárias de unidades básicas de saúde no sul do Brasil : estudo ECCAGe / Breasfeeding and related factors of women attending general practices in southern Brazil : ECCAGe Study

Ibarra Ozcariz, Silvia Giselle January 2009 (has links)
Objetivo: Descrever a prevalência do Aleitamento Materno (AM) e do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) no quarto mês de vida e avaliar a sua associação com variáveis sócio-demográficas, comportamentais, nutricionais da mãe e variáveis do parto, nos Postos de saúde da cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Método: Os participantes foram 370 pares mãe-filho usuários de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As gestantes foram arroladas consecutivamente em sala de espera e foram acompanhadas até o quarto mês de vida da criança mediante contato telefônico no pós-parto imediato, e entrevista agendada na Unidade Básica de Saúde (UBS) no quarto mês pós-parto. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar a associação entre o AM e os diferentes fatores, como também para verificar a associação entre o AME e fatores sociodemográficos, comportamentais e nutricionais. A Fração atribuível na população foi utilizada para avaliar a contribuição dos fatores associados modificáveis. Resultados: 92,6% das crianças iniciaram a amamentação e no quarto mês pós-parto 79,2 % ainda mamava no peito, sendo que 16% delas estavam em AME. Os alimentos mais precocemente introduzidos na dieta foram, a água, o leite de vaca e as fórmulas, já presentes na dieta de alguns bebês no primeiro mês de vida. Após análise multivariável, a escolaridade materna (RP = 1,64; IC 95%: 1,11 - 2,40) inferior a cinco anos, o fumo materno (RP = 1,56; IC95%: 1,09 - 2,22), o uso de bico (RP = 9,38; IC 95%: 3,90 - 22,59) e o baixo peso ao nascer (RP = 1,58; IC 95%: 1,00 - 2,48) se mostraram associados a uma menor prevalência de AM. Com relação ao AME, o uso de bico (RP = 1,14; IC 95%: 1,03 - 1,25), o trabalho materno (RP = 1,12; IC95%:1,03 - 1,21), o ganho de peso gestacional (RP = 1,09; IC 95%: 1,00 - 1,12) e a idade materna inferior a 19 anos (RP = 1,17 IC 95%: 1,03 - 1,25) estão associados com a introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança. A ansiedade e depressão materna não se mostraram significativamente associadas ao AM nem ao AME. Conclusões: As prevalências do AM e do AME no quarto mês de vida ainda encontram-se baixas. Mesmo tendo um percentual elevado de crianças que iniciaram o AM, no quarto mês pós-parto somente 79,2 % delas continuava amamentando e, destas, apenas 16% estavam em AME. Os principais motivos de desmame referidos pelas mães foram o medo que a criança ficasse com fome e a falta de produção de leite. No quarto mês de vida, todos os tipos de alimentos já tinham sido ingeridos por algumas crianças pertencentes ao estudo. / Objective: To report the incidence of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 4 months postpartum and to identify associated factors. Methods: Participants where 370 mother-infant pairs who were recruited consecutively from 10 different health care units from Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, and were followed up by phone and interview until the 4 months postpartum. Data collected included sociodemographic, behavioral and nutritional factors related to breastfeeding and exclusive breastfeeding. Poisson regression was used to identify the factors related to a less prevalence of breastfeeding and exclusive breastfeeding. Results: 92, 6% of the children initiated breastfeeding, and at 4 months of age, 79,2% still breastfeeding. Water, milk and formulas were the firsts products being introduced to the children´s diet, and being consumed at the first month of live by 20, 9%, 8,7% and 17,2% of the population, respectively. Breastfeeding was independently, negatively associated with less than 5 years of maternal schooling (RP = 1,64; 95% CI: 1,11 - 2,40), pacifier use (RP= 9,38; 95% CI: 3,90 – 22,59), maternal smoking (RP = 1,56; 95% CI: 1,09 – 2,22) and low birth weight (RP = 1,58; 95% CI: 1,00 - 2,48). Exclusive breastfeeding was independently associated with pacifier use (RP = 1,14; 95%CI: 1,03 - 1,25), mother being working or studying (RP = 1,12; 95% CI:1,03 - 1,21), gestational weight gain (RP = 1,09; 95% CI: 1,00 - 1,12) and maternal age under 19 years (RP = 1,17; 95% CI: 1,03 – 1,25). Conclusions: Breastfeeding and exclusive breastfeeding rates still low. Even having an elevated percent of breastfeeding initiation, at 4 months postpartum only 79,2% stilled breastfeeding and the exclusive breastfeeding rate was only 16%. The principal reasons for not breastfeeding at 4 months post-partum was being afraid the child was hungry and not producing breast milk. At 4 months of age, many children were already eating all kind of food.
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Aleitamento materno e fatores associados em mulheres usuárias de unidades básicas de saúde no sul do Brasil : estudo ECCAGe / Breasfeeding and related factors of women attending general practices in southern Brazil : ECCAGe Study

Ibarra Ozcariz, Silvia Giselle January 2009 (has links)
Objetivo: Descrever a prevalência do Aleitamento Materno (AM) e do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) no quarto mês de vida e avaliar a sua associação com variáveis sócio-demográficas, comportamentais, nutricionais da mãe e variáveis do parto, nos Postos de saúde da cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Método: Os participantes foram 370 pares mãe-filho usuários de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As gestantes foram arroladas consecutivamente em sala de espera e foram acompanhadas até o quarto mês de vida da criança mediante contato telefônico no pós-parto imediato, e entrevista agendada na Unidade Básica de Saúde (UBS) no quarto mês pós-parto. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar a associação entre o AM e os diferentes fatores, como também para verificar a associação entre o AME e fatores sociodemográficos, comportamentais e nutricionais. A Fração atribuível na população foi utilizada para avaliar a contribuição dos fatores associados modificáveis. Resultados: 92,6% das crianças iniciaram a amamentação e no quarto mês pós-parto 79,2 % ainda mamava no peito, sendo que 16% delas estavam em AME. Os alimentos mais precocemente introduzidos na dieta foram, a água, o leite de vaca e as fórmulas, já presentes na dieta de alguns bebês no primeiro mês de vida. Após análise multivariável, a escolaridade materna (RP = 1,64; IC 95%: 1,11 - 2,40) inferior a cinco anos, o fumo materno (RP = 1,56; IC95%: 1,09 - 2,22), o uso de bico (RP = 9,38; IC 95%: 3,90 - 22,59) e o baixo peso ao nascer (RP = 1,58; IC 95%: 1,00 - 2,48) se mostraram associados a uma menor prevalência de AM. Com relação ao AME, o uso de bico (RP = 1,14; IC 95%: 1,03 - 1,25), o trabalho materno (RP = 1,12; IC95%:1,03 - 1,21), o ganho de peso gestacional (RP = 1,09; IC 95%: 1,00 - 1,12) e a idade materna inferior a 19 anos (RP = 1,17 IC 95%: 1,03 - 1,25) estão associados com a introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança. A ansiedade e depressão materna não se mostraram significativamente associadas ao AM nem ao AME. Conclusões: As prevalências do AM e do AME no quarto mês de vida ainda encontram-se baixas. Mesmo tendo um percentual elevado de crianças que iniciaram o AM, no quarto mês pós-parto somente 79,2 % delas continuava amamentando e, destas, apenas 16% estavam em AME. Os principais motivos de desmame referidos pelas mães foram o medo que a criança ficasse com fome e a falta de produção de leite. No quarto mês de vida, todos os tipos de alimentos já tinham sido ingeridos por algumas crianças pertencentes ao estudo. / Objective: To report the incidence of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 4 months postpartum and to identify associated factors. Methods: Participants where 370 mother-infant pairs who were recruited consecutively from 10 different health care units from Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, and were followed up by phone and interview until the 4 months postpartum. Data collected included sociodemographic, behavioral and nutritional factors related to breastfeeding and exclusive breastfeeding. Poisson regression was used to identify the factors related to a less prevalence of breastfeeding and exclusive breastfeeding. Results: 92, 6% of the children initiated breastfeeding, and at 4 months of age, 79,2% still breastfeeding. Water, milk and formulas were the firsts products being introduced to the children´s diet, and being consumed at the first month of live by 20, 9%, 8,7% and 17,2% of the population, respectively. Breastfeeding was independently, negatively associated with less than 5 years of maternal schooling (RP = 1,64; 95% CI: 1,11 - 2,40), pacifier use (RP= 9,38; 95% CI: 3,90 – 22,59), maternal smoking (RP = 1,56; 95% CI: 1,09 – 2,22) and low birth weight (RP = 1,58; 95% CI: 1,00 - 2,48). Exclusive breastfeeding was independently associated with pacifier use (RP = 1,14; 95%CI: 1,03 - 1,25), mother being working or studying (RP = 1,12; 95% CI:1,03 - 1,21), gestational weight gain (RP = 1,09; 95% CI: 1,00 - 1,12) and maternal age under 19 years (RP = 1,17; 95% CI: 1,03 – 1,25). Conclusions: Breastfeeding and exclusive breastfeeding rates still low. Even having an elevated percent of breastfeeding initiation, at 4 months postpartum only 79,2% stilled breastfeeding and the exclusive breastfeeding rate was only 16%. The principal reasons for not breastfeeding at 4 months post-partum was being afraid the child was hungry and not producing breast milk. At 4 months of age, many children were already eating all kind of food.
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Avaliação do fluxo de crianças entre a alta da maternidade e o atendimento na unidade básica de saúde do SUS, no Município do Rio de Janeiro, 2007 / Evaluation of the flow of children between the maternity hospital discharge

Sousa, Isaura da Silva January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010 / Introdução: Organizar a referência da mulher e da criança no pós-parto possibilita a realização de ações básicas, preconizadas pelo Ministério da Saúde (MS), para serem realizadas nos primeiros sete dias após o parto. Com o intuito de criar uma rede interligada de cuidados, entre unidades básicas e hospitais, facilitando o acesso das mães e recém-nascidos aos serviços de saúde logo após o nascimento, o Município do Rio de Janeiro desenvolveu a estratégia Acolhimento mãe-bebê . Objetivos: Avaliar o fluxo das crianças entre a alta da maternidade e o atendimento na unidade básica de saúde. Identificar os fatores associados à sua ocorrência de maneira completa. Metodologia: Foram entrevistadas 1082 mães de crianças menores de seis meses atendidas, em 27 unidades básicas de saúde do Sistema Único de Saúde que prestavam assistência pediátrica no Município do Rio de Janeiro em 2007. Foram excluídas cinco crianças em que não havia informação se tinham recebido ou não cartão de referência na maternidade. Considerou-se como variável desfecho a realização do acolhimento mãe-bebê. As análises foram realizadas incorporando ponderação e plano de amostragem no modelo de regressão hierarquizado. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da FIOCRUZ. Resultados: Tiveram acolhimento incompleto 59,2 por cento das crianças. A chance de acolhimento incompleto foi maior entre mulheres: sem companheiro; sem trabalho remunerado; idade menor que 20 anos; com pré-natal intermediário e inadequado; que não fizeram pré-natal na mesma unidade em que a criança foi atendida; realizaram cesárea; crianças que nasceram em maternidades não credenciadas na Iniciativa Hospital Amigo da Criança. Conclusão: Essa estratégia de referência da criança no pós-parto para o acompanhamento na unidade básica pode contribuir com uma maior integração dos serviços. Mas, ainda é necessário um treinamento e comprometimento maior dos profissionais nas maternidades para realização do encaminhamento e nas unidades básicas para o atendimento das mães e das crianças. / Introduction: To organize the reference of the post-partum woman and child in the postpartum period provides the implementation of basic actions, envisaged by the Ministry of Health to be performed in the first week after childbirth. In order to create an interconnected system of care, from basic units and hospitals, and facilitate the access of mothers and newborn health services soon after birth, the city of Rio de Janeiro has developed the strategy “mother-baby reception”. Objectives: To evaluate the flow of children from the maternity hospital discharge and medical care in primary care. To identify factors associated with their occurrence in full way. Methods: It was interviewed 1082 mothers of children under six months served on 27 basic health units of the National Health System that provided pediatric care to children under six months in Rio de Janeiro in 2007. Five children were excluded due to the missing information if the reference card at the hospital had received or not. It was considered as the outcome variable the realization of the mother-baby reception. The analysis were performed incorporating weighting and sampling plan in a hierarchical regression model. The study was approved by the FIOCRUZ ethical and research committee (IRB). Results: It had incomplete reception 59.2% of children. The chance of incomplete reception was higher among women: no partner, without paid work, age less than 20 years, with intermediate and inadequate prenatal, not received prenatal care in the same unit where the child has been met; performed cesarean section; children born in hospitals without Baby Friendly Initiative Hospital. Conclusion: This strategy of reference of the post-partum child to the follow up in the basic unit can contribute to greater integration of services. But it still needs more training of professionals in maternity hospitals to perform the routing and in the basic units for the care, development of actions and bond establishment.
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Resultados maternos e neonatais de primíparas: comparação do modelo de assistência obstétrica colaborativo e tradicional de maternidades do SUS em Belo Horizonte

Vogt, Sibylle Emilie January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-09-09T12:22:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 69591.pdf: 3878499 bytes, checksum: 34f8bc6b6d59a7f8f16d3a39356fd14f (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / No Brasil, predomina a assistência obstétrica centrada no médico especialista em obstetrícia e uma excessiva medicalização do trabalho de parto e do parto. .O modelo colaborativo (MC) na assistência obstétrica significa a integração da obstetriz ou enfermeira obstétrica e do médico obstetra na equipe de assistência ao trabalho de parto e parto. Objetivo: Estudar modelos assistenciais, que incorporam a atuação da enfermeira obstétrica para a assistência ao trabalho de parto e parto, e sua associação com intervenções no trabalho de parto e parto e resultados maternos e neonatais. Métodos: Desenho do estudo foi transversal. População do estudo foi mulheres atendidas em hospitais do Município de Belo Horizonte, vinculados ao SUS, que apresentam o modelo colaborativo (equipe composta por médico obstetra e enfermeira obstétrica), modelo tradicional (equipe composto somente por médico obstetra) e um Centro de Parto Normal perihospitalar. O primeiro artigo analisa, por meio de regressão logística multivariada, a associação entre o modelo assistencial e intervenções utilizadas na condução do trabalho de parto. O segundo artigo analisa a associação entre o modelo e o parto vaginal espontâneo conforme um modelo hierarquizado. O terceiro artigo descreve e compara as intervenções, tipo de parto e resultados neonatais entre dois hospitais, que representam o modelo colaborativo e o modelo tradicional, e o Centro de Parto Normal. Resultados: Houve menor utilização da ocitocina, da amniotomia e da episiotomia e maior utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor nos modelos com incorporação da enfermeira obstétrica, sendo as proporções menores no CPN. A associação entre o MC e a redução no uso da ocitocina, da ruptura artificial das membranas e da episiotomia, e do parto vaginal espontâneo se manteve após o ajuste para fatores de confundimento... / In Brazil predominates, even for women of normal risk, physician - centered care and an excessive medicalization of chil dbirth care.The collaborative model (CM) in the obstetric care means midwife or nurse - midwife and obstetrician working together in the team which takes care for women in labor and delivery. Objective: To study care models, with and without incorporating the midwife role for care during labour and delivery, and their association with interventions in childbirth and with maternal and neonatal results. Methods: The study was transversal. The study population were women attended in hospitals from Belo Horizonte, linked to the national public health system (SUS), that represent the collaborative model (team with obstetrician and midwife), traditional model (team composed only by obstetrician) and a alongside birth centre. The first article analyses, by m ultivariate logistic regression, the association between the care model and the interventions used in labour. The second article analyses the association between the model and the spontaneous vaginal delivery according to a hierarchical model. The third ar ticle describes and compares the interventions, birth type and neonatal results between hospitals, th ose represent the collaborative and traditional models, and the birth center care model . Results: There was less use of oxytocin, of amniotomy and episi otomy and more use of non - pharmacological methods to relieve the pain in models incorporating midwives, being the smaller proportions in the birth center. The association between the CM and the reduction of oxytocin use, amniotomy and episiotomy and the in crease of the spontaneous vaginal delivery were kept after the adjustment for confounding factors. The care model was not associated to neonatal complications and use of conduction analgesia. Conclusion: The result suggest that care models incorporating t he midwife can reduce interventions in the labour and delivery care with perinatal similar results, as well as increase the rate of spontaneous vaginal delivery, including women with obstetric - clinic complications, birth induction or pharmacological analge sia. The MC is feasible in the Brazilian context and can be a tool in efforts to change the health care model
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Modelos de assistência neonatal: comparação entre o método mãe-canguru e o método tradicional / Neonatal care models: comparison between Kangaroo Mother care and traditional care

Brito, Maria Haydée Augusto 04 August 2008 (has links)
Os recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer alcançam taxas de sobrevivência cada vez maiores. No entanto, eles ainda apresentam problemas como déficit de crescimento, atrasos do desenvolvimento, baixa prevalência de aleitamento materno exclusivo e dificuldades de vinculação afetiva com a família. Essa problemática resulta da condição de nascimento dessas crianças, das conseqüências do tratamento intensivo necessário à sua sobrevivência, e das peculiaridades da assistência neonatal tradicional cujos procedimentos impõem a separação entre a mãe e o bebê. A observação de aspectos relativos aos problemas citados sinaliza que algumas dessas dificuldades poderiam ser atenuadas, quando não resolvidas, por um modelo de assistência neonatal que privilegiasse a interação entre a mãe e o bebê. Visando a elucidar tal questão, compararam-se os resultados obtidos com setenta bebês, divididos em dois grupos, um assistido pelo método Mãe-canguru e outro pelo método Tradicional de assistência neonatal. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo que contemplou duas abordagens: uma análise epidemiológica dos dados objetivos referentes às características comparáveis entre os dois grupos, ou seja, atributos maternos, dados sobre a gestação, o parto e o nascimento, eventos da evolução clínica, parâmetros do crescimento e do desenvolvimento e marcos do processo de aleitamento materno; além da outra abordagem que se constituiu como uma análise compreensiva dos dados subjetivos através do método fenomenológico. Constatou-se que o crescimento das crianças estudadas manteve-se aquém da referência ideal preconizada, a saber, o crescimento intra-uterino, sendo que as medidas antropométricas mostraram-se menores entre as crianças do método Canguru. As diferenças encontradas entre os dois métodos quanto ao desenvolvimento neurossocial não foram estatisticamente significativas. O método Canguru favoreceu a prática de aleitamento materno exclusivo, mesmo após a alta hospitalar. A compreensão e a interpretação dos depoimentos das mães, através do método fenomenológico, permitiram que se vislumbrassem as repercussões dessa situação sobre a função materna, e as suas conseqüências sobre o desenvolvimento e a prevalência do aleitamento materno. Deslindou-se, assim, a influência direta da qualidade da interação entre a mãe e o bebê sobre a experiência de se tornar mãe nessas circunstâncias. Nessa perspectiva, concluiu-se que o cuidado dispensado a recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer exige, além do emprego da alta tecnologia, a priorização da permanência da mãe junto ao filho e a aptidão da equipe de assistência neonatal para abordar o bebê e a mãe em conjunto, como componentes de um sistema que se distinguem entre si, mas não se separam. / Very low birthweight infants have achieved increasing survival rates over time. However, they still suffer from problems such as growth deficit, developmental delays, low exclusive breastfeeding prevalence and difficulties with the bond formation process. These problems result from birth circumstances, consequences of survival-necessary intensive care and peculiarities of traditional neonatal care, whose procedures impose a prolonged separation between mother and baby. Observation of aspects relative to these problems indicates that some of those difficulties might be lessened, if not altogether solved, by a neonatal care model that favors the mother-child interaction. Aiming to clarify this matter, a comparison of results obtained for seventy babies was carried out. Infants were divided in two groups, one treated by means of the Kangaroo Mother Method and the other by means of the Traditional Neonatal Care Method. A prospective cohort study was carried out which included two approaches. The first approach was an epidemiological analysis of objective data concerning comparable characteristics of the two groups, such as maternal characteristics, data about pregnancy, labor and birth, clinical evolution events, developmental and growth parameters and landmarks of the breastfeeding process. The second approach was a comprehensive study of subjective data by means of the Phenomenological Method. It was found that growth of studied children was consistently below intrauterine growth, the established ideal. Antropometrical measures were smaller for children in the Kangaroo Mother Method group than for those treated by means of the Traditional Method. No statistically meaningful differences were found concerning neurosocial development. The Kangaroo Mother Method was found to favor the practice of exclusive breastfeeding even after child discharge. Phenomenological comprehension and interpretation of oral accounts given by the mothers of studied infants about their experiences with their preterm children revealed the repercussions of this situation on maternal function and the resulting consequences to development and breastfeeding prevalence. The direct influence that the quality of interaction between mother and baby has on the experience of becoming a mother under such circumstances was thereby unveiled. Under this perspective, it was concluded that care given to very low birthweight infants requires, in addition to the employment of high technology, that the staying of mothers beside their infants be prioritized and that the neonatal care team be made able to handle mother and infant as a compound unit, as two components of a system that are distinct, yet not separate.

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