• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 28
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 28
  • 28
  • 28
  • 28
  • 7
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Validação da curva de altura uterina para rastreamento de desvios do crescimento fetal

Paiva, Djacyr Magna Cabral 14 July 2006 (has links)
Orientador: Jose Guilherme Cecatti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T23:58:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paiva_DjacyrMagnaCabral_D.pdf: 4577754 bytes, checksum: 7193ef0af5aceacfbc4bf23c4b5cefbb (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Objetivos: Os objetivos deste estudo foram avaliar a correlação entre o peso fetal estimado (PFE) e o peso neonatal (PN), e a capacidade do PFE predizer as alterações do peso neonatal; e validar a curva de Altura Uterina (AU) por idade gestacional construída por Freire et al. em uma amostra de gestantes de João Pessoa, PB, para rastrear os desvios do crescimento fetal e comparar o desempenho da curva validada com a curva padronizada pelo Ministério da Saúde. Método: Foi um estudo observacional de validação diagnóstica incluindo inicialmente 122 gestantes que tiveram o PFE calculado por ultra-sonografia (USG) até sete dias antes do parto. O PFE, a AU e o PN foram classificados em: Pequeno para Idade Gestacional (PIG), Adequado para a Idade Gestacional (AIG) e Grande para a Idade Gestacional (GIG), de acordo com os percentis 10 e 90 das respectivas curvas de normalidade. Posteriormente foram incluídas 753 gestantes com idade gestacional igual ou maior a 27 semanas confirmada por ultra-sonografia realizada até 22 semanas. A altura uterina foi medida conforme a técnica padronizada pelo Ministério da Saúde. O peso fetal estimado (PFE) foi determinado pela ultra-sonografia, utilizando-se como padrão-ouro a curva de Cecatti et al. Para a subamostra de 122 casos, em que o peso neonatal foi obtido até sete dias após o PFE, a classificação da AU foi confrontada com a curva de peso neonatal de Lubchenco como padrão-ouro. Foram calculados a sensibilidade, a especificidade, os valores preditivos positivo e negativo. Para comparar o desempenho da sensibilidade, foi utilizado o teste do ?2 de McNemar. Resultados: Houve uma elevada correlação linear entre o PFE e o PN (R= 0,96) e a diferença entre eles variou entre -474g a + 480g, com média de +3g. O PFE teve sensibilidade de 85,7% e especificidade de 94,4% para detecção de PIG e de 83,3% e 81,7% para GIG. Para detecção de PIG, a sensibilidade da curva de Freire et al foi 51,6% com a curva de PFE como padrão-ouro e 85,7% com a curva de Lubchenco, enquanto que a sensibilidade da curva do Ministério da Saúde foi respectivamente 12,5% e 42,9%, significativamente menores. Conclusões: o PFE é capaz de predizer adequadamente o PN, e a curva de PFE de referência teve bom desempenho no rastreamento dos desvios do crescimento fetal, quando utilizada nesta população. O desempenho diagnóstico na detecção de fetos PIG da curva Freire et al foi significativamente melhor que o da curva do Ministério da Saúde / Abstract: Objectives: The purposes of this study were to evaluate the correlation between the estimated fetal weight (EFW) and neonatal weight (NW), and the capacity of EFW to predict the NW deviations; and to validate the curve of fundal height (FH) according to gestational age built by Freire et al. in a sample of pregnant women from João Pessoa, PB, for the screening of fetal growth deviances and to compare the performance of the curve validated with the pattern curve adopted by the Ministry of Health. Method: It was an observational study of diagnostic validity initially including 122 women who had the EFW determined by ultrasound performed until seven days before delivery. The EFW, the FH and the NW were classified in: Small for Gestational Age (SGA), Adequate for Gestational Age (AGA) and Large for Gestational Age (LGA), according to the 10 and 90 percentiles of the respective normal curves. A total of 753 pregnant women with gestational age above 27 weeks confirmed by ultrasound exam performed until 22 weeks were included in the second part of the study. The fundal height was measured according to the technique standardized by the Ministry of Health. The estimated fetal weight (EFW) was calculated by ultrasound, using the curve of Cecatti et al. as the gold standard. For the sub-sample of 122 cases, whose neonatal weights were obtained until seven days after the estimation of EFW, the classification of FH was confronted with the curve of neonatal weight by Lubchenco as gold standard. The sensitivity, specificity, positive and negative predictive values were calculated. For comparing the performance of sensitivity between both curves of FH, the McNemar ?2 test was used. Results: There was a high linear correlation between the EFW and the NW (R= 0.96) and the difference between them ranged from -474g to + 480g, with a mean of +3g. The EFW had a sensitivity of 85.7% and specificity of 94.4% for the detection of SGA and of 83.3% and 81.7% respectively for LGA. The sensitivity of the curve of Freire et al for detecting Small for Gestational Age (SGA) fetuses was 51.6% with the curve of EFW as gold standard and 85.7% with the curve of Lubchenco, while the sensitivities of the curve of FH of the Ministry of Health were significantly lower, respectively 12.5% and 42.9%. Conclusions: It is concluded that the EFW is able to adequately predict NW and that the reference curve of EFW had good performance for the screening of fetal growth deviations when used in this population. The diagnostic performance of the curve of Freire et al for detecting SGA fetuses was significantly better than that of the curve of the Ministry of Health / Doutorado / Doutor em Ciências Médicas
22

Estudo caso-controle de fatores de risco para o baixo peso ao nascer

Mariotoni, Gladys Gripp Bicalho 11 September 1995 (has links)
Orientador: Antonio de Azevedo Barros Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-20T17:16:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariotoni_GladysGrippBicalho_M.pdf: 4539987 bytes, checksum: fdf073093106396e1721e1c0548d6cea (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: Foi realizado um estudo caso-controle em Campinas, Brasil, para determinar os fatores de risco para o baixo peso ao nascer (BPN). No período de 01 de agosto de 1994 a 31 de janeiro de 1995 nasceram 4814 recém-nascidos vivos na Maternidade de Campinas, com uma freqüência de 9% de BPN. Foram estudados 354 recém-nascidos de peso menor que 2.500g (casos), sendo 202(57%) prematuros e 103(29%) com retardo do crescimento intra-uterino (RCIU) e outros 354 recém-nascidos com peso maior ou igual a 3.000g (controles). Uma análise de Múltipla Regressão Logística foi usada para estimar os Odds Ratios ajustados de BPN, prematuridade e RCIU. Os fatores associados significativamente ao BPN foram: peso prévio à gestação menor que 50kg (OR=2,05; 95%IC 1,32-3,17), ganho de peso menor que 8kg (OR=3,22; 95%IC 1,99-5,20), hábito de fumar (OR=4,14; 95%IC 2,55-6,74), hipertensão arterial (OR=I,98; 95%IC 1,23-3,16) e emergências maternas (OR=3,12; 95%IC 1,30-7,48), ajustados para idade, escolaridade, renda per capita, estado civil, cor, intervalo entre as gestações, antecedentes gestacionais, relação de peso prévio e altura, trabalho, ingesta de álcool consumo de cafeína, fumo passivo, infecção urinária, anemia e cuidados de pré-natal.. Para prematuridade ainda foram significativos: a falta de acompanhamento médico no pré-natal (OR=4,72; 95%IC 1,12-19,89), menos de 4 visitas ao pré-natal (OR=2,57; 95%IC 1,43-4,59) e prematuridade antecedente (OR=3,72; 95%IC 1,36¬10,10). O RCIU foi associado também à escolaridade materna até o primeiro grau incompleto (OR=2,26; 95%IC 1,12-4,56) e ao fumo passivo (OR=2,15; 95%IC 1,05¬ 4,40). O OR relacionando a adolescência ao RCIU, foi 0,26 (95%IC 0,11-0,61) mostrando um possível efeito protetor, ao invés de ser um fator de risco. Na população estudada, os programas de saúde devem ser voltados a melhorar a nutrição da mulher, incentivar um acompanhamento médico adequado no período pré-natal, orientar a gestante a parar de fumar e a evitar o fumo passivo / Abstract: A case-control study was carried out in Campinas, Brazil, to establish the risk factors for low birthweight (LBW). From the 1st of August, 1994 to the 31st of January, 1995 were delivered 4.814 newborn babies in Maternity of Campinas, 9% of which with LBW. Three hundred and fifty-four singleton infants with less than 2.500g were investigated (cases), 202 (57%) were pre-term babies, 103(29%) with intrauterine growth retardation (IUGR) and, 354 infants weighing 3.000g or more (controls). A Multiple Logistic Regression Analisys was applied in order to estimate the atljusted Odds Ratios of LBW, pre-term and lUGR. The risk factors closely related to LBW were: mother's weight before pregnancy of less than 50Kg (OR=2,05; 95%IC 1,32-3,17), pregnancy weight gain of less than 8Kg (OR=3,22; 95%IC 1,99-.5,20), smoking (OR=4,14; 95%IC 2,55-6,74), hypertension (OR=1,98; 95%IC 1,23-3,16) and maternal complications (OR=3,12; 95%IC 1,30-7,48); ali being atljusted to age, schooling, income, marital status, race, interpregnancy inten'al, gestacionaf antecedents, prior weight and height ratio, work, alcohol and caffeine intake, passive smoking, urinary tract infections, anaemia and antenatal'care. lt was also important for pre-term deliveries: lack of medical follow up during pregnancy (OR=4,72; 95%IC 1,12-19,89i, less than 4 visits to antenatal care I clinics (OR=2,57; 95%IC 1,43-4,59) and, a prior pre-term delivery (OR=3,72; 95%1C 1,36¬10,10). The lUGR was also linked to low maternal schooling (OR=2,26; 95%IC 1,12¬4,56) and passive smoking (OR=2,15; 95%1C=1,05-4,40). The OR in teenagers mothers was 0,26 (95%IC 0,11-0,61), showing a possible protective ef/ect instead of being a risk factor. Taking into account the resufts obtained for the population investigated in this research, Health Care Programmes should aim at the improvement of women's nutrition, a more adequate antenatal care, information about passive smoking and smoking risks / Mestrado / Pediatria / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
23

Hemorragia periventricular-intraventricular : incidencia em recem-nascidos vivos e sua associação com idade gestacional, peso, crescimento intrauterino e obito neonatal

Marba, Sérgio Tadeu Martins, 1958- 18 July 2018 (has links)
Orientador : Maria Aparecida Brenelli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-18T10:43:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marba_SergioTadeuMartins_M.pdf: 2049911 bytes, checksum: 6b272c6b097a97f7c0437f33ddcaaaff (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: Com a finalidade de analisar a hemorragia periventricular-intraventricular (HPIV) no Serviço de Neonatologia do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, foram estudados 169 recém-nascidos com peso entre 500 e 1.750 gramas, no período entre abril de 1991 e agosto de 1992. Para o diagnóstico, utilizou-se a ultra-sonografia transfontanelar ou o exame anatomopatológico cerebral. A incidência de HPIV foi de 37%, com 31% grau I, 43% grau 11, 18% grau 111 e 8% grau IV. Numa primeira etapa avaliou-se a associação da idade gestacional, do peso e do crescimento intra-uterino com a HPIV; em uma segunda etapa, a associação da idade gestacional, do peso, do crescimento intra-uterino e da HPIV, em relação ao óbito neonatal. Para o cálculo estatístico, foram utilizadas a análise univariada e múltipla com regressão logística. Apenas o peso permaneceu como fator de risco independente, tanto para a HPIV como para o óbito neonatal. Em relação à idade gestacional, ela foi fator de risco significativo para a HPIV somente na análise univariada. Em relação ao óbito neonatal, tanto a idade gestacional como a HPIV foram fatores de risco somente na análise uni variada. Concluiu-se que a HPIV é uma patologia de alta incidência neste grupo de crianças e que o peso foi o único fator de risco independente associado à HPIV e ao óbito neonatal. / Abstract: With the purpose of studying periventricular-intraventricular hemorrhage in the Neonatology Service of the Center for Integral Assistance to Women's Health, 169 newborns with weight ranging from 500 to 1750 grammes were analyzes, from April 1991 through August 1992 were analised. Transfontanelar ultrasonography or anatomo-pathological examination were used for diagnosiso The incidence of HPIV was 37%, with 31% grade I, 43% grade 11, 18% grade 111 e 8% grade IV. In the first step, the association between gestational age, newborn weight and intra-uterine growth with HP IV were studied, followed by an analysis of the correlation among gestational age, newborn weight, intrauterine growth and presence of HPIV with neonatal death. Univariate analysis and multiple analysis with logistic regression were used for statistical purposes. Only the newborn weight remained as an independent risk factor for both HPIV and neonatal death. The gestacional age, was a significant variable for HPIV in the univariate analysis only. As for neonatal death both gestational age and HPIV were significant risk factors in the univariate analysis. In conclusion, HPIV is high incidence disease in this group of newborns and the low birth weight was the only independent risk factor for HPIV and neonatal death. / Mestrado / Mestre em Pediatria
24

Fatores associados e desfechos perinatais em gestação na adolescência em uma amostra de gestantes do Distrito Federal /

Costa, Evaldo Lima da. January 2011 (has links)
Orientador: Adriano Dias / Coorientador: Maria Cristina Ferreira Sena / Banca: Olímpio Barbosa de Moraes Filho / Banca: Adriano Bueno Tavares / Resumo: A análise da evolução e principais características dos nascimentos no Brasil no período de 2000 a 2007 evidencia que mulheres com idade de 15 a 19 anos, no momento do parto, respondem por 20% dos nascimentos no país. Estudos indicam que a gravidez na adolescência, etapa da vida de 10 a 19 anos, está associada a eventos adversos no recém- -nascido como baixo peso, prematuridade e comprometimento das condições de vitalidade ao nascimento. Dois objetivos foram definidos: 1.Revisar a ocorrência de partos prematuros e de baixo peso ao nascer com a gravidez em adolescentes e sua condição socioeconômica e cultural. Analisar os nascimentos, descrevendo-os segundo características da gestação, do parto e do recém-nascido. Dois trabalhos foram realizados para responder os objetivos. O primeiro compreende um artigo de revisão de um levantamento bibliográfico onde foram identificados textos que abordam assunto e o segundo um artigo original. Neste trabalho foram analisadas 24.800 declarações de nascidos vivos, correspondentes aos partos hospitalares ocorridos no Hospital Regional da Asa Sul (HRAS), no período de 1º de janeiro de 2006 a 31 de dezembro de 2009. As faixas etárias maternas foram estratificadas em: adolescente precoce, idade entre 10 a 14 anos; adolescente tardia, idade de 15 a 19 anos e adultas jovens, de 20 a 35 anos. Foi utilizando o programa estatístico SPSS versão 17.0 e aplicado o Qui-quadrado de Pearson com significância de 5 %. Rocha et al apuraram que a ocorrência de baixo peso logo após o nascimento no grupo de gestantes precoces foi muito maior (13,5%) em relação ao grupo de gestantes tardias (3,1%); identificaram no seu estudo que 91,3% das gestantes precoces possuíam somente o ensino fundamental, enquanto que as gestantes tardias representavam 55,5%. Ainda nessa pesquisa... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: An analysis of the development and main characteristics of births in Brazil from 2000 to 2007 suggests that women aged 15 to 19 at childbearing represent 20% of births in this country. Studies have demonstrated that pregnancy among teenagers, a stage of life between the ages of 13 and 19, is associated with adverse birth outcomes such as low-birth weight, prematurity and compromised vitality conditions at birth. Two objectives were defined:To revise the incidence of preterm births and low-birth weight in teenage pregnant mothers and their socioeconomic and cultural condition. To analyse the births, describing them according to pregnancy, delivery and newborn infant characteristics. Two studies were carried out to meet the objectives. The first one is a review article based on reference materials in which article s related to the topic were identified, and the second one, the original article. In the present study, we analysed 24.8000 declarations of live births corresponding to hospital births at the Hospital Regional da Asa Sul (HRAS), from January 1, 2006, to December 31, 2009. The mother age groups were stratified in: precocious adolescent, aged between 10 to 14; late adolescent, between 15 to 19; and young adult, between 20 to 35. We used the statistical program SPSS version 17.0 and applied the Chi-square Pearson with 5% level of significance. Rocha et al concluded that the incidence of low-birth weight in the group of precocious pregnant adolescents was much higher (13.5%) if compared to the group of late pregnant adolescents (3.1%); it was also showed that 91.3% of precocious pregnant adolescents had just basic schooling while in the late pregnant adolescents, 55.5%. Still in this study it has been showed that 37.5% of precocious pregnant adolescents had poor prenatal care, having fewer than 07 visits... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
25

Fatores de risco para doença de refluxo gastroesofagico em recem-nascidos com menos de 1500 gramas e displasia broncopulmonar / Risk factors for gastresophageal reflux in very low birthweight infants with bronchopulmonary dysplasia

Mendes, Thaís de Barros 24 February 2006 (has links)
Orientadores: Jose Dirceu Ribeiro, Maria Aparecida Marques dos Santos Mezzacappa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T08:58:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mendes_ThaisdeBarros_M.pdf: 697160 bytes, checksum: 683a02d47dfa9c24c4f1e7ea7b12f590 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: A doença pelo refluxo gastroesofágico (DRGE) é a enfermidade esofágica mais comum no período neonatal, e tem sido implicada como um fator contribuinte para as doenças respiratórias. Entretanto, muitos de seus aspectos são controversos e não são adequadamente conhecidos em recém-nascidos prematuros. A displasia broncopulmonar (DBP) é a doença pulmonar crônica mais freqüente em recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP). Em virtude da escassez de informações sobre o diagnóstico de DRGE em pacientes com DBP e dadas às conseqüências sobre a sua morbidade, pareceu-nos importante conhecer os fatores de risco para a associação, podendo colaborar com a melhora da qualidade da assistência prestada. Este estudo teve o objetivo de conhecer os fatores de risco para a DRGE em RNMBP com DBP, investigados por meio da monitorização prolongada do pH esofágico distal. Verificar se o corticóide pré-natal é fator de risco para a DRGE, bem como identificar os fatores de risco demográficos do RN, definir os fatores de risco referentes à evolução pós-natal do RN e determinar se alguns dos procedimentos e os medicamentos administrados ao RN são fatores de risco para a DRGE. Foi realizado um estudo observacional, retrospectivo, de caso-controle. O diagnóstico de DRGE foi estabelecido pelas manifestações clínicas e pelo índice de refluxo = 10%. Foram estudados todos os RN com DBP que receberam diagnóstico de DRGE por meio da monitorização do pH esofágico, em condições padronizadas, no período janeiro de 2001 a outubro de 2005, no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher. O tamanho da amostra foi de 23 casos e igual número de controles, não emparelhados, que foram comparados quanto à idade gestacional, peso ao nascimento, gênero, uso de corticóide pré-natal, tempo de ventilação assistida, oxigenoterapia, tempo de uso de sonda gástrica, xantinas, idade pós-conceptual e peso à monitorização do pH esofágico. Para a análise estatística foram empregados, inicialmente, os testes de Qui-quadrado e o teste Exato de Fisher, para as variáveis categóricas e para as variáveis numéricas a comparação entre os grupos foi realizada pelo teste U de Mann-Whitney. Em seguida, para analisar a influência dos fatores de risco para a DRGE foi realizada análise por regressão logística univariada e múltipla para estabelecer o odds-ratio (OR) e o seu respectivo intervalo de confiança de 95% (IC). Foram considerados como significativos os valores de p< 0,05. Os dois grupos (com e sem DRGE) não apresentaram diferenças significativas em relação às variáveis demográficas, as de evolução pós-natal, ao uso de corticóide pré e pós-natal, bem como ao tempo de uso de cafeína, ventilação mecânica e oxigenoterapia. Entretanto, as variáveis: intolerância alimentar (OR 6,55; IC 1,05 - 40,8) e tempo de uso de sonda gástrica (OR 1,67; IC 1,11 - 2,51) associaram-se independentemente à DRGE. A maior idade pós-conceptual ao exame (OR 0,02; IC <0,001 - 0,38) foi identificada como fator protetor para a DRGE. O presente estudo permite inferir que o tempo prolongado de uso de sonda gástrica e a ocorrência de intolerância alimentar aumentam a probabilidade para a DRGE, em RNPT menores de 1500 gramas com DBP. Já a maior idade pós-conceptual ao exame diminui a chance para a DRGE. Estes achados merecem atenção e outros estudos, para maximizar a correlação dos fatores de risco para a DRGE em neonatos com DBP / Abstract: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is the most common illness in neonatal period, and is considered an associated factor for respiratory diseases. However, several aspects of GERD are controversy and not appropriately known in premature. Bronchopulmonary dysplasia (BPD) is the most common chronic lung disease in very low birth weight (VLBW) infants. Due to shortage of information¿s about diagnosis of GERD in patients with BPD and considering the consequences about his morbidity, seems to us important to know the risk factors for the association, be able to collaborate with the improvement of quality of treatment. The objective of this study was to determine the risk factors for GERD in extremely low birth weight infants with BPD. A retrospective case-control study was realized, including 23 patients and 23 control subjects who were diagnosed by clinical manifestations and 24 hours esophageal pH monitoring presenting reflux index = 10%. All newborn with BPD were studied from January 2001 to October 2005 at the Center for Women¿s Integral Health Care. Cases and controls were compared for gestational age, birth weight, gender, antenatal steroid use, assisted ventilation time, oxygen therapy and time of feed tube use, xanthine, post conceptual age and weight on esophageal pH monitoring. For the statistic analysis were utilized, initially, the square¿ test and the Fisher¿s exact test for the numerical variables, and Mann-Whitney¿s test for category variables. Multiple logistic regression was made for to establish odds-ratio (OR) with confidence interval of 95% (CI). Were considered significant p< 0.05. Both groups (with and without GERD) didn¿t show significant differences on variables: demographics, postnatal evolution, prenatal and postnatal steroids use, caffeine utilization, mechanical ventilation and oxygen therapy. The variables feeding intolerance (OR 6.55; CI 1.05; 40.8) and time of gastric tube use (OR 1.67; CI 1.11; 2.51) showed be risk factors for GERD. The major post conceptual age on esophageal Ph monitoring (OR 0.02; CI <0.001; 0.38) showed be protector factor for GERD. The obtained data showed that a prolonged gastric tubes use and the feeding intolerance increase probability for GERD. While the major post conceptual age on esophageal pH monitoring decrease likelihood for GERD in premature neonates with BPD / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
26

Associação entre carie dental e hipoplasia de esmalte com historico de baixo peso ao nascer / Dental carie and enamed hipoplasia in lowbirth children

Giannetto, Mauricio 02 February 2007 (has links)
Orientador: Angelica Maria Bicudo Zeferino / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T06:30:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Giannetto_Mauricio_M.pdf: 1286987 bytes, checksum: da4f993205d65eb8c1285e76e1744135 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: A cárie dental é a doença crônica mais prevalente no mundo, e apesar de medidas preventivas eficazes terem reduzido sua prevalência, um pequeno número de indivíduos ainda apresenta altos índices de cárie dental. Identificar os fatores determinantes neste grupo pode favorecer as ações em saúde coletiva. O peso ao nascer é utilizado como parâmetro para avaliar o grau de desenvolvimento de um País. O baixo peso ao nascer é o fator que mais exerce influência na saúde de um indivíduo, e pode influenciar na formação dos dentes e no sistema imunológico destas crianças podendo levar ao aparecimento de dentes hipoplásicos e maior incidência de cárie dental. O presente trabalho teve por objetivo avaliar, por meio de um estudo transversal, a associação entre cárie dental e hipoplasia de esmalte em crianças com histórico de baixo peso ao nascer, com idades entre 3 e 5 anos e inscritas em creches na região da Zona Leste no município de São Paulo. Também foi avaliada a associação entre carie dental e hipoplasia com prematuridade e idade gestacional. Foram examinadas 184 crianças, do sexo masculino e feminino, sendo que 46(25%) delas eram nascidas com baixo peso, dentre as quais 26 eram prematuras e 20 a termos com baixo peso ao nascer. O grupo controle foi formado por 138 crianças nascidas com peso normal. Foram utilizados os índices ceo-d para avaliar a cárie dental e o índice (IDDE) para a hipoplasia de esmalte. Foram consideradas de baixo peso as crianças nascidas com peso < 2500g, e prematuras aquelas com menos de 37 semanas de gestação. O ceo-d médio encontrado foi de 1,42(+/- 2,61), e 14% das crianças apresentaram hipoplasia de esmalte. Não foram encontradas associações entre baixo peso ao nascer com a cárie e hipoplasia de esmalte, porém as crianças a termo com baixo peso ao nascer apresentaram um ceo-d médio, significativamente, maior que o grupo pretermo com baixo peso ao nascer (p- valor = 0,031), assim como foi encontrado um risco altamente significativo quando se associou à carie dental com a hipoplasia de esmalte (od = 3,60 ic = 1,520-8,560 ) / Abstract: The dental carie is the most prevalent chronic disease in the world and although efficient methods to prevent it, the prevalence in a small group is still high. To identify the determinants factors in this group may be able to help public health actions. The birth weigh is used as a parameter to evaluate the development degree of a country, the birth weigh is the factors that has more influence in individual's health, and can to influence in the dental formation and the immunologic system of these children, which can show hipoplasisc teeth and a major incidence of dental caries. The purpose of this study was evaluate, through a cross-sectional study, the association between dental caries and enamel hipoplasia in 3-5 old years child who have low birth weigh , on public day-care on east side of São Paulo, Brazil. The association between dental Carie and enamel hipoplasia with premature and gestational age was studied.It was investigated 184 children , both, male and female , we have found 46(25%) of them were low birth weigh, in these group 26 born preterm and 20 small for their gestational age, the control group was 138 children with normal birth weigh. The dmf-d índice was utilized to measure the dental caries and the DDI índice was utilized to measure enamel hipoplasia. The low birth weigh children were those who have < 2500g and born preterm those who were < 37 weeks of gestation. The midium dmft was 1,42(+/- 2,61), and 14% of the children showed enamel hipoplasia. We haven't found association between low birth weight and dental carie or enamel hipoplasia, however , the group of small for their gestational age showed significant association with dental carie , we have also found a significant risk of carie in children with enamel hipoplasia(od = 3,60 ic = 1,520-8,560 ) / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
27

Comportamento de lactentes nascidos a termo pequenos para a idade gestacional no primeiro ano de vida / Behavior of full term small-for-gestational-age infants in the first year of life

Mello, Bernadete Balanin Almeida, 1958- 28 August 2007 (has links)
Orientador: Vanda Maria Gimenes Gonçalves / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T04:56:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mello_BernadeteBalaninAlmeida_D.pdf: 1984034 bytes, checksum: f83a4f24112d15ec9067e9d1be867d8d (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O objetivo deste estudo foi comparar o comportamento de lactentes nascidos a termo, pequenos para a idade gestacional (PIG) e lactentes nascidos com peso adequado para a idade gestacional (AIG), no primeiro ano de vida. Foram selecionados 125 neonatos na maternidade do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM/UNICAMP), obedecendo aos critérios de inclusão: pais ou responsáveis legais assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; neonatos que não necessitaram de cuidados especiais; com idade gestacional entre 37 e 41 semanas; com avaliação no 1º, 2º,3º,6º,9º,12º meses. A casuística foi composta por 95 lactentes que compareceram para pelo menos uma avaliação programada no 1º ano de vida, foi dividida em dois grupos de acordo com a adequação peso/idade gestacional; grupo PIG, constituído por 33 lactentes com peso ao nascer abaixo do percentil 10 e grupo AIG por 62 lactentes com peso entre o percentil 10 e 90 da curva de crescimento fetal de Battaglia e Lubchenco (1967). Para a avaliação do neurodesenvolvimento foram utilizadas as Escalas Bayley de Desenvolvimento Infantil II (BISID-II). Para a avaliação do comportamento do lactente, elegeu-se as Escalas de Classificação do Comportamento (ECC), das BSID-II. O estudo seccional avaliou no 1º mês: 63 lactentes (18PIG/45AIG). No 2º mês: 68 lactentes (25PIG/43AIG). No 3º mês: 68 lactentes (22PIG/46AIG). No 6º mês: 67 lactentes (25PIG/42AIG). No 9º mês: 61 lactentes (22PIG/39AIG) e no 12º mês: 68 lactentes (21PIG/47AIG). Os grupos foram semelhantes quanto às variáveis neonatais, exceto peso ao nascer. O peso foi significativamente menor no grupo PIG (p<0,001). Os grupos não apresentaram diferenças estatisticamente significativa na performance das Escalas Mental e Motora. Considerando o Index Score (IS) da Escala Mental, os resultados não demonstraram diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Os resultados de IS da Escala Motora demonstraram diferença estatisticamente significativa entre os grupos, no 2º mês (p=0.008) e 12º mês (p=0.047). O grupo PIG apresentou valores medianos inferiores nestes meses. Considerando os resultados da performance comportamental na ECC, observou-se valores de significância estatística no 2º mês (pvalor=0.048), com maior freqüência relativa de lactentes PIG classificados como inadequados. Entre os fatores considerados na ECC nos primeiros meses de vida, apresentou valor de significância estatística o Fator Atenção/Vigília no 2º mês (p=0.005). Considerando a comparação dos resultados do percentil da ECC, os grupos demonstraram diferença estatisticamente significativa no 2º mês (p=0.001) e 3º mês (p=0.003). Os valores medianos foram inferiores no grupo PIG. No Fator Atenção/Vigília, os grupos de lactentes apresentaram diferença estatisticamente significativa no 2º mês (p=0.001) e 3º mês (p=0.003), sendo que os valores medianos foram inferiores no grupo PIG. No Fator Qualidade Motora os grupos apresentaram diferença estatisticamente significativa no 2º mês (p=0.045), sendo que os valores medianos foram inferiores no grupo PIG / Abstract: The objective of this study was to compare the behavior of full-term small-for-gestational age (SGA) with full-term appropriate-for gestational age (AGA) infants in the first year of life. A hundred twenty five full-term neonates were selected at Neonatology Service in the Center of Integral Attention to Woman¿s Health (CAISM) of the State University of Campinas (UNICAMP), São Paulo, Brazil observing the inclusion criteria as follow: parents or legal guardians who signed the Informed Consent; neonates who did not need special care; gestational age between 37 and 41 weeks. They were assessed in the 1st , 2nd ,3rd ,6th ,9th and 12th months of life. Ninety five infants who came at least to one assessment during the first year of life were the sample. This sample was divided into two groups, according to weight and gestational age. In the SGA group there were 33 infants with birth weight less than percentile 10th and, in the AGA group, there were 62 infants whose birth weight varies between the 10th and 90th percentile on fetal growing Battaglia and Lubchenco method (1967). The Bayley Scales of Infant Development-II (BSID-II) (BAYLEY, 1993) were used with emphasis on the Behavior Rating Scale (BRS). The cross-sectional study evaluated in the 1st month, 63 infants (18 SGA and 45 AGA); in the 2nd month, 68 infants (25 SGA and 43 AGA); in the 3rd month, 68 infants (22 SGA and 46 AGA); in the 6th month, 67 infants (25 SGA and 42 AGA); in the 9th month, 61 infants (22 SGA and 39 AGA); in the 12th month, 68 infants (21 SGA and 47 AGA). The groups showed similar distribution in biologic variables on birth, except birth weight. The SGA group showed lower birth weight than AGA, with significant difference between them (p<0.001). No differences were observed in Mental and Motor Scales performance. No differences were observed in the IS of the Mental Scale. The Motor Scale median comparison showed lower IS in the SGA with significant difference in the 2th month (p=0.008) and in the 12th month (p=0.047). Considering in the BRS, it was observed that the inadequate performance was associated in the 2nd month (p=0.048) to a bigger number of SGA infants, classified as inadequate. As the results of performance of BRS factors are concerned, the Attention/Arousal Factor displayed significantly lower average values (p=0.005) in SGA group. The percentile results in BRS showed significant difference in the 2nd (p=0.001) e 3rd (p=0.003) months, with lower medium values in the SGA group. The Motor Factor displayed significantly lower average values in the SGA group in the 2nd month (p=0.045) with medium values lower in the SGA grou / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
28

Violencia domestica na gravidez

Audi, Celene Aparecida Ferrari 31 August 2007 (has links)
Orientadores: Ana Maria Segall Correa, Silvia Maria Santiago / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T03:20:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Audi_CeleneAparecidaFerrari_D.pdf: 4215220 bytes, checksum: 127ca6e6ad40b4ce8643dc88d2cf647e (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: A violência contra as mulheres, em suas diversas formas, é endêmica em todos os países do mundo, independente da classe social, raça ou idade. Estudos têm mostrado que a gestante não está livre de sofrer as diversas manifestações de violência doméstica. O objetivo deste trabalho foi investigar a associação entre violência doméstica contra as gestantes, residentes na região Sudoeste de Campinas-SP e os fatores associados à violência perpetrada pelo parceiro íntimo, assim como, verificar o impacto dessa violência no peso ao nascer ou na prematuridade. Inicialmente, foram realizados grupos focais para subsidiar o estudo de coorte. Neste, numa etapa retrospectiva foram coletadas informações sobre experiência de violência doméstica vivida pelas gestantes selecionadas, no ano anterior a gestação. Numa etapa prospectiva, coletamos dados sobre nova exposição à violência doméstica durante e após período gestacional. Informações sobre, características sócio demográficas das gestantes, do parceiro íntimo, sobre o parto e pós-parto imediato, também foram pesquisadas. Participaram do estudo 1379 gestantes usuárias do SUS. Do total da amostra, 19,1 % (262) referiram ter sido vítima de violência psicológica, 5,9% (81) de violência física e 1,3% (18) de violência sexual. A prevalência de violência física ou sexual foi de 6,5% (81) gestantes. Através de analise de regressão logística, permaneceram associados: 1) à violência psicológica: gestante com escolaridade fundamental ou menor (p<0,013), gestante ser responsável pela família (p<0,001), sentimento de rejeição (p<0,001), gestante presenciou agressão física na infância (p<0,001), gestante sofreu agressão física na infância (p<0,032), parceiro íntimo adolescente (p<0,011) e consumir bebida alcoólica com freqüência superior a uma vez por semana (p<0,001); 2) à violência física/sexual: a gestante ter relatado dificuldade em fazer as consultas de pré-natal (p<0,011 ), gestante com escolaridade fundamental ou menor (p<0,002), sentimento de rejeição (p<0,001), gestante sofreu agressão física na infância (p<0,021), parceiro íntimo não trabalhar (p<0,039) e o parceiro fazer uso de drogas e consumir álcool com freqüência superior a uma vez por semana (p<0,001). Para analisar o peso ao nascer ou prematuridade, 1220 mulheres foram acompanhadas durante o período de pré-natal e pós-natal (88,5% das gestantes inicialmente selecionadas). Essa diferença refere-se a 11,5% das perdas de acompanhamento, basicamente por mudança de endereço. O peso médio ao nascer foi de 3,233 gramas e a idade gestacional foi em média 38,56 semanas. Apresentaram BPN ou PM 13,8% RN. Condições de risco para BPN ou PM foram: gestante ter tido RN PM em outra gestação (p<0,003), ser tabagista (p<0,001), ter tido parto por cesárea (p<0,001) e ser baixa a escolaridade do parceiro (p<0,005). Os eventos adversos, manifestados durante a gestação associados à violência psicológica e violência física/sexual foram, respectivamente: infecção urinária (p<0,007; p<0,027), falta de desejo sexual (p<0,018; p<0,001), afecções ginecológicas (p<0,009), enxaqueca (p<0,014), sentimento de rejeição e distúrbios neuróticos (p<0,001). Conclusões: este estudo conseguiu identificar que a prevalência de qualquer forma de violência contra a gestante pode acometer aproximadamente uma em cada seis delas. O perpetrador mais provável é o que consome drogas licitas ou ilícitas; mostraram-se de maior risco as mulheres de baixa escolaridade, dificuldades de comparecer ao pré-natal e que são responsáveis pela família. Não foi observada associação estatisticamente significativa entre violência doméstica e baixo peso ao nascer ou prematuridade. Os eventos adversos manifestados durante a gestação foram: infecção urinária, falta de desejo sexual, afecções ginecológicas, enxaqueca, sentimento de rejeição e distúrbios neuróticos. As prevalências de violências observadas e os fatores a elas associados evidenciam a magnitude e complexidade do problema. Sugere-se rever os mecanismos que permitam sua identificação e orientem abordagem inter e multidisciplinar, especialmente no âmbito da Saúde Pública, com ênfase na atenção primária / Abstract: Violence against women, in its various forms, is endemic in every country in the world, regardless of social class, race, or age. Studies have shown that pregnant women also suffer from the various manifestations of domestic violence. The objective of this study was to investigate the association between domestic violence against pregnant women residing in the southeastern region of Campinas-SP and the factors associated with violence perpetrated by their partners, as well as examine the impact of this violence on birth weight and premature birth. Focus groups were initially conducted to complement the cohort study. In the latter, in a retrospective phase, information was collected regarding the domestic violence experienced by the pregnant women during the year preceding their pregnancy. In a prospective phase, data was collected on exposure to domestic violence during and after pregnancy. Information on the socio-demographic characteristics of the pregnant women, of their partners, and about the birth and immediate post-partum period was also collected. The total number of pregnant women who participated in the study was 1379, all users of the Brazilian Unified Health System (SUS). Of these, 19,1% (263) claimed to have been victims of psychological violence, 5,9% (81) of physical violence, and 1,3% (18) of sexual violence. The prevalence of physical or sexual violence was 6,5% (81). Logistic regression analysis showed associations between: 1) psychological violence 8th grade education or less (p<0,013), pregnant woman describing herself as being responsible for the family (p<0,001), rejection feeling (p<0,001), pregnant woman witnessed physical aggression in the childhood (p<0,001), pregnant woman suffered physical aggression in the childhood (p0, <032), adolescent father (p0<,011) and alcohol consumption by partner more often than once a week (p<0,001); 2) physical/sexual violence and: difficulty in doing prenatal consultations (p<0,011), 8th grade education or less (p<0,002), and drug and alcohol consumption by partner more often than once a week (p<0,001), rejection feeling (p<0,001), pregnant woman suffered physical aggression in the childhood (p<0,021), partner intimate doesn't work. To analyze birth weight or premature birth, 1220 women were followed during the pre- and post-natal period (88,5% of the pregnant women initially selected). This represents a 11,5% loss basically due to address changes. Mean birth weight was 3,233 grams and mean gestational age was 38,56 weeks. Of the newborns, 13,8% were low birth weight or premature. Risk conditions for low birth weight or prematurity included: history of previous premature births (p<0,003), tobacco use (p<0,001), cesarean birth (p<0,001), and low educational level of the partner (p<0,005). The event¿s adverse manifested during pregnancy association¿s violência psychological violence and physical/sexual violence were, respectively urinary infection (p <0,007; p <0,027), lacks of sexual want (p<0,018; p<0,001), gynecological problem (p<0,009), headache (p <0,014), rejection feeling and neurotic disturbances (p <0,001). Conclusions: In this study, it was found that the prevalence of some form of violence against pregnant women can be as high as one in six. The most likely perpetrators are consumers of illicit or licit drugs. Women at higher risk included those with fewer years of schooling, those who had difficulties in keeping their prenatal care appointments, and those who described themselves as being responsible for the family. No statistically significant associations were observed between domestic violence and low birth weight or premature birth. The adverse events manifested during the gestation were: urinary infection lacks of sexual want, gynecological problem, headache, rejection feeling and neurotic disturbances. The prevalence¿s of the different types of violence observed and their associated factors suggest the magnitude and complexity of the problem. It is recommended that mechanisms to identify the problem and provide inter- and muti-disciplinary guidance be reviewed, especially in the sphere of public health, with emphasis in primary health care / Doutorado / Epidemiologia / Doutor em Saude Coletiva

Page generated in 0.4579 seconds