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Tolerancia à variacão de parametros ambientais e sua influencia sobre a distribuição espacial de anemonas-do-mar na zona entremarés de um costão rochoso no sul do BrasilVidolin, Denilton 22 July 2009 (has links)
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Evolução da Sedimentação nos Recifes Costeiros de abrolhos nas últimas décadasSilva, Amanda Santos January 2011 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-02-19T01:17:09Z
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Dissertação_Amanda_Silva_ 2011.pdf: 5281061 bytes, checksum: 46b68fa4f541336e7cf8fb142690cbe0 (MD5) / Os recifes de coral costeiros de Abrolhos estão inseridos em um ambiente com alto teor de sedimento terrígeno, o qual é carreado para o ambiente marinho quer como o resultado de processos naturais (descarga fluvial, erosão costeira, enxurrada) ou de ações antropogênicas (dragagem, desmatamento e ocupação humana na região costeira). O excesso desse sedimento no ambiente marinho costeiro tem sido apontado como uma das principais ameaças que poderão ser responsáveis pelo declínio do ecossistema recifal brasileiro. Este trabalho avaliou a evolução da sedimentação nos recifes costeiros de Abrolhos, nas últimas décadas, através de análises sedimentológicas de amostras de testemunhos coletados nos recifes Coroa Vermelha (localizado a 15 km da costa), Pedra de Leste (localizado a 12 km da costa) e Popa Verde (localizado a 35 km da costa), com o objetivo de verificar se houve aumento da taxa de sedimentação no entorno dos recifes. Foram feitas análises para determinar a cor, a textura, o teor de CaCO3 e o conteúdo dos grãos biogênicos, a identificação dos argilo-minerais e determinar a taxa de sedimentação e a geocronologia dos testemunhos. Os resultados das análises indicam que a proximidade da costa, a morfologia das estruturas recifais e as condições hidrodinâmicas, as quais os recifes estão inseridos, têm contribuído para a quantidade de sedimento fino que está sendo acumulado no entorno dos recifes. Os valores altos das taxas de sedimentação encontrados nos testemunhos dos recifes Coroa Vermelha (de 6,94mm/ano) e Popa Verde (de 10,04mm/ano), avaliados até 2008, comparados com os valores encontrados por Netto (2008) para o testemunho do recife Pedra de Leste (de 3,98mm/ano), avaliado até 2002, indicam que houve um aumento no aporte de sedimento terrígeno para a região dos recifes costeiros de Abrolhos, nos últimos seis anos. Esses resultados coincidem com o início das obras de dragagem do Canal do Tomba, iniciadas em 2002 nas proximidades dos recifes, e corroboram informações anteriores de que processos locais resultantes de ações antropogênicas podem estar aumentando o aporte de sedimento do continente para a zona costeira de Abrolhos. / ABSTRACT - Coral reefs from the coastal area of Abrolhos are in an environment with high percentage of terrigenous sediments, which are carried out to de sea, either as a result of natural processes (river output, coastal erosion, torrent) or due to anthropogenic influence (sea-floor dredging, deforestation and coastal human occupation). The excess of this terrigenous sediment to the marine coastal area has been pointed out as one of the major threats responsible by the decline of Brazilian coral reefs. This work studied the evolution of sedimentation in the Abrolhos coastal reefs, during the last decades, through the analyses of samples from sediment cores collected around the reefs of Coroa Vermelha (located 15 km from the coast), Pedra de Leste (located 12 km from the coast) and Popa Verde (located 35 km from the coast), with the purpose of verifying if there was an elevation of the sedimentation rate in the reefs surroundings. The analyses consist of determination of sediment color, texture, CaCO3 percent, biogenic compounds, clay minerals, and the sedimentation rate and geochronology of the sediment cores. The results indicate that distance from the coast, morphology of reef structures and the environment hydrodynamics have been contributing to the amount of fine sediment that accumulate into the reef environment. The highest values of sedimentation rates found for the reef cores of Coroa Vermelha (of 6.94mm/year) and Popa Verde (of 10.04mm/year), measured until 2008, compared with the value found by Netto (2008) for the Pedra de Leste reef core (of 3.98mm/year), measured until 2002, indicate that there was an elevation of the terrigenous sediment input into the area of the Abrolhos coastal reefs, in the last six years. These results coincide with the beginning of the Canal do Tomba dredging, initiated in 2002 in the nearest reefs area, and corroborate previous information that local processes resulting from anthropogenic actions could be causing an elevation of the continent sediment loads to the coastal zone of Abrolhos
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Abundância estrutura interações de contato com corais em recifes brasileirosMonteiro, Ana Carolina Grillo January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:36:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Interações ecológicas entre as espécies de um ecossistema desempenham um importante papel na estrutura e funcionamento de comunidades. Portanto, uma das questões centrais em ecologia é compreender os mecanismos que afetam as interações ecológicas em diferentes ecossistemas. Os ambientes recifais apresentam uma das maiores riquezas de espécies e de interações ecológicas. Nesses ecossistemas, o substrato é densamente ocupado por organismos bentônicos, que frequentemente se contatam fisicamente e interagem entre si. O tipo de interação estabelecida pode favorecer o contato físico entre as espécies envolvidas, no caso de mutualismos, ou desfavorecer esse contato, no caso de interações antagonísticas. No Brasil, ecossistemas recifais são principalmente representados por recifes biogênicos marginais e por recifes rochosos. Apesar de ecossistemas semelhantes a esses ocorrerem em todo o mundo, a maior parte dos estudos sobre interações ecológicas entre organismos bentônicos, sobretudo em ecossistemas tropicais, foi feita em recifes de corais. Nesse estudo, avaliamos as interações de contato físico entre corais pétreos e outros organismos bentônicos em quatro áreas ao longo da costa brasileira, duas no leste e duas do sul, investigando se as interações ocorreram de acordo com a abundância das categorias de organismos envolvidos. Ainda, utilizamos a abordagem de redes complexas para examinar a estrutura das interações das três áreas de estudo mais ao norte. O número de espécies de corais e outras categorias de organismos bentônicos foi maior em recifes do leste do que do sul, assim como o número de categorias nas interações de contato com corais. Nos quatro locais de estudo, a abundância das categorias diretamente determinou a abundância das interações de contato entre organismos bentônicos, independente da identidade ou riqueza das categorias ou das características físicas dos recifes. Em todas as áreas de estudo, as espécies de corais interagiram mais com o grupo bentônico mais abundante: a matriz de algas epilíticas. Essa grande importância da abundância das espécies nas interações estudadas pode ser explicada pelas condições particulares dos recifes brasileiros, conhecidos por suas altas taxas de sedimentação e, mais ao sul, baixas temperaturas, comparados a regiões onde recifes de corais geralmente ocorrem. Nas três redes de interações obtidas, os organismos mais abundantes interagiram mais entre eles, enquanto organismos menos abundantes interagiram menos entre si. As redes de interação apresentaram alto aninhamento e conectância, mas baixa modularidade. Esses padrões sugerem uma baixa especificidade das interações estudadas e reforçam o papel da abundância na estrutura das interações de contato entre organismos sésseis em diferentes recifes ao longo da costa brasileira. <br> / Abstract : Ecological interactions among species within an ecosystem can play an important role in the structure and functioning of natural communities. Therefore, one of the central questions in ecology is to understand the mechanisms shaping ecological interactions in different ecosystems. Reef environments present some of the highest known levels of species richness and ecological interactions. In these ecosystems, the substrate is densely occupied by sessile organisms, which frequently contact physically and interact mutually. The type of interaction may favor physical contact among the interacting species, as in the case of mutualisms, or reduce these contacts, as in the case of antagonistic interactions. In Brazil, reef ecosystems are mostly represented by biogenic marginal reefs and by rocky reefs. Although systems such as these occur worldwide, most studies on ecological interactions among benthic organisms, especially in the tropics, were conducted on coral reefs. In this study, we evaluated physical contact interactions among hard corals and other benthic organisms in four areas along the Brazilian coast, two in the eastern and two in the southern region, by assessing whether interactions occurred as expected from the abundance of the categories of organisms involved. We also used complex network approaches to examine the structure of interactions in the three northernmost study areas. The number of coral species and other categories of benthic organisms was larger on eastern reefs, as was the number of categories of contact interactions with corals. In all four study areas, the abundance of the categories directly influenced the abundance of contact interactions among the benthic organisms, regardless of the identity or richness of the categories or the physical characteristics of the reef. In all study areas, coral species interacted more with the most abundant benthic group: the epilithic algal matrix. This substantial importance of species abundance in the studied interactions may be explained by the particular conditions of Brazilian reefs, known for their high sediment rates and, further south, low temperatures. Additionally, in the three networks obtained, the abundant organisms interacted more among themselves, whereas few interactions occurred among less abundant groups. The networks presented high nestedness and connectance, but low modularity. These patterns indicate the low specificity of the studied interactions and reinforce the role of abundance as an important driver of the contacts among sessile organisms along the Brazilian coast.
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Ecologia da herbivoria por peixes-papagaio no Atlântico Oeste: organização social, ontogenia e papel funcionalFEITOSA, João Lucas Leão 26 August 2014 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-05-22T17:23:13Z
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Previous issue date: 2014-08-26 / A herbivoria é um dos fatores responsáveis pelo controle da biomassa e cobertura de algas, bem como
molda a composição específica de suas assembleias. Vários organismos são herbívoros, dentre eles os
peixes-papagaio (família Scaridae), que através do consumo de algas abrem espaço para o assentamento e
crescimento de corais juvenis, realizando um papel central na manutenção dos recifes de coral. Estudos
recentes têm associado a diminuição da cobertura viva de recifes de coral à diminuição da abundância de
peixes herbívoros da família Scaridae, causada pela intensa pesca dirigida a estas espécies, várias ja
classificadas como ameaçadas ou quase ameaçadas segundo critérios da IUCN. Vários trabalhos têm sido
desenvolvidos abordando a função dos peixes-papagaio, porém a maioria das teorias que envolvem a
herbivoria por peixes recifais foi desenvolvida no Indo-Pacífico e no Caribe. Entretanto, tais estudos
geralmente tratam a alimentação como uma característica de cada espécie, negligenciando potenciais
efeitos da organização social e ontogenia em sua composição alimentar. Nesse âmbito, a presente tese
teve como objetivo elucidar três pontos principais, que resultaram na composição de três capítulos,
analisando: (1) a influência de distintas organizações sociais na alimentação de peixes-papagaio; (2) a
influência de mudanças ontogenéticas e no uso de distintos habitats na alimentação de peixes-papagaio;
(3) o efeito da herbivoria por peixes-papagaio nos recifes de coral brasileiros. Para o primeiro capítulo, a
espécie Scarus iseri, uma das espécies de peixe-papagaio mais abundantes do Caribe, foi selecionada
tendo em vista que a maioria dos estudos abordando a ecologia social de peixes-papagaio foram
realizados com esta espécie. Durante o presente trabalho, foram identificadas duas distintas organizações
sociais para esta espécie, os grupos estacionários e os territoriais, ambos consistindo de poucos indivíduos
que usam uma área limitada, mas agressivamente defendida por seus membros apenas no último grupo.
Foi observado que indivíduos em diferentes grupos sociais se distribuíram de forma distinta no ambiente
recifal e que possuíam estruturas de tamanho diferenciadas, sendo os indivíduos jovens mais abundantes
nos ambientes de grupos estacionários, devido a exclusão competitiva por indivíduos territoriais. As
agressões intraespecíficas, mais frequentes nos grupos territoriais, foram utilizadas para defender habitats
com maior disponibilidade de alimento preferido por S. iseri. Os indivíduos em grupos territorialistas se
alimentaram principalmente de algas filamentosas, um item de maior palatabilidade e alta produção,
enquanto que a dieta de indivíduos em grupos estacionários foi composta por detritos presentes no
substrato e sobre esponjas. Foi possível observar que os peixes-papagaio podem mudar sua ecologia
alimentar de acordo com sua organização social, alterando por conseguinte sua função do ambiente
recifal. No segundo capítulo a espécie estudada foi Sparisoma axillare, o peixe-papagaio mais abundante
na maioria dos recifes de coral brasileiros. Este estudo focou sua ecologia alimentar na fase jovem em
quatro diferentes habitats dos recifes de Tamandaré: (1) os bancos de algas, (2) o back reef, (3) o topo
recifal e (4) o fore reef. Os indivíduos menores de 5 cm preferiram habitar os bancos de macroalgas e o
topo recifal, enquanto os indivíduos maiores que 5 cm habitaram em maior número o back e o fore reef,
diferença devida a distintas condições pós-assentamento entre estes habitats. Interações agressivas com o
peixe-donzela Stegastes fuscus foram o principal fator influenciando essa distribuição e as taxas de
alimentação de S. axillare. Indivíduos menores ocorreram em habitats dominados por S. fuscus por
apresentar comportamento críptico e se alimentaram em baixa frequência, ao crescer estes indivíduos
aumentaram suas taxas de alimentação e passaram ao comportamento vagueador. A preferência alimentar
dos jovens foi determinada pela disponibilidade de alimento em cada habitat, entretanto algas
filamentosas foram o principal alimento de indivíduos menores, enquanto que para indivíduos maiores de
10 cm uma maior ingestão de areia foi constatada. Através deste estudo foi observado que uma espécie de
peixe-papagaio pode variar sua dieta de acordo com a disponibilidade de alimento em cada ambiente, o
que pode ser dependente do seu tamanho e sua interação com outras espécies. No terceiro capítulo foi
abordado o efeito da herbivoria por peixes-papagio nos recifes de coral costeiros do Brasil. Para tal, três
experimentos utilizando a exclusão da herbivoria com gaiolas foram realizados, observando: (1) a
influência da herbivoria na biomassa de algas; (2) a influência da herbivoria na percentual de cobertura
bentônica; (3) a influência da herbivoria na sucessão ecológica da cobertura bentônica. Foi observado que
a exclusão da herbivoria não resultou em um aumento da biomassa de algas, como observado na
literatura. Entretanto, foi registrado um aumento na cobertura e riqueza das algas filamentosas nos
tratamentos de exclusão da herbivoria, que ocorreram de forma elítica e epifítica. Com o aumento da
cobertura de algas filamentosas, foi observado uma diminuição na cobertura de algas folhosas e calcárias
articuladas, onde o último grupo apresentou uma relação positiva com a temperatura ao longo do
experimento. As algas filamentosas também apresentaram uma relação positiva com a temperatura e em
períodos de maior turbidez o crescimento de sua cobertura foi interrompido. No experimento de sucessão,
a exclusão da herbivoria resultou em uma maior continuidade das espécies pioneiras na sucessão
ecológica, as algas filamentosas. Entretanto, apesar da remoção da herbivoria a asesembleia de algas retornou a um estado de dominância de algas calcárias articuladas, um estado sucessional avançado. Os
achados obtidos no presente estudo resultaram da baixa densidade de herbívoros raspadores (i.e. peixes-
papagaio), capazes de retirar grandes porções de algas calcárias articuladas com sua alimentação, abrindo
espaços no substrato para o assentamento de corais. Através da presente tese, se salienta e embasa a
prioridade da criação de estratégias de manejo voltadas para a preservação de tal grupo, para que a saúde
dos ambientes recifais seja garantida. / The herbivory is one of the factors responsible for the control of algae biomass and cover, also shaping
specific composition of their assemblages. Several organisms are herbivores, including parrotfishes,
which by algae consumption open space for juvenile coral settlement and growth, performing a prime role
in coral reef maintenance. Recent studies associate the decrease in live coral cover to the reduction on
parrotfish abundance, triggered by severe fishing efforts targeting these species, and several of those are
classified as endangered or near threatened species according to IUCN criteria. Several work have been
addressing parrotfish function, however most of the theories encompassing herbivory by reef fishes was
developed took place in the Indo-Pacific and Caribbean. Most of these studies generally address this
matter as a species-specific trait, negleting distinct strategies a single species may have to choose their
diet composition. In this context, this Thesis aimed to elucidate three main points, which resulted in the
composing of three chapters, analyzing: (1) the influence of different social organizations in parrotfish
feeding; (2) the influence of ontogenetic shifts and differential habitat use in parrotfish function; (3) the
effect of herbivory by parrotfishes in Brazilian reef systems. For the first chapter, Scarus iseri, one of the
most abundant parrotfish species of the Caribbean was selected, given most work addressing parrotfish
social ecology was performed with this species. During the present study, two distinct social
organizations were observed for this species, the stationary and territorial groups, both comprising few
fish that use a limited area, but aggressively defended by its members only on the latter grouping. It was
observed that individuals in different social groups occupied the reef habitats separately, having distinct
size structures, where youngest individuals were more abundant in stationary groups habitats, due to
aggressive exclusion of territorial fish. Intraspecific aggression, more frequent in territorial groups, were
directed to protection of habitats with greater availability of preferred food. Individuals in territorial
groups fed mostly of filamentous algae, a more edible and productive group of algae, while the diet of
stationary groups individuals was mainly composed of detritus over the substrate and over sponges. It was
possible to determine after this work that parrotfish can shift their feeding ecology depending on their
social organization patterns thus changing their role in the reef environment. In the second chapter the
study species was Sparisoma axillare, the most abundant parrotfish in most of the Brazilian reefs. This
study focused its feeding ecology as juvenile in four distinct habitats of Tamandaré reefs: (1) macroalgae
beds, (2) the back reef, (3) the reef flat, and (4) the fore reef. Individuals with less than 5 cm inhabited
mostly the macroalgae beds and reef flat, while individuals over 5 cm had greatest densities on the back
and fore reefs, a variation attibuted to distinct post-settlement habitat conditions. Aggressive interactions
with the damselfish Stegastes fuscus were the main factor driving S. axillare distribution and feeding
rates. Smallest individuals occurred in sites dominated by S. fuscus by presenting a cryptic behavior and
feeding in low frequencies, as they grew larger, these individuals increased their feeding rates and went to
a roving behavior. Juvenile feeding preferences were determined by food availability in each habitat,
nevertheless, filamentous algae was the main food item among the smallest individuals, while individuals
over 10 cm had a greater incidence of bites over sand. Through this study it was observed that a parrotfish
species may alter its food habits accordingly to the food availability in its habitat, what can depend on fish
size and its interaction with other species. In the third chapter, it was addressed the effect of herbivore
fishes in Brazilian reef systems. For that, three experiments applying herbivore exclusion through caging
were performed, taking into account: (1) effects on algae biomass; (2) effects on benthic cover; (3) effects
on benthic succession. Herbivore exclusion did not result in algae biomass increases, as reported for other
reef systems. Nevertheless, an increase in filamentous algae cover and species richness was observed in
herbivore exclusion treatments, which grew both epilithically and as epiphytes. With the increment of
filamentous algae cover, a decrease in the cover of sheet-like and jointed calcareous algae occurred, and
the latter group presented a positive relationship with temperature throughout the experiment.
Filamentous algae also presented such relationship with temperature and during periods of higher
turbidity the increasing in their cover was halted. Regarding algal succession, herbivore exclusion
rendered the higher permanence of pioneer species, the filamentous algae. However, regardless of
herbivore removal, algae assemblages returned to a state of jointed calcareous dominance, a late-successional stage in algal succession. The findings attained herein resulted from the low densities of
scrapping herbivores, mostly parrotfish, capable of removing great portions of calcareous algae while
feeding, opening space on the reef for coral to settle. The present thesis emphasize the priority of
management strategies focusing the conservation of this herbivore group, to assure the health of
Brazilian reef environments.
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Um ensaio sobre a sedimentação e suas implicações ecológicas nos recifes costeiros da baía de Tamandaré/PECavalcante de Macêdo, Eduardo 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A sustentabilidade dos ecossistemas recifais, principalmente os costeiros,
depende de mudanças nos modelos atuais de exploração e uso, em suas bacias
hidrográficas adjacentes. Mudanças geradas por ações antrópicas nas características
físico-químicas das águas tropicais costeiras são tidas como a maior causa de
degradação em ecossistemas recifais. Apesar disto apenas a prevenção aos
impactosdiretos, como pesca e turismo, tem sido considerados em grande parte das
atuais propostas para sua conservação. Os indiscutíveis resultados obtidos com essas
ações, muitas vezes são limitados por impactos ocasionados pela má qualidade das
águas na qual esses ecossistemas estão inseridos, sendo a sedimentação uma das
principais causas. Com o objetivo de entender a dinâmica de sedimentos em suspensão
e suas fontes em uma área de recuperação ecossistêmica recifal, conhecida como Área
Fechada de Tamandaré foram utilizadas duas iniciativas para geração de dados: 3 anos
de coletas semanais com armadilhas de sedimentos seguidas de análises que
quantificassem e qualificassem as amostras coletadas; e análise de 31 anos de imagens
de sensores remotos orbitais, buscando assim, uma visão sinótica do fenômeno
estudado. Dados meteorológicos e oceanográficos foram adicionados a estas
informações, possibilitando, assim, inferir sobre quais parâmetros ambientais
contribuem para o aporte sedimentar na área estudada. Altos valores de sedimentação
foram encontrados, distribuídos entre as estações do ano. Correlações significativas,
entre a sedimentação e os parâmetros meteorológicos e oceanográficos, indicaram altas
taxas de remobilização de sedimentos, tanto carbonáticos quanto de origem terrígena
oriundos de bacias hidrográficas adjacentes à área de estudo. Esta ressuspensão,
diretamente influenciada pelas ondas, é regulada por variações de marés que
potencializam ou minimizam a capacidade de proteção que os recifes oferecem ao
embate dessas ondas. O monitoramento por sensoriamento remoto orbital permitiu
concluir que a bacia hidrográfica do rio Una é a principal fonte de material terrígeno.
Sua pluma sedimentar, que se torna tanto mais intensa quanto maiores os índices
pluviométricos, é direcionada para esta área por ventos principalmente vindos de sul e
sudeste. Além da intensidade pluviométrica, a migração da foz do rio Una é uma
variável diretamente responsável, por mudanças na intensidade com que sua pluma
atinge a Área Fechada de Tamandaré. A maior proximidade desta foz à Área Fechada
faz com que sua pluma chegue com maior intensidade potencializando os riscos
ambientais inerentes à qualidade de suas águas. Durante os últimos 31 anos estudados, a
foz do rio Una se localizou na posição mais próxima dos recifes de Tamandaré por três
vezes. A migração aparentemente atípica no sentido norte a partir do ano 2000 agravou
o problema exposto. Durante a pesquisa foi também observado mortalidade de corais
após as primeiras chuvas posteriormente ao período de maior aplicação de agrotóxicos
na região. Diante do exposto, o presente estudo demonstrou que a sustentabilidade dos
ecossistemas recifais costeiros de Tamandaré, assim como em grande parte do mundo,
está profundamente associado aos modelos de uso e ocupação do solo de bacias
hidrográficas adjacentes
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Ferramentas espaciais e de planejamento sistemático na avaliação de áreas marinhas protegidas em ambientes recifais da costa brasileiraVila Nova, Daniele Alves January 2014 (has links)
Resumo:Esse trabalho apresenta o primeiro conjunto de análises espaciais abrangendo ambientes recifais rasos em toda a costa Brasileira, conflitos de uso, áreas marinhas protegidas (AMPs) existentes, comparando-os com as áreas prioritárias para conservação estabelecidas pelo governo, dentro do contexto de manejo com base em ecossistema. Análises de hotspots de diversidade com peixes recifais como proxy para ambientes recifais também foram realizados a priori, como indicador de incompatibilidades entre o atual sistema de AMPs e áreas de alta riqueza de espécies, número de espécies ameaçadas e endemismo na costa brasileira. É evidente que o atual sistema de AMPs precisa ser ampliado em nível nacional, e o exercício de expansão das AMPs em áreas com recifes costeiros aqui apresentados pode ser usado como referência em outros sistemas marinhos, para integrar as AMPs num contexto com base em ecossistemas. Os recifes são provavelmente o ecossistema marinho mais estudado no Brasil, e mesmo estando inseridos em AMPs de vários níveis de proteção e uso, eles ainda estão sob várias ameaças. Atualmente, cerca de 2% de toda a Zona Econômica Exclusiva do Brasil está inserida em AMPs, sendo que o Brasil é signatário da meta de 10% estabelecida pela Convenção da Diversidade Biológica para 2020. Semelhante à outros países emergentes, como China, Índia, Indonésia, México e África do Sul, além do baixo número de AMPs, estas ainda enfrentam problemas substanciais de efetividade. Este estudo, ao comparar as áreas de hotspots de peixes recifais e AMPs revelou que a costa do nordeste e o estado do Espírito Santo são as regiões mais críticas para medidas de conservação de peixes recifais. O exercício de priorização espacial com organismos recifais (peixes, corais, algas) e as AMPs existentes mostrou a importância do aumento da rede de AMPs, principalmente no nordeste. Estas áreas são equivalentes às áreas prioritárias para a conservação indicadas para criação ou ampliação de AMPs estabelecidas pelo governo em 2007, e para controle da pesca. Dessa forma, reiteiramos a urgência de que tais medidas sejam realizadas. É fundamental que sejam estabelecidas iniciativas para integrar o sistema de AMPs dentro das práticas de gestão ecossitêmica, para que usos conflitantes sejam administrados de forma complementar e não antagônica. Como as ferramentas de gestão espaciais incluem múltiplas áreas e objetivos, inserir a expansão do sistema de AMPs no contexto do planejamento espacial irá contribuir para minimizar influências externas que poderiam reduzir a efetividade das AMPs. Tal expansão deve incluir áreas fechadas pra pesca, seja por meio de AMPs de proteção integral ou no zoneamento das AMPs de uso múltiplo. Palavras chave: priorização espacial, manejo com base em ecossistemas, planejamento espacial marinho, Zonation, hotspots, Meta de Aichi 11, peixes recifais, corais.
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Ecologia alimentar e reprodução de Rhomboplites aurorubens (Cuvier, 1829) (Teleostei, Lutjanidae) no Banco dos Abrolhos, BrasilPadilha, Cássia Gabrielli January 2016 (has links)
Orientador : Dr. Vinicius Abilhoa / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia. Defesa: Curitiba, 22/02/2016 / Inclui referências : f. 65-71 / Resumo: O complexo recifal Banco dos Abrolhos é considerado a área biológica mais rica do Atlântico Sul, com altos níveis de endemismo e grande diversidade de vertebrados e invertebrados marinhos. A ictiofauna é representada principalmente por espécies de Serranidae, Gobiidae, Labridae, Carangidae e Lutjanidae. Na região, os lutjanídeos têm sido altamente explorados pela pesca, sendo que algumas espécies apresentam claros sinais de sobre-explotação. Essa constatação indica a necessidade da geração de conhecimentos biológicos para o manejo adequado desse importante recurso pesqueiro. Este estudo teve como objetivo obter informações sobre a ecologia alimentar e a reprodução de Rhomboplites aurorubens, considerado fauna acompanhante nas pescarias multiespecificas na região dos Abrolhos. Os exemplares foram obtidos a partir dos desembarques pesqueiros em quatro municípios do sul da Bahia. Através de coletas mensais (junho de 2005 a março de 2007) 494 indivíduos (261 fêmeas, 233 machos) foram obtidos. Fêmeas Aptas a Desovar foram registradas em janeiro a maio/2006 e janeiro a março/2007. A razão sexual foi estimada em 1:1,1 (machos; fêmeas). Os tamanhos variaram de 18,5 a 56,4 cm de CT sem variação significativa entre os sexos. Variações mensais do Índice Gonadossomático dos estádios de maturação gonadal e das fases do desenvolvimento ovocitário indicaram janeiro a abril como período de desova (verão e início do outono). O CT50 foi estimado em 20,38 e 20,03 cm para machos e fêmeas, respectivamente. A fecundidade total foi estimada para fêmeas entre 22,0 a 29,1 cm e variou entre 49.709,7 a 185.737,8 ovócitos. Os resultados são muito semelhantes às pesquisas realizadas no Atlântico Norte e Central, onde identificaram que a reprodução da espécie acontece em períodos mais quentes. A análise de 242 estômagos identificou 1844 itens pertencentes a 42 grupos taxonômicos. Crustacea foi a categoria considerada essencial a alimentação da espécie. Espécimes >23 cm apresentaram maior diversidade na composição alimentar, o que também foi observado nos períodos mais quentes. Diferenças na alimentação foram encontradas conforme as variações da profundidade, o que parece indicar adaptação ao forrageio na coluna d'água. Machos e fêmeas apresentaram composição alimentar muito semelhante, e quando ativas reprodutivamente as fêmeas demonstraram maior consumo de Brachyura. Sobreposições entre as amostras foram constatadas nas análises de nMDS, entretanto, a PERMANOVA indicou diferenças significativas na dieta entre as classificações da sazonalidade, profundidade, sexos e período reprodutivo. De acordo com a análise de SIMPER, a dissimilaridade na composição alimentar foi de 91,19% entre os sexos e 92,02% entre fêmeas ativas e inativas reprodutivamente, e Tunicata foi o grupo mais consumido por fêmeas ativas (30%). A espécie foi classificada como carnívora planctívora. Os valores médios de Captura por Unidade de Esforço foram sobrepostos com os picos de IGS das fêmeas, sugerindo uma relação com os períodos das agregações reprodutivas. A incidência da pesca sobre agregações, como evidenciado neste estudo, sugere que a espécie é vulnerável à pressão pesqueira. Acredita-se que essas informações possam servir como base na regulamentação pesqueira da espécie no norte e nordeste do Brasil. Palavras-chave: Peixes recifais. Realito. Maturação gonadal. Dieta. Pesca artesanal. / Abstract: The Abrolhos Bank reef complex is considered the richest biological area of the South Atlantic, with high levels of endemism and great diversity of marine vertebrates and invertebrates. The ichthyofauna is mainly represented by species of Serranidae, Gobiidae, Labridae, Carangidae and Lutjanidae. In this region, the snappers have been highly exploited by fishing, and some species show clear signs of overexploitation. This finding indicates the need of biological knowledge generation for the proper management of this important fishery resource. The aim of this study was to obtain information about feeding ecology and the Rhomboplites aurorubens reproduction, considered bycatch in the multi-specific fishing in the region of Abrolhos. Specimens were obtained from fishing landings in four municipalities in southern Bahia. Through monthly collections (June 2005 to March 2007) 494 individuals (261 females, 233 males) were sampled. Spawning capable females were recorded from January to May 2006 and from January to March 2007. The sex ratio was estimated to be 1:1,1 (males: females). Sizes ranged from 18,5 to 56,4 cm TL without significant variation between sexes. Monthly variations of the gonadosomatic index of gonadal maturation stages and phases of oocyte development indicated January to April as spawning season (summer and early fall). The LT50 was estimated at 20.38 and 20.03 cm for males and females, respectively. The total fertility was estimated at 22.0 to 29.1 cm and ranged from 49,709,7 to 185,737,8 oocytes. The results are very similar to researches conducted in the North and Central Atlantic, which found that the species reproduction happens in warmer periods. 242 stomachs were analyzed, 1844 items belonging to 42 taxonomic groups were identified. Crustacea was the category considered essential to supply the species. Specimens >23 cm showed greater diversity in the food composition, which was also observed in the warmer periods. Differences in feeding were found according to variations of depth, which seems to indicate adaptation to foraging in the water column. Males and females showed very similar food composition, and when reproductively active, the females showed higher consumption of Brachyura. Overlaps among the samples were found in the nMDS analysis, however, PERMANOVA indicated significant differences in diet among seasonality classification, depth, gender, and reproductive period. According to SIMPER analysis, the dissimilarity in the feeding composition was 91.19% between sexes and 92.02% among reproductively active and inactive females, and Tunicata was the most consumed group by active females (30%). In this study, the species is classified as carnivore planktivore. The average values of Catch per Unit Effort were overlapped with the GSI females peaks, suggesting a relation with spawning aggregations periods. The incidence of fishing on aggregations, as evidenced in this study, suggests that the species is vulnerable to fishing pressure. It is believed that this information may serve as the basis of the fishing regulations of the species in the northern and northeastern of Brazil. Keywords: Reef fish. Snapper. Gonadal maturation. Diet. Artisanal small-scale fishery.
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Efeito do pisoteio sobre a meiofauna e Copepoda Harpaticoida de fital nos recifes de Porto de Galinhas (Ipojuca, PE)da Cunha Sarmento, Visnu 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O pisoteio associado ao turismo em ambientes costeiros é uma atividade comum em várias regiões geográficas. Entretanto, estudos que avaliam seus efeitos sobre a meiofauna em substrato duro são raros e para ambientes recifais são inexistentes. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de curto e longo prazo do pisoteio humano sobre as associações de meiofauna (grandes grupos) e Copepoda Harpacticoida (espécies) de fital nas formações recifais da Praia de Porto de Galinhas (Nordeste do Brasil, PE, Ipojuca) e seu padrão de recuperação após o fim do pisoteio. Para isso foram realizados dois experimentos: um observacional e um manipulativo. Em ambos os experimentos, o pisoteio causou fortes alterações nas associações e as densidades dos principais grandes grupos e espécies de Harpacticoida foram negativamente afetadas. Entretanto, diferenças nos padrões de resposta foram observadas em função de variáveis ambientais, como a espécie de alga-substrato pisoteada. Uma análise de distribuição não-aleatória detectou que várias espécies foram indicadoras de áreas protegidas ou impactadas pelo pisoteio. Três meses após o fim do pisoteio as associações e a maioria dos táxons haviam retornado à situação inicial ou à controle. Considerando a importância da meiofauna nas relações tróficas nos ecossistemas bentônicos e a falta de conhecimento sobre a biodiversidade de Harpacticoida, este estudo chama atenção para as possíveis conseqüências negativas que o pisoteio pode ter sobre os serviços ecológicos e econômicos que os recifes fornecem
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Efeito da acidificação da água do mar: um estudo de mesocosmo com a nematofauna de Recifes de CoralSOUZA, Tarciane Pires de 20 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-20 / CNPQ / Ao longo de décadas, a liberação de dióxido de carbono (CO2), principalmente devido à queima de combustíveis fósseis, aumentou consideravelmente e resultou em um aumento da concentração de CO2 atmosférico. A rápida absorção de energia térmica e de CO2 pelos oceanos resultará em uma série de mudanças concomitantes na bioquímica da água do mar, incluindo reduções no pH e estado de saturação de carbonato. A acidificação dos oceanos representa riscos para todos os ecossistemas marinhos, mas já se sabe que os recifes de coral são amplamente reconhecidos como o ecossistema que é mais ameaçado pela acidificação do oceano. Com isso, o presente estudo teve como principal objetivo investigar os efeitos de diferentes níveis de pH da água do mar, sobre a comunidade de Nematoda de fital dos recifes de coral. Para esta avaliação, um experimento de mesocosmo foi conduzido utilizando unidades artificiais de substrato (UAS) colonizadas pela meiofauna de fital. Os fatores avaliados foram o tempo (com 15 e 30 dias de exposição) e os níveis de acidificação: pH controle (água do mar/ambiente sem manipulação) e três níveis de acidificação (reduções no pH ambiente de 0,3, 0,6 e 0,9 unidade). Ao final do experimento, as amostras foram fixadas, lavadas em peneiras geológicas (500 e 45-μm) e os nematódeos foram identificados a nível de gênero com auxilio de microscópio ótico. Foram identificados 60 gêneros, distribuídos em 7 ordens e 25 famílias. Os resultados mostraram que a estrutura da comunidade sofreu diferenças significativas para os fatores tempo e tratamento, mas não para a interação entre eles. A densidade sofreu diferenças significativas para a interação entre os fatores tempo e tratamento. Já riqueza dos gêneros, sofreu redução entre os tratamentos de pH 7,5 e 7,2. Apenas o gênero Chromadora se mostrou mais sensíveis ao experimento, que teve resposta significativa para o fator tempo, com redução de sua densidade. Para os grupos tróficos da comunidade foram encontradas diferenças significativas para os dois fatores e para a interação entre eles, já para o Índice de Diversidade Trófica (IDT) os resultados da ANO VA indicaram que apenas o fator tempo foi significativo. O Índice de Maturidade (IM) não apresentou resultados significativos para nenhum dos fatores. Os resultados apresentados mostraram que os efeitos podem ser complexos, com respostas positivas e negativas, devido à vulnerabilidade diferencial dentro e entre os grupos genéricos de nematódeos mostraram ainda que o funcionamento da comunidade consegue resistir a este tipo de impacto, pelo menos, na escala de variação do pH adotada neste experimento. / The carbon dioxide (CO2) release, mainly due to burning fossil fuels, increased considerably during the last decades and resulted in an increase in atmospheric CO2 concentration. The rapid absorption of CO2 and thermal energy by the oceans will result in a series of concurrent biochemical changes in seawater, including reductions in pH and carbonate saturation state. Despite the increasing risk that ocean acidification will modify benthic communities, great uncertainty remains about how this impact will affect the lower trophic levels, such as members of the meiofauna and of the Nematofauna. A mesocosm experiment was conducted to investigate the effects of water acidification on a phytal Nematofauna community from a coral reef. Community samples collected from the coral reef subtidal zone (Recife de Fora Municipal Marine Park, Porto Seguro, Bahia, Brazil), using artificial substrate units (ASUs), were exposed to a control pH (ambient seawater) and to three levels of seawater acidification (pH reductions of 0.3, 0.6 and 0.9 units below ambient) and collected after 15 and 30 days. The samples were fixed, washed in geological sieves (0.5 and 0.044 mm) and Nematofauna was identified to genus level with the aid of an optical microscope. Sixty genera distributed in 7 orders and 25 families were identified. The results showed that the community structure underwent significant differences for the time and treatment factors, but not for the interaction between them. The density was significantly different for the interaction between time and treatment factors. The richness of the genera suffered a reduction between treatments of pH 7.5 and 7.2. Only the genera Chromadora showed to be more sensitive to the experiment, which had a significant response to the time factor, with reduction of its density. For the trophic groups of the community significant differences were found for the two factors and for the interaction among them, for the Index of Trophic Diversity (ITD) the ANOVA results indicated that only the time factor was significant. The Maturity Index (MI) did not present significant results for any of the factors. The results presented showed that the effects can be complex, with positive and negative responses, due to the differential vulnerability within and between the generic groups of nematodes. They also showed that the functioning of the community can resist this type of impact, least on the scale of pH variation adopted in this experiment.
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Influência da estrutura recifal na transformação das ondas do litoral de Recife e Jaboatão dos Guararapes/PE-BrasilCOSTA, Mirella Borba Santos Ferreira 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os recifes submersos agem como obstáculos naturais à passagem das ondas
provocando transformações bruscas em suas características e consequente diminuição
de sua energia. Neste estudo, a influência dos recifes submersos presentes ao longo do
litoral de Recife e Jaboatão dos Guararapes, na transmissão das ondas, foi investigada
a partir de dados obtidos in situ e modelagem numérica. Inicialmente, os recifes foram
mapeados através de levantamentos batimétricos para análise de suas características
geométricas. As informações geradas permitiram a elaboração de mapa detalhado da
região, onde foi identificada a presença de várias linhas recifais. Com respeito às
proporções geométricas dessas linhas, a feição com maior potencial em promover
alterações na transmissão das ondas é um banco recifal submerso com 17 km de
extensão, paralelo à linha de costa, cuja largura e profundidade de topo variam entre
800 m 1500 m e 0,5 m - 4 m, respectivamente. A análise da geometria típica dessa
estrutura, realizada a partir de uma análise de similaridade entre os perfis
batimétricos, mostrou que em 75 % da área, ela apresenta uma configuração
semelhante a um recife plataforma (Grupo 1), enquanto que em 25 % da área (Grupo
2), assemelha-se geometricamente a um recife de franja. Foram realizados, então, dois
experimentos com ondógrafos fundeados antes e depois do banco recifal submerso,
para obtenção simultânea das características das ondas incidentes (Hi) e transmitidas
(Ht) em cada um dos grupos supracitados. Os resultados indicaram variações em Ht
numa escala de tempo de 6 h com ciclos bem definidos de 12 h nos dois experimentos.
De 40 % - 60 % (experimento 1) e 1 % - 90 % (experimento 2) de Hi é atenuada, pelo
topo do recife, durante os estágios de maré alta e baixa, respectivamente, indicando
uma modulação da onda pela maré. Além do estágio da maré, o coeficiente de
transmissão da onda (Kt) está relacionado com a geometria do recife e esbeltez da
onda incidente. A análise de regressão múltipla entre essas variáveis (realizada com
95% da série temporal) obteve R2= 0.901 (p<0.0001; ic =0,95; cc= 0,949). A partir desta
análise uma equação empírica foi proposta e validada com os 5 % restante da série
temporal indicando um erro médio absoluto de 7 % no Kt calculado. Os dados de onda
obtidos pelo fundeio dos ondógrafos foram, ainda, utilizados na implementação do
modelo numérico MIKE 21 SW na área de estudo. A utilização dessa ferramenta
computacional permitiu a elaboração de dois cenários hipotéticos, onde a transmissão
das ondas foi analisada sem a presença dos recifes, e com a elevação de 1 m no nível
do mar. A comparação da altura da onda, desses cenários, com o cenário atual, indicou
um aumento de aproximadamente 30 % e 50 %, respectivamente, da energia da onda
incidente na costa. A partir dos resultados levantados nesta pesquisa, ficou evidente a
influência que os recifes submersos, presentes em Recife e Jaboatão dos Guararapes,
provocam na dissipação de energia das ondas, ressaltando a importância dessas
estruturas nos processos locais de dinâmica costeira
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