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Family life-worlds and social injuries: three generations of Portuguese-Canadians

Noivo, Edite A. January 1992 (has links)
Thèse numérisée par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.
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Meus avós e eu : as relações intergeracionais entre avós e netos na perspectiva das crianças

Ramos, Anne Carolina January 2011 (has links)
Cette recherche traite des relations intergénérationnelles entre grands-parents et petitsenfants du point de vue des enfants. Afin de mieux comprendre ces relations, six rencontres ont été réalisées auprès de 36 garçons et filles, âgés de sept à dix ans, pendant leur période scolaire. Les enfants appartiennent à la classe moyenne de la ville de Porto Alegre (RS) et font partie de quatre groupes familiaux diversifiés : ils vivent dans des familles biparentales, monoparentales, reconstituées ou tri-générationnelles, ce qui a permis d’observer ces relations selon différents points de vue. Dans cette recherche, les enfants parlent de leur mode de vie dans ces différents contextes familiaux et de la manière dont s’établit le contact avec leurs grands-parents. Au travers de leurs biographies, nous pouvons observer l’interférence des divorces et des remariages dans les relations intergénérationnelles, l’importance du chaînon établi par la génération intermédiaire et la forte propension au contact avec la lignée maternelle. Dans leur expérience de petits-enfants, ces garçons et ces filles racontent des moments d’attention, de découvertes, d’aventures et de jeu, dans lesquels la maison des grands-parents apparaît dans toute son importance et sa singularité. Il s’agit d’un important lieu de passage dans l’univers des enfants et ceux-ci nous montrent, à travers leurs connaissances, que la relation avec les grands-parents contribue à la propre constitution du je de l’enfant. Le contact intergénérationnel apparaît comme un processus interactif et co-éducatif où tant les plus âgés que les plus jeunes ont la chance d’apprendre et d’enseigner. Pour les enfants, les liens qui les unissent peuvent être tellement forts que même la finitude des grands-parents n’est pas capable de briser ces liens. / Esta pesquisa trata das relações intergeracionais entre avós e netos a partir da perspectiva das crianças. Com o objetivo de conhecer melhor essas relações, 36 meninos e meninas, com idades entre sete e dez anos, foram entrevistados ao longo de seis encontros ocorridos durante o período escolar. As crianças, pertencentes à classe média e média alta da cidade de Porto Alegre (RS), fazem parte de quatro grupos familiares diversificados: vivem em famílias nucleares, monoparentais, reconstituídas e conviventes com avós, o que possibilitou olhar para essas relações a partir de diferentes lugares. Nesta pesquisa, as crianças falam sobre o modo como elas vivem nessas diferentes famílias e sobre como o contato com os avós se estabelece dentro desses diferentes contextos. Em suas biografias, podemos observar o atravessamento do divórcio e dos recasamentos nas relações intergeracionais, a importância dos elos estabelecidos pela geração do meio e uma forte inclinação ao contato com a linha materna. Na experiência de ser neto, meninos e meninas narram momentos de cuidado, de descobertas, de aventura e de brincadeira, nos quais a casa dos avós aparece com toda a sua relevância e singularidade. Esse é um importante espaço de trânsito do universo das crianças, e elas nos mostram, por meio de seus saberes, que o convívio com os avós contribui para a própria constituição do eu infantil. O contato intergeracional surge como um processo interativo e co-educativo, onde tanto os mais velhos, quanto os mais novos, têm a chance de aprender e ensinar. Para as crianças, os vínculos que os unem podem ser tão fortes que nem a finitude dos avós é capaz de desfazer esses laços. / This thesis examines intergenerational relationships between grandparents and grandchildren from the child’s point of view. In an effort to understand these relationships better, 36 boys and girls aged between seven and ten years were interviewed in the course of six meetings, which took place during school hours. The children interviewed came from middle and upper middle class families in the city of Porto Alegre (in the Brazilian State of Rio Grande do Sul) and belong to four different family types: nuclear, single parent, reconstituted and three-generation. This enabled intergenerational relationships to be studied in different circumstances. In this thesis, children talk about how they live in their families and about how contact with grandparents is established within the family structures under analysis. The children’s biographies show the effect of divorce and remarriage on intergenerational relationships, the importance of ties established by the middle generation and a strong propensity to establish and maintain contact with the maternal family line. In their experience as grandchildren, boys and girls report moments of care, discovery, adventure and play, and their grandparents’ home appears in its full relevance and uniqueness. This is an important place in the child’s world, and the children show, through their knowledge, that living with grandparents contributes to the constitution of the childhood self. Intergenerational contact is revealed to be an interactive and co-educational process, which provides old and young alike with opportunities to learn and teach. Children’s ties to their grandparents may be so strong that not even the latter’s death can break them.
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Meus avós e eu : as relações intergeracionais entre avós e netos na perspectiva das crianças

Ramos, Anne Carolina January 2011 (has links)
Cette recherche traite des relations intergénérationnelles entre grands-parents et petitsenfants du point de vue des enfants. Afin de mieux comprendre ces relations, six rencontres ont été réalisées auprès de 36 garçons et filles, âgés de sept à dix ans, pendant leur période scolaire. Les enfants appartiennent à la classe moyenne de la ville de Porto Alegre (RS) et font partie de quatre groupes familiaux diversifiés : ils vivent dans des familles biparentales, monoparentales, reconstituées ou tri-générationnelles, ce qui a permis d’observer ces relations selon différents points de vue. Dans cette recherche, les enfants parlent de leur mode de vie dans ces différents contextes familiaux et de la manière dont s’établit le contact avec leurs grands-parents. Au travers de leurs biographies, nous pouvons observer l’interférence des divorces et des remariages dans les relations intergénérationnelles, l’importance du chaînon établi par la génération intermédiaire et la forte propension au contact avec la lignée maternelle. Dans leur expérience de petits-enfants, ces garçons et ces filles racontent des moments d’attention, de découvertes, d’aventures et de jeu, dans lesquels la maison des grands-parents apparaît dans toute son importance et sa singularité. Il s’agit d’un important lieu de passage dans l’univers des enfants et ceux-ci nous montrent, à travers leurs connaissances, que la relation avec les grands-parents contribue à la propre constitution du je de l’enfant. Le contact intergénérationnel apparaît comme un processus interactif et co-éducatif où tant les plus âgés que les plus jeunes ont la chance d’apprendre et d’enseigner. Pour les enfants, les liens qui les unissent peuvent être tellement forts que même la finitude des grands-parents n’est pas capable de briser ces liens. / Esta pesquisa trata das relações intergeracionais entre avós e netos a partir da perspectiva das crianças. Com o objetivo de conhecer melhor essas relações, 36 meninos e meninas, com idades entre sete e dez anos, foram entrevistados ao longo de seis encontros ocorridos durante o período escolar. As crianças, pertencentes à classe média e média alta da cidade de Porto Alegre (RS), fazem parte de quatro grupos familiares diversificados: vivem em famílias nucleares, monoparentais, reconstituídas e conviventes com avós, o que possibilitou olhar para essas relações a partir de diferentes lugares. Nesta pesquisa, as crianças falam sobre o modo como elas vivem nessas diferentes famílias e sobre como o contato com os avós se estabelece dentro desses diferentes contextos. Em suas biografias, podemos observar o atravessamento do divórcio e dos recasamentos nas relações intergeracionais, a importância dos elos estabelecidos pela geração do meio e uma forte inclinação ao contato com a linha materna. Na experiência de ser neto, meninos e meninas narram momentos de cuidado, de descobertas, de aventura e de brincadeira, nos quais a casa dos avós aparece com toda a sua relevância e singularidade. Esse é um importante espaço de trânsito do universo das crianças, e elas nos mostram, por meio de seus saberes, que o convívio com os avós contribui para a própria constituição do eu infantil. O contato intergeracional surge como um processo interativo e co-educativo, onde tanto os mais velhos, quanto os mais novos, têm a chance de aprender e ensinar. Para as crianças, os vínculos que os unem podem ser tão fortes que nem a finitude dos avós é capaz de desfazer esses laços. / This thesis examines intergenerational relationships between grandparents and grandchildren from the child’s point of view. In an effort to understand these relationships better, 36 boys and girls aged between seven and ten years were interviewed in the course of six meetings, which took place during school hours. The children interviewed came from middle and upper middle class families in the city of Porto Alegre (in the Brazilian State of Rio Grande do Sul) and belong to four different family types: nuclear, single parent, reconstituted and three-generation. This enabled intergenerational relationships to be studied in different circumstances. In this thesis, children talk about how they live in their families and about how contact with grandparents is established within the family structures under analysis. The children’s biographies show the effect of divorce and remarriage on intergenerational relationships, the importance of ties established by the middle generation and a strong propensity to establish and maintain contact with the maternal family line. In their experience as grandchildren, boys and girls report moments of care, discovery, adventure and play, and their grandparents’ home appears in its full relevance and uniqueness. This is an important place in the child’s world, and the children show, through their knowledge, that living with grandparents contributes to the constitution of the childhood self. Intergenerational contact is revealed to be an interactive and co-educational process, which provides old and young alike with opportunities to learn and teach. Children’s ties to their grandparents may be so strong that not even the latter’s death can break them.
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Meus avós e eu : as relações intergeracionais entre avós e netos na perspectiva das crianças

Ramos, Anne Carolina January 2011 (has links)
Cette recherche traite des relations intergénérationnelles entre grands-parents et petitsenfants du point de vue des enfants. Afin de mieux comprendre ces relations, six rencontres ont été réalisées auprès de 36 garçons et filles, âgés de sept à dix ans, pendant leur période scolaire. Les enfants appartiennent à la classe moyenne de la ville de Porto Alegre (RS) et font partie de quatre groupes familiaux diversifiés : ils vivent dans des familles biparentales, monoparentales, reconstituées ou tri-générationnelles, ce qui a permis d’observer ces relations selon différents points de vue. Dans cette recherche, les enfants parlent de leur mode de vie dans ces différents contextes familiaux et de la manière dont s’établit le contact avec leurs grands-parents. Au travers de leurs biographies, nous pouvons observer l’interférence des divorces et des remariages dans les relations intergénérationnelles, l’importance du chaînon établi par la génération intermédiaire et la forte propension au contact avec la lignée maternelle. Dans leur expérience de petits-enfants, ces garçons et ces filles racontent des moments d’attention, de découvertes, d’aventures et de jeu, dans lesquels la maison des grands-parents apparaît dans toute son importance et sa singularité. Il s’agit d’un important lieu de passage dans l’univers des enfants et ceux-ci nous montrent, à travers leurs connaissances, que la relation avec les grands-parents contribue à la propre constitution du je de l’enfant. Le contact intergénérationnel apparaît comme un processus interactif et co-éducatif où tant les plus âgés que les plus jeunes ont la chance d’apprendre et d’enseigner. Pour les enfants, les liens qui les unissent peuvent être tellement forts que même la finitude des grands-parents n’est pas capable de briser ces liens. / Esta pesquisa trata das relações intergeracionais entre avós e netos a partir da perspectiva das crianças. Com o objetivo de conhecer melhor essas relações, 36 meninos e meninas, com idades entre sete e dez anos, foram entrevistados ao longo de seis encontros ocorridos durante o período escolar. As crianças, pertencentes à classe média e média alta da cidade de Porto Alegre (RS), fazem parte de quatro grupos familiares diversificados: vivem em famílias nucleares, monoparentais, reconstituídas e conviventes com avós, o que possibilitou olhar para essas relações a partir de diferentes lugares. Nesta pesquisa, as crianças falam sobre o modo como elas vivem nessas diferentes famílias e sobre como o contato com os avós se estabelece dentro desses diferentes contextos. Em suas biografias, podemos observar o atravessamento do divórcio e dos recasamentos nas relações intergeracionais, a importância dos elos estabelecidos pela geração do meio e uma forte inclinação ao contato com a linha materna. Na experiência de ser neto, meninos e meninas narram momentos de cuidado, de descobertas, de aventura e de brincadeira, nos quais a casa dos avós aparece com toda a sua relevância e singularidade. Esse é um importante espaço de trânsito do universo das crianças, e elas nos mostram, por meio de seus saberes, que o convívio com os avós contribui para a própria constituição do eu infantil. O contato intergeracional surge como um processo interativo e co-educativo, onde tanto os mais velhos, quanto os mais novos, têm a chance de aprender e ensinar. Para as crianças, os vínculos que os unem podem ser tão fortes que nem a finitude dos avós é capaz de desfazer esses laços. / This thesis examines intergenerational relationships between grandparents and grandchildren from the child’s point of view. In an effort to understand these relationships better, 36 boys and girls aged between seven and ten years were interviewed in the course of six meetings, which took place during school hours. The children interviewed came from middle and upper middle class families in the city of Porto Alegre (in the Brazilian State of Rio Grande do Sul) and belong to four different family types: nuclear, single parent, reconstituted and three-generation. This enabled intergenerational relationships to be studied in different circumstances. In this thesis, children talk about how they live in their families and about how contact with grandparents is established within the family structures under analysis. The children’s biographies show the effect of divorce and remarriage on intergenerational relationships, the importance of ties established by the middle generation and a strong propensity to establish and maintain contact with the maternal family line. In their experience as grandchildren, boys and girls report moments of care, discovery, adventure and play, and their grandparents’ home appears in its full relevance and uniqueness. This is an important place in the child’s world, and the children show, through their knowledge, that living with grandparents contributes to the constitution of the childhood self. Intergenerational contact is revealed to be an interactive and co-educational process, which provides old and young alike with opportunities to learn and teach. Children’s ties to their grandparents may be so strong that not even the latter’s death can break them.
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Devenir adulte au Maroc : les jeunes de Sidi Ifni / Growing up in Morocco : young people in Sidi Ifni

Boufraioua, Leila 24 November 2015 (has links)
Au Maroc, lors de la première moitié du 20ème siècle, la transition à l’âge adulte des femmes et des hommes se caractérise par le franchissement précoce de trois étapes successives, différentes selon le sexe. Chez les femmes, le premier seuil correspond au départ du foyer parental, associé à l’entrée en union, suivie de la naissance du premier enfant. Tandis que chez les hommes, les trois événements sont l’exercice d’une activité économique, le mariage et la venue du premier enfant. Ces différences genrées s’expliquent par une distribution des rôles sexués dès l’enfance, c’est-à-dire par l’investissement des garçons dans la sphère publique (accès à la scolarité et à l’emploi) et des jeunes filles dans la sphère privée (tâches domestiques). Cependant, en l’espace de quelques décennies, ces rôles traditionnels vont être remis en question. La démocratisation de l’enseignement et l’entrée dans la vie active des femmes vont profondément modifier les modes d’entrée dans la vie adulte (fin d'études, premier emploi, décohabitation parentale, mariage, et naissance du premier enfant). Cette thèse révèle les mécanismes à l’œuvre lors de la construction des parcours de jeunesse, en prenant en compte le sexe, la génération et l’appartenance sociale des jeunes enquêtés. Elle repose sur une méthodologie quantitative et qualitative complémentaire, en se fondant sur une enquête biographique, réalisée dans la ville de Sidi Ifni (sud-ouest du Maroc), auprès des jeunes âgés de 15 à 35 ans (408 enquêtés), en 2009, et de 25 entretiens approfondis. / During the first half of the 20th century in Morocco, the transition of women and men to adulthood is characterized by the early crossing of three different successive steps, which differ according to the sex. Concerning women, the first step corresponds to leaving parental home, associated with the entry into union, followed by the first birth. While for men these steps have to do with the exercise of an economic activity, marriage and first birth. These gender differences are explained by a distribution of gender roles during childhood, which is to say by the investment of boys in public life (access to education and employment) and that of girls in the private sphere (domestic tasks). However, within a few decades, these traditional roles are going to be questioned. The democratization of schooling and the entrance of women into the labour force will deeply change the access modes to adult life (graduation, first job, leaving parental home, marriage, first birth). This thesis reveals the mechanisms interacting during the construction of the youth life course, taking into account sex, generation and social class of the youths who were investigated. It stands on a complementary quantitative and qualitative methodology, based on a biographical survey, conducted in the city of Sidi Ifni (south western Morocco), with young people aged 15 to 35 years (408 respondents), in 2009 and 25 in-depth interviews.
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Educations familiales et dynamiques identitaires et interculturelles au Liban- Philosophie de la différence et question de l’identité entre vie privée et environnement socioculturel et politique / Family educations, and identity and intercultural dynamics in Lebanon- Philosophy of difference and question of identity between private life and socio-cultural and political environment

Chaarani, Majeda 15 December 2014 (has links)
16 familles libanaises (père, mère, et jeune), ont été l’objet d’une étude rétrospective, non aléatoire, afin d’explorer les notions de transmission et de dynamique identitaires, en relation avec les diverses éducations familiales. Les critères d’inclusion furent la cohésion familiale, et le niveau d’instruction des jeunes, supérieur ou égal au Baccalauréat. Les familles étaient choisies selon les principales communautés structurales d’une société pluricommunautaire, à savoir la société libanaise (et plus particulièrement, les communautés confessionnelles, géographiques, et socioéconomiques).L’analyse compréhensive et interprétative des données collectées, suivit une méthodologie de type qualitatif, selon la méthode de théorisation ancrée : 1) établissement de repères interprétatifs initiaux ; 2) co-construction de sens ; 3) analyse inductive / déductive ; 4) catégorisation en cours d’analyse de diverses conceptualisations ; 5) modélisation de ces catégories conceptualisantes en deux étapes (bidimensionnelle, et tridimensionnelle), et dont le résultat fut une modélisation théorique de l’identité individuelle ; 6) usage de cette modélisation afin de proposer une approche originale des transmissions identitaires et des dynamiques identitaires et interculturelles ; et 7) ultimement de dégager une théorisation sur « le cristal interculturel imparfait » (C.I.I.), et sur ses éventuelles et potentielles, applications et implications, en particulier, sur le plan éducatif. Le principal repère interprétatif initial personnel fut dégagé du terme arabe « oumour » : une représentation en termes temporels de l’Existence. Les principales conceptualisations que cette étude permit de catégoriser, sont : 1) la distinction entre trois formes d’appartenance : les identités existentielles, l’identité essentielle liée au sexe (gender), et l’identité nécessaire liée au « oumour » ; 2) la structure tripartite des appartenances existentielles, du fait de la double influence qu’y exercent la famille et la société ; 3) l’individualisation d’un troisième cercle intermédiaire d’appartenance, entre les cercles, privé, et public, qui est le cercle de la « assabiyya » ; 4) le caractère incomplet de chacun des trois cercles d’appartenances ; et 5) le concept de « dynamique identitaire nécessaire » (D.I.N.), qui est la somme indissociable de deux mouvements identitaires nécessaires. Quant à la théorisation du ʺcristal interculturel imparfaitʺ, celle-ci correspond à une simplification, dans un but didactique, de notre compréhension de la structuration de l’identité individuelle, de sa transmission, et de sa dynamique. Elle s’appuie sur deux notions fondamentales : 1) les souscomposantes identitaires, ou particules élémentaires de ce cristal imparfait ; et 2) D.I.N. de l’être, qui dynamise le tout, à travers des processus internes de rationalisation et de relativisation. L’approche interculturelle tient une place de choix, dans cette théorisation, eu égard la compréhension de la transmission et de la dynamique, identitaires. Si bien que l’altérité, se présente comme étant la relation élémentaire de cette structuration. Et dont l’approche use de façon combinée, interactive et obligatoire de trois logiques distinctes : 1) la logique intersubjective et existentielle ; 2) la logique subjective et essentielle ; et 3) la logique nécessaire, quant au sens que donne l’être à son existence, et qui est liée à son « oumour » (à sa D.I.N.). / 16 Lebanese families (father, mother and youth) have been the subject of a retrospective, non-randomized study, to explore notions of identity transmission and dynamics, in relation to the various family educations. Inclusion criteria were family cohesion and the level of youth instruction level, greater than or equal to High School. Families were selected according to the main structural communities in a multi communitarian society, namely the Lebanese society (specifically: confessional, geographic, and socioeconomic communities). The comprehensive and interpretative analysis of data collected, followed a qualitative methodology, according to the grounded theory method: 1) establishment of initial interpretive markers; 2) co-construction of meaning; 3) inductive / deductive analysis; 4) categorization, while analysis is in progress, of various conceptualizations; 5) modeling of these conceptualizing categories in two stages (two-dimensional and three dimensional), the result of which was a theoretical modeling of individual identity; 6) use of this model to propose an original approach o identity transmissions, and identity and intercultural dynamics; and 7) ultimately to reach a theorization about the “intercultural imperfect crystal”, (I.I.C.), and about its eventual and potential applications and implications, especially in terms of education. The main initial interpretive and personal landmark, was that of the Arabic word of “oumour”: a representation, in temporal terms, of Existence. The main conceptualizations that this study made it possible to categorize, were: 1) the distinction between three forms of belonging: the existential identities, the essential gender-related identity, and the necessary “oumour”-related identity; 2) the tripartite structure of existential belongings, due to the double influence carried on by the family and the society; 3) the individualization of a third intermediate circle of belonging, between the private and public, circles, which is the circle of “assabiyya”; 4) the incompleteness of each of the three circles of belonging; and 5) the concept of “necessary identity dynamics” (N.I.D.), which is the sum of two inseparable necessary identity movements. As for the theorization of the “intercultural imperfect crystal”, this corresponds to a simplification, for didactic purposes, of our understanding of the structuring of individual identity, of its transmission, and of its dynamics. It is based on two fundamental concepts: 1) identity subcomponents, or elementary particles of this imperfect crystal; and 2) the N.I.D. of the being, that “dynamizes” the whole, through internal processes of rationalization and “relativization”. The intercultural approach is prominent in this theory, on regard of the understanding of the identity transmission and dynamics.That’s why otherness is presented as the elementary relationship of this structure. And whose approach is characterized by its combined, interactive and mandatory use of three distinct logics: 1) the inter-subjective and existential logic; 2) the subjective and essential logic; and 3) the necessary logic, as to the meaning, that the individual gives to his being, and which is related to his “oumour” (his N.I.D.).

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