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Resiliência comunitária : um estudo de caso de uma comunidade de Fortaleza-CE / Community resilience: A case study of a community of Fortaleza, CE (Inglês)Oliveira, Ana Tercila Campos 02 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-02 / Community resilience: A case study of a community of Fortaleza, CE
Community resilience (CR) refers to the processes, strengths and collective actions of facing and
having a positive adaptation to adverse situations experienced by a community. An integrative
review of the literature (national and international) on the subject during the period from 2009 to
2015, on Portal of Periodicals Capes, showed the predominance of English-language articles,
especially American ones. They were published in larger number in 2013, of qualitative method and
based on interviews. The CR is described as an attribute (ability, skill) and as a process; and the main
adversity studied are the disasters (e.g., hurricanes, earthquakes and floods). Moreover three factors
are related to the CR: social capital, cultural ties and the infrastructure. This dissertation aimed to
describe processes of community resilience and factors related to it through a case study of a
community of Fortaleza, CE, which originated in an urban occupation and it is characterized by low
social indicators. This is a qualitative study with design of single case study that was based on the
Ecological Insertion. There were comments from the community in addition to 10 interviews with
community leaders and residents. The data were analyzed based on content Analysis and
triangulation of different instruments such as interviews, diaries and official documents about the
history and community indicators. The main adversities experienced in the community are related to
social inequalities that result in violence, stigma of violence associated with the site and structural
problems (e.g. lack of basic sanitation and recreational spaces). However, it is also possible to
identify processes of community resilience illustrated in the historical process of community
struggles for ensuring basic rights (e.g. electricity and transportation). This process is based on the
following factors: social capital (social support networks, community mobilization), cultural ties
involving its residents (cultural identity, collective self-esteem) and the infrastructure that supports
the growth of the Community (schools, health care stations, social equipment and business). It is
concluded underlining the importance of a new perspective on communities and their vulnerabilities,
which can value their potential. Furthermore, it corroborates the relevance of the concept itself of CR
to the study of poverty and violence, adversities that are historically less emphasized in studies on
CR, although they are the most chronic and frequent in the Brazilian context.
Keywords: community, community resilience, ecological insertion, social capital / A Resiliência Comunitária (RC) refere-se aos processos, forças e ações coletivas de enfrentamento e
adaptação positiva a situações adversas vividas por uma comunidade. Uma revisão integrativa da
literatura (nacional e internacional) sobre esse tema, no período de 2009 a 2015, no Portal de
Periódicos Capes, mostra o predomínio de artigos na língua inglesa, sobretudo norte-americanos,
publicados em 2013, de método qualitativo e baseado em entrevistas. A RC é descrita como um
atributo (capacidade, habilidade) e enquanto processo; e as principais adversidades estudadas são os
desastres (e.g. furacões, terremotos e enchentes). Além disso, três fatores estão relacionados à RC:
capital social, laços culturais e a infraestrutura. Essa dissertação teve como objetivo descrever
processos de resiliência comunitária e fatores a ela relacionados, através de um estudo de caso de
uma comunidade de Fortaleza, CE, que teve origem em uma ocupação urbana e que se caracteriza
por baixos indicadores sociais. Trata-se de um estudo qualitativo, com delineamento de estudo de
caso único e que teve como base a Inserção Ecológica. Realizaram-se observações da comunidade,
além de 10 entrevistas com lideranças comunitárias e moradores. Os dados foram analisados com
base na Análise de Conteúdo e na triangulação de diferentes instrumentos, como entrevistas, diários
de campo e documentos oficiais sobre a história e indicadores da comunidade. As principais
adversidades vivenciadas na comunidade estão relacionadas às desigualdades sociais que resultam
em violência, estigma de violência associado ao local e dificuldades estruturais (e.g. falta de
saneamento básico e espaços de lazer). No entanto, também é possível identificar processos de
resiliência comunitária, ilustrados nas lutas comunitárias em prol da garantia de direitos básicos (e.g.
luz e transporte). Tal processo está alicerçado nos seguintes fatores: capital social (redes de suporte
social, mobilização comunitária), nos laços culturais que envolvem os moradores (identidade
cultural, autoestima coletiva) e na infraestrutura que apoia o crescimento da comunidade (escolas,
posto de saúde, equipamentos sociais e comércio). Conclui-se sublinhando a importância de um novo
olhar acerca das comunidades e suas vulnerabilidades, o qual valorize as suas potencialidades.
Ademais, corrobora-se a relevância do conceito de RC para o estudo da pobreza e da violência,
adversidades que são historicamente menos enfatizadas nos estudos sobre RC, embora sejam as mais
crônicas e frequentes no contexto brasileiro.
Palavras-chave: resiliência comunitária, comunidade, inserção ecológica, capital social
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Resiliência familiar : processos vivenciados por uma família com vítima de abuso sexual / FAMILY RESILIENCE: PROCESSES EXPERIENCED BY A FAMILY WITH A SEXUAL ABUSE VICTIM (Inglês)Coutinho, Márcia Moraes Lima 06 November 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:03:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2015-11-06 / The present study aimed to understand processes of resilience of a family that
experienced the domestic sexual abuse of a member. More specifically, we sought to
describe the process of revelation of sexual abuse, the structure and dynamics of the
family before and after the abuse, the support network with which the family counted on,
as well as the family resilience indicators. For this, only one experimental case study
research was performed. The participant family consisted of a mother and four children,
and the victim (now a 17 years old girl) was abused by her stepfather from 9 to 14 years
old, when the revelation/denunciation of the violence occurred and the consequent
removal of the assailant. The research was based on Ecological Insertion in the
triangulation of data from different instruments (interviews, field journal, genogram and
analysis of the victim s medical records) and the listening to several participants (the
victim, the victim's mother, older brother, biological father, neighbor, church leadership
and psychologist of CREAS). Content analysis procedures guided the systematization of
seven categories of analysis, which were discussed in the light of the systemic frame. The
results showed a very confrontational family dynamics between mother and victim; the
victim s symptoms as a form of communication; the existence of an extra family support
network that was decisive in the process of revelation of the abuse and in the postrevelation
period (neighbor s role and the Church leadership, for example); frequent
interruptions in service received by the victim on the CREAS; as well as the importance
of a listening space to the victim's mother suffering. The indicators of family resilience
(beliefs system, organizational and communicational processes) were also identified.
This study is concluded by underlining the importance of a more dynamic, dialectic and
contextualized vision of the families who experience sexual abuse and family resilience
processes experienced by them.
Keywords: sexual abuse; family resilience; family; vulnerability; protection. / O presente estudo teve como objetivo compreender processos de resiliência de uma
família que vivenciou o abuso sexual intrafamiliar de um membro. Especificamente,
buscou-se descrever o processo da revelação do abuso sexual, a estrutura e dinâmica da
família antes e após o abuso, a rede de apoio com a qual a família contou, assim como os
indicadores de resiliência familiar.Para isso, realizou-se uma pesquisa com delineamento
de estudo de caso único. A família participante era composta por mãe e quatro filhos,
sendo que a vítima (hoje com 17 anos) foi abusada pelo padrasto dos 9 aos 14 anos,
quando ocorreu a revelação/denúncia da violência e o consequente afastamento do
agressor. A pesquisa baseou-se na Inserção Ecológica, na triangulação de dados de
diferentes instrumentos (entrevistas, diário de campo, genograma e análise de prontuários
da vítima) e na escuta de vários participantes (vítima, mãe da vítima, irmão mais velho,
pai biológico, vizinha, liderança da Igreja e psicóloga do CREAS). Os procedimentos da
Análise de Conteúdo orientaram a sistematização de sete categorias de análise, as quais
foram discutidas à luz do referencial sistêmico. Os resultados evidenciaram uma
dinâmica familiar bastante conflituosa entre mãe e vítima; a sintomatologia da vítima
como uma forma de comunicação; a existência de uma rede de apoio extrafamiliar que
foi decisiva no processo de revelação do abuso e no período pós-revelação (papel da
vizinha e da liderança da igreja, por exemplo); frequentes interrupções no atendimento
recebido pela vítima no CREAS; assim como a importância de um espaço de escuta do
sofrimento da mãe da vítima. Os indicadores de resiliência familiar (sistema de crenças,
processos organizacionais e comunicacionais) também foram identificados. Conclui-se
sublinhando a relevância de uma visão mais dinâmica, dialética e contextualizada das
famílias que vivenciam o abuso sexual e dos processos de resiliência familiar por elas
vividos.
Palavras-chave: abuso sexual; resiliência familiar; família; vulnerabilidade; proteção.
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Resiliência em famílias constituídas por casais do mesmo sexo : risco, proteção e indicadores de ajustamento psicossocial / Resilience in Families Composed by Same-Sex Couples: Risk, Protection and Psychosocial Adjustment Indicators (Inglês)Lira, Aline Nogueira de 25 July 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:03:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2017-07-25 / The thesis investigated the processes of resilience in families composed by same-sex couples, from the analysis of the risk factors (RF), protection factors (PF) and indicators of psychosocial adjustment (PA). For such task two theoretical articles and four empirical articles were developed. The two first ones synthesized and discussed the conceptual dimensions and methodological strategies for operationalizing resilience with gays, lesbians and bisexuals (GLBs). The third article adapted and validated the internalized homophobia scale in a sample of 564 gays and lesbians. The fourth article was based on Actor-Partner Interdependence Model (APIM) and investigated associations between the FR (internalized homophobia) and FP (social support and life satisfaction) of one of the spouses on the AP (General health and marital satisfaction) by their partner. The fifth article identified and characterized four adaptive cluster profiles between same-sex couples. The sample of articles 4 and 5 was composed by 122 gay and lesbian couples, at average age of 30.7 years old (SD = 8.05), residents of Fortaleza, Aracaju and Uberaba. Finally, the sixth article has developed multiple case studies on resilience processes experienced by seven gay and lesbian families, selected from article 5. The following items stand out as major findings of empirical studies: 1) the instrument adapted to the Brazilian context presented appropriate psychometric properties; 2) the mutual influence between the spouses, verified by the association of risk variables and protection of one of the partners on marital satisfaction of another; 3) identification of four adjustment profiles: resilient (high risk and high psychosocial adjustment), vulnerable (high risk and low adjustment), competent (low risk and high adjustment) and poorly adapted (low risk and low psychosocial adjustment); and, 4) the description of the challenges experienced by households, which are related to homophobia, conjugal functioning and parenting, along with the account of successful strategies in facing adversity (belief system, organizational patterns and processes of communication). Family resilience shows itself as a promising approach to research and intervention directed at families formed by same-sex couples, as it illuminates the potential of these families, without disregarding the context of homophobic toxicity and other adversities experienced by them.
Keywords: resilience, family, gays, lesbians, LGBs. / A tese investigou os processos de resiliência em famílias constituídas por casais do mesmo sexo, a partir da análise dos fatores de risco (FR), fatores de proteção (FP) e indicadores de ajustamento psicossocial (AP). Para tal foram desenvolvidos dois artigos teóricos e quatro empíricos. Os dois primeiros sintetizaram e discutiram as dimensões conceituais e as estratégias metodológicas para a operacionalização da resiliência com gays, lésbicas e bissexuais (GLBs). O terceiro artigo adaptou e validou a Escala de Homofobia Internalizada numa amostra de 564 gays e lésbicas brasileiros. O quarto artigo, baseou-se no Actor¿Partner Interdependence Model (APIM) e investigou associações entre os FR (homofobia internalizada) e os FP (suporte social e satisfação de vida) de um dos cônjuges sobre o AP (saúde geral e satisfação conjugal) do/a parceiro/a. O quinto artigo identificou e caracterizou quatro perfis (clusters) adaptativos entre os casais do mesmo sexo. A amostra dos Artigos 4 e 5 foi composta por 122 casais de gays e lésbicas, com 30.7 anos de idade (DP = 8.05), residentes de Fortaleza, Aracaju e Uberaba. Por fim, o sexto artigo desenvolveu estudos de casos múltiplos acerca dos processos de resiliência vivenciados por sete famílias de gays e lésbicas, selecionadas a partir do Artigo 5. Destacam-se como principais achados dos estudos empíricos: 1) o instrumento adaptado para o contexto brasileiro apresentou adequadas propriedades psicométricas; 2) a influência mútua entre os cônjuges, verificada através da associação das variáveis de risco e de proteção de um dos parceiros sobre satisfação conjugal do/a outro/a; 3) a identificação de quatro perfis de ajustamento: resiliente (alto risco e alto ajustamento psicossocial), vulnerável (alto risco e baixo ajuste), competente (baixo risco e alto ajustamento) e mal adaptado (baixo risco e baixo ajustamento psicossocial); e, 4) a descrição dos desafios vivenciados pelas famílias, os quais estão relacionados à homofobia, ao funcionamento conjugal e à parentalidade, somado ao relato das estratégias bem sucedidas no enfrentamento das adversidades (sistema de crenças, padrões organizacionais e processos de comunicação). A resiliência familiar mostra-se como uma abordagem promissora à pesquisa e intervenção direcionada às famílias formadas por casais do mesmo sexo, uma vez que ilumina as potencialidades dessas famílias, sem desconsiderar o contexto de toxidade homofóbica e demais adversidades por elas vividas.
Palavras-chave: resiliência, família, gays, lésbicas, LGBs.
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Pessoas com deficiência e resiliência familiar : um estudo sobre os fatores de risco e proteção / Persons with disabilities and family resilience: a study about the risk and protection factors (Inglês)Aguiar, Mariana Pinheiro Pessoa de Andrade 08 August 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:13:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2018-08-08 / This dissertation aimed to investigate risk factors, protective factors and family resilience processes experienced by persons with disabilities and their families. For this, two studies were developed. In Study I, we sought to identify risk and protection factors in the life trajectory of persons with disabilities. This was a cross-sectional, quantitative, descriptive and exploratory study that had a sample of 205 persons with physical, intellectual, auditory and visual disabilities, the majority were female, with a mean age of 37 years. Scales of Prejudice, Social Support, Family Functioning (FACES IV), also sociodemographic characterization and disability issues were used. Descriptive and inferential analyzes were calculated in the SPSS. It was verified that the participants experience low levels of prejudice (risk factor) and that social support (protection factor) was evaluated as good. Regarding family functioning (protection factor), three distinct groups (low, moderate and high) were identified, and the group characterized as low functioning was composed of participants with higher levels of prejudice and lower social support. Study II, in turn, aimed to understand resilience processes experienced by families in which some members live with disabilities. A transversal, qualitative, descriptive and exploratory study was conducted. The participants were five persons with disabilities and six family members, selected from Study I. Participants responded to a semi-structured interview, which was analyzed based on Content Analysis. Two categories of analysis emerged: adversities experienced by persons with disabilities and their families (e.g., impact of diagnosis, physical and attitudinal barriers, etc.) and key processes of family resilience (belief system, organizational patterns and communication processes). Finally, it is emphasized that family resilience is a promising approach to research and intervention directed at persons with disabilities and their families, because it disrupts with the vision of disability as a limitation and highlights the potentialities of both.
Keywords: disability; family resilience; family. / Esta tese buscou investigar os fatores de risco, os de proteção e os processos de resiliência familiar vivenciados por pessoas com deficiência e por seus familiares. Para isso, foram realizados dois estudos. No Estudo I, buscou-se identificar fatores de risco e de proteção na trajetória de vida de pessoas com deficiência e de suas famílias. Tratou-se de um estudo transversal, quantitativo, descritivo e exploratório, que teve uma amostra de 205 pessoas com deficiência (física, intelectual, auditiva e visual), sendo a maioria do sexo feminino, com idade média de 37 anos. Foram utilizadas as Escalas de Preconceito, de Suporte Social e de Funcionamento Familiar (FACES IV), além de questões de caracterização sociodemográfica e da deficiência. Análises descritivas e inferenciais foram calculadas no SPSS. Verificou-se que os participantes sofrem baixos níveis de preconceito (fator de risco) e que o suporte social (fator de proteção) foi avaliado como bom. Quanto ao funcionamento familiar (fator de proteção), três grupos distintos (baixo, moderado e alto) foram identificados, sendo que o grupo caracterizado como de baixo funcionamento foi composto pelos participantes com maiores níveis de preconceito e menor suporte social. O Estudo II, por sua vez, objetivou compreender processos de resiliência vivenciados por famílias nas quais algum integrante vive com deficiência. Foi realizado um estudo transversal, qualitativo, descritivo e exploratório, cujos participantes foram cinco pessoas com deficiência e seis familiares, selecionadas a partir do Estudo I. Os participantes responderam a um entrevista semiestruturada, que foi analisada com base na Análise de Conteúdo. Duas categorias de análise emergiram: as adversidades vivenciadas por pessoas com deficiência e por suas famílias (e.g. impacto do diagnóstico, barreiras físicas e atitudinais, etc) e os processos-chave da resiliência familiar (sistema de crenças, padrões organizacionais e processos de comunicação). Finalmente, ressalta-se que a resiliência familiar constitui uma abordagem promissora à pesquisa e uma intervenção direcionada às pessoas com deficiência e às suas famílias, pois rompe com a visão de deficiência enquanto limitação e lança luz sobre as potencialidades de ambas.
Palavras- chave: deficiência; resiliência familiar; família.
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Autorregulação da aprendizagem : levantamento e intervenção com estudantes universitáriosZoltowski, Ana Paula Couto January 2016 (has links)
Essa tese é composta por três estudos que tiveram como objetivo geral investigar a autorregulação da aprendizagem em estudantes universitários. O primeiro estudo buscou analisar as relações entre aspectos autorregulatórios da aprendizagem e intenção de evasão durante o primeiro ano de universidade. Foi realizado um levantamento de caráter longitudinal com 59 estudantes, sendo avaliados aspectos motivacionais (autoconceito vocacional, autoeficácia acadêmica e metas de realização), estratégias de estudo, características de personalidade (Extroversão, Socialização, Neuroticismo, Realização e Abertura à Experiência), indicador de desajustamento psicológico (ansiedade, estresse, depressão), intenção de evasão e desempenho autorrelatado. Análises descritivas, correlacionais e comparações de médias foram realizadas. Identificou-se uma percepção de piora ao longo do primeiro ano acadêmico. Marcadores de vulnerabilidade (Neuroticismo, meta performance-evitação e indicador de desajustamento psicológico), assim como marcadores de resiliência acadêmica (autoconceito vocacional, autoeficácia acadêmica e meta aprender) foram apontados. Já o segundo estudo buscou avaliar o impacto de uma intervenção breve focada em aspectos autorregulatórios da aprendizagem em estudantes universitários. Participaram 81 estudantes de cursos da área de ciências exatas, com idades entre 18 e 41 anos, divididos em grupo experimental (GE; n=24) e controle (GC; n=57). As mesmas escalas do estudo 1 foram aplicadas antes e após a intervenção. Análises de variância revelaram que a intervenção impactou positivamente o GE quanto à autoeficácia acadêmica, identidade e decisão de carreira, monitoramento e autorreflexão. Além disso, observou-se melhoras nos níveis de ansiedade, depressão e estresse. Por fim, no estudo 3, buscou-se compreender o processo de desenvolvimento da autorregulação da aprendizagem em estudantes universitários. Realizou-se um estudo de caso coletivo, sendo entrevistados três estudantes de graduação em três momentos distintos durante suas participações em uma intervenção com foco na promoção de competências autorregulatórias. Os dados foram analisados através de análise de conteúdo. Foi possível observar diferentes trajetórias de desenvolvimento, sendo que os reguladores externos parecem contribuir de forma importante para a internalização da regulação. De modo geral, discute-se a validade do acréscimo das variáveis de carreira no modelo da autorregulação da aprendizagem, assim como a necessidade de se projetar espaços e ações de intervenção com esses estudantes, potencializando marcadores de resiliência e minimizando o impacto de marcadores de vulnerabilidade. Limitações e sugestões de novos estudos são descritas. / This thesis consists of three studies that had as main objective to investigate the self-regulated learning in college students. The first study investigates the relationship between self- regulated learning and dropout intention during the first year of university. A longitudinal survey was conducted with 59 students and the measures involved motivational aspects (vocational self-concept, academic self-efficacy and achievement goals), study strategies, personality (Extraversion, Agreeableness, Neuroticism, Conscientiousness and Openness), psychological maladjustment (anxiety, stress and depression), dropout intention and self- reported performance. Descriptive statistics, correlational analyses, and pairwise comparisons were realized. A perception of worsening during the first academic year was identified. Academic vulnerability markers (Neuroticism, performance-avoidance goal and psychological maladjustment indicator) as well as academic resilience markers (vocational self-concept, academic self-efficacy and learning goal) were pointed. The second study sought to evaluate the impact of a brief intervention focused on self-regulatory learning in college students. Participants were 81 college students, all from exact sciences courses, aged 18 and 41, divided into experimental group (EG, n = 24) and control group (CG, n = 57). The same scales from study 1 were applied before and after the intervention. Analysis of variance showed that the intervention had a positive impact in EG in the variables of academic self- efficacy, identity and career decision, monitoring and self-reflection. Furthermore, it was observed improvements in the levels of anxiety, depression and stress. At the end, in study 3, it sought to understand the development process of self-regulated learning in college students. It was conducted a collective case study, being interviewed three undergraduate students at three different times during their participation in an intervention focused on the promotion of self-regulatory skills. Data were analyzed using content analysis. Particular development trajectories were identified and the external regulators seem to contribute to the internalization of regulation. In general, it was discussed the addition of the career variables in the model of self-regulated learning, as well as the need to design spaces and intervention actions with these students, enhancing resilience markers and minimizing the impact of vulnerability markers. Limitations and suggestions for further research are described.
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Autorregulação da aprendizagem : levantamento e intervenção com estudantes universitáriosZoltowski, Ana Paula Couto January 2016 (has links)
Essa tese é composta por três estudos que tiveram como objetivo geral investigar a autorregulação da aprendizagem em estudantes universitários. O primeiro estudo buscou analisar as relações entre aspectos autorregulatórios da aprendizagem e intenção de evasão durante o primeiro ano de universidade. Foi realizado um levantamento de caráter longitudinal com 59 estudantes, sendo avaliados aspectos motivacionais (autoconceito vocacional, autoeficácia acadêmica e metas de realização), estratégias de estudo, características de personalidade (Extroversão, Socialização, Neuroticismo, Realização e Abertura à Experiência), indicador de desajustamento psicológico (ansiedade, estresse, depressão), intenção de evasão e desempenho autorrelatado. Análises descritivas, correlacionais e comparações de médias foram realizadas. Identificou-se uma percepção de piora ao longo do primeiro ano acadêmico. Marcadores de vulnerabilidade (Neuroticismo, meta performance-evitação e indicador de desajustamento psicológico), assim como marcadores de resiliência acadêmica (autoconceito vocacional, autoeficácia acadêmica e meta aprender) foram apontados. Já o segundo estudo buscou avaliar o impacto de uma intervenção breve focada em aspectos autorregulatórios da aprendizagem em estudantes universitários. Participaram 81 estudantes de cursos da área de ciências exatas, com idades entre 18 e 41 anos, divididos em grupo experimental (GE; n=24) e controle (GC; n=57). As mesmas escalas do estudo 1 foram aplicadas antes e após a intervenção. Análises de variância revelaram que a intervenção impactou positivamente o GE quanto à autoeficácia acadêmica, identidade e decisão de carreira, monitoramento e autorreflexão. Além disso, observou-se melhoras nos níveis de ansiedade, depressão e estresse. Por fim, no estudo 3, buscou-se compreender o processo de desenvolvimento da autorregulação da aprendizagem em estudantes universitários. Realizou-se um estudo de caso coletivo, sendo entrevistados três estudantes de graduação em três momentos distintos durante suas participações em uma intervenção com foco na promoção de competências autorregulatórias. Os dados foram analisados através de análise de conteúdo. Foi possível observar diferentes trajetórias de desenvolvimento, sendo que os reguladores externos parecem contribuir de forma importante para a internalização da regulação. De modo geral, discute-se a validade do acréscimo das variáveis de carreira no modelo da autorregulação da aprendizagem, assim como a necessidade de se projetar espaços e ações de intervenção com esses estudantes, potencializando marcadores de resiliência e minimizando o impacto de marcadores de vulnerabilidade. Limitações e sugestões de novos estudos são descritas. / This thesis consists of three studies that had as main objective to investigate the self-regulated learning in college students. The first study investigates the relationship between self- regulated learning and dropout intention during the first year of university. A longitudinal survey was conducted with 59 students and the measures involved motivational aspects (vocational self-concept, academic self-efficacy and achievement goals), study strategies, personality (Extraversion, Agreeableness, Neuroticism, Conscientiousness and Openness), psychological maladjustment (anxiety, stress and depression), dropout intention and self- reported performance. Descriptive statistics, correlational analyses, and pairwise comparisons were realized. A perception of worsening during the first academic year was identified. Academic vulnerability markers (Neuroticism, performance-avoidance goal and psychological maladjustment indicator) as well as academic resilience markers (vocational self-concept, academic self-efficacy and learning goal) were pointed. The second study sought to evaluate the impact of a brief intervention focused on self-regulatory learning in college students. Participants were 81 college students, all from exact sciences courses, aged 18 and 41, divided into experimental group (EG, n = 24) and control group (CG, n = 57). The same scales from study 1 were applied before and after the intervention. Analysis of variance showed that the intervention had a positive impact in EG in the variables of academic self- efficacy, identity and career decision, monitoring and self-reflection. Furthermore, it was observed improvements in the levels of anxiety, depression and stress. At the end, in study 3, it sought to understand the development process of self-regulated learning in college students. It was conducted a collective case study, being interviewed three undergraduate students at three different times during their participation in an intervention focused on the promotion of self-regulatory skills. Data were analyzed using content analysis. Particular development trajectories were identified and the external regulators seem to contribute to the internalization of regulation. In general, it was discussed the addition of the career variables in the model of self-regulated learning, as well as the need to design spaces and intervention actions with these students, enhancing resilience markers and minimizing the impact of vulnerability markers. Limitations and suggestions for further research are described.
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Autorregulação da aprendizagem : levantamento e intervenção com estudantes universitáriosZoltowski, Ana Paula Couto January 2016 (has links)
Essa tese é composta por três estudos que tiveram como objetivo geral investigar a autorregulação da aprendizagem em estudantes universitários. O primeiro estudo buscou analisar as relações entre aspectos autorregulatórios da aprendizagem e intenção de evasão durante o primeiro ano de universidade. Foi realizado um levantamento de caráter longitudinal com 59 estudantes, sendo avaliados aspectos motivacionais (autoconceito vocacional, autoeficácia acadêmica e metas de realização), estratégias de estudo, características de personalidade (Extroversão, Socialização, Neuroticismo, Realização e Abertura à Experiência), indicador de desajustamento psicológico (ansiedade, estresse, depressão), intenção de evasão e desempenho autorrelatado. Análises descritivas, correlacionais e comparações de médias foram realizadas. Identificou-se uma percepção de piora ao longo do primeiro ano acadêmico. Marcadores de vulnerabilidade (Neuroticismo, meta performance-evitação e indicador de desajustamento psicológico), assim como marcadores de resiliência acadêmica (autoconceito vocacional, autoeficácia acadêmica e meta aprender) foram apontados. Já o segundo estudo buscou avaliar o impacto de uma intervenção breve focada em aspectos autorregulatórios da aprendizagem em estudantes universitários. Participaram 81 estudantes de cursos da área de ciências exatas, com idades entre 18 e 41 anos, divididos em grupo experimental (GE; n=24) e controle (GC; n=57). As mesmas escalas do estudo 1 foram aplicadas antes e após a intervenção. Análises de variância revelaram que a intervenção impactou positivamente o GE quanto à autoeficácia acadêmica, identidade e decisão de carreira, monitoramento e autorreflexão. Além disso, observou-se melhoras nos níveis de ansiedade, depressão e estresse. Por fim, no estudo 3, buscou-se compreender o processo de desenvolvimento da autorregulação da aprendizagem em estudantes universitários. Realizou-se um estudo de caso coletivo, sendo entrevistados três estudantes de graduação em três momentos distintos durante suas participações em uma intervenção com foco na promoção de competências autorregulatórias. Os dados foram analisados através de análise de conteúdo. Foi possível observar diferentes trajetórias de desenvolvimento, sendo que os reguladores externos parecem contribuir de forma importante para a internalização da regulação. De modo geral, discute-se a validade do acréscimo das variáveis de carreira no modelo da autorregulação da aprendizagem, assim como a necessidade de se projetar espaços e ações de intervenção com esses estudantes, potencializando marcadores de resiliência e minimizando o impacto de marcadores de vulnerabilidade. Limitações e sugestões de novos estudos são descritas. / This thesis consists of three studies that had as main objective to investigate the self-regulated learning in college students. The first study investigates the relationship between self- regulated learning and dropout intention during the first year of university. A longitudinal survey was conducted with 59 students and the measures involved motivational aspects (vocational self-concept, academic self-efficacy and achievement goals), study strategies, personality (Extraversion, Agreeableness, Neuroticism, Conscientiousness and Openness), psychological maladjustment (anxiety, stress and depression), dropout intention and self- reported performance. Descriptive statistics, correlational analyses, and pairwise comparisons were realized. A perception of worsening during the first academic year was identified. Academic vulnerability markers (Neuroticism, performance-avoidance goal and psychological maladjustment indicator) as well as academic resilience markers (vocational self-concept, academic self-efficacy and learning goal) were pointed. The second study sought to evaluate the impact of a brief intervention focused on self-regulatory learning in college students. Participants were 81 college students, all from exact sciences courses, aged 18 and 41, divided into experimental group (EG, n = 24) and control group (CG, n = 57). The same scales from study 1 were applied before and after the intervention. Analysis of variance showed that the intervention had a positive impact in EG in the variables of academic self- efficacy, identity and career decision, monitoring and self-reflection. Furthermore, it was observed improvements in the levels of anxiety, depression and stress. At the end, in study 3, it sought to understand the development process of self-regulated learning in college students. It was conducted a collective case study, being interviewed three undergraduate students at three different times during their participation in an intervention focused on the promotion of self-regulatory skills. Data were analyzed using content analysis. Particular development trajectories were identified and the external regulators seem to contribute to the internalization of regulation. In general, it was discussed the addition of the career variables in the model of self-regulated learning, as well as the need to design spaces and intervention actions with these students, enhancing resilience markers and minimizing the impact of vulnerability markers. Limitations and suggestions for further research are described.
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O que é resiliência humana? uma contribuição para a construção do conceito / What is human resilience? a contribution to the construction of the conceptBarlach, Lisete 21 December 2005 (has links)
O presente estudo consiste numa revisão do conceito de resiliência como contribuição para a sua compreensão. O aumento recente de publicações que se utilizam da resiliência como referencial teórico tem tornado o conceito, paradoxalmente, mais incompreensível e polêmico. Não há como negar que resiliência se diferencia da adaptação e que envolve elementos que não estão contidos nesta. A estratégia desenhada para o propósito deste trabalho consistiu na promoção do confronto entre manifestações conhecidas de resiliência (na tradição bíblica, os episódios de Jó e Jacó; na arte, os filmes 'Frida' e 'A vida é bela' e no relato de Frankl sobre a vivência nos campos de concentração) e as interpretações e teorizações propostas por autores que têm sido recorrentes na literatura sobre esse tema. O trabalho é concluído com uma proposta de redefinição do conceito de resiliência que enfatiza a subjetividade na reconstrução do indivíduo como sujeito de sua história. / The present study consists in a literature review of the concept of resilience, towards its better understanding. The recent increase of publications that take resilience as a theoretical reference has converted it, paradoxally, in a less comprehensible and more controversial concept. It is not possible to deny that resilience is different from adaptation and covers elements not included in adapting issue. The strategy designed to this study's purpose was the confrontation between acquaintance manifestations of resilience (in Bible Tradition, Job's an Jacob's episodes; in art, the films 'Frida' and 'Life is beautiful' and in Victor Frankl's report on living on the concentration camps) and interpretations and theorizations made by recurrent authors in resilience literature. The work is concluded by proposing a redefinition of the concept that emphasizes subjectivity for reconstruction of the individual as the subject of its own history.
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Avaliação da qualidade de vida e uso de drogas em adolescentes do município de São PauloBenincasa, Miria 31 August 2010 (has links)
Os conceitos de qualidade de vida, assim como investigações a respeito do uso de substâncias psicoativas, estão diretamente influenciados pelo contexto histórico, social e cultural. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a qualidade de vida e uso de drogas em adolescentes matriculados no Ensino Médio do Município de São Paulo buscando fornecer subsídios para políticas públicas e privadas visando à melhoria da qualidade de vida desta população. Foram, para esse fim, sorteadas 17 escolas Estaduais e cinco Particulares, compondo uma amostra de 2434 estudantes. Os instrumentos utilizados foram: Questionário de Identificação, WHOQOL-100, SF-36, Teste de Raciocínio Verbal e Questionário sobre uso de drogas. Para o tratamento estatístico foram realizadas Análise de Variância (ANOVA), o teste Pós Hoc de Tukey, cálculos de porcentagem e análise de Conglomerados (Cluster). Os estudantes que apresentaram maior qualidade de vida e maior consumo de drogas foram os representantes das classes mais altas e, portanto, das escolas particulares. O consumo, neste período da vida, ainda não causa prejuízos, mas, sim, prazer, contribuindo para um auto-relato de melhor qualidade de vida. Os que relataram menor uso tendem a ter melhor resultado em alguns domínios de qualidade de vida, são eles: Domínios: Físicos tanto no SF-36 quanto no WHOQOL-100; capacidade funcional (SF-36), Aspectos Sociais (SF-36), Estado Geral de Saúde (SF-36) e Nível de Independência (WHOQOL-100). Aqueles que revelaram consumo mais intenso apresentaram pontuações mais baixas nos domínios: Saúde Mental (SF-36), Capacidade Funcional (SF-36), Aspectos Físicos (SF-36 e WHOQOL- 100), Aspectos Sociais (SF-36) e Estado Geral de Saúde (SF-36). As regiões que apresentaram maior consumo de droga foram a norte e a oeste. O menor consumo ficou entre as regiões Leste e Oeste. Algumas Diretorias de Ensino apresentaram alta qualidade de vida e baixo uso de drogas, foram elas Leste 1 e Sul 2. Quanto ao relacionamento com os pais, os que relataram relacionamento ruim com qualquer um dos pais, tenderam a declarar consumo mais intenso de drogas. Estudantes com iv características de resiliência foram encontrados e observou-se alguns aspectos comuns entre eles quando comparados com a amostra geral: eles fazem parte de ambientes com baixo índice de consumo de drogas, relatam apoio e suporte familiar; todos os resilientes declaram bom relacionamento com a mãe e; indicam auto-estima elevada. Independentemente dos riscos apresentados, dos problemas ou das dificuldades, a sugestão sempre está ligada a programas, projetos, ações, medidas que incluem a educação num sentido mais amplo, ou seja, a criação de programas educativos locais, que envolvam as características, anseios, dificuldades, potencialidades de uma determinada população. Realizar programas de promoção de saúde envolve o fortalecimento das capacidades individuais, mobilização de recursos coletivos, medidas intersetoriais (associação de setores educacionais com setores da saúde e comunitários), valorização da família (o papel do pai, da mãe, a qualidade das relações, etc.), da capacidade de escolha, do conhecimento, da cultura e respeito às diferenças e diversidades / The concepts of quality of life, such as investigations concerning the usage of psychoactive agents, are influenced directly by historical, social and cultural contexts. In this research, our main goal was to assess the quality of life and drug usage by college students, teenagers, of São Paulo city in order to provide subsidies for private and public policies whose objective is to improve the quality of life of this population. 17 public schools and 5 particular schools were raffled off, providing 2434 students as sample. The tools for assessment were: WHOQOL-100 Identification Inquiry, SF-36, Verbal Reasoning Test and Drug Usage Inquiry. For statistical measurements, an Analysis of Variance (ANOVA), Turkeys Pos Hoc test, percentage calculation and gathered mass analysis (Cluster) were used. The most quality of life students and those whose indicates higher rates of drugs usage, belongs to the higher social classes, therefore, from the private schools. In this period of life, drug usage produces no disadvantage. On the contrary, drug usage produces pleasure, which contributes to the self reports of quality of life. Those students which presented less drug usage, mostly obtained best results in some domains of quality of life, such as: Domains: Physical, in the SF-36 such as in WHOQOL-100; functional capacities (SF-36), Social Traits (SF- 36), Overall Healthy (SF-36) and Self-reliance Level (WHOQOL-100). Those who revealed more intensive drug usage also presented lower scores in domains: Mental Healthy (SF-36) and Overall Healthy (SF-36). Higher drug usage was observed mostly in the North and West districts. Lower drug usage was observed in the East and West districts. Some Scholars Agencies presented high quality of live and low tax of drug usage, namely East 1 and South 2. Most of the students who reported bad relationship with one of the parents, also reported intensive drug usage. Common features were shared by the resilient students when compared to the sample: They habit low drug usage environments, they also mention familiar care and support; all resilient students declared they get along with their mothers, and indicate high rates of self-esteem. Despite of the risks, problems or difficulties that were detected, the suggestions made vi are related to development of programs, projects, attitudes, procedures directed to a wide range educational change, that means, development of local educational programs, that deals with the wishes, difficulties, potentials of a particular population. To carry out a healthy care program must evolve the strengthening of individual abilities, mobilization of collective resources, inter-sectors enterprises (educational sectors associated with healthy care and communitarian sectors), family appraisal (role of the father, mother, relationships quality, etc.), choice ability, knowledge, culture and acceptance of the differences and diversities
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Depressão materna associada a múltiplos estressores e a socialização de crianças em idade escolar / Association of maternal depression with multiple stressors and socialization of schoolchildrenFernanda Aguiar Pizeta 11 May 2009 (has links)
A depressão materna recorrente, pelas suas peculiaridades, pode se associar a outras condições adversas crônicas, configurando-se em cenários familiares diversos com impacto diferenciado para as famílias e para a socialização de crianças em idade escolar. Objetivou-se caracterizar, por meio do método de estudos de caso, o contexto de socialização de crianças em idade escolar que convivem com a depressão materna recorrente, associada a cenários familiares diversos. Comparou-se os recursos e as adversidades pessoais das crianças, das suas famílias e da rede de apoio social, tendo como foco crianças com perfis diferenciados, quanto ao desempenho acadêmico e ao comportamento, expressos pela presença ou ausência de dificuldade de socialização. Foram avaliadas oito duplas mãe-criança, tendo as mulheres entre 25 e 45 anos e diagnóstico de depressão recorrente, e as crianças, de ambos os sexos, com idades entre sete e 12 anos, sendo quatro com dificuldade de socialização e quatro sem tal dificuldade. Definiu-se como dificuldade de socialização, para crianças em idade escolar, problemas referentes ao desempenho acadêmico e ao comportamento. Procedeu-se à aplicação, com as mães: (a) entrevista diagnóstica para confirmação do transtorno depressivo recorrente, com episódios moderados ou graves, (b) entrevista semi-estruturada sobre o impacto da depressão para a vida familiar, com roteiro relativo aos recursos e adversidades do ambiente familiar e aos processos-chave da resiliência, (c) escalas de recursos e adversidades do ambiente familiar e (d) questionário sobre capacidades e dificuldades das crianças. Com as crianças, procedeu-se à avaliação intelectual e do desempenho acadêmico. Para a análise dos dados, integrou-se as informações obtidas com mães e crianças, sob a forma de estudos de caso, que foram agrupados em cenários, delineados a partir das condições contextuais associadas à depressão materna. Identificou-se quatro cenários, a saber: (a) depressão materna como estressor principal, (b) depressão materna associada prioritariamente a condições sócio-econômicas precárias, (c) depressão materna associada prioritariamente a conflitos conjugais e (d) depressão materna associada prioritariamente à psicopatologia paterna e à discórdia familiar. Em cada cenário, foram inseridas uma criança com dificuldade de socialização e uma criança sem tal dificuldade. Os casos e os cenários foram analisados tomando por referência os processos-chave da resiliência, visando identificar semelhanças e diferenças. Evidenciou-se que a depressão materna, nos casos cujas crianças apresentaram dificuldade de socialização, teve impacto negativo para os sistemas de crenças familiares, os processos de comunicação e os padrões organizacionais das famílias, o que foi agravado pela presença de outros estressores crônicos. Os processos de resiliência, que podem ter minimizado o impacto das adversidades, estiveram relacionados à adesão das mães ao tratamento, à flexibilidade das rotinas, à participação afetiva dos pais no cotidiano familiar, à sensibilidade materna quanto às necessidades dos filhos e à presença e utilização de uma rede de apoio efetiva. Concluiu-se que os estressores que se associaram à depressão materna, nos cenários diversos, configuraram uma variedade de condições moderadoras para a competência das crianças em tarefas próprias do período escolar. Considera-se que ao se identificar e analisar tais condições pode-se contribuir para a proposição de práticas diferenciadas de saúde mental. / In view of its peculiarities, recurrent maternal depression is associated with other chronic adverse conditions, resulting in diverse family scenarios that have a different impact on families and on the socialization of schoolchildren. The objective of this study was to characterize by means of case studies the socialization context of schoolchildren whose mothers have recurrent depression associated with diverse family scenarios. The personal resources and adversities of children, their families and social support network were compared, with emphasis on children presenting different profiles in terms of school performance and behavior expressed as the presence or absence of socialization difficulties. Eight mother-child pairs were studied, including women aged 25 to 45 years with a diagnosis of recurrent depression and children of both genders ranging in age from seven to 12 years, four with difficulties in socialization and four without such difficulty. Difficulties in socialization were defined in the case of schoolchildren who presented problems related to school performance and behavioral problems. The following instruments were applied to the mothers: (a) a diagnostic interview for the confirmation of recurrent depressive disorder characterized by moderate or severe episodes; (b) a semi-structured interview on the impact of depression on family life, with a script regarding resources and adversities in the family environment and key processes of resilience; (c) scales evaluating resources and adversities in the family environment, and (d) a questionnaire regarding the childs skills and abilities. The children were evaluated regarding their intellectual ability and school performance. For analysis of the results, the data obtained for the mothers and children were combined in case studies which were divided into scenarios according to the contextual conditions associated with maternal depression. The following four scenarios were identified: (a) maternal depression as the main stressor; (b) maternal depression mainly associated with precarious socioeconomic conditions; (c) maternal depression mainly associated with marital conflicts, and (d) maternal depression mainly associated with paternal psychopathology and family disharmony. One child with socialization difficulties and one child without such difficulty were included in each scenario. The cases and scenarios were analyzed using key processes of resilience as a reference in order to identify similarities and differences. In cases in which the children presented socialization difficulties, maternal depression had a negative impact on family belief systems, communication processes and family organizational patterns, which was aggravated by the presence of other chronic stressors. The processes of resilience, which may have minimized the impact of adversities, were related to maternal compliance with treatment, flexible routines, affective participation of the parents in daily family life, maternal sensitivity regarding the needs of her children, and the presence and use of an effective support network. In conclusion, the stressors associated with maternal depression in the different scenarios resulted in a variety of conditions diminishing the competence of children in school tasks. The identification and analysis of these conditions may contribute to the proposal of differentiated mental health strategies.
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