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Multidão como classe social depois do humanismo em Antonio NegriPirola, Émerson dos Santos January 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018 / The present work focuses on problematizing the concept of multitude, developed by the philosophers Antonio Negri and Michael Hardt, focusing the investigation in its constitution as a concept of social class in a Marxist sense. For this, since a class thought has to deal with the problematic of the "subject", we take as a starting point the criticisms made, especially by Althusser, to the modern notion of the Subject and to the humanism thought, seeking an endeavor that consists in thinking what would be an anti and post-humanist social class. Negri claims that his work uses the Marxian method, although he is more influenced by Foucault and Deleuze & Guattari than by the Marxist orthodoxy as such, which already indicates his precautions against the subject and humanism, which doesn’t prevents him, however, from insisting on a Marxism that prays for the space of subjectivity. In this way he proposes an update of class discourse using what he claims to be the Marxian method for criticizing the capitalist mode of production and, in the face of the characteristics of a transformed capitalism, rescues or creates new concepts for it – such as multitude, Empire, immaterial labor, common, biopolitics and real subsumption. The present research, therefore, tries to analyze Negri’s work in order to verify how the concepts are articulated in a movement of thought that differs from the object of criticism of the anti and the post-humanist thought, although Negri declares himself as a humanist – a humanism of a different kind, naturally. / O presente trabalho se concentra em problematizar o conceito de multidão, dos filósofos Antonio Negri e Michael Hardt, focando a investigação na sua constituição enquanto conceito de classe social em um sentido marxista. Para tanto, visto que um pensamento de classe tem de se haver com a problemática do “sujeito”, tomamos como ponto de partida as críticas efetuadas, sobretudo por Althusser, ao Sujeito moderno e ao humanismo para uma empreitada que consiste em pensar o que seria uma classe social anti e pós-humanista. Negri afirma que sua obra utiliza o método marxiano, ainda que ele se coloque mais influenciado por Foucault e Deleuze & Guattari do que pela ortodoxia marxista enquanto tal, o que já nos indica suas precauções em relação ao Sujeito e ao humanismo, o que não o impede, entretanto, de insistir em um marxismo que preze pelo espaço da subjetividade. Dessa forma, ele propõe uma atualização do discurso de classe utilizando o que alega ser o método marxiano para a crítica do modo de produção capitalista e, diante das características de um capitalismo transformado, resgata ou cria novos conceitos para a mesma – como os de multidão, Império, trabalho imaterial, comum, biopolítica e subsunção real. A presente pesquisa, portanto, intenta analisar a obra de Negri a fim de verificar como os conceitos se articulam em um movimento de pensamento que difere do objeto de crítica do anti e do pós-humanismo, ainda que Negri ele mesmo se declare um humanista – um humanismo de outro tipo, por suposto.
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A criança como "sujeito de direito" no cotidiano da Educação InfantilMARCHIORI, A. F. 19 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-19 / A presente pesquisa foi desenvolvida no município de Vitória (ES), no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Darcy Vargas. A metodologia se caracteriza como um estudo do tipo etnográfico, utilizando-se de observação participante, registro sistemático em diário de campo e registro fotográfico. A permanência no campo de pesquisa abrangeu um período entre setembro a dezembro de 2011. Objetivou-se compreender o processo de apropriação do discurso referente à criança como sujeito de direitos e suas implicações nas práticas pedagógicas da Educação Infantil, nesta experiência e permanência de crianças em tempo integral. Especificamente corresponderam a: investigar os processos históricos produzidos em torno da ideia da criança como sujeito de direitos; analisar a apropriação da concepção de criança como sujeito de direitos pelo campo da Educação Infantil; e investigar as implicações do reconhecimento da criança como sujeito de direitos no cotidiano da educação infantil. Os sujeitos da pesquisa foram as crianças, os professores e os assistentes de Educação Infantil de uma Turma Mista, composta por crianças de diferentes grupos e faixas etárias variadas entre 4 anos a 6 anos, do turno matutino do CMEI Darcy Vargas. Diante das discussões da área do direito, do contexto histórico da criança como sujeito de direito e, especificamente, do direito ao acesso e à permanência na educação infantil, tensionou-se as implicações do reconhecimento da criança como sujeito de direitos em um contexto no qual crianças são atendidas pelo Programa de Educação em Tempo Integral. A hipótese levantada, de que o reconhecimento da criança como sujeito de direitos gera mudanças no conceito de infância e nas concepções de criança, é legítima. As práticas educativas acompanham esse movimento no campo da educação infantil. Os resultados indicaram que a existência do Programa de Educação em Tempo Integral, no cotidiano da educação infantil, pressupõe o reconhecimento da criança como sujeito de direito, contudo, nas práticas instituídas sobressaem os direitos dos adultos, deixando transparecer uma contradição das diretrizes do Programa, destinadas, sobretudo, às crianças em situação de risco e/ou vulnerabilidade social.
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O sujeito na gestão paradoxante em Organismos InternacionaisSalimon, Mário Ibraim 12 April 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Programa de Pós-Graduação em Administração, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-07-04T13:46:17Z
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2016_MárioIbraimSalimon.pdf: 1950625 bytes, checksum: 41d523595773d321a707303e3303d953 (MD5) / Este estudo analisa relações de trabalho em Organismos Internacionais (OI) e busca, como objetivo geral, entender que tipos de sujeito emergem no presente contexto, em que trabalhadores são chamados a inovar e ser eficientes em organizações gerencialistas com condições cada vez mais precárias de trabalho. Para atender aos objetivos específicos, o autor caracteriza os OI em função das representações deles formadas pelos trabalhadores e das relações de trabalho neles vigentes; identifica, no discurso dos sujeitos, indicadores da ideologia gerencialista e de gestão paradoxante; e busca manifestações que caracterizem os tipos de sujeito produzidos pela gestão paradoxante. Realizou-se pesquisa qualitativa e descritiva, baseada em estudo transversal de casos. A abordagem foi construtivista e o modo de análise indutivo. O estudo se vale de análises de discurso baseadas em pesquisa documental, entrevistas e anotações de campo. Onze sujeitos associados a 20 diferentes OI foram ouvidos, sendo os resultados analisados a partir de três categorias, baseadas nos objetivos específicos. Constatou-se que a maioria dos entrevistados se frustrou ao adentrar uma dessas organizações, trocando a visão idealizada que tinham por uma imagem de agências que trabalham em função delas próprias, a um custo incompatível com o benefício que geram. Confirmaram-se práticas de precarização laboral orientada à viabilização da instrumentalização mútua entre governo local e OI. As análises indicam que o gerencialismo foi amplamente assimilado pelos OI e que as formações discursivas próprias da ideologia que o embasa estão profundamente imbricadas no pensamento e na ação dos atores desse setor. Encontraram-se indicadores dos sete paradoxos de gestão propostos por Gaulejac. Os sujeitos emergentes da gestão paradoxante são predominantemente defensivos, adotando tanto estratégias coletivas como individuais. No primeiro caso, encontraram-se indicadores de cinismo viril e de recurso ao realismo econômico. As defesas individuais incluem racionalização por meio de discurso teleológico, recalque e clivagem. Também emergiram sujeitos de transgressão, como decorrência da incompatibilidade entre as metas culturais propostas pelas organizações e os meios disponíveis para seu alcance. / This study analyses labor relations in International Development Agencies (IDA) and aims at understanding the types of subject that emerge from the present managerialist organization, marked by pressures for efficiency and innovation in a context of growing precarization and scarcity. In order to attain specific objectives, the research defines IDAs in terms of their representations in the subjects’ psyches and the labor relations developed therein; identifies indicators of managerialist ideology and paradoxal management; and searches for manifestations that would characterize the types of subject emerging from paradoxal management. The study is qualitative and descriptive in nature. The approach was constructivist and the analytical mode, inductive, based on critical discourse analysis. 11 subjects associated with 20 different organizations have been interviewed, with results being organized in three different categories based on the specific objectives of this research. Findings show that most of the interviewees have been frustrated after entering an IDA, changing their positive views of such organizations for one that portrays them as self-oriented and too costly for the value they are able to return to society. Labor precarization and mutual instrumentalization between government and IDAs have been confirmed, as well as the embedding of managerialist discourse in subjects’ verbalizations and practice. Indicators of Gaulejac’s seven management paradoxes have also been found. The subject that emerges from paradoxal management is predominantly defensive, adopting both collective and individual defense strategies. In the first case, findings show indicators of virile cynicism and the resource to economic realism. Individual defense strategies found in the study include rationalization via teleological discourse, repression and splitting of the Ego. Transgressive subjects also emerged in the interviews as a result of incompatibilities between cultural goals proposed by the organization and the available means for their attainment.
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Impactos da virtualização da sociedade no mundo jurídico: modificações no conceito de sujeito de direitoLourenço da Silva Filho, Jaziel 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Internet extrapolou sua destinação original, transformando-se de um meio de
comunicação ubíqua para uma forma de convivência sociocultural. Nesse contexto,
identificamos a ocorrência de um fenômeno, ao qual chamamos de virtualização.
Como reflexo da globalização, o fenômeno da virtualização caracteriza-se por ser
um processo gradual trifásico. Entendemos a Sociedade Virtual como todo e
qualquer sistema digital conectado que possibilite a interação, dotada de sentido,
entre duas ou mais personalidades, dentro de um único contexto cultural,
favorecendo, assim, o surgimento de um fenômeno sociocultural. A Sociedade
Virtual, composta por sujeitos que passaram pelo processo da virtualização, se
organiza através de um sistema de regras e normas próprio que pode ser
considerado um ordenamento jurídico autônomo. Mas será que os sujeitos que
participam da Sociedade Virtual podem ser considerados sujeitos de direito? Com
base em uma concepção contemporânea de ciência, que inclui o homem como
observador e a reflexão como método, estudamos o fenômeno da virtualização da
sociedade com o foco nos seus elementos subjetivos, buscando encontrar
respostas, ou ao menos suscitar dúvidas, através de análises não reducionistas do
sistema de conceitos jurídicos fundamentais e pautadas em um critério de validação
compartilhado pela comunidade acadêmico-jurídica. Percebemos que a reprodução
acrítica do conceito lógico-jurídico de sujeito de direito pela doutrina civilística
brasileira ignorou as recentes transformações sociais pelas quais passou a
humanidade, o que trouxe até aos dias atuais consequências desastrosas, como a
confusão entre os conceitos jurídicos fundamentais do sujeito de direito, da pessoa e
da capacidade. Porém, nada impede que, a exemplo de outros entes desprovidos de
personalidade, os avatares (sujeitos virtuais) sejam reconhecidos pelo ordenamento
jurídico nacional como sujeitos de direito. Caso isso ocorra, a teoria da dupla
imputação de Hans Kelsen pode ser adaptada para atribuir aos avatares a
titularidade dos direitos e deveres reconhecidos pelo ordenamento jurídico
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O processo da escrita e reescrita em língua inglesa : uma perspectiva sócio-cognitivistaVasconcelos Lopes, Diana January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A pesquisa científica sobre a escrita tem evoluído de uma visão centrada no produto
para um enfoque nos processos individuais do sujeito cognitivo que produz o texto. Mais
recentemente, os estudos incorporaram características de interatividade em que os modos de
participação do outro revestem-se de suma importância, orientando o processo de construção
e de reconstrução textual do indivíduo. O propósito central desta pesquisa é averiguar o grau
de aprimoramento na habilidade de produção textual escrita em língua inglesa de alunos em
uma instituição particular de ensino de línguas no Recife. Para tanto, os alunos foram
submetidos a práticas de interação e mediação em sala de aula, procedendo-se, em seguida, às
observações e análises dos processos lingüístico-cognitivos e sócio-interativos, envolvidos na
escrita e na reescrita de narrativas de aventura e de textos de opinião. O trabalho está
fundamentado, entre outros, nos pressupostos teóricos de Vygotsky (1998), Bakhtin (1992) e
Bronckart (1999). O corpus foi constituído a partir de um questionário sociocultural, das
produções escritas dos alunos, além das entrevistas e dos processos discursivos gravados em
vídeo. Os resultados da pesquisa revelaram a necessidade de buscar alternativas para os
procedimentos didático-metodológicos vigentes na prática de ensino da escrita em língua
inglesa. Espera-se, assim, poder contribuir para investir o processo de ensino-aprendizagem
de um caráter sociointeracional, no qual a mediação do outro se consagra como fator
determinante para o desenvolvimento do aluno como leitor e produtor textual
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Experiências visuais de sujeitos surdos: encontros com a fotografiaRodrigues, Aline 15 June 2015 (has links)
Submitted by FERNANDA DA SILVA VON PORSTER (fdsvporster@univates.br) on 2016-04-15T17:46:53Z
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2015AlineRodrigues.pdf: 2228726 bytes, checksum: a81a9cdc4f591862e2008385a40142e3 (MD5) / Rejected by Ana Paula Lisboa Monteiro (monteiro@univates.br), reason: O link do autor deve remeter ao Lattes on 2016-04-26T12:53:44Z (GMT) / Submitted by FERNANDA DA SILVA VON PORSTER (fdsvporster@univates.br) on 2016-04-28T17:01:33Z
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2015AlineRodrigues.pdf: 2228726 bytes, checksum: a81a9cdc4f591862e2008385a40142e3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-03T20:11:24Z (GMT). No. of bitstreams: 3
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2015AlineRodrigues.pdf: 2228726 bytes, checksum: a81a9cdc4f591862e2008385a40142e3 (MD5) / Um clique. Uma luz. Um registro. Um afecto. A fotografia a partir das experiências visuais. O que registrar surge do inesperado. Uma caminhada por instantes. Diante do sol, da chuva, do dia, da noite: uma vida. Caminhadas carto(foto)grafadas, buscando dar passagem ao que captura, na leveza dos acontecimentos, sob tentativas de desviar o tempo. Experiência que se faz e desfaz, entre meu corpo, sujeitos surdos, uma máquina fotográfica e movimentos. Nessa medida, o propósito desta pesquisa foi articular uma relação entre o caminhar como prática permeada por afectos e um olhar para as singularidades de sujeitos surdos, em meio a teorizações de filósofos da diferença, entre eles, Gilles Deleuze e Roland Barthes. Nesse trajeto, alguns rastros foram traçados, percebendo-se que um sujeito surdo pode ser pensado pela sua imprevisibilidade. O que o toca, toca-o de maneira singular, na potência da sua diferença, como um gesto criador de Caminhando, obra de Lygia Clark (1964). Às vezes, um sujeito inacabado, em movimento de constante recusa à fixação. Em muitas outras, apenas um sujeito capturado por linhas estratificadas. Ao finalizar a pesquisa, percebe-se que a entrega do sujeito é sempre algo difícil, de modo que, ao rastrear definições e representações, fixa-se mais na objetividade e brevidade. / A click. A light. A record. Affectio. Photography regarded from visual experiences. The unexpected determines what must be recorded. Walking for a while. Before the sun, the rain, the day, the night: a life. Carto(photo)graphed walking, trying to give way to what captures in the lightness of the events, in attempts to deviate time. Experience that does and undoes between my body, deaf subjects, a camera and movements. The purpose of this research is to articulate a relationship between walking as a practice permeated with affectios and a look at the singularities of deaf subjects amidst theorizations by philosophers of difference, such as Gilles Deleuze and Roland Barthes. Along this way, some trails have been traced, and deaf subjects can be thought from their unpredictability. That which touches them, does it in a singular way, in the potency of their difference, as a creating gesture in Walking, by Lygia Clark (1964). Sometimes, an unfinished subject in a movement of constant refusal to fixation. In many other times, just a subject captured by stratified lines. By concluding the research, it is possible to perceive that subject surrender is always something difficult; by tracking definitions and representations, it is more fixed on objectivity and brevity.
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A personalidade jurídica de direito internacional do indivíduoBicalho, Luis Felipe January 2012 (has links)
Submitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2015-02-13T12:58:27Z
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61000082.pdf: 1471577 bytes, checksum: b331cd3c98fb7933e3073b6108247363 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-13T12:58:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
61000082.pdf: 1471577 bytes, checksum: b331cd3c98fb7933e3073b6108247363 (MD5) / O presente estudo analisa a dicotomia sujeito-objeto do Direito Internacional e sua influência na definição da condição jurídica do indivíduo no plano internacional. Há muito tempo essa disjunção argumentativa é um dos pontos mais intrincados da disciplina. A justificativa para o estudo se renova em razão da centralidade que o indivíduo passa a ocupar na cena jurídica internacional nas últimas décadas, notadamente nas áreas do Direito Internacional Humanitário, Direito Internacional dos Direitos Humanos e Direito Penal Internacional. Desenvolve-se a referida aporia com a observação dos distintos aspectos estruturantes do atual momento da disciplina, atentando-se à análise dos critérios considerados pela teoria determinantes à subjetividade internacional, quais sejam, a titularidade de direitos e deveres internacionais (dimensão material); a capacidade processual de reclamar direitos ou de ser responsabilizado de acordo com a normatividade internacional (dimensão processual); a influência ou participação no processo de criação e materialização do Direito Internacional. Assim, analisa-se, em um primeiro momento, a construção dogmática positivista e a questão da inferência dos sujeitos internacionais a partir do conceito de Direito Internacional. Em seguida, aborda-se o entendimento teórico favorável à consideração do indivíduo como pessoa internacional. Nesse ponto, destaca-se o adensamento das regras de Direito Internacional, assim como a expansão da jurisdição internacional, em especial pela constatação do desenvolvimento da justiciabilidade e da atividade judicante das Cortes Internacionais pertencentes aos Sistemas Regionais de Proteção dos Direitos do Homem, em especial o Sistema Interamericano e o Sistema Europeu.
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A questão do sujeiro nos antecedentes lacanianosKaszubowski, Erikson 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T05:02:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
278380.pdf: 1149562 bytes, checksum: 631c3db22d60e62634b9c2ed75a78cba (MD5) / O sujeito não está presente na obra freudiana, ao menos não como um conceito formalizado. É Lacan quem o introduz e o formaliza na psicanálise, reconhecendo, contudo, que todos os desenvolvimentos freudianos acerca do recalque e do retorno do recalcado não tinham outro objetivo senão formalizar um campo peculiar, o do inconsciente, no qual Lacan irá erigir o seu conceito de sujeito. Porém, o que leva Lacan a tomar um conceito fortemente arraigado na metafísica ocidental - poder-se-ia dizer, existente desde o nascimento da filosofia - para conformar aquilo que em sua doutrina é o mais fundamental? E mais: como ele formaliza este conceito num período em que seu ensino se encontra fortemente influenciado pelo estruturalismo, corrente teórica na qual o sujeito é duramente criticado? Para que essas perguntas possam ser respondidas, é necessário examinar o movimento do pensamento de Lacan a partir do momento em que ele começa a tomar consistência, em seus escritos ditos antecedentes, sobre a teoria do imaginário e o estádio do espelho, até o momento em que, influenciado pelas leituras de Lévi-Strauss e outros autores considerados estruturalistas, declara a primazia do simbólico e, juntamente com ela, formaliza a função do sujeito. Contudo, uma leitura linear não basta - é necessário, depois de percorrer os textos na ordem cronológica, voltar aos seus inícios para ali encontrar, a posteriori, nachträglich, o conceito de sujeito em seu estado nascente, e, com isso, desembaraçar os fios discursivos que impelem Lacan em direção a esse termo e a sua formalização como conceito fundamental. Tal movimento retrospectivo permite verificar o quanto dois dos principais predicados do sujeito - o fato de ele ser causado no campo do Outro, ou seja, ser determinado pela lógica do significante; e manter, em seu seio, um índice de indeterminação impossível de ser objetivado, uma falta em ser que constitui o desejo - estão presentes nos questionamentos de Lacan pelo menos desde sua tese de doutorado. Se a vertente da determinação do sujeito é primeiramente elaborada em sua captura por imagens num eu, posteriormente o estruturalismo permite abordar mais especificamente como o sujeito é causado por uma ordem Outra. Ainda assim, permanece patente, já nos antecedentes lacanianos, a impossibilidade de se objetivar o sujeito, seja em termos de imagens ou em termos de significantes, restando um ponto de impossibilidade em torno do qual Lacan erige sua conceituação singular, na esteira da tradição metafísica, mas admitindo essa impossibilidade como um ponto paradoxal.
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Sujeito pronominal nulo e explícito em espanhol oralWildner, Ana Kaciara 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T05:41:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
288950.pdf: 1370368 bytes, checksum: ba2fb131d1407f74f4bfdd6d36e68556 (MD5) / Neste trabalho analisamos a expressão do sujeito pronominal com base em um corpus constituído de 24 entrevistas de cantores hispano-falantes provenientes da Argentina, Espanha, México e Porto Rico, sendo seis informantes para cada país. Apoiando-nos na Teoria da Variação Paramétrica, nossa hipótese inicial era que a amostra referente a Porto Rico contrastaria com as dos demais países. Esperávamos encontrar elevados índices de sujeito pleno no material linguístico desse país, ao contrário das amostras argentina, peninsular e mexicana, nas quais esperávamos percentuais bem maiores de sujeito nulo, em direção a estudos já realizados sobre variedades desses quatro países. Nossos resultados, porém, apresentam valores muito aproximados de sujeito nulo para todos os países, com percentuais superiores a 70%, demonstrando que o apagamento fonético do sujeito é a opção preferida em todas as amostras investigadas. Por outra parte, o sujeito nulo se mostra condicionado por algumas variáveis independentes controladas, especialmente, as que se referem à forma de realização do sujeito pronominal, ao indivíduo e às condições de referência, selecionadas nas quatro amostras. Também exercem influência sobre o fenômeno a presença de elementos entre o Spec IP e o verbo e as formas verbais simples e compostas, variáveis que se mostram significativas nas
amostras peninsular, mexicana e porto-riquenha. Dessa forma, neste trabalho, temos indícios que nos levam a questionar a hipótese de distribuição complementar entre sujeitos nulos e plenos em língua espanhola, levantada por Luján (1999); pelo menos no que se refere à primeira pessoa do singular (yo). / This study analyses the pronominal subject realization based on a corpus of 24 interviews of Hispanic-speaking singers from Argentina, Spain, México and Puerto Rico six informants for each country. Based on the theory of Parametric Variation, our initial hypothesis was that the sample of Puerto Rico would contrast with samples from other countries. We expected to find high levels of explicit subject in the linguistic material of that country, unlike the samples in Argentine, Mexican and Spanish, in wich we expected much higher percentage of null subject, towards studies on varieties of these four countries. However, our results show very similar values of null subjects for all countries, with percentages above 70%, showing that the phonetic deletion of the subject is the preferred option in all samples. On the other hand, the null subject is conditioned by some independent variables, especially those concerning the realization form of the subject pronoun, individual and reference conditions, variables selected in the four samples. The variables presence of elements between the Spec IP and the verb and simple and compound forms verbal also influence the phenomenon, because they are selected in the Argentine, Mexican and Puerto Rican samples. Thus, in this work we have indications that lead us to question the hypothesis of complementary distribution between null and explicit subjects in Spanish, raised by Luján (1999); at least on the first person singular (yo).
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Predicados inacusativos no PBSouza, Carla Verônica D'Amato de January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-01-23T03:20:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / Esta dissertação tem por objetivo propor uma subdivisão na classe dos predicados inacusativos a partir do comportamento heterogêneo dos membros dessa classe em construções que se pressupõe um argumento agentivo. Inacusativos são verbos monoargumentais que selecionam apenas argumento interno (PERLMUTTER 1976; BURZIO 1986). Não seria esperado, portanto, que figurassem em construção pseudoclivada do tipo O que X fez foi; nem com advérbios , como deliberadamente, cautelosamente e cuidadosamente; ou sob o escopo de modais deônticos; assim como seria esperada também uma restrição desses predicados à flexão no imperativo Nossa hipótese, baseadas nos estudos de Rothstein (2004), Pires de Oliveira e Rech (2016) e Rech e Varaschin (2017), é de que a possibilidade de um inacusativo figurar em construções que pressupõe um participante agentivo, como as citadas acima, está relacionada ao controle que o argumento do inacusativo pode exercer sobre as fases preparatórias do evento descrito pelo VP. Desta maneira, fundamentamos nossa proposta de subdivisão da classe dos inacusativos entre aqueles que permitem e os que não permitem um controle por parte de um participante com a mesma referência do argumento do inacusativo. Em um grupo, inserimos inacusativos que são achievements incrementados, nos quais um participante correferente ao argumento tema do inacusativo pode controlar as fases preparatórias do evento descrito pelo VP: emagrecer, chegar e entrar; em outro, inserimos os inacusativos não passíveis de controle, tais como florescer, sobreviver, cair. / Abstract : This dissertation aims to propose a subdivision in the class of unaccusatives predicates from the heterogeneous behavior of class subjects in constructions that assumes an agentive argument. unaccusatives are monoargumentary verbs that select only internal argument (Perlmutter 1976; BURZIO 1986). It would not be expected, therefore, that they appear in pseudoclivada construction of type O que X fez foi; Nor with adverbs, as deliberadamente, cautelosamente e cuidadosamente; Or under the scope of deontic modes; As would be expected also a restriction of these predicates to flexion in the imperative. Our hypothesis, based on studies of Rothstein (2004), Pires de Oliveira and Rech (2016) and Rech and Varaschin (2017), is that the possibility of an unaccusative figure in constructions that presupposes an agentive participant, as mentioned above, is related to the control that argument of unaccusative can exert on preparatory phases of the event described by the VP. In this way, we base our proposal of class subdivision of unaccusatives between those that allow and those that do not allow a control by the participant with the same reference of the unaccusative argument. In a group, we insert unaccusatives that are incremental achievements, in which a correferent participant to theme argument of unaccusative can control the preparatory phases of the event described by the VP: emagrecer, chegar and entrar; in another, we insert non-controllable unaccusatives, such as, florescer, sobreviver, cair.
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