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Experiências visuais de sujeitos surdos: encontros com a fotografiaRodrigues, Aline 15 June 2015 (has links)
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2015AlineRodrigues.pdf: 2228726 bytes, checksum: a81a9cdc4f591862e2008385a40142e3 (MD5) / Um clique. Uma luz. Um registro. Um afecto. A fotografia a partir das experiências visuais. O que registrar surge do inesperado. Uma caminhada por instantes. Diante do sol, da chuva, do dia, da noite: uma vida. Caminhadas carto(foto)grafadas, buscando dar passagem ao que captura, na leveza dos acontecimentos, sob tentativas de desviar o tempo. Experiência que se faz e desfaz, entre meu corpo, sujeitos surdos, uma máquina fotográfica e movimentos. Nessa medida, o propósito desta pesquisa foi articular uma relação entre o caminhar como prática permeada por afectos e um olhar para as singularidades de sujeitos surdos, em meio a teorizações de filósofos da diferença, entre eles, Gilles Deleuze e Roland Barthes. Nesse trajeto, alguns rastros foram traçados, percebendo-se que um sujeito surdo pode ser pensado pela sua imprevisibilidade. O que o toca, toca-o de maneira singular, na potência da sua diferença, como um gesto criador de Caminhando, obra de Lygia Clark (1964). Às vezes, um sujeito inacabado, em movimento de constante recusa à fixação. Em muitas outras, apenas um sujeito capturado por linhas estratificadas. Ao finalizar a pesquisa, percebe-se que a entrega do sujeito é sempre algo difícil, de modo que, ao rastrear definições e representações, fixa-se mais na objetividade e brevidade. / A click. A light. A record. Affectio. Photography regarded from visual experiences. The unexpected determines what must be recorded. Walking for a while. Before the sun, the rain, the day, the night: a life. Carto(photo)graphed walking, trying to give way to what captures in the lightness of the events, in attempts to deviate time. Experience that does and undoes between my body, deaf subjects, a camera and movements. The purpose of this research is to articulate a relationship between walking as a practice permeated with affectios and a look at the singularities of deaf subjects amidst theorizations by philosophers of difference, such as Gilles Deleuze and Roland Barthes. Along this way, some trails have been traced, and deaf subjects can be thought from their unpredictability. That which touches them, does it in a singular way, in the potency of their difference, as a creating gesture in Walking, by Lygia Clark (1964). Sometimes, an unfinished subject in a movement of constant refusal to fixation. In many other times, just a subject captured by stratified lines. By concluding the research, it is possible to perceive that subject surrender is always something difficult; by tracking definitions and representations, it is more fixed on objectivity and brevity.
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Comunidade surda da fronteira, experiência compartida / Comunidad sorda de la frontera, experiencia compartidaFigueira, Mariana Pereira Castro 15 July 2016 (has links)
Desde el Campo de los Estudios Culturales, Estudios Sordos, esta tesis considera la persona sorda en la condición de diferencia lingüística, teniendo como referencia de sus relaciones con el mundo, con los demás y consigo mismo, la experiencia de ser hablante de una lengua de señas posible a través de la experiencia visual. Busca producir un alejamiento de la tradición de Educación Especial y pone en condiciones, por las prácticas discursivas, piensar la sordera como "invención". Intenta, por el análisis de los materiales producidos por los sordos en el Proyecto de Extensión "Producción de Artefactos de la Cultura Sorda en la Frontera" 2015, configurar la constitución de una Comunidad Sorda de la Frontera que no está representada como una unidad, pero en su movimiento singular, al hacerlo "compartida". Se puede pensar, en esta comunidad "compartida" en vista de un encuentro de sordos fronterizos; territorialmente ubicados en la frontera entre Brasil y Uruguay, en Santana do Livramento y Rivera ciudades gemelas. Esta investigación sistematiza una materialidad: - conjunto de narrativas sordas entre otras, materiales realizados para este trabajo - para analizar las formas como los sordos enuncian sus identidades culturales para que se constituyan como Comunidad Sorda de la Frontera. Tomo estas narrativas de la noción de una experiencia visual compartilhada / compartida que ha producido modos de vida y voluntad de ser sordo" en la frontera y ser sordo en una comunidad de sordos. Esta materialidad analizada produce una red discursiva de una comunidad sorda que no consigue decirse de Brasil o de Uruguay. Una comunidad de sordos compuesta por personas con identidades producidas en un contexto de negociación de y en la frontera entre lo que es ser sordo en su país de nacimiento y la necesidad de reconocimiento cultural de pertenencia a algo que es del orden vivido en las reuniones en esta "zona de contacto". En este análisis fue posible identificar cinco aspectos que están elaborando esta comunidad sorda: un movimiento diaspórico movido por la búsqueda de los sordos por la escolarización, considerando la especialidad de la experiencia visual como constitutiva del sordo. Los espacios y lugares de encuentro de la comunidad, entre ellos las instituciones de enseñanza en la frontera, como espacios que proporcionan el encuentro y la articulación de esta comunidad; una agenda de luchas, siendo las manifestaciones políticas movilizadas en conjunto en defensa de la lengua de señas e de las identidades sordas; un sentimiento de pertenencia a la comunidad como un discurso de resistencia e extrañeza en que los sordos se narran fuera de un "padrón sordo de ser" y una última categoría, una nueva constitución que es propia de esta Comunidad Sorda de la Frontera, siendo esta del orden del acontecimiento, producida en el compartir y lejos del entendimiento de consenso, un "artefacto cultural lingüístico" una lengua de señas compartida en la frontera, produciendo en este intersticio la diferencia. / No Campo dos Estudos Culturais em Educação, Estudos Surdos, este trabalho de dissertação toma o sujeito surdo na condição da diferença linguística, tendo como referência de relação com o mundo, com os outros e consigo mesmo, a experiência de ser falante de uma língua de sinais possível através da experiência visual. Busca produzir um afastamento da tradição da Educação Especial e colocar-se na condição de, pelas práticas discursivas pensar a surdez como invenção . Intenta, pela análise de materiais produzidos pelos surdos no Projeto de Extensão Produção de Artefatos da Cultura Surda na Fronteira 2015, dar configuração a constituição de uma Comunidade Surda da Fronteira não representada como unidade, mas em seu movimento singular, num fazer-se compartilhado. É possível pensar nessa comunidade compartida tendo em vista o encontro de surdos fronteiriços, localizados territorialmente na fronteira entre o Brasil e o Uruguai, nas cidades-gêmeas de Santana do Livramento e Rivera. Para tal empreendimento sistematiza-se uma materialidade conjunto de narrativas surdas, dos materiais formados para este trabalho para analisar a partir delas os modos como os surdos enunciam suas identidades culturais para que se constituam nessa Comunidade Surda da Fronteira. Tomo essas narrativas a partir da noção de uma experiência de ser falante de uma língua de sinais possível através da experiência visual compartilhada/compartida que tem produzido modos de vida e vontades de ser surdo na fronteira e de ser surdo em uma comunidade surda. Essa materialidade analisada produz uma rede discursiva de uma comunidade surda que não consegue se dizer brasileira ou uruguaia, uma comunidade surda composta por pessoas com identidades produzidas num contexto de negociação da/na fronteira entre o que é ser surdo em seu país de nascimento e a necessidade de reconhecimento cultural, de pertencimento a algo que é da ordem vivida nos encontros nesta zona de contato . Na análise foi possível identificar cinco aspectos que estão inventando esta comunidade surda: um movimento diaspórico movimentado por uma busca dos surdos pela escolarização, considerando a especificidade da experiência visual como constitutiva do surdo; os espaços e lugares de encontro da comunidade, entre eles as instituições de ensino na fronteira como espaços que proporcionam o encontro e articulação desta comunidade; uma agenda de lutas, sendo as manifestações políticas mobilizadas em conjunto em defesa da língua de sinais e das identidades surdas; um sentimento de pertencimento a comunidade como um discurso de resistência e estranheza em que os surdos se narram fora de um padrão surdo de ser , e, uma última categoria, uma nova constituição que é própria dessa Comunidade Surda da Fronteira, sendo essa, da ordem do acontecimento, produzida no compartilhar e longe do entendimento de consenso, um artefato cultural linguístico , uma língua de sinal compartilhada na fronteira, produzindo neste interstício a diferença.
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ENSINO DE FÍSICA CENTRADO NA EXPERIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO COM JOVENS E ADULTOS SURDOSSouza, Salete de 28 June 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-06-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study refers to an empiric research of descriptive qualitative characteristic, which involved the elaboration, conduction and analysis of a Physics teaching proposition for the deaf, centered on visual experience. The teaching proposition combines a Hydrostatics activity sequence, at the introductory level, with the experimentation strategies, learning groups and bilingual communication assisted by an interpreter, in an education perspective that aims at knowledge inclusion. The study aimed to try to comprehend how this proposition is able to assist the deaf in the development of relevant physical concepts, as well as the development of other important subject matters for the integral growth of the human being, having the reference of culture and experience of this community s members. The proposition was elaborated and conducted, centered on visual experience, in a constructivism pedagogical conception of human development, founded on the Vygostky social-historic theory and the meaningful learning theory of Ausubel. Young and adult deaf, who are members of Associação de Pais e Amigos dos Surdos (APAS), of the city of Passo Fundo, RS, have taken part of this research. The participants were assisted at the workshop modality offered by APAS. As data collection instruments, written entries on activity books of the young and adult deaf, the teacher s diary, questionnaires and shootings of the classroom episodes were used. The results analyses were done by using the content analysis method. For the analyses, the young and adult deaf were categorized in groups, namely, Group 1, composed by three students, who attended inclusive classes during their educational journey, without the assistance of an interpreter, and Group 2, composed by two students, who have had a mix of inclusive classes with the assistance of interpreters and classes attended by deaf students only, with teachers who communicated through Brazilian Sign Language. The results of this work indicate that it is possible to include young and adult deaf to knowledge with the use of teaching methods that privilege sight, in which the students demonstrated the possibility of development of conceptual subject matters with the formulation of Hydrostatics introductory concepts, they also demonstrated attitudinal subject matters such as communication, self-esteem, socialization, involvement, interest and curiosity to learn, and proceedings subject matters such as adequate handling of experimental material, measuring executions, observations, regularities examinations, hypothesis confirmation and comparison. As one of the results of this work, a didactical modulus containing the teaching-learning activity sequence used for this study was elaborated and may be used by other teachers as a support to the teaching of the deaf. / Este estudo trata de uma pesquisa empírica de cunho qualitativo descritivo, que envolveu a elaboração, condução e análise de uma proposta de ensino de Física para surdos, centrada na experiência visual. A proposta de ensino combina uma seqüência de atividades de Hidrostática, ao nível introdutório, com as estratégias de experimentação, grupos de aprendizagem e comunicação bilíngüe assistida por uma intérprete, em uma perspectiva de educação que visa à inclusão ao conhecimento. O estudo teve como objetivo compreender como essa proposta pode auxiliar aos surdos no desenvolvimento de conceitos físicos relevantes, bem como no desenvolvimento de outros conteúdos importantes ao crescimento integral do ser humano, tendo-se como referência a cultura e a vivência de membros dessa comunidade. A proposta foi elaborada e conduzida centrada na experiência visual, em uma concepção pedagógica construtivista de desenvolvimento humano, fundamentada na teoria sócio-histórica de Vygotsky e na teoria da aprendizagem significativa de Ausubel. Participaram desta pesquisa jovens e adultos surdos integrantes da Associação de Pais e Amigos dos Surdos (APAS), da cidade de Passo Fundo, RS. Os participantes foram atendidos na modalidade de oficina oferecida pela APAS. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados registros escritos dos jovens e adultos surdos em cadernos de atividades, diário de campo do professor, questionários e imagens vídeo filmadas dos episódios da sala de aula. As análises dos resultados foram feitas utilizando-se o método de análise de conteúdo. Para as análises, os jovens e adultos foram categorizados em grupos, a saber: Grupo 1, composto de três alunos, os quais durante sua trajetória educacional freqüentaram classes inclusivas, sem acompanhamento de intérprete, e o Grupo 2, formado por dois alunos que tiveram sua vida educacional mesclada por classes inclusivas com acompanhamento de intérprete e em classe somente freqüentada por alunos surdos, com professores que utilizavam LIBRAS. Os resultados deste trabalho indicam que é possível incluir jovens e adultos surdos ao conhecimento com a utilização de métodos de ensino que privilegiem a experiência visual. Observou-se que os alunos demonstraram a possibilidade de desenvolvimento de conteúdos conceituais com a formulação de conceitos introdutórios da Hidrostática. Demonstraram também conteúdos atitudinais, como: comunicação, auto-estima, socialização, envolvimento, interesse e curiosidade em aprender; e conteúdos procedimentais, como: manuseio adequado do material experimental, realização de medições, observações, verificação de regularidades, comparação e confirmação de hipóteses. Como um dos resultados deste trabalho, foi elaborado um módulo didático contendo a seqüência de atividades de ensino-aprendizagem utilizada para este estudo, o qual poderá ser utilizado por outros professores como apoio ao ensino de surdos.
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