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Análise prospectiva das infecções por vírus respiratórios em adultos internados em unidade de terapia intensiva / Prospective analysis of respiratory virus infections in adult ICU patients

Alexandre Rodrigues da Silva 30 April 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: As infecções respiratórias agudas de etiologia viral são um fator de morbimortalidade em todo o mundo. Devido a novas epidemias por vírus respiratórios e avanços no diagnóstico, em especial, com técnicas moleculares, novos agentes têm sido identificados nos últimos anos. Os vírus respiratórios (VR) são responsáveis por cerca de 5% das infecções nosocomiais. Em adultos internados em Unidade de Terapia Intensiva a presença de infecção por vírus respiratórios é reportada em poucas publicações. Os objetivos deste estudo foram avaliar a prevalência de infecções por vírus respiratórios em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva, a freqüência de infecções virais de origem nosocomial, os fatores de risco associados e seu impacto na morbimortalidade destes pacientes. MÉTODOS: No período de maio de 2003 a junho de 2004, amostras de lavado de nasofaringe foram coletadas de pacientes internados em unidade de terapia intensiva do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, independentemente de sintomas respiratórios. O diagnóstico de vírus respiratórios (Vírus Respiratório Sincicial, vírus da Influenza A e B, parainfluenza, adenovírus, rinovírus, coronavírus e metapneumovírus) foi feito pelas técnicas de imunofluorescência direta e reação em cadeia pela polimerase. Dados clínico-epidemiológicos foram prospectivamente coletados em ficha específica. RESULTADOS: Foram avaliados pacientes em 228 internações, sendo o diagnóstico de 57 infecções por vírus respiratórios estabelecido em cinqüenta e duas admissões (23%). Rinovírus foi diagnosticado em 22 casos, coronavírus em 15, adenovirus em sete, influenza A em seis, vírus sincicial respiratório em cinco, Parainfluenza em um e metapneumovirus em um caso. Trinta e quatro episódios (59,6%) de infecções virais foram considerados de origem nosocomial. Foram investigados os fatores de risco associados à ocorrência de infecções por VR, à necessidade de ventilação mecânica e ao óbito na UTI. Na análise univariada a ocorrência de infecção por vírus respiratório associou-se à presença de quadro respiratório à admissão na UTI, à presença de co-morbidades (hipertensão arterial sistêmica e AIDS), à gravidade do quadro clínico admissional definido pelo valor de APACHE e ao uso de ventilação mecânica invasiva. Na análise multivariada, através de regressão logística, as variáveis que permaneceram significantemente associadas a ocorrência de infecção por VR foram a idade (OR 0,96), a hipertensão arterial (OR 3,95), a presença de quadros respiratórios à admissão na UTI (OR 2,22) e o valor de APACHE (OR 1,06). Os fatores de risco associados à necessidade de ventilação mecânica invasiva foram as infecções por vírus respiratórios (OR 1,98), o tempo de internação na UTI (OR 1,16), e valor do APACHE (OR 1,07). Os fatores de risco para óbito nesta série foram doença cardíaca ou neoplasia, infecções fúngicas, uso de ventilação mecânica, e o valor de APACHE na admissão. Não houve associação entre o diagnóstico de infecção por vírus respiratórios e a ocorrência de óbito (p=0,118). CONCLUSÃO: As infecções virais respiratórias foram freqüentes em pacientes adultos internados em Unidade de Terapia Intensiva, sendo a maioria de origem nosocomial. Os pacientes com diagnóstico de infecção por vírus respiratórios tiveram maior necessidade de ventilação mecânica nesta série. O diagnóstico das viroses respiratórias deveria ser insistentemente buscado em pacientes com quadros respiratórios à admissão para que medidas de controle da transmissão nosocomial fossem implementadas. A associação com hipertensão arterial mereceria ser objeto de novos estudos. / INTRODUCTION: Acute respiratory infections of viral etiology are a factor of morbidity and mortality in the all world. Advances in the diagnosis, in special, with molecular techniques, new agents have been identified in the last years. Respiratory viruses (RV) are responsible for about 5% of the nosocomial infections. Few studies have addressed the incidence, morbidity and mortality of viral respiratory infection in adults admitted in Intensive Care Units (ICU). We evaluated the prevalence of viral respiratory infections in ICU adult patients, the ratio of these infections that were of nosocomial origin, the risk factors and the impact of viral respiratory infections in the morbidity and mortality of these patients. METHODS: From May 2003 to June 2004, nasopharyngeal aspirates were taken twice a week, irrespective of respiratory symptoms, from 228 patients admitted at the ICU of the Hospital of Clinics, Faculty of Medical Sciences, University of São Paulo. Respiratory viruses (Respiratory Syncytial Virus, influenza virus, parainfluenza virus, adenovirus, rhinovirus, coronaviruses and metapneumovirus) were diagnosed by direct immunofluorescent assay (DFA) or polymerase chain reaction. (PCR). Medical and epidemiological data were prospectively collected. RESULTS: Fifty seven RV was diagnosed in 52 of the 228 ICU admissions (23%). Rhinovirus was the RV more frequently diagnosed (22 cases), followed by Coronaviruses (15 cases), Adenoviruses (7 cases), Influenza A viruses (6 cases), Respiratory Syncytial Virus (5 cases), Parainfluenza virus (one case) and Metapneumovirus (one case). Thirty and four episodes (59.6%) were considered of nosocomial origin. We evaluated the risk factors associated with the occurrence of RV infections, the need of invasive mechanical ventilation and death at the ICU. Univariate analysis showed that RV infections were associated with respiratory tract involvement at admission, some comorbidities (arterial hypertension and AIDS), to APACHE score at admission, and to the need of invasive mechanical ventilation. In multivariate analysis, age (OR 0.96), arterial hypertension (OR 3.95), respiratory tract involvement at admission (OR 2.22) and APACHE value (OR 1.06) were significantly associated with the occurrence of RV infection. Risk factors associated with the need of invasive mechanical ventilation were RV infections (OR 1.98), longer time at the ICU (OR 1.16) and APACHE value (OR 1.07). Death at the ICU was significantly associated with heart disease or neoplasia, fungal infection, mechanical ventilation and APACHE value. RV infection was not associated with ICU death (p=0.118). CONCLUSIONS: Respiratory Virus infections were frequent in adult ICU patients in the present series; the majority of them were of nosocomial origin. Patients with RV infections were more likely to need mechanical ventilation during ICU admission. Diagnosis of RV infections should be included in the diagnostic assessment of ICU patients, especially those with respiratory tract involvement at admission. This policy will certainly favor the implementation of preventive measures to control nosocomial transmission. The association with arterial hypertension deserves further studies.
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Exposição pessoal de curto prazo ao material particulado fino e a sua composição química elementar / Short-term personal exposure to fine paticulate matter and their elemental chemical composition

Moreira, Camila Arielle Bufato 09 March 2017 (has links)
Capes; CNPQ / Estudos de exposição pessoal ao material particulado fino são escassos e praticamente inexistentes com avaliação da sua composição química. A exposição humana à poluição do ar ocorre tanto em ambientes externos como internos, sendo dependente do tempo de permanência nesses ambientes, além da proximidade das fontes de poluição e influência das condições meteorológicas. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a exposição pessoal de curto prazo as concentrações de material particulado fino e sua composição química elementar. Desta forma, foram realizadas medidas e coletas de MP2,5 a uma taxa similar a respiração humana (monitor MIE pDR-1500™) em uma amostra de conveniência com 30 voluntários ao longo de um dia típico de trabalho e/ou estudo, sendo essas georreferenciadas (GPS DG-100 Data Logger). Para melhor inferência sobre a exposição durante os deslocamentos foram também realizadas medidas e coletas de MP2,5 em cinco linhas de ônibus e nos períodos de maior e menor fluxo de usuários. As amostragens foram realizadas em triplicatas, com o intuito de caracterizar a real exposição da população durante os percursos diários para trabalho e/ou estudo, seguindo os mesmos parâmetros da amostragem pessoal. Na sequencia foi realizada a determinação da concentração de Black Carbon equivalente (BCe) nos filtros utilizados na amostragem pessoal, seguindo o método de refletância de luz e aplicada à técnica de fluorescência de raios X por dispersão de energia ED-XRF para analisar os filtros de PTFE. As concentrações médias de MP2,5 dos voluntários nos grupos automóvel e ônibus foram de 12,4 μg m-3 e 10,7 μg m-3, respectivamente. Em relação ao BCe, as concentrações médias foram de 4,3 μg m-3 para o grupo dos voluntários que se deslocaram de ônibus e de 4,1 μg m-3 para os voluntários que utilizaram carros. O grupo ônibus apresentou as maiores concentrações médias para os elementos traço Na, S e K, enquanto que para o grupo automóvel foram S, Fe, Na e K. Em termos médios os voluntários do grupo ônibus inalou uma dose de 0,027 µg/kg-h de MP2,5, enquanto o grupo automóvel inalou 0,029 µg/kg-h. Em termos de concentração de massa do MP2,5 e BCe a exposição dos usuários é maior em horário de pico com concentração média com 18,8 µg m-³ e 7,8 µg m-³, respectivamente. Além disso, a exposição dos usuários não é semelhante nas cinco linhas, sugerindo a influência das fontes locais nas rotas de ônibus (industrial, queima de biomassa e resíduos). Os elementos traço que apresentaram as maiores concentrações para o horário de não pico e pico foram aqueles derivados das emissões veiculares, como o S, K e o Na, que foram associados, especificamente o Na, à presença de biodiesel no diesel. Na sequência encontram-se os elementos de origem de suspensão da poeira do solo como Al, Si, Ca, Mg e Fe. A dose média inalada de MP2,5 para o horário de pico foi de 0,05 µg/kg- hora e para o não pico 0,04 µg/kg- hora. Neste estudo, a principal fonte de emissão é o tráfego de veículos, já que a amostragem foi realizada diretamente dentro dos ônibus em rotas urbanas, assim como para os voluntários que em geral estiveram nos deslocamentos ou trabalho expostos a emissões de origem veicular (exaustão, ressuspensão de poeiras, emissões relacionadas ao desgaste dos veículos). Desta forma, pode-se concluir que no meio urbano as emissões de origem veicular são predominantes e que a morfologia urbana pode contribuir para o acúmulo de poluentes aumentando a dose recebida pela população. / Studies of the personal exposures for particulate matter are scarce and practically non-existent with an assessment of their chemistry. The personal exposure to air pollution occurs in indoor and outdoor, being dependent on the time of stay in these environments, in addition to the proximity of pollution sources and influence of the meteorological conditions. This study aimed to assessment the short-term the concentrations of fine particulate matter and the elemental chemical composition. Thus, measurements and PM2.5 collections were carried out at a rate similar to human respiration (MIE monitor pDR-1500 ™) in a convenience sample with 30 volunteers during a typical work and/or study day, which were georeferenced (GPS DG -100 Data Logger). For better inference about the exposure in the displacements were also performed measurements and PM2.5 collections were also carried out in five bus lines and during periods of greater and lesser flow of users. The samplings were carried out in triplicates, in order to characterize the real exposure of the population during the daily journeys for work and/or study, following the same parameters of the personal sampling. The determination of the Black Carbon equivalent (BCe) concentration in the filters used in the personal sampling was carried out, following the light reflectance method and applied to the ED-XRF technique to analyze the PTFE filters.The mean concentrations of PM2.5 of the volunteers in the car and bus groups were 12.4 μg m-3 and 10.7 μg m-3 respectively. In addition, to BCe, mean concentrations were 4.3 μg m-3 for the group of volunteers who traveled by bus and 4.1 μg m-3 for volunteers who used cars. The bus group indicated the highest average concentrations for the trace elements Na, S and K, whereas the car group were S, Fe, Na and K. In average, the volunteers of the bus group inhaled a dose of 0.027 μg / kg-h of PM2.5, while the automobile group inhaled 0.029 μg/kg-hr. In terms of PM2.5 mass concentration and BCe, the exposure of users is greater in the peak with concentration of the 18.8 μg m-3, 7.8 μg m-³ respectively. In addition, the exposure of users is not similar in the five lines, suggesting the influence of local sources on bus routes (industrial, biomass burning and waste).The trace elements that presented the highest concentrations for the non-peak and peak hours were those derived from vehicle emissions, such as S, K and Na, which were associated, specifically Na, to the presence of biodiesel in diesel. Following are the elements from soil dust suspension such as Al, Si, Ca, Mg and Fe. The mean inhaled dose of PM2.5 for the peak was 0.05 μg / kg-hour and for the non-peak 0.04 μg / kg-hour. In this study, the main source of emission is the vehicle traffic, for sampling was performed directly inside the buses, in urban routes, as well as for the volunteers who were generally in the displacements or work exposed to emissions of vehicular origin, resuspension of dust, emissions related to the wear of the vehicles. Therefore, it can be concluded that in the urban environment the emissions of vehicular origin are predominant and that the urban morphology can contribute to the accumulation of pollutants increasing the dose received by the population.
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Fatores de risco para hospitalização por infecção respiratória aguda em crianças

Pedreira, Betânia de Almeida Macedo January 2013 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-09-04T10:51:02Z No. of bitstreams: 1 DISS. BETANIA 2013.pdf: 1122616 bytes, checksum: e6ca33abd01381b4d25165622ca23038 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-09-04T10:52:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS. BETANIA 2013.pdf: 1122616 bytes, checksum: e6ca33abd01381b4d25165622ca23038 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-04T10:52:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS. BETANIA 2013.pdf: 1122616 bytes, checksum: e6ca33abd01381b4d25165622ca23038 (MD5) Previous issue date: 2013 / Para avaliar fatores de risco para hospitalizações por infecções respiratórias agudas (IRA), desenvolveu-se um estudo caso-controle com crianças de 4 a 24 meses de idade hospitalizadas devido a estas infecções, de julho de 2008 a julho de 2011, em instituições públicas/SUS de seis municípios brasileiros. Um grupo controle formado por crianças da mesma faixa etária hospitalizadas por doença não infecciosa e outro constituído por crianças que desde o nascimento tiveram, no máximo, apenas uma hospitalização por doenças respiratórias. Banco de Dados de um estudo sobre efetividade da vacina contra rotavírus, IBGE e Ministério da Saúde foram as fontes de dados. Variáveis individuais (relativas à mãe e à criança) e contextuais foram os fatores de risco examinados. As análises foram realizadas mediante Regressão Logística, assumindo p<0,05. Baixo peso ao nascer (OR=2,0), número total de internações desde o nascimento (OR=1,3), número de internações por doenças do aparelho respiratório (OR=3,2) e uso de cigarro na gestação (OR=1,5) mostraram-se associadas com o desfecho, na análise bivariada. Na análise estratificada, os grupos de municípios apresentaram-se como modificador de efeito para peso ao nascer, número de internações e fumo na gestação. A análise multinível indicou correlação linear entre as variáveis, as variáveis contextuais Índice de Gini<0,46 e temperatura média anual < 24 graus Celsius, mostraram-se associadas ao desfecho. Esses achados revelam a necessidade de investimentos sociais, tais como redução da desigualdade de renda e melhoria da qualidade da assistência prestada à gestante e à criança de modo a contribuir para reduzir as internações por IRA em crianças. / Salvador
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Avaliação de curto prazo nos sintomas respiratórios em indivíduos expostos ao material particulado em ar ambiente / Short-term assessment of respiratory symptoms in individuals exposed to particulate matter in ambient air

Squizzato, Rafaela 20 February 2017 (has links)
Capes; CNPq / Estudos que relacionam poluição do ar e saúde em regiões urbanas de médio porte são escassos, principalmente em adultos. Além disso, não há um consenso na literatura em relação a um nível seguro à saúde de concentração de partículas no ar e por isso, pesquisas nesses locais podem contribuir para uma melhor compreensão das associações entre saúde e poluição. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a influência da exposição à curto prazo, causada pelas concentrações em massa e número de material particulado e black carbon nos sintomas respiratórios de funcionários e estudantes de duas Instituições de Ensino Superior (P1 e P2), localizadas em Londrina em regiões com características urbanas e de fontes de emissão distintas. Para a obtenção dos dados, voluntários acima de 18 anos foram avaliados através do questionário sobre sintomas respiratórios do British Medical Research Council (BMRC), adaptado e validado. Além disso, foram realizadas medidas internas e externas das concentrações de material particulado em ambas as instituições. Os resultados demonstram que as concentrações médias externas para MP2,5 foram de 7,1 µg m-3 para P1 e de 4,8 µg m-3 para P2 no verão, e de 10,6 µg m-3 para P1 e 11 µg m-3 para P2 no inverno. Os locais, embora com características diferentes no entorno apresentaram concentrações semelhantes de partículas, e entre as estações foram não semelhantes e superiores no inverno. As concentrações médias internas de MP1, MP2,5, MP4, MP10 e PTS para o verão foram de 5, 8, 13, 25 e 30 µg m-3 no P1 e de 5, 8, 11, 21 e 26 µg m-3 no P2, e para o inverno foram de 8, 11, 17, 36 e 43 µg m-3 no P1 e 9, 13, 18, 33 e 40 µg m-3 no P2, respectivamente. O número de partículas para nP0,3, nP0,5, nP1, nP2,5 foram de 23599, 2050, 373, 117 partículas L-1 e 24885, 1980, 294, 74 partículas L-1 no verão e 52378, 4189, 641, 182 partículas L-1 e 48297, 3514, 482, 116 partículas L-1 no inverno, respectivamente nos pontos P1 e P2. Não ocorreram variações significativas nas concentrações de black carbono entre as instituições e entre as estações do ano. Foram encontradas associações positivas significativas (p = 0,05) entre as variáveis explicativas, período (RR, 2,044; IC, 1,129-3,702), MP10 (RR, 1,031; IC, 1,016-1,110), MP2,5 (RR, 1,164; 1,109-1,656) e nP2,5 (RR, 1,006; IC, 1,004-1,020) em relação a variável resposta (tosse e catarro). Assim, a partir dos resultados obtidos foi possível constatar que das variáveis explicativas, o período e o MP2,5 foram os que apresentaram maior fator de risco para sintomas respiratórios em indivíduos jovens/adultos saudáveis. Além disso, aumento em média de 13 % na prevalência dos sintomas para os dois sítios amostrais no Inverno, mesmo em concentrações abaixo do limite estabelecido pela OMS. / Studies that relate air pollution and health in medium-sized urban areas are scarce, especially in adults. In addition, there is no consensus in the literature regarding a safe level of airborne particulate matter, and therefore researches at these sites may contribute to a better understanding of the associations between health and pollution. The present study aims to evaluate the influence of short-term exposure caused by concentrations of particulate matter and black carbon in the respiratory symptoms of employees and students of two Higher Education Institutions (P1 and P2) located in Londrina with urban characteristics and emission sources different. Volunteers above 18 years of age were evaluated using the British Medical Research Council (BMRC) questionnaire on respiratory symptoms, adapted and validated. Indoor and outdoor measurements of concentrations of particulate matter were carried out at both institutions. The results show that the outdoor mean concentrations for MP2.5 were 7.1 μg m-3 for P1 and 4.8 μg m-3 for P2 in the summer, and 10.6 μg m-3 for P1 and 11 Μg m-3 for P2 in winter. The sites, although with different characteristics in the surroundings presented similar concentrations of particles, and between the seasons were not similar and superior in the winter. The indoor mean concentrations of PM1, PM2.5, PM4, PM10 and PTS for the summer were 5, 8, 13, 25 and 30 μg m-3 in P1 and 5, 8, 11, 21 and 26 μg m- 3 in P2, and for winter were 8, 11, 17, 36 and 43 μg m-3 in P1 and 9, 13, 18, 33 and 40 μg m-3 in P2, respectively. The number of particles for nP0.3, nP0.5, nP1, nP2.5 were 23599, 2050, 373, 117 particles L-1 and 24885, 1980, 294, 74 particles L-1 in summer and 52378, 641, 182 particles L-1 and 48297, 3514, 482, 116 particles L-1 in winter respectively in P1 and P2. There were no significant variations in black carbon concentrations between institutions and between seasons. Significant positive associations (p = 0.05) between the explanatory variables, period (RR 2.044, CI, 1.129-3.702), PM10 (RR, 1.031, CI, 1.016-1.110), PM2.5 (RR, 1.164, CI, 1.109-1.656) and nP2.5 (RR, 1.006, CI, 1.004-1.020) for the variable response (cough and phlegm) for the group of adult volunteers considered healthy. Thus, it was possible to verify that of the explanatory variables, the period and PM2.5 presented the highest risk factor for respiratory symptoms in healthy young/adults. In addition, an increase of 13% during the winter campaign on the prevalence of symptoms for the two sample sites even, in concentrations below the WHO limit.
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Avaliação de curto prazo nos sintomas respiratórios em indivíduos expostos ao material particulado em ar ambiente / Short-term assessment of respiratory symptoms in individuals exposed to particulate matter in ambient air

Squizzato, Rafaela 20 February 2017 (has links)
Capes; CNPq / Estudos que relacionam poluição do ar e saúde em regiões urbanas de médio porte são escassos, principalmente em adultos. Além disso, não há um consenso na literatura em relação a um nível seguro à saúde de concentração de partículas no ar e por isso, pesquisas nesses locais podem contribuir para uma melhor compreensão das associações entre saúde e poluição. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a influência da exposição à curto prazo, causada pelas concentrações em massa e número de material particulado e black carbon nos sintomas respiratórios de funcionários e estudantes de duas Instituições de Ensino Superior (P1 e P2), localizadas em Londrina em regiões com características urbanas e de fontes de emissão distintas. Para a obtenção dos dados, voluntários acima de 18 anos foram avaliados através do questionário sobre sintomas respiratórios do British Medical Research Council (BMRC), adaptado e validado. Além disso, foram realizadas medidas internas e externas das concentrações de material particulado em ambas as instituições. Os resultados demonstram que as concentrações médias externas para MP2,5 foram de 7,1 µg m-3 para P1 e de 4,8 µg m-3 para P2 no verão, e de 10,6 µg m-3 para P1 e 11 µg m-3 para P2 no inverno. Os locais, embora com características diferentes no entorno apresentaram concentrações semelhantes de partículas, e entre as estações foram não semelhantes e superiores no inverno. As concentrações médias internas de MP1, MP2,5, MP4, MP10 e PTS para o verão foram de 5, 8, 13, 25 e 30 µg m-3 no P1 e de 5, 8, 11, 21 e 26 µg m-3 no P2, e para o inverno foram de 8, 11, 17, 36 e 43 µg m-3 no P1 e 9, 13, 18, 33 e 40 µg m-3 no P2, respectivamente. O número de partículas para nP0,3, nP0,5, nP1, nP2,5 foram de 23599, 2050, 373, 117 partículas L-1 e 24885, 1980, 294, 74 partículas L-1 no verão e 52378, 4189, 641, 182 partículas L-1 e 48297, 3514, 482, 116 partículas L-1 no inverno, respectivamente nos pontos P1 e P2. Não ocorreram variações significativas nas concentrações de black carbono entre as instituições e entre as estações do ano. Foram encontradas associações positivas significativas (p = 0,05) entre as variáveis explicativas, período (RR, 2,044; IC, 1,129-3,702), MP10 (RR, 1,031; IC, 1,016-1,110), MP2,5 (RR, 1,164; 1,109-1,656) e nP2,5 (RR, 1,006; IC, 1,004-1,020) em relação a variável resposta (tosse e catarro). Assim, a partir dos resultados obtidos foi possível constatar que das variáveis explicativas, o período e o MP2,5 foram os que apresentaram maior fator de risco para sintomas respiratórios em indivíduos jovens/adultos saudáveis. Além disso, aumento em média de 13 % na prevalência dos sintomas para os dois sítios amostrais no Inverno, mesmo em concentrações abaixo do limite estabelecido pela OMS. / Studies that relate air pollution and health in medium-sized urban areas are scarce, especially in adults. In addition, there is no consensus in the literature regarding a safe level of airborne particulate matter, and therefore researches at these sites may contribute to a better understanding of the associations between health and pollution. The present study aims to evaluate the influence of short-term exposure caused by concentrations of particulate matter and black carbon in the respiratory symptoms of employees and students of two Higher Education Institutions (P1 and P2) located in Londrina with urban characteristics and emission sources different. Volunteers above 18 years of age were evaluated using the British Medical Research Council (BMRC) questionnaire on respiratory symptoms, adapted and validated. Indoor and outdoor measurements of concentrations of particulate matter were carried out at both institutions. The results show that the outdoor mean concentrations for MP2.5 were 7.1 μg m-3 for P1 and 4.8 μg m-3 for P2 in the summer, and 10.6 μg m-3 for P1 and 11 Μg m-3 for P2 in winter. The sites, although with different characteristics in the surroundings presented similar concentrations of particles, and between the seasons were not similar and superior in the winter. The indoor mean concentrations of PM1, PM2.5, PM4, PM10 and PTS for the summer were 5, 8, 13, 25 and 30 μg m-3 in P1 and 5, 8, 11, 21 and 26 μg m- 3 in P2, and for winter were 8, 11, 17, 36 and 43 μg m-3 in P1 and 9, 13, 18, 33 and 40 μg m-3 in P2, respectively. The number of particles for nP0.3, nP0.5, nP1, nP2.5 were 23599, 2050, 373, 117 particles L-1 and 24885, 1980, 294, 74 particles L-1 in summer and 52378, 641, 182 particles L-1 and 48297, 3514, 482, 116 particles L-1 in winter respectively in P1 and P2. There were no significant variations in black carbon concentrations between institutions and between seasons. Significant positive associations (p = 0.05) between the explanatory variables, period (RR 2.044, CI, 1.129-3.702), PM10 (RR, 1.031, CI, 1.016-1.110), PM2.5 (RR, 1.164, CI, 1.109-1.656) and nP2.5 (RR, 1.006, CI, 1.004-1.020) for the variable response (cough and phlegm) for the group of adult volunteers considered healthy. Thus, it was possible to verify that of the explanatory variables, the period and PM2.5 presented the highest risk factor for respiratory symptoms in healthy young/adults. In addition, an increase of 13% during the winter campaign on the prevalence of symptoms for the two sample sites even, in concentrations below the WHO limit.
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Perfil microbiologico de pacientes com fibrose cistica / Microbiological profile of cystic fibrosis patients

Amalfi, Liliam Machado 28 February 2007 (has links)
Orientador: Antonio Fernando Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T18:35:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Amalfi_LiliamMachado_M.pdf: 5120878 bytes, checksum: c21489142714302bf486eaaa938cf04c (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Considerando que a fibrose cística é a mais importante doença hereditária, potencialmente letal, incidente na raça branca, que a infecção pulmonar é reconhecida por ter o maior papel na morbimortalidade levando à morte prematura em 90% dos pacientes, e que a principal causa das exacerbações é as infecções recorrentes ou crônicas; torna-se fundamental para um centro de referência, o conhecimento do perfil microbiológico de seus pacientes. A correlação entre a exacerbação dos sintomas pulmonares e a contagem de colônias de bactérias na cultura rotina diagnóstica (CRD) serve para orientar o controle das infecções. Norteados por este fundamento, para o perfil microbiológico utilizaram-se resultados CRD do: Registro eletrônico do Paciente (REP), Arquivo do Laboratório de Microbiologia (ALM) e Prontuário do paciente (PP). As três bases dados pertencem à mesma casuística, sendo que os dois últimos foram utilizados para verificar a coerência entre os perfis e estudo da susceptibilidade. Estatística: x2, Fisher, Pearson, regressão linear, e, nível significância p<0.05 e IC 95%. Foram resgatados 38.480 registros do REP, referentes a 975 CRD's, 402 nos ALM's e 371 dos PP's. Foram isoladas: Pseudomonas aeruginosa em 80,9% REP (43% pertenciam ao morfotipo não mucóide), nos ALM em 70,8% (43% não mucóide) e em 100% dos PP (60,6% não mucóide) e; Staphylococcus aureus em (50,1% REP, 48% ALM, e em 55% PP). Microrganismos emergentes como Burkholderia cepacia em (3,69% REP, 1% ALM, e em 3,5% dos PP's), Strenotrophomonas maltophilia em (3% REP, 2,8% ALM e 1,6% PP). Observamos uma elevada prevalência dos P. aeruginosa, durante o 1° ano de vida (57%), diferença significante se comparadas aos resultados da Cystic Fibrosis Fundation e Consenso Europeu que relatam uma prevalência de 20% entre 0-5 anos. Em relação à prevalência da B. cepacia, foi utilizado o meio seletivo, elevando a prevalência para 13% no ano de 2003, e, se observados ao longo dos anos, o valor se assemelha aos demais estudos (3,6%). Em relação ao estudo de susceptibilidade antimicrobiana, foram encontradas 13 cepas de P.aeruginosa multidroga-resistente aos 5 antibióticos incluídos no estudo (3,23% CRD's em 3 pacientes). Das P.aeruginosa 13,4% foram sensíveis a todos os antimicrobianos (ALM). Foi possível observar resistência das cepas P. aeruginosa aos antibióticos freqüentemente utilizados como a Gentamicina (50%) e Amicacina (31%). As mesmas cepas foram sensíveis à Ceftazidima (45%), Ciprofloxacina (48,7%). Foram isoladas em 389 dos 402 CRD's (ALM), ambos morfotipos (mucóide e não mucóide) apresentando elevada sensibilidade a Ceftazidima, Imipenem e Amicacina (66,9, 56,3% e 60% respectivamente) e, dentre eles, o que apresentou maior eficácia e menor resistência foi a Ceftazidima (5,4%). As cepas de S. aureus apresentaram elevada sensibilidade (72,7% ALM e 100% PP) sendo que dos 183 antibiogramas somente 11 cepas (6% em 5 pacientes ALM) apresentaram-se Oxa-Resistente, apesar de uma prevalência elevada e persistente. O perfil microbiológico, utilizando REP, foi coerente com ALM e PP, sugerindo que dados eletrônicos podem se amoldar às perspectivas de futuras pesquisas, levando-se em consideração a necessidade de novos estudos e maior interação entre as equipes, ajustadas as correções de possíveis vieses / Abstract: Considering that the Cystic Fibrosis is the most important hereditary illness potentially lethal incident in Caucasoid, and the pulmonary infections has been recognized as having the greatest role in the morbid mortality, being cause of death in 90% of the patients, and the main exacerbations cause are the recurrent or chronic infection/ the knowledge in the microbiological profile from patients becomes basic for all reference centers. When infected, the treatment will depends of microorganisms characteristics (antimicrobial resistance and ambient conditions) and, the prognostic depends of the nutritionals and immunological conditions; The correlation between the exacerbation from pulmonary symptoms and the counting of bacteria colonies by the culture routine diagnosis (CRD), serves to guide and control the infections. Guided by this bedding, our objective was to delineate this profile, using the CRD results from: Electronic Patient Register (REP), Archives from Microbiology Laboratory (ALM) and Handbooks of Patient (PP). All the databases belong to the same casuistry, being ALM data and PP collected to verify if the electronic registers correspond to the findings and notations in these archives. For the statistical calculations: descriptive analysis, x2, fisher, correlation Pearson and linear regression and the significance were p <0, 05 and IC 95%. Were analyzed 975 CRD's results between 38.480 registers from REP (100 patients), 402 from ALM (100 patients) and 371(9 patients) from PP's. Were identified: Pseudomonas aeruginosa in 80,9% from REP (43.1% belonged to morphotype mucoid), from ALM in 70,8% (27.8% mucoid) and PP (51.4% mucoid); Staphylococcus aureus in (50.1% REP, 48% ALM, and in 55% PP). Emergent microorganisms as Burkholderia cepacia in (3.69% REP, 1% ALM, and in 3,5% of the PP's), Strenotrophomonas maltophilia in (3% REP, 2.8% ALM and 1.6% PP). In relation of microorganisms prevalence, we observed a high significant prevalence of the Pseudomonas aeruginosa during the first year life (57%), greater than the results from Cystic Fibrosis Foundation and European Consensus (20% of 0-5 yrs). In relation of Burkholderia cepacia prevalence, the selective media was used (year 2003), increasing the prevalence to 13%, if observed during a long period, it would be equivalent to found (3,6%). About antimicrobial susceptibility, 13 of P. aeruginosa multi-drugs resistant were found to all usual antibiotics (3,3% CRD of 3 patients). The P. aeruginosa, 13,4% were sensitive to all antimycrobiane. We observed a great resistance between P. aeruginosa against to usual antibiotics as Gentamicine (50%) and Amicacine (31%). The same cepas were sensitive to Ceftazidima (45%), Ciprofloxacin (48,7%). Of 389 CRD's (ALM), were simultaneously found the both morphotypes (mucoid and nonmucoid) that showed a high sensitive to Ceftazidima, Imipenem e Amicacin (66,9, 56,3% e 60%) and the more effective and less resistant was Ceftazidima (5,4%). The Staphylococcus aureus were high sensitive (72,7% ALM and 100% PP) and just 11 cepas in 183 (5,9%) were Oxa-Resistant in 5 patients, even thought the high and persistent prevalence. The microbiological profile of cystic fibrosis patient from REP corresponds to the results from ALM and PP, suggesting that the electronic register can be molder to the perspectives of future researches, with news studies on this subject, and to plan more interaction between teams to correct any possible vises to appropriate research / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Perfil epidemiolÃgico das infecÃÃes causadas por vÃrus sincicial respiratÃrio em crianÃas atendidas em hospital de Fortaleza - Ce / Epidemiology and clinical presentation of respiratory syncytial virus infections in Fortaleza city, Northeast Brazil

Ila Fernanda Nunes Lima 19 November 2004 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O vÃrus sincicial respiratÃrio (VSR) destaca-se como patÃgeno importante de infecÃÃes das vias aÃreas inferiores (IVAI) infantis, principalmente no primeiro ano de vida. Este estudo teve como objetivos: determinar a prevalÃncia do VSR em casos de infecÃÃes respiratÃrias agudas (IRAs) em crianÃas atendidas no Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza - CE, entre janeiro de 2001 e julho de 2004; descrever o padrÃo de sazonalidade de circulaÃÃo do VSR ao longo do perÃodo de estudo; observar caracterÃsticas clÃnico-epidemiolÃgicas dessas infecÃÃes; caracterizar antigenicamente os VSR circulantes nos perÃodos epidÃmicos de 2003 e 2004 e determinar a taxa de isolamento do VSR em cultura de cÃlulas HEp-2 a partir de amostras coletadas em 2002, 2003 e 2004 e estocadas a â20ÂC. Aspirados de nasofaringe foram coletados de crianÃas com atà sete dias de inÃcio dos sintomas de IRA e submetidos à reaÃÃo de imunofluorescÃncia indireta (IFI). Amostras coletadas em 2002, 2003 e 2004, armazenadas a â20ÂC, foram inoculadas em monocamadas de cÃlulas HEp-2. Nos 43 meses de estudo, o VSR foi identificado em 21,0% (409/1950) dos espÃcimes clÃnicos coletados. A circulaÃÃo do vÃrus foi inicialmente observada nos meses de janeiro ou fevereiro e os Ãltimos casos foram registrados em julho ou agosto de cada ano de estudo. O pico dessas infecÃÃes foi observado nos meses de marÃo a julho, sendo associado à estaÃÃo chuvosa da cidade. As infecÃÃes causadas pelo VSR foram mais freqÃentes em crianÃas de sexo masculino e naquelas com atà dois anos de idade. Bronquiolite e pneumonia foram as sÃndromes clÃnicas mais associadas ao vÃrus. DispnÃia, dor de garganta, coriza, espirros e cianose foram os sinais e sintomas clÃnicos associados significativamente nas IRAs causadas pelo VSR. Cerca de 9,5% (39/409) das crianÃas infectadas apresentaram problemas associados, como prematuridade, cardiopatia e doenÃas pulmonares congÃnitas. Entre os fatores de risco associados a essas infecÃÃes, destacou-se a exposiÃÃo à IRA no domicÃlio. Cepas de VSR A e B co-circularam nos perÃodos epidÃmicos analisados, sem uma predominÃncia significativa de qualquer grupo antigÃnico. Cerca de 29,8% (122/409) das amostras positivas para VSR, estocadas a â20ÂC, foram inoculadas em monocamadas de cÃlulas HEp-2. O percentual de isolamento variou de 0,0%, em amostras coletadas em 2002, a 36,8%, em 2004. Nossos resultados confirmam a importÃncia do VSR como agente etiolÃgico de IRAs, especialmente IVAI, em crianÃas jovens. A ocorrÃncia do VSR na cidade de Fortaleza mostrou um padrÃo sazonal regular associado Ãs chuvas. A conservaÃÃo de amostras a â20ÂC nÃo impossibilitou o isolamento em cultura de cÃlulas atà um ano apÃs seu congelamento. / Respiratory syncytial virus (RSV) is detached as an important pathogen of lower respiratory tract infections (LRTI) in children, mainly in the first year of life. This study had as purposes: to determine the prevalence of RSV in cases of acute respiratory infections (ARIs) in children served in Albert Sabin Children Hospital, in Fortaleza â CE, over the period of January 2001 to July 2004; describe the seasonality pattern of RSV circulation along the study period; observe characteristics clinical-epidemiological of these infections; characterize antigenically the circulating RSV in the epidemic period from 2003 to 2004 and determine the isolation rate of RSV in HEp-2 cells culture from samples collected in 2002, 2003, and 2004 and stored at â20ÂC. Aspirated from nasopharynx were collected from children with up to seven days from the beginning of ARIs symptoms and submitted to the reaction of indirect immunofluorescence (IIF). Samples collected in 2002, 2003, and 2004, and stored at â20ÂC, were inoculated in monolayers of HEp-2 cells. During the 43 months of study, RSV was identified in 21.0% (409/1950) of the clinical specimens collected. Virus circulation was initially observed during the months of January or February and the last cases were recorded in July or August of each year of study. The peak of these infections was observed from March to July, associated with the rainy season of the city. The infections caused by RSV were more frequent in male children and those with up to two years of age. Bronchiolitis and pneumonia were the clinical syndromes more associated with the virus. Dyspnea, throat pain, coryza, sneezes and cyanosis were the significant clinical signs and symptoms in ARIs caused by RSV. About 9.5 % (39/409) of the infected children presented problems associated, such as prematurity, heart diseases and congenital pulmonary diseases. Among the risk factors associated with these infections, was pointed out the exposure to ARIs in the domicile. Strains of RSV A and B co-circulated during the epidemical periods analyzed, without a significant predominance of any antigenical group. About 29.8 % (122/409) of the positive samples for RSV, stored at â20ÂC, were inoculated in monolayers of HEp-2 cells. The isolation percentage varied from 0.0 %, in samples collected in 2002, to 36.8 %, in 2004. Our results confirm the importance of the RSV as etiological agent of ARIs, especially LRTI, in young children. The occurrence of RSV in the city of Fortaleza showed a regular seasonal pattern associated with the rains. The conservation of samples at â20ÂC did not make impossible the isolation in cells culture up to one year after freezing.
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Pesquisa de vírus respiratórios em crianças asmáticas (exacerbadas e não exacerbadas) e em crianças não asmáticas com sintomas de infecção respiratória aguda, em Goiânia-Goiás / Respiratory viruses research in asthmatic children (exacer-bated and non-exacerbated) and in non-asthmatic children with acute respiratory infection symptoms, Goiania-Goias

Costa, Lusmaia Damaceno Camargo 25 April 2014 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-04-23T14:59:21Z No. of bitstreams: 2 Tese - Lusmaia Damaceno Camargo Costa - 2014.pdf: 1127224 bytes, checksum: 0d8abb81e39218ff98c2ffb7471822f8 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-04-23T15:01:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Lusmaia Damaceno Camargo Costa - 2014.pdf: 1127224 bytes, checksum: 0d8abb81e39218ff98c2ffb7471822f8 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-23T15:01:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Lusmaia Damaceno Camargo Costa - 2014.pdf: 1127224 bytes, checksum: 0d8abb81e39218ff98c2ffb7471822f8 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-04-25 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Objective: to describe the prevalence of respiratory viruses in children with asthma during exacerbation and compare with those non-exacerbated and nonasthmatic children during acute respiratory infection. Methods: In this cross-sectional study nasopharyngeal aspirate/swab from children (4-14 years) was collected between August-2012 and August-2013 in a city (Goiânia) in Center-Brazil. There were 92 with exacerbated asthma (EA), 72 non-asthmatic with acute respiratory infection (ARI) in emergency room, and 61 non exacerbated asthmatic (NEA) treated in specialized clinics. The samples were tested to indirect immunofluorescence using the Respiratory Panel I (Chemicon. MA, USA) and RT-PCR kit rhinovirus. The study was approved by the ethics committee of the HC / UFG and statistical analysis performed with the SPSS v.20 software (SPSS Inc., Chicago, IL). The chi-square test was used to compare categorical variables and Kruskal-Wallis test to compare medians, pvalue< 0.05 was considered significant. Results: the sample consisted of 225 children, mostly male (59.5%) with median age of seven years. The viral prevalence was 91.1% and rhinovirus was the most commonly detected (67.6%), with no significant difference in incidence among all groups. Other viruses were identified: influenza A (13.2%), adenovirus (7.5%), influenza B (3.5%), respiratory syncytial virus (2.8%), parainfluenza 2 (2.8%) and parainfluenza 1 (2.5%). Adenovirus were more frequent in ARI (p=0.25). The EA group compared to the NEA group had cough at night (p<0.01), symptoms on exertion (p<0.01), medical visits (p<0.01) and hospitalizations for asthma (p<0.01) in the last 12 months and less use of medication (8.6%) for asthma control (p<0.01). Conclusions: the prevalence of viral detection was high (90.1%) in all patients (EA, NEA and ARI) and rhinovirus was the most prevalent agent, without differences between groups while adenovirus was more common in nonasthmatic children. Children with exacerbated asthma had parameters of uncontrolled disease in the last 12 months. Asthmatic children with nonexacerbated disease had no exacerbation although most of them had viruses in their nasopharynx, probable because of the regular use of inhaled corticosteroids. / Objetivo: descrever a prevalência de vírus respiratórios em crianças asmáticas durante exacerbação e comparar com grupo de crianças asmáticas não exacerbadas e crianças não asmáticas durante episódio de infecção respiratória aguda. Métodos: Em um estudo transversal foram realizadas coletas de aspirado/swabnasofaríngeo de crianças com idade entre 4 e 14 anos no período de agosto/2012 a agosto/2013, na cidade de Goiânia. Foram estudados 92 asmáticas exacerbadas (AE) e 72 crianças não asmáticas com sintomas de infecção respiratória aguda (IRA), atendidas em unidades de emergência em Goiânia-GO. No mesmo período, foram coletadas amostras de 61 crianças asmáticas não exacerbadas (ANE) atendidas em ambulatório especializado. As amostras foram submetidas à reação de imunofluorescência indireta utilizando o kit RespiratoryPanel I (Chemicon. MA, USA) para os vírus influenza A e B, parainfluenza 1 a 3, adenovírus e vírus sincicial respiratório e o RT-PCR para o rinovírus. O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética do HC/UFG. A análise estatística foi realizada com o auxílio do software SPSS v.20 (SPSS Inc.; Chicago, IL) e o STATA v 12.0 (StataCorp, CollegeStation, TX, EUA). O teste qui-quadrado foi utilizado para comparar variáveis categóricas e aquelas com p<0,10 foram submetidas à análise de regressão logística. O teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para comparar as medianas de idade. Para todos os testes, o valor de p<0,05 foi considerando significativo. Resultados: a amostra final foi constituída por 225 crianças, a maioria do sexo masculino (59,5%) e a mediana de idade foide sete anos. A prevalência de detecção viral foi 91,1% e o rinovírus foi o mais frequente (67,6%), sem diferença significativa entre os três grupos. Outros vírus identificados foram: influenza A (13,2%), adenovírus (7,5%), influenza B (3,5%), sincicial respiratório (2,8%), parainfluenza2 (2,8%) e parainfluenza 1 (2,5%). O adenovírus foi mais frequente no grupo com IRA (p=0,25). O grupo AE quando comparado ao grupo ANE apresentou mais tosse noturna (p<0,01), sintomas aos esforços (p<0,01), consultas (p<0,01) e internações por asma (p<0,01) nos últimos 12 meses e menor uso de medicamento (8,6%) para controle da asma (p<0,01). Após análise de regressão, os parâmetros consulta prévia (≥3) no último ano (p= 0,42) e ausência de uso de corticosteróide inalatório (p<0,01) permaneceram significativamente associados à exacerbação. Conclusões: prevalência de identificação viral foi elevada (91,1%) de forma homogênea entre os pacientes (AE, ANE e IRA) e o rinovírus foi o agente mais prevalente, em todos os grupos. O adenovírus esteve mais presente nas crianças não asmáticas com sintomas de infecção respiratória (IRA). As crianças exacerbadas apresentavam parâmetros de não controle da doença e menor uso de corticosteroide inalatório, enquanto as não exacerbadas, apesar de apresentarem o vírus na secreção nasofaríngea, não apresentaram exacerbação, possivelmente pelo uso regular de corticosteroide inalatório.
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Respiratory Syncytial Virus-infected Mesenchymal Stem Cells Regulate Immunity via Interferon-beta and Indoleamine-2,3-dioxygenase

Cheung, Michael B. 30 June 2016 (has links)
Respiratory syncytial virus (RSV) is the most common cause of acute lower respiratory tract infection in young children worldwide, accounting for an estimated 33.8 million cases of respiratory disease, over 3 million of which require hospitalization, and between 66,000 and 199,000 deaths in this susceptible population. Additionally, severe RSV infection early in life is associated with an increased risk of wheeze and other airway disorders later in life. Despite this, there is currently no vaccine or economically reasonable prophylactic regimen to prevent infection. While disease is typically more severe in infancy RSV can infect throughout the lifespan repeatedly as the body does not develop protective immunity during primary or subsequent infection. The mechanisms behind this incomplete immunity are unclear. RSV has been reported to infect numerous extra-epithelial cell types. Interestingly, viral infection in human mesenchymal stem cells (MSCs) has been reported, but the consequences are poorly understood. MSCs are an immune regulatory cell population present in nearly every organ including the nasal mucosa and the lung. They play a role in regulating immune responses and mediating tissue repair. In the following studies we sought to determine whether RSV infection of MSCs enhances their immune regulatory functions and contributes to RSV-associated lung disease. RSV was shown to replicate in human MSCs by fluorescence microscopy, plaque assay, and expression of RSV transcripts. RSV-infected MSCs showed differentially altered expression of cytokines and chemokines such as IL-1β, IL-6, IL-8 and SDF-1 compared to normal human bronchial epithelial cells. Notably, RSV-infected MSCs exhibited significantly increased expression of IFN-β (~100-fold) and indoleamine-2,3-dioxygenase (IDO) (~70-fold) compared with mock-infected MSCs. IDO was identified in cytosolic protein of infected cells by Western blots and enzymatic activity was detected by tryptophan catabolism assay. Treatment of PBMCs with culture supernatants from RSV-infected MSCs reduced their proliferation in a dose dependent manner. This effect on PBMC activation was reversed by treatment of MSCs with the IDO inhibitors 1-methyltryptophan and vitamin K3 during RSV infection. We also demonstrated the pathway leading to IDO expression in RSV infected MSCs. Neutralizing IFN-β prevented IDO expression and activity indicating its role as a viral response factor perhaps “high jacked” by the virus in immune escape. Treatment of MSCs with an endosomal TLR, but not a RIG-I, inhibitor prevented IFN-β and IDO expression. Additionally, TLR3/dsRNA complex inhibitor was able to block IFN-β stimulation, while a TLR7/8/9 inhibitory ODN did not, suggesting that endosomal TLR3 detection of RSV dsRNA was leading to IFN-β and IDO expression. Together, these findings indicate that RSV infection of MSCs triggers their immune regulatory function via TLR3 recognition of dsRNA, upregulating IFN-β expression and IDO activity, ultimately affecting immune cell proliferation. This finding may account for the lack of protective RSV immunity and consequent repeated infections throughout one's lifetime.
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Comparison of the performance between Starlet IVD and Maglead 12gC instruments for nucleic acid extraction from respiratory tract samples

Kana Nguemo, Natalie January 2022 (has links)
Respiratory tract infections are caused by different types of virus and bacteria and have become a global health issue. The detection and analysis of respiratory tract pathogens is nowadays performed commonly using PCR technology because of its high sensitivity. The aim of this study was to compare the performance of a new instrument, Starlet IVD with Maglead 12gC for extraction of nucleic acid from respiratory tract samples prior to real time PCR analysis. Frozen positive samples and fresh negative samples from patients were analyzed for respiratory viruses and respiratory bacteria. The samples were extracted on both Starlet IVD and Maglead 12gC. Real time PCR analysis was performed after the extraction to compare the performance between both instruments. A total of 44 virus samples were analyzed with Allplex respiratory panel 2 and 61 bacteria samples analyzed with Allplex respiratory panel 4. The result has shown an acceptable agreement of the PCR analysis (&gt; 95%) for both panels between instruments. Starlet IVD has a higher Ct value compared to Maglead 12gC which led to a variation of 7,1% ± 3,6% in Ct value for Respiratory panel 2 and 10,1 % ± 5,3 % for Respiratory panel 4.  In conclusion, Starlet IVD is an automated instrument that will reduce hand-on-time, the risk of errors and improve the work routine for a better quality of results. Regardless the poor Ct-value, the new instrument has been able to detect almost all respiratory pathogens in the samples.

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