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Aristófanes e Platão: deformadores da democracia antiga / Aristophane et Platon: les déformants de la démocratie ancienne

Cristina de Souza Agostini 10 June 2008 (has links)
Les dialogues de Platon exemplifient que la philosophie, plus qune méthode dinvestigation ou une recherche de la connaissence, doit être comprise comme un moyen de vie. Le philosopher dans ces textes, nous aide à compreendre comme, dans le monde classique, les sphères sont liés quand on montre la manière selon laquelle la politique, la métaphysique et lépistémologie sont interdépendentes. Ainsi, parce que le philosophe a comme point de départ la metaphysique, qui est la toile de la peinture de la cité idéale dont le philosophe est le chef, tous les autres régimes que non la monarchie ou laristocratie philosophiques sont vues comme formes dépravées de gouvernemment. Entre les régimes analisés par le penseur, la démocratie est remarquable: le type politique, par excellence, grec, est décrit comme le marche anterieur à la tiranie, cest-à-dire- lante-salon du gouvernemment barbare. Dans lespace de la comédie, nous rencontrons Aristophane, le critique du demagogue Cléon et des problèmes de la démocratie de son temps. Si Platon est dépendent dune métaphysique pour combattre la démocratie, le comédiographe, au contraire, na pas comme fondement quelque chose pareille, mais il se sert de ses pièces pour éduquer les spectateurs qui sont les responsables pour la décision pensée, démocratiquement, par rapport au vainqueur des festivals dans lequels il y avait les disputes des auteurs comiques. Alors, le but du travail présent est dessayer compreendre comme la philosophie platonique et la comédie aristophanique, en dépit de la critique commune sur les institutions démocratiques grecques, présentent des résolutions au probléme démocratique fondées sur bases radicalement différentes: la métaphysique, au cas de Platon, et la possibilité de réformer le régime démocratique grâce à la rééducation de la pólis, en Aristophane. Pour conduire ces conceptualisations, il a fallu faire attention aux différences entre les genres des discurs et au rôle du comédiographe et du philosophe dans la pólis. / Os diálogos de Platão ainda são exemplos de como a filosofia, mais que um método de investigação ou busca por conhecimento, deve ser compreendida tal qual um modo de vida. O filosofar, nestes textos, ajuda-nos a entender como, no mundo clássico, as esferas estão conectadas, ao mostrar de que maneira a política, a metafísica e a epistemologia são interdependentes. Assim, porque tem como ponto de partida a metafísica, que é tela para a pintura da cidade ideal, em que ao filósofo cabe a chefia, todos os outros regimes que não sejam a monarquia ou a aristocracia filosóficas são compreendidos como formas degeneradas de governo. Dentre os regimes analisados pelo filósofo, destaca-se a democracia: o modo político, por excelência, grego, é descrito como o degrau anterior à tirania, ou seja, como a ante-sala para o bárbaro governo. Em outro âmbito, a saber, no da comédia, encontramos Aristófanes; dentre outras coisas, o grande crítico do demagogo Cléon e dos desvios da democracia de seu tempo. Se Platão é dependente de uma metafísica para combater a democracia, o comediógrafo, ao contrário, não tem como fundamento algo semelhante, mas lança mão de suas peças para educar os espectadores que são os responsáveis pela decisão tomada, democraticamente, acerca do vencedor dos festivais que encerravam, dentre outras disputas, aquela concernente aos autores cômicos. Deste modo, a intenção do trabalho é procurar entender como a filosofia platônica e a comédia aristofânica, apesar da crítica comum que desenvolvem às instituições democráticas gregas, apresentam soluções para o problema, alicerçadas em fundamentos radicalmente diferentes: a metafísica, no caso de Platão e o vislumbre da reestruturação do regime democrático, possibilitado com a reeducação da pólis, em Aristófanes. Para a articulação dessas concepções, necessário foi levar em consideração as diferenças próprias aos gêneros dos discursos e ao papel que comediógrafo e filósofo desempenhavam junto à pólis.
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Aristófanes e Platão: deformadores da democracia antiga / Aristophane et Platon: les déformants de la démocratie ancienne

Agostini, Cristina de Souza 10 June 2008 (has links)
Os diálogos de Platão ainda são exemplos de como a filosofia, mais que um método de investigação ou busca por conhecimento, deve ser compreendida tal qual um modo de vida. O filosofar, nestes textos, ajuda-nos a entender como, no mundo clássico, as esferas estão conectadas, ao mostrar de que maneira a política, a metafísica e a epistemologia são interdependentes. Assim, porque tem como ponto de partida a metafísica, que é tela para a pintura da cidade ideal, em que ao filósofo cabe a chefia, todos os outros regimes que não sejam a monarquia ou a aristocracia filosóficas são compreendidos como formas degeneradas de governo. Dentre os regimes analisados pelo filósofo, destaca-se a democracia: o modo político, por excelência, grego, é descrito como o degrau anterior à tirania, ou seja, como a ante-sala para o bárbaro governo. Em outro âmbito, a saber, no da comédia, encontramos Aristófanes; dentre outras coisas, o grande crítico do demagogo Cléon e dos desvios da democracia de seu tempo. Se Platão é dependente de uma metafísica para combater a democracia, o comediógrafo, ao contrário, não tem como fundamento algo semelhante, mas lança mão de suas peças para educar os espectadores que são os responsáveis pela decisão tomada, democraticamente, acerca do vencedor dos festivais que encerravam, dentre outras disputas, aquela concernente aos autores cômicos. Deste modo, a intenção do trabalho é procurar entender como a filosofia platônica e a comédia aristofânica, apesar da crítica comum que desenvolvem às instituições democráticas gregas, apresentam soluções para o problema, alicerçadas em fundamentos radicalmente diferentes: a metafísica, no caso de Platão e o vislumbre da reestruturação do regime democrático, possibilitado com a reeducação da pólis, em Aristófanes. Para a articulação dessas concepções, necessário foi levar em consideração as diferenças próprias aos gêneros dos discursos e ao papel que comediógrafo e filósofo desempenhavam junto à pólis. / Les dialogues de Platon exemplifient que la philosophie, plus qune méthode dinvestigation ou une recherche de la connaissence, doit être comprise comme un moyen de vie. Le philosopher dans ces textes, nous aide à compreendre comme, dans le monde classique, les sphères sont liés quand on montre la manière selon laquelle la politique, la métaphysique et lépistémologie sont interdépendentes. Ainsi, parce que le philosophe a comme point de départ la metaphysique, qui est la toile de la peinture de la cité idéale dont le philosophe est le chef, tous les autres régimes que non la monarchie ou laristocratie philosophiques sont vues comme formes dépravées de gouvernemment. Entre les régimes analisés par le penseur, la démocratie est remarquable: le type politique, par excellence, grec, est décrit comme le marche anterieur à la tiranie, cest-à-dire- lante-salon du gouvernemment barbare. Dans lespace de la comédie, nous rencontrons Aristophane, le critique du demagogue Cléon et des problèmes de la démocratie de son temps. Si Platon est dépendent dune métaphysique pour combattre la démocratie, le comédiographe, au contraire, na pas comme fondement quelque chose pareille, mais il se sert de ses pièces pour éduquer les spectateurs qui sont les responsables pour la décision pensée, démocratiquement, par rapport au vainqueur des festivals dans lequels il y avait les disputes des auteurs comiques. Alors, le but du travail présent est dessayer compreendre comme la philosophie platonique et la comédie aristophanique, en dépit de la critique commune sur les institutions démocratiques grecques, présentent des résolutions au probléme démocratique fondées sur bases radicalement différentes: la métaphysique, au cas de Platon, et la possibilité de réformer le régime démocratique grâce à la rééducation de la pólis, en Aristophane. Pour conduire ces conceptualisations, il a fallu faire attention aux différences entre les genres des discurs et au rôle du comédiographe et du philosophe dans la pólis.
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La realidad hipertrofiada. Modos de representación de lo ridículo en la escultura y en la obra propia.

Llorens García, Alfredo 21 December 2020 (has links)
[ES] La presente tesis doctoral se desarrolla, de modo autoetnográfico, como aportación de resultados de una investigación artística propia pretendiendo generar conocimiento a través de una objetivación de lo subjetivo. En ella abordamos el tema de lo ridículo en la escultura, entendida en el sentido expandido del término. Partiendo de una contextualización conceptual e histórica previa, procederemos a deconstruir recursos y estrategias, siempre enfocadas en torno al concepto de lo ridículo, de nuestra propia trayectoria artística. Desarrollaremos de este modo, con especial atención, el concepto de hipertrofia como complejo recurso expresivo de exageración selectiva, tanto a nivel formal como conceptual y perceptivo. La hipertrofia como modo de expresar pero también de percibir y procesar la realidad, para una mayor intensidad comunicativa, tanto en la expresión de lo ridículo como en cualquier otro ámbito. La presente tesis doctoral recoge los resultados de veinticinco años de investigación artística propia en el campo de la escultura y la instalación. Aborda el tema de lo ridículo en la escultura, tema central en nuestra investigación, entendida en el sentido expandido del término y más concretamente la descripción de recursos, tanto formales como conceptuales, para su representación. Comenzamos el trabajo, dividido en dos partes, realizando una semblanza de lo ridículo como lenguaje. Relacionamos el término con otros que le son afines, como humor, desafío o absurdo e introducimos la hipertrofia, concepto que más tarde desarrollamos más extensamente, como medio para su consecución. Desarrollamos después lo ridículo desde la forma en su representación mediante la aplicación en parámetros formales tales como la escala, el material o la proporción, de la referida hipertrofia. Pasamos luego a realizar una breve panorámica histórica, focalizada en la representación de lo ridículo a lo largo de distintas épocas, aportando ejemplos a modo de contextualización temporal de nuestro trabajo, hasta llegar a la actualidad, de la cual realizamos una selección de obras y autores que, de un modo u otro, pueden ser entendidos como influencia o, al menos, como coincidencia en nuestros montajes. Una vez desarrollado el contexto pasamos, ya en la segunda parte, a referirnos ya directamente a nuestro trabajo y a su carácter como expresión de lo ridículo, mencionando las figuras retóricas y otros recursos comunicativos que usamos en la obra propia. Definimos, llegados a este punto, la hipertrofia como aportación central de nuestra investigación, del modo ya mencionado como recurso expresivo, pero también como modo de percepción selectiva para la creación, entre otros, en el ámbito de lo ridículo. Planteamos pues la hipertrofia como un recurso creativo extenso, más bien un modo de relacionarse con la realidad y proyectarse sobre ella en una fructífera interacción. Desarrollamos finalmente, a modo de ejemplo, la hipertrofia a través de sus múltiples aplicaciones como concepto fundamental que vertebra nuestra obra de búsqueda de lo ridículo desde enfoques diversos. / [CAT] La present tesi doctoral es desenvolupa, de manera autoetnográfica, com a aportació de resultats d'una investigació artística pròpia pretenent generar coneixement a través d'una objectivació del que és subjectiu. Hi abordem el tema del ridícul en l'escultura, entesa en el sentit expandit de el terme. Partint d'una contextualització conceptual i històrica prèvia, procedirem a deconstruir recursos i estratègies, sempre enfocades al voltant de el concepte del ridícul, de la nostra pròpia trajectòria artística. Desenvoluparem d'aquesta manera, amb especial atenció, el concepte d'hipertròfia com complex recurs expressiu d'exageració selectiva, tant a nivell formal com conceptual i perceptiu. La hipertròfia com a manera d'expressar però també de percebre i processar la realitat, per a una major intensitat comunicativa, tant en l'expressió del ridícul com en qualsevol altre àmbit. La present tesi doctoral recull els resultats de vint i cinc anys d'investigació artística pròpia en el camp de l'escultura i la instal·lació. Aborda el tema del ridícul en l'escultura, tema central en la nostra investigació, entesa en el sentit expandit del terme i més concretament la descripció de recursos, tant formals com conceptuals, per a la seva representació. Comencem el treball, dividit en dues parts, fent una semblança del ridícul com a llenguatge. Relacionem el terme amb altres que li són afins, com humor, desafiament o absurd i introduïm la hipertròfia, concepte que més tard desenvolupem més extensament, com a mitjà per a la seva consecució. Desenvolupem després el ridícul des de la forma en la seva representació mitjançant l'aplicació en paràmetres formals com ara l'escala, el material o la proporció, de la referida hipertròfia. Passem després a fer una breu panoràmica històrica, focalitzada en la representació del ridícul al llarg de diferents èpoques, aportant exemples a mode de contextualització temporal del nostre treball, fins arribar a l'actualitat, de la qual vam realitzar una selecció d'obres i autors que, d'una manera o altra, poden ser entesos com a influència o, al menys, com coincidència en els nostres muntatges. Un cop desenvolupat el context passaem, ja a la segona part, a referir-nos ja directament al nostre treball i al seu caràcter com a expressió del ridícul, esmentant les figures retòriques i altres recursos comunicatius que fem servir en l'obra pròpia. Definim, arribats a aquest punt, la hipertròfia com a aportació central de la nostra investigació, de la manera ja esmentat com a recurs expressiu, però també com a mode de percepció selectiva per a la creació, entre d'altres, en l'àmbit del ridícul. Plantegem doncs la hipertròfia com un recurs creatiu extens, més aviat una manera de relacionar-se amb la realitat i projectar-se sobre ella en una fructífera interacció. Desenvolupem finalment, a manera d'exemple, la hipertròfia a través dels seus múltiples aplicacions com a concepte fonamental que vertebra la nostra obra de cerca del ridícul des d'enfocaments diversos. / [EN] This doctoral thesis is developed, in an autoethnographic way, as a contribution of the results of our artistic research, trying to generate knowledge through an objectification of the subjective. In it we address the issue of the ridiculous in sculpture, understood in the expanded sense of the term. Starting from a previous conceptual and historical contextualization, we will proceed to deconstruct resources and strategies, always focused around the concept of the ridiculous, of our own artistic trajectory. In this way, we will develop, with special attention, the concept of hypertrophy as a complex expressive resource of selective exaggeration, both at a formal, conceptual and perceptual level. Hypertrophy as a way of expressing but also of perceiving and processing reality, for greater communicative intensity, both in the expression of the ridiculous and in any other field. This doctoral thesis collects the results of twenty-five years of own artistic research in the field of sculpture and installation. It addresses the issue of the ridiculous in sculpture, a central theme in our research, understood in the expanded sense of the term and more specifically the description of resources, both formal and conceptual, for its representation. We begin the work, divided into two parts, making a semblance of the ridiculous as a language. We relate the term to others that are related to it, such as humor, defiance or absurdity, and we introduce hypertrophy, a concept that we later develop more extensively, as a means of achieving it. Later we develop the ridiculous from the form in its representation through the application in formal parameters such as scale, material or proportion, of the referred hypertrophy. We then proceed to carry out a brief historical overview, focused on the representation of the ridiculous throughout different periods, providing examples as a temporary contextualization of our work, up to the present, from which we make a selection of works and authors that, in one way or another, can be understood as an influence or, at least, as a coincidence in our montages. Once the context has been developed, we proceed, in the second part, to refer directly to our work and its character as an expression of the ridiculous, mentioning the rhetorical figures and other communication resources that we use in our own work. We define, at this point, hypertrophy as the central contribution of our research, in the way already mentioned as an expressive resource, but also as a selective perception mode for creation, among others, in the field of the ridiculous. We therefore propose hypertrophy as an extensive creative resource, rather a way of relating to reality and projecting ourselves onto it in a fruitful interaction. Finally, we develop, as an example, hypertrophy through its multiple applications as a fundamental concept that backs up our work of searching for the ridiculous from different approaches. / Llorens García, A. (2020). La realidad hipertrofiada. Modos de representación de lo ridículo en la escultura y en la obra propia [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/157636

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