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Influência das variáveis climáticas em casos de dengue nas cidades da Baixada Santista (sudeste do Brasil) e Cingapura(sudeste asiático) / Influence of climatic variables in dengue cases in the cities of Baixada Santista (southeastern Brazil) and Singapore (Southeast Asia)

Edna Pinto Pereira de Sousa 01 June 2012 (has links)
Neste estudo, baseado na análise de séries temporais para um período de 8 anos, correlacionou-se os casos de dengue com as variáveis climáticas das cidades da Baixada Santista (sudeste brasileiro) e de Cingapura (sudeste asiático). O estudo foi feito com o uso de um modelo de regressão de Poisson (MRP), que considera os casos de dengue como a variável dependente e as variáveis climáticas: precipitação, temperatura (máxima e mínima) e umidade relativa (máxima e mínima) como as variáveis independentes. Também foi utilizada a Análise de Componentes Principais (ACP) para escolher as variáveis que influenciam no aumento do número de casos de dengue nas cidades estudadas. A CP1 (componente principal 1) foi representada pelas temperaturas (máxima e mínima) e a precipitação e a CP2 (componente principal 2) pela umidade relativa (máxima e mínima). Calculou-se o acréscimo dos novos casos de dengue e o risco relativo de ocorrência da doença por influência de cada uma das variáveis climáticas. Na Baixada Santista, os maiores valores de precipitação e temperatura ocorrem nos meses de dezembro e janeiro (verão) e o aumento dos casos de dengue ocorre nos meses de março a maio (outono). Para Cingapura, a diminuição da precipitação e o aumento da temperatura ocorrem nos meses de março a maio (pré-monção de sudoeste), e, portanto, observa-se o aumento dos casos de dengue nos meses de junho a outubro (monção de sudoeste). Os resultados foram: em Cingapura, para 2oC a 10oC de variação na temperatura (máxima e mínima), houve um aumento médio dos casos de dengue de 22,2% a 184,6% (máxima) e de 26,1% a 230,3% (mínima). O risco relativo médio foi de 1,2% a 2,9% e de 1,3% a 3,3%, respectivamente. Para precipitação, a variação de 5mm a 55mm, houve o aumento dos casos de dengue de 5,6% a 83,2%, sendo e o risco relativo médio foi de 1,06% a 1,83%. A umidade relativa após a análise de correlação foi descartada no uso do modelo de regressão de Poisson por apresentar uma correlação muito baixa. Para a Baixada Santista, a variação da temperatura de 2oC a 10oC apresentou um acréscimo médio nos casos de dengue de 19,6% a 154,4% (máxima) e de 18,2% a 145,4% (mínima). O risco relativo médio foi de 1,20% a 2,54% e de 1,18% a 2,45%, respectivamente. A variação da precipitação de 5mm a 55mm apresentou um aumento dos casos de dengue de 3,92% a 53,10%. A umidade relativa mínima variando de 2% a 10%, o acréscimo dos casos de dengue foi 7,7% a 49,4%, sendo que o risco relativo foi de 1,08% a 1,49%. Assim, após várias análises, a temperatura mínima foi um dos preditores para ocorrência do aumento dos casos de dengue em Cingapura, sendo que há uma influência bem particular da precipitação, na qual, atua significativamente no período seco (pré-monção de sudoeste). Enquanto que na Baixada Santista as influências mais significativas foram da temperatura (máxima e mínima) e precipitação, que desenvolvem conjuntamente um bom cenário de atuação do vetor no período do outono / In this study, based on time series analysis for a period of eight years, correlated dengue cases with climatic variables in the cities of Santos (southeastern Brazil) and Singapore (Southeast Asia). The study was done using a Poisson regression model (PRM), which considers the cases of dengue as the dependent variable and climatic variables: precipitation, temperature (maximum and minimum) and relative humidity (maximum and minimum) as the independent variables. Also we used the Principal Component Analysis (PCA) to select the variables that influence the increase in the number of dengue cases in the cities studied. The PC1 (principal component 1) was represented by the temperatures (maximum and minimum) and precipitation and the PC2 (principal component 2) the relative humidity (maximum and minimum). We calculated the addition of new dengue cases and relative risk of disease influenced by each variable climate. In Baixada Santista, the highest values of precipitation and temperature occur in the months of December and January (summer) and the increase in dengue cases occur in the months from March to May (autumn). For Singapore, the decrease in precipitation and temperature increase occurring in the months March to May (southwest inter-monsoon) and hence there is an increase of dengue cases in the months from June to October (southwest monsoon). The results were in Singapore for 2oC to 10oC change in temperature (maximum and minimum), there was an average increase of dengue cases from 22.2% to 184.6% (maximum) and 26.1% at 230 3% (minimum). The average relative risk was 1.2% to 2.9% and 1.3% to 3.3%, respectively. For precipitation, the range of 5mm to 55mm, there was an increase of dengue cases from 5.6% to 83.2%, with and average relative risk was 1.06% to 1.83%. The relative humidity after the correlation analysis was discarded in the use of Poisson regression model for presenting a very low correlation. For Baixada Santista, the variation of temperature of 2oC to 10oC showed an average increase in the dengue cases from 19.6% to 154.4% (maximum) and 18.2% to 145.4% (minimum). The average relative risk is 1.20% to 2.54% and 1.18% to 2.45%, respectively. The variation in the precipitation of 5mm to 55mm showed an increase in dengue cases from 3.92% to 53.10%. The minimum relative humidity ranging from 2% to 10%, the increase of dengue cases was 7.7% to 49.4%, and the relative risk was 1.08% to 1.49%. Thus, after several analyzes, the minimum temperature was one of the predictors for the occurrence of the increase of dengue cases in Singapore, and there is a very particular influence of the precipitation, in which it acts significantly in the dry season (southwest inter-monsoon). While in Baixada Santista were the most significant influences of temperature (maximum and minimum) and precipitation, which jointly develop a good field of action of the vector in the autumn
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Trauma por acidente de trânsito no idoso: fatores de risco e consequências / Trauma by traffic accident in elderly people: risk factors and consequences

Santos, Ana Maria Ribeiro dos 29 January 2014 (has links)
Atualmente a assistência à saúde do idoso é prioritária, verificando-se ser o envelhecimento um desafio mundial. Observa-se que a ocorrência de trauma tem aumentado nesta população nos últimos anos e os acidentes de trânsito são uma das causas mais frequentes destes eventos. O presente estudo é longitudinal retrospectivo com objetivo de analisar o trauma por acidente de trânsito no idoso atendido em um hospital municipal de referência em urgência nos anos de 2010 e 2011. O local de realização foi um hospital de urgência de referência e a Delegacia de Repressão aos Crimes de Trânsito. Em uma população de 524 idosos, os dados do estudo foram coletados por meio de levantamento nos prontuários, boletins de atendimento, boletins de registro de acidentes de trânsito e inquéritos policiais utilizando formulários validados por expertes na área do trauma. A análise descritiva foi realizada para todas as variáveis, incluindo as medidas de posição e de dispersão para as variáveis quantitativas. Na análise espacial utilizaram-se o Índice Local de Moran e a densidade de Kernel. Para análise do risco de acidente, trauma e óbito empregou-se como medida de associação o risco relativo. Do total de 524 idosos acidentados caracterizados pela média de 67,5 anos, 69,1% eram do sexo masculino, 66,9% eram casados e 65,3% possuíam ensino fundamental. Dentre os acidentados, 78,6% apresentaram trauma, sendo 34,9% pedestres e em 27,2% dos acidentes, a motocicleta foi o veículo envolvido. As lesões de maior incidência por região corporal ocorreram nos membros inferiores, correspondendo a 24,1%. Dentre as consequências, 47,7% foram imobilizações. As cirurgias ortopédicas responderam por 26,1% dos procedimentos. A alta hospitalar representou 83,2% da condição de saída do hospital. Dos acidentes, 92,5% ocorreram sem vítima fatal e 56,2% dos óbitos foram na faixa etária de 60 a 69 anos. Destes 59,7% eram pedestres, 47,3% ocorreram na sala de emergência, sendo 28,3% por traumatismo cranioencefálico. A análise espacial evidenciou que os óbitos se concentraram na área urbana, com aglomerado de bairros com alta ocorrência de acidente de trânsito, apresentando correlação positiva, assim como evidenciou também a existência de regiões com maior densidade de ocorrências. Os resultados do estudo demonstraram também forte associação entre o sexo masculino e a ocorrência de acidente, trauma e óbito em decorrência da lesão, em praticamente todas as situações e faixas etárias examinadas, principalmente entre os idosos mais velhos. Os acidentes de trânsito apresentaram características específicas nos idosos, carecendo de mais estudos para dimensionamento real do problema e adoção adequada de medidas de proteção cabíveis. Constatou-se a importância da análise espacial dos acidentes por local de ocorrência do evento, por possibilitar a identificação das regiões que necessitam, prioritariamente, da implantação e implementação de medidas preventivas e corretivas para prevenção e controle destas ocorrências / Healthcare toward aged people is presently deemed to be a priority, as the aging process stands out as a world challenge. The occurrence of traumas has been increasingly observed in this population and traffic accidents are one of the most frequent sources of such events. The aim of the present longitudinal, retrospective study was to assess trauma by traffic accident in elderly people cared for at a municipal hospital, a reference in emergency health care services, in 2010 and 2011. The study was carried out at an emergency reference hospital and at a Transit Crime Repression Precinct. The study was composed of 524 aged people. Data were collected from medical records, emergency care reports, official traffic accident reports, and police reports with the application of forms validated by trauma experts. A descriptive analysis was carried out to all variables, including position and dispersion scales of measurement for all quantitative variables. The spatial analysis employed the Moran Local Statistics and the Kernel density estimate. The relative risk tool was used as a correlation measurement to assess accident risk, trauma and death. From the total amount of 524 injured elderly people, characterized by the mean of 67.5 years of age, 69.1% were men; 66.9% were married; and 65.3% had completed elementary school. Among the injured people, 78.6% presented trauma, being 34.9% pedestrians; in 27.2% of the accidents, the motorcycle was the type of vehicle involved. Lower limbs were reported as the most injured body parts in the accidents, corresponding to 24.1%. Among the consequences, 47.7% were counted to be immobilization processes. Orthopedic surgeries responded to 26.1% of procedures. Hospital discharge represented 83.2% in the total number of people leaving the hospital. From all researched accidents, 92.5% did not present casualties, and 56.2% of recorded deaths occurred to people between 60 and 69 years of age. From these, 59.7% were pedestrians, and 47.3% took place in the emergency room, being 28.3% caused by traumatic brain injury. Spatial analysis showed that the deaths were mostly recorded in urban areas, at high density neighborhoods displaying high occurrence of traffic accidents, thus showing a positive correlation. The assessment also pointed out the existence of regions with higher occurrence of traffic accidents. The results of this study also showed a strong correlation between the male sex and the accident occurrence, trauma and injury followed by death in practically all analyzed conditions and age groups, especially among more senior citizens. Traffic accidents presented specific characteristics at elderly groups, thus generating a need for broader studies that could come up with the real figure of the problem and the adoption of adequate and applicable protection measures. The spatial analysis of the accidents per site of occurrence showed to be quite a relevant procedure, as it enabled the identification of priority regions for the implementation of preventive and corrective measures toward preventing and monitoring these occurrences
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Trauma por acidente de trânsito no idoso: fatores de risco e consequências / Trauma by traffic accident in elderly people: risk factors and consequences

Ana Maria Ribeiro dos Santos 29 January 2014 (has links)
Atualmente a assistência à saúde do idoso é prioritária, verificando-se ser o envelhecimento um desafio mundial. Observa-se que a ocorrência de trauma tem aumentado nesta população nos últimos anos e os acidentes de trânsito são uma das causas mais frequentes destes eventos. O presente estudo é longitudinal retrospectivo com objetivo de analisar o trauma por acidente de trânsito no idoso atendido em um hospital municipal de referência em urgência nos anos de 2010 e 2011. O local de realização foi um hospital de urgência de referência e a Delegacia de Repressão aos Crimes de Trânsito. Em uma população de 524 idosos, os dados do estudo foram coletados por meio de levantamento nos prontuários, boletins de atendimento, boletins de registro de acidentes de trânsito e inquéritos policiais utilizando formulários validados por expertes na área do trauma. A análise descritiva foi realizada para todas as variáveis, incluindo as medidas de posição e de dispersão para as variáveis quantitativas. Na análise espacial utilizaram-se o Índice Local de Moran e a densidade de Kernel. Para análise do risco de acidente, trauma e óbito empregou-se como medida de associação o risco relativo. Do total de 524 idosos acidentados caracterizados pela média de 67,5 anos, 69,1% eram do sexo masculino, 66,9% eram casados e 65,3% possuíam ensino fundamental. Dentre os acidentados, 78,6% apresentaram trauma, sendo 34,9% pedestres e em 27,2% dos acidentes, a motocicleta foi o veículo envolvido. As lesões de maior incidência por região corporal ocorreram nos membros inferiores, correspondendo a 24,1%. Dentre as consequências, 47,7% foram imobilizações. As cirurgias ortopédicas responderam por 26,1% dos procedimentos. A alta hospitalar representou 83,2% da condição de saída do hospital. Dos acidentes, 92,5% ocorreram sem vítima fatal e 56,2% dos óbitos foram na faixa etária de 60 a 69 anos. Destes 59,7% eram pedestres, 47,3% ocorreram na sala de emergência, sendo 28,3% por traumatismo cranioencefálico. A análise espacial evidenciou que os óbitos se concentraram na área urbana, com aglomerado de bairros com alta ocorrência de acidente de trânsito, apresentando correlação positiva, assim como evidenciou também a existência de regiões com maior densidade de ocorrências. Os resultados do estudo demonstraram também forte associação entre o sexo masculino e a ocorrência de acidente, trauma e óbito em decorrência da lesão, em praticamente todas as situações e faixas etárias examinadas, principalmente entre os idosos mais velhos. Os acidentes de trânsito apresentaram características específicas nos idosos, carecendo de mais estudos para dimensionamento real do problema e adoção adequada de medidas de proteção cabíveis. Constatou-se a importância da análise espacial dos acidentes por local de ocorrência do evento, por possibilitar a identificação das regiões que necessitam, prioritariamente, da implantação e implementação de medidas preventivas e corretivas para prevenção e controle destas ocorrências / Healthcare toward aged people is presently deemed to be a priority, as the aging process stands out as a world challenge. The occurrence of traumas has been increasingly observed in this population and traffic accidents are one of the most frequent sources of such events. The aim of the present longitudinal, retrospective study was to assess trauma by traffic accident in elderly people cared for at a municipal hospital, a reference in emergency health care services, in 2010 and 2011. The study was carried out at an emergency reference hospital and at a Transit Crime Repression Precinct. The study was composed of 524 aged people. Data were collected from medical records, emergency care reports, official traffic accident reports, and police reports with the application of forms validated by trauma experts. A descriptive analysis was carried out to all variables, including position and dispersion scales of measurement for all quantitative variables. The spatial analysis employed the Moran Local Statistics and the Kernel density estimate. The relative risk tool was used as a correlation measurement to assess accident risk, trauma and death. From the total amount of 524 injured elderly people, characterized by the mean of 67.5 years of age, 69.1% were men; 66.9% were married; and 65.3% had completed elementary school. Among the injured people, 78.6% presented trauma, being 34.9% pedestrians; in 27.2% of the accidents, the motorcycle was the type of vehicle involved. Lower limbs were reported as the most injured body parts in the accidents, corresponding to 24.1%. Among the consequences, 47.7% were counted to be immobilization processes. Orthopedic surgeries responded to 26.1% of procedures. Hospital discharge represented 83.2% in the total number of people leaving the hospital. From all researched accidents, 92.5% did not present casualties, and 56.2% of recorded deaths occurred to people between 60 and 69 years of age. From these, 59.7% were pedestrians, and 47.3% took place in the emergency room, being 28.3% caused by traumatic brain injury. Spatial analysis showed that the deaths were mostly recorded in urban areas, at high density neighborhoods displaying high occurrence of traffic accidents, thus showing a positive correlation. The assessment also pointed out the existence of regions with higher occurrence of traffic accidents. The results of this study also showed a strong correlation between the male sex and the accident occurrence, trauma and injury followed by death in practically all analyzed conditions and age groups, especially among more senior citizens. Traffic accidents presented specific characteristics at elderly groups, thus generating a need for broader studies that could come up with the real figure of the problem and the adoption of adequate and applicable protection measures. The spatial analysis of the accidents per site of occurrence showed to be quite a relevant procedure, as it enabled the identification of priority regions for the implementation of preventive and corrective measures toward preventing and monitoring these occurrences
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Tomada de decisão baseada em lógica fuzzy e na distribuição espacial da mortalidade por acidentes de trânsito na cidade de João pessoa PB.

Costa, Danielly Cristina de Souza 17 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:47:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1245861 bytes, checksum: 4856937dfa198976bc266a7cb0a525a9 (MD5) Previous issue date: 2011-02-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / From decade of 80 the external causes, especially traffic accidents, have become a big problem that afflicts the Brazil and the World. This work aims to study the traffic accidents in the city of João Pessoa from the spatial distribution and fuzzy logic to the decision making of priority areas and non-priority. The analysis was an initial observation a study of aggregated neighborhood and after separately. The data used in the analysis were of secondary type collected by the Department of Legal Medicine (DML). The analysis carried out were the follows: descriptive statistics, spatial distribution and fuzzy logic. From the results of descriptive statistics found that the males accounted for 562 victims and the female 102 victms of all the years studied in the city of Joao Pessoa. The main means of transport that caused the accidents were the cars followed by motorcycle. The nature of the traffic accidents most frequent were: pedestrian collisions that occurred during the years 2005, 2006, 2008 and 2009, followed by collisions. In the morning and afternoon occurred the highest numbers of accidents due to the large number of vehicles on roads in the city and in the shift dawn the number of fatal accidents decreased. The days of the week were more fatal accidents occurred on Saturday, Sunday and Monday. The main victims of accidents were young people and adults in the age groups of 20 to 24, 25 to 29, 30 to 39 and 40 to 49 years. Spatial analysis the main areas of the city with relatively high risk and significant spatial clusters are: northwest, north, northeast and west of the city of João Pessoa. In these areas included the neighborhood of Cabo Branco, Altiplano Cabo Branco,Centro, Mandacaru, Bessa, Cruz das Armas, Pedro Gondim, Tambauzinho and Tambiá. The decision model was used fuzzy logic which aimed to identify priority areas and non-priority traffic accidents in the city of João Pessoa. Were elaborated four linguistic variables and eleven linguistic terms. The results of logic fuzzy were satisfactory because it reached the objective proposed of identification of priority areas and non-priority in the city of João Pessoa. Enabling the decision making of public policies more effectives in order to decrease the number of deaths from traffic accidents.q / A partir da década de 80 as causas externas, em especial os acidentes de trânsito, passaram a ser um grande problema que aflinge o Brasil e o mundo. Este trabalho tem por objetivo estudar os acidentes de trânsito na cidade de João Pessoa, a partir da distribuição espacial e lógica fuzzy para a tomada de decisão das áreas prioritárias e nãoprioritárias. A análise foi numa primeira observação um estudo dos bairros agregados e depois separadamente. Os dados utilizados nas análises foram do tipo secundário, levantados no Departamento de Medicina Legal (DML). As análises foram: estatísticas descritivas, distribuição espacial e lógica fuzzy. A partir dos resultados das estatísticas descritivas, observou-se que o sexo masculino representou 562 vítimas fatais e o sexo feminino 102 vítimas do total dos anos estudados na cidade de João Pessoa. Os principais meios de transporte que causaram os acidentes foram os automóveis, seguido das motos. A natureza dos acidentes de trânsito mais frequentes foram os atropelamentos, ocorridos nos anos de 2005, 2006, 2008 e 2009, seguido das colisões. Nos períodos da manhã e tarde ocorreram os maiores números de acidentes, em virtude do grande número de veículos nas vias da cidade e, no turno da madrugada, os números de acidentes fatais diminuíram. Os dias da semana que mais ocorreram acidentes fatais foram no sábado, segunda-feira e domingo. As principais vítimas dos acidentes são os jovens e adultos nas faixas etárias dos 20 aos 49 anos. Na análise espacial as principais regiões da cidade com risco relativo alto e conglomerados espaciais significativos são: noroeste, norte, nordeste e oeste da cidade de João Pessoa. Nestas regiões estão incluídos os bairros do Cabo Branco, Altiplano Cabo Branco, Varadouro, Centro, Mandacaru, Bessa, Cruz das Armas, Pedro Gondim, Tambia e Tambauzinho. O modelo de decisão foi baseado em lógica fuzzy, que teve como finalidade identificar as áreas prioritárias e não-prioritárias dos acidentes de trânsito na cidade de João Pessoa. Foram elaborados seis variáveis fuzzy e quinze termos linguísticos. Os resultados de lógica fuzzy foram satisfatórios, pois atingiu o objetivo proposto da identificação total das áreas prioritárias e não-prioritárias na cidade de João Pessoa. Possibilitando a tomada de decisão de políticas públicas mais efetivas com o intuito de diminuir o número de óbitos por acidentes de trânsito.
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Dinâmica espacial e contingências socioambientais da hanseníase no Estado do Maranhão: avaliação de riscos e vulnerabilidade em áreas hiperendêmicas / Spatial dynamics and socio and environmental contingencies of leprosy in Maranhão state: risk assessment and vulnerability in hyperendemic areas

Rangel, Mauricio Eduardo Salgado 22 September 2016 (has links)
A hanseníase, doença crônica estigmatizante com potencial de causar danos neurológicos, resulta da infecção pelo Mycobacterium leprae. Análises epidemiológicas atuais têm utilizado ferramentas clínicas e de análise espacial para o mapeamento dos principais focos de ocorrência de doenças e de áreas de alto risco. Analisar os municípios maranhenses quanto à distribuição dos casos de hanseníase torna-se uma ferramenta a mais na prevenção e controle da Hanseníase no estado por inúmeros fatores: comporta-se como área hiperendêmica de hanseníase; apresenta fluxo migratório intenso com outras cidades de forma interestadual; e tem grandes contrastes sociais marcados por pouca, ou nenhuma, infraestrutura básica em algumas áreas dos vários municípios deste. Objetivos: Analisar a distribuição espaço-temporal da hanseníase para o estado do Maranhão, no período de 2001 a 2013. Identificar a ocorrência de agrupamentos espaços-temporais de provável alta transmissão (risco) e verificar se há associação dessa distribuição de taxas de detecção de risco relativo (RR) da doença com as variáveis do contexto geográfico como socioeconômicas e ambientais. Metodologia: A fonte de coleta dos dados clínicos e epidemiológicos foi o Sistema de Informação Nacional de Agravos Notificáveis do Ministério da Saúde e dos dados demográficos, ambientais e bases cartográficas digitais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foi adotada uma abordagem ecológica sobre tendências dos padrões espaçostemporais de transmissibilidade, com utilização dos métodos: varredura espacial (scan), para a identificação dos agregados (clusters) de risco, considerando o modelo de distribuição de probabilidade Discreto de Poisson; Estimador Bayesiano Empírico para a suavização local de taxas, a partir de informações de municípios vizinhos tendo como estratégia de construção o critério da contiguidade; regressão múltipla espacial considerando uma modelagem com distribuição de Poisson no contexto Bayesiano, levando em conta a dependência espacial, com o propósito de avaliar a relação entre a ocorrência da variável dependente com as variáveis demográficas, socioeconômicas e ambientais. Resultados: A taxa média de detecção foi de 6,73 casos por 10.000 hab., com 53.826 casos notificados no período. O estudo revelou que a distribuição dos casos de sexo masculino (57,75%) apresentou maior proporção em relação ao feminino (42,25%), havendo predominância da doença na faixa etária >15 anos (89,87%). A alta ocorrência na classificação operacional multibacilar (60,10%) é um forte indicativo decorrente do longo período de incubação da doença somado ao não diagnóstico precoce. A análise da distribuição dos agregados espaciais identificou 14 (7 de risco alto e 7 de risco baixo) e 6 (3 de risco alto e 3 de risco baixo) agrupamentos espaciais, considerando-se 10% e 50% da população em risco, respectivamente, em áreas com taxas de detecção alta e que possuem baixa qualidade de vida. O estimador Bayesiano empírico local possibilitou gerar índices corrigidos e com menores instabilidades. A análise de regressão múltipla espacial mostrou que as variáveis índice Gini, bioma predominante cerrado/caatinga e percentual de população urbana tiveram associação positiva e significativa para explicar o risco relativo (RR) no estado do Maranhão. Conclusões: O estudo mostrou que existem aglomerados com elevado risco para transmissão da hanseníase no estado do Maranhão. A associação entre o risco relativo da hanseníase e o percentual de população urbana indica que a hipótese que associa o M. leprae e a população que vive em condições de acentuada desigualdade socioeconômica ainda é forte. Essa hiperendemicidade pode demonstrar que o crescimento da população urbana é um preditor de incidência da hanseníase, face à urbanização descontrolada e ao fluxo de migrantes advindos de diferentes espaços rurais. Foi possível identificar áreas prioritárias para implementação de programas eficazes de controle de hanseníase no estado do Maranhão. / Leprosy, a chronic stigmatizing disease with the potential to cause neurological damage resulting from infection by Mycobacterium leprae. Current epidemiological studies have used clinical and spatial analysis for mapping of the main occurrence of disease outbreaks and high-risk areas. Analyze the municipalities of Maranhão state regarding the distribution of leprosy cases becomes another tool in the prevention and control of leprosy in the state by numerous factors like behaves as hyper-endemic area of leprosy; It presents intense migration to other interstate cities; and has great social contrasts marked by little or no basic infrastructure in some areas of several municipalities.. Objectives: To analyze the spatiotemporal distribution of leprosy in the Maranhão state, from 2001 to 2013. To identify the spatiotemporal clusters occurrence of probable high transmission (risk) and check for association of this distribution of relative risk (RR) detection rates of the disease with the variables of geographic context as socioeconomic and environmental. Methodology: Clinical and epidemiological data was obtained from the Ministry of Healths Disease Reporting System and demographic data, environmental and digital cartographic bases were obtained from the Brazilian Geography and Statistics Institute. An ecological approach to trends transmissibility of spatiotemporal patterns, using the methods: spatial scan to identification the clusters of risk, considering the Discrete Poisson probability distribution model; empirical Bayesian method was applied for local rate flattening, using data from municipalities having as building strategy the criterion of contiguity; ecological regression modeling with considering a Poisson distribution in the Bayesian context, taking into account the spatial dependence, in order to evaluate the relationship between the occurrence of the dependent variable with demographic, socioeconomic and environmental variables. Results: The mean detection rate was 6.73 cases per 10,000 inhabitants, with 53,826 reported cases. The study revealed that the distribution of male cases (57.75%) showed a predominance over female (42.25%), with predominance of the disease in the age group upper than 15 years (89.87%). The high occurrence in operational classification multibacillary (60.10%) is a strong indication due to the long incubation period of the disease added to no early diagnosis. The analysis of the distribution of spatial clusters identified 14 (7 high risk and 7 low risk) and 6 (3 high risk and 3 low risk) spatial clusters, considering 10% and 50% of the population at risk in areas with high detection rates and which have low quality of life. Local empirical Bayes estimator allowed to generate fixed and minor instabilities indexes. The best results of modeling to spatial multiple regression analysis for the relative risk (RR) presented for the variables Gini index, cerrado/caatinga biome and percentage of urban population. Conclusions: The study showed that there are clusters at high risk for transmission of leprosy in the Maranhao state. The association between the relative risk of leprosy and the percentage of urban population indicates that the hypothesis that associates M. leprae and the population living in severe socioeconomic inequality is still strong. This hyperendemicity can demonstrate that the growth of the urban population is a predictor incidence of leprosy due to uncontrolled urbanization and the influx of migrants coming from different rural areas.It was possible to identify priority areas for implementation of effective leprosy control programs in the Maranhão state.
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Dinâmica espacial e contingências socioambientais da hanseníase no Estado do Maranhão: avaliação de riscos e vulnerabilidade em áreas hiperendêmicas / Spatial dynamics and socio and environmental contingencies of leprosy in Maranhão state: risk assessment and vulnerability in hyperendemic areas

Mauricio Eduardo Salgado Rangel 22 September 2016 (has links)
A hanseníase, doença crônica estigmatizante com potencial de causar danos neurológicos, resulta da infecção pelo Mycobacterium leprae. Análises epidemiológicas atuais têm utilizado ferramentas clínicas e de análise espacial para o mapeamento dos principais focos de ocorrência de doenças e de áreas de alto risco. Analisar os municípios maranhenses quanto à distribuição dos casos de hanseníase torna-se uma ferramenta a mais na prevenção e controle da Hanseníase no estado por inúmeros fatores: comporta-se como área hiperendêmica de hanseníase; apresenta fluxo migratório intenso com outras cidades de forma interestadual; e tem grandes contrastes sociais marcados por pouca, ou nenhuma, infraestrutura básica em algumas áreas dos vários municípios deste. Objetivos: Analisar a distribuição espaço-temporal da hanseníase para o estado do Maranhão, no período de 2001 a 2013. Identificar a ocorrência de agrupamentos espaços-temporais de provável alta transmissão (risco) e verificar se há associação dessa distribuição de taxas de detecção de risco relativo (RR) da doença com as variáveis do contexto geográfico como socioeconômicas e ambientais. Metodologia: A fonte de coleta dos dados clínicos e epidemiológicos foi o Sistema de Informação Nacional de Agravos Notificáveis do Ministério da Saúde e dos dados demográficos, ambientais e bases cartográficas digitais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foi adotada uma abordagem ecológica sobre tendências dos padrões espaçostemporais de transmissibilidade, com utilização dos métodos: varredura espacial (scan), para a identificação dos agregados (clusters) de risco, considerando o modelo de distribuição de probabilidade Discreto de Poisson; Estimador Bayesiano Empírico para a suavização local de taxas, a partir de informações de municípios vizinhos tendo como estratégia de construção o critério da contiguidade; regressão múltipla espacial considerando uma modelagem com distribuição de Poisson no contexto Bayesiano, levando em conta a dependência espacial, com o propósito de avaliar a relação entre a ocorrência da variável dependente com as variáveis demográficas, socioeconômicas e ambientais. Resultados: A taxa média de detecção foi de 6,73 casos por 10.000 hab., com 53.826 casos notificados no período. O estudo revelou que a distribuição dos casos de sexo masculino (57,75%) apresentou maior proporção em relação ao feminino (42,25%), havendo predominância da doença na faixa etária >15 anos (89,87%). A alta ocorrência na classificação operacional multibacilar (60,10%) é um forte indicativo decorrente do longo período de incubação da doença somado ao não diagnóstico precoce. A análise da distribuição dos agregados espaciais identificou 14 (7 de risco alto e 7 de risco baixo) e 6 (3 de risco alto e 3 de risco baixo) agrupamentos espaciais, considerando-se 10% e 50% da população em risco, respectivamente, em áreas com taxas de detecção alta e que possuem baixa qualidade de vida. O estimador Bayesiano empírico local possibilitou gerar índices corrigidos e com menores instabilidades. A análise de regressão múltipla espacial mostrou que as variáveis índice Gini, bioma predominante cerrado/caatinga e percentual de população urbana tiveram associação positiva e significativa para explicar o risco relativo (RR) no estado do Maranhão. Conclusões: O estudo mostrou que existem aglomerados com elevado risco para transmissão da hanseníase no estado do Maranhão. A associação entre o risco relativo da hanseníase e o percentual de população urbana indica que a hipótese que associa o M. leprae e a população que vive em condições de acentuada desigualdade socioeconômica ainda é forte. Essa hiperendemicidade pode demonstrar que o crescimento da população urbana é um preditor de incidência da hanseníase, face à urbanização descontrolada e ao fluxo de migrantes advindos de diferentes espaços rurais. Foi possível identificar áreas prioritárias para implementação de programas eficazes de controle de hanseníase no estado do Maranhão. / Leprosy, a chronic stigmatizing disease with the potential to cause neurological damage resulting from infection by Mycobacterium leprae. Current epidemiological studies have used clinical and spatial analysis for mapping of the main occurrence of disease outbreaks and high-risk areas. Analyze the municipalities of Maranhão state regarding the distribution of leprosy cases becomes another tool in the prevention and control of leprosy in the state by numerous factors like behaves as hyper-endemic area of leprosy; It presents intense migration to other interstate cities; and has great social contrasts marked by little or no basic infrastructure in some areas of several municipalities.. Objectives: To analyze the spatiotemporal distribution of leprosy in the Maranhão state, from 2001 to 2013. To identify the spatiotemporal clusters occurrence of probable high transmission (risk) and check for association of this distribution of relative risk (RR) detection rates of the disease with the variables of geographic context as socioeconomic and environmental. Methodology: Clinical and epidemiological data was obtained from the Ministry of Healths Disease Reporting System and demographic data, environmental and digital cartographic bases were obtained from the Brazilian Geography and Statistics Institute. An ecological approach to trends transmissibility of spatiotemporal patterns, using the methods: spatial scan to identification the clusters of risk, considering the Discrete Poisson probability distribution model; empirical Bayesian method was applied for local rate flattening, using data from municipalities having as building strategy the criterion of contiguity; ecological regression modeling with considering a Poisson distribution in the Bayesian context, taking into account the spatial dependence, in order to evaluate the relationship between the occurrence of the dependent variable with demographic, socioeconomic and environmental variables. Results: The mean detection rate was 6.73 cases per 10,000 inhabitants, with 53,826 reported cases. The study revealed that the distribution of male cases (57.75%) showed a predominance over female (42.25%), with predominance of the disease in the age group upper than 15 years (89.87%). The high occurrence in operational classification multibacillary (60.10%) is a strong indication due to the long incubation period of the disease added to no early diagnosis. The analysis of the distribution of spatial clusters identified 14 (7 high risk and 7 low risk) and 6 (3 high risk and 3 low risk) spatial clusters, considering 10% and 50% of the population at risk in areas with high detection rates and which have low quality of life. Local empirical Bayes estimator allowed to generate fixed and minor instabilities indexes. The best results of modeling to spatial multiple regression analysis for the relative risk (RR) presented for the variables Gini index, cerrado/caatinga biome and percentage of urban population. Conclusions: The study showed that there are clusters at high risk for transmission of leprosy in the Maranhao state. The association between the relative risk of leprosy and the percentage of urban population indicates that the hypothesis that associates M. leprae and the population living in severe socioeconomic inequality is still strong. This hyperendemicity can demonstrate that the growth of the urban population is a predictor incidence of leprosy due to uncontrolled urbanization and the influx of migrants coming from different rural areas.It was possible to identify priority areas for implementation of effective leprosy control programs in the Maranhão state.

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