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Riscos biológicos e aspectos cognitivos, comportamentais e emocionais de uma coorte de escolares / Biological risks and cognitive, behavioral and emotional outcomes of a cohort of school-age childrenSaur, Adriana Martins 26 June 2012 (has links)
Sob a perspectiva teórica da psicopatologia do desenvolvimento, a presença de riscos biológicos no desenvolvimento de uma criança, tais como o baixo peso ao nascer e a prematuridade podem maximizar condições de vulnerabilidade e, a longo prazo, influenciar sua adaptação. Ao analisar a literatura observou-se variedade de resultados quanto aos desfechos cognitivos, comportamentais e emocionais associados a tais adversidades. Neste contexto, propôs-se um estudo prospectivo de coorte, com três objetivos gerais: 1) verificar a possível associação entre aspectos cognitivos, comportamentais e emocionais de uma coorte de crianças em idade escolar, avaliadas aos 10-11 anos de idade, estratificada por três critérios: peso ao nascer (muito baixo peso MBP, baixo peso BP, peso insuficiente PI, peso normal PN e muito alto peso MAP; idade gestacional (prematuros e a termo) e tamanho ao nascer (pequenos para a idade gestacional PIG e adequados para a idade gestacional AIG); 2) identificar as variáveis preditoras para os desfechos cognitivo, comportamental e emocional da referida coorte, baseado em variáveis biológicas, clínicas e socioeconômicas e; 3) estabelecer as taxas de problemas comportamentais da coorte estudada, independente do critério adotado. Procedeu-se a avaliação de 677 crianças, aos 10-11 anos de idade, de ambos os sexos, procedentes de uma coorte de Ribeirão Preto (SP). Para a avaliação cognitiva utilizaram-se os Testes de Raven e o Desenho da Figura Humana (DFH); para a avaliação comportamental e emocional, os pais responderam ao Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ), além de um questionário complementar. Os dados foram analisados de maneira descritiva, comparativa e preditiva, por estatística não-paramétrica (p0,05). Os resultados indicaram que o peso ao nascer não se mostrou associado ao desfecho cognitivo e nem ao desfecho comportamental, com exceção da escala de hiperatividade, onde o MBP apresentou mais indicadores de problemas em comparação aos outros grupos de peso. No desfecho emocional, o grupo BP mostrou mais problemas emocionais que MBP e PN. A idade gestacional não se mostrou associada a nenhum desfecho investigado e o tamanho ao nascer se associou aos três desfechos examinados, tendo as crianças nascidas PIG apresentado mais comprometimentos cognitivos, comportamentais e emocionais em comparação às crianças nascidas AIG. Nas análises de predição, verificou-se que: a escolaridade materna e a classificação econômica foram preditoras para os três desfechos; a condição de nascimento PIG favoreceu o aumento de problemas emocionais e os meninos apresentaram mais riscos para problemas comportamentais. As taxas de identificação de problemas comportamentais foram altas, 38,2% para problemas gerais e 53,9% para sintomas emocionais. Conclui-se que o critério do tamanho ao nascer se mostrou mais específico em detectar diferenças nos desfechos avaliados de crianças em idade escolar. Destacam-se como contribuições do estudo a identificação de variáveis preditoras e as comparações incluindo fatores de risco biológicos e socioeconômicos em uma mesma coorte, estratificada por três critérios, as quais poderão subsidiar a elaboração de programas de prevenção. / Under the theoretical viewpoint of developmental psychopathology, the existence of biological risks in the development of children, such as low birth weight and prematurity, may maximize conditions of vulnerability and, in long term, bias their adaptation. In reviewing the literature it is noticed the wide range of results concerning cognitive, behavioral, and emotional outcomes associated with these hindrances. In this context, it was proposed a prospective cohort study, with three general objectives: 1) verify the possible association between cognitive, behavioral, and emotional outcomes of a cohort of school-age children, assessed at 10-11 years of age, stratified by three criteria: 1) birth weight (very low birth weight - VLBW, low birth weight - LBW, insufficient birth weight - IBW, normal birth weight NBW, and high birth weight HBW; gestational age (preterm and at term); and size at birth (small for gestational age SGA and appropriate for gestational age AGA); 2) identify the predictors for the cognitive, behavioral, and emotional outcomes, based on biological, clinical and socioeconomic variables; and 3) establish the rates of behavioral problems in the studied cohort, regardless of the criterion that was adopted. For this purpose, we evaluated 677 children, 10-11 years old, of both sexes, from a cohort of Ribeirão Preto, State of São Paulo, Brazil. For the cognitive evaluation were utilized the Raven tests and the Human Figure Drawing (HFD); for behavioral and emotional assessment, parents answered the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ), and a supplementary questionnaire. Data were analyzed under descriptive, comparative, and predictive approaches, by using non-parametric statistics (p 0.05). Results indicated that birth weight was not associated with cognitive and behavioral outcomes, except for the hyperactivity scale, in which the VLBW had more indicators of difficulties in comparison to other weight groups. Concerning the emotional outcome the LBW group showed more emotional problems than VLBW and NBW groups. Gestational age was not associated with any of the investigated outcomes and size at birth was associated with the three outcomes examined, with children born SGA displaying more cognitive, behavioral, and emotional problems when compared to children born AGA. In the analysis of prediction, it was found that: maternal education and socioeconomic status were predictive for the three outcomes, the SGA status favored an increase in emotional problems, and boys had greater risks of behavioral problems. The rates of identification of behavioral problems were high, 38.2% for general problems and 53.9% for emotional symptoms. It is concluded that the criterion of size at birth was more accurate for detecting differences in the analyzed outcomes of school-age children. Among the contributions of this study, it is highlighted the identification of predictive variables and comparisons including factors of biological and socioeconomic risk across a single cohort, stratified by three criteria, which may support the development of prevention programs.
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Avaliação de um protocolo de acolhimento com classificação de risco em relação à capacidade de predizer o desfecho clínico / Assessment of a welcoming protocol with risk classification concerning the ability to envisage the clinical outcomeMendes, Tatiane de Jesus Martins 04 April 2017 (has links)
Os serviços de saúde destinados ao atendimento às urgências e emergências encontram-se, em sua grande maioria, superlotados ocasionando longas filas de espera, o que pode resultar em prejuízo para o atendimento às pessoas com agravos que demandam urgência no atendimento. Diante deste cenário, faz-se necessário uma organização do sistema, a fim de evitar danos aos pacientes que aguardam por atendimento médico. Neste contexto, o Acolhimento com Classificação de Risco traz ao atendimento de urgência e emergência um norteador para classificar os pacientes e realizar atendimento segundo o potencial de risco, atendendo os casos prioritários e não mais por ordem de chegada. Sendo assim, este estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de um protocolo de Classificação de Risco adaptado do Ministério da Saúde em predizer o desfecho clínico dos pacientes. O estudo foi realizado em uma unidade de urgência e emergência de um hospital privado do interior paulista, compreendendo os meses de julho de 2014 a junho de 2015, com uma amostra de 1674 prontuários de pacientes que buscaram atendimento clínico. Dos prontuários avaliados, 65% eram de pacientes do sexo feminino, com média de idade de 42,0 anos, a queixa mais frequente estava relacionada ao trato digestório (14,8%). A maioria dos pacientes atendidos foi classificada como pouco urgente (verde) 91,2%, seguido de 8,8% de urgentes (amarelos) e 0,1% classificados como emergentes (vermelho). O tempo de atendimento pela classificação de risco e atendimento médico se mostrou-se mais breve nas classificações com maior prioridade. Na análise dos desfechos, 98,7% receberam alta após atendimento médico, tendo como prevalente a classificação não urgente. Dos pacientes encaminhados à internação 59,1% foram classificados como emergentes/urgentes. Ao relacionarmos a classificação de risco com o escore de alerta precoce (MEWS), observamos uma pontuação superior nos pacientes classificados como emergentes/urgentes, sendo que os pacientes internados obtiveram pontuação maior dos que foram liberados de alta. Os resultados encontrados demonstraram que a classificação de risco foi efetiva em definir a prioridade de atendimento dos pacientes em uma unidade de urgência e emergência / The health services intended to provide urgent and emergency care are mostly overcrowded, which causes long waiting queues and may entail damage to the care of injured people requiring urgent care. Faced with this scenario, there is a need to organize the system, with the purpose of avoiding losses to the patients waiting for medical care. In such a context, the Welcoming with Risk Classification provides the urgent and emergency care with a guiding principle to classify patients and accomplish care actions in line with the potential risk, thereby caring for priority cases, and no longer on a first-come first-served basis. Accordingly, this study was aimed to assess the ability of a Risk Classification protocol adapted from the Ministry of Health to envisage the clinical outcome of the patients. The study was held in an urgent and emergency unit in a private hospital in the countryside of São Paulo, between the months of July 2014 and June 2015, with a sample of 1674 medical charts of the patients that sought clinical care. Of the assessed medical charts, 65% belonged to female patients, with an average age of 42.0 years, where the most frequent complaint was related to the digestive tract (14.8%). Most of patients served were classified as less urgent (green), 91.2%, followed by 8.8% classified as urgent (yellow) and 0.1% classified as emergency (red). The service time by the risk classification and medical care has proved to be shorter in the classifications with greater priority. Upon analyzing the outcomes, 98.7% were discharged after medical care, where the non-urgent classification was prevalent. Of the patients referred for hospitalization, 59.1% were classified as emergency/urgent. When relating the risk classification with the early warning score (MEWS), we noted a higher score in the patients classified as emergency/urgent, and the hospitalized patients have reached scores higher than those who were discharged. The results found have shown that the risk classification was effective in defining the priority of care of patients in an urgent and emergency unit
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O impacto do diabetes no desfecho do tratamento da tuberculose em uma regional do estado de São PauloFeltrin, Aline Fiori dos Santos 09 December 2015 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-02-09T17:51:56Z
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Previous issue date: 2015-12-09 / Introduction: Tuberculosis is an infectious disease caused by Mycobacterium Tuberculosis, better known as Koch's bacillus. It is a priority in public health in Brazil, as it is estimated that 129,000 cases occur annually in the country, which are notified only about 90,000. For the development of the disease some factors may be triggering for individuals who came into contact with the bacillus and are infected, including diabetes mellitus. Diabetes is a chronic, multi-source, weakening the immune system of individuals with the disease. As well as tuberculosis, diabetes is a public health priority. Recent studies show that diabetics are more likely to develop pulmonary tuberculosis, which can be up to four times higher than in non-diabetic subjects. Both diseases are difficult to treat and control due to side effects and life changing habits. Objective: To analyze the factors associated with the outcomes of tuberculosis treatment in diabetic and nondiabetic patients in a regional state of Sao Paulo from 1996 to 2014. Methods: Secondary data were used of tuberculosis cases reported in the information system TBWEB in the period 1996 to 2014, residents in the cities on the scope of the Regional Department of Health of São José do Rio Preto, which has 102 municipalities and a population of approximately 1,500,000 inhabitants, were excluded cases that had as outcome the change in diagnosis or patient transfer to another State, notifications without closing cases where the municipality notifying did not belong to the area, totaling 4,820 cases in the period. Bivariate analysis was performed in a model of logistic regression through the Software R, which is an open-access software for statistical analysis and graphics, considering a significance level of 5% (p <0.05) . Adjusted measurements were obtained odds ratio (OR) in order to evaluate the strength of association between independent variables and the abandonment and identify possible relationships protection risk. Results: There was a predominance of males, accounting for 72.6% and 64.4% in non-diabetics and diabetics. The age group with the highest prevalence was 20-59 years, and 78.1% in non-diabetics and 65.3% in diabetics, those with importance aged 60 and over with 34.4% of cases . Diabetes and the age of 60 years and more were presented as risk factors for dropping out, with p <0.05 and adjusted odds ratio OR = 2.8 and OR = 2.51, respectively. To death have diabetes appeared as a protective factor, with p <0.05 and OR = 0.68. Conclusion: Whereas the association tuberculosis and diabetes, major diseases and impact on public health, has been increasingly common and expected, it is essential to deepen the studies to understand the implications of comorbidity in the success or failure of treatment and evaluate the as population characteristics, regions and health care can be linked directly or indirectly in this process in order to facilitate action planning in the prevention, monitoring and treatment appropriate to this reality. / Introdução: A tuberculose é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium Tuberculosis, mais conhecido como Bacilo de Koch. É uma prioridade na saúde pública no Brasil, pois estima-se que ocorram 129.000 casos por ano no país, dos quais são notificados apenas cerca de 90.000. Para o desenvolvimento da doença alguns fatores podem ser desencadeantes para os indivíduos que entraram em contato com o bacilo e estão infectados, entre eles o Diabetes Mellitus. O Diabetes é uma doença crônica, de origem múltipla, fragilizando o sistema imunológico do indivíduo portador. Assim como a tuberculose, o Diabetes é uma prioridade de Saúde Pública. Estudos recentes mostram que os diabéticos tem maior chance de desenvolver a tuberculose pulmonar, podendo ser até quatro vezes maior do que nos indivíduos não-diabéticos. Ambos os agravos são de difícil tratamento e controle devido aos efeitos colaterais dos medicamentos e mudança de hábitos de vida. Objetivo: Analisar os fatores associados aos desfechos do tratamento da tuberculose entre os doentes diabéticos e não diabéticos em uma regional do estado de São Paulo no período de 1996 a 2014. Método: foram utilizados dados secundários dos casos de tuberculose notificados no sistema de informação TBWEB no período de 1996 a 2014, residentes nos municípios na área de atuação do Departamento Regional de Saúde de São José do Rio Preto, que conta com 102 municípios e população de aproximadamente 1.500.000 habitantes, foram excluídos do estudo os casos que tiveram como desfecho a mudança de diagnóstico ou transferência do paciente para outro Estado, notificações sem encerramento, casos onde o município notificante não pertencia a área, totalizando 4.820 casos no período. Foi realizada análise bivariada, em um modelo de regressão logística não condicional, por meio do Software R, software de acesso livre de análise estatística e gráficos, considerando-se um nível de significância de 5% (p<0,05). Foram obtidas medidas ajustadas de odds ratio (OR), permitindo avaliar a força de associação entre as variáveis independentes e o abandono e óbito para identificar possíveis relações de proteção e risco. Resultados: Houve predomínio do sexo masculino, correspondendo a 72,6% e 64,4% em não-diabéticos e diabéticos. A faixa etária com maior predominância foi de 20 a 59 anos, sendo de 78,1% em não-diabéticos e 65,3% em diabéticos, nestes, com importância na faixa etária de 60 e mais anos com 34,4% dos casos. O diabetes e a idade de 60 anos e mais apresentaram-se como fatores de risco para o abandono, com valor de p<0,05 e odds ratio ajustado 2,8 e 2,51, respectivamente. Para o óbito ter diabetes apresentou-se como fator de proteção, com p<0,05 e OR=0,68. Conclusão: Considerando que a associação tuberculose e diabetes, doenças de grande impacto para a Saúde Pública, tem sido cada vez mais frequente, é fundamental aprofundar os estudos para compreender a implicação da comorbidade no sucesso ou insucesso do tratamento , avaliando o quanto as características da população, e assistência em saúde podem estar ligadas direta ou indiretamente neste processo, de maneira a viabilizar ações de planejamento no âmbito da prevenção, acompanhamento e tratamento adequados à essa realidade.
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Avaliação de um protocolo de acolhimento com classificação de risco em relação à capacidade de predizer o desfecho clínico / Assessment of a welcoming protocol with risk classification concerning the ability to envisage the clinical outcomeTatiane de Jesus Martins Mendes 04 April 2017 (has links)
Os serviços de saúde destinados ao atendimento às urgências e emergências encontram-se, em sua grande maioria, superlotados ocasionando longas filas de espera, o que pode resultar em prejuízo para o atendimento às pessoas com agravos que demandam urgência no atendimento. Diante deste cenário, faz-se necessário uma organização do sistema, a fim de evitar danos aos pacientes que aguardam por atendimento médico. Neste contexto, o Acolhimento com Classificação de Risco traz ao atendimento de urgência e emergência um norteador para classificar os pacientes e realizar atendimento segundo o potencial de risco, atendendo os casos prioritários e não mais por ordem de chegada. Sendo assim, este estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de um protocolo de Classificação de Risco adaptado do Ministério da Saúde em predizer o desfecho clínico dos pacientes. O estudo foi realizado em uma unidade de urgência e emergência de um hospital privado do interior paulista, compreendendo os meses de julho de 2014 a junho de 2015, com uma amostra de 1674 prontuários de pacientes que buscaram atendimento clínico. Dos prontuários avaliados, 65% eram de pacientes do sexo feminino, com média de idade de 42,0 anos, a queixa mais frequente estava relacionada ao trato digestório (14,8%). A maioria dos pacientes atendidos foi classificada como pouco urgente (verde) 91,2%, seguido de 8,8% de urgentes (amarelos) e 0,1% classificados como emergentes (vermelho). O tempo de atendimento pela classificação de risco e atendimento médico se mostrou-se mais breve nas classificações com maior prioridade. Na análise dos desfechos, 98,7% receberam alta após atendimento médico, tendo como prevalente a classificação não urgente. Dos pacientes encaminhados à internação 59,1% foram classificados como emergentes/urgentes. Ao relacionarmos a classificação de risco com o escore de alerta precoce (MEWS), observamos uma pontuação superior nos pacientes classificados como emergentes/urgentes, sendo que os pacientes internados obtiveram pontuação maior dos que foram liberados de alta. Os resultados encontrados demonstraram que a classificação de risco foi efetiva em definir a prioridade de atendimento dos pacientes em uma unidade de urgência e emergência / The health services intended to provide urgent and emergency care are mostly overcrowded, which causes long waiting queues and may entail damage to the care of injured people requiring urgent care. Faced with this scenario, there is a need to organize the system, with the purpose of avoiding losses to the patients waiting for medical care. In such a context, the Welcoming with Risk Classification provides the urgent and emergency care with a guiding principle to classify patients and accomplish care actions in line with the potential risk, thereby caring for priority cases, and no longer on a first-come first-served basis. Accordingly, this study was aimed to assess the ability of a Risk Classification protocol adapted from the Ministry of Health to envisage the clinical outcome of the patients. The study was held in an urgent and emergency unit in a private hospital in the countryside of São Paulo, between the months of July 2014 and June 2015, with a sample of 1674 medical charts of the patients that sought clinical care. Of the assessed medical charts, 65% belonged to female patients, with an average age of 42.0 years, where the most frequent complaint was related to the digestive tract (14.8%). Most of patients served were classified as less urgent (green), 91.2%, followed by 8.8% classified as urgent (yellow) and 0.1% classified as emergency (red). The service time by the risk classification and medical care has proved to be shorter in the classifications with greater priority. Upon analyzing the outcomes, 98.7% were discharged after medical care, where the non-urgent classification was prevalent. Of the patients referred for hospitalization, 59.1% were classified as emergency/urgent. When relating the risk classification with the early warning score (MEWS), we noted a higher score in the patients classified as emergency/urgent, and the hospitalized patients have reached scores higher than those who were discharged. The results found have shown that the risk classification was effective in defining the priority of care of patients in an urgent and emergency unit
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Riscos biológicos e aspectos cognitivos, comportamentais e emocionais de uma coorte de escolares / Biological risks and cognitive, behavioral and emotional outcomes of a cohort of school-age childrenAdriana Martins Saur 26 June 2012 (has links)
Sob a perspectiva teórica da psicopatologia do desenvolvimento, a presença de riscos biológicos no desenvolvimento de uma criança, tais como o baixo peso ao nascer e a prematuridade podem maximizar condições de vulnerabilidade e, a longo prazo, influenciar sua adaptação. Ao analisar a literatura observou-se variedade de resultados quanto aos desfechos cognitivos, comportamentais e emocionais associados a tais adversidades. Neste contexto, propôs-se um estudo prospectivo de coorte, com três objetivos gerais: 1) verificar a possível associação entre aspectos cognitivos, comportamentais e emocionais de uma coorte de crianças em idade escolar, avaliadas aos 10-11 anos de idade, estratificada por três critérios: peso ao nascer (muito baixo peso MBP, baixo peso BP, peso insuficiente PI, peso normal PN e muito alto peso MAP; idade gestacional (prematuros e a termo) e tamanho ao nascer (pequenos para a idade gestacional PIG e adequados para a idade gestacional AIG); 2) identificar as variáveis preditoras para os desfechos cognitivo, comportamental e emocional da referida coorte, baseado em variáveis biológicas, clínicas e socioeconômicas e; 3) estabelecer as taxas de problemas comportamentais da coorte estudada, independente do critério adotado. Procedeu-se a avaliação de 677 crianças, aos 10-11 anos de idade, de ambos os sexos, procedentes de uma coorte de Ribeirão Preto (SP). Para a avaliação cognitiva utilizaram-se os Testes de Raven e o Desenho da Figura Humana (DFH); para a avaliação comportamental e emocional, os pais responderam ao Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ), além de um questionário complementar. Os dados foram analisados de maneira descritiva, comparativa e preditiva, por estatística não-paramétrica (p0,05). Os resultados indicaram que o peso ao nascer não se mostrou associado ao desfecho cognitivo e nem ao desfecho comportamental, com exceção da escala de hiperatividade, onde o MBP apresentou mais indicadores de problemas em comparação aos outros grupos de peso. No desfecho emocional, o grupo BP mostrou mais problemas emocionais que MBP e PN. A idade gestacional não se mostrou associada a nenhum desfecho investigado e o tamanho ao nascer se associou aos três desfechos examinados, tendo as crianças nascidas PIG apresentado mais comprometimentos cognitivos, comportamentais e emocionais em comparação às crianças nascidas AIG. Nas análises de predição, verificou-se que: a escolaridade materna e a classificação econômica foram preditoras para os três desfechos; a condição de nascimento PIG favoreceu o aumento de problemas emocionais e os meninos apresentaram mais riscos para problemas comportamentais. As taxas de identificação de problemas comportamentais foram altas, 38,2% para problemas gerais e 53,9% para sintomas emocionais. Conclui-se que o critério do tamanho ao nascer se mostrou mais específico em detectar diferenças nos desfechos avaliados de crianças em idade escolar. Destacam-se como contribuições do estudo a identificação de variáveis preditoras e as comparações incluindo fatores de risco biológicos e socioeconômicos em uma mesma coorte, estratificada por três critérios, as quais poderão subsidiar a elaboração de programas de prevenção. / Under the theoretical viewpoint of developmental psychopathology, the existence of biological risks in the development of children, such as low birth weight and prematurity, may maximize conditions of vulnerability and, in long term, bias their adaptation. In reviewing the literature it is noticed the wide range of results concerning cognitive, behavioral, and emotional outcomes associated with these hindrances. In this context, it was proposed a prospective cohort study, with three general objectives: 1) verify the possible association between cognitive, behavioral, and emotional outcomes of a cohort of school-age children, assessed at 10-11 years of age, stratified by three criteria: 1) birth weight (very low birth weight - VLBW, low birth weight - LBW, insufficient birth weight - IBW, normal birth weight NBW, and high birth weight HBW; gestational age (preterm and at term); and size at birth (small for gestational age SGA and appropriate for gestational age AGA); 2) identify the predictors for the cognitive, behavioral, and emotional outcomes, based on biological, clinical and socioeconomic variables; and 3) establish the rates of behavioral problems in the studied cohort, regardless of the criterion that was adopted. For this purpose, we evaluated 677 children, 10-11 years old, of both sexes, from a cohort of Ribeirão Preto, State of São Paulo, Brazil. For the cognitive evaluation were utilized the Raven tests and the Human Figure Drawing (HFD); for behavioral and emotional assessment, parents answered the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ), and a supplementary questionnaire. Data were analyzed under descriptive, comparative, and predictive approaches, by using non-parametric statistics (p 0.05). Results indicated that birth weight was not associated with cognitive and behavioral outcomes, except for the hyperactivity scale, in which the VLBW had more indicators of difficulties in comparison to other weight groups. Concerning the emotional outcome the LBW group showed more emotional problems than VLBW and NBW groups. Gestational age was not associated with any of the investigated outcomes and size at birth was associated with the three outcomes examined, with children born SGA displaying more cognitive, behavioral, and emotional problems when compared to children born AGA. In the analysis of prediction, it was found that: maternal education and socioeconomic status were predictive for the three outcomes, the SGA status favored an increase in emotional problems, and boys had greater risks of behavioral problems. The rates of identification of behavioral problems were high, 38.2% for general problems and 53.9% for emotional symptoms. It is concluded that the criterion of size at birth was more accurate for detecting differences in the analyzed outcomes of school-age children. Among the contributions of this study, it is highlighted the identification of predictive variables and comparisons including factors of biological and socioeconomic risk across a single cohort, stratified by three criteria, which may support the development of prevention programs.
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Avaliação da responsividade da escala de avaliação funcional para distrofia muscular de Duchenne-domínio marcha / Evaluation of responsiveness of the functional rating scale responsiveness for children with Duchenne muscular dystrophy - gait domainCarvalho, Eduardo Vital de 04 December 2017 (has links)
A marcha é um importante biomarcador na evolução funcional das crianças com distrofia muscular de Duchenne (DMD). A escala de Avaliação Funcional - domínio marcha (FES-DMD-DOMÍNIO MARCHA) foi desenvolvida e teve sua confiabilidade demonstrada em estudo prévio. Atualmente, as escalas funcionais são necessárias para fundamentação da tomada de decisão clínica e como medidas de desfecho em pesquisas científicas e, para tanto, devem ser confiáveis, validas e responsivas. O objetivo do presente estudo foi determinar a responsividade da FES-DMD-domínio marcha no período de um ano, considerando suas três fases e o escore total. Trata-se de estudo observacional, longitudinal e retrospectivo. Foi estudada amostra de 160 avaliações funcionais a partir de filmagens de 32 crianças com DMD (5 a 15 anos). A atividade da marcha foi pesquisada com intervalos de avaliações de 3 meses, totalizando 5 coletas (0, 3, 6, 9 e 12 meses). A responsividade foi analisada por meio dos testes estatísticos tamanho do efeito (TE) e resposta média padronizada (RMP). A responsividade nos intervalos de avaliação de três meses foi considerada de baixa a moderada para as três fases da escala (TE variando de 0.12 a 0.34 e MRP variando de 0.27 a 0.80); de baixa a alta para os intervalos de avaliação de seis meses (TE variando de 0.36 a 0.72 e MRP variando de 0.37 a 1.10); de moderada a alta para os intervalos de avaliação de nove meses (TE variando de 0.70 a 1.0 e MRP variando de 0.50 a 1.43) e alta no período de avaliação de um ano (TE variando de 0.74 a 1.34 e MRP variando de 0.88 a 1.53). O domínio marcha da FES-DMD se mostrou responsivo a partir do intervalo de três meses, aumentado sua capacidade de resposta ao longo das avaliações em até 12 meses. Recomenda-se o uso da FES-DMD-domínio marcha a partir do intervalo de seis meses, que apresenta responsividade, no mínimo moderada para fins de pesquisa, embora seu uso a partir de intervalos de avaliação de três meses possa oferecer informações relevantes nas tomadas de decisão clínico-fisioterapêuticas / March is an important biomarker in the functional evaluation of children with Duchenne muscular dystrophy (DMD). The Functional Scale Evaluation -march domain (FES-DMD-march domain) was developed and its reliability was demonstrated in a previous study. Currently, functional scales are necessary for the reasoning of clinical decision making and as an outcome measure in scientific research and to do so, must be reliable, valid and responsive. The aim of this study was to determine the responsiveness of the FES-DMD-march domain in a one year follow up, considering its three phases and the total score. It is an observational, longitudinal and retrospective study. A sample of 160 functional assessments from filming of 32 children with DMD (5-15 years) was studied. The course of the activity was studied at three monthly intervals evaluations totaling 5 samples (0, 3, 6, 9 and 12 months). Responsiveness was analyzed by statistical tests named effect size (ES) and standardized response mean (SRM). The responsiveness in the three-month evaluation intervals analyzed was considered low to moderate for the three phases of the scale (ES ranging from 0:12 to 0:34 and SRM ranging from 0.27 to 0.80); varied from low to high for the six-months evaluation intervals (ES ranging from 0.36 to 0.72 and SRM ranging from 0:37 to 1:10); varied from moderate to high for the nine-month evaluation intervals (ES ranging from 0.70 to 1.0 and SRM ranging from 0:50 to 1:43) and was high in one year evaluation period (ES ranging from 0.74 to 1.34 and SRM ranging from 0.88 to 1.53). The domain march of the FES-DMD scale showed responsive from the three-month interval, increased their responsiveness during the evaluations within 12 months. It is recommended the use of FES-DMD-march domain from the six-month interval, which presents responsiveness, at least moderate, although its use from three-month evaluation intervals may provide relevant information in clinical-physiotherapeutic decision-making
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Identificação de tendências evolutivas de marcadores de replicação viral e do status imunológico de pacientes vivendo com HIV: impacto da terapia anti-retroviral inicial sobre a resposta ao tratamento / Identifying trends in viral replication and immune status markers among patients living with HIV: impact of the initial antiretroviral therapeutic regimen on response to treatmentCourtouké, Claudia de Lello 08 May 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Na história natural da infecção por HIV, um período longo de aproximadamente dez anos precede o desenvolvimento da doença. No entanto, a interação vírus-hospedeiro é caracterizada por um evento dinâmico e não estático. Os modelos matemáticos foram cruciais para revelar o conceito de latência viral, visto que a replicação viral intensa e persistente foi demonstrada através da fase assintomática. Uma contribuição importante demonstrou que a maioria das células que produzia vírus tornava-se infectada em poucos dias. Nosso estudo visa avaliar indivíduos infectados por HIV, investigando o impacto dos esquemas anti-retrovirais iniciais recebidos por eles (monoterapia versus bibiterapia versus HAART) no curso da doença. MÉTODOS: Usamos um banco de dados com 1391 pacientes, atendidos em serviço de referência em São Paulo, com pelo menos seis mensurações consecutivas de carga viral. Utilizamos o modelo linear aplicado à carga viral no plasma e ao número de células CD4+ em sangue periférico para classificar os desfechos em favoráveis ou desfavoráveis. Validamos a escolha da aproximação linear de acordo com dois critérios baseados na estatística c2 e em ( ) 2 2 Q . A associação de cada um desses desfechos e o esquema anti-retroviral inicial prescrito foi avaliada após a análise dos coeficientes angulares da reta de regressão para a carga viral e para o número de células T CD4+. RESULTADOS: Para a maioria dos pacientes com carga viral não-detectável durante o seguimento, nenhum esquema anti-retroviral inicial foi capaz de modificar o desfecho. Os resultados indicam efeito benéfico dos esquemas anti-retrovirais para apenas 20% dos pacientes com viremia persistente. Desfechos desfavoráveis foram associados à maioria dos pacientes com recuperação de viremia tanto de forma transiente ou como no final do seguimento. Para a maioria dos pacientes com viremia intermitente, mas com regularidade no final do seguimento: ou não-detectável ou detectável, os resultados mostram, respectivamente, desfechos favorável e desfavorável, independentemente do primeiro esquema anti-retroviral prescrito. Desfechos distintos foram apresentados por pacientes com carga viral oscilatória, ora detectável ora não-detectável, destacando-se que para a maioria dos pacientes que iniciou o tratamento com duas ou três drogas o desfecho foi favorável, ao passo que aquela que iniciou com uma única droga, exibiu desfecho desfavorável. CONCLUSÕES: As ferramentas da Matemática demonstraram, com sucesso, que o esquema anti-retroviral prescrito inicialmente não está associado à resposta ao tratamento para a maioria dos pacientes analisados. Os desfechos favoráveis podem estar associados a intervenções médicas envolvendo reforço da adesão ou mesmo troca de esquemas terapêuticos durante o seguimento. O aparecimento de linhagens resistentes à terapia antiretroviral e a seleção positiva dessas linhagens pode ser uma explicação para os desfechos desfavoráveis obtidos / In the natural history of HIV infection, a ten-year long asymptomatic period precedes disease development. However, viral-host interaction is a dynamic rather than a static event. Mathematical models have been crucial to rule out the concept of viral latency, since persistent and intense viral replication was demonstrated throughout the asymptomatic phase. One important contribution revealed that most plasma viral producing cells had become infected few days before. The present study aims at evaluating such an interaction in HIV infection, investigating the impact of initial antiretroviral regimens (mono therapy vs. double therapy vs. highly active antiretroviral therapy - HAART) in the course of disease. Using an available database with at least six sequential CD4+ cell counts and HIV viral load assessments of 1391 patients under clinical follow-up at a reference care centre in São Paulo, we classified patients according to a linear approximation model of plasma viral loads and peripheral blood CD4+ cell counts into favourable and unfavourable outcomes. We validated the linear approach according to two criteria, based on c2 and ( ) 2 2 Q . Association between each of these outcomes and the initial prescribed antiretroviral regimen was sought after analyzing the viral load and CD4+ cell counts slopes from the linear model. No particular initial regimen was shown associated with plasma viral undetectability during follow-up. The results point out for a beneficial effect of ART regimens for only 20% patients with persistent vireamia. Unfavourable outcomes were associated with most patients who resumed vireamia transiently or at the end of follow-up. For most patients with intermittent vireamia ending with an undetectable or a detectable viral load, the results indicate favourable and unfavourable outcomes, respectively, regardless of the initial prescribed antiretroviral regimen. Distinct outcomes occurred among patients with oscillatory viral loads, standing out the fact that for most patients who were started on therapy with two or three drugs had a favourable outcome. In contrast, most of those who were started on antiretroviral monotherapy had an unfavourable outcome. Mathematical tools have successfully demonstrated that the initially prescribed ART regimen was not associated with the long-term response to therapy for most analysed patients. Favourable outcomes can be associated to medical interventions including reinforcement of adherence or even changes in therapeutic regimens during follow-up. Emergence and positive selection of ART-resistant viral strains might be hypothesized as implicated in unfavourable outcomes
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Prevalência e fatores associados a sintomas osteomusculares em profissionais que trabalham predominantemente na postura sentada / Prevalence and factors associated with musculoskeletal symptoms in professionals working predominantly in sitting positionLopes, Anália Rosário 10 May 2019 (has links)
O objetivo dessa pesquisa foi estimar a prevalência de sintomas osteomusculares (SO) e identificar os fatores associados em profissionais de setores administrativos que trabalham predominantemente na postura sentada. Foi realizado um estudo analítico observacional transversal em uma instituição pública federal na região sul do país. Utilizou-se o questionário nórdico para estimar a prevalência de sintomas osteomusculares, sendo considerado variável dependente para a análise de associação o número de relatos. Após validação por juízes, selecionou-se para investigação 19 variáveis independentes, sendo três sociodemográficas, quatro comportamentais, seis ocupacionais e seis variáveis de saúde. Foi realizada a análise univariada e na sequência regressão múltipla de Poisson com variância robusta. As variáveis independentes foram inseridas por blocos em modelo hierárquico com critério backward stepwise, considerando p<0,20. As medidas de efeito foram expressas em Aumento Relativo (AR) na média, tendo os dados analisados para um nível de significância de 5% e intervalos com 95% de confiança. Participaram da pesquisa 451 trabalhadores, com média de idade de 44,4 anos, a maioria do sexo feminino (54,5%), com ensino superior ou pós-graduação (81,2%), não tabagista (84,2%) e praticante de atividade física (53,9%). O tempo médio sentado por dia no trabalho foi de 6,51 horas, em casa ou outros locais 3,12 horas e o tempo em ocupações na postura sentada de 20,29 anos. A prevalência de SO nos últimos 12 meses foi de 90% IC95% [87% ; 93%], sendo os locais mais afetados a coluna lombar com 61%, seguido de pescoço 49,7% e ombros 49,4%. As condições ergonômicas foram consideradas boas e 81,1% dos trabalhadores apresentaram índice de capacidade para o trabalho (ICT) bom ou ótimo. Quanto à saúde, 55,2% estavam com a circunferência da cintura acima do desejável, 54,1% fizeram uso de medicamentos nos últimos doze meses, 61,7% e 44,8% apresentaram baixa flexibilidade e resistência muscular, respectivamente. No modelo final da análise de regressão, as variáveis sexo feminino (AR=14,75%), ICT baixo (AR=100,02%) e moderado (AR=64,06%), uso de medicamentos (AR=48,06%) e circunferência da cintura em risco (AR=15,59%), tiveram associação significativa com o aumento da média de SO, já a escolaridade com ensino técnico, atuou como fator de proteção reduzindo a média em 36,46%. Ciente nesse contexto, podem-se propor medidas para melhoria, como por exemplo, realizar adaptações no ambiente laboral e mudanças da organização do trabalho objetivando mais atividade física e redução do tempo sentado por dia. Além de outros benefícios, essas ações contribuem diretamente na redução da pressão na coluna lombar e aumento do gasto energético, podendo contribuir na redução da obesidade abdominal e indiretamente melhorar a capacidade para o trabalho. Outra medida substancial é o tratamento à elevada presença de sintomas, pois toda dor, formigamento ou dormência necessitam de cuidados imediatos, evitando-se possíveis lesões incapacitantes no futuro. Portanto, a saúde desses trabalhadores requer cuidados específicos e maior atenção, com visão ampliada a fim de promover bem-estar e qualidade de vida sustentável no trabalho / The purpose of this survey was to estimate the prevalence of musculoskeletal symptoms (MS) and identify the related factors in professionals of administrative sectors who work predominantly seated. An analytical observational cross-sectional study was carried out in a federal public institution in the country\'s southern region. The Nordic questionnaire was used to estimate the prevalence of musculoskeletal symptoms, being considered dependent variable for the association analysis of the number of reports. After validation by judges, 19 independent variables were selected for study, being three sociodemographic, four behavioral, six occupational, and six health variables. A univariate analysis was performed and then multiple regression of Poisson with robust variance. The independent variables were inserted by blocks in hierarchical model with backward stepwise criterion, considering p<0.20. The effect measures were expressed in average Relative Increase (RI), having data analyzed for a significance level of 5% and confidence intervals in 95%. 451 workers took part of the survey, with mean age of 44.4 years, the most part females (54.5%), with higher education or graduate studies (81.2%), non-smokers (84.2%), and practicing physical activities (53.9%). The mean time seated per day at work was 6.5 hours, at home or other places 3.1 hours, and the time in sitting-posture occupations was 20.3 years. The prevalence of MS in the last 12 months was 90% CI95% [87% - 93%], being the most affected areas: lumbar spine with 61%, followed by neck with 49.7%, and shoulders 49.4%. The ergonomic conditions were considered to be good and 81.1% of the workers presented good or great work capability index (WCI). Regarding health, 55.2% were with waist circumference above recommended level, 54.1% used drug products in the last twelve months, and 61.7% and 44.8% presented low flexibility and muscular resistance, respectively. In the final model of regression analysis, the female variables (RI=14.75%), low WCI (RI=100.02%), and mild WCI (RI=64.06%), use of drug products (RI=48.06%), and waist circumference at risk (RI=15.59%), had significant association with the increase of MS average. The education with technical instruction acted as a protection factor by reducing the average by 36.46%. Aware of this context, improvement measures can be proposed, e.g., perform adaptations in the work environment and changes in the work organization, aiming more physical activities and reduction of time seated per day. In addition to other benefits, these actions contribute directly in reducing the lumbar spine pressure and increasing the consumption of energy, what may contribute in reducing abdominal obesity, and indirectly in improving the capability for work. Another substantial measure is the treatment to the high presence of symptoms, because every pain, tingling or numbness needs immediate care, avoiding potential disabling injuries in the future. Therefore, the health of these workers needs specific care and greater attention, with expanded view in order to promote welfare and sustainable quality of life at work
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Identificação de tendências evolutivas de marcadores de replicação viral e do status imunológico de pacientes vivendo com HIV: impacto da terapia anti-retroviral inicial sobre a resposta ao tratamento / Identifying trends in viral replication and immune status markers among patients living with HIV: impact of the initial antiretroviral therapeutic regimen on response to treatmentClaudia de Lello Courtouké 08 May 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Na história natural da infecção por HIV, um período longo de aproximadamente dez anos precede o desenvolvimento da doença. No entanto, a interação vírus-hospedeiro é caracterizada por um evento dinâmico e não estático. Os modelos matemáticos foram cruciais para revelar o conceito de latência viral, visto que a replicação viral intensa e persistente foi demonstrada através da fase assintomática. Uma contribuição importante demonstrou que a maioria das células que produzia vírus tornava-se infectada em poucos dias. Nosso estudo visa avaliar indivíduos infectados por HIV, investigando o impacto dos esquemas anti-retrovirais iniciais recebidos por eles (monoterapia versus bibiterapia versus HAART) no curso da doença. MÉTODOS: Usamos um banco de dados com 1391 pacientes, atendidos em serviço de referência em São Paulo, com pelo menos seis mensurações consecutivas de carga viral. Utilizamos o modelo linear aplicado à carga viral no plasma e ao número de células CD4+ em sangue periférico para classificar os desfechos em favoráveis ou desfavoráveis. Validamos a escolha da aproximação linear de acordo com dois critérios baseados na estatística c2 e em ( ) 2 2 Q . A associação de cada um desses desfechos e o esquema anti-retroviral inicial prescrito foi avaliada após a análise dos coeficientes angulares da reta de regressão para a carga viral e para o número de células T CD4+. RESULTADOS: Para a maioria dos pacientes com carga viral não-detectável durante o seguimento, nenhum esquema anti-retroviral inicial foi capaz de modificar o desfecho. Os resultados indicam efeito benéfico dos esquemas anti-retrovirais para apenas 20% dos pacientes com viremia persistente. Desfechos desfavoráveis foram associados à maioria dos pacientes com recuperação de viremia tanto de forma transiente ou como no final do seguimento. Para a maioria dos pacientes com viremia intermitente, mas com regularidade no final do seguimento: ou não-detectável ou detectável, os resultados mostram, respectivamente, desfechos favorável e desfavorável, independentemente do primeiro esquema anti-retroviral prescrito. Desfechos distintos foram apresentados por pacientes com carga viral oscilatória, ora detectável ora não-detectável, destacando-se que para a maioria dos pacientes que iniciou o tratamento com duas ou três drogas o desfecho foi favorável, ao passo que aquela que iniciou com uma única droga, exibiu desfecho desfavorável. CONCLUSÕES: As ferramentas da Matemática demonstraram, com sucesso, que o esquema anti-retroviral prescrito inicialmente não está associado à resposta ao tratamento para a maioria dos pacientes analisados. Os desfechos favoráveis podem estar associados a intervenções médicas envolvendo reforço da adesão ou mesmo troca de esquemas terapêuticos durante o seguimento. O aparecimento de linhagens resistentes à terapia antiretroviral e a seleção positiva dessas linhagens pode ser uma explicação para os desfechos desfavoráveis obtidos / In the natural history of HIV infection, a ten-year long asymptomatic period precedes disease development. However, viral-host interaction is a dynamic rather than a static event. Mathematical models have been crucial to rule out the concept of viral latency, since persistent and intense viral replication was demonstrated throughout the asymptomatic phase. One important contribution revealed that most plasma viral producing cells had become infected few days before. The present study aims at evaluating such an interaction in HIV infection, investigating the impact of initial antiretroviral regimens (mono therapy vs. double therapy vs. highly active antiretroviral therapy - HAART) in the course of disease. Using an available database with at least six sequential CD4+ cell counts and HIV viral load assessments of 1391 patients under clinical follow-up at a reference care centre in São Paulo, we classified patients according to a linear approximation model of plasma viral loads and peripheral blood CD4+ cell counts into favourable and unfavourable outcomes. We validated the linear approach according to two criteria, based on c2 and ( ) 2 2 Q . Association between each of these outcomes and the initial prescribed antiretroviral regimen was sought after analyzing the viral load and CD4+ cell counts slopes from the linear model. No particular initial regimen was shown associated with plasma viral undetectability during follow-up. The results point out for a beneficial effect of ART regimens for only 20% patients with persistent vireamia. Unfavourable outcomes were associated with most patients who resumed vireamia transiently or at the end of follow-up. For most patients with intermittent vireamia ending with an undetectable or a detectable viral load, the results indicate favourable and unfavourable outcomes, respectively, regardless of the initial prescribed antiretroviral regimen. Distinct outcomes occurred among patients with oscillatory viral loads, standing out the fact that for most patients who were started on therapy with two or three drugs had a favourable outcome. In contrast, most of those who were started on antiretroviral monotherapy had an unfavourable outcome. Mathematical tools have successfully demonstrated that the initially prescribed ART regimen was not associated with the long-term response to therapy for most analysed patients. Favourable outcomes can be associated to medical interventions including reinforcement of adherence or even changes in therapeutic regimens during follow-up. Emergence and positive selection of ART-resistant viral strains might be hypothesized as implicated in unfavourable outcomes
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Avaliação da responsividade da escala de avaliação funcional para distrofia muscular de Duchenne-domínio marcha / Evaluation of responsiveness of the functional rating scale responsiveness for children with Duchenne muscular dystrophy - gait domainEduardo Vital de Carvalho 04 December 2017 (has links)
A marcha é um importante biomarcador na evolução funcional das crianças com distrofia muscular de Duchenne (DMD). A escala de Avaliação Funcional - domínio marcha (FES-DMD-DOMÍNIO MARCHA) foi desenvolvida e teve sua confiabilidade demonstrada em estudo prévio. Atualmente, as escalas funcionais são necessárias para fundamentação da tomada de decisão clínica e como medidas de desfecho em pesquisas científicas e, para tanto, devem ser confiáveis, validas e responsivas. O objetivo do presente estudo foi determinar a responsividade da FES-DMD-domínio marcha no período de um ano, considerando suas três fases e o escore total. Trata-se de estudo observacional, longitudinal e retrospectivo. Foi estudada amostra de 160 avaliações funcionais a partir de filmagens de 32 crianças com DMD (5 a 15 anos). A atividade da marcha foi pesquisada com intervalos de avaliações de 3 meses, totalizando 5 coletas (0, 3, 6, 9 e 12 meses). A responsividade foi analisada por meio dos testes estatísticos tamanho do efeito (TE) e resposta média padronizada (RMP). A responsividade nos intervalos de avaliação de três meses foi considerada de baixa a moderada para as três fases da escala (TE variando de 0.12 a 0.34 e MRP variando de 0.27 a 0.80); de baixa a alta para os intervalos de avaliação de seis meses (TE variando de 0.36 a 0.72 e MRP variando de 0.37 a 1.10); de moderada a alta para os intervalos de avaliação de nove meses (TE variando de 0.70 a 1.0 e MRP variando de 0.50 a 1.43) e alta no período de avaliação de um ano (TE variando de 0.74 a 1.34 e MRP variando de 0.88 a 1.53). O domínio marcha da FES-DMD se mostrou responsivo a partir do intervalo de três meses, aumentado sua capacidade de resposta ao longo das avaliações em até 12 meses. Recomenda-se o uso da FES-DMD-domínio marcha a partir do intervalo de seis meses, que apresenta responsividade, no mínimo moderada para fins de pesquisa, embora seu uso a partir de intervalos de avaliação de três meses possa oferecer informações relevantes nas tomadas de decisão clínico-fisioterapêuticas / March is an important biomarker in the functional evaluation of children with Duchenne muscular dystrophy (DMD). The Functional Scale Evaluation -march domain (FES-DMD-march domain) was developed and its reliability was demonstrated in a previous study. Currently, functional scales are necessary for the reasoning of clinical decision making and as an outcome measure in scientific research and to do so, must be reliable, valid and responsive. The aim of this study was to determine the responsiveness of the FES-DMD-march domain in a one year follow up, considering its three phases and the total score. It is an observational, longitudinal and retrospective study. A sample of 160 functional assessments from filming of 32 children with DMD (5-15 years) was studied. The course of the activity was studied at three monthly intervals evaluations totaling 5 samples (0, 3, 6, 9 and 12 months). Responsiveness was analyzed by statistical tests named effect size (ES) and standardized response mean (SRM). The responsiveness in the three-month evaluation intervals analyzed was considered low to moderate for the three phases of the scale (ES ranging from 0:12 to 0:34 and SRM ranging from 0.27 to 0.80); varied from low to high for the six-months evaluation intervals (ES ranging from 0.36 to 0.72 and SRM ranging from 0:37 to 1:10); varied from moderate to high for the nine-month evaluation intervals (ES ranging from 0.70 to 1.0 and SRM ranging from 0:50 to 1:43) and was high in one year evaluation period (ES ranging from 0.74 to 1.34 and SRM ranging from 0.88 to 1.53). The domain march of the FES-DMD scale showed responsive from the three-month interval, increased their responsiveness during the evaluations within 12 months. It is recommended the use of FES-DMD-march domain from the six-month interval, which presents responsiveness, at least moderate, although its use from three-month evaluation intervals may provide relevant information in clinical-physiotherapeutic decision-making
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