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Geologia e alteração hidrotermal nas rochas vulcânicas e plutônicas paleoproterozoicas na porção Sul da Província Mineral do Tapajós (PA). / not available

Carlos Mario Echeverri Misas 26 March 2015 (has links)
Na Província Mineral do Tapajós, o evento sensu lato Uatumã representa um conjunto de arcos magmáticos continentais paleoproterozoicos formados em um intervalo entre 2,1 Ga e 1,86 Ga. Nesse contexto, litotipos diversos sub-vulcânicos e vulcânicos se associam e hospedam mineralizações dos tipos pórfiro e epitermal (high-, intermediate- e low-sulfidation) contendo metais preciosos (Au e Ag) e de base (Cu, Pb, Zn e Mo). O contexto geológico e evolução metalogenética de três depósitos magmático-hidrotermais localizados na região sudoeste do Estado do Pará (depósitos do Palito, V3 ou Botica e V6 ou Chapéu do Sol) foram integrados a estudos petrogenéticos de rochas plutônicas, incluindo monzogranitos pertencentes à Suíte Intrusiva Creporizão e sienogranitos associados à Suíte Intrusiva Maloquinha, e rochas vulcânicas, subvulcânicas e vulcanoclásticas do Grupo Iriri na região de Novo Progresso e Castelo dos Sonhos, extremo sudoeste paraense. O depósito tipo pórfiro de Au-(Cu) do Palito é hospedado no granito homônimo (ca. 1,883 Ga), que é caracterizado por textura porfirítica e é intrusivo no contato entre o Granito Rio Novo e o Granodiorito Fofoquinha. O Granito Palito apresenta afinidades geoquímicas semelhantes às encontradas em granitos tardi- a pós-colisionais, relacionados às fases tardias do evento Parauari, e representa o termo mais evoluído dentro de uma série magmática única, também formada pelas unidades Granito Rio Novo e o Granodiorito Fofoquinha. Diferentes estágios de alteração hidrotermal são reconhecidos no Granito Palito e nas suas encaixantes, com predominância de metassomatismo potássico, propilitização e a alteração sericítica, em estilos pervasivo, pervasivo seletivo a fissural. A mineralização de Au-(Cu) é principalmente associada às zonas de alteração sericítica, com corpos de minério representados por veios e vênulas de quartzo e sulfetos e de sulfetos cisalhados. Esses corpos apresentam controle estrutural de direção NW-SE e E-W. Os minerais de minério também ocorrem disseminados no Granito Palito e o conteúdo de ouro apresenta correlação positiva com os teores de cobre. A calcopirita é o principal sulfeto constituinte do minério e associa-se ao ouro, pirita, galena, pirrotita, electrum e sulfossais de bismuto, teluretos e selenetos. Análises de isótopos de oxigênio em minerais constituintes das zonas de alteração hidrotermal, incluindo quartzo, feldspato potássico, sericita, clorita e calcita, e dos veios mineralizados, indicam fluidos de origem magmática. Os valores de \'\'delta\' POT.34\'\'S IND.sulfetos\' de calcopirita dos veios mineralizados variam de +1,2 a +3,6 %o, corroborando com a hipótese de fonte magmática também para o enxofre. Estudos de microtermometria em inclusões fluidas hospedadas em quartzo indicam uma fase inicial de exsolução de fluidos com salinidades baixas (0,6 a 1,5% wt. \'NaCl IND.eq.\') e altas temperaturas (429 a 462 ºC) durante o estágio de alteração potássica, seguida de estágios de boiling e mistura de fluidos de salinidade variável (0,3 a > 28,8% \'NaCl IND.eq.\') e temperaturas de homogeneização entre 100 a > 400 ºC. Essas características são semelhantes às observadas em pórfiros cenozoicos de arcos magmáticos continentais e insulares. Por sua vez, as mineralizações high-sulfidation do depósito V3 ou Botica são hospedadas em brechas hidrotermais em rochas vulcânicas e vulcanoclásticas do Grupo Iriri, associadas a caldeiras vulcânicas, intrudidas por stocks graníticos epizonais de idade entre 1,89 a 1,87 Ga. Eventos de alteração hidrotermal originados pelos corpos graníticos ocorreram em um intervalo entre 1,869 a 1,846 Ga (\'ANTPOT.40 Ar/ \'39 ANTPOT.Ar\' em alunita). Esses eventos formaram tipos e estilos diferentes de alteração, incluindo silicificação, alteração argílica avançada com presença de alunita e pirofilita, propilitização e alteração sericítica, nos estilos pervasivo e fissural. A mineralização aurífera se associa com a zona de alteração argílica avançada com alunita, quartzo e presença de enargita-luzonita e covelita. Análises de isótopos de enxofre (\'\'delta\' POT.34\'\' S IND.sulfetos\') em amostras de alunita e pirita também indicam fonte magmática para o enxofre. As composições isotópicas de isótopos de hidrogênio (\'delta\'\'D IND.H2O\') e oxigênio (\'\'delta POT.18\'\'O IND.H2O\' ) calculadas para os fluidos em equilíbrio com alunita da zona de alteração hidrotermal sugerem uma fonte magmática predominante com menor contribuição meteórica para os fluidos hidrotermais responsáveis pela formação da alunita. Já a mineralização low-sulfidation e do tipo pórfiro de Cu-Mo-(Au) do depósito V6 ou Chapéu do Sol se associa a duas sequências de rochas vulcânicas e vulcanoclásticas félsicas a intermediárias, stocks de pórfiros riolíticos, diques, brechas de conduto, ignimbritos, tufos e rochas epiclásticas. A alteração hidrotermal desse sistema low-sulfidation e do tipo pórfiro inclui metassomatismo sódico e potássico, propilitização, sericitização, argilização e silicificação. A mineralização é de caráter polimetálico com presença de pirita, calcopirita, molibdenita, ouro e esfalerita que ocorrem disseminados e também em veios e vênulas. O ouro associa-se principalmente à alteração sericítica com adulária e em zonas silicificadas. As rochas hospedeiras das mineralizações foram formadas durante dois eventos magmáticos: o primeiro, de idade entre 1,990 - 1,971 Ma, se relaciona à colocação de monzogranitos, riolitos e pórfiros pertencentes à sequência inferior. Por outro lado, o segundo evento magmático ocorreu no período entre 1,880 - 1,860 Ma, permitindo a colocação de pórfiros, andesitos, rochas vulcanoclásticas e diques de dacito da sequência superior. Análises geoquímicas indicam para estas rochas uma filiação geoquímica com séries cálcio-alcalinas de alto potássio e variações shoshoníticas, semelhante às rochas sin- a pós-colisionais desenvolvidas em ambientes de arco vulcânico continental maturo. Na região sudoeste do Estado do Pará, em áreas circunvizinhas dos povoados de Castelo dos Sonhos e Novo Progresso, afloram rochas plutônicas, vulcânicas, subvulcânicas e vulcanoclásticas, além de rochas epiclásticas. Dentre os litotipos plutônicos, destacam-se os monzogranitos, sienogranitos e álcali-feldspato granitos das Suítes Intrusivas Creporizão, Maloquinha e Teles Pires, respectivamente. As rochas vulcânicas, subvulcânicas e vulcanoclásticas do Grupo Iriri incluem andesitos, riolitos, pórfiros graníticos, ignimbritos e tufos. De maneira geral, as rochas estudadas apresentam assinaturas geoquímicas de séries cálcio-alcalinas a álcali-cálcicas de alto potássio e caráter levemente metaluminoso a peraluminoso. Os monzogranitos da Suíte Intrusiva Creporizão são magnesianos, álcali-cálcicos e metaluminosos, e possuem afinidades com granitoides de arco magmático. Os sienogranitos e os álcali-feldspato granitos das Suítes Intrusivas Maloquinha e Teles Pires, respectivamente, possuem assinaturas de rochas ricas em Fe (ferroan), variando de cálcio-alcalinas a levemente alcalinas e caráter peraluminoso. As rochas vulcânicas, subvulcânicas e vulcanoclásticas do Grupo Iriri também possuem assinaturas variando de cálcio-alcalina a alcalina, tendendo à série shoshonítica. As assinaturas geoquímicas das rochas das Suítes Intrusivas Maloquinha e Teles Pires e do Grupo Iriri na região estudada corroboram com a interpretação desses eventos magmáticos como relacionados a processos pós-colisionais a tardios na evolução do evento Uatumã. Dados isotópicos de Sm-Nd de um conjunto representativo de amostras da região indicam valores de ? Nd negativos, sugerindo fontes crustais mais antigas para as rochas estudadas, incluindo rochas arqueanas. Os dados isotópicos obtidos nessa tese, em conjunto com os dados geofísicos de magnetometria indicam que as estruturas E-W reconhecidas no embasamento arqueano da Província Mineral do Carajás se estendem para oeste, nas áreas da Província Mineral do Tapajós. As rochas hospedeiras das mineralizações magmático-hidrotermais e da região de Novo Progresso e Castelo dos Sonhos formaram-se em arcos continentais com possível participação de crosta arqueana na formação dos magmas. Nesse contexto, a Província Mineral do Tapajós apresenta notável potencial para ocorrência de depósitos de ouro e metais base dos tipos pórfiro e epitermal high, intermediate e low sulfidation, que distinguem-se por seu grau de preservação em terrenos paleoproterozoicos. / In the Tapajós Mineral Province, the lato sensu Uatumã event encompasses a set of Paleoproterozoic continental magmatic arcs formed in a range between 2.1 and 1.86 Ga. In this context, several sub-volcanic and volcanic rock types host porphyry and epithermal types (high-, intermediate- and low-sulfidation) mineralization containing precious metals (Au and Ag) and base (Cu, Pb, Zn and Mo). The geological setting and metallogenic evolution of three magmatic-hydrothermal deposits located in the southwestern region of the Pará State (Palito, V3 or Botica, and V6 and Chapéu do Sol) were integrated with petrogenetic studies of plutonic rocks, including monzogranites belonging to the Creporizão Intrusive Suite and syenogranites of the Maloquinha Intrusive Suite, as well as volcanic, volcaniclastic and subvolcanic rocks of the Iriri Group in the region of Novo Progresso and Castelo dos Sonhos, extreme southwest of the Pará State. The Palito porphyry Au-(Cu) deposit is hosted by the homonym granite (ca. 1.883 Ga), which is characterized by porphyritic texture and intrudes the Rio Novo granite and the Fofoquinha Granodiorite. The Palito Granite has similar geochemical affinities to those of tardi- post-collisional granite, related to the late stages of the Parauari event. This granite is the most evolved term within a single magmatic series, also formed by the Rio Novo granite and the Fofoquinha Granodiorite. Different hydrothermal alteration stages are recognized in the Palito Granite and other host rocks, with predominance of potassium metasomatism, and propylitic and sericitic alteration in pervasive, selective pervasive and the fissural styles. The Au-(Cu) mineralization is mainly associated with sericitic alteration zones. Ore bodies are mainly represented by quartz-sulfides and sulphide veins and veinlets that are structurally controlled by NW-SE and EW trending faults. Ore minerals also occur disseminated in the Palito Granite, where gold and copper contents are positively correlated. Chalcopyrite is the main sulfide in ore and occurs associated with gold and subordinate pyrite, galena, pyrrhotite, electrum, bismuth sulphosalts, tellurides, and selenides. Oxygen isotope analysis in minerals from the hydrothermal alteration zones, including quartz, K-feldspar, sericite, chlorite and calcite, as well as mineralized veins, indicate magmatic origin for the hydrothermal fluids. The \'\'delta\' POT.34\'\' S IND.sulfide\' values of chalcopyrite from mineralized veins range from +1.2 to +3.6%o, indicating also a magmatic sulphur source. Microthermometry studies in fluid inclusions hosted in quartz indicate initial exsolution of fluids with low salinity (0.6 to 1.5 wt%. NaCleq.) and high temperatures (429 to 462 °C) associated with the potassium metasomatism, followed by boiling and mixing with fluids of variable salinity (0.3 to > 28.8% \'NaCl IND.eq\') and homogenization temperatures between 100 to > 400 °C. These characteristics are similar to those typical of Cenozoic porphyry deposits in continental and island magmatic arcs. In turn, the V3 (or Botica) high-sulfidation gold deposit is hosted by hydrothermal breccias in volcanic and volcaniclastic rocks of the Iriri Group, which are associated with volcanic calderas and intruded by 1.89 to 1.87 Ga epizonal granitic stocks. Hydrothermal alteration events originated from the granitic bodies and took place between 1.869 Ga to 1.846 Ga (\'40 ANTPOT. Ar\'/ \'39 ANTPOT. Ar\' in alunite). Different types and styles of hydrothermal alteration include silicification, advanced argillic, propylitic and sericitic alteration in pervasive and fissural styles. Gold mineralization is associated with advanced argillic alteration zone with alunite, pyrophyllite, quartz, and subordinate enargite-luzonite and covellite. Analysis of sulfur isotopes (\'\'delta\' POT.34\'\'S IND.sulfide\') in samples of alunite and pyrite also indicate magmatic source for sulfur. The calculated isotopic compositions of hydrogen (\'\'delta\' D IND.H2O\') and oxygen (\'\'delta POT.18\'\'O IND.H2O\') for the fluids in equilibrium with the hydrothermal alunite suggest a predominant magmatic source with less contribution to the meteoric hydrothermal fluids, which were responsible for the alunite formation. The V6 (or Chapéu do Sol) low-sulfidation and porphyry type Cu-Mo-(Au) deposit is associated with two sequences of felsic to intermediate volcanic and volcaniclastic rocks, rhyolite porphyry stocks, dykes, conduit breccias, ignimbrites, tuffs and epiclastic rocks. The hydrothermal alteration of the low-sulfidation and porphyry system includes sodium and potassium metasomatism, silicification and propylitic, sericitic, and argillic alteration. The ore is polymetallic and comprises pyrite, chalcopyrite, molybdenite, sphalerite, and gold, which occur disseminated and confined in veins and veinlets. Gold is associated mainly to the sericitic alteration with adularia and silicified zones. The host rocks of mineralization were formed in two magmatic events. The first event (1.990 to 1.971 Ma) was related to the emplacement of monzogranites, rhyolites and porphyry belonging to the lower sequence. On the other hand, the second magmatic event occurred between 1.880 to 1.860 Ma, allowing the emplacement of porphyry, andesite, dacite volcaniclastic rocks of the upper sequence. Geochemical analysis for these rocks indicates affinity with rocks from the high K and shoshonitic calc-alkaline series, similar to those of syn- to post-collisional granites formed in continental magmatic arc. In the southwestern region of the Pará State, in areas surrounding the villages of Castelo dos Sonhos and Novo Progresso, plutonic, subvolcanic, volcanic, volcaniclastic and epiclastic rocks have been recognized. Among the plutonic rock types, are highlighted the monzogranites, syenogranites and alkali-feldspar granites attributed to the Creporizão, Maloquinha and Teles Pires intrusive suites, respectively. Volcanic, volcaniclastic and subvolcanic rocks of the Iriri Group include andesites, rhyolites, granite porphyry, ignimbrites and tuffs. In general, the studied rocks display geochemical signatures of the calc-alkaline to high K alkali-calcic series and show slightly metaluminous to peraluminous character. The monzogranites of the Creporizão Intrusive Suite are magnesium, alkali-calcic, and metaluminous, and have affinities with magmatic arc granitoids. The syenogranites and alkali-feldspar granites of the Maloquinha and Teles Pires intrusive suites, respectively, have signatures of ferroan rocks, ranging from calc-alkaline to slightly alkaline and peraluminous. Volcanic, volcaniclastic and subvolcanic rocks of the Iriri Group are also calc-alkaline to alkaline, tending to the shoshonitic series. The geochemical signatures of the Maloquinha, Teles Pires and Iriri Group rocks corroborate the interpretation of these magmatic events were related to post-collisional processes in the evolution of the late Uatumã event. Sm-Nd isotopic data of a representative set of samples from the region indicate negative ?Nd values, suggesting older crustal sources for the rocks studied, possibly Archean in age. The isotopic data obtained in this thesis, together with geophysical magnetometry data, indicate that the E-W-trending structures recognized in the Archean basement of the Carajás Mineral Province extend westward in the areas of the Tapajós Mineral Province. The host rocks of magmatic-hydrothermal deposits, and those of the Novo Progresso and Castelo dos Sonhos region have been formed in continental arcs with possible participation of Archean crust for the formation of magmas. In this context, the Tapajós Mineral Province has remarkable potential for the occurrence of gold and base metal mineralization associated with clustered porphyry and high, intermediate, and low sulfidation systems, which are distinguished by their degree of preservation in Paleoproterozoic terrains.
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O complexo mafico-ultramafico de Tijucas do Sul, correlação com o complexo de Pien, PR e considerações metalogeneticas

Ribas, Sergio Maurus 07 November 1993 (has links)
Orientador : Alfonso Schrank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-18T16:00:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ribas_SergioMaurus_M.pdf: 4028323 bytes, checksum: b72b07fb33615495c9063790b2e06991 (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: O trabalho desenvolveu-se com o objetivo inicial de avaliar o potencial para depósitos auríferos em terrenos gnáissicos de médio a alto grau metamórfico, com corpos lenticulares máficoultramáficos, que marcam a zona de sutura entre o cinturão Ribeira e o cráton Luís Alves, no sul do Paraná, divisa com Santa catarina. Foi realizado mapeamento em escala 1:25.000 em área de 90 km2 na região de Vossoroca e, reconhecimento em escala 1:60.000 de 1.000 km2 até Tijucas do Sul, estendendo-se até pien para correlação das rochas mapeadas. A evolução do conhecimento geológico é lenta, com intermitenteacúmulo de dados, situando a região atualmente no domínio dos biotita-anfibólio gnaisses e granitóides deformados e retrabalhados na "nappe rio Iguaçu" em contato, por zona de cavalgamento, com os terrenos granulíticos do domínio do "cráton Luís Alves". A faixa de cavalgamento é marcada por corpos de me tape rido ti tos, metapiroxenitos, serpentinitos, talco xis tos, hornblenda metagabros, anfibolitos e gnaisses anfibolíticos que se estendem desde pien até Tijucas do Sul-Vossoroca. Esses corpos são interpretados como restos de material ofiolítico brasilianoobductados. No contexto geológico da região pesquisada ocorrem os granitos intrusivos Agudos e Morro Redondo e as seqüências vulcano-sedimentares eo-paleozóicas Guaratubinha e Campo Alegre. As rochas mapeadas foram separadas em seqüências máfica ultramáfica e granodiorítica-tonalítica. As lentes ultramáficas são constituídas por metaperidotitos serpentinizados, metapiroxenitos e talco xistos, com conteúdo de MgO entre 21,1 e 30,6%. As rochas máficas variam em composição desde hornblenda metagabros, hornblenda gnaisses, hornblenditos e anfibolitos que, junto com as rochas gnáissicas da seqüência granodioríticatonalítica, formam uma suíte caracterizada por teores de até 12,4% de MgO. As rochas do complexo de pien foram divididas em três suítes marcadas por teores de MgO entre 33,0 e 40,0% de metaperidotitos e serpentinitosi teores de MgO entre 16,5 e 28,0% que incluem metapiroxenitos, metanoritos e talco xistosi e com até 11,3% de MgO representados por anfibolitos, hornblenda metagabros e granulitos. As suítes descritas em Tijucas do Sul-Vossoroca são correlacionadas com as duas últimas de Pien, respectivamente. Todas as rochas estudadas apresentam evidências da atuação de um evento metamórfico de alto grau, fácies anfibolito superior a granulito, com posterior retrometamorfismo impresso pela uralitização dos piroxênios, transformação de anfibólios em anfibólios fibrosos e formação de epidoto, biotita, clorita, sericita, talco ou serpentina. Os eventos retrometamórficos estão normalmente associados com a percolação de fluidos em zonas de cisalhamento com rochas miloníticas, situando as mesmas na fácies xisto verde zona da clorita passagem para sericita. Os processos endógenos descritos e as alterações supérgenas promovem modificações mineralógicas e químicas nas rochas, ressaltadas pelos padrões geoquímicos de terras raras, que dificultam o entendimento da evolução geológica da região. Em termos metalogenéticos previsionais o domínio das rochas granulíticas do cráton Luís Alves tem bom potencial, desconhecido, principalmente, pela falta de programas de prospecção e pesquisa. São reportados apenas depósitosde formações ferríferas e corpos pegmatíticos. A zona de sutura Pien-Tijucas do Sul-Vossoroca tem bom potencial para depósitos de sul fetos de Ni-Cu, Cu-Zn e platinóides em associações máficaultramáficas, além de Ag-Pb-Zn em gnaisses aluminosos e granulitos máficos. Juntamente com os terrenos da nappe rio Iguaçu, a zona de sutura tem alto potencial para depósitos de ouro em veios de quartzo sulfetados, nas zonas de cisalhamento que cortam seqüências máfica-ultramáficas, a exemplo das antigas minas de Ferraria, Roça Velha e Morro da Esperança, a oeste de Curitiba, e as ocorrências de Vossoroca, Serra da Prata, Morretes e Antonina / Abstract: The study aimed primarily to assess the auriferous deposits potential of gneissic terrains of medium to high metamorphic grade, with lenticular mafic-ultramafic bodies, which outline the suture zone between the Ribeira Belt and the Luís Alves Craton, at the southern border between paraná and Santa catarina. Geological mapping at 1:25.000 scale has been carried out over 90 km2, in Vossoroca region, and reconnaissance at 1:60.000 scale over 1.000 km2, extending to Tijucas do Sul and Pien, for correlation of the mapped lithological units. The evolution of geological knowledge is tipically slow, with intermitent data gathering, by which the target area is put at present into the domain of biotite-amphibole gneisses and deformed granitoids of Rio Iguaçu nappe, in contact by means of a thrust zone with the granulitic terrains of Luís Alves craton. The thrust belt is outlined by meta-peridotite, meta-pyroxenite, serpentinite, talc-schist, hornblende meta-gabbro, amphibolite and amphibolitic gneiss bodies, extending from pien to Tijucas do Sul-Vossoroca. These bodies are interpreted as obducted Brazilian phiolitic slices. In the geological context of the studied area, there are the Agudos and Morro Redondo intrusive granites, as well as the Guaratubinha and Campo Alegre eo palaeozoic vOlcano-sedimentary sequences. The mapped lithological units have been separated into mafic-ultramafic and granodioritic-tonalitic sequences. The ultramafic lenses are made up of serpentinized meta-peridotites, meta-pyroxenites and talc-schists, with MgO content between 21,1% and 30,6%. The mafic rocks range in composition from hornblende meta-gabbro, hornblende gneiss, hornblendite and amphibolite, which assemble with the gneissic rocks' of the granodioritictonalitic sequence to make up a suite characterized by MgO content up to 12,4%. The pien complex rocks have been separated into three suites, staked out by MgO content between 33,0% and 40,0% in meta-peridotite and serpentinitei MgO content between 16,5% and 28,0% in meta-pyroxenite, meta-norite and talc-schisti and MgO content up to 11,3% in amphibolite, hornblende meta-gabbro and granulite. The described suites at Tijucas do Sul-Vossoroca are respectively correlated to the last two pien suites. Every studied rocks display evidence of a high grade metamorphic event, in the upper amphibolite to granulite facies, with a later retrometamorphic event overprinted by pyroxene uralitization, transformation of amphibole into fibrous varieties, and formation of epidote, biotite, chlorite, sericite, talc and serpentine. The retrometamorphic events are commonly related to fluid percolation in shear zones with mylonitic rocks, putting them into the greenschist zone of chlorite-sericite boundary. The described endogenetic processes and the supergenetic alteration promote mineralogical and chemical changes in rocks, alI stressed by rare-earth geochemical patterns, which make it difficult to unravel the area geological story.In previsional metalogenetic terms, the Luís Alves craton granulitic domain displays a good potential, although unknown so far because of the absence of prospecting and research programs. A few deposits of iron formation and pegmatitic bodies are reported. The Pien-Tijucas do Sul-Vossoroca suture zone displays a good potential for Ni-cu, Cu-Zn and platinoid sulphide deposits, in mafic-ultramafic assemblies, as well as Ag-Pb-Zn in aluminous gneisses and mafic granulite. Along with the rio Iguaçu nappe terrains, the suture zone displays high potential for gold deposits in quartz-sulphide veins within shear zones that cross mafic-ultramafic sequences, as ilustrated by the closed mines at Ferraria, Roça Velha and Morro da Esperança, west to curitiba, and the shows at Vossoroca, Serra da Prata, Morretes and Antonina / Mestrado / Mestre em Geociências
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Petrologia das rochas metamórficas da região de Morretes - Antonina, PR / Not available.

Girardi, Vicente Antonio Vitorio 20 June 1969 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Alterações e solos desenvolvidos a partir de rochas vulcânicas ácidas da formação serra geral na região de Piraju (SP) / not available

Truffi, Silvia Alessandra 31 January 2001 (has links)
Este trabalho apresenta os resultados de estudos petrológicos, químicos, mineralógicos e micromorfológicos nas rochas vulcânicas ácidas (riodacitos da Formação Serra Geral), nas alterações e nos solos desenvolvidos sobre estas rochas, dando ênfase para a evolução mineralógica dos plagioclásios, piroxênios e da matriz. Foram realizadas análises químicas e mineralógicas em amostras de alteração e no solo de uma topossequência, totalizando 5 perfis desenvolvidos sobre riodacitos. Determinações químicas qualitativas e semi-quantitativas obtidas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) em fragmentos de rocha alterada, aliada, aos resultados obtidos a partir das análises mineralógicas normais e das análises de micromorfologia permitiram importantes interpretações e conclusões, a saber: 1) os fenocristais, tanto o plagioclásio quanto o piroxênio do riodacito apresentam uma seqüência de evolução bastante simples. 2) os cristais de plagioclásio se alteram principalmente em caolinita e mais raramente em gibbsita, mica e haloisita. 3) a principal característica de alteração do piroxênio é a formação de estruturas porosas ("Boxwork") com preenchimento de hematitas e secundariamente goethitas ao longo de seu sistema de clivagem e fratura. 4) a evolução da matriz do riodacito é: matriz caolinita + óxidos e hidróxidos de Fe. 5) a análise micromorfológica identificou dois tipos de plasma: a) de coloração marrom - avermelhado sem orientação, isto é, de estrutura asépica de domínios identificáveis, não orientados entre si (argila sépica); b) outro como um plasma de coloração paralela ao alongamento das zonas, em uma ou várias direções, ou envolvendo grãos do esqueleto e vazios, em estrutura do tipo vo-esquel-masépica / not available
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Caracterização de um sistema epitermal low-sulfidation (adulária-sericita) mineralizado em Au-Cu-Mo em vulcânicas paleoproterozóicas na Província Aurífera do Tapajós: implicações metalogenéticas e tectônicas / Not available.

Corrêa Silva, Rafael Hernandes 26 April 2002 (has links)
O estabelecimento das relações estratigráficas e a caracterização petrográfica das rochas sub-vulcânicas, vulcânicas, vulcanoclásticas e sedimentos paleoproterozóicos que ocorrem na região sul da Folha Itaituba, na Província Aurífera do Tapajós, permitiu a identificação de caldeiras vulcânicas abatidas, com vents e domos ressurgentes associados, com suas estruturas razoavelmente bem preservadas. O conjunto vulcânico e os sedimentos foram hidrotermalizados por fluidos provenientes de intrusões de stocks de granitos, granófiros e diques de pórfiro, possivelmente com contribuição de fluidos meteóricos. O primeiro evento de alteração hidrotermal foi reconhecido como metassomatismo sódico, observado nos granitos e nos pórfiros ao qual seguiu-se, com a redução da temperatura, o metassomatismo potássico, este também presente em derrames de riolito. O terceiro estágio de alteração é o propilítico com adulária, que afetou expressivamente todas as rochas deste sistema vulcânico-subvulcânico nos estilos fissural e pervasivo. A pressão e a temperatura deste evento de alteração foi estimada por geotermobarometria e varia entre 1,5 e 0,2 kbar e 410 e 350°C. Posteriormente houve o desenvolvimento de alteração sericítica com adulária em grande volume das rochas do sistema, seguido por alteração argílica nas porções mais superficiais. Por fim, foi reconhecida sericitização associada às zonas de cisalhamento. Mineralizações de ouro, cobre e molibdênio com sulfetos disseminados ocorrem em todos eventos hidrotermais, mas os maiores teores destes elementos estão relacionados com as alterações propilítica e sericítica. Os dados, em conjunto, permitem caracterizar o sistema como epitermal low-sulfidation, ou adulária-sericita, hospedado nas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas e subvulcânicas ácidas distribuídas na borda da caldeira vulcânica. O sistema epitermal low-sulfidation aqui descrito, está aparentemente relacionado, magmático e cronologicamente com o desenvolvimento de sistemas epitermais high-sulfidation e subvulcânicas de pórfiros, na Província Aurífera do Tapajós. Esta descoberta confirma a possibilidade de ocorrência destes sistemas, ainda preservados, em terrenos Pré-Cambrianos e abre novas perspectivas exploratórias para depósitos de ouro e metais de base, em terrenos antigos considerados desprovidos destes depósitos, devido, principalmente ao intemperismo, à erosão, deformação e metamorfismo. Adicionalmente à ocorrência de ash-flow calderas com idade ao redor de 1,88 Ga, típicas de ambientes distensivos e a quase total ausência de deformações e metamorfismo regional nas seqüências vulcânicas e nos granitos tardi-e pós-tectônicos da Suíte Intrusiva Parauari, indicam que, neste período, a Província Aurífera do Tapajós estava livre de atividades compressivas relacionadas com colisões continentais ou zonas de subducção, como considerado atualmente para orogênese Ventuari-Tapajós ou Tapajós-Parima, indicando que a subdivisão do Cráton Amazônico em províncias geocronológicas necessita ainda de estudos mais detalhados, para a elucidação de alguns destes aspectos. / The establishment of the stratigraphical relationships and the petrographic characterization of the subvolcanic, volcanic, volcanoclastic rocks and paleoproterozoic sediments that occur in Folha Itaituba\'s south area in the Tapajós Gold Province, allowed the identification of abated volcanic calderas, with associated resurgent vents and domes, with their structures reasonably well preserved. The volcanic set and sediments were hydrothermalized for coming fluids of granite stock intrusion, granophyries and porphyry dikes, possibly with contribution of meteoric fluids. The first event of hydrothermal alteration was recognized as sodic metasomatism, observed in granites and porphyries proceeded by the potassic metasomatism with the reduction of temperature, also present in rhyolite flows. The third alteration stage is the propylitic with adularia, that affected considerably all rocks of this volcanic-subvolcanic system through the fissural and pervasive styles. The pressure and temperature of this alteration event were esteemed by geothermobarometric calculations, and vary between 1,5 and 0,2 kbar and 410 and 350°C. Later, there was the development of sericitic alteration with adularia in a great volume of the system\'s rocks, followed by argillic alteration in the most superficial portions. Finally, sericitization associated to shear zones was recognized. Gold, copper and molibdenium mineralizations with disseminated sulfides occur in all hydrothermal events, but the highest contents of these elements are related to the propylitic and sericitic alterations. The data, together, allow the characterization of the system as epithermal low-sulfidation or adularia-sericite, hosted in the volcanic, volcanoclastic and acid subvolcanic rocks distributed in the border of the volcanic caldera. The epithermal low-sulfidation system here described, is apparently magmatic and chronologically related to the development of epithermal high-sulfidation and porphyry subvolcanic systems, in the Tapajós Gold Province. This discovery confirms the possibility of occurrence of these systems, still preserved, in Precambrian areas. Furthermore, it opens new exploratory perspectives for gold and base metal deposits in ancient areas, considered deprived of these deposits, mainly due to the wheatering, erosion, deformation and metamorphism. Additionally to the occurrence of ash-flow calderas with age around 1,88 Ga, typical of distensive environments and the almost total absence of deformations and regional metamorphism in the volcanic sequences and in the late- and post-tectonic granites of the Parauari Intrusive Suite, indicate that, in this period, the Tapajós Gold Province was free of compressive activities related to continental collisions or subduction areas, as actually considered for Ventuari-Tapajós or Tapajós-Parima orogeny. These facts show that the subdivision of the Amazonian Craton is geochronological provinces still needs more detailed studies for the elucidation of some aspects.
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Contribuição ao estudo das rochas granitóides e mineralizações associadas da Suite Intrusiva Velho Guilherme, Província Estanífera do Sul do Pará / not available

Teixeira, Nilson Pinto 27 October 1999 (has links)
Os maciços granitóides Mesoproterozóicos Antônio Vicente, Velho Guilherme, Mocambo, Benedita, Ubim/Sul e RioXingu, da Suite Intrusiva Velho Guilherme, ora estudados, pertencentes à Província Estanífera do Sul do Pará(PESP), encontram-se alojados em rochas arqueanas, tanto do Terreno Granito-Greenstone do Sul do Pará(TGGSP) quanto em sequências do embasamento arqueano retrabalhado, constitutivas do Cinturão de Cisalhamento Itacaiúnas. São anorogênicos, possuem composições sieno amonzograníticas, com termos álcali-feldspato graníticos subordinados e mostram-se afetados, em diferentes graus, por alterações tardi a pós-magmáticas. Apresentam natureza subalcalina, são peraluminosos a metaluminosos, de paleoambiênciaintra-placas e assemelham-se aos granitóides tipo-A, do sub-grupo-\'AIND.2\'. A cristalização fracionada foi, ao que tudo indica, o principal processo petrogenético que governou a evolução dos granitóides da suite. Os diferenciados mais evoluídose hospedeiros de mineralizações de Sn mostram um grau extremo de diferenciação (\'SiOIND.2\'>75%) e são produtos de fracionamento magmático e da interação com fluidos tardi a pós-magmáticos ricos em voláteis(F, Cl). Esses fluidos foram responsáveispela extração de \'SnPOT.+2\', a partir das fases minerais primárias, especialmente, da biotita, incorporando-o às soluções residuais onde, ao que tudo indica, oxidou-se, passando para a forma \'SnPOT+4\' e depositando-se comocassiterita(\'+OU-\'kersterita/estanita). Dados petrográficos, de química mineral (anfibólio, biotita, clorita) e geoquímicos, demonstraram que os granitóides dessa suite evoluíram, em grande parte, sob condições magmáticas de baixa f\'OIND.2\'(\'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' \'10POT.-18\'), as quais estenderam-se para o estágio de alterações tardi a pós-magmáticas. Indicam, ainda, que os mesmos foram colocados em níveis crustais rasos, a temperaturas e pressões variáveis entre 690 e\'890 GRAUS\'C e 0,8 e ) 4,0 kbar, respectivamente. Os valores de \'delta\'\'18 GRAUS\' (+8 a +9%o) referentes a quartzo 1 dos referidos maciços sugerem que os granitóides do maciço Mocambo derivaram de uma fonte provavelmente distinta daquela dos granitoides dos dois outros maciços ora comentados. Dados isotópicos Pb-Pb(valores de \'mü\'1) e Sm-Nd[\'épsilon\'Nd(t)] indicam uma fonte crustal para os magmas geradores dos granitóides estudados, bem como demonstram que os protólitos dos mesmos evoluíram em estágio único e diferenciaram-se diretamente do manto entre 3,2 Ga e 3,0 Ga, conforme é indicado pelas suas idades modelo (\'T IND.DM\') a saber: 1) 3,2 Ga-maciço granitóide Antônio Vicente; 2) 3,0 Ga- maciço granitóide Rio Xingu; 3) 3,0 Ga-maciço granitóide Mocambo. Os valores fortemente negativos \'épsilon\'Nd(t), respectivamente, 11,939(rocha total) /-12,20 (zircão);-8,08(zircão);-11,87(rocha total)/-12,36(zircão), pressupõem o envolvimento de uma crosta predominantemente Arqueana, ou mesmo uma provável mistura de uma componente de material derivado do manto com componentes de material crustal Arqueano em 3,2 Ga(maciço granitóide Antônio Vicente) e 3,0 Ga(maciços granitóides Rio Xingu e Mocambo). Deve-se ressaltar, entretanto, que os valores de \'épsilon\'Nd (t= 1862 \'+Ou-\'32 Ma) igual a -8,08, idade modelo(\'T IND.DM) de 3,0 Ga e \"delta\'POT.18\'O=+8,8 a +9,0% dos granitóides do maciço Mocambo, são diferentes daqueles relativos aos maciços Antônio Vicente,Velho Guilherme e Rio Xingu. Conjectura-se, assim, que: a) os granitóides do maciço Mocambo evoluíram a partir de um protólito de idade (\'T IND. DM\') mais jovem do que aquele dos granitóides do maciço Antônio Vicente; b) o protólito dos granitóides do maciço Mocambo tinha características isotópicas [(\"delta\'POT.18\'O e \'épsilon\'Nd(t)] distintas daquelas dos protólitos dos granitóides dos maciços Antônio Vicente, Velho Guilherme e Rio Xingu. A relação Th/Ta referente aos granitóides dos maciços Velho Guilherme, Benedita e Rio Xingu sugere uma fonte dominantemente de crosta continental superior. Adicionalmente, a razão inicial \'ANTEPOT.87 Sr\'/\'ANTEPOT.86 Sr\'=0,708 \'+OU-\' 0,048 obtida em granitóides do maciçoVelho Guilherme indica um baixo grau de contaminação por crosta mais antiga. Em relação aos granitóides do maciço Ubim/Sul, a razão Th/Ta sugere uma fonte magmática localizada em um segmento crustal um pouco mais profundo do que a crosta superior. O amplo espalhamento composicional observado em relação aos granitóides do maciço Antonio Vicente parece representar uma mistura de material do manto com componentes de crosta profunda e crosta continental e talvez, até, uma contribuição adicional de sedimentos. Apesar disso, os granitóides estudados não desenvolveram concentrações econômicas de metais (classe mundial). Mesmo os depósitos de cassiteritas, explotados, eram fracos e tornaram-se inviáveis economicamente. Embora reconheça-se que os granitóides sejam diferenciados extremamente silicosos e evoluídos, os processos de diferenciação magmática, estado de oxidação, a cristalização fracionada e outros fatores, não foram suficentes paragerar concentrações econômicas de elementos litófilos, como era de se esperar. Do mesmo modo, na liberação de voláteis, o fracionamenteo líquido-líquido ou, enfim, a carga fluidal atuante no estágio de alterações tardi a pós-magmáticas não propiciou a formação de depósitos importantes. Em razão do que foi comentado acima, acredita-se que granitóides da Suite Intrusiva Velho Guilherme evoluíram a partir da fusão de diferentes segmentos crustais, com participação e mistura de material mantélico, de composições particulares e empobrecidos em elementos produtores de calor (U, Th, Rb e K). Talvez a mistura de uma componente de material mantélico empobrecido em elementos litófilos com componentes crustais de crosta inferior e de crosta continental ) superior, também, empobrecidos, tenha sido o fator determinante para gerar granitóides com essas características geoquímicas. \"Underplating\" de magma básico tem sido sugerido, hipoteticamente, como sendo a fonte para a fusão parcial de rochas granulíticas máficas na base da crosta inferior. Neste trabalho não se descarta a hipótese da participação de sistemas do tipo \"hot-spot\" como fonte de calor para a fusão parcial dos protólitos dos granitóides estudados nem tampouco o modelo de plumas do manto. Os granitóides em pauta podem ainda estar relacionados à atividade magmática distal associada tanto à evolução da orogenia Maroni-Itacaiúnas, quanto à orogenia Tapajós-Ventuári. O conjunto de dados comentados neste trabalho permite estabelecer que nas áreas de ocorrência dos maciços granitóides, ora estudados, são remotas as possibilidades da existência de importantes depósitos de elementos litófilos (por exemplo estanho), com perspectivas de explotação econômica. Pode representar uma exceção a isso, a área de abrangência do maciço granitóide Mocambo, já que na mesma, ainda, existe uma reserva estocada (comunicação verbal). Entretanto, sua explotação dependerá sempre dos rumos futuros do mercado internacional, hoje extremamente desfavorável. / The Antônio Vicente, Velho Guilherme, Mocambo, Benedita, Ubim/Sul e Rio Xingu Mesoproterozoic granitoid massifs of the Velho Guilherme lntrusive Suite belong to the Provincia Estanífera do Sul do Pará(PESP). The massifs are hosted by the Archean Granite-Greenstone Terrane of south Pará(TGGSP) and by Archean basement rocks, reworked to variable degrees, which are part of the ltacaiúnas Shear Belt. They are described as anorogenic, syeno to monzogranitic in composition, with small amounts of alkali-feldspar granite, and are affected by late to postmagmatic alterations. Geochemically, these granites are subalkaline, peraluminous to metaluminous and plot in the fields of A-type granites (\'A IND.2\' - subgroup) and within-plate granites. Fractional crystallization apparently was the main petrogenetic process which governed the evolution of the granites. The most fractionated members host tin mineralization, are extremely evolved, enriched in silica(\'SiO IND.2\' > 75%) and are products of magmatic fractionation and interaction with (F, Cl) enriched fluids. These fluids, enriched in mobile volatile components, were responsible for \'Sn POT.2+\' extraction from primary mineral phases, specially biotite. \'Sn POT.2+\' was incorporated to complex flows of fluid solutions, where it was apparently oxidized as \'Sn POT.4+\' resulting in the formation of cassiterite(\'+ ou -\'kesterite/stannite). Petrographic, mineral chemistry and geochemical data indicate that the granitoids of this suite evolved mainly under low \'fO IND.2\'(\'APROXIMADAMENTE IGUAL A \' \'10 POT. -18\') magmatic conditions, which extended to the late to postmagmatic alteration stage, were emplaced at high crustal levels and crystallized at high-T(690 to 890°C) at confining pressures variable from 0,8 to 4,0 kbar. The quartzo 1 \'delta\' IND. 18\'O values of the Antônio Vicente, Velho Guilherme and Mocambo massifs suggest that diferent lithospheric type(sources) were involved in the genesis of the massifs. The current Pb-Pb(\'mu\'1 between 8,9\'+ou-\'0,14 and 9,9\'+ou-\'0,60) and Sm-Nd[\'épsilon\'Nd(t=1,8Ga))] isotopic data suggest a crustal source for the granitoids, which are, also, the result of onestage Pb-isotopic evolution. They still demonstrate that the protolithes were differentiated directly from the mantle between 3,2 - 3,0 Ga. The strongly negative \'épsilon\'Nd(t) values, respectivelly, -11,93(whole rock)-12,20(zircon); -8,08(zircon); -11 ,87(whole rock)/- 12,36(zircon), can be more consistently interpreted as a result of, a predominantly Archean crust, or more preciselly, mixing between a mantle material and Archean crustal material components, during the time interval 3,2 to 3,0 Ga. The Mocambo massif yield \'épsilon\'Nd(t)= -8,08 \'T IND. DM\' model-age(3,0 Ga) and \'\'delta\' POT. 18\'O values(+8,8 to +9,0%o) which are quiet different from those of the other massifs. This gives the evidence of derivation from a younger source. The Th/Ta ratios from the Velho Guilherme, Benedita and Rio Xingu granitoids suggest an upper continental crust source. Similarly, the initial \'\'ANTPOT.87Sr\'/\'ANTPOT.86Sr\'IND. (l)\' ratio from the Velho Guilherme of 0,708 \'+ ou -\'0,048 indicates low degree of contamination by an older depleted crustal component such as the Archean gneiss. ln relation to the Ubim/Sul granitoids, the magmatic source as indicated by these elements, is linked to a deeper crustal segment below the upper crust. The ultimate source material for the Mocambo massif granitoids seems to be a mixture of lower crust and upper continental crust material components. The variable Th/Ta ratios 3, 31 to 38,98 observed in Antônio Vicente massif are the reflection of a mixture of mantle material with lower continental crust material components, though possible amounts of metassedimentary rock contribuitions might be considered. Underplating of basic magma has been suggested, hypothetically, as necessary driven mechanism for granulitic rock partial melting of the lower crust. However, it is not discarded the hot-spots and mantle plume evolution models as appropiate mechanisms for the Archean crustal material partial melting and generation of the granitoid\'s protolith.. The anorogenic magmatism which generated the granitoids can be still related to the distal magmatic activity associated either to Maroni-ltacaiúnas or to the Tapajós-Ventuari orogenesis. Moreover the Velho Guilherme lntrusive Suite granitoids have evolved from melting of different crustal segments mixed, sometimes, with mantle material of particular compositions and improverished in radioactive heat production elements(U, Th, Rb and K). Apart from their tin-specialized nature, none world-class tin deposit was generated by the studied granitoids. Even the mined cassiterite pay-streaks and the majority of the aluvial deposits were of poor grade and turn out to be economically unfeasible. The magmatic fractionation processes , redox conditions , crystal fractionation, efficiency of metal extraction, etc., were not enough for the concentration of lithophile elements at the expected economic levels. Seemingly the volatile liberation, the liquid-liquid fractionation and the processes leading to fluid release during the late to postmagmatic alteration stage precluded the genesis of any important rare-metal deposit. Exception to this, is the Mocambo massif, where significant resources were measured (oral comunication - Mineração São Francisco de Assis- 1995). However, for the moment, the present tin-metal pr¡ces don\'t favor a payable mining operation.
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Metodo Rb-Sr em rochas sedimentares: aplicação para as Bacias do Paraná e do Amazonas / Not available

Kawashita, Koji 01 June 1972 (has links)
Estudo radiométrico em sedimentos com posição estratigráfica conhecida, das Bacias do Paraná e do Amazonas, permite estabelecer critérios de seleção de amostras e procedimentos experimentais adequados para a obtenção de idades significativas. Foram efetuadas 120 determinações Rb-Sr e 44 K-Ar. As idades K-Ar foram empregadas essencialmente para auxiliar a interpretação dos dados Rb-Sr. As interpretações Rb-Sr foram efetuadas mediante gráficos com linhas isócronas. Na avaliação estatística dos dados, o método usual dos mínimos quadrados, revelou-se deficiente na estimação dos parâmetros, em alguns exemplos testados. Na presente investigação, a melhor isócrona em cada caso foi definida levando-se em conta uma ponderação adequada para os pontos e uma correlação entre os erros específica e conveniente. A formação Ponta Grossa foi estudada em 8 amostras provenientes de testemunhos de 5 sondagens da Petrobrás S. A. na Bacia do Paraná. Os resultados obtidos em pelo menos 2 deles são concordantes com a idade estratigráfica. Nos outros 2 poços, apesar dos poucos dados, as isócronas mostram uma possível concordância, indicando que a diagênese teria ocorrido logo após a sedimentação marinha. A formação Rio Bonito, estudada em 8 amostras do poço TV-4-SC, apresentou 3 isócronas aproximadamente paralelas, com idades mais ou menos semelhantes e concordantes com a idade estratigráfica. Tal comportamento indicaria uma homogeneização isotópica mesmo entre as frações grosseiras. Dentre as amostras estudadas na Bacia do Paraná, os sedimentos da Formação Itararé foram os únicos que não puderam ser interpretados adequadamente. Isto evidenciou que as isócronas Rb-Sr devem ser restritas a rochas de apenas um determinado tipo litológico, quando examinamos Formações como a Itataré, de ambientes variados (fluvial, lacustre, glacial, marinho). A formação Trombetas foi estudada em 7 amostras de 2 poços localizados no Médio Amazonas. Ambas as isócronas obtidas, indicando idade ordoviciana-siluriana permitem supor que houve apenas uma homogeneização isotópica parcial após a deposição. Os dados podem ser considerados concordantes se forem levados em conta os erros experimentais das isócronas. As Formações Maecuru e Ereré foram estudadas em 6 amostras do poço MS-4-AM. A litologia desfavorável das 4 amostras da Formação Ereré (Membro Ariramba), levaram o autor a definir uma "isócrona mínima", cuja idade revelou-se próxima da admitida estratigraficamente. A Formação Maecuru (Membro Jatapu), estudada em 2 arenitos arcozianos, apesar do material não ser considerado satisfatório para datações, evidenciaram uma isócrona de referência cuja idade é compatível com a situação estratigráfica. A Formação Curuá foi analisada em 3 amostras do poço NA-1-PA. Tanto as rochas totais como as frações situaram-se sobre uma isócrona de referência cuja idade calculada apresentou concordância, com a idade estratigráfica, dentro do erro experimental. A boa correlação linear verificada leva a admitir uma diagênese precoce, acompanhada de equilíbrio entre os isótopos de Sr. A Formação Itaituba foi investigada em 7 amostras de 2 poços, situados um de cada lado do Alto de Purus. Os folhetos evidenciaram grande dispersão dos pontos sobre o diagrama Rb87/Sr86 x Sr87/Sr86, devida a teores variáveis de minerais detríticos difíceis de serem identificados petrograficamente. Novamente foi traçada uma "isócrona mínima" da qual participaram materiais calcíferos. As idades identicas, bem como a concordância com a idade estratigráfica da formação, parecem demonstrar a validade da técnica empregada. Os dados do presente trabalho indicam que rochas sedimentares podem ser datadas pelo método Rb-Sr, desde que sejam obedecidos alguns critérios importantes de seleção do material. Além disso devem ser empregadas técnicas apropriadas, tais como separação ) granulométrica de frações menores que 2 ou 4 μ, ou lixiaviação com HCl. As isócronas a serem traçadas, as quais indicariam a época da diagênese, devem incluir material de litologia semelhante, de um só ambiente de formação. As análises K-Ar podem servir como dados auxiliares, principalmente para avaliar a quantidade de material detrítico existente no sistema. / Not available
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Avaliação da incorporação de pós de rochas e da temperatura de sinterização no desempenho e microestrutura de cerâmicas vermelhas

Krindges, Israel January 2016 (has links)
Cerâmicas estruturais à base de argila, que incluem tijolos, blocos, telhas, pavimentos, revestimentos e tubulações, demandam consumo elevado de matérias primas não renováveis. Também as rochas para aplicações ornamentais ou para produção de brita e cascalho são extraídas em grande volume e seu beneficiamento gera resíduos que precisam ser descartados adequadamente ou reaproveitados visando minimizar danos ao meio ambiente. Na produção de cerâmicas podem ser absorvidos grandes volumes de resíduo, desde que a incorporação do mesmo não seja deletéria para as propriedades tecnológicas ou mecânicas do produto resultante. No presente trabalho os resíduos de pó provenientes de pedreiras de granito, riodacito e diabásio foram incorporados em cerâmicas à base de argila vermelha. Pó de granito foi incorporado nos teores de 10 %, 20 % e 40 % em massa, e as cerâmicas foram sinterizadas a 850 °C, 950 °C e 1050 °C, temperaturas típicas de sinterização de tijolos, telhas e revestimentos, respectivamente. A resistência à ruptura foi determinada em ensaios de flexão em quatro pontos em lotes de 30 amostras de cada condição de preparação e avaliada por estatística de Weibull. As propriedades tecnológicas testadas foram retração linear, densidade volumétrica, porosidade e absorção de água. Os resíduos de riodacito e diabásio foram incorporados apenas nas combinações de teor e temperatura que mostraram melhor desempenho das propriedades das cerâmicas com incorporação do pó de granito. Das rochas utilizadas, o granito apresentou o melhor desempenho como aditivo à cerâmica. Seu alto teor dos agentes fluxantes sódio e potássio, promoveu a densificação pela disponibilização de fase líquida na sinterização, o que contrabalanceou o efeito da adição de descontinuidades pela incorporação de partículas de rocha. Nas temperaturas de queima de tijolos e telhas (850 °C e 950 °C), as cerâmicas com melhor combinação de parâmetros de qualidade e resistência à ruptura foram com granito no teor de 10 %. Na obtenção de cerâmica de revestimento (sinterizada a 1050 °C) foi possível incorporar 20 % de pó de granito, com melhoria nas propriedades. A incorporação no teor de 10 % de todos os pós de rocha testados apresentou aumento na confiabilidade (maior parâmetro de Weibull) e manutenção da resistência. Desta forma foi possível demonstrar a viabilidade do aproveitamento de resíduos de rochas com mineralogia e composição variadas, com melhorias ou sem perda significativa de propriedades tecnológicas e mecânicas. / Clay-based structural ceramics that include bricks, blocks, roof tiles, floor tiles, wall tiles, and pipes, are produced with large amounts of non-renewable raw materials. Rocks for decorative applications or for the production of gravel are extracted in large volumes as well, and the waste generated demands appropriate disposal or reuse aiming to minimize environmental issues. Ceramic industry can absorb large volumes of waste, provided the incorporation of the residue is not detrimental to the technological and mechanical properties of the resulting product. In this work, fines from granite, rhyodacite, and diabase quarries were incorporated into red clay ceramics. Granite was incorporated in the amounts of 10 wt.%, 20 wt.%, and 40 wt.% and sintered at the temperatures of 850 °C, 950 °C, and 1050 °C, typically used for processing bricks, roof tiles, and wall tiles, respectively. Tensile strength, determined in four point bending tests, was evaluated with Weibull statistics in batches of 30 specimens for each combination of temperature and composition. The technological properties tested were linear shrinkage, bulk density, porosity, and water absorption. Rhyodacite and diabase fines were tested only in the conditions that presented improvements with the incorporation of granite. Amongst the rocks that were tested, granite presented the best performance as additive to ceramics. Due to its high content of the fluxing agents sodium and potassium, it contributed to densification by liquid phase sintering, compensating the deleterious effect of additional discontinuities due to the incorporated rock particles. At the firing temperatures of bricks and tiles (850 °C and 950 ºC), the ceramic that presented the best combination of technological properties and resistance to rupture were those with 10 wt.% granite. In ceramics sintered at 1050 ºC, it was possible to incorporate 20 % of granite powder with improvement of the properties. With 10 wt.% addition, all tested rock powders presented increased reliability (higher Weibull parameter), and stable or improved strength. Thus, the viability of incorporating waste material from different rocks in red clay ceramics was demonstrated, with improvement or without significant losses in mechanical or technological properties.
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Potencialidades do método Rb-Sr para datação de rochas sedimentares argilosas / Not available.

Thomaz Filho, Antonio 22 July 1976 (has links)
O presente trabalho efetivou-se no sentido de testar a potencialidade da aplicação do método Rb-Sr em sedimentos argilosos, utilizando amostras de formações paleozóicas e eo-mesozóicas de bacias sedimentares brasileiras. A intensão residiu na determinação da idade de sedimentação e de eventos diagenéticos posteriores, ocorrentes em unidades sedimentares marinhas e continentais, bem conhecidas do ponto de vista estratigráfico. As pesquisas incluíram os folhetos marinhos paleozóicos da Formação TRombetas (Membro Pitinga) da Bacia do Amazonas e das formações Irati e Estrada Nova da Bacia do Paraná. Desta última bacia, incluiu-se ainda a Formação Rio do Rasto, continental paleozóica e a Formação Botucatu (Fácies Pirambóia), continental eo-mesozóica. Todas as amostras analisadas provieram de testemunhos de poços perfurados pela PETROBRÁS naquelas bacias. As análises físicas, químicas e isotópicas de trinta e oito amostras, subdivididas em cento e treze sistemas mineralógicos diferentes, ora efetuadas nos laboratórios do Centro de Pesquisas Geocronológicas da Universidade de São Paulo. Utilizaram-se amostras em rocha total e em fração fina, com granulação inferior a dois microns, bem como frações provenientes do ataque com ácido clorídrico diluído (lixiviado e resíduo insolúvel). As isócronas de sistema rocha total (RT) indicaram a idade absoluta da deposição da unidade sedimentar, semelhante à idade estratigráfica, segundo a escala do tempo geológico. Os dados extraídos da literatura especializada, aliados aos presentes, levaram a interpretações dos processos envolvidos quando da deposição do sedimento, em termos de fenômenos de dispersão uniforme do material detrítico fino, no meio aquoso deposicional. As razões iniciais obtidas oscilaram entre 0.71 e 0.73, sendo condicionadas à natureza e idade do material fonte. As isócrones amostrais, incluindo fração fina, lixiviado e resíduo (em HC1), indicaram idades ) absolutas de eventos diagenéticos com poder termodinâmico suficiente para produzir a homogeneização isotópica do Sr entre os constituintes mineralógicos inferiores a dois microns. Com base no alcance da homogeneização isotópica do Sr, em termos das dimensões dos minerais envolvidos e do volume de rocha implicado, é proposta a introdução de quatro modelos de diagramas isocrônicos para as rochas sedimentares argilosas: Modelo isocrônico I - homogeneização isotópica no sistema-FF, em nível de amostra de mão (isócrona amostral); Modelo isocrônico II - homogeneização isotópica no sistema-RT, em nível de amostra de mão; Modelo isocrônico III - homogeneização no sistema-FF, em nível de unidade de rocha; Modelo isocrônico IV - homogeneização isotópica no sistema-RT, em nível de unidade de rocha. O problema de amostragem é de fundamental importância para a aplicação do método Rb-Sr na datação das rochas sedimentares argilosas. É necessário coletar amostras não muito afastadas entre si, preferencialmente de uma mesma camada da unidade sedimentar, com muito baixo teor de material grosseiro, visando a homogeneidade do material detrítico. Processadas as análises por fluorescência de raio X, selecionar, para análise isotópica, amostras que apresentem diferentes razões Rb/Sr. Análises organopalinológicas fizeram ressaltar a viabilidade da correlação entre os eventos de homogeneização isotópica do Sr e a maturação da matéria orgânica contida na rocha sedimentar. / Not available.
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Significação tectônica do magmatismo anorogênico básico e alcalino na região amazônica / Not available.

Teixeira, Wilson 20 July 1978 (has links)
O trabalho pretende interpretar a evolução tectônica da região Amazônica, com base nos modelos recentes disponíveis, e integrando as determinações radiométricas K/Ar e Rb/Sr das rochas magmáticas básicas e alcalinas anorogênicas, em número superior a uma centena e meia. As províncias geocronológico-estruturais da Amazônia, aqui denominadas de Transamazônica (2.000 - 1.800 m.a.), Rio Negro-Juruena (1.700 - 1.400 m.a.), Rondoniana (1.400 - 1.000 m.a.) e Brasiliana (700 - 450 m.a.), são discutidas brevemente caracterizando-se as épocas de seus episódios principais (metamorfismo sintectônico, intrusões pós-tectônicas, vulcanismo subsequente), através de isócronas Rb/Sr. Para as rochas básicas definiram-se quatro conjuntos pré-Cambrianos (2.000 - 1.550 m.a., 1.500 - 1.300 m.a., 1.250 - 1.050 m.a. e 1.050 - 850 m.a.) e dois no Paleozóico (500 - 300 m.a. e 260 - 120 m.a.). Os conjuntos pré-Cambrianos e o eo-Paleozóico são interpretados como significativos de eventos terminais dos cinturões móveis regionais e/ou magmatismo reflexo de sua atuação em áreas já cratonizadas. Atividades magmáticas alcalinas, sobretudo no período de tempo 1.500 - 1.150 m.a., associam-se temporalmente ao magmatismo básico. O conjunto de rochas básicas Permo-Cretáceas é interpretado como resultante de fenômenos associados à deriva continental e abertura do Oceano Atlântico. Delimitaram-se preliminarmente dois sub-cunjuntos de idade (Permo-Triássico e Juro-Cretáceo), ambos com raras rochas alcalinas associadas. Os dados radiométricos disponíveis para os magmatismos básico e alcalino pré-Cambrianos indicam que a estabilização tectônica da plataforma Amazônica somente foi atingida com o término dos processos tectonomagmáticos do cinturão móvel Rondoniano. As fontes das rochas magmáticas básicas foram provavelmente mais profundas entre 1.600 e 850 m.a. atrás, a julgar pelos teores mais elevados de potássio, e pela associação temporal com o magmatismo alcalino. Constata-se ainda que os vulcanismos básico e alcalino pré-Cambrianos condicionam-se preferencialmente a sistemas de fraqueza com direção NE-SW e NW-SE, ao passo que aqueles de idade Mesozóica estão associados a sistemas com direção N-S e NNE-SSW. / Not available.

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