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Diagnóstico da cadeia produtiva de rochas ornamentais e de revestimento do Estado do Ceará: mineração, serrarias, marmorarias e desafios do setorFernandes, Tácito Wálber Gomes [UNESP] 10 May 2004 (has links) (PDF)
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fernandes_twg_me_rcla.pdf: 718597 bytes, checksum: de8277eadf9ccc759a0a192e17cd1dbf (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Esta dissertação teve como objetivo o Diagnóstico da Cadeia da Cadeia Produtiva de Rochas Ornamentais e de Revestimento do Estado do Ceará, abordando as características atuais, o dimensionamento e as deficiências das etapas da cadeia produtiva do Estado. A pesquisa teve como ferramenta principal, um diagnóstico técnico realizado nas serrarias cearenses e nas marmorarias de Fortaleza, através de um questionário e entrevistas diretas. Os dados do setor de extração foram compilados da bibliografia existente. As informações foram selecionadas e trabalhadas segundo quatro categorias: Processo Produtivo, Comercialização, Mão-de-obra e Perfil das empresas. Os dados obtidos foram apresentados através do método estatístico, com análise das freqüências de respostas do questionário. Os resultados finais apontaram o bom nível tecnológico do parque industrial das serrarias cearenses, porém, revelou fatores a serem melhorados e mais incentivados. Em relação às marmorarias, a pesquisa demonstrou características menos satisfatórias, revelando um setor desarticulado, meio desorganizado. As marmorarias estão enfrentando sérios problemas, como: a concorrência predatória realizada por empresas informais, desorganização administrativa e dificuldades financeiras. A geração deste banco de dados com os parâmetros e informações do setor, possibilitará ao nível Empresarial e Governamental, uma análise mais precisa para possíveis políticas de atuação, que tragam benefícios para uma maior competitividade deste segmento econômico do Estado do Ceará. / This dissertation had as a purpose the Diagnosis of the Production of Dimension Stones in Ceará approaching the current characteristics, the dimension of this topic, and the deficiencies in the production process of the State. The research had as a main tool a technical diagnosis, performed at sawmills of Ceará and at the marble industries of Fortaleza through a questionnaire and direct interviews selected and created according to four categories: Productive Process, Commercialization, Labor, and Profile of the industries. The data obtained were presented through a statistical method, with frequency analysis of the answers for each inquiry in each category. The final results indicated the good technological level of sawmills in Ceará; however, it demonstrated factors to be improved and that need incentive. In reference to the marble industries, the research demonstrated less satisfactory characteristics, revealing a sector dislocated, disorganized, with absence of filiations of all the marble industries in patronage organizations, labor unions, and associations. The marble industries are facing serious problems, such as: the predatory competition by informal industries, administrative disorganization, and economical hardship. The creation of this database with information and parameters of the sector, will provide the Industrial and Governmental levels a more precise analysis for possible public policy of action, that could bring benefits for a larger competitiveness of this economical segment in the state of Ceará.
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Caracterização geoquímica, faciológica e permo-porosa de carbonatos continentais do JapãoMattos, Rafael França de January 2016 (has links)
Orientador : Profª. Drª. Anelize Manuela Bahniuk Rumbelsperger / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 10/08/2016 / Inclui referências : f. 17-21;59-61;84-86 / Área de concentração: Geologia exploratória / Resumo: O objetivo deste trabalho foi uma detalhada investigação sedimentológica e geoquímica em rochas carbonáticas continentais modernas, entre elas microbialitos, no Japão. O termo "microbialito" é usado para descrever depósitos organosedimentares com ação direta e / ou indireta de bactérias, tais como estromatólitos, tufa e travertino. Apesar da idêntica composição química e mineralógica, tufas e travertinos diferem em algumas características ambientais, deposicionais e isotópicas. Este grupo específico de rochas carbonáticas tornou-se alvo de estudos, devido as recentes descobertas de petróleo em microbialitos. A ilha do Japão é um dos ambientes modernos, onde ocorre a formação de rochas carbonáticas, do tipo tufa e travertino. A área de estudo está localizada nas ilhas de Kyushu, Honshu e Hokkaido. Dez fontes hidrotermais foram amostras nas três ilhas, a fim de comparar diferentes condições ambientais e geológicas regionais, com base na química da água, e padrões físico-químicos e geoquímicos. Com base em dados macro e microscópicos, quatro fácies foram descritas: estromatólito, shrub, bubble e root. Os dados mostram que a química da água (temperatura, Potencial Hidrogeniônico, Oxigênio Dissolvido.) interferem diretamente na precipitação e, consequentemente, em diferentes fácies. Além disso, o relevo do substrato e a distância do vent, também contribuem para a formação de diferentes fácies. Os resultados mineralógicos mostram que a ilha de Kyushu, fontes hidrotermais (NAG, SHIO e MYO), são compostas principalmente por aragonita e as ilhas de Honshu, fontes hidrotermais (YAMA, NIIMI e KIBE) e Hokkaido, fontes hidrotermais (FURU, OKU, OHF e FUTA) são compostas majoritariamente por calcita. Os resultados químicos mostraram elevados teores de CaO e subordinadamente a ocorrência de Fe2O3 e SiO2. Teores de arsênio também foram observados e sua origem ainda está em debate. Os sinais isotópicos mostram que as amostras majoritariamente seguem o trend isotópico nacional de água meteórica com valores depletados de ?18O. Os valores de ?13C foram agrupados em 3 grupos principais: (a) valores próximos a 0‰ que representam pouca ou nenhuma influencia biológica na precipitação, (b) depletados, possivelmente biologicamente induzidos e (c) enriquecidos, possivelmente biologicamente influenciados. Portanto, estes carbonatos continentais foram interpretados como precipitados a partir de água meteórica em superfície devido a desgaseificação de CO2, por vezes com contaminação de vulcanismo ativo, com pouca ou baixa precipitação biológica. As imagens de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) permitiram observações em micro escala e mostraram fósseis relacionados com Substância Poliméricas Extracelulares (EPS) que caracterizam possível influência biológica durante a precipitação na fácies estromatólito. As observações de microtomografia computadorizada (micro-CT) permitiram uma análise detalhada dos poros de todas as fácies, mostrando que a fácies bubble é a mais porosa, seguida das fácies shrub, root e estromatólito. Esta rara sequência de carbonatos continentais encontrada no Japão permite inferir um entendimento preciso de sinais geoquímicos de rochas carbonáticas continentais e microbialitos associados às condições ambientais, assim como caracterizar o sistema permo poroso dessas rochas. Palavras-chave: Microbialitos, Geoquímica, Fácies, Porosidade, Japão. / Abstract: This research focused on a sedimentological and geochemical comprehensive research in modern continental carbonate rocks, including microbialites, in Japan. The term "microbialite" is used to describe organosedimentares deposits formed with direct and / or indirect action bacteria, such as stromatolites, tufa and travertine. Despite the identical chemical and mineralogical composition, tufa and travertine differ in some environmental, depositional and isotopic characteristics. The recent discoveries of oil reservoir rocks comprising continental carbonate rocks including microbialites, has issued the interest of studies in this particular group of deposits. The archipelago of Japan is one of modern environments, with precipitation of continental carbonate rocks and microbialites; tufa, travertine and stromatolite type. The study area is located in Kyushu, Honshu and Hokkaido Islands. Ten hot springs were sampled in the three islands in order to compare different regional environmental and geological conditions such as water chemistry, physico-chemical and geochemical patterns. Based on macro and microscopic data, four lithofacies have been described: stromatolite, shrub, bubble and root. The data show that the water chemistry (temperature, potential of Hydrogen, dissolved oxygen) directly interfere in the precipitation and consequently in different facies. Furthermore, the morphology of the substrate which carbonates grow, as well as the distance of the vent, also contribute to the formation of different facies. Mineralogical results show that the hot springs from the Kyushu island (NAG, SHIO and MYO) are composed of aragonite and the hot springs of Honshu (YAMA, NIIMI and KIBE) and Hokkaido islands, (FURU, OKU, OHF and FUTA) are composed mainly of calcite. The chemical results show high contents of CaO and subordinately contents of Fe2O3 and SiO2 in all samples. Arsenic contents ranging from 1 to 17% are also observed and its origin is still under debate. The isotopic signals reveal that the majority of the samples follow the water national ?18O trend, with depleted values in all samples. The ?13C values were grouped in three main categories: (a) values near 0 ‰, indicate few or absence of biological influence on precipitation, (b) depleted values, indicating possible biologically induced carbonates and, (c) enriched values, indicating possible biologically influenced carbonates. Therefore, these carbonates are interpreted as precipitated from meteoric surface water, sometimes contaminated by volcanism, due to the CO2 degassing, with little or insignificant biological precipitation. The scanning electron microscopy (SEM) observations allowed micro scale and reveal fossils related to Extracellular Polymeric Substance (EPS) characterizing possible biological influence during precipitation in stromatolite facies. The computed microtomography (micro-CT) observations allowed a detailed analysis of the pores in all facies, showing the highest volume of pores in bubble facies, followed by facies shrub, root, stromatolite facies. This particular sequence of modern continental carbonates in Japan allows the possibility of inferring a precise understanding of geochemical signs of continental carbonate rocks and microbialites associated with environmental conditions, and to evaluate the perm-pore system of these rocks. Keywords: Microbialites, Geochemistry, Facies, Porosity, Japan.
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Sequência vulcãnica ácida da região de São Joaquim-SC : reoignimbritos ou lavas?Besser, Marcell Leonard January 2017 (has links)
Orientadora : Profª Drª Eleonora Maria Gouvêa Vasconcellos / Coorientador : Dr. Antonio José Ranalli Nardy / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 31/03/2017 / Inclui referências / Resumo: Os fluxos vulcânicos ácidos da Província Magmática do Paraná no flanco norte da Calha de Torres, no planalto sul de Santa Catarina, compreendem o topo de uma sequência vulcânica cretácea de 750 m de espessura e marcada por três episódios magmáticos: (1) extensivo vulcanismo intermediário a básico; (2) vulcanismo ácido; (3) magmatismo intrusivo raso de composição básica. Os derrames sotopostos à unidade ácida são em sua predominância do tipo rubbly pahoehoe e andesitos basálticos composicionalmente semelhantes aos magmas do tipo Gramado e localmente ao tipo Esmeralda. A sucessão ácida abrange rochas do Tipo Palmas, subtipo Caxias do Sul na base e Anita Garibaldi preferencialmente no topo. As rochas ácidas se distribuem em platôs separados por lacunas erosivas. O Platô de São Joaquim (PSJ) é o objeto principal deste estudo e estende-se por 270 km², tem espessura máxima de ?150 m e apresenta volume estimado em ?27 km³ de dacitos. A sequência vulcânica mergulha suavemente para SW e tem a base situada a ?1.000 m de altitude no extremo SW do platô e a ?1.450 m na extremidade NE. A arquitetura interna das unidades vulcânicas ácidas, construídas com base em litofácies de campo e petrografia, permite a identificação de no mínimo oito mesas vulcânicas interdigitadas e por vezes sobrepostas, com espessura máxima individual de 125 m e comprimento máximo estimado em 40 km. Estas dimensões refletem altas razões de aspecto, semelhantes as de lavas basálticas. As correlações com o Grupo Etendeka seriam as seguintes: a unidade vulcânica basal do PSJ é correlacionada com a Formação Wêreldsend e pode ser classificada como do subtipo Caxias do Sul Médio. As outras unidades vulcânicas do platô são correlacionadas com a Formação Grootberg e podem ser classificadas como do subtipo Caxias do Sul Superior. As rochas do Platô de Santa Bárbara, localizado próximo à escarpa da Serra Geral, são do subtipo Caxias do Sul Superior (unidade basal) e do subtipo Anita Garibaldi (unidade do topo), sendo o último correlacionado com a Formação Beacon. A origem das rochas vulcânicas ácidas é atribuída a erupções contínuas de grandes volumes de magma em altas temperaturas que extravasaram sobre o relevo plano e que com alimentação ininterrupta de lavas criaram fluxos com alta retenção de calor, originando mesas vulcânicas muito extensas. As seguintes características são observadas nas rochas do PSJ: (1) geometria tabular das unidades vulcânicas com margens lobadas e línguas de lavas envelopadas por camadas de vidro vulcânico; (2) gradação de zonas maciças no núcleo das unidades para zonas muito amigdaloidais com geodos no topo; (3) margens das unidades limitadas por camadas de vidro vulcânico amigdaloidal com fluxo de amígdalas desviando fragmentos rochosos; (4) presença rara e localizada de brechas autoclásticas, as quais teriam sido digeridas pelo fluxo da lava de alta temperatura; (5) margens íngremes; (6) presença de cristais de plagioclásio com hábitos esqueletais; (7) orientação preferencial de fenocristais de piroxênio e plagioclásio e (8) ausência de feições piroclásticas, inclusive nas porções basais das unidades e, ausência de zonas menos ou não soldadas. Estas características corroboram a hipótese de que as rochas ácidas do PSJ são remanescentes de extensas mesas vulcânicas coalescidas. Estas mesas teriam se originado por meio de erupções de fontes fumegantes a partir de feixes de fissuras extremamente compridas pelas quais extravasavam lavas na forma efusiva ou então alimentadas localmente por aspersão. Palavras-chave: Província Magmática Paraná-Etendeka. Morfologia de derrames. Vulcanismo ácido. / Abstract: The silicic flows of Paraná Magmatic Province on the north hinge of Torres Syncline on the highlands of Santa Catarina comprehend the top of a 750 m thick cretaceous volcanic sequence. Three magmatic episodes are discernible through this sequence: (1) an andesitic basaltic episode formed mainly by rubbly pahoehoe flows which chemical composition is similar to those of Gramado and Esmeralda types (low TiO2); (2) the silicic succession includes Palmas Type rocks, Caxias do Sul subtype at the base and Anita Garibaldi preferably disposed at the top; (3) shallow intrusions of basic dykes and sills. The silicic rocks of second volcanic episode are distributed in plateaus that are separated by erosive gaps. The São Joaquim Plateau (SJP) extends through 270 km², it has a maximum thickness of ?150 m and an estimated volume of ?27 km³. The volcanic sequence smoothly dips to SW and it has its base situated at ?1,000 m of altitude on the SW edge of the plateau and at ?1,450 m on the NE edge. The internal architecture of the silicic volcanic units is designed on the basis of field lithofacies and petrography and it allows the identification of at least eight interdigitated and sometimes overlapping volcanic flows/tables (mesas), with maximum individual thickness of 125 m and maximum length estimated in 40 km. These dimensions reflect the high aspect ratios similar to those of basaltic ones. The correlations with the Etendeka Group are as follows: the basal volcanic unit of SJP is correlated with the Wêreldsend Formation and it can be classified as Caxias do Sul (Medium) subtype. The other volcanic units of the SJP are correlated with the Grootberg Formation and it can be classified as the Upper Caxias do Sul subtype. The rocks of basal units of the Santa Bárbara Plateau, located near Serra Geral escarpment, are included in Upper Caxias do Sul subtype and the top unit is classified as Anita Garibaldi subtype, the latter being correlated with the Beacon Formation of Etendeka. The origin of the silicic volcanic rocks is attributed to continuous eruptions of large magmatic volumes at high temperatures that overflowed upon plain relief. Uninterrupted feed sources created lavas flows with high retention of heat giving rise to very extensive volcanic mesas. The following characteristics are observed through the rocks of the SJP: (1) tabular geometry of volcanic units with lobed edges and lava tongues enveloped by pitchstone layers; (2) gradation of massive zones in the core of the units to very amygdaloidal zones with geodes at the top; (3) units margins limited by amygdaloidal volcanic glass layers with flow bands diverting rocky fragments; (4) rare and localized presence of autoclastic breccias, which would have been digested by high temperature lava flow; (5) steep margins; (6) the presence of plagioclase crystals with skeletal habits that indicates crystallization from a liquid; (7) locally orientation of pyroxene and plagioclase phenocrysts and (8) absence of pyroclastic features in the basal portions of the units and absence of less or non-welded zones. These characteristics corroborate the hypothesis that the silicic rocks of the São Joaquim Plateau are remnants of extensive volcanic coalesced mesas. These mesas would have been originated by fire-fountaing eruptions from extremely long bundles of fissures from which lava overflowed as effusive flows or locally spatter-fed flows. Key-words: Paraná-Etendeka Magmatic Province. Flows' morphology. Silicic volcanism. Extensive silicic lava flows.
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Estudo bidimensional de cavernas em rochas salinas para armazenamento de gás / Bidimensional study of caverns in salt rocks for gas storagePabón Ruiz, Yineth Johana 13 March 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, 2015. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-05-26T17:17:45Z
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2015_YinethJohanaPabonRuiz.pdf: 3842988 bytes, checksum: 145851080b1b2fca34d8e9f9a98c0f4d (MD5) / O armazenamento subterrâneo de gás e petróleo têm dois grandes propósitos: o primeiro deles pretende garantir a produção de petróleo de maneira constante e o segundo satisfazer uma relação ótima entre a produção e a demanda, o que é uma forma importante de regular as flutuações de preços. No Brasil, segundo Costa (2013), o papel da atividade de exploração e produção de gás natural até a década de 90 era muito mais de complementar e auxiliar a produção de petróleo do que de suprir o mercado de gás, mas no momento o setor está passando por mudanças significativas. Ao longo das últimas duas décadas, o consumo e a produção de gás natural cresceram e as reservas provadas aumentaram significativamente. Estudos recentes sugerem que as reservas brasileiras conhecidas irão aumentar ainda mais acentuadamente no futuro. Considerando essas variações de consumo, produção, infraestrutura e as reservas, é pertinente questionar a importância do armazenamento de gás no Brasil, pois atualmente, o gás é produzido e diretamente enviado pela rede de gasodutos para as unidades de tratamento de gás para ser especificado e posteriormente distribuído. A partir da necessidade exposta anteriormente e a espessura e continuidade da camada de sal que compõe as reservas de petróleo do pré-sal, estuda-se o comportamento de fluência da rocha salina composta principalmente por halita como local de construção de cavernas abertas por dissolução no mar aberto, para armazenamento de gás. Este estudo baseou-se na simulação no software de elementos finitos Abaqus da convergência de uma caverna de um diâmetro de 60 m e altura de 150 m construída a 3.500 m de profundidade em mar aberto, para um tempo de operação de 30 anos, sob condições diferentes de temperatura do maciço hospedeiro e pressão interna; através da lei potencial de fluência. Estas simulações permitiram encontrar uma combinação de temperatura e pressão interna mínima ótima para redução no volume ao final de tempo de operação próximo a 20%. Além do anterior os resultados mostram que a influência da temperatura na redução do volume da caverna é do tipo linear e as variações de pressão no interior permite concluir um comportamento parabólico de quarta ordem difícil de ajustar a uma só equação matemática. / Underground oil and gas storage have two purposes: the first one aims to ensure constant oil production and the second one, consist in satisfy an optimum relationship between production and demand, which is an important form to regulate price fluctuations. In Brazil, according to Costa (2013), the role for exploration activity and natural gas production until the 90s was more of a complementary and auxiliary activity for oil production than for supplying the gas market, but nowadays this sector is going through significant changes. Over the past two decades, the consumption and production of natural gas grew, and proved reserves increase significantly. Recent studies suggest that the known Brazilian reserves will increase even more pronounced in the future. Given these changes in consumption, production, infrastructure and reserves it is questionable the importance of gas storage in Brazil, since the gas is produced and sent directly by the pipeline network for gas treatment units to be specified and subsequently distributed. From the need exposed above and the thickness and continuity of the salt layer that composes the oil reserves in the pre-salt, it is studied creep behavior in salt rocks consisting mainly of halite in locations where caverns construction are held by dissolving method, at open sea for gas storage. This study was based on a cavern convergence simulation in the finite element software Abaqus. Cavern dimensions were set up to be of 60 m diameter, and 150 m height at 3.500 m deep at open sea, with an operating time of 30 years, under different conditions of temperature and internal pressure; by potential creep law. Such simulations allowed us to find a good combination of temperature and a minimum optimum internal pressure to decrease volume at the end of the operating time to approximately 20%. In addition to this, results showed that temperature influence in the cavern volume reduction is of linear type and it can be concluded that pressure variations inside the cavern have a fourth order parabolic behavior difficult to adjust to a mathematical equation.
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Relações petrogenéticas entre a Suíte granítica Aurumina e sua encaixante, a Formação Ticunzal, no setor setentrional da zona externa da Faixa BrasíliaCuadros Jiménez, Federico Alberto 05 May 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raiane Silva (raianesilva@bce.unb.br) on 2017-07-13T20:22:31Z
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Previous issue date: 2017-08-25 / Os granitos e tonalitos/granodioritos peraluminosos da Suíte Aurumina que afloram na zona externa da Faixa Brasília, na margem oeste do Cráton São Francisco, se encontram em contato intrusivo com xistos e paragnaisses da Formação Ticunzal. As rochas da suíte apresentam uma assembleia magmática constitutida por muscovita±biotita±granada, além de lamelas discretas de grafita. A suíte é dividida em cinco membros, denominados Au1, Au2, Au3, Au4 e Au6. Neste trabalho, as rochas pertencentes ao membro Au5, definido em trabalhos anteriores, não são consideradas como representantes de um evento magmático distinto e interpretam-se como relacionadas ao membro Au1 da suíte. As rochas da Suíte Aurumina possuem um caráter que varia entre sin-cinemático (com geração local de milonitos) e pós-cinemático, com idades de cristalização magmática entre 2.11 e 2.16 Ga inferidas mediante o método U-Pb em zircão usando a técnica MC-LA-ICP-MS. As feições composicionais da Suíte Aurumina e um grupo associado de rochas metaluminosas máficas a intermediárias contemporâneas sugerem uma origem por processos de hibridização de fonte caracterizados pela reação entre rochas metassedimentares e fundidos basálticos a pressões menores do que 5 kbar. Isto é apoiado por um intervalo restrito de valores de εNdT entre -4.2 e +0.4 obtidos tanto de amostras da Suíte Aurumina quanto das unidades metaluminosas associadas. A Formação Ticunzal corresponde a uma sequência de rochas localmente milonitizadas constituida por biotita-granada paragneisses e mica-grafita xistos com assembleias minerais compostas por epidoto, clorita e mica branca que indicam um retrometamorfismo em fácies xisto verde. Idades de zircão detrítico obtidas mediante MC-LA-ICP-MS, idades modelo de Nd entre 2.23 e 2.88 Ga e dados de litogeoquímica sugerem uma proveniência para a Formação Ticunzal representada principalmente pelas rochas tonalíticas/granodioríticas com idades de 2.20 e 2.46 Ga do terreno Almas-Dianópolis, no sudeste do Tocantins. Tanto as idades obtidas em zircão detrítico quanto a relação intrusiva observada entre a Formação Ticunzal e a Suíte Aurumina permitem sugerir um intervalo de idade compreendido entre 2.16 e 2.19 Ga para a deposição dos sedimentos que deram origem à Formação Ticunzal. Análises de espectroscopia Raman em grafita indicam um alto grau de cristalinidade do mineral, consistente com temperaturas de pico metamórfico entre 620 e 630ºC. As características geoquímicas e isotópicas mostradas pelas rochas peraluminosas da Suíte Aurumina sugerem que a Formação Ticunzal não atuou como fonte para seus magmas, embora as rochas da formação possam ter influenciado a suíte mediante processos de assimilação. Em seu lugar, uma das possíveis fontes para os magmas da Suíte Aurumina poderia corresponder à crosta antiga e retrabalhada que também deu origem às rochas magmáticas peraluminosas de 2.20 Ga do terreno Almas-Dianópolis, sendo também factível a participação de outras fontes desconhecidas. Várias semelhanças composicionais, litologicas e de contexto tectonometamórfico são observadas entre o magmatismo peraluminoso da Suíte Aurumina e aquele da faixa granítica peraluminosa Jurássica-Paleôgena do interior cordilheirano da América do Norte, o que sugere um ambiente tectônico semelhante para a Suíte Aurumina em lugar do ambiente colisional sugerido em trabalhos anteriores. Adicionalmente, dados litogeoquímicos de elementos traço de amostras da Formação Ticunzal sugerem que seus sedimentos precursores foram depositados em uma bacia relacionada a um ambiente de arco continental, sendo isto consistente com o ambiente relacionado a arco inferido para a Suíte Aurumina neste trabalho, e o ambiente de arco proposto em outros trabalhos para as rochas tonalíticas-granodioríticas do terreno Almas- Dianópolis. Estes resultados evidenciam a existência de uma importante faixa móvel na borda oeste do Cráton São Francisco durante boa parte do Paleoproterozóico, a par das já conhecidas províncias Arqueanas-Paleoproterozóicas do cráton nos seus setores sul (região do Quadrilátero Ferrífero) e leste (região da Faixa Itabuna-Salvador-Curaçá e os blocos Gavião, Jequié e Serrinha). / The Aurumina Suite peraluminous granites and tonalites/granodiorites that are exposed in the external zone of the Brasília Fold Belt, western margin of the São Francisco Craton, intrude Ticunzal Formation schists and paragneisses. Rocks of this suite display magmatic muscovite±biotite±garnet assemblages and discrete graphite lamellae. The Aurumina Suite is divided into five members referred to as Au1, Au2, Au3, Au4 and Au6. In this work, rocks belonging to the Au5 member, which was defined in previous studies, are not considered representative of a distinct magmatic event and, instead, are considered as related to the Au1 member. The rocks of the Aurumina Suite vary from syn-kinematic (with local formation of mylonites) to post-kinematic in character, and yield zircon U-Pb MC-LA-ICP-MS magmatic crystallization ages between 2.11 and 2.16 Ga. Compositional features of the Aurumina Suite and associated metaluminous mafic to intermediate coeval rocks suggest a generation by source hybridization processes characterized by reaction between metasedimentary rocks and basaltic melts at pressures lower than 5 kbar. This is supported by εNdT values varying within a narrow interval between -4.2 and +0.4 for the Aurumina Suite and the metaluminous rock samples. The Ticunzal Formation consists of a sequence of locally mylonitic biotite-garnet paragneisses and mica-graphite schists displaying epidote, chlorite and white mica assemblages indicative of retrograde metamorphism under greenschist facies conditions. Detrital zircon MC-LA-ICP-MS ages, Nd model ages between 2.23 and 2.88 Ga and geochemical data point out a Ticunzal Formation provenance consisting mainly of the 2.20 and 2.46 Ga tonalitic/granodioritic rocks exposed in the Almas-Dianópolis terrane, southeastern Tocantins. The detrital zircon ages and the intrusive relation with the Aurumina Suite lead to suggest a depositional age interval between 2.16 and 2.19 Ga for the Ticunzal Formation. Graphite Raman spectroscopy analyses point out a high degree of crystallinity for this mineral, which was attained upon metamorphic peak temperatures between 620 and 630ºC. The geochemical and isotopic characteristics displayed by the Aurumina Suite peraluminous rocks suggest that the Ticunzal Formation was not the source of the magmas, although this formation might have actually been responsible for some modifications via assimilation processes. Instead, a possible source of the Aurumina Suite magmas would correspond to old reworked crust that could have also generated the 2.20 Ga peraluminous magmatic rocks found in the Almas-Dianópolis terrane, although participation of other unknown sources should not be ruled out. A number of compositional, lithological and tectonometamorphic context similarities exist between the Aurumina Suite peraluminous magmatism and the Jurassic-Paleogene peraluminous granite belt from the North American cordilleran hinterland, which suggests a similar tectonic setting for the Aurumine Suite instead of the collisional setting proposed in previous works. Furthermore, Ticunzal Formation trace element geochemical data suggest that their precursor sediments were deposited in a continental arc-related basin, which is consistent with the arc-related setting inferred for the Aurumina Suite in this work, and the arc setting proposed in other works for the tonalitic-granodioritic rocks of the Almas-Dianópolis terrane. These results put in evidence the existence of an important mobile belt located at the western margin of the São Francisco Craton during a significative part of the Paleoproterozoic, adding to the already known Archean- Paleoproterozoic provinces in the southern (Quadrilátero Ferrífero region) and eastern (Itabuna- Salvador-Curaçá Belt and Gavião, Jequié and Serrinha blocks region) sectors of the craton. / Los granitos y tonalitas/granodioritas peraluminosas de la Suite Aurumina que afloran en la zona externa de la Franja Brasília, sobre la margen occidental del Cratón São Francisco, se encuentran en contacto intrusivo con esquistos y paragneises de la Formación Ticunzal. Las rocas de la Suite Aurumina presentan una asamblea magmática constituída por moscovita±biotita±granate, además de láminas discretas de grafito. La suite se divide en cinco miembros, denominados Au1, Au2, Au3, Au4 y Au6. En este trabajo, las rocas pertenecientes al miembro Au5, definido en trabajos anteriores, no son consideradas como representantes de un evento magmático separado y son interpretadas como relacionadas al miembro Au1 de la suite. Las rocas de la Suite Aurumina poseen un carácter que varía entre sincinemático (con generación local de milonitas) e postcinemático, con edades de cristalización magmática entre 2.11 y 2.16 Ga obtenidas mediante el método U-Pb en circón, usando la técnica MC-LA-ICPMS. Los aspectos composicionales de la Suite Aurumina y un grupo asociado de rocas metaluminosas máficas a intermedias contemporáneas sugieren un origen por procesos de hibridización de fuente caracterizados por la reacción entre rocas sedimentarias y fundidos basálticos a presiones menores de 5 kbar. Esto es apoyado por un estrecho intervalo de valores de εNdT entre -4.2 y +0.4 obtenidos tanto de muestras de la Suite Aurumina como de las unidades metaluminosas asociadas. La Formación Ticunzal corresponde a una secuencia de rocas localmente milonitizadas constituída por paragneises de biotita y granate, y esquistos de mica y grafito con asambleas minerales compuestas por epidota, clorita y mica blanca que indican un metamorfismo retrógrado en facies esquisto verde. Edades de circón detrítico obtenidas mediante MC-LAICP- MS, edades modelo de Nd entre 2.23 y 2.88 Ga y datos de litogeoquímica indican una proveniencia para la Formación Ticunzal representada principalmente por las rocas tonalíticas/granodioríticas con edades de 2.20 y 2.46 Ga del terreno Almas-Dianópolis, sudeste de Tocantins. Tanto las edades obtenidas en circón detrítico como la relación intrusiva observada entre la Formación Ticunzal y la Suite Aurumina permiten sugerir un intervalo de edad comprendido entre 2.16 y 2.19 Ga para la depositación de los sedimentos que dieron origen a la Formación Ticunzal. Análisis de espectroscopia Raman en grafito indican un alto grado de cristalinidad del mineral, consistente con temperaturas de pico metamórfico entre 620 y 630ºC. Las características geoquímicas e isotópicas mostradas por las rocas peraluminosas de la Suite Aurumina sugieren que la Formación Ticunzal no actuó como fuente para sus magmas, aunque las rocas de la formación sí podrían haber influenciado a la suite mediante procesos de asimilación. En lugar de eso, una de las posibles fuentes para los magmas de la Suite Aurumina podría corresponder a la corteza antigua y retrabajada que también dió origen a las rocas magmáticas peraluminosas de 2.20 Ga del terreno Almas-Dianópolis, siendo también factible la participación de otras fuentes desconocidas. Varias semejanzas composicionales, litológicas y de contexto tectonometamórfico son observadas entre el magmatismo peraluminoso de la Suite Aurumina y aquel de la franja granítica peraluminosa Jurásica-Paleógena del interior cordillerano de Norteamérica, lo que sugiere un ambiente tectónico semejante al de este último para la Suite Aurumina en lugar del ambiente colisional sugerido en trabajos anteriores. Adicionalmente, datos litogeoquímicos de elementos traza de muestras de la Formación Ticunzal sugieren que sus sedimentos precursores fueron depositados en una cuenca relacionada a un ambiente de arco continental, siendo esto consistente con el ambiente relacionado a arco inferido para la Suite Aurumina en este trabajo, y el ambiente de arco propuesto en otros trabajos para las rocas tonalíticas/granodioríticas del terreno Almas-Dianópolis. Estos resultados evidencian la existencia de un importante cinturón móvil en la margen occidental del Cratón São Francisco durante buena parte del Paleoproterozoico, a la par de las ya conocidas provincias Arcaicas-Paleoproterozoicas del cratón en sus sectores sur (región del Cuadrilátero Ferrífero) y este (región de la franja Itabuna- Salvador-Curaçá y los bloques Gavião, Jequié y Serrinha
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Proveniência dos grupos Araxá e Ibiá na porção sul da Faixa BrasíliaSabaraense, Lília Dias 23 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-28T20:11:13Z
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Previous issue date: 2018-02-01 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). / Esta dissertação tem o objetivo realizar estudos de proveniência pelos métodos de difratometria de Raios-x, fluorescência de Raios-x, U-Pb e Hf (La-ICP-MS) em grãos de zircão detríticos das rochas dos grupos Araxá e Ibiá nas proximidades de Pires do Rio (GO), além de caracterizar isotopicamente o magmatismo Maratá, e estabelecer os limites temporais de sedimentação dos grupos Araxá e Ibiá. Estudos recentes descrevendo a geologia das rochas do Grupo Araxá sugerem que ele é formado por dois conjuntos de rocha composicionalmente distintos. O primeiro, definido nas proximidades de Araxá, compreende abundantes exposições de rochas máficas associadas a micaxisto e quartzito. O segundo, no estado de Goiás, com predominância de rochas metapeliticas e presença eventual de corpos máficos. Adicionalmente são também identificados pequenos corpos de rochas ultramáficos provavelmente equivalentes aos da “mélange” ofiolitica de Goiás bem como granitos e riolitos peraluminosos da Sequência Maratá. A geoquímica não possibilitou diferenciação quanto as diferentes rochas ou proveniência. O Grupo Ibiá, no presente estudo apresentou idade máxima de deposição estimada em 620 Ma com grão mais jovem de 619 Ma. Foram observados valores de TDMHf entre 1,0 e 1,5; 1,9 e 2,0; e entre 2,5 e 3,0 Ga e Hf entre 9 e -18. O Grupo Araxá, no sul da área de trabalho, tem proveniência similar à das rochas da região de Araxá em Minas Gerais. Entende-se a continuidade e homogeneidade do Grupo Araxá na porção sul da Faixa Brasília. Este grupo de rochas apresenta idade máxima de deposição estimada em 1,0 Ga e grão mais jovem de 961 Ma. As amostras apresentam TDMHf entre 1,3 e 3,0 Ga e Hf 12 e -13. Na porção norte da área de trabalho, o Grupo Araxá apresenta proveniência muito semelhante à da Sequência Maratá, com grãos de zircão prismáticos, com pouco transporte, sugerindo a interpretação da Sequência como fonte desses sedimentos. Este grupo de rochas apresenta idade máxima de deposição estimada em 750 Ma, grão mais jovem de 731 Ma. Apresenta também TDMHf entre 1,58 e 1,98 Ga e Hf entre -6 e – 17. A Sequência Metavulcanossedimentar Maratá, de idade UPb 791+-6 Ma apresenta TDMHf entre 1,6 e 1,8 Ga e Hf negativo, entre -6 e-15. Os dados de geoquímica isotópica permitem a conclusão de que há dois conjuntos de dados distintos no Grupo Araxá, limitados provavelmente pela série de plútons graníticos, denominados como Tipo Piracanjuba, alinhados na orientação leste-oeste que acompanha limites de corpos dos granitos neoproterozoico. / This dissertation has the objective to carry out studies of provenance by the methods of diffractometry of X-rays, X-ray fluorescence, U-Pb and Hf (La-ICP-MS) in detrital rock zircon grains of the Araxá and Ibiá groups near Pires do Rio (GO), besides characterizing isotopically the magmatism Maratá, and establish the temporal limits of sedimentation of the Araxá and Ibiá groups. Recent studies describing the geology of the rocks of the Araxá Group suggest that it is formed by two sets of compositionally distinct rock. The first, defined in the vicinity of Araxá, comprises abundant exposures of mafic rocks associated with micaxist and quartzite. The second, in the state of Goiás, with predominance of metapelitic rocks and eventual presence of mafic bodies. In addition, small bodies of ultramafic rocks are also equivalent to those of the "Mélange" ofiolitica of Goiás as well as granites and peroluminous rhyolites of Maratá sequence. Geochemistry did not allow differentiation as to the different rocks or provenance. The Ibiá Group, in the present study, presented maximum deposition age estimated at 620 Ma with younger grain of 619 Ma. There were values of TDMHf between 1.0 and 1.5; 1.9 and 2.0; and between 2.5 and 3.0 Ga and Hf between 9 and -18. The Araxá Group, in the south of the work area, has similar to that of the rocks of the region of Araxá in Minas Gerais. Continuity and homogeneity are understood of the Araxá Group in the southern portion of the Brasilia Band. This group of rocks presents a maximum age of deposition at 1.0 Ga and the youngest grain at 961 Ma. The samples had TDMHf between 1.3 and 3.0 Ga and Hf 12 and -13. In the northern portion of the work area, the Araxá Group presentes very similar to the Sequence Maratá, with prismatic zircon grains, with little transport, suggesting the interpretation of the Sequence as a source of these sediments. This group of rocks presentes maximum age of deposition estimated at 750 Ma, youngest grain of 731 Ma. TDMHf between 1.58 and 1.98 Ga and Hf between -6 and -17. The Sequence Metavulcanadosedimentar Maratá, de age UPb 791 + -6 Ma presents TDMHf between 1.6 and 1.8 Ga and negative Hf, between -6 and -15. The data from Isotope geochemistry allow the conclusion that there are two distinct datasets in the Araxá Group, probably bounded by the series of granite plutons, called the Piracanjuba Type, aligned in the east-west orientation that accompanies neoproterozoic granite body boundaries.
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Geologia e geoquimica do complexo cambaizinho, sao gabriel - RSRemus, Marcus Vinicius Dorneles January 1990 (has links)
Mapeamentos geológicos feitos pelo autor na região do Arroio Cambaizinho - são Gabriel/RS, resultaram na definição do Complexo Cambaizinho, representado pelas seqüências meta-sedimentar e máfica-ultramáfica, intimamente associadas ao longo de toda a extensão da associação supracrustal. A seqüência meta-se dimentar é constitu1da por gnaisses quartzo-feldspáticos dominan tes, anfibolitos bandados e quartzitos subordinados, derivados de sedimentos areno-pelítico-carbonatados estruturados, de forma ritmica em ambiente subaquoso. Niveis composicionais de ocorrência restrita contendo estaurolita, definem o grau metamórfico (médio) para esta região. Intercalações de serpentinitos, xistos magnesianos variados e anfibolitos a granulação fina, na forma de camadas e/ou lentes interestratificadas nos meta-sedimentos indicam suas derivações a partir de derrames e/ou intrusões , ígneas de pequena profundidade de composição básica-ultrabásica. Este juntamente com níveis de sedimentos qu1micos intercalados e corpos de gabros, constituem a seqüência máfica-ultramáfica. O complexo, representa o segmento norte de um cintu rão supracrustal polideformado de forma geométrica aproximadamente linear, com orientação NNE, que se extende desde a localidade de Passo do Ivo, situado mais a sul, até a região objeto deste trabalho. Quatro fases de deformação dúcteis foram das para a área, estando as duas primeiras (Dl e D2) identifica associadas xx aos eventos metamórficos regionais Ml e M2. O metamorfismo mais antigo (Ml), assinalado por paragêneses diagnósticas em metapelitos alcançou o fácies anfibolito (zona da estaurolita), estando representado em outras litologias pela ocorrência de olivina metamórfica em paragênese com tremolita e/ou talco (meta-serpentinitos) e hornblenda mais oligoclásio/andesina em meta-básicas. O M2, mais jovem, atingiu o fácies xistos verdes, cujas assembléias mineralógicas se associam à foliação S2, de distribuição ir regular ao longo do cinturão. As condições fisicas de Ml foram de média P/T, similares às do metamorfismo Dalradiano. Intrusões graniticas na forma de lâminas (corpos ta bulares) durante a segunda fase de deformação D2, datados pelo mé todo Rb/Sr em 661 :: 29 Ma e agrupados sob a denominação de Granatóides Sanga do Jobim, fornecem idades mínimas para o complexo. Os vários grupos composiciconais da seqüência máfic~ -ultramáfica, individualizados com base em critérios petrográf~ cos e conteúdo de elementos maiores correspondem a: serpentinitos e olivina-talco ultramafitos (cumulados komatilticos); xis tos magnesianos à talco e clorita e anfibólio xistos (komatiitos); clorita-hornblenda xistos (basaltos komatiiticos), litos e metagabros (basaltos e gabros tolelticos). anfibo Estes vários tipos litológicos foram originados através de diferentes graus de fusão parcial do manto como indicado pelo hiato composicional de MgO (11 à 17%) e os diferentes padrões de ETR existentes entre os anfibolitos/metagabros (toleitos) e os serpentinitos/xistos magnesianos (komatiltos).As variações composicionais no interior de cada grupo, foram controladas pelo fracionamento (acumulação ou extração) de olivina e pouco ortopiroxênio (serpentinitos e olivina-talco ultramafitos)clinopiroxênios (clorita e anfibólios xistos, clorita hornblenda xistos), clinopiroxênio e plagioclásio (anfibolitos e metagabros). As abundâncias e os padrões de ERTL (elementos terras raras leves) enriquecidos, juntamente com os baixos valores das razões A1203/Ti02 e CaO/Ti02 das amostras de xistos magnesiinos das camadas A e B sugerem derivações deste material a partir de baixas percentagens de fusão de um manto enriquecido em mentos incompatíveis. As anomalias negativas de Ce e Eu na ele maio ria das rochas da seqüência máfica-ultramáfica indicam que protólitos ígneossofreram alterações em ambiente submarino. / Geologic mapping performed by the author on the Camb~ izinho area resulted in the separation of the Cambaizinho Complexo This includes sedimentary and mafic-ultramafic metamorphosed se quences which area closely intertongued all over the supracrustal association. Meta sedimentary sequence is built up mainly by quartz- feldspáthic gneisses and less abundant banded amphibolites with minor amounts of quartzites. These supposedely represent metamorphosed subaqueous rithmically banded arenaceous marly sediments. At some levels of restrict occurrence, representing an iron rich composition, staurolite bearing metamorphic assemblages suggests medium grade of metamorphism for this region. Interfingered serpentinites, some varieties of magnesian schists and fine grained amphibolites enclosed in the meta sedimentary rocks suggests lava flows and low depth intrusions of basics/ultrabasic composition. These volcanic magmatic rocks altogether with gabro bodies and interlayered chemical sediments built up the mafic-ultramafic sequence. Cambaizinho Complex represents the northern segment of a supracrustal, multideformed, linear belt trending NNE which stretches from this area till Passo do Ivo to the south. Four deformation phases were recognized for this area being first and second(Dl and D2) associated to regional metamorphic events, Ml and M2. The oldest metamorphic episode (Ml) signaled by diagnostic paragenesis in metapelites reached amphibolite facies (staurolite zone) being represented in magnesian rocks by olivine-tremoliteItalc (meta-serpentinites) and hornblende-oligoclase/ andesine in metabasites. M2 metamorphic event, younger is represented by greenschist facies whose mineralogic assemblages are associated to S2 foliation irregularly distributed along the belt. Physical conditions for Ml metamorphism of intermediate values for P/T are comparable to those of Dalradian metamorphism. Granitic intrusions form sheaf-like bodies belong to the second phase of deformation (D2) give the minimum Rb/Sr age of 661 z29 Ma for the whole complex and were named Sanga do Jobim Gra nitoids. The whole compositional range of the mafic-ultramafic sequence separated on the petrographic cri teria and major elements contents are named serpentinites and olivine-talc ultramaphites (komatiitic cumulates), magnesian talc schists and chlorite-amphibole schists (komatiites), chlorite-hornblende schists (basaltic komatiites) and amphibolites and meta-gabros (tholeitic and gabros). The lithologic types above are thought to have originated by different degrees of partial mantle fusion as suggested by MgO hiatus (11-17%) and various ETR patterns found for amphibQ lites and meta-gabros(tholeites) and serpentinites/magnesian sch! sts (komatiites). Compositional variations in each group were cog troled by fractionation (accumulation/extraction) of olivine and minor orthopyroxene (serpentinites and olivine-talc ultramaphites) pyroxenes and lesser amounts of olivine (talc magnesian schists), clinopyroxenes (chlorite and amphibole schists and chlorite-hornblende schists), clinopyroxene and plagioclase (amphibolites and meta-gabros) . Abundancies and enriched patterns of LREE with low values of Al2Oa/Ti02 and CaO/Ti02 rates of altogether magnesian schists of A & B layers suggests derivations of this material from feeble percentages of fusion of the mantle enriched in incompatible elements. Negative Ce and Eu anomalies in most rocks of th~ mafic-ultramafic sequence point to protolites submited to altera tion in submarine environment.
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Caracterização geológica e tecnológica de unidades gnáissicas e graníticas do sudoeste de Mato Grosso para fins de exploração como rochas ornamentais e para revestimento /Silva, Jesué Antonio da. January 2009 (has links)
Resumo: Os estudos geológicos, petrográficos, geoquímicos e tecnológicos (físicosmecânicos) e de alterabilidade de exposições de extensas áreas de rochas cristalinas no sudoeste do Estado do Mato Grosso, com objetivo da qualificação como rocha ornamental e de revestimento, possibilitou a oferta de novas variedades estéticas de rochas que apresentem a adequada identificação, tipificação e padronização das características tecnológicas. Visa-se ampliar a oferta deste bem mineral no estado, atualmente um dos menores produtores do pais, contribuindo assim para a implantação e desenvolvimento desta cadeia produtiva de transformação e no desenvolvimento sócio-econômico do Estado. As áreas propostas para o estudo localizam-se na região sudoeste do estado, que detém um dos maiores tratos geológicos relativamente conhecidos, além da sua posição geográfica favorecida pela malha viária, sendo descritos 10 tipos entre granitos, diabásios, gnaisses e anfibolitos agrupados nas cores vermelha, cinza e preta e que demonstram possibilidade econômica de lavra. Os resultados obtidos nos ensaios tecnológicos das variedades mostram que os parâmetros analisados situam-se dentro dos limites padrões estabelecidos pelas normas e obedecem satisfatoriamente os valores limítrofes fixados para granitos utilizados em revestimento em ambientes interiores e exteriores. / Abstract: The study of potentiality and qualification as a dimension stone and covering of granites and oriented rocks occurring in the south of the Mato Grosso State, Brazil, using geological, petrographical, technological and alterability characterization aims to increase the offer of new varieties of dimension stones in the state. It also aims to propitiate the economic transformation of this mineral resource adding new esthetic varieties in according to technological patterns and adequate identifying and typology. The research also contributes to the implantation and development of this productive chain to the social and economical development of the state. In the studied areas located at the south region of the Mato Grosso State fourteen rock types for dimension stones are recognized. They include granites, gabbros, gneisses and amphibolites grouped by the colors in red, grey and black types and showing economic potential of plowing. The results obtained in the technological essay show that the rock parameters are sited within the standard limits established by technical rules and obey satisfactorily the limit values fixed for granites in internal and external covering uses / Orientador: Antonio Misson Godoy / Coorientador: Amarildo Salinas Ruiz / Banca: Antônio Carlos Artur / Banca: Marcos Aurélio Faria de Oliveira / Banca: Antonio João Paes de Barros / Banca: Antenor Paraguassú / Doutor
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Geocronologia e petrogênese do complexo ultramáfico alcalino carbonatítico de Jacupiranga (SP)Chmyz, Luanna January 2017 (has links)
Orientadores : Prof. Dr. João Carlos Biondi (UFPR), Dr. Nicolas Arnaud (Géoscience Montpellier) / Texto em francês, português e inglês / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 24/02/2017 / Inclui referências : f. 157-169 / Área de concentração: Geologia exploratória / Resumo: O Complexo de Jacupiranga (Cajati, SP) é uma das várias ocorrências alcalinas de idade Meso-Cenozoica intrudidas ao longo das margens da Bacia do Paraná, na região centrosudeste da Plataforma Sul-Americana. Esta unidade é constituída por uma grande variedade de litotipos: dunitos, wehrlitos, clinopiroxenitos, rochas da série ijolítica, dioritos, sienitos, monzonitos, fonolitos, lamprófiros e carbonatitos. Ao passo que os carbonatitos têm sido extensamente estudados nas últimas décadas, haja vista hospedarem um importante depósito de fosfato, pouca atenção foi concedida às rochas silicáticas. Este estudo apresenta novos dados geocronológicos, de química mineral, geoquímicos e isotópicos para o Complexo de Jacupiranga, visando ao melhor entendimento da origem e evolução da unidade. Idades 40Ar/39Ar de diferentes litotipos variam entre 133,7±0,5 Ma e 131,9±0,5 Ma, enquanto a idade concórdia obtida por U-Pb SHRIMP em zircão é de 134,9±0,65 Ma, indicando que a colocação da unidade foi contemporânea à extrusão dos basaltos toleíticos da Província Magmática do Paraná. Apesar de não ser possível definir uma sequência de colocação entre clinopiroxenito, diorito e lamprófiro, o monzonito tem tanto idades 40Ar/39Ar quanto U-Pb mais antigas que as demais rochas. Duas séries magmáticas são propostas para os litotipos silicáticos, considerando suas composições químicas: (1) série fortemente insaturada em sílica, possivelmente relacionada a magmas parentais nefeliníticos e (2) série moderadamente insaturada em sílica, relacionada a magmas basaníticos. Os lamprófiros são considerados representativos do magma basanítico. A composição dos líquidos calculados em equilíbrio com núcleos de diopsídio dos clinopiroxenitos é similar aos lamprófiros, indicando que parte dos clinopiroxenitos se associa ao magma basanítico. Monzonito e meladiorito apresentam características petrográficas, composicionais e isotópicas (87Sr/86Sri: 0,705979-0,706086; 143Nd/144Ndi: 0,511945-0,512089) que sugerem processos de assimilação crustal, apesar que de caráter local e restritos a alguns pulsos de magma basanítico. Os carbonatitos apresentam razões isotópicas (Nd e Pb) e composições traço (e.g. Ba/La, Nb/Ta) que descartam um vínculo com as rochas silicáticas por imiscibilidade de líquidos. Propõem-se dois cenários: um magma primário de composição carbonatítica, gerado diretamente por fusão do manto, ou um magma secundário gerado por imiscibilidade a partir de uma componente silicática ainda desconhecida na unidade. Dados isotópicos de Nd-Sr-Pb-Hf indicam uma importante contribuição do manto subcontinental litosférico (SCLM) na gênese das rochas do complexo. Os lamprófiros e os líquidos calculados em equilíbrio com os clinopiroxênios apresentam razões relativamente elevadas de CaO/Al2O3 e La/Zr e baixo Ti/Eu, indicando um manto litosférico metassomatizado por fluidos ricos em CO2 e mecanismos de fusão "vein-plus-wall-rock". Variações composicionais entre esses líquidos são interpretadas como decorrentes da mistura entre a fusão de veios metassomáticos com a fusão de peridotitos, além de diferentes proporções de clinopiroxênio/granada na fonte. Variações nos valores de ??Hf sugerem que o líquido basanítico resulta de uma maior contribuição de veios wehrlíticos, enquanto o magma nefelinítico seria gerado a partir de contribuições um pouco mais significativa das encaixantes peridotíticas, apesar de ambos os líquidos serem enriquecidos. Depleção em Nb-Yb, enriquecimento em ETR leves em relação aos pesados e enriquecimento em Cs, Rb e Sr nos lamprófiros sugerem que as reações metassomáticas na fonte mantélica associamse a fluidos derivados de processos de subducção. As idades modelo TDM indicam o caráter heterogêneo da fonte mantélica e são coerentes com os valores geralmente obtidos para as ocorrências alcalinas do sudeste da Plataforma Sul Americana. Palavras-chave: magmatismo alcalino; carbonatito; magma parental; isótopos; idades argônio. / Abstract: The Jacupiranga Complex (Cajati, SP) is one of several Meso-Cenozoic alkaline units intrusive along the Parana Basin margins, in the Central-Southeastern part of the South American Platform. This unit comprises a large variety of lithotypes: dunites, wehrlites, clinopyroxenites, rocks from the ijolite series, diorites, syenites, manzonites, phonolites, lamprophyres, and carbonatites. While carbonatites have been extensively investigated over the last decades, as they host an important phosphate ore deposit, little attention has been paid to the silicate rocks. The current study presents new geochronological, mineralogical, geochemical, and isotopic data on the Jacupiranga Complex, in order to better understand the origin and evolution of the unit. 40Ar/39Ar ages for different lithotypes range from 133.7±0.5 Ma to 131.9±0.5 Ma, while monzonite zircon analyzed by SHRIMP yields a U-Pb concordia age of 134.9±0.65 Ma, indicating that the Jacupiranga emplacement was contemporaneous with the extrusion of the tholeiites of the Paraná Magmatic Province. There seems to be no obvious age progression for clinopyroxenites, diorites, or lamprophyres, although the monzonite yield both 40Ar/39Ar and U-Pb ages older than those of the other rocks. Geochemical compositions of the silicate rocks are used to evaluate two main magma-evolution trends for that unit: (1) a strongly silica-undersaturated series, probably related to nephelinite melts and (2) a mildly silica-undersaturated series related to basanite melts. Lamprophyre dikes within the complex are considered as good representatives of the basanite parental magma. Compositions of the calculated melts in equilibrium with diopside cores from clinopyroxenites are quite similar to those of the lamprophyres, suggesting that at least a part of the clinopyroxenites is related to the basanite series. Meladiorite and monzonite show petrographic features and geochemical and isotope compositions (87Sr/86Sri: 0.705979-0.706086 and 143Nd/144Ndi: 0.511945-0.512089) suggestive of crustal assimilation, although it may be relegated to a local process and to some basanite batches. Carbonatites yield isotopic ratios (Nd and Pb) and trace elements composition (e.g. Ba/La, Nb/Ta) that preclude a link by liquid immiscibility with the silicate rocks. Two scenarios are envisaged: a primary magma of carbonatite composition originated by direct partial melting of the mantle or an origin by immiscibility from a hypothetical silicate magma currently unknown in the complex. Nd-Sr-Pb-Hf isotopic data indicate an important contribution of the subcontinental lithospheric mantle (SCLM) in the genesis of those rocks. Lamprophyres and calculated melts in equilibrium with clinopyroxene show relatively high CaO/Al2O3 and La/Zr ratios and low Ti/Eu, indicating a lithospheric mantle metasomatized by CO2-rich fluids and vein-plus-wall-rock melting mechanisms. Compositional variations among those liquids are attributed to the mixing between metasomatic veins partial melt and peridotite partial melt, as well as to differences in the clinopyroxene/garnet ratios in the mantle. ??Hf variations suggest a slightly higher role of the wall-rock peridotite as a source component for the nephelinites, whereas the basanite parental magma is mainly related to the wehrlite veins, although both are enriched magmas. Depletion in Nb-Yb, enrichment of LREE relative to HREE, and enrichment in Cs, Rb and Sr in the lamprophyres suggest that the metasomatic reactions in the mantle source were caused by slab-derived fluids. TDM model ages indicate the heterogeneous nature of the mantle source and are coherent with the values generally obtained for the alkaline occurrences from the Central-Southeastern part of the South-American Platform. Key-words: alkaline magmatism; carbonatite; parental magma; isotopes ; Ar ages. / Résumé: Le Complexe de Jacupiranga (Cajati, SP) est un ensemble magmatiquealcaline qui appartient à une série de plusieurs complexes similaires du Méso-Cénozoïque situés aux confins du bassin de Paraná, dans la région sud-est de la Plate-forme Sud-Américaine. Cette unité présente une grande variété de roches: dunites, wehrlites, clinopyroxénites, roches de la série ijolitique, diorite, syénite, monzonite, phonolites, lamprophyres et carbonatites. Les carbonatites ont été largement étudiés au cours des dernières décennies, grâce à l?importance de sa minéralisation en phosphate, au contraire des roches silicatées qui ont été très peu étudiées. Cette étude présente de nouvelles données géochronologiques, de chimie minérale, et de géochimie et isotopique pour le Complexe Jacupiranga, visant à mieux comprendre l'origine et l'évolution de l'unité. Les âges obtenus par la méthode 40Ar/39Ar des différents lithotypes varient entre 133,7±0,5 Ma et 131,9±0,5 Ma, tandis que l?âge obtenu par U-Pb sur zircon par SHRIMP est de 134,9±0,65 Ma, indiquant que la mise en place de l'unité a été contemporaine de l?extrusion des tholéiites de la Province Magmatique du Paraná. Bien qu'il ne soit pas possible de définir une séquence de mise en place précise entre les différents lithotypes la monzonite présente les âges argon et U-Pb les plus anciens. Deux séries magmatiques sont proposées pour les roches silicatées, compte tenu de leurs compositions chimiques: (1) une série fortement soussaturée en silice, éventuellement liée à un magma parental de composition néphélinitique et (2) une deuxième série modérément sous-saturé, liée à des magmas basanitiques dont les lamprophyres pourraient être représentatifs. La composition calculée du liquide en équilibre avec les coeurs desdiopsides des clinopyroxénites est similaire à celle des lamprophyres, ce qui indique qu'une partie des clinopyroxénites est associée au magma basanitique. La monzonite et la meladiorite présentent des caractéristiques pétrographiques, compositionnelle et isotopique (87Sr/86Sri: 0,705979 à 0,706086; 143Nd/144Ndi: 0,511945 à 0,512089) qui suggèrent une faible contamination crustale par assimilation, mais qui reste locale et limitée à quelques injections. Les carbonatites ont des rapports isotopiques (Nd et Pb) et des compositions en éléments en trace (e.g. Ba/La, Nb/Ta) qui excluent un lien avec les roches silicatées connues dans le complexe par simple immiscibilité de liquide. Deux scénarios sont proposés: un magma carbonatitique primaire, généré directement par la fusion du manteau, ou un magma généré par l?immiscibilité d'un composant silicaté encore inconnu dans l'unité. Les données Nd-Sr-Pb-Hf indiquent une contribution importante du manteau lithosphérique subcontinental dans la genèse des roches du complexe. Les lamprophyres et le liquide calculé en équilibre avec le clinopyroxène ont des rapports CaO/Al2O3 et La/Zr relativement élevés et Ti/Eu faibles, ce qui indique un manteau lithosphérique métasomatisé par des fluides riches en CO2 et des mécanismes de fusion "vein-plus-wall-rock". Les différences de composition entre ces liquides sont interprétés comme comme résultant du mélange entre les liquides issus de la fusion des veines métasomatiques et des péridotites encaissantes, ainsi que des proportions différentes de clinopyroxène/grenat à la source. Les variations dans les valeurs ??Hf suggèrent que le magma basanitique représente une contribution plus grande des veines wehrlitiques, tandis que le magma nephelinitique a été généré à partir de contributions un peu plus importantes des peridotites. L?appauvrissement en Nb, Yb, et l?enrichissement en terres rares légères et en Cs, Rb et Sr dans les lamprophyres suggèrent que les reactions métasomatiques dans la source mantellique ont été associées à des fluides dérivés de processus de type subduction. Les âges modèles TDM indiquent une source mantellique hétérogène d?âge similaire avec les complexes alcalins du Sud-Est de la Plate-forme Sud-Américaine. Mots clés : magmatisme alcalin; carbonatite; magma parental; géochimie isotopiques ; géochronologie Ar-Ar et U/Pb.
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Geologia do derrame Salto do Lontra e gênese dos pegmatitos básicos associados, Província Magmática do Paraná, sudoeste do Estado do ParanáFerreira, Carlos Henrique Nalin 07 December 2012 (has links)
Resumo: O derrame Salto do Lontra localiza-se no sudoeste do Estado do Paraná, a norte do município de Salto do Lontra. O derrame possui 50 m de espessura e apresenta distribuição, arranjo de suas estruturas internas e padrões de fraturas bem definidos. A variação destas estruturas possibilita a divisão do derrame em: nível vesicular de topo, nível maciço central e nível vesicular de base. Estas características sugerem que o derrame foi formado por processos de inflamento e se resfriou como um único corpo de lava, das bordas para o centro. Ocorrem corpos de pegmatito básico, com formas alongadas, alojados no terço superior do derrame. Estes corpos têm assembleia mineral semelhante aos basaltos encaixantes e são diferenciados principalmente pela granulação e presença de amígdalas. Os pegmatitos definem zonas de maior susceptibilidade magnética dentro do derrame, resultado da maior porcentagem modal de magnetita nestas rochas. Os basaltos e pegmatitos possuem assembleia mineral primária constituída principalmente por andesina, augita, magnetita, ilmenita e apatita, e secundária por clorita e hematita. As rochas do derrame têm caráter toleítico com tendência ao enriquecimento em FeO. Diagramas de variação, nos quais o MgO é o índice fracionante, mostram diminuição dos valores de Al2O3 e CaO para as rochas dos pegmatitos, indicando fracionamento de plagioclásio e piroxênio durante processo de cristalização fracionada, e o empobrecimento de Sr e Eu indicam fracionamento de plagioclásio durante este processo. A assinatura geoquímica das rochas dos grupos dos basaltos e dos pegmatitos é muito semelhante, onde a distribuição dos elementos terras raras para os dois grupos segue a mesma tendência, com maior enriquecimento dos pegmatitos nestes elementos. A gênese dos pegmatitos pode estar relacionada a processos de cristalização fracionada de um horizonte em estado de mush dentro da zona de fluxo de lava e ascensão de líquidos residuais enriquecidos em elementos incompatíveis alojados em rupturas da rede cristalina.
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