• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 6
  • Tagged with
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 4
  • 4
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

A roteirização da sexualidade por enfermeiras que cuidam de pacientes com câncer de mama / Scripting of sexuality by nurses providing care to patients with breast cancer

Junqueira, Lilian Claudia Ulian 11 August 2014 (has links)
O acometimento pelo câncer de mama é acompanhado por diversos eventos estressores, que provocam uma série de mudanças imprevisíveis e não escolhidas na vida da mulher que está em tratamento, bem como na dos familiares envolvidos, podendo alterar a dinâmica relacional e a sexualidade. Algumas das preocupações comuns entre as pacientes são: o medo da morte que a doença suscita, o sentimento de inutilidade, a perda dos vínculos afetivos e, especialmente, a mutilação da mama, que é símbolo da feminilidade, sexualidade, erotismo, maternidade e identidade. No cenário do tratamento e da reabilitação, a enfermeira exerce papel importante no cuidado da mulher adoecida. Por essa razão, é relevante indagar como a profissional percebe as questões da sexualidade na assistência. Este estudo qualitativo, descritivo e exploratório teve por objetivo investigar os significados atribuídos à sexualidade e se (e como) essa dimensão é contemplada na prática profissional de enfermeiras (os) que cuidam de mulheres com câncer de mama. Participaram da pesquisa 31 enfermeiras e um enfermeiro, com experiência profissional em oncologia variando de dois a 25 anos de assistência a pacientes com câncer de mama, oriundos de diferentes instituições e contextos de saúde, de caráter público e privado: ambulatórios, enfermarias, centrais de quimioterapia, radioterapia e atendimento domiciliar. Para a coleta de dados foram utilizadas entrevistas em profundidade, abertas e não diretivas. A entrevista teve como questão disparadora: Como você coloca a sexualidade na sua prática profissional? e foi apoiada em um guia de escuta, proposto em estudo similar desenvolvido com enfermeiras francesas. Esse recurso foi adaptado às características das participantes brasileiras. O corpus da pesquisa foi constituído pelas entrevistas audiogravadas e posteriormente transcritas na íntegra e literalmente. O material foi submetido à análise de conteúdo temática, com o propósito de construir as unidades de significado, que permitiram a formação das categorias temáticas. Os dados foram interpretados com apoio do referencial teórico dos roteiros (scripts) sexuais de Gagnon e Simon. Os resultados foram organizados em três eixos temáticos, conforme a predominância nos três níveis de interação: (1) Cenários culturais: a sexualidade como ato sexual e aspecto a ser medicalizado; a sexualidade como prerrogativa de jovens; a sexualidade associada à imagem corporal e autoconceito; a sexualidade que surge no paradoxo vida-morte e a sexualidade como decisão médica. Contemplam também as relações de gênero, em que o cuidado é direcionado conforme o gênero, as diferenças de gênero no adoecer, a violência de gênero, o gênero normativo para o casal e as barreiras culturais que os profissionais encontram na abordagem da sexualidade. (2) Roteiros interpessoais: compostos pela interação entre os atores sociais, modos de comunicação e estratégias de cuidado à sexualidade. São quatro formas de comunicação, que envolvem diretamente os relacionamentos e condutas interpessoais entre profissionais e pacientes: as questões de sexualidade não são comunicadas no cuidado à paciente; a comunicação com discurso evasivo, de negação da sexualidade no cuidado; a comunicação fragmentada; e a comunicação acolhedora e integrada junto aos familiares e à equipe de saúde. (3) Roteiros intrapsíquicos ou da subjetividade da enfermeira: neste nível a pessoa é protagonista de suas condutas, fazendo uso de sua identidade nos encontros com as pacientes, priorizando seu mundo psíquico para operacionalizar as ações de cuidado nos cenários de saúde. Neste estudo elencamos os principais significados que os profissionais da enfermagem outorgam à dimensão da sexualidade, como uma representação pessoal e coletiva que circunda o grupo de enfermeiras. Esses significados se alicerçam em roteiros sexuais advindos em parte de suas vivências no grupo pessoal e no familiar, e em parte de sua formação acadêmica, ancorada no modelo biomédico de cuidado e na medicalização da sexualidade. Como contribuição potencial, espera-se que este estudo possa suscitar novos conhecimentos na interface da sexualidade e dos cuidados em oncologia, favorecendo a capacitação de enfermeiras e de outros profissionais da equipe, de modo a contemplar as questões da sexualidade na produção dos cuidados em saúde. / Breast cancer is accompanied by various stressful events that lead to a series of unpredictable and undesirable changes in the lives of women undergoing treatment and in the lives of the family members involved, potentially altering the dynamics of life and sexuality. The disease raises some concerns that are common among patients, such as fear of death, a sense of worthlessness, and loss of affective bonds, but mainly in regard to the mutilation of the breast, an important symbol of femininity, sexuality, eroticism, maternity and identity. Nurses play an important role in the treatment and rehabilitation of these patients. For this reason, it is important to ask how these professionals perceive issues concerning sexuality in care delivery. This qualitative, descriptive and exploratory studys aim was to investigate meanings assigned to sexuality and whether (and how) it is addressed in the professional practice of nurses providing care to breast cancer patients. Thirty-two nurses (one of whom was male) with professional experience in oncology, ranging from two to 25 years, in delivering care to breast cancer patients in different institutions and health contexts, both in public and private facilities, outpatient clinics, nursing wards, chemotherapy and radiotherapy centers, and homecare, participated in the study. Open and directed in-depth interviews were used to collect data. The following guiding question was used: How do you address sexuality in your professional practice? grounded on a listening guide, proposed in a similar study conducted by French nurses, and adapted to the characteristics of the Brazilian participants. The studys corpus was composed of recorded interviews that were transcribed verbatim afterwards. Data were submitted to thematic content analysis to construct meaning units that enabled identifying thematic categories. Data were interpreted according to the theoretical framework of sexual scripts proposed by Gagnon and Simon. The results were organized into three thematic axes according to their prevalence in the three levels of interaction: 1) Cultural scenarios: sexuality as sexual act and an aspect to be medicalized; sexuality as a privilege of the young; sexuality associated with body image and self-conception; sexuality that emerges in the life-death paradox; and sexuality as a medical decision. They also includes gender relations in which care is established based on gender, gender differences in illness, gender violence, the normative gender for the couple, and cultural barriers professionals face when addressing sexuality. 2) Interpersonal scripts: composed of interaction among social actors, communication modes, and strategies of care delivery in regard to sexuality. There are four ways of communicating that directly involve interpersonal relationships and conduct between professionals and patients: issues concerning sexuality are not reported to patients; communication with evasive discourse that denies sexuality; fragmented communication; and embracing care integrated with family and the health staff. 3) Nurses intrapsychic or subjective scripts: at this level, nurses are protagonists in their own conduct and make use of their identities during encounters with patients, giving priority to their psychological world to put into operation care actions in healthcare contexts. In this study we listed the main meanings nursing professionals assign to the dimension of sexuality as a personal and collective representation that surrounds the group of nurses. These meanings are grounded on sexual scripts that, in part, arise from their experiences in personal and family groups, and, in part, from their academic training grounded on the biomedical model of care and on the medicalization of sexuality. A potential contribution we expect is for this paper to lead to new knowledge concerning the interface between sexuality and oncological care, favoring the qualification of nurses and other professionals on the staff in order to address issues of sexuality in healthcare delivery.
2

Roteiros sexuais de transexuais e travestis e seus modos de envolvimento sexual-afetivo / Sexual scripts of transsexuals and transvestites and their ways of affective-sexual involvement

Rafael Alves Galli 07 June 2013 (has links)
As diversas facetas da sexualidade estão se tornando cada vez mais visíveis na sociedade atual e duas categorias que começam a ganhar espaço e visibilidade na contemporaneidade são as das transexuais e das travestis. Transexuais são pessoas que não se identificam com seus genitais biológicos (e suas atribuições socioculturais) podendo, às vezes, utilizar da cirurgia de transgenitalização para construir suas expressões de gêneros em consonância com seu bem estar biopsicossocial e político; enquanto travestis são pessoas que se identificam com as imagens e estilos de gêneros (masculinos e femininos) contrários ao seu sexo biológico (machos e fêmeas), que desejam e se apropriam de indumentárias e adereços dessas estéticas; realizam com frequência a transformação de seus corpos por meio da ingestão de hormônios e/ou da aplicação de silicone industrial, assim como, pelas cirurgias de correção estética e de implante de próteses, o que lhes permitem se situar dentro de uma condição agradável de bem estar biopsicossocial. Diversos estudos têm sido realizados, tendo essas pessoas como alvo. No entanto, são poucos os que focalizam as necessidades, desejos e fantasias das mesmas no que tange à esfera sexual. Este estudo tem como objetivo conhecer a vida sexual de travestis e transexuais, dando ênfase às suas práticas e roteiros sexuais. A pesquisa tem enfoque metodológico qualitativo e utiliza a teoria dos roteiros sexuais de Gagnon como referencial teórico. Os dados foram colhidos mediante a aplicação de entrevistas individuais semiestruturadas. Foram entrevistadas 15 pessoas, de 19 a 58 anos, entre travestis, transexuais que já realizaram a cirurgia de redesignação sexual e transexuais que não a realizaram. As entrevistas aconteceram em situação face a face e foram audiogravadas. Também foi utilizado o diário de campo para anotações do pesquisador. Posteriormente, essas foram transcritas integral e literalmente, constituindo o corpus da pesquisa. Os achados foram sistematizados, de modo a capturar os modos de organização da vida sexual, os tipos de práticas e os roteiros sexuais, além dos desejos, fantasias, ações e relações que as circunscrevem. Pode-se notar a incorporação de diversos discursos pertencentes à cultura ocidental, em especial a cultura brasileira, sendo os quatro principais: o discurso do gênero, o do amor romântico, o médicocientífico e o erótico. Alguns dos aspectos desses discursos são incorporados fielmente aos roteiros, enquanto outros sofrem improvisações de cada colaboradora. Esses discursos são usados para legitimar a condição feminina de cada uma delas, assim como, para construir suas visões do sexo e de mundo. No nível interpessoal, foram caracterizadas relações unilaterais em diversos níveis e o elemento de sedução como constituinte dos roteiros das colaboradoras profissionais do sexo. As práticas de penetração (sexo vaginal e anal) foram as mais enfatizadas nos discursos, seguidas do sexo oral em detrimento de beijos e carícias, que apesar de pouco referidos, foram mencionados como de extrema importância. Acredita-se que este estudo poderá trazer contribuições relevantes para a compreensão das singularidades da vida sexual de transexuais e travestis, assim como para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde focalizadas nas questões sexuais dessas pessoas. / The many facets of sexuality are becoming more visible in society today and two categories that are gaining visibility in contemporary space are transsexuals and travestis. Transsexuals are people who do not identify with their biological genitalia (and their sociocultural assignments) and can, sometimes, use the reassignment surgery to build their expressions of gender in line with their biopsychosocial and political welfare; while travestis are people who identify with the images and styles of genders (masculine and feminine) contrary to their biological sex (male and female), who wish and appropriate costumes and props of such aesthetic; who perform often transformations on their bodies through ingestion of hormones and/or the application of industrial silicone, as well as by cosmetic surgery and prostheses implants, which allow them to be located within a pleasant welfare biopsychosocial condition. Several studies have been conducted with these people as their target. However, there are few that focus on the needs, desires and fantasies of this people regarding the sexual sphere. This study aims to know the sex lives of travestis and transsexuals, emphasizing their sexual practices and sexual scripts. The research has a qualitative methodological approach and uses the Gagnons theory of sexual scripts. Data were collected through the application of semistructured interviews. We interviewed 15 people, with ages between 19 and 58 years old, between travestis, transsexuals who already underwent sex reassignment surgery and transsexuals who didnt undergo the surgery. The interviews were carried out in face to face situation and were audio recorded. The notes filed of the researcher were also used. Later, the interviews were transcribed in full and literally, constituting the corpus of research. The findings were organized in order to capture the ways of organization of sexual life, the kinds of practices and sexual scripts, as well as desires, fantasies, actions and relations that circumscribe them. It may be noted the incorporation of several speeches belonging to Western culture, especially the Brazilian culture, with the top four being: the gender speech, the romantic love speech, the medical-scientific speech and the erotic speech. Some aspects of these speeches are faithfully embedded into the scripts, while others suffer improvisations of each collaborator. These speeches are used to legitimize the feminine condition of each collaborator, as well as to build their visions of sex and of the world. At the interpersonal level, unilateral relationships were characterized at various levels and the element of seduction as a constituent of the scripts of the sex workers collaborators. Penetration practices (vaginal and anal sex) were more emphasized in speeches, followed by oral sex instead of kisses and caresses, which although rarely reported, were quoted as extremely important. It is believed that this study will bring significant contributions to the understanding of the singularities of the sexual life of transsexuals and travestis, as well as for the development of public health policies focused on sexual issues of these people.
3

Roteiros sexuais de transexuais e travestis e seus modos de envolvimento sexual-afetivo / Sexual scripts of transsexuals and transvestites and their ways of affective-sexual involvement

Galli, Rafael Alves 07 June 2013 (has links)
As diversas facetas da sexualidade estão se tornando cada vez mais visíveis na sociedade atual e duas categorias que começam a ganhar espaço e visibilidade na contemporaneidade são as das transexuais e das travestis. Transexuais são pessoas que não se identificam com seus genitais biológicos (e suas atribuições socioculturais) podendo, às vezes, utilizar da cirurgia de transgenitalização para construir suas expressões de gêneros em consonância com seu bem estar biopsicossocial e político; enquanto travestis são pessoas que se identificam com as imagens e estilos de gêneros (masculinos e femininos) contrários ao seu sexo biológico (machos e fêmeas), que desejam e se apropriam de indumentárias e adereços dessas estéticas; realizam com frequência a transformação de seus corpos por meio da ingestão de hormônios e/ou da aplicação de silicone industrial, assim como, pelas cirurgias de correção estética e de implante de próteses, o que lhes permitem se situar dentro de uma condição agradável de bem estar biopsicossocial. Diversos estudos têm sido realizados, tendo essas pessoas como alvo. No entanto, são poucos os que focalizam as necessidades, desejos e fantasias das mesmas no que tange à esfera sexual. Este estudo tem como objetivo conhecer a vida sexual de travestis e transexuais, dando ênfase às suas práticas e roteiros sexuais. A pesquisa tem enfoque metodológico qualitativo e utiliza a teoria dos roteiros sexuais de Gagnon como referencial teórico. Os dados foram colhidos mediante a aplicação de entrevistas individuais semiestruturadas. Foram entrevistadas 15 pessoas, de 19 a 58 anos, entre travestis, transexuais que já realizaram a cirurgia de redesignação sexual e transexuais que não a realizaram. As entrevistas aconteceram em situação face a face e foram audiogravadas. Também foi utilizado o diário de campo para anotações do pesquisador. Posteriormente, essas foram transcritas integral e literalmente, constituindo o corpus da pesquisa. Os achados foram sistematizados, de modo a capturar os modos de organização da vida sexual, os tipos de práticas e os roteiros sexuais, além dos desejos, fantasias, ações e relações que as circunscrevem. Pode-se notar a incorporação de diversos discursos pertencentes à cultura ocidental, em especial a cultura brasileira, sendo os quatro principais: o discurso do gênero, o do amor romântico, o médicocientífico e o erótico. Alguns dos aspectos desses discursos são incorporados fielmente aos roteiros, enquanto outros sofrem improvisações de cada colaboradora. Esses discursos são usados para legitimar a condição feminina de cada uma delas, assim como, para construir suas visões do sexo e de mundo. No nível interpessoal, foram caracterizadas relações unilaterais em diversos níveis e o elemento de sedução como constituinte dos roteiros das colaboradoras profissionais do sexo. As práticas de penetração (sexo vaginal e anal) foram as mais enfatizadas nos discursos, seguidas do sexo oral em detrimento de beijos e carícias, que apesar de pouco referidos, foram mencionados como de extrema importância. Acredita-se que este estudo poderá trazer contribuições relevantes para a compreensão das singularidades da vida sexual de transexuais e travestis, assim como para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde focalizadas nas questões sexuais dessas pessoas. / The many facets of sexuality are becoming more visible in society today and two categories that are gaining visibility in contemporary space are transsexuals and travestis. Transsexuals are people who do not identify with their biological genitalia (and their sociocultural assignments) and can, sometimes, use the reassignment surgery to build their expressions of gender in line with their biopsychosocial and political welfare; while travestis are people who identify with the images and styles of genders (masculine and feminine) contrary to their biological sex (male and female), who wish and appropriate costumes and props of such aesthetic; who perform often transformations on their bodies through ingestion of hormones and/or the application of industrial silicone, as well as by cosmetic surgery and prostheses implants, which allow them to be located within a pleasant welfare biopsychosocial condition. Several studies have been conducted with these people as their target. However, there are few that focus on the needs, desires and fantasies of this people regarding the sexual sphere. This study aims to know the sex lives of travestis and transsexuals, emphasizing their sexual practices and sexual scripts. The research has a qualitative methodological approach and uses the Gagnons theory of sexual scripts. Data were collected through the application of semistructured interviews. We interviewed 15 people, with ages between 19 and 58 years old, between travestis, transsexuals who already underwent sex reassignment surgery and transsexuals who didnt undergo the surgery. The interviews were carried out in face to face situation and were audio recorded. The notes filed of the researcher were also used. Later, the interviews were transcribed in full and literally, constituting the corpus of research. The findings were organized in order to capture the ways of organization of sexual life, the kinds of practices and sexual scripts, as well as desires, fantasies, actions and relations that circumscribe them. It may be noted the incorporation of several speeches belonging to Western culture, especially the Brazilian culture, with the top four being: the gender speech, the romantic love speech, the medical-scientific speech and the erotic speech. Some aspects of these speeches are faithfully embedded into the scripts, while others suffer improvisations of each collaborator. These speeches are used to legitimize the feminine condition of each collaborator, as well as to build their visions of sex and of the world. At the interpersonal level, unilateral relationships were characterized at various levels and the element of seduction as a constituent of the scripts of the sex workers collaborators. Penetration practices (vaginal and anal sex) were more emphasized in speeches, followed by oral sex instead of kisses and caresses, which although rarely reported, were quoted as extremely important. It is believed that this study will bring significant contributions to the understanding of the singularities of the sexual life of transsexuals and travestis, as well as for the development of public health policies focused on sexual issues of these people.
4

A roteirização da sexualidade por enfermeiras que cuidam de pacientes com câncer de mama / Scripting of sexuality by nurses providing care to patients with breast cancer

Lilian Claudia Ulian Junqueira 11 August 2014 (has links)
O acometimento pelo câncer de mama é acompanhado por diversos eventos estressores, que provocam uma série de mudanças imprevisíveis e não escolhidas na vida da mulher que está em tratamento, bem como na dos familiares envolvidos, podendo alterar a dinâmica relacional e a sexualidade. Algumas das preocupações comuns entre as pacientes são: o medo da morte que a doença suscita, o sentimento de inutilidade, a perda dos vínculos afetivos e, especialmente, a mutilação da mama, que é símbolo da feminilidade, sexualidade, erotismo, maternidade e identidade. No cenário do tratamento e da reabilitação, a enfermeira exerce papel importante no cuidado da mulher adoecida. Por essa razão, é relevante indagar como a profissional percebe as questões da sexualidade na assistência. Este estudo qualitativo, descritivo e exploratório teve por objetivo investigar os significados atribuídos à sexualidade e se (e como) essa dimensão é contemplada na prática profissional de enfermeiras (os) que cuidam de mulheres com câncer de mama. Participaram da pesquisa 31 enfermeiras e um enfermeiro, com experiência profissional em oncologia variando de dois a 25 anos de assistência a pacientes com câncer de mama, oriundos de diferentes instituições e contextos de saúde, de caráter público e privado: ambulatórios, enfermarias, centrais de quimioterapia, radioterapia e atendimento domiciliar. Para a coleta de dados foram utilizadas entrevistas em profundidade, abertas e não diretivas. A entrevista teve como questão disparadora: Como você coloca a sexualidade na sua prática profissional? e foi apoiada em um guia de escuta, proposto em estudo similar desenvolvido com enfermeiras francesas. Esse recurso foi adaptado às características das participantes brasileiras. O corpus da pesquisa foi constituído pelas entrevistas audiogravadas e posteriormente transcritas na íntegra e literalmente. O material foi submetido à análise de conteúdo temática, com o propósito de construir as unidades de significado, que permitiram a formação das categorias temáticas. Os dados foram interpretados com apoio do referencial teórico dos roteiros (scripts) sexuais de Gagnon e Simon. Os resultados foram organizados em três eixos temáticos, conforme a predominância nos três níveis de interação: (1) Cenários culturais: a sexualidade como ato sexual e aspecto a ser medicalizado; a sexualidade como prerrogativa de jovens; a sexualidade associada à imagem corporal e autoconceito; a sexualidade que surge no paradoxo vida-morte e a sexualidade como decisão médica. Contemplam também as relações de gênero, em que o cuidado é direcionado conforme o gênero, as diferenças de gênero no adoecer, a violência de gênero, o gênero normativo para o casal e as barreiras culturais que os profissionais encontram na abordagem da sexualidade. (2) Roteiros interpessoais: compostos pela interação entre os atores sociais, modos de comunicação e estratégias de cuidado à sexualidade. São quatro formas de comunicação, que envolvem diretamente os relacionamentos e condutas interpessoais entre profissionais e pacientes: as questões de sexualidade não são comunicadas no cuidado à paciente; a comunicação com discurso evasivo, de negação da sexualidade no cuidado; a comunicação fragmentada; e a comunicação acolhedora e integrada junto aos familiares e à equipe de saúde. (3) Roteiros intrapsíquicos ou da subjetividade da enfermeira: neste nível a pessoa é protagonista de suas condutas, fazendo uso de sua identidade nos encontros com as pacientes, priorizando seu mundo psíquico para operacionalizar as ações de cuidado nos cenários de saúde. Neste estudo elencamos os principais significados que os profissionais da enfermagem outorgam à dimensão da sexualidade, como uma representação pessoal e coletiva que circunda o grupo de enfermeiras. Esses significados se alicerçam em roteiros sexuais advindos em parte de suas vivências no grupo pessoal e no familiar, e em parte de sua formação acadêmica, ancorada no modelo biomédico de cuidado e na medicalização da sexualidade. Como contribuição potencial, espera-se que este estudo possa suscitar novos conhecimentos na interface da sexualidade e dos cuidados em oncologia, favorecendo a capacitação de enfermeiras e de outros profissionais da equipe, de modo a contemplar as questões da sexualidade na produção dos cuidados em saúde. / Breast cancer is accompanied by various stressful events that lead to a series of unpredictable and undesirable changes in the lives of women undergoing treatment and in the lives of the family members involved, potentially altering the dynamics of life and sexuality. The disease raises some concerns that are common among patients, such as fear of death, a sense of worthlessness, and loss of affective bonds, but mainly in regard to the mutilation of the breast, an important symbol of femininity, sexuality, eroticism, maternity and identity. Nurses play an important role in the treatment and rehabilitation of these patients. For this reason, it is important to ask how these professionals perceive issues concerning sexuality in care delivery. This qualitative, descriptive and exploratory studys aim was to investigate meanings assigned to sexuality and whether (and how) it is addressed in the professional practice of nurses providing care to breast cancer patients. Thirty-two nurses (one of whom was male) with professional experience in oncology, ranging from two to 25 years, in delivering care to breast cancer patients in different institutions and health contexts, both in public and private facilities, outpatient clinics, nursing wards, chemotherapy and radiotherapy centers, and homecare, participated in the study. Open and directed in-depth interviews were used to collect data. The following guiding question was used: How do you address sexuality in your professional practice? grounded on a listening guide, proposed in a similar study conducted by French nurses, and adapted to the characteristics of the Brazilian participants. The studys corpus was composed of recorded interviews that were transcribed verbatim afterwards. Data were submitted to thematic content analysis to construct meaning units that enabled identifying thematic categories. Data were interpreted according to the theoretical framework of sexual scripts proposed by Gagnon and Simon. The results were organized into three thematic axes according to their prevalence in the three levels of interaction: 1) Cultural scenarios: sexuality as sexual act and an aspect to be medicalized; sexuality as a privilege of the young; sexuality associated with body image and self-conception; sexuality that emerges in the life-death paradox; and sexuality as a medical decision. They also includes gender relations in which care is established based on gender, gender differences in illness, gender violence, the normative gender for the couple, and cultural barriers professionals face when addressing sexuality. 2) Interpersonal scripts: composed of interaction among social actors, communication modes, and strategies of care delivery in regard to sexuality. There are four ways of communicating that directly involve interpersonal relationships and conduct between professionals and patients: issues concerning sexuality are not reported to patients; communication with evasive discourse that denies sexuality; fragmented communication; and embracing care integrated with family and the health staff. 3) Nurses intrapsychic or subjective scripts: at this level, nurses are protagonists in their own conduct and make use of their identities during encounters with patients, giving priority to their psychological world to put into operation care actions in healthcare contexts. In this study we listed the main meanings nursing professionals assign to the dimension of sexuality as a personal and collective representation that surrounds the group of nurses. These meanings are grounded on sexual scripts that, in part, arise from their experiences in personal and family groups, and, in part, from their academic training grounded on the biomedical model of care and on the medicalization of sexuality. A potential contribution we expect is for this paper to lead to new knowledge concerning the interface between sexuality and oncological care, favoring the qualification of nurses and other professionals on the staff in order to address issues of sexuality in healthcare delivery.
5

Negociando significados: coerção sexual em narrativas de jovens brasileiros / Negotiating meanings: sexual coercion in narratives of young brazilian

Fabíola Cordeiro Matheus dos Santos 14 March 2008 (has links)
Esta dissertação enfoca o tema a partir da análise de narrativas de jovens (homens e mulheres, entre 18 e 24 anos), residentes em três capitais brasileiras (Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador), acerca de experiências envolvendo sexo por constrangimento ou forçado. Os relatos são examinados à luz de uma produção internacional que discute a questão da coerção sexual. Os dados analisados correspondem a uma sub-amostra de 46 entrevistas com jovens pertencentes a camadas médias e populares, selecionadas do conjunto de 123 entrevistas que integraram a fase qualitativa da pesquisa GRAVAD (Gravidez na Adolescência: Estudo Multicêntrico sobre Jovens, Sexualidade e Reprodução no Brasil). A leitura do material empírico buscou situar os episódios narrados nas biografias individuais e refletir sobre as representações dos sujeitos sobre gênero e sexualidade e os aspectos dessas trajetórias capazes de conduzir a um entendimento de tais eventos. Moças e rapazes relataram distintas experiências de sexo contra vontade, que variavam de acordo com o contexto e o tipo de coerção utilizada e/ou sofrida. As dinâmicas das relações entre os gêneros revelam que, na negociação sexual, consentimento e desejo nem sempre andam juntos. Em determinadas condições, certos modos de constrangimento são tidos como constitutivos dos jogos de sedução. A análise das narrativas evidencia o caráter relacional e contextual das interações afetivo-sexuais entre os gêneros e do que pode ser qualificado como violência. Tal conclusão, conduziu ao questionamento acerca da positividade atribuída a certas atitudes e comportamentos sexuais categorizados como violentos por diversos estudos dedicados ao tema. / This dissertation presents the (reported) experiences concerned to sex imposed by pressure or by use of force of young men and woman (from the age of 18 to 24 years old), who live in three Brazilian capitals (Rio de Janeiro, Porto Alegre and Salvador). The reports are examined in the light of an international production discussing the subject of sexual coercion. The data corresponds to a sub-sample from 46 interviews with youngsters of middle-class and lower classes, selected from a group of 123 interviews concerning the qualitative data of GRAVAD research (Teenage Pregnancy: A Multi-centered Study about Youth, Sexuality and Reproduction in Brazil). Young men and women related different experiences of forced sex, which vary according to the context and the kind of coercion used and/or suffered. The dynamics of gender relations reveal that, in terms of sexual negotiation, agreement and desire are not always together. Under certain circumstances, some forms of coercion are taken as part of the seduction interaction. The analysis of the narratives clarifies the relational and contextual character of the affective and sexual interactions between genders and what can be qualified as violence. Such conclusion lead to the questioning of the positivism attributed to some sexual conducts categorized as violent by many studies dedicated to the theme.
6

Negociando significados: coerção sexual em narrativas de jovens brasileiros / Negotiating meanings: sexual coercion in narratives of young brazilian

Fabíola Cordeiro Matheus dos Santos 14 March 2008 (has links)
Esta dissertação enfoca o tema a partir da análise de narrativas de jovens (homens e mulheres, entre 18 e 24 anos), residentes em três capitais brasileiras (Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador), acerca de experiências envolvendo sexo por constrangimento ou forçado. Os relatos são examinados à luz de uma produção internacional que discute a questão da coerção sexual. Os dados analisados correspondem a uma sub-amostra de 46 entrevistas com jovens pertencentes a camadas médias e populares, selecionadas do conjunto de 123 entrevistas que integraram a fase qualitativa da pesquisa GRAVAD (Gravidez na Adolescência: Estudo Multicêntrico sobre Jovens, Sexualidade e Reprodução no Brasil). A leitura do material empírico buscou situar os episódios narrados nas biografias individuais e refletir sobre as representações dos sujeitos sobre gênero e sexualidade e os aspectos dessas trajetórias capazes de conduzir a um entendimento de tais eventos. Moças e rapazes relataram distintas experiências de sexo contra vontade, que variavam de acordo com o contexto e o tipo de coerção utilizada e/ou sofrida. As dinâmicas das relações entre os gêneros revelam que, na negociação sexual, consentimento e desejo nem sempre andam juntos. Em determinadas condições, certos modos de constrangimento são tidos como constitutivos dos jogos de sedução. A análise das narrativas evidencia o caráter relacional e contextual das interações afetivo-sexuais entre os gêneros e do que pode ser qualificado como violência. Tal conclusão, conduziu ao questionamento acerca da positividade atribuída a certas atitudes e comportamentos sexuais categorizados como violentos por diversos estudos dedicados ao tema. / This dissertation presents the (reported) experiences concerned to sex imposed by pressure or by use of force of young men and woman (from the age of 18 to 24 years old), who live in three Brazilian capitals (Rio de Janeiro, Porto Alegre and Salvador). The reports are examined in the light of an international production discussing the subject of sexual coercion. The data corresponds to a sub-sample from 46 interviews with youngsters of middle-class and lower classes, selected from a group of 123 interviews concerning the qualitative data of GRAVAD research (Teenage Pregnancy: A Multi-centered Study about Youth, Sexuality and Reproduction in Brazil). Young men and women related different experiences of forced sex, which vary according to the context and the kind of coercion used and/or suffered. The dynamics of gender relations reveal that, in terms of sexual negotiation, agreement and desire are not always together. Under certain circumstances, some forms of coercion are taken as part of the seduction interaction. The analysis of the narratives clarifies the relational and contextual character of the affective and sexual interactions between genders and what can be qualified as violence. Such conclusion lead to the questioning of the positivism attributed to some sexual conducts categorized as violent by many studies dedicated to the theme.

Page generated in 0.0432 seconds