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[en] JANELA DAS ANDORINHAS: A EXPERIÊNCIA DA FEMINILIDADE EM UMA COMUNIDADE RURAL / [pt] JANELA DAS ANDORINHAS: A EXPERIÊNCIA DA FEMINILIDADE EM UMA COMUNIDADE RURALPATRICIA AVILA DA COSTA 20 July 2007 (has links)
[pt] Esta dissertação investiga a experiência da feminilidade
em uma comunidade
rural, sob ótica da psicanálise. Discute inicialmente os
conceitos de sexualidade
feminina e feminilidade em Freud, apresentando, a seguir,
uma nova concepção
psicanalítica de feminilidade. Em seguida, aborda
diferentes concepções históricas
sobre a mulher, concluindo com uma apresentação sobre a
mulher rural brasileira e as
transformações que vem atravessando, as quais apontam para
sua inserção no espaço
público. Finalmente, analisa o material obtido com 14
entrevistadas sugerindo a
emergência de novas possibilidades subjetivas dentre essas
mulheres que nem sempre
obedecem ao modelo falocêntrico de subjetivação. / [en] This dissertation investigates, through the optics of
psychoanalysis, the
experience of femininity within a rural environment.
Concepts of feminine sexuality
and femininity in Freud are initially discussed, followed
by a new psychoanalytic
conception of femininity. Different historical aspects
regarding women are
approached, concluding with a presentation of the
Brazilian rural woman and the
changes she is undergoing in time which reflect on her
insertion within public space.
Finally, an analysis is made of the material collected
from 14 interviewed members,
suggesting the emergence of new subjective possibilities,
which not always comply
with the phallus centric model of subjectivity.
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From usa, with love : desenvolvimento, extensão rural e gêneroFigueiró, Lucas Woltmann January 2018 (has links)
Essa pesquisa consiste no estudo de marcadores sociais da diferença de gênero na história da Associação Rio-Grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER/RS-ASCAR). Semelhante ao modelo gestado nos Estados Unidos da América no início do século XX, a Associação reproduziu uma divisão social do trabalho definida com base na naturalização de características tidas como masculinas ou femininas: de um lado, a área agrícola ou agropecuária (“técnica”) que associava o homem a aspectos produtivos, de outro, a área de economia doméstica ou bem-estar social (“social”) que ligava a mulher a atividades domésticas-reprodutivas, incluindo seus/suas mediadores/as e assistidos/as. Pela pouca atenção que a literatura científica deu a esse esquema de gênero e, especialmente, à área “social”, passei a questionar: que espaços a mulher e a área “social” ocuparam ao longo da história da EMATER/RS-ASCAR e através de que meios e práticas representacionais a diferença de gênero ganhou significado? Que implicações isso trouxe à Associação? Buscando responder essas questões realizei análises documentais e entrevistas junto a quinze colaboradoras/es da Associação, material interpretado a luz de conceitos e problemas ligados a gênero e ao discurso do desenvolvimento. As análises sugerem que, em virtude da racionalidade biopolítica que justificou a abordagem dual do esquema de gênero, a área “social” ocupou um espaço secundário e complementar frente às ocupações produtivas. No que tange às representações, nos EUA e no Brasil inicialmente a mulher foi associada a esfera doméstica e naturalizada como responsável pela manutenção da saúde e da moral da família rural, devendo irradiar condutas e conhecimentos mais adequados segundo os paradigmas modernos ocidentais. A intervenção das mediadoras da área “social” deveria reforçar o cumprimento dessa função, o que seria obtido através de visitas individuais, organização de grupos de mulheres e na realização de palestras, seminários e demonstrações sobre temas relacionados à saúde, higiene, alimentação, vestuário e administração do lar, o que não impediu que, em alguns casos, fossem promovidos valores críticos e emancipatórios. Com as críticas que a extensão rural sofreu a partir década de 1980 e, em especial, a dúvida sobre a certificação que garantia as prerrogativas e benefícios da ASCAR como entidade beneficente de assistência social em 1992, o campo de atuação da área “social” e as proposições à mulher rural foram compelidas a mudar. Buscando se adequar aos preceitos da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), a partir de 2002 os discursos do trabalho voltado à mulher rural gradualmente foram reorientados para a busca de sua inclusão social e produtiva, articulando temas chave como violência intrafamiliar, agência política e dimensão produtiva, transbordando antigas representações que reduziam a mulher à função social de mãe e esposa. No entanto, em virtude de resistências de parte das assistidas e extensionistas, das incertezas sobre o papel a ser cumprido face a ampliação e complexificação do campo de trabalho “social” e da diversificação do quadro funcional em termos de gênero, formação e trajetória, a abordagem voltada à mulher rural passou a ser disputada. Isso revela um tempo híbrido do campo “social” onde velhas e novas necessidades e proposições que deram sentido à história da EMATER/RS-ASCAR se acumulam, gerando dúvidas sobre o tipo de mediação social a ser cumprida pelas/os extensionistas. / This research consists of the study of social markers of gender difference in the history of the Associação Rio-Grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER/RS-ASCAR). Similar to the model developed in the United States of America at the beginning of the 20th century, this Association reproduced a social division of labor defined on the basis of the naturalization of characteristics considered as masculine or feminine: on the one hand, the agricultural area (“technical”) which associated man with productive aspects, on the other, the area of domestic economy or social welfare (“social”) that associated woman to domestic-reproductive activities, including their mediators and assisted. Because of the lack of attention by the scientific literature to this gender scheme, and especially to the “social” area, I questioned: what spaces has the "social" area and woman occupied throughout EMATER/RS-ASCAR history and through what representational means and practices has the difference of gender gained meaning? What implications did this bring to the Association? Seeking an answer for these questions, I realized documental analysis and interviews with fifteen collaborators of the Association, material interpreted in the light of the concepts and problems related to gender and development discourse. The analysis suggests that, because of the biopolitical rationality which justified the dual approach of the gender scheme, the "social" area occupied a secondary and complementary space in front of the productive occupations. Regarding representations, in the USA and Brazil, woman was initially associated with the domestic and naturalized as responsible for the maintenance of the health and morals of the rural family and should generate more adequate behaviors and knowledge according to modern western paradigms. The intervention of the “social” mediators should reinforce the fulfillment of this function, which would be obtained through individual visits, organization of women's groups and the holding of lectures, seminars and demonstrations about topics related to health, hygiene, food, clothing, home administration, which did not prevent the promotion of critical and emancipatory values in some cases. With the criticism that the rural extension suffered since the 1980s, and especially the doubt about the certification that guaranteed the prerogatives and benefits of ASCAR as a social assistance charity in 1992, the field of activity of the "social" area and the propositions to rural woman were compelled to change. To comply with the provisions of the Organic Law on Social Assistance (LOAS), since 2002 the discourses on work directed at rural woman gradually were reoriented the search for social and productive inclusion, articulating key themes such as intrafamily violence, political agency and productive dimension, overflowing old representations that reduced woman to the social function of mother and wife. However, because of the resistance on the part of the assisted and extensionists, the uncertainties about the role to be played in the face of expansion and complexity of the "social" field of work and the diversification of the staff in terms of gender, formation and trajectory, the approach to rural woman has been disputed. This reveals a hybrid time of the “social” area where old and new needs and propositions that gave meaning to the history of EMATER/RS-ASCAR accumulate and cause doubts about the type of social mediation to be fulfilled by its extensionists.
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Perspectives of responsible sexual behaviorLoew, Nicole Mary 01 May 2017 (has links)
The concept of responsible sexual behavior (RSB) gained popularity when it was introduced in Healthy People 2010 as a leading health indicator. The Healthy People initiatives organize the top health priorities and create guidelines for improving the health of Americans. Promoting RSB was intended to address problems such as unintended pregnancy and sexually transmitted infections (STIs), however the guidelines never conceptually define behavior that would be considered sexually responsible. Thus, the purpose of this dissertation research was to examine how responsible sexual behavior (RSB) was defined in the context of public health literature, collegiate women, and rural women with the intention to contribute to a clearer conceptual understanding of RSB.
First, an evolutionary concept analysis was conducted to define the attributes of RSB and develop a conceptual definition of responsible sexual behavior (RSB) as it applies to women 18 years and older who have sex with men from a synthesis of lay and public health literature. According to the literature, RSB is a desirable and deliberative pattern of behaviors that promote sexual health, manage risk, and foster respect of sexual partners within the context of community influences. This study also concludes that a purposeful redefinition maybe necessary to maintain a concept that is useful for guiding and evaluating sexual behavior.
Second, a secondary data analysis was completed to identify college women definition of “sexual responsibility.” Data came from interviews collected as part of a mixed methods study of college women and unintended pregnancy. A total of 35 interviews were analyzed using within and across case methodology to derive a working definition of RSB for collegiate women. Women in this sample described being sexually responsible as self-advocating through actions that were consistent with personal goals and values while being aware of consequences that could threaten those goals or values. Actions included mindful partner selection, communicating boundaries, and preventing pregnancy. Women’s academic goals were closely linked to women’s sexual health decision making.
Third, an exploratory descriptive study was completed to identify how rural women who have sex with men define RSB and to understand the role of the rural context on definitions and enactment of RSB. A total of ten rural Iowa women aged 18-29 participated in phone interviews. Within and across case analysis was used to describe the contextual influences of how rural dwelling women defined and enacted responsible sexual behavior. For rural women in this sample, RSB is understanding the consequences of sex and taking action to manage risks by preventing pregnancy and STIs, mindfully selecting of partners, and seeking appropriate resources. The social context of the rural environment acted as both a facilitator and barrier for women to acquire information enact RSB.
In conclusion, RSB was an accessible concept for college and rural women to define and understand. However, the collective research indicated that a new definition of RSB was necessary to maintain its purpose in improving sexual and reproductive health. Thus, being sexually responsible is having an awareness of consequences and managing risks in a way that is reflective of a woman’s personal experiences, beliefs, values, and goals. How BSR is defined is fluid and subject to redefinition based on personal experiences and movement through the lifespan. Future research should focus on understanding how other populations of women define and manage BSR and that public health interventions and policy support women’s ability to be sexually responsible.
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From usa, with love : desenvolvimento, extensão rural e gêneroFigueiró, Lucas Woltmann January 2018 (has links)
Essa pesquisa consiste no estudo de marcadores sociais da diferença de gênero na história da Associação Rio-Grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER/RS-ASCAR). Semelhante ao modelo gestado nos Estados Unidos da América no início do século XX, a Associação reproduziu uma divisão social do trabalho definida com base na naturalização de características tidas como masculinas ou femininas: de um lado, a área agrícola ou agropecuária (“técnica”) que associava o homem a aspectos produtivos, de outro, a área de economia doméstica ou bem-estar social (“social”) que ligava a mulher a atividades domésticas-reprodutivas, incluindo seus/suas mediadores/as e assistidos/as. Pela pouca atenção que a literatura científica deu a esse esquema de gênero e, especialmente, à área “social”, passei a questionar: que espaços a mulher e a área “social” ocuparam ao longo da história da EMATER/RS-ASCAR e através de que meios e práticas representacionais a diferença de gênero ganhou significado? Que implicações isso trouxe à Associação? Buscando responder essas questões realizei análises documentais e entrevistas junto a quinze colaboradoras/es da Associação, material interpretado a luz de conceitos e problemas ligados a gênero e ao discurso do desenvolvimento. As análises sugerem que, em virtude da racionalidade biopolítica que justificou a abordagem dual do esquema de gênero, a área “social” ocupou um espaço secundário e complementar frente às ocupações produtivas. No que tange às representações, nos EUA e no Brasil inicialmente a mulher foi associada a esfera doméstica e naturalizada como responsável pela manutenção da saúde e da moral da família rural, devendo irradiar condutas e conhecimentos mais adequados segundo os paradigmas modernos ocidentais. A intervenção das mediadoras da área “social” deveria reforçar o cumprimento dessa função, o que seria obtido através de visitas individuais, organização de grupos de mulheres e na realização de palestras, seminários e demonstrações sobre temas relacionados à saúde, higiene, alimentação, vestuário e administração do lar, o que não impediu que, em alguns casos, fossem promovidos valores críticos e emancipatórios. Com as críticas que a extensão rural sofreu a partir década de 1980 e, em especial, a dúvida sobre a certificação que garantia as prerrogativas e benefícios da ASCAR como entidade beneficente de assistência social em 1992, o campo de atuação da área “social” e as proposições à mulher rural foram compelidas a mudar. Buscando se adequar aos preceitos da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), a partir de 2002 os discursos do trabalho voltado à mulher rural gradualmente foram reorientados para a busca de sua inclusão social e produtiva, articulando temas chave como violência intrafamiliar, agência política e dimensão produtiva, transbordando antigas representações que reduziam a mulher à função social de mãe e esposa. No entanto, em virtude de resistências de parte das assistidas e extensionistas, das incertezas sobre o papel a ser cumprido face a ampliação e complexificação do campo de trabalho “social” e da diversificação do quadro funcional em termos de gênero, formação e trajetória, a abordagem voltada à mulher rural passou a ser disputada. Isso revela um tempo híbrido do campo “social” onde velhas e novas necessidades e proposições que deram sentido à história da EMATER/RS-ASCAR se acumulam, gerando dúvidas sobre o tipo de mediação social a ser cumprida pelas/os extensionistas. / This research consists of the study of social markers of gender difference in the history of the Associação Rio-Grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER/RS-ASCAR). Similar to the model developed in the United States of America at the beginning of the 20th century, this Association reproduced a social division of labor defined on the basis of the naturalization of characteristics considered as masculine or feminine: on the one hand, the agricultural area (“technical”) which associated man with productive aspects, on the other, the area of domestic economy or social welfare (“social”) that associated woman to domestic-reproductive activities, including their mediators and assisted. Because of the lack of attention by the scientific literature to this gender scheme, and especially to the “social” area, I questioned: what spaces has the "social" area and woman occupied throughout EMATER/RS-ASCAR history and through what representational means and practices has the difference of gender gained meaning? What implications did this bring to the Association? Seeking an answer for these questions, I realized documental analysis and interviews with fifteen collaborators of the Association, material interpreted in the light of the concepts and problems related to gender and development discourse. The analysis suggests that, because of the biopolitical rationality which justified the dual approach of the gender scheme, the "social" area occupied a secondary and complementary space in front of the productive occupations. Regarding representations, in the USA and Brazil, woman was initially associated with the domestic and naturalized as responsible for the maintenance of the health and morals of the rural family and should generate more adequate behaviors and knowledge according to modern western paradigms. The intervention of the “social” mediators should reinforce the fulfillment of this function, which would be obtained through individual visits, organization of women's groups and the holding of lectures, seminars and demonstrations about topics related to health, hygiene, food, clothing, home administration, which did not prevent the promotion of critical and emancipatory values in some cases. With the criticism that the rural extension suffered since the 1980s, and especially the doubt about the certification that guaranteed the prerogatives and benefits of ASCAR as a social assistance charity in 1992, the field of activity of the "social" area and the propositions to rural woman were compelled to change. To comply with the provisions of the Organic Law on Social Assistance (LOAS), since 2002 the discourses on work directed at rural woman gradually were reoriented the search for social and productive inclusion, articulating key themes such as intrafamily violence, political agency and productive dimension, overflowing old representations that reduced woman to the social function of mother and wife. However, because of the resistance on the part of the assisted and extensionists, the uncertainties about the role to be played in the face of expansion and complexity of the "social" field of work and the diversification of the staff in terms of gender, formation and trajectory, the approach to rural woman has been disputed. This reveals a hybrid time of the “social” area where old and new needs and propositions that gave meaning to the history of EMATER/RS-ASCAR accumulate and cause doubts about the type of social mediation to be fulfilled by its extensionists.
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Protagonistas rurais : um estudo sobre o papel da mulher na pluriatividade da agricultura familiar em Tupã - SP /Pires, Gabriela Ferreira January 2020 (has links)
Orientador: Ana Elisa Bressan Smith Lourenzani / Resumo: Sendo a agricultura familiar uma categoria caracterizada pelas relações entre a terra, o trabalho e a família, cada integrante é responsável por atuar em um conjunto de atividades dentro da propriedade, a mulher desempenha um papel substancial para a subsistência biológica e socioeconômica das famílias. Contudo, apesar de sua expressiva atuação na agricultura familiar, sofrem com a falta de valorização e subestimação. As mudanças estruturais na agricultura, ocorridas na década de 1960, fizeram com que pequenos produtores buscassem novas alternativas de acesso a renda por meio da pluriatividade. A combinação de atividades agrícolas e não-agrícolas, deu espaço ao turismo rural, sendo visto como uma atividade capaz de contribuir para a ampliação de trabalho, especialmente para as mulheres, fazendo com que elas obtivessem rendimentos econômicos e possibilitasse a sua valorização social. Nessa perspectiva, o objetivo dessa pesquisa foi compreender o papel da agricultora familiar na pluriatividade. Para isso, se apropriou da abordagem qualitativa, de caráter exploratório, na qual o método de investigação elegido foi o estudo de caso. A análise de dados foi feita por meio da análise de conteúdo, sustentada pela relação entre os dados obtidos na entrevista semiestruturada, na observação sistemática e na fundamentação teórica. Os resultados permitiram concluir que as agricultoras têm um papel fundamental na pluriatividade, atuando nas esferas produtiva, em atividades agrícolas e não-a... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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RELAÇÕES DE GÊNERO E APROPRIAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA AGRICULTURA FAMILIAR DE SANTA MARIA - RS / GENDER RELATIONS AND APPROPRIATION OF INFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGIES IN FAMILY FARMING IN SANTA MARIA, RS:Schwartz, Clarissa 24 April 2012 (has links)
The thesis was developed having as research problem the question of whether the information and communication technologies (ICTs) give rural women some kind of power. To answer this, the main objective was to analyze the appropriation of the ICTs in family farming in Santa Maria-RS from the gender relations. Because we believe that information regarding women is also information regarding men (SCOTT, 1995), the research involved rural women, family farmers and young sons and daughters, having the generation theme as a specific goal. For the collection and analysis of data the research used the Q methodology which has as characteristic the production of quali-quantitative data, it also avoids conditioned answers and minimizes the interference of the researcher in the collected data. For the collection of data six steps were accomplished: realization of three discussion groups with family farmers, rural women and rural youngsters; interview with six qualified informers linked to the thematic of family farming, elaboration of 32 assertions from the transcription and analysis of the interviews with the qualified informers; classification of the assertions by ten families of family farmers; the obtaining of factors from specific software and analysis of the results. The factors are groups of people that share similar answer patterns (HEGEDUS, 2005). In the research, which contemplated in whole, ten farmers, ten rural women and fifteen rural youngsters (ten girls and five boys), five factorial analysis were performed which sought to identify supposed gender and generation differences in the bonds established by ICTs. To understand how these bonds are established, we started from the social bonding approach by Muniz Sodré (2002). The thesis was structured in three chapters. Chapter 1 Methodological Aspects of the Research describes the methodological path; Chapter 2 Gender and Generation deals with the study on gender and generation in the rural environment and also brings the results of the first three steps of the research and Chapter 3 Information and Communication Technologies and Bonds contextualizes the advance of ICTs in Brazil, describes the families that participated in the classification of the assertions and also presents and analyses the factors obtained by this classification. The factors were synthesized with the denomination: New Bonds, Bonds in Question, Correct Bonds, Conflicting Bonds and Educational Bonds. The analysis of the factors verified that rural women are assuming a new role inside the rural family properties and also in the family nucleus, rejecting the legitimate role of subordination (BORDIEU, 2002). This empowerment is driven by the greater access to information by the ICTs, specially the cellular phone. Specifically in the case of rural youth, which in most of the visited families have access to ICTs such as computers and Internet connection, the empowerment parameters such as self-assurance and the ability to make decisions (CORDEIRO, 2010) are even more evident. / A tese desenvolveu-se tendo como problema de pesquisa a questão se as tecnologias de informação (TICs) conferem algum tipo de empoderamento às mulheres rurais. Para respondê-la teve-se como objetivo principal analisar a apropriação das TICs na agricultura familiar de Santa Maria, RS, a partir das relações de gênero. Por entender-se que informação a respeito das mulheres é também informação a respeito dos homens (SCOTT, 1995), a pesquisa envolveu mulheres rurais, agricultores familiares e filhos e filhas jovens, tendo a temática da geração como um objeto específico. Para a coleta e análise dos dados a pesquisa utilizou a metodologia Q que tem como características a produção de dados quali-quantitativos, ademais de evitar respostas condicionadas e também minimizar a interferência do pesquisador nos dados coletados. Para a realização da coleta de dados foram cumpridas seis etapas: realização de três grupos de discussão com agricultores familiares, mulheres rurais e jovens rurais; entrevistas com seis informantes qualificados ligados à temática da agricultura familiar; elaboração de 32 assertivas a partir da transcrição e análise das entrevistas com os informantes qualificados; classificação das assertivas por dez famílias de agricultores familiares; obtenção de fatores a partir de software específico e análise dos resultados. Os fatores são grupos de pessoas que tem padrões de respostas em comum (HEGEDUS, 2005). Na pesquisa, que contemplou ao todo, dez agricultores, dez mulheres rurais e quinze jovens rurais (sendo dez meninas e cinco meninos), foram feitas cinco análises fatoriais que buscaram identificar supostas diferenças de gênero e geração nos vínculos estabelecidos por meio das TICs. Para compreender como os vínculos afetivos e produtivos são estabelecidos, partimos da abordagem de vinculação social de Muniz Sodré (2002). A tese foi estruturada em três capítulos. O Capítulo 1 Aspectos Metodológicos da Pesquisa descreve o percurso metodológico; o Capítulo 2 Gênero e Geração aborda os estudos de gênero e geração no meio rural e também traz os resultados das primeiras três fases da pesquisa e o Capítulo 3 Tecnologias de Informação e Comunicação e Vínculos contextualiza o avanço das TICs no Brasil, descreve as famílias que participaram da classificação das assertivas e também apresenta e analisa os fatores obtidos por essa classificação. Os fatores foram sintetizados com as denominações de Novos Vínculos, Vínculos em Questão, Vínculos Corretos, Vínculos em Conflito e Vínculos Educativos. A análise dos fatores verificou que as mulheres rurais estão assumindo um novo papel dentro das propriedades rurais familiares e também no núcleo familiar, rejeitando o papel legitimado de subordinação (BOURDIEU, 2002). Esse empoderamento é impulsionado pelo maior acesso à informação por meio das TICs, especialmente o telefone celular. Especificamente no caso das jovens rurais, que na maioria das famílias visitadas possuem acesso à TICs como computador e conexão com a Internet, os parâmetros de empoderamento como autoconfiança e habilidade de tomar decisões (CORDEIRO, 2010) são ainda mais evidentes.
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A ParticipaÃÃo da mulher na microeconomia rural: estudo multicaso em TauÃ-Cearà / The Participation of women in rural microeconomics : multicase study in Tauà - CearÃMarciana de Lima Soares 24 July 2014 (has links)
A efetiva participaÃÃo feminina na economia rural mesmo considerada junto aos inÃmeros avanÃos apontados pelas estatÃsticas rurais oficiais, nÃo foi ainda suficiente para seu reconhecimento como protagonista do desenvolvimento econÃmico nacional, regional e local. Essa pesquisa procura evidenciar por meio de estudo in loco, a forÃa da mÃo de obra da mulher no setor da microeconomia rural. Para tal foram estudadas 96 Unidades de ProduÃÃo AgrÃria Familiares (UPAFs) distribuÃdas entre 6 comunidades do Distrito do Baixo Trici (MunicÃpio de TauÃ), CE, a saber: Junco (n=22), Tapera (n=22), Lustal I (n=19), Lustal II (n=8), Tiassol (n=15) e Queimadas (n=10). O total de UPAFs
existentes nessas comunidades ascende a 305, portanto, o presente estudo abrangeu 31,47% das UPAFs do distrito. Hipotetizaram-se as mulheres rurais como atuantes e relevantes para o desenvolvimento econÃmico do estado do CearÃ, e em particular, para o municÃpio de TauÃ. Assim, o principal objetivo foi caracterizar o trabalho das
mulheres rurais no perfil microeconÃmico dessas UPAFs atravÃs de tipificaÃÃo estatÃstica associada Ãs implicaÃÃes micrologÃsticas. Foram utilizados dados originais de campo que geraram variÃveis econÃmicas sobre as quais se aplicou estudo estatÃstico por meio das AnÃlises de Componentes Principais e Cluster. Com os resultados obtidos, uma detalhada interpretaÃÃo foi apresentada concatenando-se o perfil econÃmico da mulher à sua fundamentaÃÃo histÃrica e perfazendo a gestÃo logÃstica interna da real participaÃÃo feminina na microeconomia rural. O agrupamento das UPAFs resultou em
quatro grupos tipificados e qualificados de modo que o G1 foi considerado o grupo com maior Ãndice de Unidade de Trabalho Familiar e Feminino com destaque da mÃo de obra da mulher na ProduÃÃo de Pequenos Ruminantes e comercializaÃÃo de seus derivados. O G2 caracterizou-se como o de maior nÃmero de UPAFs com produÃÃo inversa à produtividade total alÃm da multifuncionalidade da mulher em aspectos produtivos. A maior Ãrea em distribuiÃÃo de superfÃcie Ãtil foi a caracterÃstica mais relevante apontada no G3 e consequentemente maior produÃÃo vegetal e trabalho feminino pouco evidenciado em grandes dimensÃes territoriais. Por fim, o G4 mostrou maior variedade produtiva e participaÃÃo acentuada da mulher, representando mÃltiplas funÃÃes em parceria com a Unidade de Trabalho assalariada e destaque feminino nas atividades administrativas. Existem fortes indÃcios sobre a falta de reconhecimento e desvalorizaÃÃo dessa mÃo de obra em nÃvel de CearÃ, Brasil e de Mundo. Recomenda-se que sejam priorizadas aÃÃes pontuais em relaÃÃo à mulher, bem como a estrutura logÃstica operacional em prol da otimizaÃÃo e qualificaÃÃo do trabalho desempenhado por ela. Desse modo se faz necessÃria a intensificaÃÃo das pesquisas mostrando a realidade feminina no Ãmbito rural e acentuando as inÃmeras lutas e movimentos em prol da valorizaÃÃo da mulher e consequentemente melhoramentos agregados à Agricultura Familiar. / The effective participation of women in the rural economy even considered in conjunction with the numerous advances made by official rural statistics was not yet sufficient to its recognition as the protagonist of the national, regional and local economic development. This study seeks to highlight through study in loco, the strength of the labor of women in rural microeconomics. 96 Rural Households (UPAFs) distributed between 6 communities in the District of the Baixo Trici (Municipality of Taua), CE, namely: Junco (n= 22), Tapera (n= 22), Lustal I (n= 19), Lustal II (n= 8), Tiassol (n= 15) and Queimadas (n= 10) were studied. The total of UPAFs existing in these communities amounts to 305, therefore, the present study covered 31,47% of districts\'UPAFs. The initial hypothesis was that rural women as active and relevant to the economic development of the state of CearÃ, and in particular, to the municipality of Taua. Thus, the main purpose was to characterize the work profile of rural women of these UPAFs through the statistical typification associated to micrologistics implications. Original data field that generated economic variables were used on which applied statistical study by means of the Principal Components Analysis (ACP) and Cluster was made. With the obtained results, a detailed interpretation was presented attaching the economic profile of the woman in her historical reasoning and totaling the logistical management of internal real female participation in rural microeconomics. The grouping of UPAFs resulted in four groups as typified and qualified so that the G1 was considered to be the group with the highest rate of Familiar Work Unit and female with emphasis on the labor of the woman in the Production of Small Ruminants and marketing of its derivatives. The G2 was characterized as the largest number of UPAFs with reverse production in relation to total productivity. In addition, in this group the multifunctionality of the woman in productive aspects is relevant. The largest useful area was the strong characteristic pointed to the G3 and consequently greater plant production and female work little evidenced in large territorial dimensions. Finally the G4 with a greater variety and productive participation of the woman representing multiple functions: in partnership with the Work Unit employed and highlight in administrative activities. There are strong indications about the lack of recognition and devaluation of woman labor at the level of CearÃ, Brazil and the World. It is recommended that punctual actions were prioritized in relation to the rural woman, as well as the logistic operational structure in favor of optimizing and qualification of the work performed by her. In this way it is necessary to intensify the research showing the female reality within rural environment and accentuating the many struggles and movements in favor of the womanâs appreciation and consequently improvements aggregated to Family Farming.
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