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Hipertensão arterial sistêmica na população urbana e rural de Sacramento/MG: prevalência e não adesão ao tratamento medicamentoso / Systemic arterial hypertension in urban and rural population of Sacramento/MG: prevalence and non-adherence to medication treatment

Magnabosco, Patricia 26 March 2015 (has links)
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um problema de saúde pública devido aos altos índices de prevalência da doença, baixa adesão ao tratamento medicamentoso e controle insatisfatório da Pressão Arterial (PA) na população hipertensa. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da HAS e identificar os índices e fatores relacionados à não adesão e abandono ao tratamento medicamentoso e não controle da PA nas áreas rural e urbana do município de Sacramento/MG. Trata-se de um inquérito epidemiológico de amostragem aleatória que envolveu 1.528 indivíduos com idade igual ou superior a 20 anos. Foram coletados dados relacionados a variáveis socioeconômicas, características clínicas e informações relativas a terapêutica medicamentosa e acesso ao serviço de saúde. A prevalência da HAS foi calculada a partir do relato do participante, uso declarado de anti- hipertensivos e constatação diagnóstica entre aqueles que desconheciam sua condição. A não adesão foi medida com o \"Questionário de Adesão a Medicamentos - Qualiaids\" (QAM-Q), validado no Brasil. Foi considerado abandono do tratamento a situação em que o participante informou estar há pelo menos uma semana sem tomar nenhum anti-hipertensivo; a avaliação do não controle considerou os hipertensos em tratamento que apresentaram a PA elevada no momento da entrevista. Na análise univariada utilizou-se o Odds ratio como medida de efeito. Para o ajuste das variáveis de confusão foi utilizado o modelo de regressão logística com nível de significância de p<0,05. Foram entrevistados 153 sujeitos residentes da área rural e 1375 da área urbana. A prevalência de HAS foi de 38,6%, sendo 38,6% na área urbana e 38,5% na rural. Entre os hipertensos (n=590), 8,5% desconheciam esta condição. Dentre os que conheciam sua condição de hipertenso (n=540), 90,6% estavam em tratamento, 58,9% não aderiam ao tratamento, 9,4% abandonaram a terapia medicamentosa e 47,4 % apresentaram a PA não controlada. As variáveis que apresentaram associação com a HAS foram: idade igual ou superior a 40 anos, obesidade, baixa escolaridade, falta de trabalho e histórico familiar de HAS. O desconhecimento da condição de hipertenso foi associado à baixa escolaridade. As variáveis associadas a não adesão foram: sedentarismo, uso do saleiro, consumo de alimentos industrializados, exercício do trabalho e não comparecimento às consultas médicas. O abandono do tratamento medicamentoso foi associado a: sexo masculino, idade jovem, baixa renda, tabagismo, consumo de alimentos industrializados, estresse, não comparecimento periódico a consultas médicas, medida esporádica da PA e viver sem companheiro (a). As variáveis associadas ao não controle da PA foram: renda per capita maior que um salário mínimo, etilismo, diagnóstico de HAS há mais de cinco anos, não comparecimento à consulta médica e não seguimento da prescrição medicamentosa. A identificação da prevalência e variáveis associadas à HAS e não adesão ao tratamento medicamentoso colabora para a elaboração de políticas públicas de saúde que visam reduzir complicações da doença e melhorar a qualidade de vida da população hipertensa / The Systemic Hypertension (SH) is a public health problem due to high rates of disease prevalence, low adherence to drug therapy and unsatisfactory control of Blood Pressure (BP) in the hypertensive population. The aim of this study was to evaluate the prevalence of SH and identify the indices and factors related to non- adherence and discontinuation of drug treatment, and lack of BP control, in rural and urban areas of Sacramento Municipality, Minas Gerais. This is an epidemiological survey of random sampling, involving 1,528 individuals aged 20 years or above. Data were collected based on socioeconomic variables, clinical characteristics and information related to drug therapy and access to health services. The prevalence estimate of SH was calculated based on: participant\'s information, declared use of antihypertensive drugs, and diagnostic confirmed among those who were unaware of their condition. Non-adherence was measured with the \"Questionnaire Adherence to Medications - Qualiaids\". (QAM-Q), validated in Brazil. It was considered abandoning treatment when the individual reported at least one week without taking any antihypertensive. The assessment of lack of hypertension control, took in account those who showed elevated BP when interviewed. The Odds Ratio was used, in the univariate analysis, as a causative factor. To adjust the confounding variables was used a logistics regression model with a significance level of p <0.05. 153 subjects residents in rural areas were interviewed and 1375 in urban areas. The prevalence of hypertension was 38.6%; 38.6% in urban areas and 38,5% in rural areas. Among hypertensive (n = 590), 8.5% were unaware of this condition. Among those who knew their hypertensive condition (n = 540): 90.6% were in treatment, 58.9% did not adhered to treatment, 9.4% discontinued treatment with drugs, and 47.4% had uncontrolled BP. The variables that showed association with SH were: age equal to or greater than 40 years, obesity, low education, unemployment, and family history of hypertension. The ignorance of hypertension condition was associated with low education. The variables associated with non-adherence were: sedentariness, salt intake, consumption of processed foods, currently working, and not attending medical appointments. The abandonment of drug treatment was associated with: male gender, young age, low income, tobacco use, consumption of processed foods, stress, failure to appear periodically to medical appointments, sporadic BP measurement, and living without a partner. The variables associated with no BP control were: income per capita greater than a minimum wage, alcoholism, last testing for high hypertension done more than 5 years ago, not to attend to medical consultations, and not taking their medications as prescribed. Identifying the prevalence and variables associated with hypertension and non-adherence to medication, collaborated to develop public health policies that aim to reduce disease complications and to improve the quality of life in the hypertensive population
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A mobilidade corporal da população rural idosa do Rio Grande do Sul e os riscos de internação hospitalar

Trindade, Jorge Luiz de Andrade January 2018 (has links)
Em termos de atenção à saúde é reconhecido que a parcela da população que mais utiliza de serviços especializados, como internações hospitalares, são os indivíduos com mais de 60 anos de idade. No Rio Grande do Sul (RS), a maior concentração de idosos se encontra nos municípios pequenos, com menos de 10 mil habitantes e com atividades econômicas relacionadas à produção agrícola. E pouco se sabe sobre essa população, principalmente do idoso aposentado rural, seus riscos de fragilização, sua condição de saúde-doença e utilização de serviços de saúde. Este estudo, então, propôs-se a avaliar a mobilidade corporal da população rural idosa e os riscos de internação hospitalar em diferentes regiões do estado do RS. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória de base populacional e delineamento ecológico e transversal. A construção do processo investigatório se deu em 3 etapas. A primeira consistiu em uma pesquisa direta com 604 trabalhadores rurais aposentados e com mais de 60 anos de idade, residentes em diferentes regiões do estado, em que, foram avaliadas a mobilidade funcional através do Timed Up and Go test, a fragilidade referida e a Probabilidade de Internações Repetidas (PIR), através de teste e instrumentos validados para o Brasil. Na segunda parte, foram investigadas as Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP) de pessoas com mais de 60 anos de idade residentes no RS, no ano de 2015, através do departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). Na terceira etapa da pesquisa, foram estabelecidas relações entre ICSAP, PIR, Fragilidade e mobilidade da população idosa rural do estado, considerando a idade, sexo e local ou região de residência. O estudo resultou em 6 artigos: o primeiro, uma revisão da literatura sobre a população rural idosa do RS; o segundo, assim como o terceiro e quarto, foram produtos da primeira etapa do estudo, que resultaram nos títulos Síndrome de fragilidade em idosos rurais no estado do RS, Risco de internação hospitalar em trabalhadores rurais idosos no estado do Rio Grande do Sul e Mobilidade funcional e a fragilidade de idosos agricultores do RS; o quinto artigo é sobre Internações por condições sensíveis à atenção primária de idosos no Rio Grande do Sul e é resultado da segunda etapa da pesquisa; o último artigo, Risco de hospitalização e mobilidade de idosos rurais no Rio Grande do Sul, corresponde à última etapa do estudo, que estabelece relações entre ICSAP no estado, a PIR, a fragilidade referida e a mobilidade da população idosa rural. O processo de investigação, bem como os desfechos, identifica uma população de idosos trabalhadores rurais, jovens em franca atividade, homens em sua maioria, que percebem a sua saúde como frágil e mantêm um baixo risco de internação. O estudo nos mostrou uma relação entre fragilidade, mobilidade funcional e ICSAP compatível com riscos de internação de idosos no estado. Também identificou algumas particularidades em relação a questões de saúde-doença da população rural idosa gaúcha, que sugerem a necessidade de incremento da atenção primária à saúde do trabalhador do campo. No entanto, há necessidade de se promover outras pesquisas com essa população, considerando as suas características culturais, sociais e demandas de políticas sociais adequadas a uma manutenção de qualidade de vida, visto que a área oferece obstáculos em relação a serviços públicos e outros inerentes à condição do envelhecimento no campo. / When it comes to attention to health, the share of population who most uses specialized services, such as hospital admissions, are those with more than 60 years of age. At Rio Grande do Sul (RS), the biggest concentration of elderly people is found at small towns, with less than 10 thousand inhabitants and who perform economic activities related to agriculture. Little is known about this population, mainly the rural elderly, their risk of frailty, their health-disease conditions and their use of health services. Therefore, this study aims at evaluating corporal mobility in the rural elderly mobility and the risks of hospitalization in different regions inside RS. To this end, an exploratory research, with populational basis, and ecological and cross-sectional basis was conducted. The construction of the investigatory process happened in three different stages. The first one consisted of a direct research with 604 retired rural elders, with more than 60 years of age, residing in different locations within the state, evaluating the functional mobility through the Time Up and Go Test, the referred frailty and the Probability of Repeated Hospitalizations (PIR), through tests and instruments validated in Brazil. In the second part, hospitalizations due to primary care-sensitive conditions (ICSAP) of people with over 60 years of age, residing in RS, in the year of 2015. The data was collected from the Brazilian Unified Health System (DATASUS). In the third phase of this research, the relationships between ICSAP, PIR, Frailty and mobility from the rural elderly population in the State were established; considering their age, sex and their place or region of residency. The study resulted in 6 papers: the first, a review of the literature about the rural elderly population at RS; the second, as well as the third and fourth, were products of the first part of the study and that resulted in the titles Frailty syndrome in rural elderly people in the state of Rio Grande do Sul, Risk of hospitalization in rural elderly people in the state of Rio Grande do Sul, and Functional mobility and the frailty of elderly farmers from RS. The fifth paper is about the hospitalization due to primary care-sensitive conditions of elderly people in Rio Grande do Sul and results from the second phase of the research. The last paper, Risk of hospitalization and mobility in rural elderly people in Rio Grande do Sul, corresponds to the last part of the study and stablishes the relationships between ICSAP within the state, the PIR, the referred frailty and the mobility of the rural elderly population. The investigation process, as well as its disclosures, identifies a population of rural elderly, young in activity, mostly male, who perceive their health as frail and maintain a low risk of hospitalization. The study showed a relationship between frailty, mobility and ICSAP compatible with risks of hospitalization of elders in the state. It also identified some particularities regarding health-disease conditions from the rural elderly population in RS, which suggest the necessity of improvement in primary health care for farmers. However, there is a necessity of promoting other researches with this population, considering their cultural and social characteristics and the demand of social policies adequate to the maintenance of their life quality, since the area offers obstacles with respect to public services and others inherent to aging in the country.
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A experiência da dor lombar crônica em mulheres do assentamento rural "Filhos de Sepé"

Quijano, Angela Reyna January 2016 (has links)
A dor lombar crônica é um tema relevante, porém, poucos estudos abordam a perspectiva da experiência do sujeito nessa condição e no contexto rural. O objetivo deste estudo foi interpretar a experiência e a vivência da dor lombar crônica no cotidiano de mulheres de um assentamento rural. Trata-se de um estudo qualitativo embasado no referencial teórico da Antropologia e da Fenomenologia, que teve como sujeitos da pesquisa seis mulheres adultas com dor lombar crônica que trabalhavam na cooperativa do assentamento rural chamado “Filhos de Sepé”, localizado no município de Viamão, no estado do Rio Grande do Sul – Brasil. Realizamos, com cada participante, três encontros no período de agosto de 2015 a julho de 2016, totalizando 18 entrevistas. Em cada encontro, além da entrevista semiestruturada, fomos construindo junto com as participantes, a partir da técnica de narrativa de mapas corporais (Gastaldo, Magalhães, Carrasco & Davy, 2012), uma representação gráfica do seu corpo fundamentada na temática proposta, a qual envolvia a utilização de elementos como colagens e desenhos. Essa narrativa de mapas corporais teve a função de complementar e explorar com maior profundidade as temáticas desenvolvidas durante as entrevistas semiestruturadas. O diário de campo, também foi um instrumento para registro de informações relevantes durante o período de aproximação com o campo e na realização do estudo. Convivemos com as mulheres que trabalhavam na cooperativa do assentamento um turno por semana durante o período de coleta de informações. A partir desse convívio, conhecemos um pouco da rotina de trabalho dessas mulheres, trocamos ideias, nos aproximamos e fomos convidando-as para participarem das entrevistas. As entrevistas foram gravadas em meio digital e transcritas na íntegra, constituindo-se em material empírico para análise. Iniciamos o processo analítico com uma leitura ampla das entrevistas e, posteriormente, começamos a definição de códigos analíticos e categorização. Como achados, apreendeu-se que as mulheres não problematizam a dor crônica como o fazem com as questões relacionadas ao papel feminino. As repercussões desfavoráveis geradas pelos silêncios sobre certos eventos da vida são percebidas pelas mulheres, fazendo-as contestá-los. Contestam os silêncios e não repetem com as gerações que se seguem. Já a dor, o trabalho, a jornada dupla desde a infância são categorias percebidas no corpo físico, mas não são questionadas ou problematizadas pelo corpo social. O evento de dor existiu, e ele é marcado na vida dessas mulheres. Todas têm clareza de como se deu esse evento, como ele deslocou a vida delas e como enfrentam a dor. Agora, em nenhum momento pensam que poderia ter sido diferente e também não se consideram doentes, de certa forma naturalizando a dor. Tanto os deslocamentos como as estratégias de enfrentamento experenciadas pelas mulheres assentadas são intersubjetivamente construídas e as ações e os comportamentos pertencentes a essas categorias são constituídas nas negociações e renegociações de significados que o grupo vai estabelecendo. Disso tudo fica a importância da interpretação da condição crônica desde uma perspectiva multidimensional para o desenvolvimento de intervenções contextualizada afim de constituir experiências que sejam significativas. / Chronic low back pain is a relevant issue; however, few studies have addressed the perspective of the subject's experience in this condition and in the rural context. The aim of this study was to interpret the experience of chronic low back pain in everyday life of women from a rural settlement. This is a qualitative study grounded in the theoretical framework of Anthropology and Phenomenology and had as research subjects six adult women with chronic low back pain who worked in a cooperative of a rural settlement called "Filhos de Sepé” located in the city of Viamão, in the state of Rio Grande do Sul - Brazil. We conducted with each participant three interviews from July 2015 to July 2016 , totalling 18 interviews. At each meeting , besides semi-structured interview, we built together with participants the body maps narrative technique (Gastaldo, Magellan, Carrasco & Davy, 2012) , a graphical representation of the body based on a proposed theme , which involved the use of elements such as collages and drawings. This narrative of body maps had a complementary function of exploring in greater depth the subjects developed during the semi- structured interview. The field diary was also an instrument to record relevant information during the approach period with the field. We get along with women that worked in the settlement cooperative of one shift per week during the period of information gathering. From this interaction , we got acquainted with the routine work of these women , we exchange ideas, in order to invite them to participate in the interviews. The interviews were recorded in digital media and transcribed, being an empirical material for analysis. The analytical process begun with a broad reading of the interviews and later started the definition of analytical and categorization codes. As findings, it seized that women do not question the chronic pain as they do with issues related to women's role. The unfavorable repercussions generated by silences on certain life events are perceived by women, making them challenge them . Challenge the silence and do not repeat with the generations that follow. Already the pain, work, double journey since childhood are categories perceived in the physical body , but are not questioned or problematized by the social body. The pain event existed, and it is marked in the lives of these women. All have clear how was this event , how it shifted their lives and how difficult is to face the pain . Now, any time they think it could have been different and also do not consider themselves as sick person , in a way of naturalizing pain. Both, shifts as the coping strategies are intersubjectively constructed and the actions and behaviors belonging to these categories are made by negotiations and renegotiations of meanings that the group will establish . Above all the interpretation of the chronic condition should be from a multidimensional perspective to develop contextualized interventions in order to provide a meaningful experiences.
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A geoepidemiologia e o lugar : espaços de sentido para as violências contra mulheres rurais do Rio Grande do Sul / Geo-epidemiology and the environment : spatial data analysis in violence against rural women in RS state

Bueno, André Luis Machado January 2017 (has links)
Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, do tipo série de casos, desenvolvido a partir de dados da segurança pública e da análise cartográfica da violência contra mulheres rurais em municípios de pequeno e médio porte da metade sul do Rio Grande do Sul, no período de 2010 a 2013, com o objetivo de traçar e analisar o perfil geoepidemiológico desses eventos. Aborda-se a temática das violências contra mulheres rurais a partir do seu construto sociocultural que a tornou, nas últimas décadas, um dos mais graves e complexos problemas sociais. Sustenta-se a ideia de que as desigualdades sociais limitam, ou mesmo impedem, o exercício pleno da cidadania ao criar, recriar ou transmutar, no rural, incondições de vida urbana para o enfrentamento das situações de violência. Reconhece-se que o setor saúde, em particular, tem dificuldades, especialmente em áreas rurais, para enfrentar o problema das violências contra mulheres por se tratar de eventos invisíveis (velados) e mascarados por sinais e sintomatologias diversas, quando pensados somente na perspectiva biológica. Nesse sentido, entende-se que a violência se transforma em problema de saúde por afetar a saúde individual e coletiva, demandando a formulação de políticas públicas específicas para prevenção e tratamento. Os resultados apontam para a conformação de um padrão de ocorrência dos eventos de violência nas cidades com os piores índices relacionados ao IDH, ÍNDICE DE GINI, PIB E INCIDÊNCIA DA POBREZA. As mulheres jovens, entre 12 e 17 anos são mais vitimadas por violências no recorte espacial analisado. As lesões corporais com ocorrência aos domingos entre as 12:01 e 18:00 responderam pela maioria dos registros de violências. Os casos de estupro chamam a atenção pela alta prevalência sendo, aproximadamente, 7 vezes mais prevalentes que os dados para o RS em 2012 e 17 vezes mais para os dados de 2015. As análises das cartografias sugerem que as variáveis relacionadas à renda, ao analfabetismo e às atividades típicas do rural atuam como agentes vulnerabilizantes para violências. O abandono social, a falta de políticas públicas eficazes e a crescente pobreza fazem com que o rural, na perspectiva e recorte espacial analisado, constitua-se como fator de vulnerabilidade específica para violências. Nesse sentido, o número de estabelecimentos de saúde municipais parece assumir caráter protetivo. Considera-se, dessa forma, que a implementação de políticas de saúde, de emprego, de educação e de renda pode auxiliar no combate às formas de discriminação baseadas nas assimetrias de gênero, fomentando a promoção da autonomia das mulheres vítimas de violência, por meio do aumento das capacidades para lidar com situações adversas, nesse caso, representado pelas diversas possibilidades constitutivas de violências contra mulheres em ambiente rural. / This is an ecological, descriptive study, a case series type, based on data from public security and cartographic analysis of violence against rural women in small and medium sized cities in the southern half of Rio Grande do Sul state from 2010 to 2013, with the aim of tracing and analyzing the Geo-epidemiological profile of these events. The issue of violence against rural women is approached from its socio-cultural construct which has made it one of the most serious and complex social problems in recent decades. The idea sustained here is that social inequalities limit or even stop the full exercise of citizenship by creating, re-creating or transmuting, in the rural, no urban life conditions to face situations of violence. It is recognized that the health sector in particular has difficulties, especially in rural areas, to address the problem of violence against women because they are invisible (veiled) events and masked by different signs and symptomatologies when considered only in biological perspective. In this sense, it is understood that violence becomes a health problem because it affects individual and collective health, demanding the formulation of specific public policies for prevention and treatment. The results point to the conformation of a pattern of occurrence of violence events in the cities with the worst indexes related to the HDI, GINI INDEX, GDP AND POVERTY INCIDENCE. Young women between the ages of 12 and 17 are the main victims. Body injuries occurring on Sundays between 12:01 p.m and 6:00 p.m., accounted for most of the violence records. Rape cases call attention to high prevalence, being approximately 7 times more prevalent than data in Rio Grande do sul state in 2012 and 17 times higher for 2015 data. Cartographic analysis suggest that variables related to income, illiteracy, and typical rural activities act as vulnerabilizing contexts of violence. Social abandonment, lack of effective public policies and increasing poverty make the rural, in the analyzed perspective, constitute a specific vulnerability factor for violence. In this sense, the number of municipal health facilities seems to take on a protective character. In this way, the implementation of health, employment, education and income policies can help fight off forms of discrimination based on gender asymmetries, promoting the empowerment of women victims of violence, through abilities to deal with adverse situations, in this case, represented by the many constitutive possibilities of violence against women in rural environment.
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Hipertensão arterial sistêmica na população urbana e rural de Sacramento/MG: prevalência e não adesão ao tratamento medicamentoso / Systemic arterial hypertension in urban and rural population of Sacramento/MG: prevalence and non-adherence to medication treatment

Patricia Magnabosco 26 March 2015 (has links)
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um problema de saúde pública devido aos altos índices de prevalência da doença, baixa adesão ao tratamento medicamentoso e controle insatisfatório da Pressão Arterial (PA) na população hipertensa. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da HAS e identificar os índices e fatores relacionados à não adesão e abandono ao tratamento medicamentoso e não controle da PA nas áreas rural e urbana do município de Sacramento/MG. Trata-se de um inquérito epidemiológico de amostragem aleatória que envolveu 1.528 indivíduos com idade igual ou superior a 20 anos. Foram coletados dados relacionados a variáveis socioeconômicas, características clínicas e informações relativas a terapêutica medicamentosa e acesso ao serviço de saúde. A prevalência da HAS foi calculada a partir do relato do participante, uso declarado de anti- hipertensivos e constatação diagnóstica entre aqueles que desconheciam sua condição. A não adesão foi medida com o \"Questionário de Adesão a Medicamentos - Qualiaids\" (QAM-Q), validado no Brasil. Foi considerado abandono do tratamento a situação em que o participante informou estar há pelo menos uma semana sem tomar nenhum anti-hipertensivo; a avaliação do não controle considerou os hipertensos em tratamento que apresentaram a PA elevada no momento da entrevista. Na análise univariada utilizou-se o Odds ratio como medida de efeito. Para o ajuste das variáveis de confusão foi utilizado o modelo de regressão logística com nível de significância de p<0,05. Foram entrevistados 153 sujeitos residentes da área rural e 1375 da área urbana. A prevalência de HAS foi de 38,6%, sendo 38,6% na área urbana e 38,5% na rural. Entre os hipertensos (n=590), 8,5% desconheciam esta condição. Dentre os que conheciam sua condição de hipertenso (n=540), 90,6% estavam em tratamento, 58,9% não aderiam ao tratamento, 9,4% abandonaram a terapia medicamentosa e 47,4 % apresentaram a PA não controlada. As variáveis que apresentaram associação com a HAS foram: idade igual ou superior a 40 anos, obesidade, baixa escolaridade, falta de trabalho e histórico familiar de HAS. O desconhecimento da condição de hipertenso foi associado à baixa escolaridade. As variáveis associadas a não adesão foram: sedentarismo, uso do saleiro, consumo de alimentos industrializados, exercício do trabalho e não comparecimento às consultas médicas. O abandono do tratamento medicamentoso foi associado a: sexo masculino, idade jovem, baixa renda, tabagismo, consumo de alimentos industrializados, estresse, não comparecimento periódico a consultas médicas, medida esporádica da PA e viver sem companheiro (a). As variáveis associadas ao não controle da PA foram: renda per capita maior que um salário mínimo, etilismo, diagnóstico de HAS há mais de cinco anos, não comparecimento à consulta médica e não seguimento da prescrição medicamentosa. A identificação da prevalência e variáveis associadas à HAS e não adesão ao tratamento medicamentoso colabora para a elaboração de políticas públicas de saúde que visam reduzir complicações da doença e melhorar a qualidade de vida da população hipertensa / The Systemic Hypertension (SH) is a public health problem due to high rates of disease prevalence, low adherence to drug therapy and unsatisfactory control of Blood Pressure (BP) in the hypertensive population. The aim of this study was to evaluate the prevalence of SH and identify the indices and factors related to non- adherence and discontinuation of drug treatment, and lack of BP control, in rural and urban areas of Sacramento Municipality, Minas Gerais. This is an epidemiological survey of random sampling, involving 1,528 individuals aged 20 years or above. Data were collected based on socioeconomic variables, clinical characteristics and information related to drug therapy and access to health services. The prevalence estimate of SH was calculated based on: participant\'s information, declared use of antihypertensive drugs, and diagnostic confirmed among those who were unaware of their condition. Non-adherence was measured with the \"Questionnaire Adherence to Medications - Qualiaids\". (QAM-Q), validated in Brazil. It was considered abandoning treatment when the individual reported at least one week without taking any antihypertensive. The assessment of lack of hypertension control, took in account those who showed elevated BP when interviewed. The Odds Ratio was used, in the univariate analysis, as a causative factor. To adjust the confounding variables was used a logistics regression model with a significance level of p <0.05. 153 subjects residents in rural areas were interviewed and 1375 in urban areas. The prevalence of hypertension was 38.6%; 38.6% in urban areas and 38,5% in rural areas. Among hypertensive (n = 590), 8.5% were unaware of this condition. Among those who knew their hypertensive condition (n = 540): 90.6% were in treatment, 58.9% did not adhered to treatment, 9.4% discontinued treatment with drugs, and 47.4% had uncontrolled BP. The variables that showed association with SH were: age equal to or greater than 40 years, obesity, low education, unemployment, and family history of hypertension. The ignorance of hypertension condition was associated with low education. The variables associated with non-adherence were: sedentariness, salt intake, consumption of processed foods, currently working, and not attending medical appointments. The abandonment of drug treatment was associated with: male gender, young age, low income, tobacco use, consumption of processed foods, stress, failure to appear periodically to medical appointments, sporadic BP measurement, and living without a partner. The variables associated with no BP control were: income per capita greater than a minimum wage, alcoholism, last testing for high hypertension done more than 5 years ago, not to attend to medical consultations, and not taking their medications as prescribed. Identifying the prevalence and variables associated with hypertension and non-adherence to medication, collaborated to develop public health policies that aim to reduce disease complications and to improve the quality of life in the hypertensive population
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Percepções e projetos de jovens rurais produtores de tabaco de Arroio do Tigre / RS

Troian, Alessandra January 2014 (has links)
Embora a juventude possua papel fundamental no processo de desenvolvimento rural, sua posição é subalterna, deixando de receber o devido reconhecimento. Neste sentido, estudar as percepções e os projetos dos jovens, filhos de produtores rurais, é pertinente, em especial aqueles inseridos no cultivo de tabaco, uma vez que esta produção agrícola está presente em diversos municípios do estado do Rio Grande do Sul e em muitos destes, com significativa relevância econômica. Neste sentido, o presente estudo busca responder a seguinte questão: Como os jovens percebem o cultivo de tabaco e de que forma eles tem projetado suas vidas no meio rural? O recorte empírico limita-se ao município de Arroio do Tigre, no Vale do Rio Pardo, estado do Rio Grande do Sul, em função da importância que o cultivo de tabaco representa para economia local. O objetivo principal do estudo é investigar as percepções dos jovens acerca do cultivo de tabaco, buscando analisar a relação desta atividade com os seus projetos de vida no meio rural, e os objetivos específicos são: a) identificar quem são os atores, na arena de Arroio do Tigre, que participam do debate em relação à juventude rural, produção de tabaco e à diversificação produtiva; b) caracterizar os jovens, a partir do perfil social e econômico; c) analisar as percepções dos jovens acerca do cultivo de tabaco; d) desvelar os principais projetos dos jovens e verificar a influência das relações sociais locais na sua constituição; e, e) identificar as principais políticas públicas dirigidas aos jovens e averiguar a contribuição delas às percepções e projetos. Tendo em vista a heterogeneidade do meio rural e a capacidade de agência dos jovens, o aporte teórico-analítico utilizado no estudo foi à perspectiva orientada ao ator (POA), que surgiu na década de 1970, criticando as perspectivas estruturalistas e a falta de reconhecimento do papel dos atores sociais A pesquisa utilizou metodologia qualitativa, a partir de algumas técnicas etnográficas. As técnicas escolhidas para a coleta e obtenção de dados foram: estudo documental, bibliográfico e coleta de dados primários e secundários. Realizou-se uma dinâmica grupal com 14 jovens rurais e 18 entrevistas com jovens, filhos de produtores de tabaco que estão projetando as suas vidas no meio rural. Também se realizou 14 entrevistas e conversas informais com agentes de desenvolvimento e líderes locais. Fez-se ainda o uso da observação participantes sendo as informações anotadas num caderno de campo. Como principais resultados visualizaram-se que as problemáticas do universo jovens são pouco discutidas na arena local, o cultivo de tabaco não é predominante nos projetos de vida dos jovens e percebe-se a falta de ações e políticas específicas para os jovens rurais seja na esfera municipal, estadual e federal. / Beside that the youth has vital role in shaping the rural development, their importance is neglected and lacks due recognition. Consequently, studying the perceptions and projects related to youth, rural farmer’s children, particularly those who are tobacco producers. This agricultural activity is present in several municipalities in the state of Rio Grande do Sul and has a key important in rural economic. In this background, this study focus to address the following questions; how youth relies on the tobacco cultivation and how it had shaped their life style in rural areas? The study was carried out in the municipality of Arroio doTigre, in the Vale do Rio Pardo, Rio Grande do Sul. Keeping in view the importance of the tobacco cultivation to the local economy, the main objective of the study was to investigate the youth perceptions about tobacco farming and to monitor the relationship of this farming activity to frame their life standards in rural areas. The specific objectives include: a) to investigate who are the key stakeholder in the arena Arroio do Tigre, participating in debate focusing on rural youth and tobacco production and it’s production diversification; b) to characterize the youth from the social and economic point of view; c) to analyze the perceptions of youth about tobacco farming; d) to explore the principal projects of the youth and verify the influence of local social relations on its formation and e) to analyze the major public policies addressing the youth issues and to monitor its importance to fulfill their expectations and goals. Keeping in view the heterogeneity of rural areas and the capacity of the youth agency, the theoretical-analytical approach was used in the study and was oriented to the actor (POA), which emerged in the 1970s perspective, criticizing the structuralism perspective and neglecting the role of social stakeholders. The research used qualitative methodology beside from some ethnographic techniques. To acquire and collect data the techniques include, documentary study, bibliography, and collection of primary and secondary data. We made a dynamic group by choosing 14 young rural representatives, 18 interviews with rural youth and children of tobacco growers who are sustaining their lives in rural areas. We also conducted 14 interviews and informal discussions with development agents and local leadership, yet we also used the information which was recorded from public participation during field visits. The results suggested that the youth problems are seldom discussed at the local scale, the tobacco cultivation did not uplifted the rural life standards and do not fulfill the rural youth ambitions. Our findings further highlighted that there were no specific actions plans and policies are set for improvement of rural youth on the municipality, state and national scale.
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IDENTIFYING THE BARRIERS TO PARTICIPATION IN A DIABETES PREVENTION PROGRAM FOR AT RISK INDIVIDUALS IN RURAL POPULATIONS

Brown, Scott 01 August 2019 (has links)
Diabetes is a growing health concern among those in rural locations. Rural residents smoke more, exercise less, have less nutritious diets and are more likely to be obese than urban residents. Evidence-based diabetes prevention programs targeting behavior change are available to this population yet participation remains low. This study examined the self-reported barriers and health beliefs of those who declined participation in a diabetes prevention program (DPP). Of 269 clients identified to be at risk for developing Type II Diabetes (T2D), only 85 answered the phone and 33 were interviewed to discuss their health beliefs and reasons for not participating in a diabetes prevention program. Almost half of the participants who expressed their lack of desire to participate in the DPP cited a low level of interest and not seeing any personal benefit as their primary reasons. Participants were closed off when asked what it would take to get them to participate in the program with 63% citing “nothing” as the most common answer when questioned as to what would encourage their participation. In order to limit barriers to participation in prevention-based programs for rural populations special attention needs to address improving general interest and knowledge about the efficacy of a DPP.
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Crossing the rural-urban divide in twentieth-century China

Brown, Jeremy, January 2008 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of California, San Diego, 2008. / Title from first page of PDF file (viewed July 10, 2008). Available via ProQuest Digital Dissertations. Vita. Includes bibliographical references (p. 370-386).
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Determinants and Functional Impact of Nutritional Status Among Older Persons in Rural Bangladesh

Ferdous, Tamanna, January 2009 (has links)
Diss. (sammanfattning) Uppsala : Uppsala universitet, 2009. / Härtill 4 uppsatser.
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Increasing physical activity in rural elderly

Pomeroy, Sherry Lynn Hobgood, January 2003 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Missouri--Columbia, 2003. / Typescript. Vita. Includes bibliographical references (leaves 146-165). Also available on the Internet.

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