• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 12
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 12
  • 12
  • 12
  • 12
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Alterações do sono, sintomas depressivos e mortalidade : estudo longitudinal de 400 pacientes em hemodiálise / Sleep disorders, depressive symptoms and mortality : a longitudinal study of 400 patients on hemodialysis

Araujo, Sonia Maria Holanda Almeida January 2010 (has links)
ARAUJO, Sonia Maria Holanda Almeida. Alterações do sono, sintomas depressivos e mortalidade : estudo longitudinal de 400 pacientes em hemodiálise. 2010. 120 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-11T13:37:38Z No. of bitstreams: 1 2012_tese_smhaaraújo.pdf: 2208270 bytes, checksum: 4edc84a6d2dbc93a9bdcd77591ac5cfb (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-12-11T13:44:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_tese_smhaaraújo.pdf: 2208270 bytes, checksum: 4edc84a6d2dbc93a9bdcd77591ac5cfb (MD5) / Made available in DSpace on 2013-12-11T13:44:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_tese_smhaaraújo.pdf: 2208270 bytes, checksum: 4edc84a6d2dbc93a9bdcd77591ac5cfb (MD5) Previous issue date: 2010 / SPI and Hemodialysis. The study comprised two phases, first phase in a cross-sectional and prospectively over the next two years (2007-2009) to evaluate sleep disturbances, depressive symptoms and mortality in patients on hemodialysis (HD). Of the 400 patients studied 59% were men, mean age = 51.6 ± 15.5 in HD for 5.9 ± 5.5 years. Restless Leg Syndrome (RLS) present in 21.5% predominated in women (p <0.005), 55.8% had RLS impairment (International Restless Legs Syndrome (IRLS)> 15) and 44.2% mild symptoms. RLS patients had a reduction in hemoglobin (p <0.005) and tendency to hypoalbuminemia (p = 0.06). Poor quality of sleep (Sleep Quality Index in Pittsburgh, PSQI> 5) was more common in individuals with RLS were compared to those without RLS (69.8% vs 56.8%, p = 0.002). The risk of OSA was higher in patients with RLS (all cases p = 0.01 and RLS cases with moderate / severe, p = 0.007, respectively). Cases with SPI moderate / severe were associated with hypertension (p = 0.01) that remained after controlling for risk of OSA (p = 0.02). The shifts of dialysis were not related to sleep disorders or depression symptoms and other clinical and laboratory findings. Sleep disturbances and depressive symptoms in HD. We used the PSQI questionnaire, the Epworth Sleepiness Scale (ESS), the Berlin questionnaire, the BDI-II and Charlson Comorbidity Index (CCI). The independent risk factors associated with poor sleep quality (56.8%) were heart failure (OR = 1.99, p = 0.006), age (OR = 1.01, p = 0.009). The independent risk factors for depression (BDI-II> 16, 19.3%) were diabetes (OR = 2.96, p = 0.001), female gender (OR = 1.96, p = 0.007), and hypoalbuminemia (OR = 1.86, p = 0.024). Mortality. The multiple regression test showed that in both genders, increasing age and comorbidities were associated with mortality. In women, the comorbidity rates determined mortality (p<005). In men, hypoalbuminemia ((p=0.007), older age (p<005), parathyroid hormone (p=0.001) and reduced excessive daytime sleepiness (p=0.03) were associated with mortality. Conclusion. The prevalence of depression in HD patients is higher than the general population. Female gender, diabetes, heart failure, hypoalbuminemia and age are important conditions associated with depression in HD patients and are useful features to identify priority patients who may benefit from the treatment of depression after his screening. Women and individuals with anemia are at greater risk of SPI and SPI has proved important in this study by its association forms moderate / severe arterial hypertension, and depression and poor sleep quality. Benefits of treatment and a possible impact on these parameters must be evaluated. Somnolence excessive daytime sleepiness associated with cerebrovascular disease and anemia instigates the possibility that correction of anemia may improve sleepiness a known risk factor for CVD and mortality. The influence of different factors on mortality in men and women in these patients deserves to be explored. / ESPI e Hemodiálise. O estudo compreendeu duas fases, transversal em uma primeira fase e prospectivamente durante os dois anos seguintes (2007-2009) para avaliar as alterações do sono, sintomas depressivos e a mortalidade em pacientes em hemodiálise (HD). Dos 400 pacientes estudados 59% eram homens, idade=51,6±15,5, em HD há 5,9±5,5 anos. Síndrome de pernas inquietas (SPI) presente em 21,5% predominou em mulheres (p< 0,005); 55,8% apresentavam SPI moderada/grave (International Restless Legs Syndrome (IRLS)>15),e 44,2% sintomas leves. Pacientes com SPI apresentavam redução da hemoglobina (p < 0,005) e tendência a hipoalbuminemia (p=0,06). Má qualidade do sono (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, IQSP>5) foi mais comum nos indivíduos com SPI tinham quando comparados aos que não tinham SPI (69,8% vs 56,8%, p=0,002). O risco de SAOS foi maior nos casos com SPI (todos os casos p = 0,01 e casos com SPI moderada/grave, p=0,007, respectivamente). Os casos com SPI moderada/grave associaram-se com hipertensão arterial (p=0,01) que permaneceu após o controle para o risco de SAOS (p=0,02). Os turnos de diálise não se relacionaram com transtornos do sono nem com sintomas depressivos e outras variáveis clínicas e laboratoriais. Alterações do sono e sintomas depressivos na HD. Foram utilizados os questionários IQSP, a Escala de Sonolência de Epworth (ESE), o questionário de Berlin, o IDB-II e o Índice de Comorbidades de Charlson (ICC). Os fatores de risco independentes associados com a má qualidade do sono (56,8%) foram insuficiência cardíaca (OR=1,99, p=0,006), envelhecimento (OR=1,01, p=0,009). Os fatores de risco independentes para depressão (BDI-II>16, 19,3%) foram diabetes (OR=2,96, p=0,001], gênero feminino (OR=1,96, p=0,007), e hipoalbuminemia (OR=1,86, p=0,024). Mortalidade. O teste múltiplo de regressão mostrou que, em ambos os gêneros, o aumento das comorbidades (p<0,005) e idade avançada (p<0,005) associaram-se com a mortalidade. Nas mulheres, o índice de comorbidades determinou a mortalidade (p<0,005). Em homens, hipoalbuminemia (p=0,007), idade mais avançada(p<0,005), paratormônio reduzido (p=0,001) e sonolência excessiva (p=0,03) diurna constituem fatores de risco para mortalidade. Conclusões. A prevalência de depressão nos pacientes em HD é maior que na população geral. Gênero feminino, diabetes, insuficiência cardíaca, hipoalbuminemia e idade são condições importantes associadas com depressão nos pacientes de HD e constituem características úteis para identificar com prioridade os pacientes que podem se beneficiar com o tratamento da depressão após o seu rastreamento. As mulheres e indivíduos com anemia têm risco maior de SPI e SPI revelou-se importante nesse estudo pela sua associação nas formas moderada/grave com hipertensão arterial, além de depressão e má qualidade do sono. Benefícios do tratamento adequado com possível impacto nesses parâmetros devem ser avaliados. Sonolência excessiva diurna associada com doença cerebrovascular e anemia instiga a possibilidade de que a correção da anemia pode melhorar a sonolência um conhecido fator de risco para DCV e mortalidade. A influência de fatores distintos na mortalidade de homens e mulheres nesses pacientes merece ser explorada.
2

Tratamento Farmacológico da Síndrome das Pernas Inquietas Secundária: Revisão Sistemática / The Pharmacological Treatment for Secondary Restless Legs Syndrome

Oliveira, Márcio Moysés de [UNIFESP] 29 April 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:53Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-04-29. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:29Z : No. of bitstreams: 1 Publico-00367.pdf: 1971647 bytes, checksum: 0cf4a36cbfed6e6529e68c011865ac49 (MD5) / Introdução: A síndrome das pernas inquietas (SPI) é um transtorno comum e geralmente mal-diagnosticada na população e provavelmente mais frequente nos pacientes submetidos à diálise, com uma predominância estimada de 6,6% a 21,5%. Objetivo: O tratamento para SPI urêmica é controverso e consequentemente uma revisão sistemática é necessária para avaliar evidências sobre a efetividade e a segurança dos tratamentos para SPI urêmica. Método: Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados duplo-cegos ou quasirandomizados de tratamentos para SPI urêmica. Os desfechos avaliados foram: alívio dos sintomas da SPI marcados em uma escala validada, qualidade subjetiva do sono, qualidade do sono medidas pela polissonografia e ou actigrafia, medida subjetiva da qualidade de vida e eventos adversos associados com estes tratamentos. Resultados: Seis ensaios clínicos elegíveis foram incluídos. Os resultados das análises subjetivas nestes estudos foram divergentes, embora as análises objetivas em uma experimentação mostrassem que houve uma melhora estatisticamente significante nos movimentos periódicos dos membros (PLMS) durante o tempo de sono no grupo tratamento. Nenhuma análise combinada (metanálise) foi executada. Os eventos adversos mais comuns observados foram sintomas gastrintestinais. Conclusão: Somente alguns ensaios clínicos para o tratamento dos pacientes com SPI urêmica foram publicados e não são suficientes para fornecerem provas científicas que favoreçam algum regime terapêutico. Terapia com levodopa, agonistas dopaminérgicos, anticonvulsivantes e clonidina tendem a ser efetivas, porém mais estudos são necessários. Palavras-chave: revisão sistemática, síndrome das pernas inquietas, urêmico, doença renal em estágio terminal. / Introduction: Restless legs syndrome (RLS) is common and often misdiagnosed entity in the general population and it may be more common in dialysis patients, with an estimated prevalence of 6.6% to 21.5%. Objective: The treatment for uremic RLS has been controversial and therefore a systematic synthesis of the evidence is needed in order to evaluate the effectiveness and safety of treatments for uremic RLS. Method: This was a systematic review of randomized or quasirandomized double-blind trials on treatments for uremic RLS. The outcomes considered were relief of RLS symptoms marked on a validated scale, subjective sleep quality, sleep quality measured using night polysomnography and actigraphy, quality of life measured subjectively and adverse events associated with these treatments. Results: Six eligible clinical trials were included. The results from subjective analyses in these studies were divergent, although objective analyses in one trial showed that there was a statistically significant improvement in periodic leg movement (PLM) during time asleep (PLM) in the treatment group. No combined analysis (meta-analysis) was performed. The most common adverse event seen was gastrointestinal symptoms. Conclusion: Only a few therapeutic trials on uremic patients with RLS have been published, and there is not enough to give scientific evidence favoring any specific therapeutic regimen for uremic-associated RLS. Therapy with levodopa, dopaminergics agonists, anticonvulsants, and clonidine tend to be effective, but more studies are need. Key words: systematic review, restless legs syndrome, uremic, end-stage renal disease. / TEDE
3

Transtornos do sono, alterações inflamatórias e fatores determinantes de morbidade e mortalidade na doença vascular cerebral isquêmica

Medeiros, Camila Andrade Mendes January 2010 (has links)
MEDEIROS, Camila Andrade Mendes. Transtornos do sono, alterações inflamatórias e fatores determinantes de morbidade e mortalidade na doença vascular cerebral isquêmica. 2010. 109 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-06T13:46:37Z No. of bitstreams: 1 2010_tese_cammedeiros.pdf: 767817 bytes, checksum: 57b2c73c42ba307904fc28b658806009 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-12-06T13:46:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_tese_cammedeiros.pdf: 767817 bytes, checksum: 57b2c73c42ba307904fc28b658806009 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-12-06T13:46:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_tese_cammedeiros.pdf: 767817 bytes, checksum: 57b2c73c42ba307904fc28b658806009 (MD5) Previous issue date: 2010 / Os transtornos do sono são comuns em pacientes com doença vascular cerebral (DVC) e podem manifestar-se como insônia, sonolência diurna e má qualidade do sono. Os objetivos desse estudo foram avaliar em pacientes com DVC isquêmica: os fatores envolvidos na mortalidade após um ano; o padrão de interleucinas nos casos com a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) na fase aguda; e a influência da Síndrome de Pernas Inquietas (SPI) e outros fatores clínicos na recuperação funcional. Na primeira fase do estudo, 89 pacientes consecutivos (57 homens, idade 64,39±8,51 anos) foram avaliados quanto à mortalidade após um ano. O risco elevado de SAOS (questionário de Berlim), a sonolência diurna (Escala de Sonolência de Epworth, ESE), a qualidade do sono (Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, IQSP) e a capacidade funcional (Escala de Rankin modificada, ERm e Índice de Barthel, IB) foram estudados. A análise de regressão de Cox não demonstrou fatores associados ao óbito. Perímetro cervical de risco, mais comum em mulheres, associou-se a risco elevado de SAOS, diabetes e hipertensão arterial. Na segunda fase, 50 pacientes consecutivos (31 homens, idade 64,3±7,7 anos) com DVC isquêmica aguda foram avaliados com um dispositivo portátil (Stardust, Respironic®) para diagnóstico de SAOS e uma coleta matinal de sangue para determinação de biomarcadores pró-inflamatórios e aterogênicos foi realizada. Quinze controles foram estudados. Todos os casos apresentaram Índice de Apnéia Hipopnéia (IAH)>5 e 70% (N=35) tinham SAOS grave (IAH 30). Os casos com SAOS grave tinham mais hipertensão arterial que os controles (85,7% e 40%, P=0,002) e o IB tendeu a ser mais grave (P=0,06). Pacientes com SAOS leve/moderada e com SAOS grave apresentaram níveis de interleucina-6 (IL-6) mais elevados que os controles (P=0,01 e P<0,005, respectivamente). Nos pacientes com SAOS grave, os valores de IL-6 correlacionaram-se inversamente com os níveis de saturação periférica de oxigênio (SpO2) mínima (r2=-0,30, P=0,001) e diretamente com o índice de dessaturação (r2=0,15, P=0,02) e estes resultados mantiveram-se após ajuste para idade, índice de massa corpórea, gravidade da DVC (IB), hipertensão arterial e diabetes. Na terceira fase do estudo, 96 pacientes com DVC aguda (59 homens, idade 64,0±8,9 anos) foram estudados. A SPI foi avaliada utilizando critérios diagnósticos clínicos. Os pacientes foram reavaliados após três e 12 meses. Doze pacientes (12,5%) apresentavam SPI, 43 (44,8%) sonolência excessiva diurna (ESE>10) e 60 (62,5%) tinham má qualidade do sono (IQSP>5). Os pacientes com SPI tinham maior perímetro cervical (P=0,04) e pior qualidade do sono (P=0,007). Diabetes tipo 2, presente em 32,2% dos casos, associou-se com SPI [OR=5,30 IC=1,45-19,31], permanecendo após controle para o risco de SAOS [OR=10,0 IC =1,93-51,7]. Casos com SPI apresentaram pior recuperação aos três (IB P<0,005 e ERm P=0,03) e 12 meses (IB e ERm P<0,005). Em conclusão, os fatores de risco estudados não se associaram com a mortalidade após um ano e o perímetro cervical de risco associou-se a risco elevado de SAOS, diabetes e hipertensão arterial; pacientes com DVC isquêmica apresentam SAOS moderada e grave com frequência e níveis aumentados de IL-6 que se correlacionam com a SpO2 e com o índice de dessaturação; e pacientes com SPI e DVC isquêmica têm menor recuperação funcional após três e 12 meses.
4

Síndrome das pernas inquietas em pacientes com insuficiência renal crônica e em sujeitos sem doença renal: um estudo comparativo

Rosa Xavier de Albuquerque, Hercília January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8590_1.pdf: 846487 bytes, checksum: 986e20e4a54aaa8a82a452a3f9b4c253 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Objetivo do estudo: Comparar a freqüência e as características clínicas da SPI em pacientes com IRC e no grupo controle. Sujeitos e método: 123 pacientes com IRC e 129 acompanhantes dos pacientes com IRC, sem doença renal foram avaliados mediante questionário contendo os critérios para diagnóstico e escala de gravidade da SPI, estabelecidos pelo grupo internacional de estudo da SPI, caracterização clínica, história familiar de SPI, hábitos de vida e medicações em uso. Apenas para os pacientes com IRC foram analisados os exames laboratoriais rotineiros e clearance de creatinina. Resultados: A freqüência da SPI foi 21,1% no grupo de pacientes e 10,9% nos controles. Comparando os subgrupos de pacientes com IRC, dialítico e não-dialítico, com o controle, a freqüência diferiu apenas nos pacientes em tratamento dialítico (p=0,024). História familiar de SPI aumentou a chance de apresentar a síndrome em 10,4 vezes entre os pacientes e em 16,8 vezes entre os controles. A forma de evolução clínica diferiu significativamente entre os grupos; o tipo exacerbação/melhora predominou nos pacientes e os e a forma com remissão espontânea foi observada apenas no grupo controle. A evolução em degraus não foi encontrada em nenhum dos acometidos pela síndrome. Os grupos não diferiram quanto ao relato de fatores de piora da SPI; os pacientes com IRC associaram como eventos que agravam os sintomas a imobilização prolongada, o cansaço, a menstruação, o período pré-menstrual, a sessão de hemodiálise e o estresse, enquanto que os controles relacionaram como eventos que pioram os sintomas o estresse, o cansaço, a ingestão de polivitamínicos, o repouso prolongado, a gestação e o aumento do fluxo menstrual. Apenas 3 sujeitos do grupo controle relataram fatores de atenuação da síndrome. Os fatores associados com alívio dos sintomas foram: deambular, banho quente, molhar as pernas e gravidez. Os pacientes com IRC, com e sem a SPI, não apresentaram diferença estatisticamente significativa quanto aos valores de hemoglobina, hematócrito e níveis séricos de cálcio, fósforo e ferro, exceto no caso dos pacientes sub metidos ao transplante renal, que não tinham análise laboratorial do ferro sérico, e que por isso não entraram na análise. Conclusão: A freqüência da SPI em pacientes com IRC é maior que a observada em indivíduos sem doença renal, e aumenta com o progredir da IRC. De modo geral, as características clínicas da SPI em pacientes com IRC se assemelham às do grupo controle, diferindo na forma de evolução clínica que na população com IRC se comporta com períodos de exacerbação e de melhora, provavelmente devido
5

Distúrbios do sono em pacientes em diálise / Ricardo Luiz Malina Losso ; orientador, Miguel C. Riella ; co-orientadora, Gisele R. Minhoto

Losso, Ricardo Luiz Malina January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2012 / Bibliografia: f. 49-55 / Introdução: Os distúrbios de sono em diálise estão entre as principais causas que contribuem para uma pior qualidade de vida, aumento da morbidade, hospitalização e mortalidade. Sabe-se que pacientes renais terminais, em especial os que são submetidos à d / Background. Sleep disorders on dialysis are significant causes of a poorer quality of life and increased morbidity and mortality. It is known that end stage renal disease (ESRD) patients, especially those who are undergoing dialysis, have significantly hi
6

Avaliação dos Movimentos Periódicos das Patas na Síndrome das Pernas Inquietas, Utilizando um Modelo Animal Induzido pela Lesão do Núcleo Dopaminérgico A11 Com A 6-Hidroxidopamina / Evaluation of Periodic Limb Movements in Restless Legs Syndrome, using an animal model induced by Injury of A11 dopamine nucleus with 6-Hydroxydopamine

Lopes, Cleide [UNIFESP] 26 January 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-01-26 / Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar nos ratos a presença dos Movimentos de Patas e dos Movimentos Periódicos das Patas durante o ciclo sono-vigília, em um modelo animal da SPI, induzido pela lesão do núcleo dopaminérgico A11, com a neurotoxina (6-OHDA), reproduzindo assim a característica fenotípica motora da SPI. Métodos: Foram implantados eletrodos nos ratos para os registros eletrocorticográfico e eletromiográfico. As gravações foram monitoradas durante o período claro e escuro, com a duração de 12 horas cada e, foram avaliadas nos dias 7, 15 e 28 após a injeção da 6-hidroxidopamina (Lesão) ou solução salina tamponada (SHAM). Um grupo controle (CTRL), que não recebeu nenhuma droga, também foi incluído no experimento. As porcentagens de vigília (VIG) foram divididas em segmentos de 4 horas no período escuro. Além disto, as porcentagens de Eficiência do Sono (ES), o Sono de Ondas Lentas (SOL), o Sono Paradoxal (SP), a VIG, os Movimentos das Patas (MP) e os Movimentos Períodicos das Patas (MPP) foram avaliados no período claro e escuro. Resultados: Os resultados demonstraram que, como seriam esperados para um modelo animal da SPI, todos os ratos A11 lesionados apresentavam um aumento no percentual da VIG durante o último bloco do período escuro. O grupo Lesão comparado ao grupo CTRL e SHAM apresentaram um aumento das freqüências dos MP e dos MPP, no período claro, principal período de sono dos ratos. Conclusão: A lesão bilateral nos núcleos A11 em ratos, provoca uma alteração na arquitetura do sono e nos resultados eletromiográficos da musculatura das patas, correspondendo assim com características consistentes encontrada na SPI e no MPP em humanos. / Background: Restless Legs Syndrome (RLS) is a major healthcare burden of increasing prevalence. It has been demonstrated that periodic limb movements in sleep (PLM) can occur as an isolated phenomenon, but they are often associated with RLS and represent the only symptom of this disorder that can be measured electrophysiologically. The aim of this study was to examine the sleep–wake behavior and the presence of PLM in a rat model of RLS induced by lesioning the A11 dopaminergic nuclei with the neurotoxin 6-hydroxydopamine (6-OHDA). Methods: Rats were implanted with electrodes for electrocorticography and electromyography. Sleep recordings were monitored during light and dark periods lasting 12 h each and were evaluated on days 7 (L7 group), 15 (L15 group) and 28 (L28 group) after injection of 6-OHDA or PBS (SHAM group). A control (CTRL) group that did not receive any injection was also included in the experiment. Wakefulness (WK) percentages were generated for 4-h segments of the dark period, yielding the following 3 bins: 7 to 11 pm, 11 pm to 3 am and 3 to 7 pm. Additionally, sleep efficiency, slow wave sleep, paradoxical sleep, WK, limb movements (LM) and PLM percentages were evaluated for the entire 12 h of the light and dark phases. Results: The results demonstrated that all the A11-lesioned rats exhibited an increased percentage of WK during the last block of the dark period, as would be expected for an animal model of RLS. In addition, at all time points after A11 lesioning, groups presented increased frequencies of LM and PLM most during light periods. Conclusions: Thus, this model has characteristics strikingly consistent with PLM in humans, including coexistence with RLS symptoms. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
7

Análise da participação da medula espinal na síndrome das pernas inquietas e nos movimentos periódicos dos membros / Analysis of the participation of spinal cord in restless legs syndrome

Telles, Susana Cristina Lerosa 10 December 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Os Movimentos Periódicos dos Membros (PLM) são movimentos repetitivos, estereotipados, que ocorrem principalmente nos membros inferiores e associam-se freqüentemente à Síndrome das Pernas Inquietas (SPI), na qual os pacientes relatam necessidade de mover os membros, geralmente associada a desconforto que pode ser exacerbado com a inatividade e piora no fim da tarde ou à noite. PLM são relatados em pacientes com lesão medular, indicando um componente medular da desordem. Neste trabalho, PLM e SPI são analisados em pacientes com lesão medular. MÉTODOS: Neste estudo observacional realizado entre novembro de 2007 e novembro de 2008, comparou-se achados polissonográficos, Escala de Sonolência de Epworth, Questionário de Síndrome das Pernas Inquietas, entre 2 grupos de indivíduos com idade de 18 a 40 anos, sem outros distúrbios de sono: Grupo Controle (GC) e Grupo Lesão Medular (LM). RESULTADOS: LM contou com 9 homens e GC tinha 8 homens e 8 mulheres. Não houve diferença significativa entre as idades de cada grupo: LM com 28 ±7,382 anos e CG com 24,38 ± 4,031 anos. O grupo LM caracterizou-se por 3 lesões cervicais ASIA A, 5 lesões torácicas A e 1 lesão torácica B avaliados através da avaliação American Spinal Cord Injury Association ASIA, com tempo de lesão variando de 1 ano e 1 mês a 5 anos e 2 meses, com mediana de 4, 615 anos; as causas de lesão medular foram acidente de motocicleta (86,44%), mergulho (6,78%) e queda de bicicleta (6,78%). 77,80% de LM apresenta Movimentos Periódicos dos Membros (PLM) em comparação com 31,30% de GC (p=0,04; IC95% = 1,2-51,2). Não houve diferença significativa na gravidade de PLM entre os grupos (p>0,05). Em LM, não houve diferença significativa entre PLM índex NREM e PLM índex REM (p= 0,05). Na avaliação de sonolência, não houve diferença significativa entre os grupos (p>0,05); não houve correlação entre PLM e sonolência excessiva diurna (r= 0,02). LM apresentou 100% de frequência de SPI contra 17% de GC (p < 0,0001). Não houve diferença significativa entre os grupos na gravidade da SPI (p>0,05). Em relação ao número de microdespertares, não houve diferença significativa entre os grupos (p>0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos na comparação de eficiência de sono (p>0,05), porém o subgrupo dos tetraplégicos de LM apresentou 9,97±2,17 minutos de tempo de latência enquanto o GC apresentou 3,65±2,43 minutos (p=0,01). CONCLUSÕES: a SPI e o PLM são mais frequentes em lesados medulares que na população em idade de 18 a 40 anos sem outros distúrbios de sono associados, o que pode sugerir que PLM e SPI estejam relacionados ao Centro Gerador de Padrão Medular. / INTRODUCTION: The Periodic Leg Movements (PLM) are repetitive, stereotyped movements that occur mainly in legs and are frequently associated to Restless Legs Syndrome (RLS) in which patients refer the need to move the limbs, usually associated to discomfort that might worse with inactivity and worse in the evening or night. PLM are reported in patients with spinal cord injury thus indicating a spinal component in the disorder. In this research PLM were analyzed in spinal cord injury patients. METHODS: In this observation study performed from November 2007 to November 2008, polysomnographic findings, Epworth Sleepiness Scale Score and an adapted form of International Restless Legs Syndrome Scale Score were compared between 2 groups formed by 18 to 40 years old volunteers without any other sleep disturbances: Control Group (CG) and Spinal Cord Injury Group (SCIG). RESULTS: The SCIG was composed by 9 men and the CG was composed by 8 men and 8 women. There was no statistically significant difference in ages of each group: SCIG 28 ±7,382 years and CG 24,38 ± 4,031 years. The SCGI group was characterized by 3 A cervical spinal cord injury (SCI), 5 A thoracic SCI and 1 B thoracic SCI classified according to American Spinal Cord Injury Association (ASIA) evaluation, presenting from 1 year and 1 month to 5 years and 2 months of injury time, with median of 4,615 years. The SCI were caused by motorcycle accident (86,44%), shallow water diving (6,78%) and bicycle fall (6,78%). In SCIG 77,80% presented PLM while 31,30% presented PLM in CG (p=0,041; CI95% = 1,2-51,2). There wasn´t significant difference in PLM severity between groups (p>0,05). In SCIG there wasn´t significant difference between PLM index NREM and PLM index REM (p>0,05). There wasn´t correlation between PLM and excessive diurnal somnolence (r=0,02). SCGI presented 100% of RLS comparing to 17% in CG (p < 0,0001). There was no significant difference in RLS severity between groups (p>0,05). There was no significant difference in arousal index between groups (p>0,05).There was no significant difference in sleep efficiency (p>0,05), however the subgroup of tetraplegic patients in SCIG presented 9,97±2,17 minutes while CG presented 3,65±2,43 minutes of sleep onset time (p=0,01). CONCLUSIONS: RLS and SPI are more recurrent in SCI patients than in general population from 18 to 40 years old without any other sleep disturbances. This might suggest that PLM and RLS are related to Spinal Cord Central Pattern Generator.
8

Análise da participação da medula espinal na síndrome das pernas inquietas e nos movimentos periódicos dos membros / Analysis of the participation of spinal cord in restless legs syndrome

Susana Cristina Lerosa Telles 10 December 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Os Movimentos Periódicos dos Membros (PLM) são movimentos repetitivos, estereotipados, que ocorrem principalmente nos membros inferiores e associam-se freqüentemente à Síndrome das Pernas Inquietas (SPI), na qual os pacientes relatam necessidade de mover os membros, geralmente associada a desconforto que pode ser exacerbado com a inatividade e piora no fim da tarde ou à noite. PLM são relatados em pacientes com lesão medular, indicando um componente medular da desordem. Neste trabalho, PLM e SPI são analisados em pacientes com lesão medular. MÉTODOS: Neste estudo observacional realizado entre novembro de 2007 e novembro de 2008, comparou-se achados polissonográficos, Escala de Sonolência de Epworth, Questionário de Síndrome das Pernas Inquietas, entre 2 grupos de indivíduos com idade de 18 a 40 anos, sem outros distúrbios de sono: Grupo Controle (GC) e Grupo Lesão Medular (LM). RESULTADOS: LM contou com 9 homens e GC tinha 8 homens e 8 mulheres. Não houve diferença significativa entre as idades de cada grupo: LM com 28 ±7,382 anos e CG com 24,38 ± 4,031 anos. O grupo LM caracterizou-se por 3 lesões cervicais ASIA A, 5 lesões torácicas A e 1 lesão torácica B avaliados através da avaliação American Spinal Cord Injury Association ASIA, com tempo de lesão variando de 1 ano e 1 mês a 5 anos e 2 meses, com mediana de 4, 615 anos; as causas de lesão medular foram acidente de motocicleta (86,44%), mergulho (6,78%) e queda de bicicleta (6,78%). 77,80% de LM apresenta Movimentos Periódicos dos Membros (PLM) em comparação com 31,30% de GC (p=0,04; IC95% = 1,2-51,2). Não houve diferença significativa na gravidade de PLM entre os grupos (p>0,05). Em LM, não houve diferença significativa entre PLM índex NREM e PLM índex REM (p= 0,05). Na avaliação de sonolência, não houve diferença significativa entre os grupos (p>0,05); não houve correlação entre PLM e sonolência excessiva diurna (r= 0,02). LM apresentou 100% de frequência de SPI contra 17% de GC (p < 0,0001). Não houve diferença significativa entre os grupos na gravidade da SPI (p>0,05). Em relação ao número de microdespertares, não houve diferença significativa entre os grupos (p>0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos na comparação de eficiência de sono (p>0,05), porém o subgrupo dos tetraplégicos de LM apresentou 9,97±2,17 minutos de tempo de latência enquanto o GC apresentou 3,65±2,43 minutos (p=0,01). CONCLUSÕES: a SPI e o PLM são mais frequentes em lesados medulares que na população em idade de 18 a 40 anos sem outros distúrbios de sono associados, o que pode sugerir que PLM e SPI estejam relacionados ao Centro Gerador de Padrão Medular. / INTRODUCTION: The Periodic Leg Movements (PLM) are repetitive, stereotyped movements that occur mainly in legs and are frequently associated to Restless Legs Syndrome (RLS) in which patients refer the need to move the limbs, usually associated to discomfort that might worse with inactivity and worse in the evening or night. PLM are reported in patients with spinal cord injury thus indicating a spinal component in the disorder. In this research PLM were analyzed in spinal cord injury patients. METHODS: In this observation study performed from November 2007 to November 2008, polysomnographic findings, Epworth Sleepiness Scale Score and an adapted form of International Restless Legs Syndrome Scale Score were compared between 2 groups formed by 18 to 40 years old volunteers without any other sleep disturbances: Control Group (CG) and Spinal Cord Injury Group (SCIG). RESULTS: The SCIG was composed by 9 men and the CG was composed by 8 men and 8 women. There was no statistically significant difference in ages of each group: SCIG 28 ±7,382 years and CG 24,38 ± 4,031 years. The SCGI group was characterized by 3 A cervical spinal cord injury (SCI), 5 A thoracic SCI and 1 B thoracic SCI classified according to American Spinal Cord Injury Association (ASIA) evaluation, presenting from 1 year and 1 month to 5 years and 2 months of injury time, with median of 4,615 years. The SCI were caused by motorcycle accident (86,44%), shallow water diving (6,78%) and bicycle fall (6,78%). In SCIG 77,80% presented PLM while 31,30% presented PLM in CG (p=0,041; CI95% = 1,2-51,2). There wasn´t significant difference in PLM severity between groups (p>0,05). In SCIG there wasn´t significant difference between PLM index NREM and PLM index REM (p>0,05). There wasn´t correlation between PLM and excessive diurnal somnolence (r=0,02). SCGI presented 100% of RLS comparing to 17% in CG (p < 0,0001). There was no significant difference in RLS severity between groups (p>0,05). There was no significant difference in arousal index between groups (p>0,05).There was no significant difference in sleep efficiency (p>0,05), however the subgroup of tetraplegic patients in SCIG presented 9,97±2,17 minutes while CG presented 3,65±2,43 minutes of sleep onset time (p=0,01). CONCLUSIONS: RLS and SPI are more recurrent in SCI patients than in general population from 18 to 40 years old without any other sleep disturbances. This might suggest that PLM and RLS are related to Spinal Cord Central Pattern Generator.
9

Neuropatia periférica induzida por quimioterapia e sua associação com quedas e síndrome das pernas inquietas / Peripheral neuropathy induced by chemotherapy and its association with falls and restless legs syndrome

Ferreira, Lis Campos 24 August 2018 (has links)
Introduction: Chemotherapy-induced peripheral neuropathy (CIPN) is a common and often dose-limiting side effect. Restless Legs Syndrome (RLS) is also a common sensory-motor neurological disorder, characterized by uncomfortable and unpleasant sensations in the legs, followed by an urgency to move them. The presence of CIPN has been associated with the risk of falls in cancer survivors. Objectives: To determine the frequency and factors associated with falls in chemotherapy patients, and to evaluate the possible association between suggestive symptoms of CIPN, RLS and falls. Design: A total of 234 oncological patients undergoing chemotherapy treatment were interviewed, with questions regarding sociodemographic data, diagnosis, treatment and occurrence of falls. Besides, it was used the Chemotherapy Induced Peripheral Neuropathy Assessment Tool (CIPNAT) and diagnostic criteria for SPI. Results: The mean age of the sample was 53.4 years (± 13.1), of which 73.9% were female. Suggestive symptoms of CIPN were present in 51.7% of the patients, and falls were reported in 30.7%. There was association between the presence of neuropathic symptoms and falls (p = 0.0191), with a 1.65 fold increase in the prevalence of falls compared to patients without neuropathic symptoms. In individuals younger than 65 years of age, we observed a greater association between CIPN symptoms and falls (p = 0.0016). Patients with falls had a higher score on items that assessed interference in daily life activities. In addition, there was also a statistically significant association of RLS with symptoms of CIPN (p = 0.0005), RLS with falls (p = 0.0152), and RLS associated with neuropathic symptoms with falls (p = 0.0061). Conclusions: The findings of the present study suggest that falls are common in chemotherapy patients, and symptoms of CIPN and RLS contribute to increased falls. Moreover, these two disorders, when associated, act synergistically, further increasing the prevalence of falls. / Introdução: A neuropatia periférica induzida por quimioterapia (NPIQ) é um efeito colateral comum e frequentemente dose-limitante. A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) também é uma desordem neurológica sensitivomotora comum, caracterizada por sensações desconfortáveis e desagradáveis nas pernas, seguidas de urgência em movimentá-las. A presença de NPQI tem sido associada ao risco de quedas em sobreviventes de câncer. Objetivos: Determinar a frequência e os fatores associados a quedas em pacientes em quimioterapia, e avaliar possível associação entre sintomas sugestivos de NPIQ, SPI e quedas. Métodos: Foram entrevistados 234 pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico, com perguntas referentes a dados sociodemográficos, diagnóstico, tratamento e ocorrência de quedas, além de ter sido utilizada a Ferramenta de Avaliação de Neuropatia Periférica Induzida por Quimioterapia (FANPIQ) e aplicados critérios diagnósticos para SPI. Resultados: A média de idade da amostra foi de 53.4 anos (±13.1), sendo 73.9% do sexo feminino. Sintomas sugestivos de NPIQ estavam presentes em 51.7% dos pacientes, e em 30.7% foram relatadas quedas. Houve associação entre a presença de sintomas neuropáticos e quedas (p = 0.0191), com aumento de 1.65 vezes na prevalência de quedas em relação aos pacientes sem sintomas neuropáticos. Em indivíduos com menos de 65 anos observamos uma maior relação entre sintomas de NPIQ e quedas (p=0.0016). Pacientes com quedas apresentaram uma pontuação maior nos itens que avaliam a interferência nas atividades de vida diária. Além disso, também houve associação estatisticamente significante de SPI com sintomas de NPIQ (p=0.0005), SPI com quedas (p=0.0152), e SPI associada a sintomas neuropáticos com quedas (p=0.0061). Conclusões: Os achados do presente estudo sugerem que quedas são frequentes nos pacientes em quimioterapia, e sintomas de NPIQ e SPI contribuem para o aumento de quedas. E mais, que estas duas desordens, quando associadas, agem de forma sinérgica, aumentando ainda mais a prevalência de quedas. / Aracaju
10

Síndrome das pernas inquietas : doença comum e atormentante em pacientes dialíticos

Menezes, Andreia Freire de 30 July 2012 (has links)
Introduction: Restless Legs Syndrome (RLS) is more prevalent in chronic kidney disease patients in comparison to the general population, but its diagnosis is still delayed and predictors are unknown. Objectives: The goals of this study are to diagnose, determine the prevalence and severity of RLS and to identify independent variables associated with this disease among chronic dialysis patients. Methods: 326 chronic dialysis patients were launched in this observational and transversal study. International Study Group of Restless Legs Syndrome criterion was used to diagnosis RLS and International Scale of Degrees of Restless Legs Syndrome was used to determine its severity. Patients with and without RLS were compared using demographic and clinical characteristics, including dialysis modality. Statistical analysis was performed using Student t test and chi-square test (significance level p<0.05). Results: The median age was 50 years, 59% were men, 77% had time on dialysis >1 year and hypertension was the most common etiology (26%). RLS was diagnosed in 19.3% of patients and in 52.4% of them it was in severe forms. Patients with and without RLS were not different according to demographic, clinical and modalities characteristics. Conclusions: RLS is frequent in chronic dialysis patients and it happen in severe forms. Dialysis modality and other clinical characteristics analyzed in this sample may not have a significant effect on the diagnosis. Further studies are necessary to identify potentially predictors of RLS in this specific population. / Introdução: A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) possui maior prevalência em pacientes renais crônicos quando comparados à população geral, porém seu diagnóstico é tardio e seus preditores desconhecidos. Objetivos: Diagnosticar, determinar a frequência e avaliar a gravidade da SPI em renais crônicos em diálise, comparar prevalência e gravidade da SPI entre as modalidades dialíticas e identificar seus possíveis fatores preditores nesta população. Métodos: Estudo observacional e transversal com 326 pacientes em diálise, utilizando os critérios estabelecidos pelo Grupo Internacional de Estudo da SPI para o diagnóstico e a Escala de Graduação da SPI para determinação da sua gravidade. Compararam-se pacientes com e sem SPI no tocante a características clínico-demográficas e à modalidade dialítica. Realizou-se a análise estatística através dos testes t de Student e Qui-Quadrado, considerando p<0,05 para rejeição da hipótese nula. Resultados: Na amostra predominaram homens (59%), com média de idade de 50 anos, há mais de um ano em diálise (77%), tendo a nefrosclerose hipertensiva como principal etiologia (26,1%). Diagnosticou-se SPI em 19,3% dos pacientes e esta ocorreu em 52,4% deles nas formas grave ou muito grave. Pacientes com e sem SPI não diferiram no tocante às características clínico-demográficas e modalidade dialítica. Conclusões: A SPI é frequente em pacientes dialíticos e ocorre predominantemente nas suas formas mais graves, devendo ser pesquisada rotineiramente neles. Modalidade dialítica parece não exercer influência na sua ocorrência. Estudos adicionais são necessários na tentativa de identificar possíveis fatores preditores, já que as características analisadas nesta série não se associaram ao diagnóstico.

Page generated in 0.0751 seconds