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Creating Scientific Controversies: Uncertainty and Bias in Science and SocietyHarker, David 01 January 2015 (has links)
For decades, cigarette companies helped to promote the impression that there was no scientific consensus concerning the safety of their product. The appearance of controversy, however, was misleading, designed to confuse the public and to protect industry interests. Created scientific controversies emerge when expert communities are in broad agreement but the public perception is one of profound scientific uncertainty and doubt. In the first book-length analysis of the concept of a created scientific controversy, David Harker explores issues including climate change, Creation science, the anti-vaccine movement and genetically modified crops. Drawing on work in cognitive psychology, social epistemology, critical thinking and philosophy of science, he shows readers how to better understand, evaluate, and respond to the appearance of scientific controversy. His book will be a valuable resource for students of philosophy of science, environmental and health sciences, and social and natural sciences. / https://dc.etsu.edu/etsu_books/1017/thumbnail.jpg
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Análise do planejamento de uma atividade educativa sobre a controvérsia da vacina contra o HPV a luz da Teoria Antropológica do Didático / Analysis of the planning of an educational activity on the controversy of the HPV vaccine in the light of the Anthropological Theory of the DidacticOliveira, Adriano Dias de 03 June 2019 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo investigar, com base na Teoria Antropológica do Didático (TAD), como educadores de um museu de ciência planejaram uma atividade educativa cujo tema central é uma controvérsia científica. O estudo aconteceu no Museu de Microbiologia do Instituto Butantan (MMB) em um contexto em que o educativo do museu participou de um curso de extensão intitulado Temas controversos e museus de ciências, a partir de uma parceria entre o Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Não Formal e Divulgação Científica/GEENF da Faculdade de Educação da USP, e o referido museu. O objetivo do curso foi estimular o debate nos educadores do museu acerca das potencialidades e dos desafios de se trabalhar com controvérsias em museus e exposições. A avaliação final do curso consistiu na produção de roteiros educativos que versassem sobre uma controvérsia científica. Dentre os temas propostos, o planejamento do roteiro As diferentes abordagens sobre a vacina contra o HPV foi selecionado como objeto de estudo dessa pesquisa, uma vez que o mesmo serviu de modelo experimental para esse tipo de ação educativa no museu. Os dados foram coletados durante os encontros de planejamento do grupo e foram constituídos pelas falas dos integrantes. Para análise nos apoiamos nos conceitos de praxeologia, de Percurso de Estudo e Pesquisa (PEP) e de níveis de co-determinação propostos por Yves Chevallard e colaboradores no contexto da Teoria Antropológica do Didático/TAD. Esta teoria auxilia a descrever como determinadas tarefas destinadas ao ensino de diferentes áreas de conhecimento são organizadas pelo didático e, desse modo, realizamos a análise praxeológica do planejamento explicitando os elementos que compõem o bloco logos e o bloco práxis. Na discussão, utilizamos o conceito de Percurso de Estudo e Pesquisa (PEP) e níveis de co-determinação em que a ação do didático é sistematizada em momentos de estudo. Foram identificados os momentos de estudo do planejamento dos educadores, possibilitando a compreensão sobre a forma com que os saberes do bloco logos praxeológico são acessados por eles. Foi possível também verificar quais foram as condições e as restrições que permitiram ou não que os educadores acessassem o bloco lógico da praxeologia. Os resultados da investigação revelaram a importância de promover ações de formação na rotina dos educadores de museus, uma vez que verificamos que nos quatro momentos de estudo vivenciados por eles durante o PEP, as situações relacionadas diretamente ao curso de extensão foram as que mais permitiram que os educadores acessassem o bloco lógico sobre a controvérsia do HPV. Além disso, ficou evidente que também houve um ganho institucional para o MMB, pois ao possibilitar que os educadores trabalhassem com novas teorias e metodologias, o museu ampliou seu escopo de atividades oferecidas, assim como em novas maneiras de abordar a relação entre ciência e sociedade para o seu público. / This research meant to investigate, based on Anthropological Theory of the Didactic (ATD), how educators in a science museum planned an educational activity whose central theme is a scientific controversy. The study occurred at the Museum of Microbiology of Butantan Institute (MMB) in a context in which the educational part of the museum participated in an extension course called Controversial Themes and the science museum, together with Group of Study and Research in Non-Formal Education and Scientific Dissemination/GEENF of the School of Education USP and the museum mentioned previously. The goal of the course was to encourage the debate among the educators of the museum concerning the potentialities and challenges of working with controversies in museums and exhibitions. The final assessment of the course consisted in the production of educational scripts about a scientific controversy. Among the proposed themes, the planning of the script \"The different approaches to the HPV vaccine\" was selected as the object of study of this research, since it served as an experimental model for this type of educational action in the museum. The data were collected during the planning meetings and they were formed by the speeches of the participants. The analysis was supported by concepts of praxeology of Research and Study Courses (RSC) and the levels of co-determination proposed by Yves Chevallard and collaborators in the context of Anthropological Theory of the Didactic (ATD). This theory helps to describe how certain tasks aimed at different areas of knowledge are organized by the didactics. This way, we do a praxeology analysis and planning explain the elements which form the block logos and the block praxis. In the discussion the concept Research and Study Courses (RSC) and the levels of co-determination are used in which the didactic action is systematized during periods of study. The periods of study and planning by the educators were identified, enabling the understanding about the way in which the knowledge of the praxeological block logos are accessed by them. It was also possible to verify which conditions and restrictions allowed or not the educators to access the logical block of praxeology. The results of the research revealed the importance of promoting training actions in the routine of museum educators, since we found that in the four moments of study experienced by them during the RSC, the situations directly related to the course of extension were the ones that most allowed educators to access the logical block on the HPV controversy. Moreover, it was evident that there was also an institutional gain for the MMB, because by enabling educators to work with new theories and methodologies, the museum expanded its scope of activities offered, as well as in new ways of addressing the relationship between science and society for your public.
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Controvérsias acerca da institucionalização da história da arte no Brasil: debates sobre a criação de cursos de graduação e perspectivas epistemológicas / Controversies about the institutionalization of art history in Brazil: debates on the formation of the art historian and epistemological perspectivesAmaro, Danielle Rodrigues 30 October 2017 (has links)
A presente investigação versa sobre as controvérsias acerca da institucionalização da história da arte no Brasil, tendo como objeto central os debates sobre a criação de cursos de graduação na área, por meio do qual objetiva-se refletir sobre a formação e a presença do historiador da arte no Brasil e questionar a relevância da autonomia institucional e epistemológica da história da arte. Pretende-se, a partir de uma história das instituições, empreender uma reflexão epistemológica sobre a presença da história da arte e a formação do historiador da arte no Brasil. Procura-se demonstrar a tese de que a preocupação em constituir um espaço de formação específica em história da arte em nível de graduação e a problematização das histórias da arte produzidas nas universidades brasileiras (evidente, por exemplo, na forma como são propostos os currículos destes cursos) são fundamentais ao debate acerca do que se compreende por história da arte no Brasil hoje e estão diretamente relacionadas ao amadurecimento e à consolidação da autonomia da história da arte enquanto campo científico no país. Para isso, avaliou-se que as particularidades que envolvem a constituição e a configuração atual da história da arte no Brasil poderiam ser mais bem compreendidas retomando o que outrora se projetou, revendo os percursos e avaliando os percalços, de forma a revelar o lugar que a história da arte ocupa hoje no âmbito científico brasileiro. O período histórico que o projeto de pesquisa abrange tem como marco inicial a década de 1950, quando teve início uma série de manifestações favoráveis à criação de um curso superior de história da arte, com destaque para a atuação do historiador da arte Mario Barata. Em 1963, foi criado o primeiro curso específico na área, alocado na estrutura do extinto Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro (IBA-RJ), que originou o bacharelado hoje oferecido pelo Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ART/UERJ). O recorte estende-se até as duas primeiras décadas do século XXI, quando ocorreram importantes reformulações naquele curso e foram criados quatro outros, vinculados à Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (EFLCH/UNIFESP); à Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRJ); ao Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IA/UFRGS); e ao Instituto de Artes da Universidade de Brasília (IdA/UnB). Por fim, propõe-se que o reconhecimento das especificidades e limitações da história da disciplina no Brasil possa ajudar a compreender o que significa hoje produzir história da arte entre nós, bem como criar condições fecundas para que se possa prosseguir a partir de tais questionamentos. / The present research deals with the controversies about the institutionalization of art history in Brazil. Its main object is the debates about the creation of undergraduate courses in the area, through which the objective is to reflect on the formation and the presence of the art historian in Brazil and to question the relevance of the institutional and epistemological autonomy of art history. The intention is to, through the study of the history of the institutions, undertake an epistemological reflection on the presence of art history and the formation of the art historian in Brazil. It is sought to demonstrate the thesis that the concern to constitute a space of specific formation in art history at graduation level and the problematization of the histories of art produced in the Brazilian universities (evident, for example, in the forms that the curriculum to those courses are proposed) are fundamental to the debate about what is understood by art history in Brazil today and are directly related to the maturation and consolidation of the autonomy of art history as a scientific field in the country. For this purpose, it was evaluated that the particularities that involve the constitution and the current configuration of art history in Brazil could be better understood by taking back what was once projected, reviewing the routes and evaluating the mishaps, in order to reveal the place that art history occupies today in the Brazilian scientific scope. The historical period that the research project covers has as its initial mark in the 1950s, when a series of demonstrations favoring the creation of an advanced course in art history began, highlighting here the performance of art historian Mario Barata. The creation of the first specific course in the area was in 1963, in the former Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro (IBA-RJ), which originated the bachelors degree, offered today by the Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ART/UERJ). The time range extends to the first two decades of the twenty-first century, when major reformulations occurred in that course and four others were created, linked to the Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (EFLCH/UNIFESP); the Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRJ); the Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IA/UFRGS); and the Instituto de Artes da Universidade de Brasília (IdA/UnB). Lastly, it is proposed that the recognition of the specificities and limitations of the history of the discipline in Brazil can help to understand what today means to produce art history among us, as well as to create fertile conditions to continue through such questions.
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Um Clima de Incertezas: as Controvérsias Científicas sobre Mudanças Climáticas nas Revistas Science e Nature (1970-2005) / A climate of uncertainty: the scientific controversies on climate change in the journals Science and Nature (1970-2005)Colacios, Roger Domenech 05 May 2014 (has links)
Esta tese de doutorado faz a análise das controvérsias referentes à construção do fato científico das mudanças climáticas entre os anos de 1970 a 2005 nas revistas Science e Nature, tendo como hipótese norteadora do estudo a noção de que a política foi um elemento definidor dos debates ocorridos nas páginas dessas publicações. Circunscrevemos nosso espaço de análise no contexto histórico referente aos Estados Unidos da América, por considerarmos que foi este país que articulou os principais acordos políticos e também os maiores impasses na execução desses, além dos grupos de pesquisa sobre o clima estudados estarem aí localizados. Esses trinta e cinco anos tiveram três eixos temáticos discutidos sob a denominação de mudanças climáticas: aquecimento global, degradação da camada de ozônio e inverno nuclear. Todos tiveram momentos específicos de hegemonia, estando presentes em textos de autoria de cientistas, editores, repórteres, burocratas e especialistas em diversas áreas do conhecimento. No ano de 1970 tivemos as primeiras discussões sobre a degradação da camada de ozônio, de caráter teórico, mas que suscitaram amplos debates relacionados à possibilidade real de tal fato acontecer. Ainda nos anos 1970, o aquecimento global teve um primeiro período de hegemonia, quando foi questionada a validade de seu enunciado em relação ao do resfriamento global. Ambos os temas foram sobrepujados a partir de 1983 pelo inverno nuclear, divulgado pelo grupo sob a sigla TTAPS liderado pelo astrofísico estadunidense Carl Sagan. O enunciado, relacionado diretamente à Guerra Fria, foi discutido na década de 1980 e sumiu paulatinamente do cenário científico no início dos anos 1990. De 1987 em diante, a degradação da camada de ozônio foi retomando seu protagonismo nas controvérsias, baseada então em estudos empíricos, quando os cientistas identificaram um buraco na camada acima da Antártica. Desde 1988 o aquecimento global está sendo discutido pela comunidade científica, mas retorna ao centro das atenções apenas em 1998, como resultado da assinatura, por muitos países, do Protocolo de Kioto e do consenso científico que este teria provocado. A hegemonia do aquecimento global foi analisada até o ano de 2005, quando uma série de dúvidas colocam em jogo o consenso e o acordo estabelecido em Kioto. Por fim, procuramos montar esse mosaico de enunciados e suas controvérsias, tendo como base teórica a História das Ciências / This thesis analyzes the controversies regarding the construction of the scientific fact of climate change in the journals Science and Nature from 1970 to 2005, guided by the hypothesis that politics is a defining element in the discussions. We circumscribe our analysis in the historical context of the United States of America, reckoning they both articulated the major political agreements and the biggest dilemmas in implementing them, besides the research groups on climate studied here being located in this country. We identified three main themes discussed under the name of climate change: global warming, depletion of the ozone layer and nuclear winter. Each had specific moments of hegemony, present in texts written by scientists, editors, reporters, bureaucrats and experts in various fields of knowledge. In 1970, the first theoretical discussions on the depletion of the ozone layer appeared causing extensive controversies related to the real possibility of such an event to happen. In the 1970s, global warming gained an initial period of hegemony as the validity of the statement was questioned in relation to global cooling. In 1983, nuclear winter overpasses both themes, disclosed by the group known as TTAPS, led by the American astrophysicist Carl Sagan. The enunciation stood in direct relation to the Cold War and was present in the first years of 1980s and gradually fading from the scientific scene in the early 1990s. From 1987 onwards, degradation of the ozone layer resumed its role in the controversy based on empirical studies when scientists identified a hole in the layer above Antarctica. Since 1988, the scientific community had discussed global warming but it comes back into focus only in 1998 as a result the Kyoto Protocol and the scientific consensus that this would have caused. We analyze the hegemony of global warming until 2005 when a series of questions puts consensus and the Kyoto agreement at stake. Finally, we seek to build this mosaic of enunciations and controversies on the theoretical ground of the History of Science
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Um Clima de Incertezas: as Controvérsias Científicas sobre Mudanças Climáticas nas Revistas Science e Nature (1970-2005) / A climate of uncertainty: the scientific controversies on climate change in the journals Science and Nature (1970-2005)Roger Domenech Colacios 05 May 2014 (has links)
Esta tese de doutorado faz a análise das controvérsias referentes à construção do fato científico das mudanças climáticas entre os anos de 1970 a 2005 nas revistas Science e Nature, tendo como hipótese norteadora do estudo a noção de que a política foi um elemento definidor dos debates ocorridos nas páginas dessas publicações. Circunscrevemos nosso espaço de análise no contexto histórico referente aos Estados Unidos da América, por considerarmos que foi este país que articulou os principais acordos políticos e também os maiores impasses na execução desses, além dos grupos de pesquisa sobre o clima estudados estarem aí localizados. Esses trinta e cinco anos tiveram três eixos temáticos discutidos sob a denominação de mudanças climáticas: aquecimento global, degradação da camada de ozônio e inverno nuclear. Todos tiveram momentos específicos de hegemonia, estando presentes em textos de autoria de cientistas, editores, repórteres, burocratas e especialistas em diversas áreas do conhecimento. No ano de 1970 tivemos as primeiras discussões sobre a degradação da camada de ozônio, de caráter teórico, mas que suscitaram amplos debates relacionados à possibilidade real de tal fato acontecer. Ainda nos anos 1970, o aquecimento global teve um primeiro período de hegemonia, quando foi questionada a validade de seu enunciado em relação ao do resfriamento global. Ambos os temas foram sobrepujados a partir de 1983 pelo inverno nuclear, divulgado pelo grupo sob a sigla TTAPS liderado pelo astrofísico estadunidense Carl Sagan. O enunciado, relacionado diretamente à Guerra Fria, foi discutido na década de 1980 e sumiu paulatinamente do cenário científico no início dos anos 1990. De 1987 em diante, a degradação da camada de ozônio foi retomando seu protagonismo nas controvérsias, baseada então em estudos empíricos, quando os cientistas identificaram um buraco na camada acima da Antártica. Desde 1988 o aquecimento global está sendo discutido pela comunidade científica, mas retorna ao centro das atenções apenas em 1998, como resultado da assinatura, por muitos países, do Protocolo de Kioto e do consenso científico que este teria provocado. A hegemonia do aquecimento global foi analisada até o ano de 2005, quando uma série de dúvidas colocam em jogo o consenso e o acordo estabelecido em Kioto. Por fim, procuramos montar esse mosaico de enunciados e suas controvérsias, tendo como base teórica a História das Ciências / This thesis analyzes the controversies regarding the construction of the scientific fact of climate change in the journals Science and Nature from 1970 to 2005, guided by the hypothesis that politics is a defining element in the discussions. We circumscribe our analysis in the historical context of the United States of America, reckoning they both articulated the major political agreements and the biggest dilemmas in implementing them, besides the research groups on climate studied here being located in this country. We identified three main themes discussed under the name of climate change: global warming, depletion of the ozone layer and nuclear winter. Each had specific moments of hegemony, present in texts written by scientists, editors, reporters, bureaucrats and experts in various fields of knowledge. In 1970, the first theoretical discussions on the depletion of the ozone layer appeared causing extensive controversies related to the real possibility of such an event to happen. In the 1970s, global warming gained an initial period of hegemony as the validity of the statement was questioned in relation to global cooling. In 1983, nuclear winter overpasses both themes, disclosed by the group known as TTAPS, led by the American astrophysicist Carl Sagan. The enunciation stood in direct relation to the Cold War and was present in the first years of 1980s and gradually fading from the scientific scene in the early 1990s. From 1987 onwards, degradation of the ozone layer resumed its role in the controversy based on empirical studies when scientists identified a hole in the layer above Antarctica. Since 1988, the scientific community had discussed global warming but it comes back into focus only in 1998 as a result the Kyoto Protocol and the scientific consensus that this would have caused. We analyze the hegemony of global warming until 2005 when a series of questions puts consensus and the Kyoto agreement at stake. Finally, we seek to build this mosaic of enunciations and controversies on the theoretical ground of the History of Science
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Décoder la génétique du crime : développement, structure et enjeux de la criminologie biosociale aux États-Unis / Decoding the genetics of crime : development, structure and stakes of biosocial criminology in the United StatesLarregue, Julien 26 June 2017 (has links)
Longtemps marginalisée en criminologie, l’étude des facteurs biologiques du crime a connu une véritable renaissance aux États-Unis depuis les années 2000 sous le nom de « criminologie biosociale ». Le développement de ce courant, qui remonte aux années 1960, doit beaucoup à l’émancipation progressive de la discipline criminologique vis-à-vis de la sociologie, ainsi qu’à l’accès croissant des chercheurs en sciences sociales aux méthodes et données de la génétique comportementale. Si ce mouvement n’est pas homogène, la criminologie biosociale est l’oeuvre principale de chercheurs qui occupent une position dominée au sein du champ criminologique et qui font de l’étude génétique du crime un outil de subversion de la domination sociologique. Le développement de la criminologie biosociale est loin de faire l’unanimité auprès des criminologues états-uniens. Plutôt que de tenter de normaliser les controverses en convaincant leurs adversaires de la pertinence de leurs recherches, les représentants les plus subversifs de la criminologie biosociale adoptent un ton polémique et une attitude combative et jouent sur leur hétérodoxie afin d’acquérir une plus grande visibilité au sein du champ. D’autres tentent de se faire plus discrets en évitant de prendre part aux controverses. Cette prudence est particulièrement visible dans le traitement de la question raciale, nombre de chercheurs préférant éviter de lier la criminologie biosociale à un thème de recherche aussi politiquement sensible. En revanche, la minorité subversive se sert de l’aspect controversé de la question raciale pour en faire un exemple de la censure qui serait pratiquée par les sociologues qui dominent le champ / While it has long been marginalized in criminology, the investigation of biological factors of crime has known a renaissance in the United States since the 2000s under the name of “biosocial criminology”. The development of this movement, that goes back to the 1960s, owes much to the progressive emancipation of the criminological discipline vis-à-vis sociology, as well as to social scientists’ growing access to the methods and data of behavior genetics. Although biosocial criminology is not homogeneous, it is primarily produced by academics that occupya dominated position within the criminological field and that use the genetics of crime as a tool for subverting the sociological domination. The development of biosocial criminology is far from having gained consensus among US criminologists. Rather than trying to normalize controversies by convincing their opponents of their works’ relevance, the most subversive leaders of biosocial criminology adopt a polemical stance and a combative posture and use their heterodoxy to acquire a greater visibility within the field. Others, on the other hand, seek to keep a low profile and avoid engaging in controversies. This carefulness is particularly visible regarding the treatment of the racial question, for numerous researchers avoid tying biosocial criminology up with a research theme as politically sensitive. However, the subversive minority uses the controversial aspect of the racial question as an example of the censorship that dominant sociologists supposedly impose within the field
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Controvérsias acerca da institucionalização da história da arte no Brasil: debates sobre a criação de cursos de graduação e perspectivas epistemológicas / Controversies about the institutionalization of art history in Brazil: debates on the formation of the art historian and epistemological perspectivesDanielle Rodrigues Amaro 30 October 2017 (has links)
A presente investigação versa sobre as controvérsias acerca da institucionalização da história da arte no Brasil, tendo como objeto central os debates sobre a criação de cursos de graduação na área, por meio do qual objetiva-se refletir sobre a formação e a presença do historiador da arte no Brasil e questionar a relevância da autonomia institucional e epistemológica da história da arte. Pretende-se, a partir de uma história das instituições, empreender uma reflexão epistemológica sobre a presença da história da arte e a formação do historiador da arte no Brasil. Procura-se demonstrar a tese de que a preocupação em constituir um espaço de formação específica em história da arte em nível de graduação e a problematização das histórias da arte produzidas nas universidades brasileiras (evidente, por exemplo, na forma como são propostos os currículos destes cursos) são fundamentais ao debate acerca do que se compreende por história da arte no Brasil hoje e estão diretamente relacionadas ao amadurecimento e à consolidação da autonomia da história da arte enquanto campo científico no país. Para isso, avaliou-se que as particularidades que envolvem a constituição e a configuração atual da história da arte no Brasil poderiam ser mais bem compreendidas retomando o que outrora se projetou, revendo os percursos e avaliando os percalços, de forma a revelar o lugar que a história da arte ocupa hoje no âmbito científico brasileiro. O período histórico que o projeto de pesquisa abrange tem como marco inicial a década de 1950, quando teve início uma série de manifestações favoráveis à criação de um curso superior de história da arte, com destaque para a atuação do historiador da arte Mario Barata. Em 1963, foi criado o primeiro curso específico na área, alocado na estrutura do extinto Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro (IBA-RJ), que originou o bacharelado hoje oferecido pelo Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ART/UERJ). O recorte estende-se até as duas primeiras décadas do século XXI, quando ocorreram importantes reformulações naquele curso e foram criados quatro outros, vinculados à Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (EFLCH/UNIFESP); à Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRJ); ao Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IA/UFRGS); e ao Instituto de Artes da Universidade de Brasília (IdA/UnB). Por fim, propõe-se que o reconhecimento das especificidades e limitações da história da disciplina no Brasil possa ajudar a compreender o que significa hoje produzir história da arte entre nós, bem como criar condições fecundas para que se possa prosseguir a partir de tais questionamentos. / The present research deals with the controversies about the institutionalization of art history in Brazil. Its main object is the debates about the creation of undergraduate courses in the area, through which the objective is to reflect on the formation and the presence of the art historian in Brazil and to question the relevance of the institutional and epistemological autonomy of art history. The intention is to, through the study of the history of the institutions, undertake an epistemological reflection on the presence of art history and the formation of the art historian in Brazil. It is sought to demonstrate the thesis that the concern to constitute a space of specific formation in art history at graduation level and the problematization of the histories of art produced in the Brazilian universities (evident, for example, in the forms that the curriculum to those courses are proposed) are fundamental to the debate about what is understood by art history in Brazil today and are directly related to the maturation and consolidation of the autonomy of art history as a scientific field in the country. For this purpose, it was evaluated that the particularities that involve the constitution and the current configuration of art history in Brazil could be better understood by taking back what was once projected, reviewing the routes and evaluating the mishaps, in order to reveal the place that art history occupies today in the Brazilian scientific scope. The historical period that the research project covers has as its initial mark in the 1950s, when a series of demonstrations favoring the creation of an advanced course in art history began, highlighting here the performance of art historian Mario Barata. The creation of the first specific course in the area was in 1963, in the former Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro (IBA-RJ), which originated the bachelors degree, offered today by the Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ART/UERJ). The time range extends to the first two decades of the twenty-first century, when major reformulations occurred in that course and four others were created, linked to the Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (EFLCH/UNIFESP); the Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRJ); the Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IA/UFRGS); and the Instituto de Artes da Universidade de Brasília (IdA/UnB). Lastly, it is proposed that the recognition of the specificities and limitations of the history of the discipline in Brazil can help to understand what today means to produce art history among us, as well as to create fertile conditions to continue through such questions.
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A controvérsia sobre a geração espontânea entre Needham e Spallanzani: implicações para o ensino de biologia / The controversy about spontaneous generation between Needham and Spallanzani: implications for the teaching of biologyCarvalho, Eduardo Crevelário de 01 March 2013 (has links)
Esta dissertação aborda a controvérsia entre o naturalista inglês John Turberville Needham (1713-1781) e o naturalista italiano Lazzaro Spallanzani (1729-1799) sobre o tema da \"geração\" dos seres vivos. Inscrita no âmbito da História da Ciência e inserida na linha de pesquisa História Filosofia e Cultura no Ensino de Ciências, tem os objetivos de contextualizar a controvérsia Needham-Spallanzani a partir de estudos realizados por contemporâneos que desenvolveram trabalhos temática e metodologicamente semelhantes e de apresentar uma discussão sobre a ciência e o papel das controvérsias no desenvolvimento do pensamento científico. Além disso, discute a sua aplicação no ensino de Biologia, com vistas a uma abordagem explícita de questões relacionadas à Natureza da Ciência (NdC). Os resultados experimentais apresentados por Needham à Royal Society em 1748 continham evidências favoráveis à geração espontânea e foram apoiados por Pierre-Louis Moreau de Maupertuis (1698-1759) e Georges-Louis Leclerc de Buffon (1707-1788). Incentivado por Charles Bonnet (1720-1793) e René Antoine Ferchault de Réaumur (1683-1754), Spallanzani repetiu os experimentos de Needham e publicou os resultados em sua obra mais conhecida, Saggio di osservazioni microscopiche concernenti il sistema della generazione de\' Signori di Needham e Buffon (Ensaio de observações microscópicas sobre o sistema da geração dos Senhores Needham e Buffon) de 1765, em que refutou os resultados do naturalista inglês. A esse livro se seguiram comentários e objeções feitos por Needham em obra publicada em 1769, e uma tréplica de Spallanzani publicada em uma coletânea de trabalhos, Opuscoli di fisica animale e vegetabile (Opúsculos de Física animal e vegetal) de 1776. A análise da controvérsia permitiu concluir que nenhum dos dois autores mudou de posição em função dos experimentos realizados por estarem baseados em pressupostos teóricos distintos. Discutido à luz do papel das controvérsias científicas na ciência, o episódio possibilitou delinear componentes epistêmicos e não-epistêmicos nas situações de conflito entre teorias científicas rivais, aspectos relevantes para a alfabetização científica almejada para o ensino de ciências. / This dissertation approaches the controversy between the english naturalist John Turberville Needham (1713-1781) and the Italian naturalist Lazzaro Spallanzani (1729-1799) on the theme of \"generation\" of living beings. As a work related to the History of Science and inserted in the search topic History, Philosophy and Culture in Science Teaching, it has the purposes to contextualize the Needham-Spallanzani controversy from studies carried out by contemporaries of these two naturalists who developed thematically and methodologically similar studies and topresent a discussion about science and the role of controversies in the development of scientific thought. Furthermore, it discusses its application in the teaching of Biology with a view to an explicit approach on the Nature of Science (NOS) issues The experimental results presented by Needham to the Royal Society in 1748 contained favorable evidences to spontaneous generation and were supported by Pierre-Louis Moreau de Maupertuis (1698-1759) and Georges-Louis Leclerc of Buffon (1707-1788). Encouraged by Charles Bonnet (1720-1793) and René Antoine Ferchault of Reaumur (1683-1754), Spallanzani repeated Needham\'s experiments and published the results in his most famous work, Saggio di osservazioni microscopiche concernenti il sistema della generazione dei\' Signori di Needham e Buffon (Essay of microscopic observations about the generation system of Mr. Needham and Mr. Buffon) of 1765, which refuted the results of the English naturalist. Following that book, comments and objections made by Needham were published in 1769, and a reply made by Spallanzani was published in the collection of works Opuscoli di fisica animale e vegetabile (Booklets of animal and plants Physics) of 1776. The analysis of this controversy led to the conclusion that none of the two authors changed position due to the experiments made since they were based on distinct theoretical assumptions. Discussed in light of the role of controversies in the development of scientific knowledge, this episode allow to outline epistemic and non-epistemic components in conflict situations between rival theories, relevant aspects to scientific literacy longed for science education.
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Une société pathogène ? : les hypersensibilités environnementales au prisme de la sociologie cognitive / A pathogenic society? : environmental hypersensitivities through the prism of cognitive sociologyDieudonne, Maël 05 December 2017 (has links)
Depuis une décennie se rencontrent de plus en plus nombreux des malades d'un genre particulier. Présentant des symptômes variés et souvent invalidants, ils en attribuent la responsabilité à des facteurs environnementaux très spécifiques : produits de la chimie de synthèse pour les personnes hypersensibles chimiques multiples (MCS), rayonnements électromagnétiques artificiels pour les personnes électro-hypersensibles (EHS). La définition, l'existence même de ces maladies font l'objet de controverses autant politiques que scientifiques, que la littérature sociologique a déjà bien décrites. L'expérience de leurs victimes est en revanche peu connue – ce à quoi cette recherche propose de remédier, en s'interrogeant sur ce que signifie concrètement le fait de souffrir d'une hypersensibilité environnementale.Quatre manières de répondre à cette question seront explorées. La première renvoie à l'expérience de l'hypersensibilité, à ses manifestations symptomatiques ressenties dans l'évidence simultanée de leur corporéité et de leur origine environnementale. La seconde recouvre le raisonnement étiologique grâce auquel cette origine est reconnue et crédibilisée. La troisième a trait aux stratégies que les hypersensibles déploient contre leur mal, qui s'inscrivent dans le double registre du soin et de la mise à distance. Enfin, dernière dimension de leur expérience : la profonde transformation des rapports sociaux qu'entraîne le fait de souffrir d'une maladie controversée. Il s'agira d'étudier comment ces quatre dimensions se nouent, à l'aide d'une démarche ethnographique et inductive. / For about two decades, the number of people claiming to suffer from multiple chemical sensitivity or electromagnetic hypersensitivity has been steadily increasing in France.T hese persons experience various and sometimes quite disabling somatic symptoms, which they attribute to exposure either to chemicals or to anthropogenic electromagnetic fields. The definition, and even the existence of these diseases are controversial. They are not legally recognized and their victims resort to self-diagnosis. However, this is not a cognitively easy task. Its implications are also far-reaching: it results in a radical change in their views of themselves, their environment and their community, as well as significant alterations in their daily lives and behaviour. It is thus an interesting phenomenon to explain for a cognitive sociology concerned with how mental representations evolve and influence conduct. Such is the purpose of this thesis. The analysis relies mostly on ethnographic materials and is conducted in a comprehensive and ecological perspective. It falls into three stages. The first one is devoted to an exploration of the controversies aroused by environmental sensitivities, so as to clarify their lack of legitimacy. The second one deals with the subjective experience and biographical trajectories of environmentally sensitive persons. The last one tries to explain the appearance and persistence of their conviction that they are hypersensitive with a utilitarian model in which emotions play a prominent role. To conclude, a comparison is outlined with other epidemics of medically unexplained symptoms.
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A controvérsia sobre a geração espontânea entre Needham e Spallanzani: implicações para o ensino de biologia / The controversy about spontaneous generation between Needham and Spallanzani: implications for the teaching of biologyEduardo Crevelário de Carvalho 01 March 2013 (has links)
Esta dissertação aborda a controvérsia entre o naturalista inglês John Turberville Needham (1713-1781) e o naturalista italiano Lazzaro Spallanzani (1729-1799) sobre o tema da \"geração\" dos seres vivos. Inscrita no âmbito da História da Ciência e inserida na linha de pesquisa História Filosofia e Cultura no Ensino de Ciências, tem os objetivos de contextualizar a controvérsia Needham-Spallanzani a partir de estudos realizados por contemporâneos que desenvolveram trabalhos temática e metodologicamente semelhantes e de apresentar uma discussão sobre a ciência e o papel das controvérsias no desenvolvimento do pensamento científico. Além disso, discute a sua aplicação no ensino de Biologia, com vistas a uma abordagem explícita de questões relacionadas à Natureza da Ciência (NdC). Os resultados experimentais apresentados por Needham à Royal Society em 1748 continham evidências favoráveis à geração espontânea e foram apoiados por Pierre-Louis Moreau de Maupertuis (1698-1759) e Georges-Louis Leclerc de Buffon (1707-1788). Incentivado por Charles Bonnet (1720-1793) e René Antoine Ferchault de Réaumur (1683-1754), Spallanzani repetiu os experimentos de Needham e publicou os resultados em sua obra mais conhecida, Saggio di osservazioni microscopiche concernenti il sistema della generazione de\' Signori di Needham e Buffon (Ensaio de observações microscópicas sobre o sistema da geração dos Senhores Needham e Buffon) de 1765, em que refutou os resultados do naturalista inglês. A esse livro se seguiram comentários e objeções feitos por Needham em obra publicada em 1769, e uma tréplica de Spallanzani publicada em uma coletânea de trabalhos, Opuscoli di fisica animale e vegetabile (Opúsculos de Física animal e vegetal) de 1776. A análise da controvérsia permitiu concluir que nenhum dos dois autores mudou de posição em função dos experimentos realizados por estarem baseados em pressupostos teóricos distintos. Discutido à luz do papel das controvérsias científicas na ciência, o episódio possibilitou delinear componentes epistêmicos e não-epistêmicos nas situações de conflito entre teorias científicas rivais, aspectos relevantes para a alfabetização científica almejada para o ensino de ciências. / This dissertation approaches the controversy between the english naturalist John Turberville Needham (1713-1781) and the Italian naturalist Lazzaro Spallanzani (1729-1799) on the theme of \"generation\" of living beings. As a work related to the History of Science and inserted in the search topic History, Philosophy and Culture in Science Teaching, it has the purposes to contextualize the Needham-Spallanzani controversy from studies carried out by contemporaries of these two naturalists who developed thematically and methodologically similar studies and topresent a discussion about science and the role of controversies in the development of scientific thought. Furthermore, it discusses its application in the teaching of Biology with a view to an explicit approach on the Nature of Science (NOS) issues The experimental results presented by Needham to the Royal Society in 1748 contained favorable evidences to spontaneous generation and were supported by Pierre-Louis Moreau de Maupertuis (1698-1759) and Georges-Louis Leclerc of Buffon (1707-1788). Encouraged by Charles Bonnet (1720-1793) and René Antoine Ferchault of Reaumur (1683-1754), Spallanzani repeated Needham\'s experiments and published the results in his most famous work, Saggio di osservazioni microscopiche concernenti il sistema della generazione dei\' Signori di Needham e Buffon (Essay of microscopic observations about the generation system of Mr. Needham and Mr. Buffon) of 1765, which refuted the results of the English naturalist. Following that book, comments and objections made by Needham were published in 1769, and a reply made by Spallanzani was published in the collection of works Opuscoli di fisica animale e vegetabile (Booklets of animal and plants Physics) of 1776. The analysis of this controversy led to the conclusion that none of the two authors changed position due to the experiments made since they were based on distinct theoretical assumptions. Discussed in light of the role of controversies in the development of scientific knowledge, this episode allow to outline epistemic and non-epistemic components in conflict situations between rival theories, relevant aspects to scientific literacy longed for science education.
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