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Efeitos do uso de anticoncepcionais hormonais combinados sobre o acidente vascular cerebralLima, Adman Câmara Soares 12 May 2017 (has links)
LIMA, A. C. S. Efeitos do uso de anticoncepcionais hormonais combinados sobre o acidente vascular cerebral. 2017. 146 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Programa de Pós-graduação em Enfermagem PPGENF (pgenfermagem.ri@gmail.com) on 2017-10-27T17:02:48Z
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Previous issue date: 2017-05-12 / The relationship between the use of combined hormonal contraceptives(HCA) (oral and
injectable) and the clinical repercussion of stroke were analyzed. Ambispective cohort study performed in three public hospitals in the city of Fortaleza, Ceará, Brazil. A total of 105 women of fertile age were hospitalized with diagnosis of stroke, of whom 37 were
Contraceptive Use Group 1(G1U) and 68 of Non-users Group 2(G2U). Data collection took place from October 2015 to October 2016, in two stages: 1. Initial evaluation; 2. Evaluation after three months. During the hospitalization, identification data, sociodemographic data, family and personal background histories, gynecological and obstetric histories, previous use of AHC and presence of other risk factors for stroke were collected. Neurological impairment, stroke severity, functionality, and degree of dependence were assessed using the National Institute of Health Stroke Scale(NIH) and Modified Rankin and Modified Barthel Index Scales, respectively. In the G1U, the type of AHC, hormone composition, duration of use, who indicated and safe use. After three months, the women were contacted by telephone, using the Rankin and Barthel scales. The data were analyzed by the Software Statistical Package for Social Science(SPSS), version 21.0. Pearson's Chi-square test, Fisher-Freeman-Halton test and Fisher's exact test were used.. The project was approved by the Research
Ethics Committee involving human beings from the Federal University of Ceará (opinion
No.1282922) and the General Hospital of Fortaleza (opinion No.1327321) and followed
Resolution n. 466/12. The AHC (G1U) users were younger (p=0.001) and had a higher
prevalence of occupancy outside the home (p=0.011) and Central Venous Thrombosis
(p<0.001), being more independent (p=0.036) of G2U. There was an improvement in stroke severity and functional evaluation after three months in both groups (p<0.001). Of the AHC users, 74% used unsafe use (p=0.003), cases of hemorrhagic stroke were more expressive (p=0.017), and the results of the NIH and Rankin scales showed a trend towards greater severity of stroke (p=0.848 and p=0.520, respectively) than among women in safe use. The severity of stroke was also higher in the group whose indication of use was given by "others" (p=0.010). The thesis was confirmed that the use of AHC contributes to the affection of stroke at an earlier age and greater severity of the event and functional impairment of the victims when there was unsafe use of the method and indication by untrained persons. Hormone dosage and duration of use showed no greater neurological impairment or severity stroke. / Analisou-se a relação entre o uso de anticoncepcionais hormonais combinados (AHC) (oral e injetável) e a repercussão clínica do acidente vascular cerebral (AVC). Estudo de coorte ambspectivo realizado em três hospitais públicos do município de Fortaleza, Ceará, Brasil. Participaram 105 mulheres em idade fértil internadas, com diagnóstico de AVC, sendo 37 pertencentes ao Grupo 1 Usuária de anticoncepcional (G1U), e 68 do Grupo 2 Não Usuária (G2NU). A coleta de dados ocorreu de outubro de 2015 a outubro de 2016, em duas etapas: 1.Avaliação inicial; 2.Avaliação após três meses. Durante a internação foram coletados dados sociodemográficos, histórico de antecedentes familiar, pessoal, ginecológico e obstétrico, uso prévio de AHC e presença de outros fatores de risco para AVC. Verificou-se o comprometimento neurológico, gravidade do AVC, funcionalidade e grau de dependência com identificação dos déficits neurológicos aplicando-se as Escalas de AVC do National
Institute of Health Stroke Scale(NIH), de Rankin Modificada e Índice de Barthel Modificado, respectivamente. No G1U, foi investigado o tipo de AHC, composição hormonal, tempo de uso, quem indicou, e uso seguro. Após três meses as mulheres foram contatadas por telefone, sendo aplicadas as escalas de Rankin e Barthel. Os dados foram analisados pelo Software Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 21.0. Utilizou-se os testes Quiquadrado de Pearson, Teste Fisher-Freeman-Halton e Teste Exato de Fisher. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo seres humanos da Universidade Federal do Ceará (parecer n. 1.282.922) e do Hospital Geral de Fortaleza (parecer n. 1.327.321) e seguiu-se a Resolução n. 466/12. O uso de AHC estava associado a menor idade (p=0,001), ocupação fora do lar (p=0,011), história familiar de aneurisma e maior risco de Trombose Venosa Central (p<0,001) em comparação aos outros tipos de AVC (p=0,015). Houve maior proporção de mulheres na categoria independente conforme índice de Barthel (p=0,036) no G1U. Houve melhora da gravidade do AVC e da avaliação funcional após três meses nos dois grupos (p<0,001). No G1U, 74% faziam uso inseguro; nestas, a idade foi mais elevada (p=0,003), os casos de AVC isquêmico e hemorrágico foram mais expressivos que a TVC (p=0,017) e o resultado das escalas de NIH e Rankin mostraram tendência a maior gravidade do AVC que entre as mulheres em uso seguro. A gravidade do AVC também foi maior no grupo cuja indicação de uso foi dada por “outros” (p=0,010). Confirmou-se a tese de que o uso de AHC contribui para o acometimento do AVC em idade mais precoce e maior gravidade do evento e comprometimento funcional das vítimas quando houve uso inseguro do
método e indicação por pessoas não capacitadas. A dosagem hormonal e o tempo de uso, por sua vez, não mostraram associação com maior comprometimento neurológico ou gravidade do AVC.
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De ponto em ponto, se muda a vida: autogestão e saúde da mulher trabalhadora numa cooperativa de costura artesanal do Rio de Janeiro / From point-point, moves to life: self-management and women's health worker in a sewing cooperative in craft of Rio de JaneiroCarvalho, Susana Corbacho Alvarez de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / As transformações econômicas ocorridas nas últimas décadas exerceram forte impacto sobre o mundo do trabalho, acelerando o processo de precarização sofrido, sobretudo, pelastrabalhadoras. Diante desse novo cenário, alternativas vêm sendo buscadas para o enfrentamento do desemprego e para a geração de renda, com destaque para o campo daeconomia solidária. O presente estudo, realizado em uma cooperativa de costura artesanal localizada na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, situa-se nessa perspectiva e contempla também a questão das relações de gênero. Buscou-se compreender como esse empreendimento, além de constituir uma possibilidade de sobrevivência, pode contribuir para dotar o trabalho com um novo sentido, potencializando a produção de saúde para as pessoas envolvidas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa em que foram entrevistadas sete trabalhadoras do conjunto que compõe a cooperativa. Na análise de suas falas, procurou-se entender o significado dessa experiência em suas vidas. Como resultado, foi possível constatar a importância de tal engajamento, principalmente do ponto de vista psicossocial. Verificou-se que, apesar das dificuldades e conflitos inerentes à implementação de um processo de produção autogestionário, prevalece uma percepção positiva do trabalho realizado. A busca pela independência financeira ainda contrasta com os rendimentos insuficientes alcançados, que são compensados pelo exercício cotidiano da autonomia e da criatividade aplicadas às técnicas artesanais. Foram percebidas algumas mudanças significativas nos planos da subjetividade e das relações de gênero, no entanto, a questão dadupla jornada permanece como um desafio diário para as mulheres da cooperativa.
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Relato de mães sobre o diálogo acerca da saúde sexual e reprodutiva com suas filhas adolescentes / Report on dialogue of mothers about sexual and reproductive health with their adolescent daughtersGubert, Fabiane do Amaral January 2008 (has links)
GUBERT, Fabiane do Amaral. Relato de mães sobre o diálogo acerca da saúde sexual e reprodutiva com suas filhas adolescentes. 2008. 131 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-13T15:57:47Z
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Previous issue date: 2008 / Qualitative study having as subject, the communication between mothers and adolescent daughters in the family context. Objectives 1. Know, based on experience with mothers of adolescents, their views and experiences on issues related to gender, sexuality and reproduction, the dialogue between mothers and daughters. 2. Identify the mothers´ difficulties/ potentialities, with support in their lived experiences.3. Discover the processes of communication between mothers and daughters, made collectively through dialogue, negotiation and argumentation.4. Propose the practice of Health Education as a mediator of communication between mothers and daughters in the family context. Methodology: The social agents of the research were seven mothers of female adolescents, participants from non-governmental organization Acartes, residents in the District of Pirambu in Fortaleza-CE. The theoretical framework used was the Theory of Diversity and Universality of the Care of Madeleine Leininger. Data collection followed the model Observation-Participation Reflection, proposed by Leininger; semi-structured interviews and eleven meetings with the group, addressing the stages of development of the daughters: birth, childhood, puberty and adolescence. The project was submitted and approved by the Ethics Committee of the UFC under Protocol No 17/08. Results: social and cultural factors in the community contribute to the vision of sexuality of women and make difficult the dialogue with their daughters. The early pregnancy is a factor in their story of life, and when they project this fact to their daughters, the pregnancy has already occurred, or report that their daughters are likely to become pregnant early. That experience, the fruit of social development, creates barriers, which, alone, women can not overcome, and what happens is the continuation of a cycle in which the relationship of non-dialogue between mother and daughter are reproduced over the generations. In this reality, many times women, placed in a particular cultural background, have little or no degree of motivation of the family or community. When they remember their experiences of adolescence, feelings such as fear and shame are reported in adulthood and relate these feelings as still present in their lives. In relation to dialogue with their daughters, the argument is used by the pregnancy issue, linking it to the future of these barriers in life. For STD, are little discussed as an argument for prevention, not on explaining signs and symptoms, making the vision of adolescents at the preventive issue. The TV is seen as an area that provides the reasoning and negotiation. Conclusions: The study may prompt a renewed vision in the field of sexual and reproductive health in the family, which considers the relational dimension of sexuality, sex and reproduction, aiming to contribute to the promotion of the dialogue between mother and daughter. The intervention of the nurse as part of the team of Health of the Family through the Health Education helps to improve self-esteem and perception of the women´s world, encouraging them to a greater degree of autonomy and power to decide about questions related to sexuality. The reflection of the experiences through the memories of the life cycle can encourage them to think about new projects for their lives and shows that even with difficulties, the dialogue between mothers and daughters can occur, whereas it is never too late to learn / A saúde sexual e reprodutiva é fundamental na formação de um adulto saudável e, nesta trajetória, a família deve promover a comunicação/diálogo entre seus integrantes sobre essa temática; no entanto a responsabilidade é concentrada na mãe que, somada às especificidades do ciclo vital, pode desenvolver processos comunicativos fortalecidos ou conturbados. Além das vulnerabilidades sociais vivenciadas pelas mulheres, as estatísticas na área da saúde evidenciam a crescente feminização do HIV/aids e aumento dos casos de gravidez precoce, sobretudo nas mulheres mais pobres, jovens e com menor acesso a medidas assistenciais e de Promoção à Saúde. A ambigüidade das mães quanto ao seu papel na orientação dos filhos, aliada às características da adolescência, pode dificultar a comunicação efetiva sobre sexo, sexualidade e contracepção. Objetivo: conhecer, com base na vivência com mães de adolescentes, suas opiniões e experiências acerca de temas ligados a sexo, sexualidade e reprodução, dialogados entre mães e filhas no contexto familiar. Metodologia: Estudo qualitativo, fundamentado na Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado, de autoria de Madeleine Leininger. Realizou-se o estudo com um grupo de sete mulheres, moradoras do Bairro Pirambu em Fortaleza-CE. A população foi definida por mães com filhas adolescentes; integrantes da ONG ACARTES. A coleta de informações seguiu o Modelo O-P-R (Observação-Participação-Reflexão) proposto por Leininger, entrevista semi-estruturada e encontros com o grupo, abordando as fases de desenvolvimento das filhas: nascimento, infância, puberdade e adolescência. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará –UFC, sob protocolo nº 17/08. Resultados: A faixa etária das mães variou entre 30 e 46 anos. Ao observar o contexto situacional das informantes, percebe-se que as questões ligadas aos fatores sociais e culturais contribuem para a visão da sexualidade que as mulheres possuem e dificultam o diálogo com suas filhas. Quando recordam as experiências das mães na puberdade e adolescência, sentimentos como medo e vergonha são relatados. Sobre a argumentação com suas filhas, utilizam o tema gravidez, relacionando a futuras barreiras no desenvolvimento social e profissional destas. Em relação às DST, essas são pouco discutidas como argumento de prevenção, e apontadas numa perspectiva de risco à vida, porém não esclarecendo muito sobre sinais e sintomas, o que dificulta a visão dos adolescentes ante a questão preventiva. A TV é vista como espaço que propicia a argumentação e negociação. Nas falas, percebe-se a reprodução das relações de gênero: para três informantes, as filhas irão aprender sobre sexo e sexualidade quando tiverem um companheiro, principalmente por meio do matrimônio. Dentre os discursos, a questão religiosa foi citada como um meio de influenciar no modo de viver a sexualidade e retardar o inicio da vida sexual. Outro fator é relativo à falta de motivação da família ou da comunidade. Conclusão: Assim, a intervenção da enfermeira como integrante da equipe de saúde da família pode contribuir para a melhoria da auto-estima e percepção do mundo de mulheres; ou seja, mediante a sistematização de um cuidado sensível às reais necessidades de mães e filhas, pode-se fomentar estratégias que contribuam para o “empoderamento”, incentivando as mulheres a um maior grau de autonomia e poder de decisão perante as questões sexuais e reprodutivas. Mesmo que muitas vezes todas as vulnerabilidades não possam ser de todo eliminadas e as necessidades superadas na comunidade, as participantes reconhecem a necessidade de aprimorar ou iniciar o diálogo junto às filhas adolescentes. Esse sentimento é importante, visto que o reconhecimento e a compreensão sobre o contexto no qual estão inseridas podem nortear e dar mais resolubilidade às ações de promoção à saúde neste contexto
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Gênero e saúde mental na atenção primária : a mulher como foco de investigação / Gender and mental health in the primary care : the woman as focus of investigationSaraiva, Kaelly Virgínia de Oliveira January 2008 (has links)
SARAIVA, Kaelly Virgínia de Oliveira. Gênero e saúde mental na atenção primária : a mulher como foco de investigação. 2008. 180 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-16T12:53:00Z
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Previous issue date: 2008 / The promotion of female health is na issue that involves questions concerning gender inequalities and the autonomy of the woman with regards to her own body. The relationship between diseases and social factors that influence the process of health and sickness in women are aspects that demand analysis, considering women as clients that need an integral approach that join the mental health with the ginecological and obstetric aspects. In the promotion of health of the human subject as a holistic being, it also becomes necessary to engage more diverse issues, including mental health and primary care. Faced with this vision, our goal in this research is to analyze the way women understand and deal with mental suffering within the perspective of gender and integral care; and to identify the demands of the woman with some type of mental suffering related to the promotion of her health. In order to do that, the decisions and methodological tools were: qualitative, exploratory research, involving thirteen women with mental suffering, being cared for by the services of mental health or women care, in the city of Fortaleza, in the period of September 2007 to March 2008. The places chosen for the study were the Center for Psicosocial Care (CAPS) of the Walter Cantídio University Hospital, and the Center for Family Development (CEDEFAM), both belonging to the Federal University of Ceará (UFC). The different collection tools included: direct observation, semi-structured question form applied through direct interview, field diary and genogram of the women’s families. The analysis of the information was made by means of cathegories. With the characterization of the women researched, the following profile was obtained: ages between 22 and 47 years old; most are mixed race, unemployed, without personal income, surviving with an average family income of R$450,00; low level of literacy. Most maintain a relationship of the consensual union typ. The parity of the women researched is high, with most having had their firs pregnancy as teenagers. With regards to situations of violence, several have already suffered or are suffering domestic violence, characterized as interpersonal and intrafamiliar, including physical and mental violence. Most suffer of depression, three have bipolar disturb and two are schizophrenic. The most frequent Nursing diagnostics were: anxiety, low self esteem, disturbances in the energy field, verbal communication impaired, inefficient family control of the therapeutic regimen, lack of hope, risk of human dignity compromised, spiritual angst, stress overload, dysfunctional family processes, home maintenance impaired, inefficient patterns of sexuality, risk of loneliness, risk of suicide, chronic sadness. In the epidemiologic survey carried out in the women health service (CEDEFAM), of 295 pregnant women that received prenatal care from 2004 to 2008, 23% showed symptoms or complaints of psychological suffering, revealed in the Nursing diagnostics. In view of these results, we can conclude that the current medicalization of the mental health and women health services (gynecologic – obstetric) promotes a dicotomic and fragmented care, incapable of dealing with the holistic and integral needs of the female being. Thus, there is no interchangeability between the two services which, being of distinct natures, work in isolation. In the existence of the woman with mental disturb, the issues of gender are not dealt with, as well as in the care practices of the services that are specific to the women’s health, the need of the promotion of mental health are not considered. It becomes necessary for the professionals to treat the women that experience mental disease or any psychological suffering condition as a complete human being, with all her peculiarities, including the sexual-reproductive ones. This humane and therapeutic attitude, that is found beyond the realms of medicalization, runs through the merely biological and biophysical promotion of health, reaching a transcendental sphere directed towards the human nature as regards to the gender and the female being, in face of which the quality of life is also promoted, even in a world that, despite containing conflicting relationships, can become a space for intimate, personal self- realization, of the practice of altruism and of the equality of beings and, why not, of the enjoinment of being what one is: woman. / A promoção da saúde feminina é um tema que envolve questões referentes às desigualdades de gênero e à autonomia da mulher diante de seu próprio corpo. A relação entre doenças e fatores sociais que afetam o processo de saúde e doença das mulheres, são aspectos que necessitam de análise, entendendo as mulheres como clientes que precisam de uma abordagem integral que una sua saúde mental com os aspectos gineco-obstétricos. Na promoção da saúde do ser humano como um ser holístico, faz-se também necessário abordar aspectos mais diversos, incluindo a saúde mental e a atenção primária. Diante dessa visão, objetivamos com esta pesquisa analisar o modo como a mulher percebe e lida com o sofrimento mental na perspectiva do gênero e da atenção integral; e identificar as demandas da mulher com algum tipo de sofrimento mental relativas à promoção de sua saúde. Para tal, as decisões e ferramentas metodológicas foram: pesquisa qualitativa, exploratória, envolvendo treze mulheres com sofrimento mental, atendidas em serviços de saúde mental ou de saúde da mulher, na cidade de Fortaleza, no período de setembro de 2007 a março de 2008. Os locais escolhidos para o estudo foram o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do Hospital Universitário Walter Cantídio, e o Centro de Desenvolvimento Familiar (CEDEFAM), ambos pertencentes à Universidade Federal do Ceará (UFC). Os diferentes instrumentos de coleta incluíram: observação direta, questionário semi-estruturado, aplicado por meio de entrevista direta, diário de campo e genograma das famílias das mulheres. A análise das informações foi feita por meio de categorias. Com a caracterização das mulheres pesquisadas, visualizando o seguinte perfil: idades entre 22 e 47 anos; a maioria mestiça, sem profissão, sem renda própria, sobrevivendo da renda familiar média de 450,00; baixo nível escolar. A maioria mantém relacionamento do tipo união consensual. A paridade das mulheres pesquisadas é elevada, sendo que a maioria vivenciou sua primeira gravidez na adolescência. No que se refere a situações de violência, várias delas já sofreram ou sofrem violência doméstica, caracterizada como interpessoal e intrafamiliar, incluindo violência física e psicológica. A maioria sofre de depressão, três têm distúrbio bipolar e duas esquizofrenia. Os diagnósticos de Enfermagem mais frequentes foram: ansiedade, baixa auto-estima, campo de energia perturbado, comunicação verbal prejudicada, controle familiar ineficaz do regime terapêutico, desesperança, risco da dignidade humana comprometida, angústia espiritual, sobrecarga de estresse, processos familiares disfuncionais, manutenção do lar prejudicada, padrões de sexualidade ineficazes, risco de solidão, risco de suicídio, tristeza crônica. No levantamento epidemiológico realizado no serviço de saúde da mulher (CEDEFAM), das 295 gestantes que realizaram pré-natal de 2004 a 2008, 23% apresentaram sintomas ou queixas de sofrimento psíquico, revelados nos diagnósticos de Enfermagem. Diante desses resultados, podemos concluir que a medicalização existente nos serviços de saúde mental e saúde da mulher (gineco-obstétrico), promove um atendimento dicotomizado e fragmentado, incapaz de abranger as necessidades holísticas e integrais do ser feminino. Sendo assim, não existe intercambialidade entre os dois serviços, que, sendo de naturezas diferentes, trabalham isoladamente. No existir de uma mulher com transtorno mental, não são contempladas as questões de gênero, bem como na prática assistencial dos serviços específicos de saúde da mulher, não são contempladas as necessidades de promoção de sua saúde mental. Faz-se necessário que os profissionais atendam a mulher como um ser humano completo, com todas as suas peculiaridades, inclusive sexuais-reprodutivas, que vivencia o adoecimento mental ou uma condição qualquer de sofrimento psíquico. Essa atitude humana e terapêutica, que se encontra além dos confins da medicalização, perpassa a promoção da saúde meramente biológica e biofísica, atingindo uma esfera transcendental direcionada para a natureza humana quanto ao sexo e ao ser feminino, diante da qual promove-se, também, a qualidade de vida mesmo estando num mundo que, apesar de conter relações conflituosas, pode ser um espaço da auto-realização íntima e pessoal, da prática do altruísmo e da igualdade entre seres, e por que não dizer, do regozijo de ser o que se é: mulher.
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Fatores associados à violência doméstica em gestantes atendidas em uma maternidade públicaSena, Chalana Duarte de 30 April 2014 (has links)
Submitted by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2015-01-19T12:38:56Z
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Dissertação_Chalana_Duarte_Sena_Enfermagem.pdf: 3897103 bytes, checksum: 0037d0f2465e2efa41c8aa25a34a1053 (MD5) / Considerada como problema de saúde pública, a violência doméstica (VD) contra a mulher
tem trazido dados importantes em relação à morbimortalidade materna e neonatal. Quando se trata de violência na gestação, tais estatísticas são ainda mais preocupantes, pois uma série de fatores biológicos, comportamentais e socioeconômicos pode envolver a saúde de ambos. O
objetivo geral da pesquisa foi analisar os fatores associados à violência doméstica em
gestantes de uma maternidade pública. Trata-se de um estudo observacional, do tipo corte
transversal, desenvolvido em uma maternidade pertencente a rede estadual de Salvador - BA.
A amostra foi composta por 498 mulheres. Os dados foram obtidos através de entrevistas com
formulários. As análises univariadas descrevem características sócio econômicas de todas as
participantes do estudo. As análises bivariadas visaram descrever e verificar diferenças
proporcionais entre mulheres que vivenciaram a VD durante a gravidez e as que vivenciaram
somente antes desta, mediante aplicação dos Testes Qui-quadrado de Pearson e o Exato de
Fischer para as variáveis qualitativas nominais e o Teste Qhi-quadrado de Tendência Linear
para as variáveis qualitativas ordinais. Para estimar a magnitude das associações foram
utilizadas como medida de ocorrência a Prevalência e como medida de associação a Razão de
Prevalência (RP) e os respectivos intervalos de confiança de 95%, estimados através do Teste
de Homogeneidade de Mantel-Haenzel. Adotou-se o nível de 5% de significância. A
prevalência de violência doméstica em mulheres independentemente do período de ocorrência
foi de 41,4%. Estratificada por período foi: durante a gestação - 24,3%; antes da gestação -
17,1%. A expressão que se mostrou com maior ocorrência foi a violência psicológica,
apresentando prevalência de 40,6%. O principal autor foi o parceiro atual com prevalência de
16,9% independe do período, e 17,2% para durante a gravidez e 3,4% somente antes da
gravidez. Foi possível verificar associação positiva e estatisticamente significante entre
problemas de saúde e a ocorrência da VD. Os dados encontrados neste estudo confirmam a
magnitude da violência doméstica contra mulheres, principalmente contra as gestantes,
apontando que a gestação parece colaborar para tornar a mulher mais vulnerável à ocorrência
de violência doméstica. Apesar da existência de diversos programas protetivos para VD
contra a mulher, ainda existem dificuldades na abordagem integral e efetiva à mulher e à
família, assim como um entendimento limitado dos profissionais de saúde sobre a violência
como objeto de intervenção da Saúde Pública. Assim, este estudo sugere a intensificação da
identificação e notificação dos casos de violência contra gestantes.
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Análise de sobrevida de pacientes com câncer de mama atendidas no Hospital Santa Rita de Cássia, na Cidade de Vitória, Espírito Santo.ALBRECHT, C. A. M. 21 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-21 / câncer de mama é uma doença de elevada e crescente incidência, e
seu tratamento tem repercussões psicológicas e físicas na cura e reabilitação das
mulheres acometidas. Nesse sentido, a análise de sobrevida permite refletir o
estágio dessa doença, a disponibilidade dos serviços de saúde à população e a
efetividade do tratamento adotado. Objetivos: Descrever o perfil das mulheres
diagnosticadas com câncer de mama que receberam tratamento no Hospital Santa
Rita de Cássia no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2005; estimar o tempo
de sobrevida em pacientes com câncer de mama e examinar a relação entre
sobrevida e variáveis socioeconômicas, demográficas e clínicas. Métodos: Foram
realizados três estudos: um de perfil classificado como observacional descritivo de
natureza transversal; de mortalidade que se mostrou observacional descritivo de
natureza longitudinal; e um estudo de sobrevida de mulheres diagnosticadas com
câncer de mama e atendidas no Hospital Santa Rita de Cássia no período de 1º de
janeiro de 2000 a 31 de dezembro de 2005. Dentre os 1086 casos analisados,
identificaram-se 280 eventos de morte e sobrevida de 74,2% em cinco anos. Para
se determinar a sobrevida geral e por estrato, utilizou-se o método Kaplan-Meier.
Verificou-se o efeito independente das variáveis pelo modelo multivariado de riscos
proporcionais de Cox, enquanto testou-se a significância estatística pelo método logrank.
Para a análise utilizou-se o programa Statistical Package of Social Science,
versão 18.0. Resultados: A análise com Hazard ratio bruto apontou para maior risco
associado a: (i) baixo grau de instrução; (ii) encaminhamento proveniente do
Sistema Único de Saúde; (iii) receptores de estrógeno, progesterona e marcador
tumoral c-erbB-2 positivos; (iv) marcador tumoral P53 negativo; (v) estadiamento
avançado; (vi) presença de metástase e, (vii) recidiva. Na análise multivariada,
apenas estadiamento e metástase apresentaram relação com sobrevida.
Conclusão: A relação entre mortalidade e estadiamento ratifica a necessidade do
diagnóstico precoce da doença. Dessa forma, observou-se que a conscientização da
população feminina quanto às medidas de detecção precoce e à garantia de acesso
aos serviços de saúde mostram-se fundamentais para que o diagnóstico ocorra no
estadio inicial da doença e promova maior sobrevida.
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ANÁLISE DA SOBREVIDA DE MULHERES COM CÂNCER DO COLO DO ÚTERO ATENDIDAS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA PARA ONCOLOGIA NO ESPÍRITO SANTO ENTRE 2000 E 2005MASCARELLO, K. C. 04 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-04 / O câncer do colo do útero corresponde a uma das principais causas de
morte por neoplasias na população feminina mundial. Objetivos: descrever o perfil
sóciodemográfico e clínico de mulheres atendidas no HSRC/AFECC entre 2000 e
2005 com câncer do colo uterino associando com estadiamento inicial e analisar a
sobrevida dessas mulheres. Metodologia: trata-se de um estudo analítico com
utilização de dados secundários retrospectivos. A amostra foi constituída por 964
mulheres. Foram utilizados a curva de Kaplan-Meier e o modelo de Cox para
avaliação da sobrevida e para análise logística múltipla, respectivamente.
Resultados: houve predominância de mulheres na faixa etária de 40 a 59 anos
(49,3%), cor não branca (76,8%), com até primeiro grau incompleto (70,9%),
casadas (48.3%), com encaminhamento do SUS (84,2%). O estadiamento III esteve
presente em 44% das mulheres, seguido do II (31,4%). A maioria das mulheres
realizou radioterapia exclusiva (52,1%), 133 (28,2%) tiveram recidiva local e 218
(43,4%) metástases à distância. As variáveis significantes com o estadiamento inicial
foram faixa etária, escolaridade, tipo histológico, recidiva, presença de metástase,
número de metástases e desfecho (p<0,05). Ocorreram 421 (43,6%) óbitos no
período mínimo de 5 anos de seguimento, com sobrevida global de 58,8% em 5
anos. Após análise multivariada identificou-se como risco a procedência Região
Serrana (1,94 vezes, IC: 1,09-3,45) e estadiamento crescente. As mulheres com
estadiamento III e IV apresentaram risco de 4,33 (IC: 3,00-6,24) e 15,40 (IC: 9,72-
24,39) vezes maior, respectivamente, de terem menor sobrevida quando
comparadas ao estadio I. Conclusões: Os resultados demonstram que o
diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais na redução da mortalidade por
câncer do colo do útero e que novas políticas de saúde devem ser implementados
para a redução da doença.
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Perfil epidemiologico das gestantes de alto risco internadas em um hospital de Cáceres - Mato Grosso / Epidemiological profile of the high-risk pregnant women interned in a hospital of Cáceres - Coarse WeedRodrigues, Elivania Toledo 21 March 2010 (has links)
Mestrado (dissertação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2010. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-10-06T17:17:59Z
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2010_ElivaniaToledoRodrigues.pdf: 1011864 bytes, checksum: 35d300b55197bfea568ff83349c65e75 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-02-14T20:42:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2010_ElivaniaToledoRodrigues.pdf: 1011864 bytes, checksum: 35d300b55197bfea568ff83349c65e75 (MD5) / A gravidez é um evento biológico natural, entretanto, toda gravidez encerra certo risco que pode ser considerado habitual ou baixo, moderado e alto. As alterações na saúde materno-fetal podem redundar em elevada morbimortalidade tanto materna quanto fetal ou neonatal. O objetivo deste estudo foi traçar o perfil epidemiológico das gestantes de alto risco internadas no Hospital Regional Dr. Antonio Fontes em Cáceres - Mato Grosso. Estudo este com caráter descritivo e transversal, com base nos dados coletados nos prontuários de 159 gestantes de alto risco que tiveram a gravidez interrompida por alguma morbidade. Destas 18% estavam com baixo peso e 40% apresentavam sobrepeso ou obesidade. O pré natal adequado obteve proporção quanto a grau de escolaridade de (χ2 = 4,42; ρ = 0, 035); as solteiras apresentaram menor proporção de consultas adequadas de pré-natal que as casadas (χ2 = 4,73; ρ = 0,029). Dentre os partos, 66% deles foram realizados via cesariana e 34% via vaginal. Os principais fatores relacionados à evolução desfavorável foram à localização do município de residência da gestante fora da regional de saúde de Cáceres (χ2 = 10,80; ρ = 0, 001). Ao comparar as gestantes residentes no município sede com aqueles de outros municípios da Regional de saúde de Cáceres, estas últimas apresentaram maior freqüência de desfecho desfavorável (χ2 = 5,49; ρ = 0, 019). As gestantes de alto risco internadas no Hospital Regional de Cáceres Dr. Antonio Fontes apresentam características peculiares que demandam de investigação mais contundentes para determinar a causa da evolução para gestação de alto risco, uma vez que durante boa parte da gravidez esta não apresentou sinais de complicações, ocorrendo apenas no desfecho da mesma. / The pregnancy is a natural biological event, however, all pregnancy encloses certain risk that can be considered habitual or short, moderate and high. The alterations in the maternal-fetal health can develop in elevated morbimortalidity e so much maternal as much as fetal or neonatal. The objective of this I study was draw the epidemiological profile of the high-risk pregnant women interned in the Regional Hospital Dr. Antonio Springs in Cáceres - Coarse Weed. I study this with cross and descriptive character, with base in the given collected us manuals of 159 high-risk pregnant women that had the pregnancy interrupted by some morbidity. Of these 18% were with bass weight and 40% presented soberest or obesity. The pre native adequate one obtuse proportion as regards rank of schooling of = 4.42; = 0, 035); the single women presented adequate consultations proportion minor of prenatal that the married = 4.73; = 0,029). Among the births, 66% of them were carried out road Caesarean and 34% saw vaginal. The main factors related to the unfavorable evolution were to the location of the town of residence of the pregnant woman outside of the regional one of health of Cáceres = 10.80; = 0, 001). Upon comparing the resident pregnant women in the town headquarters with those of others towns of the Regional one of health of Cáceres, these last presented bigger frequency of unfavorable outcome = 5.49; = 0, 019). The high-risk pregnant women interned in the Regional Hospital of Cáceres Dr. Antonio Springs present peculiar characteristics that sue of more blunt inquiry for decide to cause of the evolution for high-risk gestation, since during good part of the pregnancy this did not present signs of complications, occurring barely in the outcome of the same one.
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Políticas da vida: entre saúde e mulherMedeiros, Patrícia Flores de January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / This thesis has investigated public health policies directed towards women, considering discourses that take health as an object of knowledge/power. We have analyzed both the Program of Integral Assistance to Women’s Health and the National Policy of Integral Attention to Women’s Health, considering Foucauldian concepts, such as discourse, bio-power, and subjectivity. Health is here understood as a problemconcept, allowing for the analysis of the field of women’s health, which the feminist movement, as a political strategy, has shaped. In this thesis, gender has been taken as a device that enables us to visualize the public system, social medicine, eugenics, and feminism, i. e. actions that produce ways of experiencing health. / Esta tese investiga as políticas públicas de saúde para mulheres, a partir dos discursos que as tornam objeto de saber/poder. Foram analisados o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) e a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM), considerando-se os conceitos foucaultianos de discurso, biopoder e subjetividade. Entende-se a saúde como conceito-problema que possibilita colocar em análise o campo da saúde da mulher, que o movimento feminista vem conformar como estratégia política. O gênero, nesta tese, é tomado como um dispositivo que possibilita visibilizar a esfera pública, a medicina social, a eugenia e o feminismo, ações que produzem os modos de viver a saúde.
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Estado menopáusico e síndrome metabólica em mulheres no climatério atendidas em um ambulatório no sul do BrasilMendes, Karina Giane January 2012 (has links)
A síndrome metabólica (SM) é um transtorno complexo, caracterizado por um agrupamento de fatores de risco cardiovasculares. Sugere-se que a fase da transição menopáusica possa ser um determinante importante no aumento da prevalência da SM. Foi realizado um estudo transversal com 551 mulheres de 40 a 65 anos atendidas em um ambulatório no sul do Brasil, excluídas as mulheres histerectomizadas e que faziam terapia de reposição hormonal. No artigo de revisão, o objetivo foi avaliar, por meio de uma revisão sistemática, a prevalência de SM e dos seus componentes na transição menopáusica. Com base nos estudos analisados, a prevalência de SM aumenta na comparação do período da pré para a pós-menopausa, independente da população e do delineamento do estudo. As maiores prevalências de SM foram encontradas nos estudos transversais de base populacional, quando comparados aos estudos transversais realizados em ambulatório. Quanto aos componentes, a alteração foi mais expressiva nas medidas de circunferência da cintura (CC) e pressão arterial (PA). Sugere-se que esses componentes sejam os que exercem maior influência na prevalência de SM. No artigo original I, os objetivos foram conhecer a relação entre estado menopáusico e a presença de Síndrome Metabólica em mulheres de 40 a 65 anos, bem como descrever a distribuição de cada um dos componentes da Síndrome Metabólica segundo o estado menopáusico. A prevalência de Síndrome Metabólica na amostra foi de 56,1% (IC95% 51,9 a 60,2), sendo mais frequente entre as mulheres mais velhas (56 a 65 anos), com baixa escolaridade, menarca < 11 anos de idade, com 3 ou mais gestações e que estavam na pós-menopausa. Quanto à análise dos componentes isolados na amostra, os componentes alterados mais prevalentes foram: hipertensão arterial (84,8%; IC95%: 81,7 a 87,8), circunferência da cintura (66,4%; IC95%: 62,5 a 70,4) e HDLcolesterol (51,7%; IC95%: 47,5 a 55,9). Na análise multivariada, observou-se aumento das razões de prevalência, comparando perimenopausa e pós com a pré-menopausa; entretanto, os intervalos de confiança incluem a unidade. No artigo original II, o objetivo do estudo foi verificar a associação do índice LAP com características socioeconômicas, demográficas, reprodutivas e comportamentais, investigar sua relação com estado menopáusico e avaliar o LAP como rastreador de diabetes mellitus e síndrome metabólica. A síndrome metabólica foi avaliada conforme os critérios do NCEP-ATPIII (National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III). As mulheres com glicose em jejum acima de 100mg/dl/presença de Diabetes Mellitus também foram avaliadas separadamente. A média do LAP foi de 61,31 cm.mmol/L (IC95% 59,9 a 64,7). Idade entre 56 e 65 anos, três ou mais gestações e ser ex-fumante mostraram-se positivamente associados ao aumento do LAP, mesmo após o ajuste nos modelos multivariados. A prevalência do LAP elevado (≥34,5 cm.mmol/L) foi de 71,3% (IC95%: 67,6 a 75,1). Mulheres com LAP elevado apresentaram probabilidade 4,6 vezes maior de desenvolver SM (IC95% 3,2 a 6,6) e 2,4 vezes maior de ter glicose elevada ou presença de DM (IC95% 1,6 a 7,4), quando comparadas às mulheres com LAP < 34,5 cm.mmol/L. Em conclusão, por meio deste estudo, foi possível evidenciar que, além da pressão arterial e da circunferência da cintura, a alteração na glicemia e nos triglicerídeos séricos exerce um papel importante no aumento da Síndrome Metabólica durante o climatério. Também foi possível observar que o LAP pode ser uma nova alternativa para predizer risco cardiometabólico, pois, além da medida da circunferência da cintura, inclui a medida dos triglicerídeos, que nas mulheres parece representar um risco aumentado para mortalidade cardiovascular, independentemente de outras frações lipídicas. / Metabolic syndrome (MetS) is a complex disorder represented by a cluster of cardiovascular risk factors. Menopausal transition may be a key factor in the increase of prevalence of MetS.A cross-sectional study was conducted with 551 women from 40 to 65 years treated at a clinic in southern Brazil. Hysterectomized women and women who were submitted to hormone replacement therapy were excluded from the study. The review article aimed to evaluate, through a systematic review, the prevalence of MetS and its components in the menopausal transition. Based on the studies analyzed, the MetS prevalence increases when comparing pre- and post menopausal periods, regardless of the population and study design. The highest evidences were found in a population-based, cross-sectional study when compared to crosssectional studies performed at a clinic. Regarding to the components, the change was more significant for WC and BP measurements. It is suggested that these components may be those which have more influence on the prevalence of MetS. The original article I aimed to understand the relationship between menopausal status and the presence of Metabolic Syndrome in women from 40 to 65 years, as well as to describe the distribution of each component of Metabolic Syndrome according to menopausal status.. The prevalence of Metabolic Syndrome in the sample was 56.1% (CI95% 51.9 to 60.2), being more common among older women (56 to 65 years), with low education, menarche < 11 years old, with three or more pregnancies and in the postmenopausal period. Regarding the analysis of isolated components in the sample, the most prevalent altered components were: hypertension (84.8%; CI95%: 81.7 to 87.8), waist circumference (66.4%; CI95%: 62.5 to 70.4) and HDL cholesterol (51.7%; CI95%: 47.5 to 55.9). In multivariate analysis, there was an increase of prevalence ratios when comparing perimenopause and post-menopause with pre-menopause; however, the confidence intervals include the unit. The original article II aimed to verify the association of LAP index with socioeconomic, demographic, reproductive and quality of life characteristics, to investigate its relation with menopausal status, as well as to assess the LAP as a tracker of diabetes mellitus and metabolic syndrome. Metabolic syndrome was assessed according to NCEP-ATPIII’s (National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III) criteria. Women with fasting glucose above 100 mg/dl / presence of Diabetes Mellitus were also evaluated separately. LAP mean was 61.31 cm.mmol/L (CI95% 59.9 to 64.7). Ages from 56 to 65 years, three or more pregnancies and being former smoker was positively associated with increased LAP, even after adjustment in the multivariate models. The prevalence of high LAP (≥34.5 cm.mmol/L) was 71.3% (IC95%: 67.6 to 75.1). Women with high LAP had 4.6 times more likely to develop MetS (IC95% 3.2 to 6.6) and 2.4 times more likely to have high glucose or presence of DM (IC95% 1.6 to 7.4) compared with women with LAP <34.5 cm.mmol/L. Data from the present study demonstrate that, in addition to blood pressure and waist circumference, the change in blood glucose and serum triglycerides play an important role in increasing Metabolic Syndrome during climacteric. It was also possible to notice that LAP can be a new alternative to predict cardiometabolic risk, since besides the waist circumference measurement, it includes triglyceride measurement, which in women appears to represent an increased risk for cardiovascular mortality, regardless of other lipid fractions.
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