• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 9
  • 2
  • Tagged with
  • 11
  • 4
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Antonio Vicente Seraphim Pietroforte, e a vida masoquista

Moreira, Diego January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-13T04:08:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 334833.pdf: 919059 bytes, checksum: 2d8d68094984b40ddd0e3bdccbc66105 (MD5) Previous issue date: 2015 / Esta dissertação de mestrado tem como objeto principal três livros do escritor Antonio Vicente Seraphim Pietroforte, publicados entre 2007 e 2011. A partir da leitura de Amsterdã SM (2007), Irmão noite, irmã lua (2008) e Sara sob céu escuro (2011), o que se pretende é demonstrar o quanto, na obra de Pietroforte, a escrita de um erotismo voltado para práticas não convencionais da sexualidade, particularmente o sadomasoquismo, abrem-se para uma leitura da obra em que figuram temas como a referencialidade, o erotismo enquanto prática ritual e, mais importante, a ascensão de um conceito de vida masoquista. A partir da análise que Gilles Deleuze realiza em seu livro Sacher-Masoch: o frio e o cruel, lendo o universo da escrita do escritor austríaco ao mesmo tempo em que afasta sua literatura da de Sade, a quem por muito tempo serviu de complemento, surge uma ideia de que as práticas do masoquismo, muito mais do que reguladas pela instância do contrato, são parte de um processo de ritualização da sexualidade e, em última análise, da própria vida do escritor, que viveu muito daquilo que ecoa em sua escrita. Na obra de Pietroforte, igualmente, o relato das experiências ligadas ao masoquismo imiscui-se na literatura, e o próprio texto coloca-se a serviço da eroticidade do ato de escrever, uma vez que esconde mais que revela, forçando o leitor a penetrar o texto de forma a conseguir extrair dele as referências que a todo o momento apontam para a rede de leituras costurada pelo autor em seus livros. O texto de Pietroforte se abre para uma leitura do conceito de vida masoquista na cultura brasileira, e de suas implicações na formação de uma noção de entre-lugar na literatura nacional. O tema do masoquismo é frequente em nossas letras, desde o século XIX; está dado em autores como José de Alencar, Machado de Assis, Adolfo Caminha, e de igual maneira em Dalton Trevisan e Glauco Mattoso, apenas para firmar alguns exemplos.<br> / Abstract : This Master?s Thesis has as main object three books from the writer Antonio Vicente Serphim Pietroforte, published between 2007 and 2011. From the reading of Amsterdã SM (2007), Irmão noite, irmã lua (2008) and Sara sob céu escuro (2011), what is sought to demonstrate is how much, in Pietroforte?s work, the writing of an eroticism turned to non-conventional practices of sexuality, particularly sadomasochism, opens itself up to a reading of the work in which such themes as referentiality, eroticism as a ritual practice and, more importantly, the rise of a concept of masochistic life figure. From the analysis that Gilles Deleuze performs in his book Coldness and Cruelty, in which he reads the written universe of the Austrian author at the same time trying to fend his literature from that of Sade, to which he Sacher-Masoch had for a long time served as a mere complement, an idea is born that the practices of masochism, much more than regulated by the contract instance, are part of a process of ritualization of sexuality and lastly of the author?s own life, who lived much of that which echoes in his writings. In Pietroforte?s work, similarly, the narrative of sadomasochism-related experiences merges itself with his literature and the text puts itself in service of the eroticity of the writing act, once it hides more than reveals, thus forcing the reader to penetrate the text in order to extract from it the references that the whole time point to the reading net sewed by the author in his books. Pietroforte?s text opens itself up to a reading of the concept of masochistic life in Brazilian culture and of its implications in the formation of a notion of a national in-between. The subject of masochism is frequent in Brazilian literature, ever since the 19th century: it is given in authors such as José de Alencar, Machado de Assis and Adolfo Caminha, as well as in Dalton Trevisan and Glauco Mattoso, only to firm up some examples.
2

Uivos em favor de uma imagem sadeana

Burg, Edson January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2012. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:12:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 320470.pdf: 701598 bytes, checksum: 1910b1305ff9bcc8752690e3c617a8e2 (MD5) Previous issue date: 2012 / A pesquisa objetiva fazer dialogar o marquês de Sade com o cinema a partir da formação de um conceito de imagem sadeana, distinguindo-a radicalmente do sadismo, entendido mais como representação, absorção de imagens chocantes pelo senso comum. Para isso, leio, principalmente, além de Sade e alguns comentadores (Klossowski, Deleuze, Barthes, Foucault, Bataille e Lacan), os conceitos de (1) de imagem em vias de significar (sem imagem), em Agamben (lendo Debord); (2) de imagem-cristal em Deleuze; e (3) de imagem sem fundo (como violência) em Nancy. Sugiro então a imagem sadeana, a partir desses três parâmetros, como ataque violento à moral, porém feito pretensamente de fora da moral, a partir da Genealogia nietzscheana, da biopolítica (Foucault/Agamben) e do fim do humanismo (nas leituras que Agamben e Sloterdijk fazem de Heidegger). Tento então encontrar a imagem sadeana em Saló ou os 120 dias de Sodoma, de Pier Paolo Pasolini; O porteiro da noite, de Liliana Cavani; Café Flesh, de Stephen Sayadian; e Anticristo, de Lars von Trier. <br>
3

A questão da passividade na melancolia : o paradigma de Hamlet

Portella, Luciana Balbo 31 August 2004 (has links)
Orientadores: Mario Eduardo Costa Pereira, Jacques Andre / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:11:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Portella_LucianaBalbo_D.pdf: 14939845 bytes, checksum: 8e1fb3d98c0103b46363d61d7b557c01 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: A tese de doutoramento intitulada "A questão da passividade na melancolia: paradigma de Hamlef' trata de alguns o questionamentos clínicos sobre a ação da passividade e, conseqüente impacto sobre a relação analítica, num caso de melancolia. Sua descrição teórica é feita a partir das noções de paixão encontradas na literatura filosófica até chegar a psicanálise e sua problemática metapsicológica. As diferentes modalidades de passividade são descritas sob a ótica do sadismo e do masoquismo na teoria fteudiana para permitir uma articulação com a hipótese argumentativa de que é a passividade que faz certa A tese de doutoramento intitulada "A questão da passividade na melancolia: paradigma de Hamlef' trata de alguns o questionamentos clínicos sobre a ação da passividade e, conseqüente impacto sobre a relação analítica, num caso de melancolia. Sua descrição teórica é feita a partir das noções de paixão encontradas na literatura filosófica até chegar a psicanálise e sua problemática metapsicológica. As diferentes modalidades de passividade são descritas sob a ótica do sadismo e do masoquismo na teoria fteudiana para permitir uma articulação com a hipótese argumentativa de que é a passividade que faz certas coisas acontecerem na melancolia. A peça shakesperiana de Hamlet fornece uma perspectiva heurística, ficcional na qual o personagem principal atrai sobre si uma sorte de fatalidade que isola-o do contato com o outro e torna-o cada vez mais passivo. Trata-se de uma passividade curiosa, atípica, intrigante. Uma passividade que transporta rapidamente o leitor à clínica psicanalítica e interpela diretamente o papel do analista na relação transferencial / Abstract: The doctorate thesis entitled "The issue of passivity in melancholy: the paradigm of Hamlef' deals with some clinical questionings about the action of passivity and its consequent impact on the analytical relationship in a case of melancholy. Its theoretical description begins ITomthe notions of passion found in the philosophicalliterature to arrive to psychoanalysis and its metapsychological problematic. The different modalities of passivity are described ITom the standpoint of sadism and masochism in the Freudian theory to better link them to the argumentative hypothesis tOOtpassivity makes certain things OOppen.The Shakespearean play Harnlet offers a heuristic, fictional perspective in which the main character attracts a kind of fatality that isolates him ITomthe contact to the others and makes him increasingly passive. This is a weird, atypical and amazing passivity, which quickly refers the reader to the psychoanalytical clinic and directly questions the role ofthe analyst in the transferential situation / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
4

Sade : o poder do gozo

Souza, Ruth Maria Pina e 27 August 1993 (has links)
Orientador : Bento Prado Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-18T13:03:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_RuthMariaPinae_M.pdf: 3045746 bytes, checksum: 0f131d92dcb2463ac9f97a18eef92698 (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Filosofia
5

O primado ontológico do outro em O ser e o nada de Jean-Paul Sartre

Silva, Carlos Henrique Carvalho January 2008 (has links)
SILVA, Carlos Henrique Carvalho. O primado ontológico do outro em O ser e o nada de Jean-Paul Sartre. 2008. 162f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2008. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-10-03T11:57:02Z No. of bitstreams: 1 2008_dis_chcsilva.pdf: 900656 bytes, checksum: 6b0f751efd2286056830342ce0d7525b (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-10-04T15:55:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_dis_chcsilva.pdf: 900656 bytes, checksum: 6b0f751efd2286056830342ce0d7525b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-04T15:55:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_dis_chcsilva.pdf: 900656 bytes, checksum: 6b0f751efd2286056830342ce0d7525b (MD5) Previous issue date: 2008 / O objetivo deste trabalho é ressaltar o problema da alteridade ontológica como grande contribuição sartriana à filosofia contemporânea. A temática do outro se constitui juntamente com a liberdade, o objeto de estudo mais presente no pensamento filosófico de Jean-Paul Sartre. Para tanto, o trabalho se encontra dividido em três capítulos: o primeiro, aborda fundamentalmente as estruturas ontológicas do ser, em-si e para-si, expondo a numa perspectiva ontológica e existencial. No segundo capítulo inicia-se de fato, a discussão acerca da existência do outro e sua relação de conflito e constante desafio com o sujeito, a partir da análise do primeiro capítulo da terceira parte da obra O ser e o nada. A primeira prova da existência do outro se encontra na experiência da vergonha. Posteriormente, a constatação da existência da alteridade ontológica através do olhar e do corpo nos coloca diante da idéia de que a presença do outro, por ser evidência, jamais poderá ser demonstrada e nem negada. Num primeiro momento, quando o eu olha o outro, o vê simplesmente como um objeto, ou seja, há um distanciamento da ciência do eu que reduz o outro. Precisamente, o aspecto mais interessante desta questão é o do olhar do outro, pois é a partir daí, que toda a estrutura ontológica do eu é abalada, passando-se de sujeito para objeto. Esta questão é aprofundada no terceiro capítulo que trata de esmiuçar a relação com o outro a partir de duas atitudes: assimilação, marcada pelo amor, pela linguagem ou pelo masoquismo ou objetivação que tem como fundamento a indiferença, o desejo, o ódio e o sadismo. Também, será dado ênfase a questão do Nós enquanto possibilidade de unificação entre as consciências opostas, bem como a noção do conflito na existência dessas. Por último, dedicaremos uma análise entre ética e ontologia no pensamento sartriano de modo que enriqueça significativamente este trabalho.
6

O Primado OntolÃgico do Outro em O Ser e o Nada de Jean-Paul Sartre

Carlos Henrique Carvalho Silva 23 April 2008 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / O objetivo deste trabalho à ressaltar o problema da alteridade ontolÃgica como grande contribuiÃÃo sartriana à filosofia contemporÃnea. A temÃtica do outro se constitui juntamente com a liberdade, o objeto de estudo mais presente no pensamento filosÃfico de Jean-Paul Sartre. Para tanto, o trabalho se encontra dividido em trÃs capÃtulos: o primeiro, aborda fundamentalmente as estruturas ontolÃgicas do ser, em-si e para-si, expondo a numa perspectiva ontolÃgica e existencial. No segundo capÃtulo inicia-se de fato, a discussÃo acerca da existÃncia do outro e sua relaÃÃo de conflito e constante desafio com o sujeito, a partir da anÃlise do primeiro capÃtulo da terceira parte da obra O ser e o nada. A primeira prova da existÃncia do outro se encontra na experiÃncia da vergonha. Posteriormente, a constataÃÃo da existÃncia da alteridade ontolÃgica atravÃs do olhar e do corpo nos coloca diante da idÃia de que a presenÃa do outro, por ser evidÃncia, jamais poderà ser demonstrada e nem negada. Num primeiro momento, quando o eu olha o outro, o và simplesmente como um objeto, ou seja, hà um distanciamento da ciÃncia do eu que reduz o outro. Precisamente, o aspecto mais interessante desta questÃo à o do olhar do outro, pois à a partir daÃ, que toda a estrutura ontolÃgica do eu à abalada, passando-se de sujeito para objeto. Esta questÃo à aprofundada no terceiro capÃtulo que trata de esmiuÃar a relaÃÃo com o outro a partir de duas atitudes: assimilaÃÃo, marcada pelo amor, pela linguagem ou pelo masoquismo ou objetivaÃÃo que tem como fundamento a indiferenÃa, o desejo, o Ãdio e o sadismo. TambÃm, serà dado Ãnfase a questÃo do NÃs enquanto possibilidade de unificaÃÃo entre as consciÃncias opostas, bem como a noÃÃo do conflito na existÃncia dessas. Por Ãltimo, dedicaremos uma anÃlise entre Ãtica e ontologia no pensamento sartriano de modo que enriqueÃa significativamente este trabalho.
7

O ventríloquo do olhar: Sergio Bianchi e a voz obscena / The ventriloquist of the gaze: Sergio Bianchi and the obscene voice

Quiterio, Cesar Takemoto 12 April 2018 (has links)
Apresentamos aqui um estudo da obra cinematográfica de Sergio Bianchi, de seu sentido interno e suas contradições, sua trajetória e rupturas. A análise estética e os comentários de cenas específicas que buscamos desenvolver passam pela operacionalidade de certos conceitos da psicanálise lacaniana, em especial os de voz, olhar e real, que se mostraram pertinentes e insubstituíveis no estudo do objeto cinematográfico. A organização geral deste trabalho se deu em três planos diferentes. O primeiro compreende as mudanças pelas quais passaram a obra em relação às expectativas de gênero cinematográfico e de conformação à produção nacional, mas aborda principalmente a continuidade de temas e os diferentes tratamentos dados a eles na estruturação interna dos filmes. O segundo diz respeito à organização obsessiva e transversal da obra de Sergio Bianchi, sua estrutura sintomática de repetições de cenas e antagonismos de um filme a outro. O terceiro plano articula-se ao segundo ao desentranhar e localizar, por meio da análise dos procedimentos cinematográficos, um antagonismo mais fundamental na relação do autor com o espectador do cinema nacional, em particular com seu espectro progressista e democrático. A especificidade desse antagonismo está na perversão tanto autoral quanto constitutiva do cinema, assumindo em Sergio Bianchi os contornos de uma estética sádica que guarda afinidades com a de Alfred Hitchcock. A conclusão da tese é uma análise mais minuciosa de Jogo das decapitações (2013), seu último longa-metragem, postulado por nós como fim de um ciclo que nos permitiu avaliar retrospectivamente a obra como um todo. / This thesis presents a study of the cinematographic work of Sergio Bianchi, its internal meanings and contradictions, its trajectory and ruptures. The aesthetic analysis and the comments of specific scenes that we seek to develop involve the operability of certain concepts of Lacanian psychoanalysis, especially those of voice, gaze and the real, which are pertinent and irreplaceable in the study of the cinematographic object. This work has been organized on three different levels. The first one is related to the changes that Bianchis work has undergone not only in relation to genre expectations and conformation to national production standards, but mainly to the continuity of themes and their different usages by the internal structuring of the films. The second level is connected to the obsessive and transversal organization of the author\'s work, that is, the symptomatic structure of repetitions of scenes and antagonisms from one film to another. The third level articulates with the second one as it locates and unravels, through the analysis of the cinematographic procedures, a more fundamental antagonism in the relation of the author with the spectator of the Brazilian national cinema, particularly its progressive and democratic spectrum. The specificity of the aforementioned antagonism lies in both the constitutive and authorial perversion of cinema, assuming contours of a sadistic aesthetic in Bianchis work that has affinities with that of Alfred Hitchcock\'s. The conclusion of the thesis is a more detailed analysis of his latest feature film, Jogo das decapitações (2013), which we postulate as the end of a cycle, namely a full stop that has allowed us to retrospectively evaluate his work as a whole.
8

Estudo psicanalítico sobre a gramática da maldade gratuita / Psychoanalytic study about the functioning of gratuitous evil

Brulhart-Donoso, Marie Danielle 06 May 2011 (has links)
A cultura ocidental contemporânea trouxe para a história do homem novas modalidades de crime e novos tipos de criminosos. A magnitude da destruição do outro alcançou cifras e situações sem precedentes. Embora Freud pensasse que, em princípio, os homens acertassem seus conflitos por meio da violência, nosso estudo foca um tipo específico de sofrimento infligido ao outro: aquela destruição da alteridade que traz consigo aspectos da ordem do excesso, onde não se encontra explicação para tal ação, denominada coloquialmente de maldade gratuita. Ao longo do trabalho tornou-se cada vez mais evidente que esse fenômeno não poderia nem ser examinado somente à luz da Psicanálise, nem ser desarticulado de seu contexto social, histórico e político. Abrimos, assim, o diálogo com a Filosofia e a História. Levantamos a hipótese de que o papel destrutivo do(s) algoz(es) pode ser vivido de duas formas diferentes: 1) a que pensa um malfeitor implicado em um cenário propiciador de prazer; 2) a que fala de um opressor que atua com total indiferença. Deixando de lado a violência do plano da cena sexual, focamos nosso estudo em circunstâncias não sexuais, strictu sensu. No campo da Filosofia, a contribuição de Hannah Arendt sobre a questão da banalidade do mal e sua retomada do conceito kantiano de mal radical pareceu-nos importante. Isso nos permitiu questionar a possibilidade da existência do mal fora da psicopatologia, como proposto pelos autores que acompanharam Arendt nesse capítulo. Chegamos à conclusão de que não existe maldade de fato gratuita porque para o opressor há sempre um sentido prévio que o leva a passar ao ato. Do ponto de vista da Psicanálise, no entanto, não há lugar para que pessoas banais no sentido arendtiano do termo - transformem-se em criminosos. Falamos assim da perversidade e do fenômeno da massa para pensar que tipo de moral está por trás dos massacres, tais como o Holocausto, Ruanda e Balkans, entre outros / The contemporary occidental culture brought to mans history new modalities of crimes and new types of criminals. The magnitude of destruction of the other reached unprecedented numbers and situations. Though Freud thought that, in principle, men settle their conflicts through violence, our study focus on a specific type of suffering inflicted to the other: that destruction of otherness that brings with it aspects of the order of the excess, where no explanation is found for such action, denominated colloquially gratuitous evil. Throughout the work it became more and more evident that this phenomenon could not be examined only in the light of Psychoanalysis, nor be disarticulated from its social, historical and political context. We opened thus the dialog with Philosophy and History. We raised the hypothesis that the destructive role of the executioner(s) can be lived in two different ways: 1) the one that sees the oppressor implicated in a scenario that generates pleasure; 2) the one that tells about a murderer who acts with total indifference. Leaving aside the violence of the sexual scene strictu sensu, we focused our study on non-sexual circumstances. In the field of Philosophy, the contribution of Hannah Arendt on the subject of the banality of evil and its return to the Kantian concept of radical evil seemed important to us. This allowed us to question the possibility of existence of evil outside psychopathology, as suggested by the authors who followed Arendt in this chapter. We came to the conclusion that there is no evil in fact gratuitous because for the oppressor there is always a previous sense that leads him/(her) to action. In the Psychoanalysis point of view, nevertheless, there is no place for banal people in the Arendtian sense of the word to transform themselves into criminals. We then speak of perversity and the mass phenomenon to think about what type of moral is behind of the massacres, such as the Holocaust, Rwanda and the Balkans, among others
9

Estudo psicanalítico sobre a gramática da maldade gratuita / Psychoanalytic study about the functioning of gratuitous evil

Marie Danielle Brulhart-Donoso 06 May 2011 (has links)
A cultura ocidental contemporânea trouxe para a história do homem novas modalidades de crime e novos tipos de criminosos. A magnitude da destruição do outro alcançou cifras e situações sem precedentes. Embora Freud pensasse que, em princípio, os homens acertassem seus conflitos por meio da violência, nosso estudo foca um tipo específico de sofrimento infligido ao outro: aquela destruição da alteridade que traz consigo aspectos da ordem do excesso, onde não se encontra explicação para tal ação, denominada coloquialmente de maldade gratuita. Ao longo do trabalho tornou-se cada vez mais evidente que esse fenômeno não poderia nem ser examinado somente à luz da Psicanálise, nem ser desarticulado de seu contexto social, histórico e político. Abrimos, assim, o diálogo com a Filosofia e a História. Levantamos a hipótese de que o papel destrutivo do(s) algoz(es) pode ser vivido de duas formas diferentes: 1) a que pensa um malfeitor implicado em um cenário propiciador de prazer; 2) a que fala de um opressor que atua com total indiferença. Deixando de lado a violência do plano da cena sexual, focamos nosso estudo em circunstâncias não sexuais, strictu sensu. No campo da Filosofia, a contribuição de Hannah Arendt sobre a questão da banalidade do mal e sua retomada do conceito kantiano de mal radical pareceu-nos importante. Isso nos permitiu questionar a possibilidade da existência do mal fora da psicopatologia, como proposto pelos autores que acompanharam Arendt nesse capítulo. Chegamos à conclusão de que não existe maldade de fato gratuita porque para o opressor há sempre um sentido prévio que o leva a passar ao ato. Do ponto de vista da Psicanálise, no entanto, não há lugar para que pessoas banais no sentido arendtiano do termo - transformem-se em criminosos. Falamos assim da perversidade e do fenômeno da massa para pensar que tipo de moral está por trás dos massacres, tais como o Holocausto, Ruanda e Balkans, entre outros / The contemporary occidental culture brought to mans history new modalities of crimes and new types of criminals. The magnitude of destruction of the other reached unprecedented numbers and situations. Though Freud thought that, in principle, men settle their conflicts through violence, our study focus on a specific type of suffering inflicted to the other: that destruction of otherness that brings with it aspects of the order of the excess, where no explanation is found for such action, denominated colloquially gratuitous evil. Throughout the work it became more and more evident that this phenomenon could not be examined only in the light of Psychoanalysis, nor be disarticulated from its social, historical and political context. We opened thus the dialog with Philosophy and History. We raised the hypothesis that the destructive role of the executioner(s) can be lived in two different ways: 1) the one that sees the oppressor implicated in a scenario that generates pleasure; 2) the one that tells about a murderer who acts with total indifference. Leaving aside the violence of the sexual scene strictu sensu, we focused our study on non-sexual circumstances. In the field of Philosophy, the contribution of Hannah Arendt on the subject of the banality of evil and its return to the Kantian concept of radical evil seemed important to us. This allowed us to question the possibility of existence of evil outside psychopathology, as suggested by the authors who followed Arendt in this chapter. We came to the conclusion that there is no evil in fact gratuitous because for the oppressor there is always a previous sense that leads him/(her) to action. In the Psychoanalysis point of view, nevertheless, there is no place for banal people in the Arendtian sense of the word to transform themselves into criminals. We then speak of perversity and the mass phenomenon to think about what type of moral is behind of the massacres, such as the Holocaust, Rwanda and the Balkans, among others
10

El sadismo en el cuento Cachorro de tigre de Enrique López Albújar

Rosales Depaz, Yocet Yojan January 2018 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Busca conocer al verdadero Ishaco del cuento Cachorro de tigre de Enrique López Albújar (Chiclayo, 1872 – Lima, 1966) para lo cual se estudia el sadismo desde un ángulo freudiano, lacaniano y los posteriores desarrollos del psicoanálisis. Parte de los conceptos dirigidos al indigenismo, defendiendo, caracterizando y mostrando la diferenciación de las tendencias indigenistas y planteando la ubicación del autor en la etapa del indigenismo ortodoxo. Se toma como base al psicoanálisis a través de las categorías como el goce, la agresividad, la perversión y el acto criminal tratado por la criminología. Se propone evidenciar el sadismo con las categorías de goce, perversidad, agresividad y la criminología en el cuento Cachorro de tigre de Enrique López Albújar, caracterizar el sadismo mediante los actos perversos que presenta Ishaco y analizar sus acciones sádico–agresivas. Se plantea que el sadismo como acto perverso y criminal se configura en la personalidad de Ishaco. Propone que el sadismo conlleva al acto criminal en el cuento Cachorro de tigre de Enrique López Albújar y que la agresividad de Ishaco es producto de la venganza y el goce frente a la muerte. / Tesis

Page generated in 0.0294 seconds