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Elementos para uma reflexão filosófica sobre a Teoria da Percepção de C. S. Peirce

D`Oliveira, Júlio César 21 August 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-11-27T11:47:46Z No. of bitstreams: 1 Júlio César D`Oliveira.pdf: 732280 bytes, checksum: 04cbc1fed33d89fbab87d9c8ce775291 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-27T11:47:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Júlio César D`Oliveira.pdf: 732280 bytes, checksum: 04cbc1fed33d89fbab87d9c8ce775291 (MD5) Previous issue date: 2018-08-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Theory of Perception was created by the American philosopher, Charles Sanders Peirce (1839-1914), represents a great foundational base and advanced for scholars on the subject, which detects and exposes the elements that the organization model occurs within the mind through the senses. For Peirce, perception is a bridge connecting the internal to the exterior, seeking to establish, under the semiotic method, how they behave as the values and thoughts of their respective actions, so that intelligence can enable learning based on experience, essential for the growth of the intellectual repertoire, which, in turn, enables the movement of the cyclical gear for purposes of evolution. Moreover, what is perception is the exact sense of the externality that accompanies the perception, and a programming is capable of transporting us mentally, which is being prepared for receiving information, giving rise to the dynamic exercise of so-called perceptive judgment, which represents the first judgment that interprets the relation that is in its senses, the phenomena. For Peirce's philosophy, the perception of experience, where there are perceived signs and others that simply are not, but that exist autonomously, yet are representable. At this point, Peirce uses hand tools that are also experienced in categorial screening (firstness, secondness and thirdness), which are based on phenomenological experience and properly an analysis of formats as well as forms of reasoning. deduction and induction), which give basis to pragmatism, in addition to compose their own doctrine with the idea of fallibilism, where they are made explicit our perceptions are liable to error. Finally, to emphasize the topic of retroduction from a puercane perspective, this term represents an assertion of a testable hypothesis by experimentation, not compromised by some rigorous method, but which broke out during the first stage of an investigation. It is a personal experience, an experimental research, necessary for the viability of scientific and human evolution in general / A Teoria da Percepção desenvolvida pelo filósofo norte-americano Charles Sanders Peirce (1839-1914), representa grande base fundacional e avanço para os estudiosos sobre o tema, vez que detecta e expõe os elementos que constituem este comportamento que ocorre no interior da mente através da atuação dos sentidos. Para Peirce, a percepção é a ponte que liga o interno ao externo, buscando estabelecer, sob o método semiótico, como se comportam os signos e os pensamentos deles decorrentes, de modo que possibilite à inteligência o aprendizado com base na experiência, imprescindível para o crescimento do repertório intelectual, que, por sua vez, possibilitará a movimentação da engrenagem cíclica com fins à evolução. Aliás, o que caracteriza a percepção é exatamente o senso de externalidade que acompanha o percepto, sendo que a interpretação dos elementos externos já são previstos pelos nossos esquemas mentais, que estão preparados para o recebimento das informações, dando azo ao exercício dinâmico do denominado juízo perceptivo, que representa o primeiro julgamento que o interpretante faz em relação àquilo que está perante seus sentidos, os fenômenos. Para a filosofia peirciana, a percepção decorre da experiência, onde há signos que são percebidos pelos sentidos e outros que simplesmente não são, mas que existem autonomamente, sendo, porém, representáveis. Neste intento, Peirce utiliza as ferramentas também por si desenvolvidas consistentes na tríade categorial (primeiridade, segundidade e terceiridade), que tem por base fenomenológica a experiência e propicia a análise dos fenômenos, bem como da leitura destes pelas três formas de raciocínio (abdução, dedução e indução), que dão base ao pragmatismo, além de compor sua arquitetura doutrinária também com a ideia do falibilismo, onde explica que nossos julgamentos perceptivos são passíveis de erro. Por fim, daremos ênfase ao tema relativo à retrodução sob a ótica peirciana, termo este que representa o ato de adoção provisória de uma hipótese verificável por experimentação, não comprometido com qualquer método rigoroso, mas que eclode durante o primeiro estágio de uma investigação. É ela própria uma experiência, uma pesquisa experimental, necessária para a viabilização da evolução científica e humana de modo geral
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Os rumos do conceito de mito e a fenomenologia peirciana / The routes of the concept of myth and the Peircean phenomenology

Sancassani, Victor 28 November 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-12-17T11:54:35Z No. of bitstreams: 1 Victor Sancassani.pdf: 7964198 bytes, checksum: 766db2aa6bbb48ef2026415f130d0486 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-17T11:54:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Victor Sancassani.pdf: 7964198 bytes, checksum: 766db2aa6bbb48ef2026415f130d0486 (MD5) Previous issue date: 2018-11-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / There are innumerable conceptions of myth throughout the history of human knowledge. However, it is possible to divide the theoretical studies of myth into two poles of the same axis, which keep them intrinsically connected: a current that began apparently in Ancient Greece and another that is nowadays, derived from the development of Modern Sciences in the nineteenth century. Yet, there is no specific scientific branch of study of myths, being dissolved in many fields of knowledge – anthropology, sociology, psychology, literature, philology, history, philosophy, religious studies etc., fragmentation that is also seen in the attempts to classify the phenomenon, but which comes from its very nature. Myth not only appears as a form of communication – narrative, oral, written, ritualistic, sacred, ideological etc. – but also is connected with human forms of communication. The preoccupations of myth extend from the metaphysical, cosmological, social, even to the individual and psychological level, due to its scope and ancestry, which makes possible to consider it as a forerunner of the forms of knowledge that we have today, as of thought itself, or else as acting in the present. It is in this sense that our work has a double objective. Firstly, due to a lack of studies and works that cover theories of myth in Portuguese and, mainly, in Brazil, we intend to explore and provide some of the main contributions that have highlighted the study of myths, which refer to the extremes of mythic theories, filling this epistemic gap that prevents students from taking knowledge of mythological theories or using them appropriately and not only peremptorily. On the other facet of our objective, we also want to corroborate with an initial contribution to the sciences of myth – which seem to have been restricted to the field of classifications and specificities in sociocultural manifestations – by introducing the Phenomenology of Charles Sanders Peirce as the architectural foundation to investigate and to evidence the omnipresence and interrelation of the universal categories of experience present in the myth, in its aspects of positive and creative spontaneity (Firstness), of reaction and existence (Secundity) and of regularity and infinite continuity (Thirdness) / Inúmeras são as concepções de mito ao longo da história do conhecimento humano. No entanto, é possível dividir os estudos teóricos do mito em dois extremos de um mesmo eixo, que os mantêm intrinsecamente conectados: uma corrente que teve início aparente na Grécia Antiga e outra que se encontra na atualidade, derivada do desenvolvimento das Ciências Modernas no século XIX. Porém, não existe um ramo científico específico de estudo dos mitos, sendo dissolvido em inúmeros campos do conhecimento – antropologia, sociologia, psicologia, literatura, filologia, história, filosofia, estudos religiosos etc., fragmentação que também é vista nas tentativas de classificação do fenômeno, mas que advém de sua própria natureza. O mito não somente surge como uma forma de comunicação – narrativa, oral, escrita, ritualística, sagrada, ideológica etc. –, mas também se conecta com as formas de comunicação humana. As preocupações do mito se estendem desde o nível metafísico, cosmológico, social, até o individual e psicológico, devido a sua abrangência e ancestralidade, que se torna possível considerá-lo como um precursor das formas de conhecimento que temos hoje, como do próprio pensamento, senão como atuante ainda no presente. É nesse sentido que nosso trabalho apresenta um objetivo de caráter duplo. Primeiramente, em virtude de uma carência de estudos e trabalhos que abrangem as teorias do mito em português e, principalmente, no Brasil pretendemos explorar e fornecer algumas das principais contribuições que deram destaque ao estudo dos mitos, que remetem aos extremos das teorias míticas, suprindo parte dessa lacuna epistêmica que impede estudantes de tomarem conhecimento das teorias mitológicas ou de utilizá-las de modo apropriado e não somente peremptoriamente. Como a outra faceta de nosso objetivo, pretendemos também corroborar com uma contribuição inicial às ciências do mito – que parecem ter se restringido ao campo das classificações e das especificidades nas manifestações socioculturais –, ao introduzir a Fenomenologia de Charles Sanders Peirce como o alicerce arquitetônico para investigar e evidenciar a onipresença e a inter-relação das categorias universais da experiência presentes no mito, em seus aspectos de espontaneidade positiva e criativa (Primeiridade), de reação e existência (Secundidade) e de regularidade e continuidade infinita (Terceiridade)
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A estética e o ensino de Biologia: nas trilhas de Saint-Hilare / Aesthetics and Biology teaching: on the trails of Saint-Hilare

Iglesias, Gabriela Cristina Sganzerla 07 April 2017 (has links)
Esta pesquisa, inserida na linha de pesquisa Historia, Filosofia e Ensino de Evolucao e Ecologia, trata sobre a Estetica, procurando verificar as possiveis contribuicoes desse referencial teorico para o estudo do meio em Biologia, nomeadamente para aulas de campo voltadas para o Ensino Superior em cursos de Ciencias Biologicas. A Estetica descrita por Charles Sanders Peirce (1839-1914), nao limita-se somente ao entendimento da Estetica como uma ciencia do belo. A Estetica peirceana possui um carater mais abrangente, que reside na essencia de qualquer objeto apreendido pela experiencia; o admiravel que desperta a atencao, seja o objeto considerado belo ou nao pelas convencoes. Nas ideias de Aldo Leopold (1887-1948), que tratam de uma Estetica voltada para a conservacao dos seres vivos, verifica-se um dialogo com a Teoria de Peirce por meio das cinco categorias da Estetica da Conservacao: os trofeus, o isolamento na natureza, ar livre e mudanca de panorama, percepcao e sentido da administracao cuidadosa. Considerando essas categorias, foi proposta uma sequencia didatica tendo a trilha realizada pelo naturalista Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) na Serra da Canastra (MG) como eixo norteador. A proposta com abordagem interdisciplinar favorece o desenvolvimento das aulas de campo a partir de elementos filosoficos e historicos, permitindo que os alunos revisitem os ambientes descritos por Saint-Hilaire de maneira mais motivadora e contextualizada / This proposal is inserted in the research line \"History, Theory and Teaching of Comparative Biology\" and will work with Aesthetics seeking to verify the possible contributions of this theoretical reference for the study of the environment in Biology, particularly in field classes focused on Higher Education in Biology Graduation. The Aesthetics, described by Charles Sanders Peirce (1839-1914), is not limited to a science of the beautiful. Aesthetics has a more comprehensive character and resides in the essence of any object apprehended in our experience that arouses our attention, be it considered beautiful or not by the conventions. It it something that we consider \"admirable\". We found in the ideas of Aldo Leopold (1887-1948), that deals with an Aesthetics focused on the conservation of living beings, a dialogue with Peirce\'s Theory. Leopold (1949) proposes five categories of Conservation Aesthetics: trophy, isolation, change of scene, perception and husbandry. Based on these categories it was proposed a Didactic Sequence having the trail made by the naturalist Auguste de Saint- Hilaire (1779-1853) in Serra da Canastra as a background. We chose to adopt an interdisciplinary approach, and while the students revisit the points visited by Saint- Hilaire, field classes are developed with the aim of investigating the environment as the naturalist himself did
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A estética e o ensino de Biologia: nas trilhas de Saint-Hilare / Aesthetics and Biology teaching: on the trails of Saint-Hilare

Gabriela Cristina Sganzerla Iglesias 07 April 2017 (has links)
Esta pesquisa, inserida na linha de pesquisa Historia, Filosofia e Ensino de Evolucao e Ecologia, trata sobre a Estetica, procurando verificar as possiveis contribuicoes desse referencial teorico para o estudo do meio em Biologia, nomeadamente para aulas de campo voltadas para o Ensino Superior em cursos de Ciencias Biologicas. A Estetica descrita por Charles Sanders Peirce (1839-1914), nao limita-se somente ao entendimento da Estetica como uma ciencia do belo. A Estetica peirceana possui um carater mais abrangente, que reside na essencia de qualquer objeto apreendido pela experiencia; o admiravel que desperta a atencao, seja o objeto considerado belo ou nao pelas convencoes. Nas ideias de Aldo Leopold (1887-1948), que tratam de uma Estetica voltada para a conservacao dos seres vivos, verifica-se um dialogo com a Teoria de Peirce por meio das cinco categorias da Estetica da Conservacao: os trofeus, o isolamento na natureza, ar livre e mudanca de panorama, percepcao e sentido da administracao cuidadosa. Considerando essas categorias, foi proposta uma sequencia didatica tendo a trilha realizada pelo naturalista Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) na Serra da Canastra (MG) como eixo norteador. A proposta com abordagem interdisciplinar favorece o desenvolvimento das aulas de campo a partir de elementos filosoficos e historicos, permitindo que os alunos revisitem os ambientes descritos por Saint-Hilaire de maneira mais motivadora e contextualizada / This proposal is inserted in the research line \"History, Theory and Teaching of Comparative Biology\" and will work with Aesthetics seeking to verify the possible contributions of this theoretical reference for the study of the environment in Biology, particularly in field classes focused on Higher Education in Biology Graduation. The Aesthetics, described by Charles Sanders Peirce (1839-1914), is not limited to a science of the beautiful. Aesthetics has a more comprehensive character and resides in the essence of any object apprehended in our experience that arouses our attention, be it considered beautiful or not by the conventions. It it something that we consider \"admirable\". We found in the ideas of Aldo Leopold (1887-1948), that deals with an Aesthetics focused on the conservation of living beings, a dialogue with Peirce\'s Theory. Leopold (1949) proposes five categories of Conservation Aesthetics: trophy, isolation, change of scene, perception and husbandry. Based on these categories it was proposed a Didactic Sequence having the trail made by the naturalist Auguste de Saint- Hilaire (1779-1853) in Serra da Canastra as a background. We chose to adopt an interdisciplinary approach, and while the students revisit the points visited by Saint- Hilaire, field classes are developed with the aim of investigating the environment as the naturalist himself did
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Gendered Comments on Social Media : A Study of the Instagram profiles of Hillary Clinton and Bernie Sanders

Axenborg, Ellen January 2016 (has links)
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POPULISM SOM DISKURSIV STIL I PRIMÄRVALET 2016 I USA : En analys av retoriken i kampanjtalen hos fyra presidentkandidater

Jeschko, Tommy January 2016 (has links)
Syftet med denna uppsats är testa Muddes hypotes: När populistiska aktörer når politiska framgångar och hotar etablissemanget, svarar delar av etablissemanget med att inkludera ett populistiskt språkbruk för att mota bort utmanaren. Ovanstående hypotes prövas genom att undersöka om Hillary Clinton och Jeb Bush som tillhör ett politiskt etablissemang utvecklat sitt språk i sina kampanjtal mot att bli mer eller mindre populistiska, i samband med att Donald Trump och Bernie Sanders som av flera medier blivit beskrivna som populister anslutit sig till primärvalet 2016 i USA. Teorin som används i uppsatsen är hämtad från Cas Muddes studie The Populist Zeitgeist samt Kirk A. Hawkins studie ”Is Chávez Populist?”. Metoden i uppsatsen utgörs av en kvalitativ idealtypsanalys. Utifrån uppsatsens resultat kan följande indikationer redovisas. Hillary Clinton har inte inkluderat ett mer populistiskt språk i sina kampanjtal i samband med att Trump och Sanders ställt upp inför primärvalet 2016 i USA. Detta står i motsats till Jeb Bush som inkluderat ett mer populistiskt språk i samband med att Trump och Sanders ställt upp inför primärvalet 2016 i USA, vilket styrker Muddes hypotes.
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Understanding the Rise of Bernie Sanders

Vaccaro, Jenanne 01 January 2017 (has links)
The nation stood in either awe or disbelief when Bernie Sanders, a political Independent, only recently turned Democrat, defeated the establishment candidate and former first lady, Hillary Clinton, in the early 2016 New Hampshire primary. As the primaries concluded, it became clear that Sanders’ message resonated. But why was this the case after eight years of “hope and change” under the Obama administration? Furthermore, to what extent did Sanders align with traditional Democrats or traditional Socialists and how can we understand the unprecedented success of a presidential candidate who identifies with socialism? My thesis seeks to answer these puzzles. I do so by: interviewing Sanders supporters, investigating the development of American Socialism and Sanders’ own political identity, and analyzing the economic and social factors leading up to the 2016 primaries. Ultimately, my thesis proposes that Sanders’ ability to win over twelve million votes in the Democratic Party primaries stems from his creation of his own brand of socialism that merged traditional socialist principles of championing the working person with the economic and social realities of twenty first century middle-class America.
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O ofício de interpretar: objeto enquanto aparência e realidade à luz da filosofia de Peirce

Sarno, Ivani Cunha Di 30 March 2000 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_61346.pdf: 452787 bytes, checksum: b3b0730ff4cac6f99027b406361fd7c8 (MD5) Previous issue date: 2000-03-30 / In this text, we have sought to demonstrate how we can interpret the object as an appearance and as a reality, according to the philosophy of Peirce, as explained based in triadic logic of symbol interpretation. The construction of this logic is developed in phenomenology, through the categories of Firstness, Secondness and Thirdness, the last one playing the main role in the works of the author. It acts as a mediator for an action of trivalent nature, refuting all diadic concepts, or diadic representations of sign-object, or object-sign, thus "breaking" with the pretention of interpreting in a single absolute way the traditional dichotomy. The first part of this dissertation deals with the development of structure in the philosophical thinking of Peirce, evincing the importance of pragmatism as a method of scientific research. The second part discusses the problem of interpretation, in wich the object as an appearance is studied in phenomenology, and the object as a reality within the Metaphisics of the author. The object is decomposed by the analysis of these sciences and later reconstituted in Semiotics, remade in its totality, in the sign-object-interpreter triad. Therefore, to ensure interpretation as a triadic process, based on this triad, it is necessary for Semiotics to play the main role in the elaboration of this process / Neste texto, procuramos demonstrar como podemos interpretar o objeto enquanto aparência e realidade à luz da filosofia de Peirce, o que é explicado a partir de uma lógica triádica da interpretação dos signos. A construção dessa lógica triádica se desenvolve na Fenomenologia, por meio das categorias Primeiridade, Segundidade e Terceiridade, sendo que esta última exerce o papel central na obra do autor. Ela age como mediadora de uma ação de base trivalente, refutando todas as concepções diádicas, ou uma representação diádica signo-objeto, ou sujeito-objeto, "rompendo" dessa forma com a pretensão de interpretar de uma maneira única e absoluta a dicotomia tradicional. A primeira parte desta dissertação está relacionada ao desenvolvimento da estrutura do pensamento filosófico de Peirce, evidenciando a importância do pragmatismo como método de pesquisa científica. A segunda parte discute o problema da interpretação, em que o objeto enquanto aparência é estudado na Fenomenologia, e o objeto enquanto realidade na Metafísica do autor. O objeto é decomposto pela análise dessas ciências e é recomposto na Semiótica, reconstituindo-se na sua totalidade, na tríade signo-objeto-interpretante. Assim, para assegurar a interpretação como um processo triádico, tomando-se por base essa tríade, cabe à Semiótica o papel relevante na elaboração desse processo
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A contemplação à luz da categoria da Primeiridade na Filosofia de Peirce

Soares, Adílio Ferreira 14 March 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-08-04T11:44:01Z No. of bitstreams: 1 Adilio Ferreira Soares.pdf: 1569449 bytes, checksum: ce5184b068bbf8648f988752ec3bc0e3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-04T11:44:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adilio Ferreira Soares.pdf: 1569449 bytes, checksum: ce5184b068bbf8648f988752ec3bc0e3 (MD5) Previous issue date: 2016-03-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work aims to make some considerations about the role of Contemplation as an experience of phenomenological Firstness within the thinking of the American philosopher Charles Sanders Peirce. In order to achieve this objective a description of the Science called Phenomenology is proposed. Phenomenology or Phaneroscopy is the first and most fundamental Science that composes the Philosophy within the authors’ systematic thinking, which also includes the Normative Sciences and the Scientific Metaphysics, on which will be made very brief considerations here, but of great importance. Through the understanding of the importance and the scope of Peirce’s Phenomenology, the focus here shall be in a more detailed manner on that which is called its first category, Firstness. In doing so, the experience of Contemplation shall be dealt as a privileged form of pure experience of such category, with the description of some of its characteristic elements / Este Trabalho tem como objetivo tecer algumas considerações acerca do papel da Contemplação como experiência da Primeiridade fenomenológica no interior do pensamento do filósofo norte-americano Charles Sanders Peirce. Para atingir esse objetivo, propõe-se uma descrição da Ciência denominada Fenomenologia. Fenomenologia ou Faneroscopia é a primeira e fundamental ciência que compõe a Filosofia no interior do pensamento sistemático do autor, que também inclui as Ciências Normativas e a Metafísica científica, sobre as quais aqui se farão considerações brevíssimas, mas de grande importância. Através do entendimento do relevo e do escopo da Fenomenologia de Peirce, focar-se-á de maneira mais detida aquela que constitui a sua primeira categoria, a Primeiridade. Assim, em seguida, aborda-se a experiência de Contemplação como uma forma privilegiada da experiência pura de tal categoria, com a descrição de alguns de seus elementos característicos
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O conceito de imortalidade do homem na filosofia de Charles Sanders Peirce

Almeida, Rodrigo Vieira de 13 September 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-11-29T11:28:12Z No. of bitstreams: 1 Rodrigo Vieira de Almeida.pdf: 2165297 bytes, checksum: a864143d29a1552785c9da4df5405b58 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-29T11:28:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigo Vieira de Almeida.pdf: 2165297 bytes, checksum: a864143d29a1552785c9da4df5405b58 (MD5) Previous issue date: 2016-09-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This doctorate research presents and defends the thesis that Charles Sanders Peirce’s philosophy has a place for a sui generis concept of man’s immortality within his scientific metaphysics. This concept of immortality, which may be briefly defined as the possibility of permanence of the influence of a man’s character, even after the dissolution of his body, i.e., even after his death, ultimately implies that death does not necessarily mean absolute discontinuity of the continuum that is man. It is, thus, a concept of immortality deeply ingrained in Synechism and, hence, in the author’s Realism and Objective Idealism, notwithstanding having also a relationship of a conjectural nature with his conception of the reality of God. We propose, therefore, to analyze how such a concept may be developed and effectively grounded within the author’s philosophical architecture / A presente pesquisa de doutorado exibe e defende a tese de que a filosofia de Charles Sanders Peirce reserva lugar para um conceito sui generis de imortalidade do homem no interior de sua metafísica científica. Esse conceito de imortalidade, que pode ser brevemente definido como a possibilidade da permanência da influência do caráter de um homem mesmo após a dissolução do seu corpo, ou seja, mesmo após a sua morte, acaba por implicar que a morte não necessariamente significa uma descontinuidade absoluta do contínuo que é o homem. Trata-se, pois, de um conceito de imortalidade profundamente enraizado no Sinequismo, e, logo, no Realismo e Idealismo Objetivo do autor, não obstante possua também uma ligação de natureza conjectural com a sua concepção da realidade de Deus. Assim, propomo-nos analisar como tal conceito pode ser construído e devidamente assentado no interior da arquitetura filosófica do autor

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