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A terrível moléstia : vacina, epidemia, instituições e sujeitos : a história da varíola em Porto Alegre no século XIX (1846-1874)Brizola, Jaqueline Hasan January 2014 (has links)
Este trabalho tem por objetivo discutir os impactos da varíola em Porto Alegre no século XIX, tendo como ponto de partida as ações protagonizadas pelos diferentes sujeitos que vivenciaram, à época, a experiência da doença e das posturas que se estabelecem contra ela. Em 1846, regulou-se a vacinação contra a varíola como prática de Estado; a recepção da nova lei, entretanto, não alcançou a notoriedade esperada por agentes do governo imperial, já que a ampla maioria da população não estava informada dos propósitos da vacina e não conferia legitimidade à medida. Observando o perfil social dos variolosos percebe-se que aqueles sujeitos, protagonistas dos conflitos de seu tempo foram capazes de elaborar respostas próprias às demandas da doença, tendo buscado os préstimos do hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre com vistas a aliviar seus sintomas. A recusa à vacinação foi constatada por meio de muitos relatórios governamentais no período, mas também ficou evidente mediante a observância da varíola como uma doença endêmica na cidade, que alcançou surtos epidêmicos graves, como no ano de 1874, quando 1% da população faleceu em função do contágio. Analisando as repostas elaboradas pelo incipiente “poder público” para o combate à epidemia, observou-se a inoperância das medidas profiláticas vigentes, já que o isolamento de pessoas, tido como necessário para a não propagação da doença, era regra para uma parte da população, majoritariamente sujeitos livres pobres e escravos, enquanto a doença atingiu indiscriminadamente todos os setores ou classes sociais. / This dissertation aims to discuss the impact of smallpox in Porto Alegre in the nineteenth century taking as its starting point the actions played by different subjects who experienced at the time the experience of illness and the attitudes that were established against it. In 1846, smallpox vaccination was regulated as a State practice, but the reception of the new law, however, did not reach the expected notoriety bythe agents of the imperial government, since the vast majority of the population was not informed of the purpose of the vaccine and did not confer legitimacy tothis measure. Observing the social profile of the carriers of smallpox, one realizes that those subjects, protagonists of conflicts of his time, were able to develop their own answers to the demands of the disease, searching the good services of the Hospital Santa Casa de Porto Alegre in order to alleviate their symptoms. The refusal of vaccination was found by many governmental reports of the period, but was also evident by the observance of smallpox as an endemic disease in the town. Indeed, smallpox reached serious epidemic outbreaks, as in 1874, when 1 % of the population died due of contagion. Analyzing the responses prepared by the incipient public power to fight the epidemic at the time, we can observe the ineffectiveness of current prophylactic measures, since the isolation of persons was deemed necessary to not spread the disease. It was the rule for a part of the population, mostly poor free subjects and slaves, while the disease indiscriminately affected all sectors or social classes.
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O corpo escravo como objeto das práticas médicas no Rio de Janeiro (1830-1850) / The slave body as an object of medical practices in Rio de Janeiro (1830-1850)Lima, Silvio Cezar de Souza January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A proposta desta tese é mostrar como o contexto social da escravidão influenciou os saberes e práticas médicas nas primeiras décadas do Império brasileiro. A pesquisa dos escritos médicos produzidos entre 1830 e 1850 tornou possível perceber a presença significativa dos escravos no cotidiano daquela profissão ora como pacientes, ora como objeto de estudos. Esta produção textual encarnava o discurso médico do período e era disseminada através de artigos dos periódicos médicos ligados à Academia Imperial de Medicina. A construção deste conhecimento era feita a partir da experiência prática que os estudantes e médicos tinham com os doentes, sobretudo nas enfermarias da Santa Casa de Misericórdia. Assim é possível estabelecer uma ligação entre a escravidão e o aprendizado e treinamento médico a partir do estudo dos textos produzidos no conjunto de instituições responsáveis pela institucionalização da medicina na Corte. Desta forma, é possível defender a hipótese de que em uma sociedade escravista como o Rio de Janeiro, certamente o escravo era objeto de preocupação dos médicos, seja como paciente, seja como objeto de experimentos de novos tratamentos ou para o treinamento dos estudantes de medicina. / This thesis aims to prove how the slave system had influence upon medical knowledge and its practices, at the beginning of the Brazilian Empire. Medical texts, written between 1830 and 1850, make evident that the slaves were present in the professional current activities, or as accessible bodies or as patients. These writings represented medical discourse and were published in periodicals related to the Imperial Academy of Medicine. Practical training at the Santa Casa da Misericórdia’s infirmaries was essential for students and doctors to acquire and to produce knowledge. Therefore, the intensive reading of medical texts make possible to establish connections between slavery and medical learning. Then the hypothesis proposed is that in a society based on slave labor, such as Rio de Janeiro in the 19th century, the salve body is always present in medical practice and theory. Slaves could be doctors’ patients or even their material for experiments and their object for testing new treatments.
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O patrimônio arquitetônico da saúde : discussões sobre a história da arquitetura hospitalar do século XIXMonteiro, Flávia de Azevedo 30 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / O Patrimônio Cultural da Saúde consiste nos bens materiais e imateriais que expressam o processo da saúde individual e coletiva nas suas dimensões científica, histórica e cultural. Com a inserção do Brasil, através da COC-Fiocruz e do Ministério da Saúde, na Rede Latino-americana de Patrimônio Cultural da Saúde, iniciou-se o incentivo ao estudo da história da medicina e da arquitetura hospitalar, buscando também a proteção e a salvaguarda da memória das edificações hospitalares históricas. O século XIX foi marcado pela construção de várias edificações voltadas para o controle e reclusão dos pobres, essas instituições eram: a Casa de Correção, a Santa Casa da Misericórdia, o Hospício de Pedro II, o Asilo da Mendicidade e as Instituições de acolhimento de Menores. Dessas edificações destacam-se a Santa Casa da Misericórdia, o Hospício de Pedro II e o Asilo da Mendicidade que formam o Patrimônio Arquitetônico da Saúde tombado em nível federal. O Hospital da Santa Casa da Misericórdia foi construído em 1840-1852 sob os modernos preceitos da medicina do século XIX. A edificação até hoje mantém o uso hospitalar e apresenta um estado de conservação bom em seu exterior. Porém as condições internas foram consideradas ruins devido à falta de salubridade e higiene nos ambientes. O Hospital da Santa Casa é um Hospital de Referência, realiza atendimentos ambulatoriais, cirúrgicos e de internação. O Hospício de Pedro II foi criado para atender exclusivamente os alienados do Império. O estilo neoclássico e a monumentalidade da edificação o fizeram ser reconhecido como Palácio dos Loucos. O hospício funcionou até 1944 e quatro anos depois a edificação foi cedida à Universidade do Brasil, que adaptou sua arquitetura ao uso educacional. A edificação apresenta estado de conservação regular, com exceção da área central composta pela Capela que está ruim, devido ao incêndio de 2011. O Palácio dos Loucos tornou-se Palácio Universitário, modificando sua identidade através das mudanças que foram feitas em sua arquitetura. O Asilo da Mendicidade foi criado em 1876 para fechar o pentágono asilar. A edificação panóptica buscava a efetiva observação e controle dos internos. A edificação funcionou como Asilo para mendigos até 1920, quando transformou-se em Hospital de São Francisco de Assis. Posteriormente o hospital seria transferido para a Universidade do Brasil, que funcionou como hospital escola até 1978. O Hospital foi desativado e ficou sem uso por dez anos, quando enfim voltou a funcionar como um estabelecimento destinado aos mais pobres. O conjunto da edificação é o que apresenta o pior estado de conservação, considerado de ruim a péssimo. Comprovou-se com essa pesquisa que o mais importante para a preservação das características arquitetônicas e artísticas do bem é a manutenção do uso, seja ele qual for. Os novos usos devem ser adequados também às características e à capacidade da arquitetura em questão. Através de reformas e planos adequados, os hospitais oitocentistas, que hoje se apresentam como Patrimônio Arquitetônico da Saúde, podem manter um uso similar para o qual foi construído, como uma edificação voltada à promoção da saúde da população. / The History and Heritage of health is every material or immaterial assets that can express the individual and collective health process, in its scientific, historic and cultural dimensions. When Brazil became one of the members of the Latin-America Network of Health’s Heritage and History, through the Health Ministry and the Oswaldo Cruz’s House, it began the improvement of the studies about the history of medicine and hospital architecture, seeking also the protection and preservation of these memories. The 19th century is characterized by the construction of buildings designated to control and to exclude the poverty. These buildings were: the Correction House, the Hospital of Mercy, the Pedro Second’s Hospice, the Mendicants Asylum and Abandoned Children’s Institutes. The buildings mentioned above, it was selected three of them to study in this research. These three, the House of Mercy, the Pedro Second’s Hospice and the Mendicants Asylum, are protected by the Heritage federal law. The House of Mercy was constructed in 1840-1852 by the medicine’s modern concepts. The building still has the healthy use and has a good condition in the front of the hospital. Although, its internal conditions are very bad, with lack of healthiness and hygiene. The House of Mercy is a grand Hospital that does a lot of ambulatory care, surgeries and hospitalization. The Pedro Second’s Hospice was created to take care of the 19th crazies. The neoclassical style and the buildings monumental transformed the Hospice into de Palace of Fools. The hospice worked until 1944 and four years later the building was transferred to the Brazilian University, which changes the hospice to educational use. The construction has a good condition, except for the Chapel that was destroyed on fire in 2011. The Palace of Fools became the University Palace, changing its identity through the architectural changes. The Mendicants Asylum was created in 1876 to close and finish the healthcare pentagon. The Panoptic building seeks the perfect observation of the interns. The construction was an Asylum through the end of 19th century and the beginning of 20th century, when it was transformed in the San Francisco de Assis Hospital. Later, in that century, the hospital became a Teaching Hospital, connected to the Brazilians University. The Teaching hospital worked until 1978, when it was closed. The building lost its use, until 1988, when the Hospital became to work again, as a public hospital to the poverty. This Hospital is the one that has the worst architectural condition. This research proved that the most important thing in the preservation subject is the uninterrupted use of the architecture, whatever the use is. The new uses must be suitable with the building characteristics and abilities. Through the renovations and appropriated architectural plans, the 19th century hospitals, that today are the heath heritage, can be a technological health building, holding to its original or similar use. The old hospitals can be buildings focused on the people’s health.
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"E aqui enloqueceo" : a alienação mental na Porto Alegre escravista, c. 1843 - c. 1872Lorenzo, Ricardo de January 2007 (has links)
O objetivo desta investigação foi analisar o universo daqueles indivíduos internados na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre entre os anos de 1843 e 1872 com o diagnóstico de "alienação mental", ou outro análogo. Para isso, examinei a regulamentação da cidade através das funções normativas e fiscalizadoras da Câmara Municipal e do Código de Posturas. Fiz uma leitura das discussões dos parlamentares provinciais acerca do trato com os inválidos e os vadios, e procurei traçar o perfil da população da capital rio-grandense, cidade escravista e hierarquizada. A Santa Casa, especialmente a partir da criação do seu Asilo de Alienados, foi apresentada como locus principal de recolhimento desses indivíduos, numa atuação muitas vezes associada ao poder policial. Políticas que envolviam a caridade e o controle dos grupos sociais marginalizados, nos quais cativos, libertos e pobres eram os alvos preferenciais. Nesse sentido, ficou evidente que os confinamentos muitas vezes se apresentavam como repressão ao não-trabalho e aos indivíduos insubmissos. Por outro lado, a definição do que era loucura implicava em diferentes níveis de prevalência dos diagnósticos dos médicos. As variações entre as concepções acadêmicas, o entendimento popular sobre as artes de curar e as disputas entre os médicos e as diversas instâncias de poder - como a policial e a judicial - foram aspectos considerados nas observações dos episódios de confinamento. Finalmente, por se tratar de uma sociedade escravista, e a ainda que as fontes analisadas não permitissem uma resposta aprofundada, busquei o entendimento possível sobre a circulação das concepções de africanos e seus descendentes a respeito da doença e da cura. / The objective of this research was to analyze the universe of those interned at the Santa Casa de Misericordia de Porto Alegre between the years of 1843 and 1872 with a diagnosis of "mental alienation", or other analogue. For this, examined the regulation of the city through the regulatory and supervisory functions of the City Council and the Code of Posturas. I have read the discussions of the provincial parliamentarians about the deal with the invalid and idles and I tried to draw the profile of the population from Porto Alegre, proslavery and hierarchical city. The Santa Casa, especially from the creation of its Asylum of Alienated, was presented as a main locus of collection of these individuals, in a performance often associated with the police power. Policies involving the charity and control of marginalized social groups, in which captives, and poor freed were particularly targeted. Thus, it was clear that confines often presented as if the prosecution does not-work and unsubmissive individuals. Moreover, the definition of what was meant madness on different levels of prevalence of diagnoses of doctors. The variations between the academic ideas, the popular understanding of the arts to heal and disputes between doctors and the various bodies of power - such as Police and Justice - aspects were considered in the remarks of episodes of confinement. Finally, as a proslavery society, and even if the sources analyzed not allow a response depth, sought the understanding on the possible movement of conceptions of Africans and their descendants about the disease and cure.
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Entre o Estado, o Mercado e a Dádiva: a distribuição da assistência a partir das irmandades da Santa Casa de Misericórdia nas cidades de Pelotas e Porto Alegre, Brasil, c. 1847 – c. 1891Tomaschewski, Cláudia January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / This thesis examines, from a comparative perspective, the brotherhoods of the Santa Casa de Misericórdia (Holy House of Mercy) of Pelotas and Porto Alegre in the province of Rio Grande do Sul, Brazil, between about 1847 and 1891. These brotherhoods were founded by local rich to assist the poor, and were typical institutions of the Portuguese Empire that unlike other European states centered services in a single institution that granted privileges and real support. The foundation of holy houses in those cities is perceived within the larger context of occupation and the formation of the Empire of Brazil, so they are also inventoried in the brotherhoods of Mercy and hospitals founded on national territory. In the thesis an analysis of the actual brotherhoods, which seek to realize their forms of organization, social composition and bureaucratization of services is performed. The center of the discussion is the relationship between these brotherhoods and the three institutions which, in my view, were central in that society, namely the state, the market and the gift. They were organized in the name of charity, but had a close connection with the State, which granted them monopoly over the assistance of general community services, specifically on the burial of the dead. / Esta tese analisa, em perspectiva comparada, as irmandades da Santa Casa de Misericórdia das cidades de Pelotas e Porto Alegre na província do Rio Grande do Sul, Brasil, entre cerca de 1847 e 1891. Estas irmandades eram fundadas pelos ricos locais para prestar assistência aos pobres, e foram instituições típicas do Império Português que diferentemente de outros Estados europeus centralizou os serviços em uma única instituição que recebeu privilégios e apoio real. A fundação das santas casas naquelas cidades é percebida dentro de um contexto maior de ocupação e formação do Império do Brasil, por isso são também inventariadas as irmandades da Misericórdia e hospitais fundados no território nacional. Na tese é realizada uma análise das irmandades propriamente ditas, onde procuro perceber suas formas de organização, composição social e burocratização dos serviços. O centro da discussão está na relação entre estas irmandades e as três instituições que, a meu ver, eram centrais naquela sociedade, a saber: o estado, o mercado e dádiva. Elas eram organizadas em nome da caridade, mas possuíam uma íntima ligação com o Estado, que lhes garantia o monopólio dos serviços de assistência, especialmente o cuidados dos mortos.
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A terrível moléstia : vacina, epidemia, instituições e sujeitos : a história da varíola em Porto Alegre no século XIX (1846-1874)Brizola, Jaqueline Hasan January 2014 (has links)
Este trabalho tem por objetivo discutir os impactos da varíola em Porto Alegre no século XIX, tendo como ponto de partida as ações protagonizadas pelos diferentes sujeitos que vivenciaram, à época, a experiência da doença e das posturas que se estabelecem contra ela. Em 1846, regulou-se a vacinação contra a varíola como prática de Estado; a recepção da nova lei, entretanto, não alcançou a notoriedade esperada por agentes do governo imperial, já que a ampla maioria da população não estava informada dos propósitos da vacina e não conferia legitimidade à medida. Observando o perfil social dos variolosos percebe-se que aqueles sujeitos, protagonistas dos conflitos de seu tempo foram capazes de elaborar respostas próprias às demandas da doença, tendo buscado os préstimos do hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre com vistas a aliviar seus sintomas. A recusa à vacinação foi constatada por meio de muitos relatórios governamentais no período, mas também ficou evidente mediante a observância da varíola como uma doença endêmica na cidade, que alcançou surtos epidêmicos graves, como no ano de 1874, quando 1% da população faleceu em função do contágio. Analisando as repostas elaboradas pelo incipiente “poder público” para o combate à epidemia, observou-se a inoperância das medidas profiláticas vigentes, já que o isolamento de pessoas, tido como necessário para a não propagação da doença, era regra para uma parte da população, majoritariamente sujeitos livres pobres e escravos, enquanto a doença atingiu indiscriminadamente todos os setores ou classes sociais. / This dissertation aims to discuss the impact of smallpox in Porto Alegre in the nineteenth century taking as its starting point the actions played by different subjects who experienced at the time the experience of illness and the attitudes that were established against it. In 1846, smallpox vaccination was regulated as a State practice, but the reception of the new law, however, did not reach the expected notoriety bythe agents of the imperial government, since the vast majority of the population was not informed of the purpose of the vaccine and did not confer legitimacy tothis measure. Observing the social profile of the carriers of smallpox, one realizes that those subjects, protagonists of conflicts of his time, were able to develop their own answers to the demands of the disease, searching the good services of the Hospital Santa Casa de Porto Alegre in order to alleviate their symptoms. The refusal of vaccination was found by many governmental reports of the period, but was also evident by the observance of smallpox as an endemic disease in the town. Indeed, smallpox reached serious epidemic outbreaks, as in 1874, when 1 % of the population died due of contagion. Analyzing the responses prepared by the incipient public power to fight the epidemic at the time, we can observe the ineffectiveness of current prophylactic measures, since the isolation of persons was deemed necessary to not spread the disease. It was the rule for a part of the population, mostly poor free subjects and slaves, while the disease indiscriminately affected all sectors or social classes.
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"E aqui enloqueceo" : a alienação mental na Porto Alegre escravista, c. 1843 - c. 1872Lorenzo, Ricardo de January 2007 (has links)
O objetivo desta investigação foi analisar o universo daqueles indivíduos internados na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre entre os anos de 1843 e 1872 com o diagnóstico de "alienação mental", ou outro análogo. Para isso, examinei a regulamentação da cidade através das funções normativas e fiscalizadoras da Câmara Municipal e do Código de Posturas. Fiz uma leitura das discussões dos parlamentares provinciais acerca do trato com os inválidos e os vadios, e procurei traçar o perfil da população da capital rio-grandense, cidade escravista e hierarquizada. A Santa Casa, especialmente a partir da criação do seu Asilo de Alienados, foi apresentada como locus principal de recolhimento desses indivíduos, numa atuação muitas vezes associada ao poder policial. Políticas que envolviam a caridade e o controle dos grupos sociais marginalizados, nos quais cativos, libertos e pobres eram os alvos preferenciais. Nesse sentido, ficou evidente que os confinamentos muitas vezes se apresentavam como repressão ao não-trabalho e aos indivíduos insubmissos. Por outro lado, a definição do que era loucura implicava em diferentes níveis de prevalência dos diagnósticos dos médicos. As variações entre as concepções acadêmicas, o entendimento popular sobre as artes de curar e as disputas entre os médicos e as diversas instâncias de poder - como a policial e a judicial - foram aspectos considerados nas observações dos episódios de confinamento. Finalmente, por se tratar de uma sociedade escravista, e a ainda que as fontes analisadas não permitissem uma resposta aprofundada, busquei o entendimento possível sobre a circulação das concepções de africanos e seus descendentes a respeito da doença e da cura. / The objective of this research was to analyze the universe of those interned at the Santa Casa de Misericordia de Porto Alegre between the years of 1843 and 1872 with a diagnosis of "mental alienation", or other analogue. For this, examined the regulation of the city through the regulatory and supervisory functions of the City Council and the Code of Posturas. I have read the discussions of the provincial parliamentarians about the deal with the invalid and idles and I tried to draw the profile of the population from Porto Alegre, proslavery and hierarchical city. The Santa Casa, especially from the creation of its Asylum of Alienated, was presented as a main locus of collection of these individuals, in a performance often associated with the police power. Policies involving the charity and control of marginalized social groups, in which captives, and poor freed were particularly targeted. Thus, it was clear that confines often presented as if the prosecution does not-work and unsubmissive individuals. Moreover, the definition of what was meant madness on different levels of prevalence of diagnoses of doctors. The variations between the academic ideas, the popular understanding of the arts to heal and disputes between doctors and the various bodies of power - such as Police and Justice - aspects were considered in the remarks of episodes of confinement. Finally, as a proslavery society, and even if the sources analyzed not allow a response depth, sought the understanding on the possible movement of conceptions of Africans and their descendants about the disease and cure.
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A terrível moléstia : vacina, epidemia, instituições e sujeitos : a história da varíola em Porto Alegre no século XIX (1846-1874)Brizola, Jaqueline Hasan January 2014 (has links)
Este trabalho tem por objetivo discutir os impactos da varíola em Porto Alegre no século XIX, tendo como ponto de partida as ações protagonizadas pelos diferentes sujeitos que vivenciaram, à época, a experiência da doença e das posturas que se estabelecem contra ela. Em 1846, regulou-se a vacinação contra a varíola como prática de Estado; a recepção da nova lei, entretanto, não alcançou a notoriedade esperada por agentes do governo imperial, já que a ampla maioria da população não estava informada dos propósitos da vacina e não conferia legitimidade à medida. Observando o perfil social dos variolosos percebe-se que aqueles sujeitos, protagonistas dos conflitos de seu tempo foram capazes de elaborar respostas próprias às demandas da doença, tendo buscado os préstimos do hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre com vistas a aliviar seus sintomas. A recusa à vacinação foi constatada por meio de muitos relatórios governamentais no período, mas também ficou evidente mediante a observância da varíola como uma doença endêmica na cidade, que alcançou surtos epidêmicos graves, como no ano de 1874, quando 1% da população faleceu em função do contágio. Analisando as repostas elaboradas pelo incipiente “poder público” para o combate à epidemia, observou-se a inoperância das medidas profiláticas vigentes, já que o isolamento de pessoas, tido como necessário para a não propagação da doença, era regra para uma parte da população, majoritariamente sujeitos livres pobres e escravos, enquanto a doença atingiu indiscriminadamente todos os setores ou classes sociais. / This dissertation aims to discuss the impact of smallpox in Porto Alegre in the nineteenth century taking as its starting point the actions played by different subjects who experienced at the time the experience of illness and the attitudes that were established against it. In 1846, smallpox vaccination was regulated as a State practice, but the reception of the new law, however, did not reach the expected notoriety bythe agents of the imperial government, since the vast majority of the population was not informed of the purpose of the vaccine and did not confer legitimacy tothis measure. Observing the social profile of the carriers of smallpox, one realizes that those subjects, protagonists of conflicts of his time, were able to develop their own answers to the demands of the disease, searching the good services of the Hospital Santa Casa de Porto Alegre in order to alleviate their symptoms. The refusal of vaccination was found by many governmental reports of the period, but was also evident by the observance of smallpox as an endemic disease in the town. Indeed, smallpox reached serious epidemic outbreaks, as in 1874, when 1 % of the population died due of contagion. Analyzing the responses prepared by the incipient public power to fight the epidemic at the time, we can observe the ineffectiveness of current prophylactic measures, since the isolation of persons was deemed necessary to not spread the disease. It was the rule for a part of the population, mostly poor free subjects and slaves, while the disease indiscriminately affected all sectors or social classes.
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Fatores associados a letalidade na fungemia neonatal em UTI de hospital de ensino na Região Norte do BrasilMATTOS, Wardie Atallah de January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Candidemia é uma das infecções nosocomiais mais comuns nas unidades de cuidados intensivos. Em neonatos, principalmente os prematuros de muito baixo peso (1500g<) e de extremo baixo peso (1000g<) a candidemia representa importante causa de morbidade e mortalidade. Este estudo teve como objetivos avaliar os fatores de risco para candidemia relacionados à letalidade, definir a mortalidade geral e a letalidade atribuída à candidemia nos recém-nascidos internados em hospital de referência materno-infantil da região norte do Brasil durante período de observação de janeiro de 2008 a dezembro de 2010. De modo retrospectivo, foi realizado estudo do tipo caso-controle aninhado para o estudo dos fatores de risco associados ao óbito e tipo caso-controle para análise da letalidade atribuída, através da revisão da microbiologia e registros clínicos correspondentes dos neonatos com diagnóstico confirmado de candidemia através de hemocultura. A Infecção da Corrente Sanguínea por Candida spp ocorreu em 34 neonatos, sendo cerca de 58,8% com peso igual ou abaixo de 1500g e 41,2% acima de 1500g. A idade gestacional foi igual ou abaixo de 32 semanas em 38,2% dos recém-nascidos e cerca de 61,8% acima de 32 semanas. Candida albicans foi identificada em 9 pacientes (26,5%), Candida parapsilosis em 9 pacientes (26,5%), Candida glabrata em 1 paciente (2,9%) e em 15 pacientes (44,1%) não houve a identificação da espécie de Candida. Como fator de risco associado à letalidade a dissecção venosa esteve presente em 8 pacientes (23,5%) p=0,0331. Os pacientes com fungemia apresentaram uma chance de aproximadamente 12 vezes maior de evoluir pra óbito em relação aos controles sem fungemia. A letalidade atribuída a fungemia foi de 26,4% dos casos e a mortalidade global por candidemia foi de 52,9%. Os dados obtidos demonstraram que a dissecção venosa foi um fator de risco significante para a letalidade nos neonatos com candidemia. Os demais fatores de risco não estiveram associados à letalidade. A ocorrência da fungemia aumenta significativamente a chance de um recém-nascido prematuro internado em unidade de terapia intensiva evoluir a óbito independente de qualquer outra variável clínica. / Candidemia is one of the most common nosocomial infections in intensive care units. In newborns, especially premature very low birth weight (1500 g <) and extremely low birth weight (1000g <) with candidemia is an important cause of morbidity and mortality. This study aimed to evaluate the risk factors for candidemia-related mortality, set the overall mortality and mortality attributed to candidemia in neonates hospitalized in a referral hospital maternal and child health in northern Brazil during the observation period January 2008 to December 2010. In order retrospective study was conducted nested case-control study for risk factors associated with death and case-control analysis of mortality attributed to, by reviewing the microbiology and corresponding clinical records of neonates with a confirmed diagnosis of candidemia by blood culture. The Blood Stream Infection by Candida spp occurred in 34 neonates, of which about 58.8% with weight equal to or less than 1,500 g and 41.2% over 1500 g. Gestational age was equal to or below 32 weeks in 38.2% of newborns and approximately 61.8% over 32 weeks. Candida albicans was identified in 9 patients (26.5%), Candida parapsilosis in 9 patients (26.5%), Candida glabrata in one patient (2.9%) and 15 patients (44.1%) there was no identifying the species of Candida. As a risk factor associated with lethality venous dissection was present in 8 patients (23.5%) p = 0.0331. Patients with fungemia had a chance of approximately 12 times more likely to evolve to death compared to controls without fungemia. Mortality attributed to fungemia was 26.4% and overall mortality for candidemia was 52.9%. The data showed that the venous dissection was a significant risk factor for mortality in neonates with candidemia. Other risk factors were not associated with mortality. The occurrence of fungemia significantly increases the chance of a premature newborn hospitalized in the intensive care unit death evolve independent of any other clinical variable.
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Conhecimento sobre a toxoplasmose e associação com os fatores de risco pelas parturientes de um hospital de referência materno infantilCOSTA, Alfredo Cardoso January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / INTRODUÇÃO: A toxoplasmose é uma infecção parasitária em geral assintomática, mas com importantes repercussões quando acomete o feto e imunodeprimidos. Entretanto, mesmo em áreas de alta prevalência há pouco conhecimento sobre este agravo entre as grávidas, que recebem pouca ou nenhuma informação sobre prevenção e fatores de risco para transmissão nas consultas no pré-natal. OBJETIVO: Avaliar o conhecimento de parturientes sobre toxoplasmose, em associação com a exposição aos fatores de risco, condições sócio-demográficas e de pré-natal. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo de corte transversal analítico, entre janeiro a maio de 2011, na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, referência regional em assistência materno-infantil, com 307 parturientes, de um total de 2.000 internadas no período. Os dados foram coletados através de entrevista consentida com ficha protocolar, três vezes por semana, entre 6-48hs após o parto, armazenados em banco de dados. RESULTADOS: De acordo com as respostas para cada ítem da ficha protocolar, os dados sóciodemográficos mostraram o predomínio de (p<0,0001): faixa etária entre 19-24 anos (n=118/296, 39,9%), paraenses (n=290/305, 95,1%), residentes na região metropolitana de Belém (n=191/307, 62,2%), de etnia parda (n= 156/307, 50,8%), com ensino fundamental incompleto (n=106/307, 34,5%), religião católica (n=148/307, 48,2%), em união consensual (n=174/307, 56,7%), que se identificaram como donas de casa (n=171/299, 57,2%) e com renda familiar de 1 a 3 salários mínimos (234/281,
83,3%); quanto aos dados de pré-natal foi maioria (p < 0,0001): as que fizeram pré- natal (n=281/295, 95,3%), com início no primeiro trimestre (n=97/157, 61,8%), realizando 1-3 consultas com médico (n=134/256, 52,3%) do mesmo modo com
enfermeiras (n=152/249, 61%), que apresentaram Determine para o HIV negativo (n=253/259, 97,7%), VDRL não reator (n=231/237, 97,5%), Anti-HIV negativo (n=226/262, 86,3%), realizaram ultrassonografia obstétrica (n=280/298, 94%) e exames sorológicos, predominando a sorologia para toxoplasmose (n=122/307, 39,7%); em relação aos fatores de riscos foram consideradas significativas (p < 0,0001) as informações quanto ao consumo de carne (n=305/307, 99,3%), bem cozida (n=289/305, 94,5%), o contato com animais, principalmente cães (n=158/307, 51,5%) e gatos (n=121/307, 39,4%), o uso de água encanada (n=169/297, 56,9%) e filtrada (n=55/129, 42,6%) e não residir em áreas alagadas (n=231/292, 79,1%). Em relação ao conhecimento sobre toxoplasmose e suas associações, observou-se que: 76,9% não conhecem (n=210/273, p < 0,0001); este desconhecimento independe da realização do pré-natal (p=0,0421), visto que apenas 25% das que fizeram pré-natal conhecem, e 100% das que não fizeram desconhecem; independe da escolaridade (p=0,0004), sendo a chance de não conhecer (OR) 3.9 vezes maior no grupo com menor escolaridade; não conhecer toxoplasmose está relacionado a renda familiar (p=0,0089) e ter renda abaixo de um salário mínico aumenta em (OR) 10,7 a chance em desconhe-la; orientações sobre doenças infecciosas no pré-natal não melhorou o conhecimento sobre toxoplasmose (p=0,4586); e não houve correlação entre conhecimento de toxoplasmose e fatores de risco, como cozimento da carne (p=0,8743), contato com animais (p=0,9344) e tratamento da água de consumo (p=0,1990). CONCLUSÕES: É realidade a falta de conhecimento sobre toxoplasmose entre as parturientes da maior maternidde pública do país, em área de alta prevalência do agravo. Não há abordagem no pré-natal sobre conhecimento e atitudes de gestantes quanto a toxoplasmose. As instruções preventivas devem integrar o acompanhamento pré-natal, e estas informações devem integrar um conjunto de ações desenvolvidas por políticas públicas globais de educação e saúde, aliados à capacitação profissional. / BACKGROUND: Toxoplasmosis is a parasitic infection usually asymptomatic, but with important consequences when it affects the fetus and immunocompromised. However, even in areas of high prevalence little is known about the problem among pregnant women who receive little or no information on prevention and risk factors for transmission in prenatal consultations. OBJECTIVE: To evaluate the knowledge of pregnant women on toxoplasmosis in association with exposure to risk factors, socio-demographic and prenatal care. METHODOLOGY: We conducted a cross-sectional study analytic, from January to May 2011, the Santa Casa de Misericórdia do Pará, regional reference in maternal and child health, with 307 mothers of a total of 2,000 hospitalized in the period . Data were collected through interviews with plug consent protocol, three times a week, between 6-48 hours after delivery, stored in a database. RESULTS: According to the responses to each item in the form of protocol, the sociodemographic data showed the predominance of (p<0.0001), aged 19-24 years (n = 118/296, 39.9%), Pará (n = 290/305, 95.1%), residents in the metropolitan region of Belém (n = 191/307, 62.2%) of mixed ethnicity (n = 156/307, 50.8%), an education incomplete elementary (n = 106/307, 34.5%), Catholic (n = 148/307, 48.2%), in a consensual union (n = 174/307, 56.7%) who identified themselves as housewives (n = 171/299, 57.2%) and income from 1 to 3 minimum wages (234/281, 83.3%), data regarding prenatal care was higher (p <0, 0001): those who received prenatal care (n = 281/295, 95.3%), with the first quarter (n = 97/157, 61.8%), performing 1-3 consultations with a doctor (n = 134/256, 52.3%) in the same way with nurses (n = 152/249, 61%) who presented to the Determine HIV- negative (n = 253/259, 97.7%), VDRL non-reactive (n = 231/237, 97.5%), HIV negative (n = 226/262, 86.3%) underwent obstetric ultrasonography (n = 280/298, 94%) and serological tests, predominantly toxoplasmosis serology (n = 122/307, 39.7%) in relation to risk factors were significant (p <0.0001) information regarding the consumption of meat (n = 305/307, 99.3%) and cooked (n = 289/305, 94.5%), contact with animals, especially dogs (n = 158/307, 51.5%) and cats (n = 121/307, 39.4%), the use piped water (n = 169/297, 56.9%) and filtered (n = 55/129, 42.6%) and does not reside in wetlands (n = 231/292, 79.1%). In relation to knowledge about toxoplasmosis and their associations, it was observed that: 76.9% do not know (n = 210/273, p <0.0001), this knowledge is independent of the implementation of prenatal care (p = 0.0421 ), since only 25% of those who received prenatal care know, and 100% of those who did not know, independent of education (p = 0.0004), with a chance of not knowing (OR) 3.9 times higher in patients with less education, not knowing toxoplasmosis is related to family income (p = 0.0089) and have an income below Minico salary increases (OR) 10.7 on the chance it unknown; guidelines on infectious diseases in pre-natal non- improved knowledge about toxoplasmosis (p = 0.4586) and there was no correlation between knowledge of toxoplasmosis and risk factors, such as cooking meat (p = 0.8743), contact with animals (p = 0.9344) and treatment Water consumption (p = 0.1990). CONCLUSIONS: It is actually the lack of knowledge about toxoplasmosis among pregnant women of the country's largest public maternidde in an area of high prevalence of this disease. No approach to prenatal care on knowledge and attitudes of pregnant women about toxoplasmosis. The cautionary statements should be part of prenatal care, and this information should include a set of actions undertaken by public education and global health, coupled with professional training.
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