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O pólo madeireiro e suas implicações no desenvolvimento da região dos campos de Lages, Santa CatarinaGeiser, Gustavo Caminoto January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-22T16:09:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
233626.pdf: 1041997 bytes, checksum: e2c5f0065a7ec2a6f222b55784514194 (MD5) / O presente trabalho visa a compreender a dinâmica de desenvolvimento do Planalto Serrano de Santa Catarina, mais especificamente dos municípios pertencentes à 27a. Secretaria de Desenvolvimento Regional de Santa Catarina. O foco na região se deu com base na noção de "Território", visto que se mostrou a mais adequada, por considerar, além dos aspectos econômico e demográfico, a construção histórica e a estrutura social como determinantes à existência de um determinado padrão de desenvolvimento. Considerou-se principalmente a cadeia produtiva da madeira, dado que esse conjunto de atividades representa a principal fonte de recursos para a região e é determinante da atual dinâmica econômica de seus municípios. A região inicialmente se baseava na pecuária, porém a atividade madeireira ganhou importância a partir da década de 1950, tornando-se a principal atividade econômica da região e formando o atual pólo madeireiro, com diversas serrarias, principalmente no município de Lages, e fábricas de papel e celulose em Lages, Otacílio Costa e Correia Pinto. A partir da década de 1980, com o esgotamento das reservas de madeira nativa, iniciou-se o processo de reflorestamento na região, baseado principalmente em espécies do gênero Pinus. Foram estudados em separado esses diversos elos da cadeia produtiva, tanto o reflorestamento, quanto serrarias e indústrias, visando a verificar as contribuições e entraves que cada uma oferece ao território, em oferta de empregos, distribuição de renda e outras formas de se promover o desenvolvimento do território em questão.
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A Influência dos ciclones extratropicais nas mesorregiões serrana e do leste catarinenseCardoso, Camila de Souza January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T23:13:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
294737.pdf: 6677503 bytes, checksum: cf555847b3327f696dc394f64ed35b8d (MD5) / O setor leste catarinense é caracterizado pela presença de terrenos elevados, representados por planaltos e seqüência de serras costeiras subparalelas, cuja altitude superiores a 1000m decresce em direção ao oceano. Este setor está freqüentemente submetido à atuação dos ciclones extratropicais, que geralmente ocasionam ventos fortes causando prejuízos as cidades litorâneas e proximidades. Este trabalho analisa a influência dos ciclones extratropicais nas mesorregiões Serrana e do Leste de Santa Catarina e suas relações com a Oscilação Decadal do Pacífico (ODP). Os ciclones extratropicais que atuaram nas proximidades do litoral de Santa Catarina, entre 1998 e 2008, foram levantados através de um esquema numérico identificação e rastreamento de ciclones. A influência destes sistemas no comportamento do vento e da precipitação foi avaliada através de cálculos de correlação entre a profundidade do ciclone e o vento e a precipitação observada em sete estações meteorológicas que estão distribuídas nas mesorregiões Serrana e do Leste de Santa Catarina. Os resultados mostraram estatisticamente que não há correlação da profundidade dos ciclones com a ocorrência de precipitação. Embora os ciclones influenciem a ocorrência de vento no setor leste de Santa Catarina, é necessário levar em consideração os efeitos locais em torno de cada estação meteorológica, como relevo, altitude e maritimidade. Quanto à relação da ocorrência de ciclones com a ODP verificou-se que durante a fase fria ocorreu um aumento de anomalias negativas de ciclones, e na segunda metade da fase quente um aumento de anomalias positivas. A análise de freqüência de ocorrência mostrou que a primavera e verão são as estações com um máximo de ocorrência de ciclones extratropicais, embora exerçam pouca influência durante o verão em Santa Catarina. / The East Sector of the Santa Catarina state is characterized by the presence of elevated terrain such as plateaus, and a sequence of sub-parallel coastal mountain ranges of altitudes above 1000m, which decrease towards the ocean. This sector is often under extratropical cyclones which usually bring high winds and material damage to coastal cities and their proximities. This paper analyzes the influence of extratropical cyclones in the eastern and mountain range mesoregions in the Santa Catarina state, and its relation to the Pacific Decadal Oscillation (PDO). Extratropical cyclones acting in the area of coastal Santa Catarina state between 1998 and 2008 were gathered through a numeric system of cyclone identification and tracking. The influence of such weather systems in the behaviors of wind and precipitation was evaluated through correlation calculations between cyclone depth and wind and precipitation observed in seven weather stations located throughout the mountain range and eastern mesoregions in the Santa Catarina state. Results show statistically that there is no correlation between cyclone depth and precipitation events. Although cyclones do influence wind events in the East sector of the state, local effects in the vicinity of each weather station such as terrain, altitude, and maritime climate, must also be taken into consideration. As regards to the relation between event occurrence and the DPO, it was possible to observe that during the cool phase the number of negative-cyclone anomalies increased, whereas in the second stage of the warm phase the number of positive anomalies increased. The occurrence frequency analysis has shown that the spring and summer seasons have a peak of extratropical cyclone occurrences, albeit having little influence over the state of Santa Catarina during the summer.
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O impacto da mudança no uso do solo sobre o sequestro de carbono e seus atributos microbiológicosPrimieri, Silmar January 2008 (has links)
Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. / Made available in DSpace on 2012-10-23T15:52:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
251392.pdf: 15895256 bytes, checksum: a58b709fb441bd47f419cb1e0b2455df (MD5) / A alteração no uso da terra pode modificar os estoques de carbono no solo e aumentar as emissões de CO2 para a atmosfera, contribuindo para agravar o aquecimento do planeta. O objetivo desse trabalho foi avaliar a dinâmica do carbono no solo dos diferentes tipos de cobertura vegetal do Planalto Serrano de Santa Catarina. O trabalho foi conduzido em Campo Belo do Sul-SC, em um Nitossolo Háplico e Cambissolo Húmico, com inclusões de Neossolos Litólicos, entre os meses de fevereiro e maio de 2007. As áreas avaliadas foram: Campo Nativo (CN); Floresta Ombrófila Mista Clímax (FOMc); Floresta Ombrófila Mista em estágio avançado de regeneração (FOMr); Reflorestamento de Araucaria angustifolia com 12 anos de idade (RA); Reflorestamento de Eucalyptus dunnii com 12 anos de idade (RE) e Reflorestamento de Pinus taeda (RP) com 12 anos de idade. As amostras foram alocadas em áreas geograficamente próximas, com no máximo 5 km de distância, minimizando interferências de características pedológicas, climáticas e topográficas. Para quantificar os estoques de carbono no solo foram analisados a densidade e o teor de carbono no solo de 0-20cm de profundidade. Os atributos bioquímicos do solo analisados foram o carbono na biomassa microbiana (CBM); a respiração basal do solo (RBS) e seus índices calculados: quociente microbiano (qMic) e o quociente metabólico (qCO2). Os maiores estoque de carbono (Ct) foram encontrados na Floresta Ombrófila Mista em estágio avançado de regeneração (FOMr) com 79,6 Mg ha-1. Os valores do Ct no Campo nativo (CN), foram de 70,7 Mg ha-1 e na Floresta Ombrófila Mista Clímax (FOMc) de 75,7 Mg ha-1, esses valores foram superiores aos encontrados no reflorestamento de Araucaria, com 62,7 Mg ha-1, ao reflorestamento de Eucalyptus, com 68,1 Mg ha-1 e no reflorestamento de Pinus, com 63,3 ha-1. Os atributos bioquímicos mostram a atividade metabólica do solo (CBM, RBS, qMic e qCO2) indicam que o Campo Nativo (CN) e a Floresta Ombrófila Mista em estágio Clímax (FOMc) possuem a melhor capacidade de armazenar carbono no solo, entre todos os sistemas de uso da terra analisados. Os resultados apresentados no reflorestamento de Araucaria indicam boa capacidade de utilização do carbono advindo da decomposição da matéria orgânica. Os valores encontrados na Floresta Ombrófila Mista em estágio avançado de regeneração (FOMr) demonstraram um ambiente em transição, com baixas concentrações de carbono na biomassa microbiana (325,8 mg kg-1) e altos índices de respiração basal do solo (69,7 mg CO2 kg solo), o que indica um ambiente em desequilíbrio emitindo muito CO2 para a atmosfera e armazenando pequena quantidade no solo. Nos reflorestamentos de Eucalyptus (RE) e Pinus (RP), os altos índices de RBS, (51,8 e 46,6 mg CO2 kg solo, respectivamente) e qCO2 (0,23 e 0,24 µg CO2/ µg C g-1 solo h-1, respectivamente) e as baixas concentrações de CBM (263,78 e 293,31 mg . kg-1, respectivamente) sugerem que esses sistemas de uso da terra emitem maior quantidade de CO2 para a atmosfera, pela respiração microbiana. As mudanças na precipitação e na temperatura atmosférica ao longo dos meses analisados causaram variações diferentes para cada sistema de uso da terra analisado. De modo geral, os maiores resultados no estoque de carbono (Ct), no carbono da biomassa microbiana (CBM), na respiração basal do solo (RBS) e no quociente microbiano (qMic) foram encontrados nos meses de abril e maio, que caracterizam o início da diminuição da temperatura.
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Melhoramento de feijão (Phaseolus vulgaris L.) para condições de cultivo da Serra Catarinense com o uso de germoplasma promissoresBertoldo, Juliano Garcia January 2011 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T06:44:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
294605.pdf: 2369945 bytes, checksum: e0e206ae0c4cecd5bb210fb71e4c666c (MD5) / O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é amplamente cultivado mundialmente, sendo a rigor, a espécie mais cultivada no mundo entre as do gênero Phaseolus, tendo o Brasil como o maior produtor e ao mesmo tempo o maior consumidor, sendo que, no Brasil, o feijão é cultivado em ampla variedade de ambientes. De modo geral, o principal objetivo dos programas de melhoramento é a obtenção de genótipos com maior potencial produtivo e com características agronômicas desejáveis e insensíveis às variações de ambiente, a que se denominam superiores. Entretanto, devido a presença da interação genótipo x ambiente (GxE), genótipos com adaptabilidade específica a determinados ambientes poderiam ser recomendados, no sentido de minimizar o efeito da interação GxE. Assim sendo, a sugestão de uma divisão do Estado de Santa Catarina em macro-ambientes para recomendação e produção de feijão pode ser fundamental para a melhoria dessa cultura. No entanto, é necessário dispor de variabilidade genética para desenvolver variedades especificas aos distintos ambientes. Para elucidar tais pressupostos, foram realizados quatro ensaios distintos, com os seguintes objetivos, respectivamente: 1) avaliar os componentes da variância fenotípica para o caráter rendimento de grãos, no sentido de gerar informações que auxiliem o melhoramento de plantas e verificar a sensibilidade genotípica entre genótipos de feijão do grupo preto; 2) sugerir uma divisão do Estado de Santa Catarina em macro-ambientes para experimentação e produção de feijão; 3) discriminar os genótipos contrastantes e determinar as melhores combinações híbridas para compor blocos de cruzamentos, bem como a determinação dos acessos promissores para ingressar em programas de seleção e; 4) caracterizar fenotipicamente uma população segregante de feijão comum por meio da técnica de análise multivariada a partir de um cruzamento biparental. Para o objetivo 1, foi avaliado o caráter rendimento de grãos de doze genótipos de feijão em dez ambientes do Estado de Santa Catarina por meio do método REML/BLUP. Os resultados evidenciaram que a decomposição dos componentes da variância fenotípica permitiu ampliar as inferências sobre os resultados obtidos para o caráter rendimento de grãos além daquelas tradicionalmente utilizadas na avaliação de linhagens e que o ambiente foi o fator que mais influenciou este caráter. Para alcançar o objetivo 2, foram avaliados dados dos caracteres rendimento de grãos e ciclo de planta de dez genótipos de feijão carioca cultivados em nove ambientes. Os resultados revelaram a existência de divergências entre as regiões de Santa Catarina para os caracteres rendimento de grãos e ciclo de planta, que apresentaram uma correlação positiva e significativa de 0,26. De modo geral, o Estado de Santa Catarina pode ser dividido em no mínimo dois macro-ambientes para a recomendação de novas cultivares. Na busca do objetivo 3, foram utilizados 14 genótipos de feijão, sendo dez acessos pertencentes ao acervo do Banco Ativo de Germoplasma de Feijão do CAV/UDESC, os quais apresentaram desempenho agronômico promissor na safra de 2007/08 e quatro cultivares como testemunhas. A análise indicou que o acesso BAF 7 foi o mais promissor para o ideótipo de planta que agregue maior estatura de planta, maior inserção do primeiro legume e incremento no rendimento de grãos. E para o objetivo 4, foram utilizadas as avaliações fenotípicas de populações F2 e F3 de feijão, oriunda de um cruzamento biparental entre o genótipo comercial BRS Supremo e a variedade crioula BAF 7, previamente selecionados para os caracteres adaptativos objetos do programa de melhoramento. Os resultados evidenciaram variabilidade entre os genitores e entre os indivíduos da população F2 para todos os caracteres avaliados bem como superioridade de alguns indivíduos pelo teste de progênie na geração F3, o que sugere a possibilidade de obter indivíduos adaptados a Serra Catarinense e portadores das características alvo do estudo.
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