• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 873
  • 45
  • 27
  • 12
  • 12
  • 12
  • 12
  • 10
  • 8
  • 8
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 4
  • Tagged with
  • 1119
  • 373
  • 198
  • 188
  • 186
  • 151
  • 103
  • 91
  • 87
  • 86
  • 84
  • 82
  • 81
  • 75
  • 74
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
71

"Um Bispo, um Deus, uma ekklesia: a formação do episcopado monárquico no Alto Império Romano

CAMPOS, L. C. 13 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4627_Ludimila_Caliman_Campos.pdf: 1313304 bytes, checksum: ee45da644dfaa7077b017f93c863395a (MD5) Previous issue date: 2011-04-13 / O ano de 198 d.C. é um marco histórico parcamente conhecido pela historiográfica que se dedica à História do Cristianismo. Poucos atentam ter sido nesse ano que as relações entre as comunidades cristãs do Ocidente e do Oriente representadas pelas congregações de Roma e das Gálias; e da Ásia Menor e da Síria-Palestina foram fortemente abaladas. Eusébio de Cesareia, na obra História eclesiástica, conta que Vitor, bispo de Roma nesse período, exigiu que as comunidades cristãs se reunissem, por região, a fim de estipular uma data única para a comemoração da Páscoa. Enquanto a maior parte das congregações compôs um decreto eclesiástico defendendo uma mesma opinião, a celebração da Páscoa no domingo após o décimo-quarto dia da lua, em apoio a Roma; as comunidades da Ásia Menor se manifestaram contrariamente, não estando dispostas a deixar o costume judaico de festejar a Páscoa no décimo-quarto dia da lua do mês de Nisã. Ao exprimir tal parecer, as comunidades da Ásia Menor, sob a direção de Polícrates, foram excomungadas por Vitor. Tudo leva a crer ter sido este o primeiro grande cisma de que se tem notícia na ekklesia. Como em toda grande controvérsia, surgiram, em ambos os lados, expoentes figuras de liderança: líderes carismáticos ora reivindicando uma memória eclesiástica original, ora exercendo seu poder sob a justificativa de um carisma do cargo. Tal controvérsia, conhecida como questão quartodecimana, estava inserida em um amplo contexto de disputas pelo poder entre os bispos no século II, em âmbito regional e supra-regional, como testemunharam as cartas de Inácio de Antioquia e a obra Contra as heresias de Ireneu de Lião. De modo contíguo, uma estruturação hierárquica dentro da ekklesia dita ortodoxa foi forjada em meio a um processo de institucionalização e de legitimação da mesma perante as ameaças judaizantes, cismáticas e heréticas. Sob tal prisma, o objeto desta pesquisa é compreender a formação do episcopado monárquico nas comunidades cristãs do Ocidente e do Oriente mediante as dinâmicas das relações de poder e a institucionalização político-social da ekklesia ortodoxa no século II.
72

Religião, Identidade e Estigmatização: Agostinho e os pagãos na obra De civitate Dei

COELHO, F. S. 06 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4646_Fabiano_de_Souza_Coelho.pdf: 802454 bytes, checksum: 5f093fb9a61c615d5e9bbcfb129e116a (MD5) Previous issue date: 2011-04-06 / Em 24 de agosto de 410 d.C., a cidade de Roma foi saqueada, por três dias e três noites, pelos visigodos comandados por Alarico. Tal episódio contribuiu para que os pagãos questionassem a nova ordem política e religiosa vigente no Império Romano a tempora christiana. Naquele tempo, Agostinho (354-430 d.C.), bispo da cidade de Hipona, norte da África romana, foi um dos principais personagens do debate entre cristãos e pagãos, além de também ter sido um dos maiores personagens da história da Igreja cristã e da humanidade. Este acontecimento em Roma levou o bispo Agostinho de Hipona a elaborar sua réplica aos pagãos uma apologia ao Cristianismo feita por meio dos XXII Livros da De Civitate Dei. A réplica foi dirigida aos aristocratas pagãos defensores do mos maiorum, em especial, àqueles que faziam parte do círculo intelectual liderado por Volusiano, cônsul de Cartago, e que resistiram à difusão da nova organização religiosa no Império Romano. Tendo como documentação primária a obra A Cidade de Deus, apresentaremos na presente dissertação a análise dos discursos do bispo Agostinho de Hipona, os quais redimensionaram a estrutura identitária cristã e, consequentemente, sintetizaram o processo social de estigmatização e exclusão dos pagãos.
73

Enlaces e Desenlaces: Família Escrava e Reprodução Endógena no Espírito Santo (1790-1871)

RIBEIRO, G. L. 10 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4772_.pdf: 1823578 bytes, checksum: 5381571bb198ea53686ca1396d7e4679 (MD5) Previous issue date: 2012-08-10 / A existência de famílias escravas, durante muito tempo oculta pela historiografia brasileira, já não é questionada pelos estudiosos que, atualmente, se concentram em investigar seus significados sociais, políticos e econômicos. A amplitude territorial e cronológica na qual se desenvolveu a escravidão no Brasil justifica o interesse contínuo no assunto, sobre o qual versa este trabalho. O Espírito Santo, por sua íntima relação com a escravidão e por abrigar em seu território tanto áreas produtoras de alimentos em pequenas propriedades quanto grandes fazendas agroexportadoras, constituiu locus privilegiado para a análise. A partir de inventários post-mortem, registros eclesiásticos de casamento, relatórios de presidentes da Província e censos, produzidos entre os decênios finais do período colonial e a Lei Rio Branco, responsável por libertar o ventre cativo, em 1871, procurou-se analisar a importância da reprodução endógena, isto é, da família escrava para a reprodução da sociedade escravista. O objetivo principal foi perseguido sem perder de vista a iniciativa das pessoas submetidas ao cativeiro e o jogo de interesses que envolviam os enlaces e desenlaces familiares.
74

Elites políticas Espírito-santenses e reformismo autoritário (1930-1937)

ACHIAME, F. A. M. 01 July 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5208_Fernando_Antônio_de_Morais_Archiamé.pdf: 24600984 bytes, checksum: 25b1b8ca2ee22c53d64fa9b58c985759 (MD5) Previous issue date: 2005-07-01 / Analisa o processo histórico da Revolução de 1930 no estado do Espírito Santo, e seus desdobramentos políticos até 1937. Recorre ao instrumental teórico enunciado por Antonio Gramsci e às obras de historiadores que trataram essa questão no plano nacional. Estuda a formação do estado nos aspectos da apropriação do território, da organização econômica e da estruturação social, com ênfase nas décadas de 1920 e 1930. Correlaciona as ideologias mundiais na primeira metade do século XX com a política brasileira no período enfocado. Procura entender o sistema oligárquico vigente na Primeira República, para explicar a trama que presidiu o movimento revolucionário no estado e a implantação do novo regime, face ao posicionamento das elites políticas espírito-santenses. Interpreta as atividades da Administração João Punaro Bley no estado, na promoção do saneamento financeiro e da centralização político-administrativa, nos termos de um reformismo autoritário. Em correspondência com essa situação, aborda a manutenção do espírito revolucionário e o endeusamento do interventor. Trata da reorganização e criação de partidos gramscianos e examina disputas pelo poder no período de democracia limitada. Conclui pelo sentido conservador imprimido à atividade política nesses anos no estado, para permitir que as reformas efetuadas nas áreas sociais não interferissem nos privilégios econômicos das classes dominantes, que foram preservados.
75

Sob Os Olhos de Deus e dos Homens: Escravos e Parentesco Ritual na Província do Espírito Santo (1831-1888)

LADO, R. D. 19 April 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5474_.pdf: 1211296 bytes, checksum: 4b58526007c391943f1f20829b4fe1c2 (MD5) Previous issue date: 2013-04-19 / Os estudos sobre parentesco ritual de escravos, sacramentado na pia batismal, têm alcançado maior relevância na historiografia brasileira nos últimos anos e se transformado em objeto central de diversas pesquisas que privilegiam a análise das sociabilidades mais amplas empreendidas pelos cativos no Brasil escravista. O Espírito Santo, durante o Oitocentos, oferece interessante material para discussão a respeito, uma vez que seu território foi marcado pela diversidade de perfis demográficos da população escrava. A partir de registros eclesiásticos de batismo, inventários post mortem, relatórios de presidentes da Província, mapas populacionais, censos e fundos de governadoria se pretendeu identificar padrões de comportamento na formação do parentesco ritual de cativos e compreendê-los a partir da análise do contexto socioeconômico e cultural em que estavam inseridos. Tais tarefas permitiram detectar a influência do compadrio como elemento de formação de diversas comunidades na região central e no sul do Espírito Santo. Além desse viés quantitativo, a pesquisa comportou uma abordagem metodológica qualitativa. Objetivou-se, por meio do cruzamento de dados, expressar a diversidade comportamental dos cativos, privilegiando as interações no interior das escravarias e famílias da sociedade espiritossantense. O trabalho permitiu inserir o Espírito Santo no debate sobre o tema e constatar a influência do catolicismo popular sobre os escravos da região, em outras palavras, observou-se a introdução do elemento sagrado na família escrava bem como seus significados políticos na comunidade através do ritual do compadrio.
76

Capitania do Espírito Santo uma Feitoria Portuguesa no Atlântico Sul: a Pauta de Comércio e a Atividade Mercantil (1600-1642)

VITORIA SOBRINHO, S. 29 April 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5479_Sueni.pdf: 713503 bytes, checksum: 628da5138e73e9b8cc8c3d64bc46fb0d (MD5) Previous issue date: 2013-04-29 / Nesta dissertação nos propusemos realizar uma análise historiográfica da administração fazendária portuguesa no que tange à dinâmica econômica da Capitania do Espírito Santo no recorte cronológico proposto [período 1600-1642]. Assim, esperamos demonstrar se o caráter deprimido da economia da capitania do Espírito Santo está ligado aos contrabandos e descaminhos e ao absenteísmo dos donatários cuja última presença ocorreu entre 1609 e 1627. Nossa análise tem como pressuposto fazer emergir o interesse local em manter os privilégios de comércio e poder político numa rede qualificada como economia do bem comum e a participação da capitania do Espírito Santo na conjuntura econômica (1600-1642), descrever a pauta de exportação e importação de produtos, a relação comercial com as capitanias adjacentes e examinar as formas de pagamento, e acumulação da estrutura produtiva da capitania.
77

Agora é Max. a Trajetória Política de Max de Freitas Mauro (1970-1990)

LEMOS, A. M. 24 April 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5846_DISSERTAÇÃO MESTRADO.pdf: 6391615 bytes, checksum: 6d08c16dc0c43962aeefe8a85b3314fd (MD5) Previous issue date: 2014-04-24 / O presente trabalho trata da trajetória política de Max de Freitas Mauro no Espírito Santo e sua ligação com o trabalhismo. Nesse sentido, iniciamos nossa dissertação com uma investigação das origens dessa ideologia política no Brasil. Essa doutrina política se associou ao nacionalismo, ao reformismo e se consolidou em um partido que atraiu para si o prestígio dos trabalhadores entre 1946 e 1964. Nesse período, o pai de Max Mauro, Saturnino Rangel Mauro, foi um político de destaque na fundação do PTB no Espírito Santo. Saturnino ascendeu politicamente a partir da vinculação com a estrutura política implementada no Brasil com a Revolução de 1930. A partir da representação dos trabalhadores Saturnino alcançou o posto de deputado estadual pelo PTB em 1947. A experiência democrática desse período foi, contudo, abortada pelo golpe militar de 1964 que trouxe nova orientação política para o Brasil, alinhando nossa economia com a estadunidense, intensificando a concentração de renda e a exclusão social. Os impactos das políticas econômicas no Espírito Santo são discutidos nesse trabalho, uma vez que, a forma como aconteceu a modernização econômica capitalista nesse estado se relaciona com o contexto estrutural vivenciado pelos capixabas na década de 1980. Desta forma, fazemos uma conexão entre a modernização econômica na década de 1970 e a exclusão social da década seguinte, que foi palco de inúmeros conflitos sociais também abordados nesse trabalho. A trajetória política de Max Mauro se sobrepõe a esse percurso histórico vivido pela sociedade capixaba. Assim, a partir da investigação em jornais, revistas, documentos oficiais e acervos privados, apresentamos uma narrativa que procura evidenciar aspectos estruturais e conjunturais, ou seja, diante daquele contexto conflituoso e de disputa por hegemonia apontamos algumas decisões tomadas pelo governador e sua relação com os poderes estabelecidos diante da sociedade. Para tanto, analisamos a relação de Max Mauro com a Assembleia Legislativa, com os poderes locais e com os centros de poder, representados pelas empresas: Companhia Siderúrgica Tubarão, Aracruz Celulose e Companhia Vale do Rio Doce. Diante desse quadro montado passamos a investigar o processo de fragmentação de Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e a ligação de Max Mauro com o partido liderado pelo herdeiro do getulismo, Leonel de Moura Brizola, e sua participação, como governador do estado Espírito Santo, na ascensão do Partido Democrático Trabalhista (PDT) nessa unidade da federação.
78

Ciganos nas terras do Espírito Santo: Representações sócio-políticas (1870-1930)

DURANTE, D. S. 25 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5852_pesquisa.pdf: 2926229 bytes, checksum: e4a0adb678f008f2b3a9313b1cf97de4 (MD5) Previous issue date: 2014-06-25 / A dissertação desenvolvida no âmbito do PPGHIS/UFES versa sobre as populações ciganas no Brasil e tem como objetivo realizar um estudo de cunho historiográfico, utilizando um recorte espaciotemporal específico entre os anos de 1870 a 1936 no Estado do Espírito Santo. Para esta investigação, baseou-se no pensamento de Roger Chartier. O conceito de representação social defendido pelo autor propõe que há uma busca constante em legitimar uma identidade social onde, muitas vezes, pode ocorrer o desmerecimento de outros grupos sociais. A compreensão dedeterminada realidade social conduz ao desvelamento do seu contexto, a partir da análise dos diferentes atores sociais que a integram. Estudar os ciganos no período referenciado só foi possível através da compreensão da sociedade da época, examinando o discurso utilizado pelos periódicos analisados, o papel do cigano e o que ele representava para o grupo dominante. Para tal intento, pesquisaram-se os jornais do Estado do Espírito Santo no período enfocado. Neles, constatou-se diversas representações dos ciganos presentes na sociedade da época estudada onde a apropriação destas contribuiu significativamente para a invisibilidade desta minoria étnica no estado.
79

O Sigma Sob Suspeita: a Polícia Política e a Repressão ao Integralismo no Espírito Santo (1933-1942)

STANGER, D. 07 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5853_O Sigma sob suspeita20140812-144750.pdf: 1761714 bytes, checksum: 91e76c54e558ade7e381099438834b63 (MD5) Previous issue date: 2014-07-07 / O presente trabalho analisa uma parte da História Política do Espírito Santo, inserida, principalmente, no período do governo de João Punaro Bley, que esteve no comando do estado entre os anos de 1930 a 1943 sendo que nosso recorte temporal está estabelecido entre os anos de 1933 a 1942. A delimitação temporal foi estipulada com base no corpus documental medular de nossa pesquisa arquivos da Polícia Política, mais conhecida como Delegacia de Ordem Política e Social (DOPS). Essa documentação trata especificamente da Ação Integralista Brasileira no Espírito Santo, sendo que parte foi produzida pela própria instituição policial e a outra foi apreendida quando se iniciou a repressão oficial ao movimento. A escolha da data inicial (1933) se deve ao fato de nesse ano ter ocorrido a fundação do primeiro núcleo da Ação Integralista Brasileira no estado do Espírito Santo, enquanto o marco final (1942), foi a guerra declarada pelo Brasil contra os países membros do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), o que acarretou nova repressão aos antigos membros do movimento Integralista e consequente produção de uma série de prontuários que identificam os ex-integrantes da AIB no estado. A repressão ao Integralismo em 1942 se justificou devido o caráter do movimento, inspirado nos princípios do fascismo europeu, base dos regimes das nações do Eixo. Mas antes que a AIB ganhasse o status de inimigo do governo de Getúlio Vargas, o que aconteceu no ano de 1938, em consequência de golpe malograda contra o referido líder político, os mesmos tiveram, no decorrer da década de 1930, amplo vulto no cenário político nacional, bem como no local. Além do mais, a AIB era aliada do regime, principalmente no combate ao comunismo. A dissertação busca analisar a construção de um discurso anti-integralista através dos documentos apreendidos e produzidos pela Delegacia de Ordem Política e Social, bem como construir um panorama sobre a organização e atuação da Ação Integralista Brasileira no Espírito Santo.
80

A Guerrilha Esquecida: Memórias do Caparaó (1966-67), o Primeiro Foco Guerrilheiro Contra a Ditadura Militar no Brasil

ALMEIDA, D. L. R. 03 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5854_DISSERTAÇÃO - Dinoráh Rubim20141127-110654.pdf: 7323216 bytes, checksum: cab698c8cf76404b4a04d3d5bf24cb15 (MD5) Previous issue date: 2014-07-03 / Este estudo tem como objetivo discutir a memória histórica do primeiro foco guerrilheiro no Brasil, organizado pelo Movimento Nacional Revolucionário (MNR), em 1966-1967, com o apoio de Leonel Brizola e de Cuba, na região do Caparaó, divisa dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Assim, o estudo se propõe a analisar o pouco conhecido episódio da formação, do idealismo e do desfecho que envolveu a Guerrilha do Caparaó, apresentando as memórias dos guerrilheiros (sendo em sua grande maioria ex-militares), dos agentes da repressão, dos setores conservadores da sociedade e dos habitantes das comunidades do entorno do atual Parque Nacional do Caparaó, demonstrando, assim, as diferentes percepções e representações sobre a referida Guerrilha. Dentro do contexto serão abordadas as diferentes frentes de articulação do golpe de 1964, apresentando a participação de militares e civis na trama. Levantaremos os principais motivos que levam a manutenção de uma memória seletiva que oculta, ou não enfatiza, a participação de considerável multidão de civis, de diferentes classes sociais, no Golpe, que o consideraram uma Revolução Democrática. O trabalho também analisará os pilares da repressão, a dissensão entre os militares, a resistência ao governo ditatorial imposto após o golpe de 1964, com enfoque especial na luta armada. Será discutido também o papel da resistência democrática no processo de abertura e a memória consolidada sobre a luta armada nesse contexto.

Page generated in 0.0453 seconds