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Estudo da atividade citotóxica e do potencial antitumoral do extrato acetônico das sementes de Annona muricata L.(AMSA), em modelos experimentais in vitro e in vivo / Study of cytotoxic and antitumor potential of acetone extract of the seeds of Annona muricata L. (AMSA), in experimental models in vitro and in vivo

Rios, Maria Erivanda França January 2013 (has links)
RIOS, Maria Erivanda França. Estudo da atividade citotóxica e do potencial antitumoral do extrato acetônico das sementes de Annona muricata L.(AMSA), em modelos experimentais in vitro e in vivo. 2013. 122 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-08-05T13:45:37Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_mefrios.pdf: 2626800 bytes, checksum: 0037c014fd2a250a03a2299014aa3a3a (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2013-08-06T11:55:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_mefrios.pdf: 2626800 bytes, checksum: 0037c014fd2a250a03a2299014aa3a3a (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-06T11:55:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_mefrios.pdf: 2626800 bytes, checksum: 0037c014fd2a250a03a2299014aa3a3a (MD5) Previous issue date: 2013 / Annona muricata, popularly known as soursop, is a plant widely used in folk medicine as teas and infusions for the treatment of various diseases such as cancer. The aim of this study was to cytotoxicity evaluate the antitumor activity of the acetone extract of the seeds of Annona muricata. This study was conducted with a panel of four tumor cell lines, HL-60 cells, HCT-116, SF-295 and OVCAR-8 IC50 values obtained 0.1944 µg/ ml, 0.1488 µg/mL, 0.0601 µg/mL and 0.0987 µg/mL, respectively. In the analysis across from erythrocytes of mice obtained the IC50 of 9.23 µg/mL. The acute toxicity study was conducted in vivo and DL50 was 310.2 mg/kg. The study of hemolytic activity was performed using cell suspension from mice without causing lysis. The evaluation study antitumor doses (7.5, 15 and 30mg/kg/day orally) in mice transplanted with Sarcoma 180 showed activity at all doses, causing a reduction of 48.41% of tumor growth at the highest dose . Analyses of liver and kidney revealed that there were some changes in the liver, such as steatosis and focal necrosis suggesting liver toxicity in mice treated with acetone extract of the seeds of Annona muricata. These changes are, however, considered the possible reversal of the tissue with treatment discontinuation or dose adjustment. Biochemical analysis revealed an increase in serum creatinine at doses of 15 and 30 mg/kg/day. In haematological tests there were no changes in the groups treated with acetone extract of the seeds of Annona muricata. The results showed little change in physical parameters of the animal, biochemical and hematological showing that the extract is well tolerated and less toxic. / Annona muricata, conhecida popularmente como gravioleira, é uma planta usada amplamente na medicina popular na forma de chás e infusões para o tratamento de diversas doenças, como o câncer. O objetivo deste trabalho foi avaliar a citotoxicidade e a atividade antitumoral do extrato acetônico das sementes de Annona muricata. O presente estudo foi realizado frente a um painel de 4 linhagens de células tumorais, as células HL-60, HCT-116, SF-295 e OVCAR-8 obtiveram os valores de IC50 0,1944µg/mL, 0,1488µg/mL, 0,0601µg/mL e 0,0987 µg/mL respectivamente. Na análise frente a eritrócitos de camundongos obtivemos a IC50 de 9,23µg/mL. O estudo de toxicidade aguda foi realizado in vivo e a DL50 foi de 310,2 mg/kg. O estudo da atividade hemolítica foi feita utilizando suspensão de eritrócitos de camundongos não causando lise. O estudo da avaliação antitumoral nas doses (7,5; 15 e 30mg/kg/dia por via oral) em camundongos transplantados com Sarcoma 180 revelou atividade em todas as doses, causando uma redução de 48,41% do crescimento tumoral na maior dose. As análises do fígado e rins revelaram que houve algumas alterações no fígado, como esteatose e necrose focal sugerindo toxicidade hepática nos camundongos tratados com o extrato acetônico das sementes da Annona muricata. Essas alterações são, entretanto, consideradas de possível reversão do tecido com a descontinuidade do tratamento ou adequação da dose. As análises bioquímicas, revelaram um aumento nos níveis séricos da creatinina nas doses de 15 e 30 mg/kg/dia. Nos testes hematológicos não houve alterações nos grupos tratados com o extrato acetônico das sementes da Annona muricata. Os resultados mostraram poucas alterações dos animais nos parâmetros físicos, bioquímicos e hematológicos, mostrando que o extrato é bem tolerado e pouco tóxico.
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Estudos toxicológicos pré-clínicos e antitumorais do extrato acetônico das folhas de Annona muricata L. / Toxicological studies Preclinical Antitumor and the acetone extract of leaves of Annona muricata L.

Oliveira, Cecília Carvalho de January 2012 (has links)
OLIVEIRA, Cecília Carvalho de. Estudos toxicológicos pré-clínicos e antitumorais do extrato acetônico das folhas de Annona muricata L. 2012. 174 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-08-21T12:49:59Z No. of bitstreams: 1 2012_tese_ccoliveira.pdf: 3134891 bytes, checksum: 3f41e7826048e965c13c6010512da2ff (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-08-21T13:17:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_tese_ccoliveira.pdf: 3134891 bytes, checksum: 3f41e7826048e965c13c6010512da2ff (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-21T13:17:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_tese_ccoliveira.pdf: 3134891 bytes, checksum: 3f41e7826048e965c13c6010512da2ff (MD5) Previous issue date: 2012 / Annona muricata, popularly known as soursop in Brazil, is a plant widely used in vernacular medicine as teas and infusions for the treatment of various diseases, including cancer. This study aimed to evaluate the toxicological, genotoxicological and antitumor profile of the acetone extract from the leaves of Annona muricata and test it using short-and long-term in vivo and in vitro assays. We initially assessed in vitro cytotoxicity against several human tumor cell lines. There was a toxic response to many of them, especially K-562, HCT-8, HCT-116 and SF-295 with average inhibitory concentration (IC50) of 0.1452 µg/mL, 0.2457 µg/mL, 0.2956 µg/ml and 0.2191 µg/mL respectively. Acute toxicity studies were performed in vivo and the average lethal dose (LD50) was 310.2 mg/kg. Chronic toxicity studies were performed using doses of 12.5 mg/kg, 25 mg/kg and 50 mg/kg of acetone extract. Results showed little change in animals’ physical, biochemical and hematological parameters, showing that the extract is well tolerated and not very toxic. Genotoxicity studies were performed in vivo. Animals were given three oral doses of the acetone extract (12.5 mg/kg, 25 mg/kg and 50 mg/kg). After 24 and 48 hours peripheral blood and bone marrow were collected. In the comet assay no high grade comet was detected and tested doses were statistically similar to the negative control. In the micronucleus test, none of the tested acetone extract doses induced the formation of micronuclei. They were statistically similar to the negative control, unlike what was observed in the positive control. Antitumor testing showed that the extract has tumor growth inhibitory activity, both in rats, in the Walker 256 carcinosarcoma model, and in mice, in the Sarcoma 180 model. All such results indicate that the acetone extract from the leaves of Annona muricata has little toxic action and significant activity inhibiting tumor growth in the models we tested. / Annona muricata, conhecida popularmente como gravioleira no Brasil, é uma planta usada amplamente na medicina popular na forma de chás e infusões para o tratamento de diversas doenças, incluindo o câncer. O trabalho teve como objetivo avaliar o perfil toxicológico, genotoxicológico e antitumoral do extrato acetônico das folhas de Annona muricata e foi realizado utilizando ensaios de curta e longa duração in vivo e in vitro. Inicialmente foi avaliada a citotoxicidade in vitro contra várias linhagens tumorais humanas, havendo resposta tóxica a muitas delas, principalmente K-562, HCT-8, HCT-116 e SF-295 com concentração inibitória média (CI50) de 0,1452 µg/mL, 0,2457 µg/mL, 0,2956 µg/mL e 0,2191 µg/mL respectivamente. Os estudos de toxicidade aguda foram realizados in vivo e a dose letal média (DL50) foi de 310,2 mg/Kg. Os estudos de toxicidade crônica foram realizados utilizando-se as doses 12,5 mg/Kg, 25 mg/Kg e 50 mg/Kg do extrato acetônico. Os resultados mostraram poucas alterações nos animais nos parâmetros fisiológicos, bioquímicos e hematológicos, mostrando que o extrato é bem tolerado e pouco tóxico. Os estudos de genotoxicidade foram realizados in vivo. Os animais foram tratados, por via oral, com três doses do extrato acetônico (12,5 mg/Kg, 25 mg/Kg e 50 mg/Kg). Após 24 h e 48 h, o sangue periférico e a medula óssea foram coletados. No ensaio do cometa não houve detecção de nenhum cometa de grau elevado, sendo as doses testadas estatisticamente semelhantes ao controle negativo. No ensaio do micronúcleo, todas as doses testadas do extrato acetônico não induziram a formação de micronúcleos, sendo semelhantes estatisticamente em relação ao controle negativo, ao contrário do observado no controle positivo. Os ensaios antitumorais mostraram que o extrato apresenta atividade inibidora do crescimento tumoral, tanto em ratos, no modelo do carcinossarcoma de Walker 256, como em camundongos, no modelo Sarcoma 180. Todos esses resultados indicam que o extrato acetônico das folhas de Annona muricata apresenta poucas ações tóxicas e significante atividade inibidora do crescimento tumoral nos modelos testados.
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Caracterização estrutural e propriedades antitumorais dos polissacarídeos extraídos da alga marinha vermelha Gracilaria caudata J Agardh. / Structural characterization and antitumor properties of the polysaccharides extracted from the red seaweed Gracilaria caudata J Agardh.

Barros, Francisco Clark Nogueira January 2011 (has links)
BARROS, F. C. N. Caracterização estrutural e propriedades antitumorais dos polissacarídeos extraídos da alga marinha vermelha Gracilaria caudata J Agardh. 2011. 138 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2015-01-22T20:16:27Z No. of bitstreams: 1 2011_dis_fcnbarros.pdf: 31420612 bytes, checksum: 0ce51b9feb90ed29b11aace458179585 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2015-02-12T14:32:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_dis_fcnbarros.pdf: 31420612 bytes, checksum: 0ce51b9feb90ed29b11aace458179585 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-12T14:32:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_dis_fcnbarros.pdf: 31420612 bytes, checksum: 0ce51b9feb90ed29b11aace458179585 (MD5) Previous issue date: 2011 / Seaweeds are considered an important source of bioactive molecules. In this work the red marine alga Gracilaria caudata was submitted to aqueous extraction of their polysaccharides and presented a recovery of 32.8%. The extracted polysaccharides of G. caudata (PGC) had 1% of sulfur atoms and a degree of sulfation of 0.13. The molar mass of PGC was determined by gel permeation chromatography and the molar mass detected was 2.5 x 105 g.mol-1. Chemical analysis made by spectroscopic methods such as Infrared and Nuclear Magnetic Resonance of PGC demonstrated to belong to the agar type galactan family, mainly constituted by alternating residues of β-D-galactose and 3,6-α-L-anhydrogalactose with the hydroxyl groups substituted by ester sulfate, methyl groups and pyruvic acid acetal. Seaweed polysaccharides have recently been shown to act as antitumor agents. The antitumor properties of the polysaccharides extracted from G. caudata (PGC) were investigated in vitro and in vivo. The cytotoxicity of PGC was evaluated in vitro by the methyl thiazolyl tetrazolium (MTT) assay. This assay demonstrated that PGC had IC50 values greater than 25 μg.mL-1 for all tested cells, being considered non-toxic. The in vivo antitumor activity of PGC against Sarcoma 180 cells transplanted in mice was evaluated and showed anticancer effect in both oral and intraperitoneal routes of administration. PGC significantly reduced tumor growth in 47.59 and 53.53% at the doses of 25 and 50 mg.kg-1 when administered intraperitoneally. The oral administration of 50 and 100 mg.kg-1 of PGC caused inhibition rates of 37.27 and 35.98%, respectively. Interestingly, PGC (25 mg.kg-1) enhanced the antitumor effect presented by 5-fluorouracil (10 mg.kg-1) from 37.22 to 70.74%. The histopathological analysis of liver and kidney showed that both organs were moderately affected by PGC treatment. Though, no significant changes in renal (urea) or liver (enzymatic activity of Alanine and Aspartate aminotransferase) parameters were observed. Results demonstrated that PGC administered by intraperitoneal route increased the relative spleen weight, induced a hyperplasia of lymphoid folicules, enhanced the neutrophil percentage and reverted the leucopeny induced by 5-FU, suggesting that the observed antitumor activity could be related to its immunomodulatory properties. / As algas marinhas são consideradas uma rica fonte de moléculas bioativas. Neste trabalho a alga marinha vermelha Gracilaria caudata foi submetida a extração aquosa a quente de seus polissacarídeos e apresentou rendimento de 32,8%. Os polissacarídeos extraídos de G. caudata (PGC) apresentaram 1% de átomos de enxofre e um grau de sulfatação de 0,13. A massa molar de PGC foi determinada por cromatografia de permeação em gel e mostrou ser da ordem de 2,5 x 105 g.mol-1. A análise química feita por Infravermelho e Ressonância Magnética Nuclear de PGC revelou que esse composto pertence é uma galactana tipo ágar, constituído basicamente por resíduos alternantes de β-D-galactose e 3,6 α-L-anidrogalactose com grupamentos hidroxila substituídos por ésteres de sulfato, metil e piruvato. As propriedades antitumorais de PGC foram investigadas in vitro e in vivo. A citotoxicidade de PGC foi avaliada in vitro pelo ensaio do metil tiazolil tetrazolium (MTT). Esse ensaio demonstrou que PGC apresentou valores de CI50 (concentração inibitória média) maiores que 25 μg.mL-1 para todas as células testadas, sendo considerado não tóxico. A atividade antitumoral in vivo de PGC contra células de Sarcoma 180 transplantadas em camundongos foi avaliada e demonstrou efeito anticâncer em ambas as vias de administração intraperitoneal e oral. PGC reduziu significativamente o crescimento do tumor em 47,59 e 53,53% nas doses de 25 e 50 mg.kg-1 quando administrado intraperitonealmente. A administração oral de 50 e 100 mg.kg-1 de PGC causou taxas de inibição de 37,27 e 35,98%, respectivamente. O polissacarídeo extraído de G. caudata (25 mg.kg-1) potencializou o efeito antitumoral apresentado pelo 5-FU (10 mg.kg-1) de 37,22 para 70,74% quando administrados conjuntamente. As análises histopatológicas do fígado e rim mostraram que esses órgãos foram moderadamente afetados pelo tratamento com PGC. Contudo, nenhuma alteração significativa nos parâmetros marcadores de toxicidade renal (uréia) ou hepática (AST e ALT) foi observada. Os resultados obtidos após tratamento por via ip. demonstraram que PGC aumentou o peso relativo do baço, induziu hiperplasia de folículos linfoides, aumentou a percentagem de neutrófilos e reverteu a leucopenia ocasionada por 5-FU, sugerindo que a atividade antitumoral pode estar relacionada às suas propriedades imunomodulatórias.
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Indican, índigo e indirubina de folhas de indigofera suffruticosa sobre linhagens celulares neoplásicas

MARANHÃO, Juliana Barros 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Universidade de Pernambuco / Índigo e Indirubina são derivados da oxidação e dimerização do indoxil e isatan e liberados pelo composto precursor, Indican ou Isatan B. A Indirubina inibe a síntese de DNA de algumas linhagens celulares. Este trabalho experimental foi desenvolvido para avaliar os efeitos dos compostos químicos identificados e isolados de folhas de Indigofera suffruticosa sobre as linhagens celulares neoplásicas (Sarcoma 180 e Carcinoma de Ehrlich). O material utilizado foi obtido a partir screening fitoquímico onde foram evidenciados através de protocolos extrativos de identificação e isolamento de constituintes ativos de folhas I. suffruticosa. O protocolo do ensaio biológico foi realizado utilizando 8 grupos de 6 camundongos para implantação dos tumores e a quimioterapia foi realizada com indican, índigo e indirubina. No oitavo dia, os animais foram pesados, eutanaziados, seus tumores retirados e os pesos corporais e tumorais foram analizados. Os compostos químicos identificados e isolados foram: indican, indigo e indirubina de folhas de I. suffruticosa. O indican e o índigo não reduziram significativamente o peso corporal dos animais, no entanto, a indirubina reduziu significativamente o peso corporal dos animais portadores de Sarcoma 180. O índigo e a indirubina não reduziu significativamente o peso corporal dos animais portadores do Carcinoma de Ehrlich. O indican não reduziu significativamente o peso do tumor Sarcoma 180 na dose de 25mg/Kg por via i.p. O índigo e a indirubina de folhas de I. suffruticosa na concentração de 25μg/Kg sobre as linhagens celulares (Sarcoma 180 e Carcinoma de Ehrlich) não reduziram significativamente o crescimento dos tumores. Esse estudo in vitro sugere investigação dos indigóides derivados das folhas de I. suffruticosa
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Indican, índigo e indirubina de folhas de indigofera suffruticosa sobre linhagens celulares neoplásicas

MARANHÃO, Juliana Barros 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4561_1.pdf: 1350064 bytes, checksum: 52c939fb023c05799c2a57c7a4a2034c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Universidade de Pernambuco / Índigo e Indirubina são derivados da oxidação e dimerização do indoxil e isatan e liberados pelo composto precursor, Indican ou Isatan B. A Indirubina inibe a síntese de DNA de algumas linhagens celulares. Este trabalho experimental foi desenvolvido para avaliar os efeitos dos compostos químicos identificados e isolados de folhas de Indigofera suffruticosa sobre as linhagens celulares neoplásicas (Sarcoma 180 e Carcinoma de Ehrlich). O material utilizado foi obtido a partir screening fitoquímico onde foram evidenciados através de protocolos extrativos de identificação e isolamento de constituintes ativos de folhas I. suffruticosa. O protocolo do ensaio biológico foi realizado utilizando 8 grupos de 6 camundongos para implantação dos tumores e a quimioterapia foi realizada com indican, índigo e indirubina. No oitavo dia, os animais foram pesados, eutanaziados, seus tumores retirados e os pesos corporais e tumorais foram analizados. Os compostos químicos identificados e isolados foram: indican, indigo e indirubina de folhas de I. suffruticosa. O indican e o índigo não reduziram significativamente o peso corporal dos animais, no entanto, a indirubina reduziu significativamente o peso corporal dos animais portadores de Sarcoma 180. O índigo e a indirubina não reduziu significativamente o peso corporal dos animais portadores do Carcinoma de Ehrlich. O indican não reduziu significativamente o peso do tumor Sarcoma 180 na dose de 25mg/Kg por via i.p. O índigo e a indirubina de folhas de I. suffruticosa na concentração de 25μg/Kg sobre as linhagens celulares (Sarcoma 180 e Carcinoma de Ehrlich) não reduziram significativamente o crescimento dos tumores. Esse estudo in vitro sugere investigação dos indigóides derivados das folhas de I. suffruticosa
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Avaliação da interferência do efeito antioxidante do carvedilol, um potencial agente nefroprotetor, na atividade antitumoral da cisplatina / Evaluation of the interference of the antioxidant effect of carvedilol, a potential nephroprotector, in the antitumor activity of cisplatin

Rodrigues, Maria Augusta Carvalho 26 March 2013 (has links)
A cisplatina é um dos mais efetivos agentes antitumorais, porém seu uso clínico é limitado principalmente pela nefrotoxicidade. A terapia adjuvante com antioxidantes tem sido sugerida como estratégia de proteção contra a toxicidade induzida pela cisplatina nos tecidos saudáveis, e a eficácia de diferentes antioxidantes tem sido demonstrada em diversos modelos experimentais. Entretanto, a maioria dos compostos descritos como citoprotetores não foi ainda avaliada em modelos experimentais portadores de tumores e não há um consenso sobre o impacto da terapia antioxidante na atividade antitumoral da cisplatina. Além disso, há poucos dados sobre o efeito de muitos destes citoprotetores sobre a saúde humana, sendo que alguns podem apresentar atividade pró-oxidante sob determinadas condições. Nossos estudos anteriores demonstraram que o beta-bloqueador carvedilol protege eficazmente contra a nefrotoxicidade induzida pela cisplatina em ratos. No presente estudo foram explorados dois novos aspectos da proteção exercida pelo carvedilol: (a) o efeito da carvedilol na atividade antitumoral da cisplatina e (b) os mecanismos moleculares de proteção. O primeiro aspecto foi avaliado in vivo em camundongos portadores de Sarcoma 180. Neste modelo, quatro grupos (n=8) de camundongos Swiss, machos adultos, inoculados com uma suspensão de células de Sarcoma 180 (via subcutânea) foram submetidos aos seguintes tratamentos: (I) Grupo Controle: carboximetilcelulose 0,5% (0,10mL/ animal 30g, via oral ou v.o, 1 vez ao dia, por 3 dias) e solução salina (0,75mL/animal 30g, intraperitoneal ou i.p. no primeiro dia) ; (II) Grupo Cisplatina (Cisp): cisplatina (25 mg/kg, i.p., no primeiro dia); (III) Grupo Carvedilol+Cisplatina (CV+Cisp): carvedilol (10 mg/kg, v.o, 1 vez ao dia, por 3 dias) e cisplatina (25 mg/Kg, i.p., no primeiro dia); e (IV) Grupo Carvedilol (CV): carvedilol (10 mg/kg, v.o., 1 vez ao dia, por 3 dias). A função renal (uréia e creatinina plasmáticas), e a análise histopatológica do tecido renal comprovaram o dano renal induzido pela cisplatina e a nefroproteção exercida pelo carvedilol. A biodistribuição da platina (ICP-MS) e a atividade antitumoral da cisplatina (índice de remissão tumoral e curva de sobrevida) não foram alteradas pelo carvedilol. O carvedilol não protegeu contra a mutagenicidade (avaliada em sangue periférico) e contra a mielossupressão induzidas pela cisplatina. O ensaio de TUNEL e análise imuno-histoquímica da caspase-3 clivada e da proteína pró-apoptótica Bax comprovaram a proteção do carvedilol contra a apoptose que foi induzida pela cisplatina no tecido renal, porém a proteína anti-apoptótica Bcl-xL permaneceu inalterada nos quatro grupos. O envolvimento da atividade antioxidante do carvedilol no mecanismo de proteção foi demonstrado pelos ensaios de peroxidação lipídica e GSH no tecido renal. Os estudos mecanísticos foram realizados em modelo in vitro com células HK-2 (de rim humano normal) divididas em quatro grupos de tratamento: (I) Controle: salina tamponada com fosfato (PBS); (II) Cisp: 25?M de cisplatina; (III) CV+Cisp: 50?M de carvedilol e 25 ?M de cisplatina; (IV) CV: 50 ?M de carvedilol. Foi observada diminuição da morte celular por apoptose e da expressão das proteínas caspase-3, pro-caspase-9 e Bax no grupo CV+Cisp quando comparado ao grupo Cisp. Assim como nos estudos in vivo, não houve alteração na expressão da ii proteína Bcl-xL. A atividade da proteína SIRT-1 apresentou-se aumentada no grupo CV+Cisp e inalterada nos demais. Adicionalmente, o mecanismo antioxidante do carvedilol foi associado ao sequestro dos íons ferrosos, mas não ao sequestro de radicais livres. Em conclusão, a atividade nefroprotetora do carvedilol está associada a mecanismos antioxidantes provavelmente decorrentes do sequestro de íons ferrosos. O mecanismo nefroprotetor do carvedilol não diminui a atividade antitumoral da cisplatina, o que sugere que mecanismos distintos sejam responsáveis pela nefrotoxicidade e pela atividade antitumoral da cisplatina. Ainda, o estresse oxidativo parece desempenhar papel central na nefrotoxicidade, o que não acontece na atividade antitumoral, que tem sido associada principalmente a danos ao DNA nuclear. Estes resultados sugerem que a terapia antioxidante pode ser uma alternativa segura na proteção dos tecidos saudáveis durante a quimioterapia com cisplatina. / Cisplatin is one of the most effective anticancer agents; however, its clinical use is limited mainly by its nephrotoxicity. The adjuvant therapy with antioxidants has been suggested as a strategy of protection against the toxicity induced by cisplatin in healthy tissues and the efficacy of different antioxidants has been demonstrated in several experimental models. However, most of these compounds described as cytoprotectors have never been tested in tumor-bearing models, and there is not a consensus on the impact of the antioxidant therapy on the antitumor activity of cisplatin. Moreover, there are few data about the effect of many of these compounds on human health; some can even display pro-oxidant activity under certain conditions. Our previous studies have demonstrated that the beta-blocker carvedilol efficiently protects against the nephrotoxicity induced by cisplatin in rats. In the present study two new aspects of the protection of carvedilol were explored: (a) the effect of carvedilol on the antitumoral effect of cisplatin and (b) the molecular mechanisms of protection. The first aspect was evaluated in vivo in Sarcoma-180-tumor-bearing mice. In this model, four groups groups (n=8) of Swiss, adult mice, inoculated with Sarcoma-180 cells (subcutaneous via) were treated as follows: (I) Control group: carboxymethylcellulose 0.5% (0.10mL/ 30g animal, oral, once a day, 3 days) and saline solution (0.75mL/30g animal, intraperitoneal or ip, on the first day); (II) Cisplatin group (Cisp): cisplatin 25mg/kg, i.p., on the first day; (III) Carvedilol + Cisplatin group (CV+Cisp): carvedilol (10mg/kg, oral, once a day, 3 days) and cisplatin (25 mg/kg, i.p., on the first day); (IV) Carvedilol group (CV): carvedilol (10mg/kg, oral, once a day, 3 days). The renal function (plasmatic BUN and creatinine) and the renal histopathology, showed the renal damage induced by cisplatin and the nephroprotection of carvedilol. The biodistribution of platinum (ICP-MS) and the antitumor activity of cisplatin (tumor remission index and survival curve) were not altered by carvedilol. Carvedilol did not protect against the mutagenicity (evaluated in the peripheral blood) and the bone marrow suppression induced by cisplatin. TUNEL assay and the imunnohistochemical analyses of the cleaved caspase-3 and the proapoptotic protein Bax showed the protection of carvedilol against the apoptosis induced by cisplatin in the renal tissue; however, the anti-apoptotic protein Bcl-xL remained unaltered in the four groups. The involvement of the antioxidant activity of carvedilol in the protective mechanism was demonstrated by lipid peroxidation and GSH assays in the renal tissue. The mechanistic studies were performed in vitro in HK-2 cells (from normal human kidney) divided into four groups of treatment: (I) Control: phosphate buffered saline (PBS); (II) Cisp: 25?M cisplatin; (III) CV+Cisp: 50?M carvedilol and 25 ?M cisplatin; and (IV) CV: 50 ?M carvedilol. Reduced cell death by apoptosis and reduced expression of caspase-3, pro- caspase-9 and Bax were observed in CV+Cisp as compared to Cisp. Similarly to the in vivo studies, no alterations in the expression of Bcl-xL were observed. The activity of SIRT-1 was increased in the group CV+Cisp, but was unaltered in all the other groups. Additionally, the antioxidant mechanism of carvedilol was associated with the scavenging of ferrous ions but not with the scavenging of free radicals. In conclusion, the nephroprotective activity of carvedilol is associated with antioxidant iv mechanisms which probably results from the scavenging of ferrous ions. The nephroprotective mechanism of carvedilol does not reduce the antitumor activity of cisplatin, which suggests that distinct mechanisms are responsible for the nephrotoxicity and the antitumor activity of cisplatin. Moreover, the oxidative stress might play a central role in the nephrotoxicity, but this does not happen in the antitumor activity, which has been associated mainly with nuclear DNA damage. These findings suggest that the antioxidant therapy might be a safe alternative to protect healthy tissues during cisplatin chemotherapy.
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CaracterizaÃÃo estrutural e propriedades antitumorais dos polissacarÃdeos extraÃdos da alga marinha vermelha Gracilaria caudata J Agardh / Structural characterization and antitumor properties of the polysaccharides extracted from the red seaweed Gracilaria caudata J Agardh

Francisco Clark Nogueira Barros 06 June 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / As algas marinhas sÃo consideradas uma rica fonte de molÃculas bioativas. Neste trabalho a alga marinha vermelha Gracilaria caudata foi submetida a extraÃÃo aquosa a quente de seus polissacarÃdeos e apresentou rendimento de 32,8%. Os polissacarÃdeos extraÃdos de G. caudata (PGC) apresentaram 1% de Ãtomos de enxofre e um grau de sulfataÃÃo de 0,13. A massa molar de PGC foi determinada por cromatografia de permeaÃÃo em gel e mostrou ser da ordem de 2,5 x 105 g.mol-1. A anÃlise quÃmica feita por Infravermelho e RessonÃncia MagnÃtica Nuclear de PGC revelou que esse composto pertence à uma galactana tipo Ãgar, constituÃdo basicamente por resÃduos alternantes de β-D-galactose e 3,6 α-L-anidrogalactose com grupamentos hidroxila substituÃdos por Ãsteres de sulfato, metil e piruvato. As propriedades antitumorais de PGC foram investigadas in vitro e in vivo. A citotoxicidade de PGC foi avaliada in vitro pelo ensaio do metil tiazolil tetrazolium (MTT). Esse ensaio demonstrou que PGC apresentou valores de CI50 (concentraÃÃo inibitÃria mÃdia) maiores que 25 μg.mL-1 para todas as cÃlulas testadas, sendo considerado nÃo tÃxico. A atividade antitumoral in vivo de PGC contra cÃlulas de Sarcoma 180 transplantadas em camundongos foi avaliada e demonstrou efeito anticÃncer em ambas as vias de administraÃÃo intraperitoneal e oral. PGC reduziu significativamente o crescimento do tumor em 47,59 e 53,53% nas doses de 25 e 50 mg.kg-1 quando administrado intraperitonealmente. A administraÃÃo oral de 50 e 100 mg.kg-1 de PGC causou taxas de inibiÃÃo de 37,27 e 35,98%, respectivamente. O polissacarÃdeo extraÃdo de G. caudata (25 mg.kg-1) potencializou o efeito antitumoral apresentado pelo 5-FU (10 mg.kg-1) de 37,22 para 70,74% quando administrados conjuntamente. As anÃlises histopatolÃgicas do fÃgado e rim mostraram que esses ÃrgÃos foram moderadamente afetados pelo tratamento com PGC. Contudo, nenhuma alteraÃÃo significativa nos parÃmetros marcadores de toxicidade renal (urÃia) ou hepÃtica (AST e ALT) foi observada. Os resultados obtidos apÃs tratamento por via ip. demonstraram que PGC aumentou o peso relativo do baÃo, induziu hiperplasia de folÃculos linfoides, aumentou a percentagem de neutrÃfilos e reverteu a leucopenia ocasionada por 5-FU, sugerindo que a atividade antitumoral pode estar relacionada Ãs suas propriedades imunomodulatÃrias. / Seaweeds are considered an important source of bioactive molecules. In this work the red marine alga Gracilaria caudata was submitted to aqueous extraction of their polysaccharides and presented a recovery of 32.8%. The extracted polysaccharides of G. caudata (PGC) had 1% of sulfur atoms and a degree of sulfation of 0.13. The molar mass of PGC was determined by gel permeation chromatography and the molar mass detected was 2.5 x 105 g.mol-1. Chemical analysis made by spectroscopic methods such as Infrared and Nuclear Magnetic Resonance of PGC demonstrated to belong to the agar type galactan family, mainly constituted by alternating residues of β-D-galactose and 3,6-α-L-anhydrogalactose with the hydroxyl groups substituted by ester sulfate, methyl groups and pyruvic acid acetal. Seaweed polysaccharides have recently been shown to act as antitumor agents. The antitumor properties of the polysaccharides extracted from G. caudata (PGC) were investigated in vitro and in vivo. The cytotoxicity of PGC was evaluated in vitro by the methyl thiazolyl tetrazolium (MTT) assay. This assay demonstrated that PGC had IC50 values greater than 25 μg.mL-1 for all tested cells, being considered non-toxic. The in vivo antitumor activity of PGC against Sarcoma 180 cells transplanted in mice was evaluated and showed anticancer effect in both oral and intraperitoneal routes of administration. PGC significantly reduced tumor growth in 47.59 and 53.53% at the doses of 25 and 50 mg.kg-1 when administered intraperitoneally. The oral administration of 50 and 100 mg.kg-1 of PGC caused inhibition rates of 37.27 and 35.98%, respectively. Interestingly, PGC (25 mg.kg-1) enhanced the antitumor effect presented by 5-fluorouracil (10 mg.kg-1) from 37.22 to 70.74%. The histopathological analysis of liver and kidney showed that both organs were moderately affected by PGC treatment. Though, no significant changes in renal (urea) or liver (enzymatic activity of Alanine and Aspartate aminotransferase) parameters were observed. Results demonstrated that PGC administered by intraperitoneal route increased the relative spleen weight, induced a hyperplasia of lymphoid folicules, enhanced the neutrophil percentage and reverted the leucopeny induced by 5-FU, suggesting that the observed antitumor activity could be related to its immunomodulatory properties.
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Avaliação da interferência do efeito antioxidante do carvedilol, um potencial agente nefroprotetor, na atividade antitumoral da cisplatina / Evaluation of the interference of the antioxidant effect of carvedilol, a potential nephroprotector, in the antitumor activity of cisplatin

Maria Augusta Carvalho Rodrigues 26 March 2013 (has links)
A cisplatina é um dos mais efetivos agentes antitumorais, porém seu uso clínico é limitado principalmente pela nefrotoxicidade. A terapia adjuvante com antioxidantes tem sido sugerida como estratégia de proteção contra a toxicidade induzida pela cisplatina nos tecidos saudáveis, e a eficácia de diferentes antioxidantes tem sido demonstrada em diversos modelos experimentais. Entretanto, a maioria dos compostos descritos como citoprotetores não foi ainda avaliada em modelos experimentais portadores de tumores e não há um consenso sobre o impacto da terapia antioxidante na atividade antitumoral da cisplatina. Além disso, há poucos dados sobre o efeito de muitos destes citoprotetores sobre a saúde humana, sendo que alguns podem apresentar atividade pró-oxidante sob determinadas condições. Nossos estudos anteriores demonstraram que o beta-bloqueador carvedilol protege eficazmente contra a nefrotoxicidade induzida pela cisplatina em ratos. No presente estudo foram explorados dois novos aspectos da proteção exercida pelo carvedilol: (a) o efeito da carvedilol na atividade antitumoral da cisplatina e (b) os mecanismos moleculares de proteção. O primeiro aspecto foi avaliado in vivo em camundongos portadores de Sarcoma 180. Neste modelo, quatro grupos (n=8) de camundongos Swiss, machos adultos, inoculados com uma suspensão de células de Sarcoma 180 (via subcutânea) foram submetidos aos seguintes tratamentos: (I) Grupo Controle: carboximetilcelulose 0,5% (0,10mL/ animal 30g, via oral ou v.o, 1 vez ao dia, por 3 dias) e solução salina (0,75mL/animal 30g, intraperitoneal ou i.p. no primeiro dia) ; (II) Grupo Cisplatina (Cisp): cisplatina (25 mg/kg, i.p., no primeiro dia); (III) Grupo Carvedilol+Cisplatina (CV+Cisp): carvedilol (10 mg/kg, v.o, 1 vez ao dia, por 3 dias) e cisplatina (25 mg/Kg, i.p., no primeiro dia); e (IV) Grupo Carvedilol (CV): carvedilol (10 mg/kg, v.o., 1 vez ao dia, por 3 dias). A função renal (uréia e creatinina plasmáticas), e a análise histopatológica do tecido renal comprovaram o dano renal induzido pela cisplatina e a nefroproteção exercida pelo carvedilol. A biodistribuição da platina (ICP-MS) e a atividade antitumoral da cisplatina (índice de remissão tumoral e curva de sobrevida) não foram alteradas pelo carvedilol. O carvedilol não protegeu contra a mutagenicidade (avaliada em sangue periférico) e contra a mielossupressão induzidas pela cisplatina. O ensaio de TUNEL e análise imuno-histoquímica da caspase-3 clivada e da proteína pró-apoptótica Bax comprovaram a proteção do carvedilol contra a apoptose que foi induzida pela cisplatina no tecido renal, porém a proteína anti-apoptótica Bcl-xL permaneceu inalterada nos quatro grupos. O envolvimento da atividade antioxidante do carvedilol no mecanismo de proteção foi demonstrado pelos ensaios de peroxidação lipídica e GSH no tecido renal. Os estudos mecanísticos foram realizados em modelo in vitro com células HK-2 (de rim humano normal) divididas em quatro grupos de tratamento: (I) Controle: salina tamponada com fosfato (PBS); (II) Cisp: 25?M de cisplatina; (III) CV+Cisp: 50?M de carvedilol e 25 ?M de cisplatina; (IV) CV: 50 ?M de carvedilol. Foi observada diminuição da morte celular por apoptose e da expressão das proteínas caspase-3, pro-caspase-9 e Bax no grupo CV+Cisp quando comparado ao grupo Cisp. Assim como nos estudos in vivo, não houve alteração na expressão da ii proteína Bcl-xL. A atividade da proteína SIRT-1 apresentou-se aumentada no grupo CV+Cisp e inalterada nos demais. Adicionalmente, o mecanismo antioxidante do carvedilol foi associado ao sequestro dos íons ferrosos, mas não ao sequestro de radicais livres. Em conclusão, a atividade nefroprotetora do carvedilol está associada a mecanismos antioxidantes provavelmente decorrentes do sequestro de íons ferrosos. O mecanismo nefroprotetor do carvedilol não diminui a atividade antitumoral da cisplatina, o que sugere que mecanismos distintos sejam responsáveis pela nefrotoxicidade e pela atividade antitumoral da cisplatina. Ainda, o estresse oxidativo parece desempenhar papel central na nefrotoxicidade, o que não acontece na atividade antitumoral, que tem sido associada principalmente a danos ao DNA nuclear. Estes resultados sugerem que a terapia antioxidante pode ser uma alternativa segura na proteção dos tecidos saudáveis durante a quimioterapia com cisplatina. / Cisplatin is one of the most effective anticancer agents; however, its clinical use is limited mainly by its nephrotoxicity. The adjuvant therapy with antioxidants has been suggested as a strategy of protection against the toxicity induced by cisplatin in healthy tissues and the efficacy of different antioxidants has been demonstrated in several experimental models. However, most of these compounds described as cytoprotectors have never been tested in tumor-bearing models, and there is not a consensus on the impact of the antioxidant therapy on the antitumor activity of cisplatin. Moreover, there are few data about the effect of many of these compounds on human health; some can even display pro-oxidant activity under certain conditions. Our previous studies have demonstrated that the beta-blocker carvedilol efficiently protects against the nephrotoxicity induced by cisplatin in rats. In the present study two new aspects of the protection of carvedilol were explored: (a) the effect of carvedilol on the antitumoral effect of cisplatin and (b) the molecular mechanisms of protection. The first aspect was evaluated in vivo in Sarcoma-180-tumor-bearing mice. In this model, four groups groups (n=8) of Swiss, adult mice, inoculated with Sarcoma-180 cells (subcutaneous via) were treated as follows: (I) Control group: carboxymethylcellulose 0.5% (0.10mL/ 30g animal, oral, once a day, 3 days) and saline solution (0.75mL/30g animal, intraperitoneal or ip, on the first day); (II) Cisplatin group (Cisp): cisplatin 25mg/kg, i.p., on the first day; (III) Carvedilol + Cisplatin group (CV+Cisp): carvedilol (10mg/kg, oral, once a day, 3 days) and cisplatin (25 mg/kg, i.p., on the first day); (IV) Carvedilol group (CV): carvedilol (10mg/kg, oral, once a day, 3 days). The renal function (plasmatic BUN and creatinine) and the renal histopathology, showed the renal damage induced by cisplatin and the nephroprotection of carvedilol. The biodistribution of platinum (ICP-MS) and the antitumor activity of cisplatin (tumor remission index and survival curve) were not altered by carvedilol. Carvedilol did not protect against the mutagenicity (evaluated in the peripheral blood) and the bone marrow suppression induced by cisplatin. TUNEL assay and the imunnohistochemical analyses of the cleaved caspase-3 and the proapoptotic protein Bax showed the protection of carvedilol against the apoptosis induced by cisplatin in the renal tissue; however, the anti-apoptotic protein Bcl-xL remained unaltered in the four groups. The involvement of the antioxidant activity of carvedilol in the protective mechanism was demonstrated by lipid peroxidation and GSH assays in the renal tissue. The mechanistic studies were performed in vitro in HK-2 cells (from normal human kidney) divided into four groups of treatment: (I) Control: phosphate buffered saline (PBS); (II) Cisp: 25?M cisplatin; (III) CV+Cisp: 50?M carvedilol and 25 ?M cisplatin; and (IV) CV: 50 ?M carvedilol. Reduced cell death by apoptosis and reduced expression of caspase-3, pro- caspase-9 and Bax were observed in CV+Cisp as compared to Cisp. Similarly to the in vivo studies, no alterations in the expression of Bcl-xL were observed. The activity of SIRT-1 was increased in the group CV+Cisp, but was unaltered in all the other groups. Additionally, the antioxidant mechanism of carvedilol was associated with the scavenging of ferrous ions but not with the scavenging of free radicals. In conclusion, the nephroprotective activity of carvedilol is associated with antioxidant iv mechanisms which probably results from the scavenging of ferrous ions. The nephroprotective mechanism of carvedilol does not reduce the antitumor activity of cisplatin, which suggests that distinct mechanisms are responsible for the nephrotoxicity and the antitumor activity of cisplatin. Moreover, the oxidative stress might play a central role in the nephrotoxicity, but this does not happen in the antitumor activity, which has been associated mainly with nuclear DNA damage. These findings suggest that the antioxidant therapy might be a safe alternative to protect healthy tissues during cisplatin chemotherapy.
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Pithecellobium cochliocarpum (Gomez) Macbr: da teoria medicinal à investigação toxicológica e utilização terapêutica

LIMA, Cynthia Maria Pontes de January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:31:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6189_1.pdf: 1945306 bytes, checksum: 9c98c5fa7935e332aa8c8e37dc1b178c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / A utilização de produtos naturais vem crescendo notadamente nestes últimos anos. A pesquisa farmacológica de plantas medicinais tem propiciado não só avanços importantes para a terapêutica de várias patologias, como também tem fornecido ferramentas extremamente úteis para o estudo teórico de fisiologia e farmacologia. Pithecellobium cochliocarpum (Gomez) Macbr pertencente à família Leguminosae-Mimosoideae trata-se de uma árvore de grande porte, apresentando flor esverdeada e frutos com várias sementes. Popularmente é conhecida como babatenon , barbatenon , barbatimão e barbatimam , sendo utilizada como antiulcerogênica, antiinflamatória e cicatrizante. A pesquisa proposta avaliou a atividade toxicológica, antiinflamatória e antineoplásica do extrato etanólico da casca de P. cochliocarpum. Durante a atividade antineoplásica foram avaliados aspectos histopatológicos dos seguintes órgãos: fígado, baço rins e coração, além dos tumores extirpados. O ensaio toxicológico agudo visou à avaliação dos efeitos comportamentais da administração crescente das doses do extrato. Inicialmente foram observados efeitos estimulantes e após trinta minutos efeitos depressores do Sistema Nervoso Central. A dose letal (DL50) do extrato etanólico de P. cochliocarpum estimada em 257,49 mg/kg foi considerada muito tóxica (grau 4) por via intraperitoneal. Para a atividade antiinflamatória, utilizou-se o modelo de edema de pata induzida por carragenina, na qual foram administradas doses referentes a 5, 10 e 20% da DL50 (12,87; 25,75 e 51,50 mg/kg, respectivamente), em ratos Wistar (Rattus norvegicus) machos e fêmeas. Os resultados demonstraram que não houve uma redução significativa dos volumes dos edemas nos animais machos tratados com a dose de 12,87 mg/kg do extrato bruto de P. cochliocarpum. A dose mais representativa, em machos, dos grupos tratados com o extrato foi de 25,75 mg/kg, obtendo uma redução significativa dos volumes dos edemas na quarta e sexta hora (com percentuais de inibição de 35,33 e 51,22%, respectivamente). Em fêmeas, a partir da terceira hora houve inibição do edema com as doses de 12,87 e 51,50 mg/kg. Para avaliação da atividade antineoplásica com a linhagem Sarcoma 180, células antitumorais foram implantadas em camundongos Swiss (Mus musculus) fêmeas sadias. Os animais divididos em grupos de seis, foram tratados com solução fisiológica 0,9%, metotrexato (10 mg/kg) e extrato etanólico de P. cochliocarpum nas doses de 12,87; 25,75 e 51,50 mg/kg. Os animais tratados com o extrato na dose de 51,50 mg/kg obtiveram índice de inibição significativo de 39% quando comparado com o grupo controle. Para os animais tratados com metotrexato (10 mg/kg) a inibição foi de 89,02%. Os dados histológicos revelaram a presença de vasos congestos nos rins e nos corações de todos os animais manipulados. A presença de células neoplásicas nos órgãos dos animais tratados com o extrato etanólico de P. cochliocarpum diminuiu à medida que se aumentou a dose, no entanto, a presença de infiltrado inflamatório foi intensificada. Conclui-se que o extrato bruto etanólico de Pithecellobium cochliocarpum (Gomez) Macbr apresentou toxicidade elevada. As atividades antiinflamatória e antitumoral do extrato não foram satisfatórias. Sugere-se a realização de outros protocolos experimentais e outros tipos de extração que comprovem atividades farmacológicas justificando seu emprego popular
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Avaliação da atividade antitumoral e toxicidade do Trachylobano-360 de Xylopia langsdorffiana St. Hil. & Tul. (Annonaceae)

Pita, João Carlos Lima Rodrigues 11 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:00:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2980883 bytes, checksum: e6092be6bd9fa9d55968adcdfe8407d2 (MD5) Previous issue date: 2010-03-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cancer is a disease of the genome of our cells and experimental oncology is valuable to study the various aspects related to neoplastic processes. Many drugs currently used in chemotherapy have been isolated from species of plants or derived from natural prototype. Nevertheless, medicinal plants have aggressive substances, and for this reason, their toxicity should be assessed. Xylopia langsdorffiana is a tree popularly known as pimenteira-da-terra . Their phytochemical study characterized mainly diterpenes, with important biological activities. Diterpenes of the trachylobane type are rare in the plant kingdom, and, therefore, still have few studies of biological activities. In previous studies, the ent-7-acetoxytrachylobane-18-óic acid (trachylobane-360), obtained from Xylopia langsdorffiana, showed activity in vitro, which aroused the interest to investigate their possible antitumor activity in vivo. Thus, this study aimed to evaluate the antitumor activity and toxicity of trachylobane-360 through in vitro and in vivo assays. Initially, a pharmacological screening of twenty-one natural products, was performed against sarcoma 180 cell line, where the most cytotoxic were trachylobane-360, the ent-7-hidroxytrachylobane-18-óic acid (trachylobane-318) and the essential oil from leaves of X. langsdorffiana (O.E.X). IC50 values obtained from the tests of trypan blue exclusion and MTT reduction were, respectively, 54,28 and 53,28 μg/mL for trachylobane-360, 100,8 and 104,0 μg/mL for trachylobane-318 and 206,4 and 209,3 μg/mL for O.E.X. The trachylobane-318 was isolated in small quantities, being execution impossible of later cytotoxicity assays (Artemia salina and hemolysis). LC50 values obtained in bioassays with A. saline for trachylobane-360 and O.E.X. were, respectively, 245.3 and 10.05 μg/mL. CH50 values obtained in the experiment of cytotoxicity in erythrocytes (hemolysis), for trachylobane-360 and OEX were, respectively, 98.50 and 742.4 μg/mL. To evaluate the in vivo antitumor activity against sarcoma 180 was used trachylobane-360, because it was the most active in preliminary tests. The rates of inhibition of tumor growth were 45.60 and 71.99 % for treatment with trachylobane-360, 12.5 and 25 mg/kg, respectively, with no significant difference between the inhibition caused by the higher dose of this when compared to treatment with 5-FU (positive control). The toxicological analysis of the animals showed that the use of trachyloban-360 did not change spleen and thymus index, or the hematological parameters compared with mice-bearing, these changes occur with chemotherapeutic drugs used in clinical practice. Moreover, the trachylobane-360 did not modify liver index, nor it cause extensive microscopic changes in the heart, liver and kidneys of animals, corroborating with the biochemical parameters, wich remain unchanged. Necrosis area extensive, on tumors of different groups was observed, accompanied by a reduction in the number of mitoses, being these effects more pronounced after treatment with 25 mg/kg of trachyloban-360. Therefore, it is possible to infer that the trachyloban-360 has significant antitumor activity and low toxicity, this essential balance to its applicability as a pharmacological drug. / O câncer é uma doença do material genético de nossas células e a cancerologia experimental é de grande valia para se estudar os diversos aspectos relacionados aos processos neoplásicos. Muitas drogas usadas atualmente na quimioterapia foram isoladas de espécies de plantas ou derivadas de um protótipo natural. Porém, plantas medicinais possuem substâncias agressivas e, assim, sua toxicidade deve ser avaliada. Xylopia langsdorffiana é uma árvore conhecida popularmente como pimenteira-da-terra . Seu estudo fitoquímico caracterizou especialmente diterpenos, com atividades biológicas importantes. Diterpenos do tipo trachylobano são raros no reino vegetal, e, por isso, ainda apresentam poucos estudos de atividades biológicas. Em estudos anteriores, o ácido ent-7-acetoxitrachylobano-18-óico (trachylobano-360), obtido de X. langsdorffiana, mostrou atividade antitumoral in vitro, o que despertou o interesse para investigação de sua possível atividade in vivo. Diante disto, este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antitumoral e toxicidade do trachylobano-360, através de ensaios in vitro e in vivo. Inicialmente, uma triagem farmacológica, de 21 produtos naturais, foi realizada frente células da linhagem sarcoma 180, onde os mais citotóxicos foram o trachylobano-360, o ácido ent-7-hidroxitrachylobano-18-óico (trachylobano-318) e o óleo essencial das folhas de X. langsdorffiana (O.E.X.). Os valores de CI50 obtidos através dos ensaios de exclusão do azul de tripan e de redução do MTT foram, respectivamente, 54,28 e 53,28 μg/mL para o trachylobano-360, 100,8 e 104,0 μg/mL para o trachylobano-318, e 206,4 e 209,3 μg/mL para o O.E.X. O trachylobano-318 foi isolado em pequena quantidade, impossibilitando a realização dos ensaios de citotoxicidade (A. salina e hemólise) posteriores. Os valores de CL50 obtidos no bioensaio com A. salina para o trachylobano-360 e O.E.X. foram, respectivamente, 245,3 e 10,05 μg/mL. Os valores de CH50 obtidos no experimento de citotoxicidade em eritrócitos (hemólise), para o trachylobano-360 e O.E.X. foram, respectivamente, 98,50 e 742,4 μg/mL. Para a avaliação da atividade antitumoral in vivo frente sarcoma 180, foi utilizado o trachylobano-360, pois foi o mais ativo nos ensaios preliminares. As taxas de inibição do crescimento tumoral foram 45,60 e 71,99 % para o tratamento com o trachylobano-360, 12,5 e 25 mg/kg respectivamente, não havendo diferença significante entre a inibição causada pela maior dose deste diterpeno, quando comparado ao tratamento com 5-FU (controle positivo). As análises toxicológicas dos animais mostraram que o uso do trachylobano-360 não alterou índice de baço e timo, nem parâmetros hematológicos em comparação com o controle transplantado-S180, alterações estas que ocorrem com quimioterápicos utilizados na prática clínica. Ainda, o trachylobano-360 não modificou índice de fígado e rins, nem causou alterações extensas microscópicas no coração, fígado e rins dos animais, corroborando com os parâmetros bioquímicos, que permaneceram inalterados. Observou-se, ainda, extensa área de necrose nos tumores dos diferentes grupos, acompanhada de uma redução no número de mitoses, sendo estes efeitos mais pronunciados após o tratamento com 25 mg/kg do trachylobano-360. Portanto, é possível inferir que o trachylobano-360 possui significante atividade antitumoral e baixa toxicidade, balanço este essencial para sua aplicabilidade como droga farmacológica.

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