Spelling suggestions: "subject:"searle, john R."" "subject:"searle, kohn R.""
21 |
Sobre a filosofia da mente de John Searle / On John Searle's philosophy of mindCanal, Rodrigo [UNESP] 01 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2010-03-01Bitstream added on 2014-06-13T18:26:29Z : No. of bitstreams: 1
canal_r_me_mar.pdf: 674095 bytes, checksum: d8de33d90928175432162413a159cb42 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O problema da Intencionalidade da mente tem sido, por mais de duas décadas, objeto de intensa e persistente análise filosófica elaborada pelo filósofo americano John Rogers Searle (1932- ). Junto com o problema da consciência, não menos relevante no conjunto de sua teorização, sua visão acerca da natureza e das operações da Intencionalidade se constitui como um dos pilares centrais de seu programa filosófico de estudos dos fenômenos mentais. O objetivo principal desta dissertação é apresentar, discutir e avaliar criticamente sua concepção de Intencionalidade da mente. Com o fim de atingir esses três objetivos, que estruturam nosso trabalho, argumentamos que, para alcançar uma compreensão bem detalhada, ampla e profunda da concepção searleana de Intencionalidade da mente, é preciso explicar esta última tanto como um fenômeno mental (psicológico) quanto como um fenômeno natural/biológico. Expomos de modo pormenorizado as famílias de noções que definem a natureza, a estrutura, as formas mentais centrais, o funcionamento, bem como a maneira como Searle entende que devamos naturalizar a Intencionalidade, no capitulo 2 deste trabalho (respectivamente nas seções 3.1, 3.2, 3.3, 3,4, 3.5). Além disso, observamos que a ambição desse filósofo, no campo da filosofia da mente, não se limitou somente a ter desenvolvido uma visão sobre a natureza e o funcionamento da Intencionalidade da mente, e em mostrar como tratá-la naturalisticamente, mas consistiu também em apontar o que há de errado nos estudos filosóficos e científicos contemporâneos sobre o assunto, e propor correções. Nesse ponto, apresentamos os principais e gerais descontentamentos de Searle no Capítulo 1: das seções 2.1 à seção 2.6 apresentamos sua ambição de criticar e reformar os estudos atuais, os quais são focados na análise do materialismo contemporâneo no estudo da mente; subsequentemente (seção 2.7), explicitamos sua tentativa de rejeição da insolubilidade do aclamado e controverso problema mente-corpo e apresentamos as revisões propostas por ele para que essa insolubilidade desvaneça. No que diz respeito à avaliação crítica, procuramos identificar algumas dificuldades na visão de Searle sobre o que foi exposto nos capítulos 1 e 2. Buscamos analisar minuciosamente sua solução do problema mente-corpo, seu naturalismo biológico, e examinar como ele trata naturalisticamente a noção de Intencionalidade da mente com a estratégia redutiva denominada de redução causal. Partindo de algumas observações que o renomado epistemólogo da ciência Gilles-Gaston Granger (1994) fez acerca dos métodos - das regras e dos procedimentos - que regem as ciências naturais, afirmando que todo conhecimento científico, do que depende da experiência, consiste em esquematizar experiências, procuramos mostrar que a estratégia da redução causal possui as mesmas implicações negativas, apontadas por Granger, para o estudo da natureza e estrutura de nossa vida mental, em geral, e da natureza estrutural da Intencionalidade, em particular. Esperamos ter cumprido este último objetivo no capítulo 3 desta dissertação. / The problem of the intentionality of mind has been, by more than two decades, object of intense and persistent philosophical analysis prepared by American philosopher John Rogers Searle (1932 - ). Together with the problem of conscience, not least in the whole of its theorizing, his vision about the nature and of the operations of the intentionality is as a central pillars of its philosophical program studies of mental phenomena. The aim of this work is to discuss and evaluate John Searle`s conception of Intentionality. In order to carry out this task it was necessary first to show that to reach a more detailed, broader and more profound understanding of Searle`s conception of Intentionality it is necessary to explain Intentionality as a mental (psychological) phenomenon as well as a natural/biological one. We present in detail the families of concepts which define the nature, the structure, the central mental forms, operation, as well as how Searle believes that we should naturalize the Intentionality, in Chapter 2 of this work (respectively in sections 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5). Furthermore, we emphasize that our philosopher`s ambition, as regards his investigations in the philosophy of mind is not limited to developing a theory of the nature and functioning of the intentionality of mind and to show how to naturalize it as a natural/biological phenomenon, but consists also in identifying, criticizing and correcting with a view to overcome various mistakes in the views of other thinkers (philosophers or scientists) about what he takes to be errors in the studies of mental phenomenon both in philosophy and in contemporary science. In that point, we present the main and general disagreements of Searle in Chapter 1: in the sections 2.1 of section 2.6 presenting its ambition to criticize and reform the current studies, which are raised in the analysis of materialism contemporary in the study of mind; subsequently (section 2.7), we describe its attempt to reject the insolubility of the acclaimed and controversial problem mind-body and present the proposed revisions by him for that insolubility disappear. As regards the critical assessment, we tried to identify some difficulties in the vision of Searle on what was exposed in chapters 1 and 2. We thoroughly consider its solution mind-body, its biological naturalism, and examine how it deals the notion of Intentionality of mind with the reductive strategy called causal reduction. On the basis of some remarks that the renowned thinker of science Gilles-Gaston Granger (1994) made about the methods - the rules and procedures - governing the natural sciences, affirming that the whole scientific knowledge, which depends on the experience, to outline experience, we attempt to show that the strategy of causal reduction has the same negative implications, Granger pointed out by, for the study of the nature and structure of our mental life, in general, and a structural nature of the intentionality, in particular. We hope to have fulfilled this last objective in chapter 3 of this dissertation.
|
22 |
Une interprétation formaliste de la signification et du statut logique de la critique quinienne de la distinction analytique-synthétiqueTardif, Pier-Alexandre 20 April 2018 (has links)
L'auteur entreprend dans ce mémoire de proposer une interprétation formaliste de la signification et du statut logique de la critique que mène Quine, dans son article Two Dogmas of Empiricism de 1951, à l'encontre de la distinction classique en philosophie entre les énoncés analytiques et synthétiques. Contre l'interprétation standard qui persiste à concevoir cette critique comme un rejet catégorique de la distinction, l'auteur reconstruit la théorie de la signification quinienne afin de relever la distinction renouvelée qu'introduit Quine entre "analytique" et "synthétique" dans son dernier ouvrage, From Stimulus to Science. Par une étude comparative de la conception de Quine et de celles de Churchland et Searle sont spécifiés le sens et le statut que l'on doit assigner à sa notion de "signification". Réinterprétée à la lumière de ces considérations, la critique quinienne se révèle être une remise en question de niveau métaépistémologique de la pratique philosophique de l'empirisme logique. / In this dissertation, the author proposes a formalist interpretation of the meaning and logical status of the critique that Quine put forward against the classical philosophic distinction between analytic and synthetic statements in his 1951 article Two Dogmas of Empiricism. Against the standard interpretation that prevails in the literature, according to which this critique is categorical and without appeal, the author undertakes to rationally reconstruct Quine's theory of meaning in order to reveal the renewed distinction between "analytic" and "synthetic" as it was introduced in his last book, From Stimulus to Science (1995). The meaning and logical status that ought to be assigned to his notion of "meaning" are specified by means of a comparative study between Quine's own conception and that of Churchland and Searle. Reinterpreted in the light of these considerations, the Quinian critique proves to be a metaepistemological reassessment of the logical empiricism's philosophical practice.
|
Page generated in 0.0507 seconds